GED-3670 - Iluminação Pública
GED-3670 - Iluminação Pública
GED-3670 - Iluminação Pública
SUMÁRIO
1 - FINALIDADE
2 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO
4 - DEFINIÇÕES
8 - REGISTRO DE REVISÃO
ANEXOS
1 - FINALIDADE
2 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO
4 - DEFINIÇÕES
Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros
públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive
aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno.
Emin
U
Emed
É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma fonte
luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes comprimentos de
onda estão compreendidos entre 380 a 780 nm. Sua unidade é o lúmen (lm).
4.7 - Legenda
Casa 2
Exemplificando:
Para uma montagem com braço médio+ lâmpada vapor de sódio à alta pressão de
potência 150W + luminária integrada + relé fotoeletrônico
Temos a legenda,
5.4 - De acordo com o padrão em vigor, as UIP serão ligadas ao mesmo circuito que
alimenta os consumidores, devendo, portanto, prevalecer os limites de queda
admitidos para estes últimos.
5.5 - No caso de loteamento aberto, com projetos globais ainda não executados,
havendo pedido de ligação de IP em um trecho onde não há consumidores, os
condutores previstos deverão ser os dimensionados para a rede completa,
conforme planejamento da área.
5.6 - Serão projetados sempre relés fotoeletrônicos individuais mesmo nos casos onde
haja duas luminárias em lados opostos no mesmo poste, em canteiros centrais de
avenidas.
5.7 - As ligações dos reatores deverão ser distribuídas igualmente entre as fases
existentes, de forma a se obter o melhor balanceamento possível.
5.8 - Nas ruas em curva, com elevações, cruzamentos em nível e em dois níveis, pistas
convergentes e divergentes de tráfego, intercâmbios, cruzamentos em nível com
ferrovias, túneis e passagem abaixo do nível , deve-se seguir o que consta
estabelecido na norma ABNT NBR 5101:2012. Contudo, na CPFL, o vão nas vias
também deve ser determinado pela necessidade dos condutores elétricos não
passarem sobre propriedades particulares e para se evitar o uso de postes
pesados devido aos esforços dos condutores em ângulo. O encurtamento dos
vãos por estes motivos irá favorecer a IP, mas não será determinado por esta.
5.9 - Os novos projetos de IP não deverão prever numa mesma rua ou avenida, em
intervalos de um quarteirão, instalação de tipo de lâmpada e potência diferente ou
de princípios de funcionamento diferentes ou pontos escuros.
6.1 - Planejamento
Deverão ser feitos contatos com as Prefeituras Municipais, para obter informações
sobre seus planos viários e o volume de tráfego de veículos e pedestres, do local
objeto de planejamento.
De posse de todos esses dados descritos, do mapa e cadastro da região, do vão entre
postes (se for posteação existente), da largura da rua, da quantidade de faixas, da
altura de montagem da luminária e informações quanto a sua instalação e o
posicionamento das mesmas (conforme item 6.3), o projetista poderá consultar as
tabelas práticas orientativas constantes no ANEXO D para determinação do tipo de UIP
padronizada a ser planejado
Caso o vão e ou a largura da rua não coincidirem com os relacionados nas tabelas do
ANEXO D, adotar o vão e ou a largura da rua imediatamente superior.
c) verificar o tipo e a largura do passeio (calçada) onde irá propor a IP, cruzamentos,
avenidas existentes, largura das ruas, etc.
d) caso não for possível obter os dados da Prefeitura Municipal, tais como volume de
tráfego e de pedestres, o projetista no levantamento de campo definirá conforme
observação direta em conformidade com o que consta nas Tabelas 1 e 2 da norma
ABNT NBR-5101:2012, reproduzidas nas Tabelas A.2.1 e A.2.2 do ANEXO A desta
norma.
Basicamente são 5 os tipos de alternativas para a disposição dos postes e das UIP,
sendo o posicionamento da luminária sempre perpendicular à via, que é em função da
largura das vias públicas:
A disposição unilateral deve ser utilizada quando a largura da via (L) for igual ou
menor que a altura de montagem (H) da luminária, conforme mostra a Figura 1.
