Seminário Religiões
Seminário Religiões
Seminário Religiões
LORENA
LORENA – SP
2018
CENTRO UNIVERVITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – CAMPUS
LORENA
LORENA – SP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. ........................................................................................................... 2
JUDAÍSMO .................................................................................................................. 2
AFRICANIDADES ....................................................................................................... 6
OS RITOS ................................................................................................................... 8
ELEMENTOS .............................................................................................................. 8
Colaboração .............................................................................................................. 12
Judaísmo. .................................................................................................................. 16
Apresentação ............................................................................................................ 16
Origens: ..................................................................................................................... 16
Inicio: ......................................................................................................................... 16
Lugar: ........................................................................................................................ 17
Espiritualidade: .......................................................................................................... 21
JUDAÍSMO
ORIGEM DO JUDAÍSMO
O termo “judeu” vem do nome Judá, que era um dos filhos de Jacó e que deu
origem a uma das doze tribos de Israel. Ao que parece, no princípio, o termo judeu
era utilizado somente para quem nasceu nesta região, em uma das tribos. Depois o
termo era comumente utilizado para quem pertencia a qualquer uma das doze tribos
e, mais tarde, para quem era descendente deste mesmo povo. Há ainda quem diga
que todo judeu é descendente direto de Abraão, Isaque ou Jacó.
O Judaísmo como uma religião mais estruturada, passou a existir depois que
o povo judeu passou a ter grande influência, a partir dos reinados de Saul, Salomão
e Davi. Salomão, inclusive, foi o responsável pela construção do primeiro templo
judeu do mundo, em Jerusalém. O tempo passou e os judeus foram se dividindo em
grupos na chamada Era dos Profetas. Depois, a liderança israelita foi assassinada e
o templo destruído. Para ter uma ideia do quanto a religião é antiga, tudo isso
aconteceu ainda antes do nascimento de Cristo, algo em torno de 900 e 600 anos
antes de Cristo. Vários judeus foram enviados contra sua vontade para a Babilônia e
mesmo quando foram autorizados a retornar a Israel acabaram permanecendo por
ali. Este momento é considerado a primeira diáspora da religião. Diáspora significa
algo como “viver longe de Israel”.
Por muitas razões é difícil definir em uma só palavra o que é ser judeu e o
que é o judaísmo. Segundo algumas tradições rabínicas, uma pessoa pode ser
considerada judia mesmo que não acredite em Deus, somente por ter tido uma mãe
judia. Neste caso ele seria considerado o que alguns chamam de judeu biológico,
mas não um verdadeiro judeu. Há quem diga ainda, que para ser um judeu completo
é preciso seguir à risca todos os preceitos do Torá e que aceite os chamados “Treze
Princípios da Fé”.
• Judeus Ortodoxos
• Judeus Conservadores
• Judeus Reformistas
• Judeus Reconstrucionistas
• Judeus Humanistas
Para eles, os judeus foram o povo escolhido por Deus para estudar e proteger
o Torá e também para louvá-lo. Apesar disso, eles não acreditam que são
superiores aos outros povos, somente diferentes. Eles não são uma religião
missionária, mas qualquer pessoa que deseja de verdade tornar-se judia, pode fazer
sua conversão para o judaísmo. Será preciso levar os princípios do Torá, aceitar as
crenças e para os homens, fazer a circuncisão, entre outras coisas.
Judaísmo no Brasil
Um dos mitos sobre os judeus afirma que a comunidade atua regida por
disciplina férrea, sem controvérsias ou divisões. Nada mais longe da realidade. E
nossa história prova isso. Como brasileiros, participamos de diferentes correntes de
opinião e de diferentes partidos políticos. Nos tempos do regime militar, houve
judeus em campos opostos. De todo modo, foi muito mais evidente e numerosa a
participação de integrantes da comunidade nos movimentos pela restauração da
democracia no Brasil.
A revista traz, entre outros, textos sobre Vladimir Herzog, Jacob Gorender,
Celso Lafer e a Casa do Povo; entrevistas com Jaime Lerner e o rabino Henry
Sobel; ensaios de Clara Ant, Beatriz Kushnir, Eva Blay e Carlos Brickmann. Os
rabinos Nilton Bonder e Samy Pinto refletem sobre fé e democracia. O jornalista e
sociólogo Cláudio Camargo aborda a trajetória democrática e os desafios vividos por
Israel.
