Promocao Alimentacao Saudavel Ensino Fundamental II
Promocao Alimentacao Saudavel Ensino Fundamental II
Promocao Alimentacao Saudavel Ensino Fundamental II
CADERNO DE ATIVIDADES
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA E SAUDÁVEL
Ensino Fundamental II
A
OIBID
A PR
VEND
Brasília
Brasília –– DF
DF
2019
2018
2019 Ministério da Saúde. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total
desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual
em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
lista de figuras
Apresentação 7
Introdução 9
2 – OLHAR PEDAGÓGICO 17
Concepções pedagógicas 18
Articulação entre os componentes curriculares e os conteúdos de
alimentação e nutrição 18
A educação pode ser vista como uma forma de intervenção no mundo, como já
dizia Paulo Freire. Também pode ser compreendida como processo de desenvolvi-
mento do potencial humano, garantindo o exercício dos direitos civis, políticos e
sociais, ao mesmo tempo em que é capaz de propiciar a reflexão, a ampliação da
consciência de si mesmo e a formação de um pensamento crítico. A escola é o elo
entre os conhecimentos familiares, comunitários e escolares, oriundos de várias
áreas do saber, e permite o desenvolvimento de atitudes e de habilidades necessá-
rias para exercitar a cidadania.
A escola pode, ainda, ser entendida como um espaço de articulação entre políticas
de educação e de saúde, propiciando vivências e reflexões dentro de diversas te-
máticas como alimentação e cultura, cidadania e fome, sustentabilidade ambiental,
violência, sexualidade entre outras. Este é considerado um espaço privilegiado para
a promoção da saúde, que desempenha papel fundamental na formação cidadã, de
valores e de hábitos, entre os quais os alimentares. Trata-se de um processo gradu-
al, que sofre influências sociais, culturais e comportamentais. O ambiente escolar
torna-se, assim, propício para o desenvolvimento de estratégias de promoção da
alimentação adequada e saudável (PAAS) que envolvam toda a comunidade escolar
(professores(as), merendeiros(as), gestores(as), educandos(as), pais/responsáveis,
equipes de saúde), buscando o desenvolvimento pleno ou integral do educando e
estimulando práticas saudáveis que contribuam para a construção de uma relação
saudável do educando com o alimento e com as práticas envolvidas no processo da
alimentação.
7
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Ministério da Saúde
8
INTRODUÇÃO
9
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Dentro dessa visão, não cabem fórmulas prontas nem “receitas” de como fazer,
uma vez que cada ser é único e que as comunidades se constituem com perfis
diferentes. Nesse caderno, são apresentadas sugestões sobre como abordar temas
de alimentação com os educandos e indicados materiais complementares para
sua abordagem. Ele está organizado em dois módulos: “Alimentação no contexto
contemporâneo” e “Sistema alimentar”. Antes de cada atividade, há informações
preliminares e, ao final, sugestão de livros, documentos, vídeos, músicas e/ou
páginas eletrônicas para consulta. Existem ainda orientações sobre questões que
merecem atenção especial. Cabe a cada educador, seja ele professor ou profissional
de saúde, analisar, com base em sua realidade, como pode desenvolver as atividades
propostas, quantos momentos serão necessários e o tempo de duração de cada
um, de forma a gerar aprendizagem/desenvolvimento.
10
introdução
Este caderno faz parte de um conjunto de materiais dividido por segmento escolar
e que tem como foco conteúdos resumidos, sugestões de atividades com interface
com o currículo e sugestões de leitura e outros materiais para cada um dos
segmentos escolares (educação infantil e ensino fundamental I e II). Além dos três
Cadernos destinados aos segmentos curriculares, também compõem esse conjunto
de materiais três vídeos (destinados ao educador, a educandos do fundamental I
e a educandos do fundamental II) e um livreto sobre amamentação e alimentação
complementar destinado ao gestor de unidades de educação infantil.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, 2014. Disponível
em: <http://portalsaude.saude.gov.br/imagens/pdf/2014/novembro/05/guia-alimen-
tar-para-a-pop-brasileira-miolo-pdf-internet.pdf>.acesso em:26 ago 2016.
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1 CONHECENDO O PÚBLICO DO
ENSINO FUNDAMENTAL II
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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CONHECENDO O PÚBLICO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
A formação integral dos jovens como cidadãos tem como desafios a construção
de um pensamento crítico sobre si mesmo e sobre o mundo, o desenvolvimento
da capacidade de se expressar, a escolha cada vez mais autônoma de seu próprio
caminho e de sua inserção no mundo. Os educandos de hoje não são os mesmos
de dez anos atrás, ou de gerações anteriores, que dirá do século passado.
Apresentam demandas diferentes, agem de outras formas, comunicam-se de
novas maneiras, possuem outras motivações e estão inseridos em contextos
distintos daqueles de outros tempos. A identificação do perfil dos educandos
e a compreensão de suas reais necessidades devem orientar os educadores no
planejamento e na execução da prática pedagógica. As atividades propostas
neste Caderno pretendem apoiar esse exercício constante de adequação da
abordagem dos temas de interesse para o ensino fundamental II à realidade
dos educandos.
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2- OLHAR PEDAGÓGICO
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Concepções pedagógicas
A s concepções pedagógicas aqui adotadas foram fundamentadas por Paulo
Freire, John Dewey, Howard Gardner e Juan Ignacio Pozo. Tais abordagens têm
por premissas: educar para a liberdade e para a escolha do próprio caminho por
meio do desenvolvimento da consciência crítica; valorizar a capacidade de pensar,
de questionar a realidade, de unir teoria e prática e de problematizar; além de
desenvolver o hábito e a atitude de lidar com a aprendizagem como um processo
que envolve a identificação de problemas e a busca de respostas para eles. Cabe
dizer que não se trata somente de ensinar a resolver problemas, mas também de
ensinar o educando a propor problemas para si mesmo, a transformar a realidade
em um problema que mereça ser questionado e estudado.
18
sistema alimentar
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Manual operacional para profissionais de saúde e educação:
promoção da alimentação saudável nas escolas. Brasília, 2008. 152 p. (Série A.
Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/
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CURRIE, C. et al. (Ed.). Social determinants of health and well-being among young
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health-and-well-being-among-young-people.pdf>. Acesso em: 21 set. 2016.
DAYRELL, J. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização
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out. 2007.
DEWEY, J. Democracia e educação. Trad. Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. 3. ed.
São Paulo: Nacional, 1959.
________ Liberalismo, liberdade e cultura. Trad. Anísio Teixeira. São Paulo:
Nacional, 1970.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e a
escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros
orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das múltiplas inteligências. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1994.
________Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas,
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PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e
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20
alimentação no contexto contemporâneo
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
N o Brasil, desde 2010, o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) foi in-
cluído entre os direitos sociais da Constituição Federal, com a aprovação da Emen-
da Constitucional nº 64. O ponto de partida das atividades aqui propostas é a dis-
cussão sobre o DHAA e sua indissociabilidade de outros direitos humanos. Neste
material, pretende-se estimular a compreensão sobre os conceitos de DHAA e de
Segurança Alimentar e Nutricional, identificando os direitos e deveres da sociedade
e do Estado e reconhecendo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
como uma política pública que contribui para a garantia do DHAA.