L≤H
A disposição dos postes de modo bilateral alternado, com as UIP em ambos os lados
da via em um sistema alternado ou zigue-zague, deve ser utilizada quando a largura
da via medir entre 1,0 a 1,6 vezes a altura de montagem da luminária. A Figura 2
apresenta esse posicionamento.
1H ≤ L ≤ 1,6H
A disposição dos postes de modo bilateral frente a frente, com as UIP em ambos os
lados da via em um sistema frente a frente, deve ser utilizada quando a largura da via
for superior a 1,6 vezes a altura de montagem da luminária. A Figura 3 apresenta
esse posicionamento.
L > 1,6H
Para esse tipo de posicionamento com as luminárias dispostas de forma bilateral uma
em frente à outra, a representação nas tabelas do ANEXO D será a UIP seguida das
letras "BFF".
Essa disposição trata de duas luminárias instaladas em um único poste, distantes entre
si de 180º, sendo o poste no meio do canteiro central.
Para canteiros centrais com largura entre 3 e até 6 metros bem como quando a largura
da via for maior que 1,6 vezes a altura de montagem das luminárias e a largura do
canteiro central (D) não ultrapassar 3 metros, deve-se adotar o posicionamento
apresentado na Figura 4.
Quando a largura da via for menor ou igual a altura de montagem e quando a largura
do canteiro central não ultrapassar 3 metros, deve-se adotar o posicionamento
apresentado na Figura 5 e utilizado suporte núcleo no topo do poste.
D ≤ 3m
Para canteiros centrais com largura igual ou superior a 6 metros, recomenda-se utilizar
postes em ambas as laterais do canteiro central, conforme apresentado na Figura 6.
Para este tipo de posicionamento, para cada via, a representação nas tabelas do
ANEXO D será a UIP sem nenhuma letra - a mesma do sistema unilateral.
Deve-se instalar medição de energia elétrica, exceto nos casos em que a carga
instalada for igual ou inferior a 40 watts. O padrão de entrada deve estar de acordo
com as normas:
CPFL - GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição;
CPFL - GED 5788 - Padrão de Entrada Instalado no Alto do Poste com Leitura
Através de Lente.
8 - REGISTRO DE REVISÃO
Este documento foi revisado com a colaboração dos seguintes profissionais das
empresas da CPFL Energia.
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo de Moraes
CPFL Piratininga Cláudia Maria Coimbra
CPFL Santa Cruz Jose Carlos Brizola Junior
CPFL Jaguari/Mococa/Leste e Sul Paulista Marco Antonio Brito
RGE Albino Marcelo Redmann
Alterações efetuadas:
Versão Data da
Alteração
anterior publicação
Inclusão na tabela do item 6.1 a observação: “d) O formato
1.3 20/03/2006
das lâmpadas a vapor de sódio deve ser tubular”.
Exclusão de todas as referências relacionadas com a lâmpada
de vapor de sódio de 70W.
1.4 01/08/2006
Inclusão de texto sobre medição de energia elétrica - capítulo
7.
- Unificação de procedimentos para a CPFL Paulista, CPFL
Piratininga, CPFL Santa Cruz, RGE, CPFL Jaguari, CPFL
Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul Paulista.
1.5 25/09/2006
- Exclusão dos padrões das UIP nas potências de 150 e 250W
- Sódio, com luminárias fechadas. Ver item 5.11 –
Considerações Básicas para Projetos de Iluminação Pública.
- Exclusão dos padrões das UIP na potência de 100W - Sódio,
com luminárias fechadas. Ver itens: 4.8 – Legenda; 5.11 –
Considerações Básicas para Projetos de Iluminação Pública;
1.7. 08/07/2010 e, 6.1 - Planejamento.
- Revisão do item 6.4 – Determinação de Cargas para o
Projeto, em conformidade com a norma da ABNT NBR-13593
em sua segunda edição (03.01.2011).
A classificação das vias a serem iluminadas, conforme sua natureza, consta definida na
NBR 5101, a seguir descrito e reproduzido na Figura 1 deste ANEXO A:
Via é uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo
pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central.
Para o projeto de iluminação pública deve ser avaliada a característica da via e se esta
possui características de volume de tráfego ou de classificação de velocidade diferente
(superior ou inferior) daquelas estabelecidas para cada tipo de via, conforme
estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro.
Aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em
nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em
nível, com velocidade máxima de 80km/h.
Via exclusiva para tráfego motorizado, que se caracteriza por grande volume e pouco
acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo,
elevada velocidade de operação e estacionamento proibido na pista. Geralmente, não
existe o ofuscamento pelo tráfego oposto nem construções ao longo da via. O sistema
arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de
longas distâncias, mas., ocasionalmente, pode servir de tráfego local.
Via que permite acesso às edificações e a outras vias urbanas, com grande acesso e
pequeno volume de tráfego. Aquela caracterizada por interseções em nível não
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas, com velocidade
máxima de 30km/h.
Via mais conhecida como estradas de rodagem, que nem sempre apresenta,
exclusivamente, tráfego motorizado.
A.1.2.1 - Rodovias
Vias para tráfego motorizado, pavimentadas, com ou sem acostamento, com tráfego de
pedestres. Este tipo de via pode ter trechos classificados como urbanos, com as
seguintes velocidades máximas:
a) 110 km/h para automóveis e camionetas;
A.1.2.2 - Estradas
Vias para tráfego motorizado, com ou sem acostamento, com tráfego de pedestres.
Este tipo de via pode ter trechos classificados como urbanos. Trata-se de via rural não
pavimentada, com velocidade máxima de 60 km/h.
As classificações as seguir devem ser obtidas junto às Prefeituras. Caso ela não
disponha destes dados, a avaliação do tráfego de veículos e de pedestres deverá ser
feita enquadrando-o em uma das classificações ora apresentada bem como a classe
da via a ser iluminada.
Dividem-se os valores de tráfego em vias públicas, tanto para veículos como para
pedestres, conforme Tabelas A.2.1 e A2.2, respectivamente.
Nota: Para vias com tráfego menor do que 150 veículos por hora, consideram-se as
exigências mínimas do grupo leve (L) e, para vias com tráfego muito intenso, superior a
2400 veículos por hora, consideram-se as exigências máximas do grupo de tráfego
intenso (I).
Fazer a marcação dos pontos a serem medidos na área delimitada por dois postes
consecutivos e as guias da respectiva via, de acordo com a norma ABNT NBR-
5101:2012, conforme Figura B.1.1 e texto a seguir.
Os pontos da malha de medição devem ser definidos pelas interseções das seguintes
linhas longitudinais e transversais para o vão considerado:
- Linhas transversais
a. Linhas que passam pelas luminárias (extremidades do vão);
b. Linhas que dividem o vão em quatro partes iguais (inclui a linha que divide o vão ao
meio).
- Linhas longitudinais
a. Linhas de centro das faixas de rolamento;
b. Linhas com afastamento igual a 0,1*fr em relação às linhas limítrofes das faixas de
rolamento.
Considerações:
a) Em situações atípicas, que podem gerar dúvidas sobre qualquer aspecto, consultar a
gerência específica da Diretoria de Engenharia da CPFL, antes de se efetuar a
medição.
b) Periodicamente é conveniente submeter o luxímetro à aferição, para garantir uma
melhor confiabilidade dos resultados.
Campo Descrição
Local da Medição Endereço do local onde se efetuou a medição.
Data Data da medição.
Classificação da Via de Informar a classificação da via de veículos conforme
Veículos estabelece a norma ABNT NBR-5101.
Classificação da Via de Informar a classificação da via de pedestres conforme
Pedestres: estabelece a norma ABNT NBR-5101.
Informar, para a via de veículos, a iluminância média
mínima (Eméd.min, em lux) estabelecida na NBR-5101
Índices Médios Mínimos conforme sua classificação.
– ABNT NBR-5101 Informar, para a via de pedestres, a uniformidade média
mínima (Uméd.min)estabelecida na NBR-5101 conforme sua
classificação.
Informar o tipo da fonte luminosa (vapor de mercúrio, vapor
Fonte Luminosa
de sódio, multivapores metálicos, mista, incandescente, led,
(Tipo/Potência)
etc) e sua potência (em Watts).