AFRICANIDADES
Um erro comum é supor que todos os povos africanos são da mesma raça e
que tiveram a mesma origem, o que leva a supor que tenham também os mesmos
costumes e a mesma religião. Para melhor se compreender sobre qual região da
África ou qual religião será abordada divide-se assim:
2) África centro-sul: desde a Rep. Dos Camarões, Quênia…, até o extremo sul. Esta
parte da África, povoada principalmente por tribos aborígenes, é dominada pelas
religiões tradicionais, exceto uma relevante percentagem que praticam o
cristianismo, o islamismo e até o hinduísmo.
ESPIRITUAL E MATERIAL
Ritos, cerimônias e preces são algumas das modalidades através das quais o
ser humano procura se expressar e alcançar sua própria harmonia com o todo. Mas
o que importa é a atitude interior que caracteriza a vida dos povos tradicionais, uma
atitude profundamente religiosa. Cada fato cotidiano, banal ou importante, é
colocado num contexto que supera a dimensão material.
ELEMENTOS
Moral: Para o africano, moral e religião são praticamente a mesma coisa. As ações
que prejudicam a convivência humana ou o equilíbrio das forças naturais são
punidas pela autoridade tribal ou reparadas por ritos religiosos, pois irritam
igualmente os espíritos, provocando calamidades públicas, como secas, enchentes,
enfermidades, mortes… Desta forma, o africano se vê obrigado a respeitar os bens,
a vida e a pessoa do próximo, ainda que não conheça preceitos morais impostos por
Deus. O adultério é também severamente condenado, embora a vida sexual seja
encarada com muita tolerância, pois se trata do exercício de uma função vital.
Do ponto de vista religioso, o continente africano apresenta uma rica
variedade que reflete tanto o profundo espírito religioso de seus habitantes como a
tolerância com que aceitam e assumem as propostas religiosas.
Tal diversidade religiosa pode ser vista como um coquetel explosivo, a ponto
de estourar e criar um caos. Assim se quis interpretar os freqüentes confrontos entre
muçulmanos e cristãos que estão acontecendo na Nigéria há dois anos, treze de
seus Estados de maioria muçulmana adotaram a lei islâmica (sharia), ou a guerra
civil que enfrenta o Sudão há quase vinte anos, ao norte muçulmano e ao Sul com
maioria cristã e animista. Sem dúvida, que uma análise atenta da situação nesses
dois países mostra que os conflitos têm um caráter político e econômico, ainda que
se queira mascarar e exacerbar acrescentando motivos religiosos. Por exemplo,
numa situação de aplicação estrita do Islã, os muçulmanos, estariam obrigados a
votar em candidatos muçulmanos; por isso, em alguns países, incluindo a Nigéria,
existem políticos interessados em fomentar os confrontos entre religiões
beneficiando seus próprios interesses.
RESPEITO E TOLERÂNCIA
Um aspecto básico do espírito africano é a crença de que todos os seres
humanos necessitam de viver juntos em paz e harmonia. A religião, ou melhor, as
religiões tradicionais do continente contribuíram para consolidar esse princípio
fundamental mediante a fé em um ser Supremo, Criador de todas as coisas. Todas
as pessoas procedem desse Ser Supremo e, portanto, são valiosas e dignas de
respeito. Sobre esta visão se estrutura uma vida social que aprecia acima de tudo as
relações humanas. Os costumes e rituais dos diferentes povos africanos celebram e
potenciam a “humanidade” que todos os africanos valorizam.
Colaboração
A resposta não é fácil, mas não há dúvida que a crescente colaboração entre
as religiões pode contribuir para unir as diferentes camadas da sociedade civil para
que trabalhem juntas na promoção da paz, da justiça e do bem-estar em todo o
continente.