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alimentação no contexto contemporâneo
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
dos diferentes territórios. Na vida social, o impacto refere-se à alocação cada vez
menor de tempo para os atos de cozinhar e partilhar as refeições. O impacto no
ambiente diz respeito a práticas de produção desses alimentos que trazem preju-
ízos ao sistema alimentar.
Este bloco também traz atividades que visam propiciar a discussão sobre as prin-
cipais mudanças que aconteceram na alimentação humana ao longo da história e
sobre o aspecto sociocultural da alimentação, partindo do entendimento de que
a alimentação é uma prática social. Sabe-se que a vida moderna é marcada por
crescentes demandas e pela disputa de tempo para muitas atividades de estudo,
trabalho e lazer, circunstâncias estas hoje comuns a homens e mulheres. A partici-
pação de toda a família nas atividades de planejar as refeições, adquirir, preparar
e servir os alimentos e cuidar da limpeza dos utensílios utilizados propicia momen-
tos adicionais de convívio entre familiares ou amigos, além de serem essenciais
para que a carga de trabalho não pese de modo desproporcional sobre um dos
membros da família. O envolvimento de crianças e adolescentes na compra de
alimentos e no preparo de refeições permite que eles conheçam novos alimentos
e novas formas de prepará-los, que saibam mais sobre de onde eles vêm e como
são produzidos, sejam estimulados a ampliar seu repertório alimentar e valorizem
24
alimentação no contexto contemporâneo
Ainda sobre esse tema, cabe dizer que o desejo de consumo é influenciado pe-
las ações da mídia e por outras práticas de comunicação mercadológica. Estas se
valem do apelo a sentimentos e emoções para promover a compra de bens, in-
cluindo alimentos, nem sempre úteis, que, teoricamente, proporcionariam maior
bem-estar. Além das propagandas em TV, rádio, revistas etc., o rótulo de alimentos
é outro meio de publicidade desses produtos por intermédio de estratégias como:
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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alimentação no contexto contemporâneo Atividade 1
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
PONTO DE ATENÇÃO
Para o 3º e o 4º ciclos semelhanças? Comida adequada deve
• Caso seja possível,
A. Iniciar a atividade ouvindo e, com aju- considerar o prazer? Os alimentos têm
assistir com os
da das letras copiadas, cantando com valores simbólicos?
educandos o vídeo
os educandos as seguintes músicas: C. Em seguida, partindo da discussão dos “Busca pelo direito à
“Fome de quê” (Titãs), “Caviar” (Zeca conceitos de DHAA e SAN, propor aos alimentação adequada
Pagodinho), “Chocolate” (Tim Maia) e educandos que identifiquem situações em comunidades
“Goiabada Cascão” (Dudu Nobre). em que eles consideram que o DHAA carentes” (“Peraí,
é violado ou está ameaçado. Pode-se é nosso direito!”).
B. Perguntar aos educandos o que vem à Disponível em: <https://
cabeça quando escutam falar em Direi- tomar como ponto de partida a comu-
www.youtube.com/
to Humano à Alimentação Adequada nidade do entorno da escola ou outras
watch?v=GtCE-4-
(DHAA) e Segurança Alimentar e Nu- comunidades próximas e, a depender
EV9w>.
tricional (SAN). Estimular que todos da maturidade da turma, fazer a re-
flexão sobre violações ao DHAA pen- • Apresentar o vídeo
os educandos opinem. Em seguida, “Alimentação digna”
apresentar e discutir com a turma os sando também na cidade, no estado,
utilizado na campanha
conceitos de DHAA e de SAN (ver box no país, no mundo. Comumente, a
pela Emenda
a seguir). Com base no entendimento primeira ideia é pensar na fome e na Constitucional 64.
desta definição e nas músicas canta- pobreza extrema, que, sem dúvida, Disponível em: <https://
das, problematizar questões referen- são situações de profunda violação www.youtube.com/
tes a este direito: você tem fome de de direitos. Mas outras situações tam-
• Essa atividade pode
quê? As pessoas podem ter garantido bém podem ameaçar a garantia desse ser complementada
o seu direito à alimentação adequada direito. Com base na figura a seguir, com a abordagem
se outros direitos não são respeitados? que traz os componentes da alimenta- do acesso à água
As nossas fomes são iguais? As pesso- ção adequada e saudável, estimular os como direito humano
as têm acesso a todos os alimentos? educandos a fazerem esse exercício de (ver subsídios nas
Como é a alimentação das diferentes identificação de ameaça e violação do sugestões de material
classes sociais? Quais suas diferenças e DHAA. complementar).
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Realização de Qualidade
outros direitos sanitária
28
alimentação no contexto contemporâneo
______. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ministério da Educação. Cartilha Ziraldo
sobre Direitos Humanos. Disponível em: <http://www.turminha.mpf.mp.br/multimidia/carti-
lhas/CartilhaZiraldodireitoshumanos.pdf>. Acesso em: 31 out. 2016.
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saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf>. Acesso em: 31
out. 2016.
29
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
SUGESTÃO DE VÍDEOS
SUGESTÃO DE SITE
SUGESTÃO DE CURSO
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alimentação no contexto contemporâneo Atividade 2
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
direito humano (ver Atividade 1 “Direi- das entrevistas com os atores do PNAE
to Humano à Alimentação Adequada podem ser apresentados para toda a
e Saudável”). Uma vez sistematizados, comunidade escolar por meio de dife-
os resultados da pesquisa de opinião e rentes formas de expressão.
PONTO DE ATENÇÃO ABRANDH. Curso Formação em Direito Humano em Alimentação Adequada no contexto da
• Com educandos do Segurança Alimentar e Nutricional. Direitos, obrigações e responsabilidades no âmbito do
PNAE. Disponível em: <http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/grupos-
4º ciclo, as reflexões
de-trabalho/encerrados/alimentacao-adequada/alimentacao-escolar/documentos-tecnicos-
sobre a alimentação de-outros-orgaos/Recomendacao%20do%20DHAA%20e%20CONSEA%20do%20PNAE.pdf>.
escolar podem ser Acesso em: 20 jan. 2017.
aprofundadas em
diferentes direções. BARBOSA, N. V. S. et al. Alimentação na escola e autonomia: desafios e possibilidades. Ciência
Por exemplo, em & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, abr. 2013. Disponível em: <http://www.scielosp.