Tempo de Uso Efetivo Quanto tempo, em horas, a fonte luminosa já funcionou
da Fonte Luminosa efetivamente (estimativa, com base na data de fabricação +
(horas) 6 meses)
Informar o tipo da luminária (integrada, não integrada –
Luminária
fechada, aberta, aberta com grade, etc), o fabricante e o
(Tipo/Fabricante/Modelo)
modelo.
Informar se a luminária está suja ou não e no campo
Luminária Suja
“Observação” registrar o grau de resíduo/sujeira.
Informar a altura de montagem da luminária em metros, ou
Altura de Montagem (m) seja, distância do solo ao centro da luminária, devendo ser
medida no local.
Largura da Via de
Informar a distância entre guias em metros.
Veículos (m)
Informar a distância entre os postes onde foi feita a
Vão (m)
medição, em metros.
Informar o padrão de onde a luminária esta fixada (braço
Padrão e Projeção da
longo, braço médio, braço curto ou outros) e a projeção em
Sustentação
metros.
Largura da Via de
Informar a distância entre o início do calçamento até a guia.
Pedestres (m)
Campo Descrição
Material, Cor e Tom do
Informar o material de que é feito a calçada (concreto,
Piso da Via de
pedras e etc) , a cor e o tom (escuro, claro, médio, etc).
Pedestres:
Tensão da Rede (V) Informar a tensão nominal da rede em volts.
Luxímetro Informar a marca e o fabricante do aparelho.
Mencionar se por ocasião da medição o céu estava claro,
Condições do Tempo
normal, nublado, lua cheia, etc.
Informar se o vão da medição é arborizado ou não e no
Arborização
campo “Observação” registrar se é densa as copas ou não.
Informar da existência de iluminação intrusa nas
Luz Intrusa proximidades do local da medição (residências, letreiros,
vitrines, iluminação ornamental, etc).
Informar, para a via de veículos, a iluminância média (Eméd,
Índices Médios – em lux) das medidas de iluminâncias realizadas.
MEDIDOS Informar, para a via de pedestres, a uniformidade média
(Uméd) resultante das iluminâncias medidas.
Equipe:
As iluminâncias médias mínimas (Eméd.min) são valores obtidos pelo cálculo da média
aritmética das leituras realizadas, em plano horizontal, sobre o nível do piso e sob
condições estabelecidas conforme a Seção 7 da NBR-5101:2012. Devem ser
considerados os índices, levando-se em conta os valores mantidos ao longo do tempo
de utilização de acordo com o fator de manutenção do local.
O menor valor de iluminância (Emin) obtido das leituras realizadas, conforme ANEXO B
e Seção 7 da NBR-5101:2012, quando referente aos pontos situados sobre a pista de
rolamento da via de tráfego motorizado, deve atender, simultaneamente, às seguintes
exigências:
a) fator de uniformidade indicado conforme o tipo de via;
b) ser necessariamente superior a 1 lux.
Tabela C.1.4 – Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de
iluminação
Classe de Iluminação Iluminância horizontal média Fator de uniformidade mínimo
Emed (lux) U=Emin/Emed
P1 20 0,3
P2 10 0,25
P3 5 0,2
P4 3 0,2
VIAS DE LIGAÇÃO
VIAS PRINCIPAIS
VIAS LOCAIS
VIAS NORMAIS
VIAS SECUNDÁRIAS
VIAS COLETORAS
VÃO (m)
28 32 36 40
LARGURA DA RUA (m) LARGURA DA RUA (m) LARGURA DA RUA (m) LARGURA DA RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
MS25 LS25 LS25 MS25 LS25
MS25
ou ou ou ou ou MS25- MS25-
MS25 MS25 ou MS25 MS25
MS15- MS15- MS15- MS15- MS15- BA BFF
MS15-BA
BA BFF BFF BA BFF
VIAS ESPECIAIS
VÃO (m)
28 32 36 40
LARGURA DA RUA LARGURA DA LARGURA DA RUA LARGURA DA
(m) RUA (m) (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
MS15 MS15 MS15 MS15 MS25 LS25 MS25 LS25
CS7/C ou ou CS7/ ou ou ou ou ou ou
CS10 CS10
S10 CS10- CS10- CS10 CS10- CS10- CS10- CS10- CS10- CS10-
BA BFF BA BFF BA BFF BA BFF
VIAS IRREGULARES