Iemanjá – Considerada por muitos como rainha dos mares e mãe de todos os Orixás
ao lado de Oxalá, representa harmonia na família;
Logun-Edé – Responsável pelos leitos de mares e rios, filho de Oxum com Oxossi;
Iansã – Senhora das tempestades, dos raios e dos ventos, Orixá guerreira;
Apresentação
Origens:
Inicio:
Lugar:
Contexto Histórico:
O Islã prescreve leis que regulamentam lucros e gastos. Não é permitido aos
muçulmanos lucrarem e gastarem de qualquer jeito. Devem seguir as regras do
alcorão e da sunnah (práticas e ditos do Profeta Muhammad). O lucro provindo de
genocídio e de outras práticas similares, injuriosas à sociedade, é também ilícito. O
Islã corta o mal pela raiz, e deseja estabelecer uma sociedade justa e moderada. O
muçulmano deve lucrar de maneira lícita e deve sempre ter em mente que, qualquer
coisa que faça, Deus o sabe. Ele prestará contas de seus atos no Dia do Juízo, pois
não poderá esconder nada de Deus, Todo-Poderoso. O gasto ilícito também não é
permitido no Islam. Não se permite de nenhuma forma ao muçulmano gastar
dinheiro peculiarmente. Suas ações devem ser responsáveis e significativas. A
extravagância e o desperdício são fortemente desencorajados. O Islã permite ao
indivíduo ganhar e conservar os seus ganhos. O estado islâmico não interfere com a
liberdade de expressão, com o trabalho e ganho do indivíduo, contanto que esses
expedientes não prejudiquem a sociedade. O pagamento compulsório do zakat é um
dos princípios primordiais da economia islâmica. Todo muçulmano que possua
riqueza maior do que a que supra as suas necessidades deve pagar a taxa fixa de
zakat para o Estado Islâmico. Ela é um meio de diminuir a lacuna existente entre o
rico e o pobre. Garante a distribuição justa da riqueza e uma forma de segurança
social. O Estado Islâmico é responsável em prover as necessidades básicas de
alimentação, vestimenta, moradia, tratamento médico e educação a todo cidadão.
Ninguém deve Ter qualquer temor por insegurança e pobreza. A usura não é nem
comércio nem lucro. É um meio de exploração e concentração de riqueza. A Lei da
Herança é um sistema magnífico de coibir a concentração de riqueza. Proporciona
leis detalhadíssima quanto aos direitos dos dependentes sobre a propriedade do
falecido.
Liderança Inicial
Livros Sagrados:
• Credo (chahada) -Aceitar e repetir todos os dias: "Não há outro Deus a não
ser Deus e Maomé é o seu profeta".
• Oração (salat ) -Realizar cinco orações diárias, em horários
predeterminados,com o rosto voltado para Meca.
• Caridade (zacat) -Os muçulmanos devem ser generosos com os mais
necessitados.
• Jejum (saum) -Durante os 40 dias do mês do Ramadã, o nono mês do
calendárioislâmico, é obrigado jejuar do nascer do sol até o pôr do sol.
• Peregrinação a Meca (haj) - Ao menos uma vez na vida, todo muçulmano
adulto que dispõe de meios de realizar uma peregrinação a Meca, deve fazê-
lo.
Hierarquia no Islamismo:
• Aiatolá
O termo vem do árabe ayat allah (manifestação de Deus) e surgiu no Irã, no
século XIX.
• Califa
Do árabe khalifah, que quer dizer sucessor, o termo surgiu depois da morte
de Maomé. Abu Bakr, um dos discípulos do profeta, foi nomeado seu
sucessor, ou seja, califa
• Emir
O título não tem relação com a religião e é dado a lideranças militares,
governadores ou autoridades.
• Imã
O título gera bastante contestação e varia de acordo com regiões e seitas.
Geralmente, o imã é a pessoa que coordena a oração na mesquita.
• Marajá e Rajá
No século XII, os rajás eram os chefes de pequenos Estados que formavam a
Índia. A palavra vem do sânscrito rajan, rei.
• Mulá e Ulemá
São as pessoas que estudaram o Islamismo e viraram autoridade no assunto:
professores, teólogos e advogados.
• Paxá
A expressão surgiu no século XIII para nomear os parentes do sultão.
• Sultão
Do árabe sultan, que significa potência, este título é dado a qualquer um que
tenha autoridade política
• . Vizir
O termo quer dizer aquele que ajuda a carregar o peso vem do árabe wazir. A
função surgiu no século VIII e cabia ao vizir ficar entre o califa e o povo.
• Xá
O termo tem origem persa: xah, que quer dizer rei.
• Xeque
A denominação pode ser usada por qualquer pessoa que tenha autoridade
religiosa. Vem do árabe shaykh, que significa ancião. Os xeques são bastante
respeitados na comunidade muçulmana.
Espiritualidade:
O Ser Humano:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
https://www.fisesp.org.br/2014/04/08/cadernos-conib-mostra-contribuicao-judaica-a-
democracia-no-brasil/