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seus marcos legais BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional
(da Constituição promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais
Brasileira até leis nos 1/1992 a 68/2011, pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais
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tema); ao (2) seu constituicao_federal_35ed.pdf?sequence=9>. Acesso em: 9 jan. 2017.
papel estratégico para
_______. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação
o desenvolvimento
escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as
local por meio da Leis nºs 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20
aquisição de produtos de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de
oriundos da agricultura 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Diário Oficial da
familiar e aos (3) seus União, Brasília, DF, 17 jun. 2009. Seção 1, p. 2. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
princípios, como o ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm>. Acesso em: 9 jan. 2017.
da universalidade
(concretizado por ______. Lei nº 12.982, de 28 maio de 2014. Altera a lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009,
para determinar o provimento de alimentação escolar adequada aos alunos portadores de
meio da garantia de
estado ou de condição de saúde específica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
alimentação gratuita ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12982.htm>. Acesso em: 9 jan. 2017.
a todos os educandos
do ensino básico) ______. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
e o da equidade Resolução nº 4, de 2 de abril de 2015. Altera a redação dos artigos de 25 a 32 da Resolução/
(concretizado por CD/FNDE nº 26 de 17 de junho de 2013, no âmbito do Programa de Alimentação e Nutrição
meio do atendimento Escolar (PNAE). Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction.
a educandos com php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=RES&num_ato=00000004&seq_ato=000&vlr_
ano=2015&sgl_orgao=CD/FNDE/MEC>. Acesso em: 9 jan. 2017.
necessidades
alimentares especiais). ______. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Resolução nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação
escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 18 jun. 2013. Seção
1. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction.
php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=RES&num_ato=00000026&seq_ato=000&vlr_
ano=2013&sgl_orgao=FNDE/MEC>. Acesso em: 9 jan. 2017.
32
alimentação no contexto contemporâneo
SUGESTÃO DE SITE
<http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar>.
<http://www.cantinasaudavel.com.br/inicio.aspx>.
<https://cecaneunb.wordpress.com/sobre-o-cecane/>.
<http://cecane-ufg.blogspot.com.br/>.
<http://www.ufrgs.br/cecane/>.
<http://cecanesc.ufsc.br/sitio/sitio/index/idsitio/1#/>.
<http://www.unifesp.br/campus/san7/cecane>.
<http://cecaneufop.blogspot.com.br/>.
<http://www.cecane.ufpa.br/>.
<http://cecaneufba.blogspot.com.br/>.
<https://www.facebook.com/Cecane-UFRN-1487484478247143/>.
33
Atividade 3 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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alimentação no contexto contemporâneo
obtidas em tabelas e/ou gráficos com, (a) o preço de uma embalagem de leite
por exemplo, as seguintes informa- fluido e/ou de uma lata de leite em pó
ções: tempo de amamentação exclu- e/ou de uma fórmula infantil praticado
siva e tempo de amamentação total; na realidade local; e (b) que uma crian-
fontes de informação sobre aleitamen- ça com 3 meses de idade consome por
to materno; benefícios da amamenta- semana, em média, 6,3 litros de leite
ção. As tabelas e os gráficos podem ser fluido ou cerca de duas latas de leite
elaborados tanto em papel quanto no em pó ou de fórmula infantil por sema-
computador. Interpretar os resultados na; e calcular o gasto mensal total com
com a turma. Complementar o mural, a compra desses produtos. Provocar a
iniciado no segundo momento, com as reflexão também sobre o impacto am-
tabelas e os gráficos produzidos. biental do lixo derivado do consumo
E. Quinto momento: Discutir os aspectos de leite, assim como da forma como os PONTO DE ATENÇÃO
econômicos e ambientais do aleita- animais são criados para a produção • Outra iniciativa que
mento materno, comparando-o com desse leite. Enriquecer mural com as pode complementar
o uso de leite de vaca (fluido, em pó, novas descobertas sobre o tema. essa atividade é
fórmula infantil). Para isso, considerar: propor que os
alunos investiguem
Para o 4º ciclo prazo da licença, para ambos, previsto se as farmácias,
A. Discutir com os educandos o arcabou- na legislação é suficiente para a pro- supermercados e lojas
ço legal que protege o aleitamento moção da amamentação? Quem pode de artigos infantis da
materno. Iniciar a conversa abordando apoiar a amamentação? Qual o papel comunidade estão
a licença-maternidade, que assegu- do pai e de outras pessoas da família? seguindo a Lei nº
ra 120 dias (CLT artigo 392, seção V), Como o trabalho e a escola podem 11.265/2006. Eles
podendo ser estendida a até 180 dias apoiar? podem entrevistar os
(Lei nº 11.770/2008), e a licença-pater- B. Trazer também para discussão a Lei nº gerentes desse local
nidade, que assegura pelo menos cin- 6.202/1975, que garante à estudante sobre o conhecimento
co dias (CLT capítulo II, artigo 7º, XIX), o regime de exercícios domiciliares no da referida norma.
podendo ser estendida a até 20 dias período da gravidez. Problematizar: A sistematização das
(Lei nº 13.257/2016). A finalidade da Os educandos conhecem algum(a) informações levantadas
licença-maternidade é a de proteger adolescente que seja pai/mãe? Como nessa pesquisa também
a saúde da mãe e do recém-nascido, possibilitar a continuidade do estudo pode ser feita na forma
nas semanas que precedem o parto e e que tipo de apoio da escola e da fa- de tabelas e gráficos.
nas que sucedem a ele, bem como a de mília seria necessário para isso? O que Os casos irregulares
propiciar condições para que a genito- muda no projeto de vida do(a) adoles- podem ser informados
ra possa cuidar e amamentar seu filho. cente? à Secretaria Municipal
A companhia da mãe é um direito da de Saúde da sua cidade.
C. Em seguida, discutir a Lei de São Paulo
criança. A licença-paternidade tem a nº 16.161/2015 e a Lei do Rio de Ja-
finalidade de permitir que os pais fi- neiro nº 7.115/2015, que garantem a
quem mais próximos do bebê recém- amamentação em público sob pena de
-nascido e ajudem a mãe nos proces- multa para quem tentar impedir. Pro-
sos pós-operatórios. Problematizar: O blematizar: Por que as mulheres ainda
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
______. Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a
primeira infância e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e
do Adolescente), o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452,
de 1o de maio de 1943, a Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei no 12.662,
de 5 de junho de 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
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36
alimentação no contexto contemporâneo
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www.ibfan.org.br/site/wp-content/uploads/2016/04/1-A-Semana-Mundial-do-Aleitamento-
Materno-2016-traz-um-tema-amplo-e-que-vem-de-encontro-com-a-situacao-atual-do-
mundo.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
______. Alimentos para crianças de até 3 anos, bicos, chupetas e mamadeiras. Disponível
em: <http://www.ibfan.org.br/parceiros/pdf/2.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2016.
______. Riscos de se alimentar um bebê com fórmulas: uma bibliografia resumida, com notas
e comentários Material elaborado por Elisabeth Sterken, nutricionista, INFACT Canadá –
IBFAN América do Norte, revisado em . maio de 2006. Disponível em: <http://www.ibfan.org.
br/documentos/ibfan/doc-331.pdfhttp://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-331.pdf>.
Acesso em: 15 jun. 2016.
37
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
RIO DE JANEIRO (RJ). Lei nº 7.115/2015, de 25 de novembro de 2015. Dispõe sobre o Direito
ao Aleitamento Materno no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências. Disponível
em: <http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/65a08
e2d4384e05083257f0a005cb28a?OpenDocument>. Acesso em: 15 jun. 2016
RIO DE JANEIRO. Prefeitura. Secretaria Municipal de Saúde. Instituto de Nutrição Annes Dias.
Projeto “Com gosto de saúde”. Aleitamento materno. Rio de Janeiro: PCRJ, 2011. Disponível
em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sms/exibeconteudo?id=2815334>. Acesso em: 15 jun.
2016.
SÃO PAULO (Estado). Lei nº 16.161, de 13 de abril de 2015. Dispõe sobre o direito ao
aleitamento materno no município de São Paulo. São Paulo, SP, Disponível em: <http://
www.sinesp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12924:lei-no-16161-
de-13-de-abril-de-2015-dispoe-sobre-o-direito-ao-aleitamento-materno-no-municipio-de-
sao-paulo&catid=48:saiu-no-doc&Itemid=221>. Acesso em: 15 jun. 2016.
SUGESTÃO DE SITE
<http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=377>.
<http://www.aleitamento.com/promocao/default.asp?cod_conteudo_sub=52>.
SUGESTÃO DE APLICATIVO
SUGESTÃO DE VÍDEOS
ANVISA. NBCAL. Promoção comercial dos produtos abrangidos pela NBCAL. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/propaganda/cartilha_nbcal.pdf>
38
alimentação no contexto contemporâneo Atividade 4
39
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
sados, falta de espaço público seguro I. Discutir com a turma as mudanças que
para a prática de atividades físicas) ou podem ser feitas na escola e como elas
protegem contra ela (ex.: alimentação podem ser apresentadas para a co-
escolar, disponibilidade de bebedou- ordenação e a direção. As mudanças
ros, infraestrutura para a prática de elencadas podem fazer parte de uma
atividades físicas). Problematizar: Den- campanha dirigida à comunidade es-
tro da escola, quais pontos podem ser colar para sensibilização sobre o tema
PONTO DE ATENÇÃO fortalecidos ou alterados para que o e mobilização para realização de mu-
• Essa atividade pode ambiente favoreça a alimentação sau- danças no ambiente da escola e do seu
ser potencializada dável e a prática de atividades físicas? entorno que favoreçam a saúde.
e/ou ampliada E no entorno, o que pode ser alterado
pela realização da ou aproveitado pelos educandos e pela
Atividade 2 “O que comunidade?
tem para comer ou
beber por aqui?”, do
bloco sobre Sistema
Alimentar do Caderno O que é o excesso de peso e quais as suas consequências?
de Atividades O excesso de peso (que compreende o sobrepeso e a obesidade) é definido pela
– Promoção da OMS como “um acúmulo de gordura anormal ou excessivo que pode prejudicar a
Alimentação
saúde”. Para adultos, a associação entre obesidade, doenças crônicas não trans-
Adequada e Saudável:
missíveis e mortalidade já é bem estabelecida. Também crianças e adolescentes
ensino fundamental I,
que enfoca o acesso obesos têm sido cada vez mais frequentemente diagnosticados com comorbi-
aos alimentos. dades como intolerância à glicose, resistência insulínica e diabetes tipo 2, além
de apresentarem maior risco de desenvolver, por exemplo, hipertensão arterial,
• O vídeo que
asma e outras desordens respiratórias, desordens do sono, doenças hepáticas,
acompanha este
baixa autoestima, depressão e isolamento social. A obesidade na infância está
Caderno, e que
é dirigido aos também associada à maior chance de obesidade, morte prematura, incapacida-
educandos, tem como de e doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta.
um dos elementos
O índice mais recorrentemente utilizado para diagnóstico do excesso de peso é o
centrais do enredo
a problematização Índice de massa corporal (IMC), que é calculado pela seguinte fórmula:
sobre o consumo peso (Kg)
de alimentos IMC =
ultraprocessados. Ele altura2 (m)
pode ser utilizado
Sua interpretação depende da fase da vida em que o indivíduo se encontra. Para
como disparador das
reflexões propostas crianças e adolescentes, ela é feita de acordo com a idade e o sexo. Para isso, nas
na atividade dirigida Cadernetas de Saúde da Criança e do Adolescente existem gráficos de IMC por
ao 4º ciclo. idade e sexo que devem ser utilizados para o monitoramento do seu crescimen-
to. Eles estão disponíveis em:
<http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.
php?conteudo=curvas_de_crescimento>.
<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/>.
40
alimentação no contexto contemporâneo
2a – Crianças e Adolescentes
2b – Adultos
41
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Prevalência de déficit de peso, excesso de peso e obesidade na população com 20 ou mais anos de idade,
por sexo. Brasil – períodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009.
Masculino Feminino
50,1
48,0
41,4
41,4
40,9
29,9
28,7
18,5
16,9
13,5
12,3
12,4
11,8
9,0
8,0
8,0
6,4
5,4
5,6
4,4
3,6
3,1
2,8
1,8
Déficit de peso Excesso de peso Obesidade Déficit de peso Excesso de peso Obesidade
42
alimentação no contexto contemporâneo
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A Saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Revista
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.
br/pdf/physis/v17n1/v17n1a06.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016.
ROBERTS, P. O fim dos alimentos. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. 364 p.
FILMES
FED UP. Produção de Katie Couric; Laurie David. Direção: Stephanie Soechtig. 2014. 92 min,
cor, censura livre. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oRzFmxhZkQ0>.
Acesso em: 22 jun. 2016.
MUITO ALÉM DO PESO. Produção de Maria Farinha Filmes. Direção: Estela Renner. 2012. 84
min, cor, censura livre. Disponível em: <http://www.muitoalemdopeso.com.br/>. Acesso
em: 22 jun. 2016.
SUPER SIZE ME. Direção: Morgan Spurlock. 2004. 100 min, cor, censura livre. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=OlUHSeM6DZo>. Acesso em: 22 jun. 2016.
43
Atividade 5 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
44
alimentação no contexto contemporâneo
DISKIN, L. Pedagogia do Sabão. In: ______. Cultura de Paz: redes de convivência. São Paulo:
SENAC, 2011. p. 13. Disponível em: <http://www1.sp.senac.br/hotsites/gd4/culturadepaz/
arqs/cartilha.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
INSTITUTO PARADIGMA. Cartilha atividades inclusivas. São Paulo: Makro Kolor Gráfica e
Editora, 2008. Disponível em: <http://iparadigma.org.br/arquivos/cartilha%20atividades%20
inclusivas.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
SUGESTÃO DE VÍDEOS
DVD duplo com a série de dez programas da série O povo brasileiro, baseada na obra de
Darcy Ribeiro. Nessa série, ele responde à questão “Quem são os brasileiros?”, investigando
a formação do nosso povo. O povo brasileiro é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro e
discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cul-
tural que dela resultou. Os temas dos programas são: Matriz Tupi, Matriz Lusa, Matriz Afro,
Encontros e Desencontros, O Brasil Crioulo, O Brasil Sertanejo, O Brasil Caipira, O Brasil Suli-
no, O Brasil Caboclo e A Invenção do Brasil. Com imagens captadas em todo o Brasil, material
de arquivo raro e depoimentos. Esses programas estão disponíveis no YouTube, em: <https://
www.youtube.com/watch?v=wfCpd4ibH3c&list=PLyz4LUAInoJJgiAJBM-MqfA69gClLt1uz>.
45
Atividade 6 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
PONTO DE ATENÇÃO
Para o 3º e o 4º ciclos E. Apresentar (ou distribuir) imagens de
• A música “Não vou A. Apresentar as figuras 4A e 4B e con- capas de revista e/ou anúncios. Esti-
me adaptar”, de mular os educandos a comentá-las.
vidar os educandos a registrarem suas
Nando Reis, pode Problematizar: Que tipo de beleza apa-
impressões/questionamentos sobre
ser utilizada para rece nessas imagens? É esta a beleza
enriquecer a atividade elas individualmente em pedaços de
papel sem identificação. que se vê nas ruas? Como são as pesso-
(letra disponível no link
B. Recolher os papéis e ler com a turma as que conhecemos? Como nos vemos?
indicado nos materiais
complementares). as anotações, estimulando que estabe- Como são as fotos nos sites de rela-
leçam um diálogo sobre o tema. cionamentos (Facebook, Instagram)?
• Essa atividade pode
Existe um padrão de beleza? Se sim,
ser antecedida ou C. Ler com os educandos a definição de
quais são suas características? Quem
complementada com imagem corporal apresentada no box a
uma abordagem o constrói (moda, mídia, brinquedos,
seguir.
sobre o crescimento filmes, super-heróis)? Quem ganha
D. Problematizar: Como a imagem que as com ele? E quem perde? O quanto esse
e o desenvolvimento
pessoas têm delas mesmas é construí- padrão compromete a autoestima das
na adolescência e as
da? Que fatores influenciam essa cons- pessoas? Se for oportuno na realidade
mudanças corporais
que acontecem em trução? A família e os amigos influen- local, aproveitar a discussão para pro-
homens e mulheres. ciam essa construção? E a mídia? Que blematizar a prática de bullying (ape-
sentimentos são comuns em relação à
• Um profissional lidos e brincadeiras que ferem e/ou
imagem corporal (satisfação, insatisfa-
de saúde pode ser humilham o outro, xingamentos, vio-
ção)? Que atitudes são comuns quando
convidado para lência física etc.).
participar dessa a pessoa não está satisfeita com seu
corpo? Caso seja oportuno na realida- F. Propor aos educandos uma reflexão
atividade para apoiar sobre a singularidade de cada pessoa,
as discussões e as de local, aproveitar a discussão para
problematizar práticas não saudáveis a valorização da diversidade como ex-
reflexões sobre as
de mudança do corpo, como dietas da pressão da vida, o respeito às diferen-
relações entre esse
tema e a saúde do moda, uso de suplementos e anaboli- ças entre as pessoas e a importância
adolescente. (cont.) zantes sem indicação de profissional de do fortalecimento da autoestima para
saúde, indução de vômitos e diarreia. uma vida plena.
46
alimentação no contexto contemporâneo
Imagem corporal
PONTO DE ATENÇÃO
A imagem corporal pode ser definida como a percepção que o sujeito tem do
próprio corpo com base nas sensações e experiências vividas ao longo da vida. • Orientar os
Ela pode ser influenciada por inúmeros fatores de origem física, psicológica, adolescentes a partir
ambiental e cultural no âmbito da subjetividade de cada ser humano, tais como de 10 anos de idade
sexo, idade, meios de comunicação, crenças, raça e valores. É uma espécie de para solicitarem a
“fotografia mental” que a pessoa elabora sobre a sua aparência física e pode Caderneta de Saúde do
ser construída ou destruída por tentativas que buscam uma imagem e um cor- Adolescente à equipe
po ideais. de Saúde da Família da
área ou na unidade de
Nessa perspectiva, o conceito de imagem corporal abrange três diferentes di- saúde mais próxima da
mensões: uma dimensão perceptiva, que se refere à observação do próprio sua casa (o link para
corpo, incluindo aspectos como dimensão e peso corporal; uma dimensão sub- acessar a Caderneta
jetiva, que diz respeito à satisfação (ou não) com o próprio corpo; e uma dimen- está disponível na
são comportamental, caracterizada pelas ações que o sujeito realiza ou deixa sugestão de material
de realizar em função de como percebe sua aparência física. complementar).
(cont.)
Fonte: (CASTRO et al., 2010).
47
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
______. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012. Rio de Janeiro, 2013. 256 p. Disponível
em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv64436.pdf>. Acesso em: 19 dez.
2016.
______. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv97870.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
NOVA ESCOLA. 21 perguntas e respostas sobre bullying. ago, 2009. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola>. Acesso em: 20 fev. 2017.
48
alimentação no contexto contemporâneo
SUGESTÃO DE SITES
Prefeitura do Rio. Secretaria Municipal de Saúde. Página oficial do Programa Muda aí.
Plataforma de promoção da saúde com dicas e informações para você ter uma vida mais
saudável, organizado em quatro pilares principais: Coma Melhor, Divirta-se, Modere e Seja
Gentil. Disponível em: <http://www.mudaai.com.br/>
SUGESTÃO DE MÚSICA
49
Atividade 7 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
50
alimentação no contexto contemporâneo
51
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
52
alimentação no contexto contemporâneo
1 porção pequena de batatas fritas 280 3 colheres de sopa cheia de carne moída 146
(100 g) (75 g)
1 copo duplo de refrigerante (240 ml) 103 1 colher de arroz cheia de purê de batata 99
(80 g)
2 colheres de sopa de arroz (90 g) 148 PONTO DE ATENÇÃO
• Convidar para
1 concha média rasa de feijão preto (80 g) 55 participar das
1 tangerina pequena (100 g) 48 discussões algum
1 copo duplo de refresco de caju com 115 profissional de saúde
açúcar (240 ml)* (nutricionista, agente
TOTAL 741 614 comunitário de saúde
1 pacote de biscoito recheado (200 g) 980 1 queijo quente (85 g) 300 ou outro) da equipe
1 copo duplo de leite com achocolatado e 200
de Saúde da Família
açúcar (240 ml)*** ou do Núcleo de Apoio
1 maçã média (130 g) 85 à Saúde da Família,
que atue na Rede de
TOTAL 980 585
Atenção Básica, que
10 balas (50 g) 199 2 bananas-prata grandes (55 g cada) 110 possa aprofundar o
1 coxinha de galinha grande (110 g) 487 1 esfirra de carne (80 g) 203 debate acerca das
1 lata de refrigerante (350 ml) 150 1 copo duplo de suco de laranja com açú- 182 questões de saúde
car (240 ml) e de alimentação no
TOTAL 637 TOTAL 385 município.
1 sanduíche de atum e maionese (120 g) 372 1 sanduíche de pão francês e requeijão 198 • Essa atividade pode ser
1 copo duplo de refrigerante (240 ml) 103 1 copo duplo de refresco de maracujá com 130 complementada com
açúcar (240 ml)** o aprofundamento
TOTAL 475 TOTAL 328 sobre o tema da
1 fatia grande de pizza muçarela (130 g) 361 1 porção de macarrão à bolonhesa (200 g) 248 hiperpalatabilidade
1 lata de refrigerante (350 ml) 150 1 copo duplo de suco de manga com açú- 96 dos alimentos
car (240 ml)* ultraprocessados
TOTAL 511 TOTAL 344 e sua influência
sobre mecanismos
1 pacote de biscoito salgadinho (90 g) 434 1 copo duplo de vitamina de maçã e bana- 187
na com açúcar (240 ml)****
bioquímicos que
influenciam as
1 lata de refrigerante (350 ml) 150 1 misto quente (85 g) 283
escolhas alimentares
TOTAL 584 TOTAL 470
(na lista de materiais
Fonte: (RIO DE JANEIRO, 2004). complementares,
* 24 g de açúcar (1 colher de sopa cheia) e 36 ml de suco industrializado;** 12 g de açúcar (1 colher de sopa rasa); *** veja as referências de
24 g de achocolatado (2 colheres de sobremesa); ****130 ml de leite (1/2 copo duplo) + 12 g de açúcar + 1 banana Houzel, 2003 e Moss,
pequena (30 g) + ½ maçã pequena (40 g)
2015).
53
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
54
alimentação no contexto contemporâneo
MOSS, M. Sal, açúcar, gordura: como a indústria alimentícia nos fisgou. Tradução de Andrea
Gottlieb de Castro Neves. Rio de Janeiro : Intrínseca, 2015.
SUGESTÃO DE VÍDEO
VALIA, ANU. Entrevista com o jornalista Michael Moss, autor do livro “Sal, açúcar, gordura:
como a indústria alimentícia nos fisgou” sobre as estratégias da indústria de alimentos
para manipular o paladar dos consumidores. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=tCObKAIOhc0>. Acesso em: 11 jul. 2016.
SUM OF US. Comercial sobre o uso irresponsável de óleo de palma pela empresa
PepsiCo, na fabricação do salgadinho Doritos. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=h1lDxfBwnNM>. Acesso em: 11 jul. 2016.
55
Atividade 8 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Grupos de alimentos
COMPONENTE CURRICULAR MATERIAIS NECESSÁRIOS
Língua Portuguesa, Ciências
e Arte. • Não há.
ORGANIZAÇÃO PRÉVIA
OBJETIVO
Reconhecer os grupos de • Identificar, junto aos educandos, quais materiais serão necessários para fazer a apre-
alimentos. sentação de sua pesquisa e providenciar, com ajuda deles, o que for necessário.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
56
alimentação no contexto contemporâneo
PONTO DE ATENÇÃO
57
Atividade 9 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
• Não há.
PONTO DE ATENÇÃO
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
• Os filmes de época
que retratam os
períodos históricos
Para o 3º e o 4º ciclos C. Após a pesquisa sobre o tema, orien-
A. Levantar a opinião/suposição dos edu- tar os grupos a sistematizarem as in-
citados podem ser
uma fonte de consulta candos sobre as características da ali- formações levantadas e preencherem
sobre as mudanças mentação em cada um dos seguintes a coluna do modelo a seguir referente
na alimentação. Eles períodos: Pré-História; Idade Antiga; ao período estudado. Essa sistematiza-
também podem ser Idade Média; Idade Moderna e Idade ção deve ser feita em papel pardo ou
exibidos na íntegra Contemporânea. Indagar sobre os ti- similar, de forma a ser partilhada com
em complementação pos de alimentos consumidos; os mo- a turma em seguida.
à atividade ou, dos de preparar e comer; diferenças D. Convidar cada grupo a apresentar sua
ainda, podem ser sistematização para toda a turma,
na alimentação de grupos sociais. Re-
selecionados trechos afixando seu papel pardo na lousa e
gistrar as opiniões/suposições na lousa
deles que enfoquem
ou em papel pardo. partilhando outros materiais levanta-
mais especificamente
B. Dividir a turma em grupos para con- dos (ex.: imagens). Depois de todas as
a temática da
alimentação. firmar (ou não) suas opiniões/supo- apresentações, estimular a reflexão
sições e aprofundar o tema com base sobre: O que surpreendeu? O que des-
• Podem aparecer
nos itens listados no modelo a seguir pertou curiosidade? O que foi difícil de
comentários positivos,
(alimentos mais consumidos, formas encontrar? Discutir com os educandos
mas negativos também,
tais como: em um de obtenção do alimento, formas de as mudanças (positivas e negativas)
curto espaço de tempo conservação dos alimentos, locais de ocorridas na alimentação ao longo
avançamos do fogão alimentação, utensílios utilizados, fon- dos tempos: Quais as principais dife-
a lenha para o forno tes consultadas). Cada grupo deve ficar renças observadas entre os períodos?
micro-ondas e, com responsável por um período histórico: Quais as mudanças observadas den-
isso, o homem passou a Pré-História; Idade Antiga; Idade Mé- tro do período contemporâneo? Quais
ingerir muitos alimentos dia; Idade Moderna; e Idade Contem- os determinantes dessas mudanças?
ultraprocessados. Para Este debate é oportuno para valorizar
porânea. Na pesquisa, poderão ser
um detalhamento o aspecto estruturante da alimenta-
incluídas informações, figuras, fotos,
sobre alimentos ção na constituição e na dinâmica das
ultraprocessados, vídeos, filmes e desenhos.
sociedades.
(cont.) ...
58
alimentação no contexto contemporâneo
Alimentos mais
consumidos
Formas de
obtenção do
alimento
Formas de
conservação dos
alimentos
Locais de
alimentação
Utensílios
utilizados
Fontes
consultadas
PONTO DE ATENÇÃO
ver a “Atividade 7
– Classificação dos
alimentos”.
(cont.)
59
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
CASCUDO, L. da C. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Ed. Itatiaia, 1983. 926 p.
PONTO DE ATENÇÃO FLANDRIN, J. L.; MONTANARI, M. História da alimentação. 5. ed. [S.l.]: Estação Liberdade,
1998. 885 p.
• A atividade pode ser
complementada com FRANCO, A. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. 5. ed. São Paulo: SENAC,
a montagem de um 2010. 288 p.
roteiro de perguntas a NITZKE, J. A. A pesquisa em alimentos da pré-história à contemporaneidade. In: KRIEGUER,
ser respondido pelos M. da G.; ROCHA, M. A. Rumos da pesquisa: múltiplas trajetórias. Porto Alegre: UFRGS;
pais, avós, bisavós ou Propesq, 1998. p. 185-194. Disponível em: <https://chasqueweb.ufrgs.br/~julio/arquivos/
outros membros da pesquisa_alimentos.pdf>. Acesso em: 9 ago 2016.
família ou da vizinhança
dos educandos que
sejam de distintas
gerações.
60
alimentação no contexto contemporâneo Atividade 10
61
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
62
alimentação no contexto contemporâneo
Por fim, cabe dizer que comer se constitui também como um ato político. As es-
colhas alimentares podem influenciar e mudar para melhor ou para pior todo o
sistema alimentar. Ao comprar um produto de uma grande multinacional ou de
um pequeno agricultor, você está reforçando uma ou outra forma de produzir
alimentos e seus consequentes impactos na saúde, no ambiente, nas condições
de vida e na cultura alimentar dos povos! Pense nisso ao escolher seus alimentos!
ALVES, H.; WALKER, P. Educação Alimentar e nutricional como prática social. Demetra:
alimentação, nutrição & saúde, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, 2013. Disponível em: <www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/download/6215/7110>. Acesso em: 14 jun.
2016.
BOOG, M. C. F. Os aspectos simbólicos da alimentação. Revista Avisa lá: nutrição, [S.l.], ed.
especial, nov. 2005. Disponível em: <http://educacaoemnutricao.com.br/site/wp-content/
uploads/2014/03/Os-aspectos-simb%C3%B3licos-da-alimenta%C3%A7%C3%A3o1.pdf>.
Acesso em: 14 jun. 2016.
63
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
CASEMIRO, J. et al. Comida: Esse diálogo sem palavras. Revista ADVIR, Rio de Janeiro, n. 34,
p. 23-29, dez. 2015. Disponível em: <http://www.asduerj.org.br/images/advir/pdf/ADVIR34.
pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016.
CASTRO, H. C.; MACIEL, M. E. A comida boa para pensar: sobre práticas, gostos e sistemas
alimentares a partir de um olhar socioantropológico. Demetra: alimentação, nutrição e
saúde, Rio Grande do Sul, v. 8, Supl. 1, p. 321-328, 2013. Disponível em: <https://www.lume.
ufrgs.br/bitstream/handle/10183/107215/000940620.pdf?sequence=1>. Acesso em: 9 ago
2016.
64
alimentação no contexto contemporâneo
FERNANDEZ-ARMENTO, F. Comida: uma história. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010.
362 p.
IDEIAS NA MESA. Comer como um ato político. Brasília: Opsan/UnB, n. 4, 2014. Disponível
em: <http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1416914057revistaideiasna
mesa4_spreads.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2016.
SUGESTÃO DE SITE
SUGESTÃO DE MÚSICA
65
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
SUGESTÃO DE TEXTO
“Ovo”
Agora essa. Descobriram que ovo, afinal, não faz mal. Durante anos, nos aterro-
rizaram. Ovos eram bombas de colesterol. Não eram apenas desaconselháveis,
eram mortais. Você podia calcular em dias o tempo de vida perdido cada vez que
comia uma gema.
Cardíacos deviam desviar o olhar se um ovo fosse servido num prato vizinho: ver
ovo fazia mal. E agora estão dizendo que foi tudo um engano, o ovo é inofensivo.
O ovo é incapaz de matar uma mosca.
Sei não, mas me devem algum tipo de indenização. Não se renuncia a pouca coisa
quando se renuncia ao ovo frito. Dizem que a única coisa melhor do que ovo frito
é sexo. A comparação é difícil. Não existe nada no sexo comparável a uma gema
deixada intacta em cima do arroz depois que a clara foi comida, esperando o mo-
mento de prazer supremo quando o garfo romperá a fina membrana que a separa
do êxtase e ela se desmanchará, sim, se desmanchará, e o líquido quente e visco-
so escorrerá e se espalhará pelo arroz como as gazelas douradas entre os lírios de
Gileade nos cantares de Salomão, sim, e você levará o arroz à boca e o saboreará
até o último grão molhado, sim, e depois ainda limpará o prato com pão. Ou existe
e eu é que tenho andado na turma errada. O fato é que quero ser ressarcido de
todos os ovos fritos que não comi nestes anos de medo inútil. E os ovos mexidos,
e os ovos quentes, e as omeletes babadas, e os toucinhos do céu, e, meu Deus, os
fios de ovos. Os fios de ovos que não comi para não morrer dariam várias voltas no
globo. Quem os trará de volta? E pensar que cheguei a experimentar ovo artificial,
uma pálida paródia de ovo que, esta sim, deve ter me roubado algumas horas de
vida a cada garfada infeliz. Ovo frito na manteiga! O rendado marrom das bordas
tostadas da clara, o amarelo provençal da gema... Eu sei, eu sei. Manteiga ainda
não foi liberada. Mas é só uma questão de tempo.
Comida de alma é aquela que consola, que escorrega garganta abaixo quase sem
precisar ser mastigada, na hora da dor, da depressão, de tristeza pequena. Não
é, com certeza, um leitão pururuca, nem um menu nouvelle seguido a risca. Dá
segurança, enche o estomago, conforta a alma, lembra a infância e o costume. é
a canja da mãe judia… o macarrão cabelo de anjo cozido mole e passado na man-
teiga. O caldo de galinha gelatinoso, tomado às colheradas. São as sopas. O leite
quente com canela, o arroz doce, os ovos nevados, a banana cozida na casca, as
gelatinas, o pudim de leite.
66
alimentação no contexto contemporâneo Atividade 11
Comida e gênero
COMPONENTE CURRICULAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Língua Portuguesa, História
• Poema Casamento, de Adélia Prado. e Arte.
67
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
CASEMIRO, J. et al. Comida: esse diálogo sem palavras. Revista ADVIR, Rio de Janeiro, n. 34,
p. 23-29, dez. 2015. Disponível em: <http://www.asduerj.org.br/images/advir/pdf/ADVIR34.
pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016.
IDEIAS NA MESA. Cozinha Lugar de Todos. Brasília: Opsan/UnB, n. 6, 2015. Disponível em:
<http://ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/26102015115852revistaideiasname
sa6_duplas.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2016.
SUGESTÃO DE SITE
68
alimentação no contexto contemporâneo Atividade 12
69
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
E. Propor aos educandos que elaborem B e/ou nos itens C e D. Essa produção
uma produção coletiva para sistemati- pode ser, por exemplo, na forma de
zar o que foi trabalhado nos itens A e texto ou de imagens.
______. Ofício das paneleiras de goiabeiras. Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.
iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_PaneleirasGoiabeiras_m.pdf>. Acesso em: 30
maio 2017.
70
alimentação no contexto contemporâneo
RIO DE JANEIRO (RJ). Prefeitura. Secretaria Municipal de Saúde. Instituto de Nutrição Annes
Dias. Semana de Alimentação Escolar: Culinária Saúde e Prazer. Rio de Janeiro: PCRJ, 2006.
Disponível em: <https://drive.google.com/open?id=0B56SAewcnWMcOTlyR1JtN0p1Nnc&aut
huser=0>. Acesso em: 9 jan. 2017.
WOLKE, R. L. O que Einsten disse a seu cozinheiro? 2 Mais Ciência na cozinha. Rio de Janeiro,
Editora Zahar, 2005.
______. O que Einsten disse a seu cozinheiro? A ciência na cozinha (inclui receitas). Rio de
Janeiro: Editora Zahar, 2002.
SUGESTÃO DE VÍDEO
SUGESTÃO DE SITE
71
Atividade 13 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
72
alimentação no contexto contemporâneo
1. Elaborar previamente instrumentos de registro e to, que poderá ser aquele com características seme-
acompanhamento da oficina: lhantes à própria personalidade, do qual o educando
mais gosta, que o educando come com frequência,
• Lista de compras dos gêneros alimentícios, de equi-
pamentos, de utensílios, de material de apoio (lim- aquele que inicia com a mesma letra do seu nome
peza, higiene pessoal, escritório e suporte). etc. Fazer um registro dessas escolhas para posterior
discussão.
• Ficha de registro das receitas.
• Roteiro de observação (comentários, alimentos va- 6. Recomenda-se, também, uma dinâmica inicial para a
lorizados e rejeitados, relações entre os alunos...). sensibilização dos sentidos. Para isso, expor todos os
alimentos e estimular que os educandos despertem
2. Preparar lista de compras de acordo com a temática a visão para os detalhes – cores, formatos, texturas
da oficina e com as preparações a serem confec- – e oferecer algumas opções de alimentos e objetos
cionadas. Elas podem ser predeterminadas ou de- do universo da cozinha para estimular os demais
finidas/criadas pelo próprio grupo no momento da sentidos – paladar, audição, olfato e tato. Essa dinâ-
atividade. Dar preferência a alimentos in natura ou mica deve ser realizada em dupla, proporcionando
minimamente processados, evitando alimentos ul- ainda a aproximação entre os participantes e o cui-
traprocessados. Exemplos de alimentos: dado com o outro. Um fundo musical favorece um
• Frutas, legumes e verduras (priorizar as que estão ambiente tranquilo e relaxante.
na safra). 7. Estimular os educandos a cozinhar coletivamente, di-
• Proteína de origem animal. vididos em subgrupos por tipos de alimentos (como,
• Feijões e outras leguminosas. por exemplo: grupo das hortaliças, das frutas, dos
• Cereais: arroz, macarrão, milho fresco, farinhas de cereais, das leguminosas, das carnes e de seus subs-
trigo, de mandioca ou de rosca. titutos...), ou por tipo de preparação (por exemplo:
bebidas, saladas, sopas, sanduíches, bolos...). Vale a
• Leite e derivados. pena ressaltar que o interessante é estimular a ela-
• Azeite extra-virgem e outros óleos vegetais. boração de uma receita saudável e saborosa. Lem-
• Temperos: ervas aromáticas frescas ou desidrata- brar alguns preceitos sobre a higiene pessoal e do
das e especiarias. ambiente, assim como o tempo destinado para a
• Frutas desidratadas e sementes. atividade.
3. Adquirir os insumos necessários para a realização 8. Estimular os educandos a registrar as receitas confec-
da oficina. Eles podem ser comprados, doados, por cionadas (ingredientes, quantidades, passo a passo).
exemplo, pela comunidade escolar e/ou pelos pró- 9. Expor, ao final dessa etapa, as preparações confec-
prios participantes. cionadas.
4. Higienizar e arrumar os alimentos, o local, os utensí- 10. Degustar e compartilhar o prazer de comer em con-
lios e os equipamentos. Para a higienização dos ali- junto com os educandos.
mentos (Ver Quadro 4 “Procedimentos para higieni-
zação de frutas, legumes e verduras”). 11. Recomenda-se que, após a degustação das prepara-
ções, os participantes (alunos, pais, merendeiras...)
5. Antes de iniciar a vivência culinária propriamente dita, sejam estimulados a expressarem suas sensações e
utilizar dinâmicas de apresentação como, por exem- opiniões sobre as preparações e a experiência em si.
plo, cada educando associar seu nome a um alimen- Registrar esses comentários para discussão.
Fonte: Adaptado de (RIO DE JANEIRO, 2006).
73
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Fonte: Adaptado de Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação. Resolução-RDC nº 216/2004.
74
alimentação no contexto contemporâneo
IDEIAS NA MESA. Cozinha lugar de todos. Brasília: Opsan/UnB, n. 6, 2015. Disponível em:
<http://ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/26102015115852revistaideiasname
sa6_duplas.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2016
IDEIAS NA MESA. Mais que Receitas. 1. ed. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.
ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1419272289mais_que_receitas_final.pdf>.
Acesso em: 9 jan. 2017.
SUGESTÃO DE VÍDEO
75
Atividade 14 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
76
alimentação no contexto contemporâneo
A humanidade já consome 30% mais recursos O consumidor consciente sabe que pode ser um
naturais do que a capacidade de renovação da agente transformador da sociedade por meio do
Terra. Se os padrões de consumo e produção seu ato de consumo. Sabe que os atos de consu-
mantiverem-se no atual patamar, em menos de mo têm impacto e que, mesmo um único indiví-
50 anos serão necessários dois planetas Terra duo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto
para atender às nossas necessidades de água, significativo na sociedade e no meio ambiente.
energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta
situação certamente ameaçará a vida no planeta, Por meio de cada ato de consumo, o consumidor
inclusive da própria humanidade. consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfa-
ção pessoal e a sustentabilidade, maximizando as
Uma das maneiras de se mudar isso é a partir consequências positivas e minimizando as nega-
das escolhas de consumo. Todo consumo causa tivas de suas escolhas de consumo, não só para si
impacto (positivo ou negativo) na economia, nas mesmo, mas também para as relações sociais, a
relações sociais, na natureza e em você mesmo. economia e a natureza.
Ao ter consciência desses impactos na hora de
escolher o que comprar, de quem comprar e de- O consumidor consciente também procura disse-
finir a maneira de usar e como descartar o que minar o conceito e a prática do consumo cons-
não serve mais, o consumidor pode maximizar os ciente, fazendo com que pequenos gestos reali-
impactos positivos e minimizar os negativos, des- zados por um número muito grande de pessoas
ta forma contribuindo com seu poder de escolha promovam grandes transformações.
para construir um mundo melhor. Isso é consumo
Além disso, o consumidor consciente valoriza as
consciente. Em poucas palavras, é um consumo
iniciativas de responsabilidade socioambiental
com consciência de seu impacto e voltado à sus-
das empresas, dando preferência às companhias
tentabilidade.
que mais se empenham na construção da susten-
O consumo consciente é uma questão de hábi- tabilidade por meio de suas práticas cotidianas.
to: pequenas mudanças em nosso dia a dia têm
O consumo consciente pode ser praticado no dia
grande impacto no futuro. Assim, o consumo
a dia, por meio de gestos simples que levem em
consciente é uma contribuição voluntária, coti-
conta os impactos da compra, uso ou descarte de
diana e solidária para garantir a sustentabilidade
produtos ou serviços, ou pela escolha das empre-
da vida no planeta.
sas da qual comprar, em função de seu compro-
O consumidor consciente é aquele que leva em misso com o desenvolvimento socioambiental.
conta, ao escolher os produtos que compra, o
Assim, o consumo consciente é uma contribuição
meio ambiente, a saúde humana e animal, as re-
voluntária, cotidiana e solidária para garantir a
lações justas de trabalho, além de questões como
sustentabilidade da vida no planeta.
preço e marca.
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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alimentação no contexto contemporâneo Atividade 15
Alimentação e sustentabilidade
COMPONENTE CURRICULAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Geografia, Ciências e Língua
• Figura 5 reproduzida em tamanho que possa ser trabalhado com a turma. Portuguesa.
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Alimentação e sustentabilidade
Sustentabilidade é um termo amplo e complexo. Vem sendo usado por diferentes
PONTO DE ATENÇÃO
pessoas e em contextos diversos. Aplicado à alimentação e à nutrição, refere-se
• Essa atividade pode às práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultu-
ser complementada ral e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Mas
com o aprofundamento o que seria isso? O aspecto ambiental da sustentabilidade envolve não prejudicar
da discussão sobre o ambiente à volta, composto pelo solo, pela água e pelos seres vivos daque-
resíduos (lixo). Ele
le habitat; o cultural diz respeito à valorização da cultura local, tanto alimentar
pode ser subsidiado
como de costumes de uma maneira geral; o aspecto econômico abarca questões
pela classificação
dos resíduos sólidos relacionadas à compatibilidade entre padrões de produção e de consumo, valo-
(lixo), segundo sua rização de grupos locais e tradicionais; e, por fim, o social envolve o respeito às
origem (domiciliar, pessoas, a manutenção da qualidade de vida da população, a equidade na distri-
comercial, público, buição de renda e a diminuição das diferenças sociais, com participação e organi-
de serviços de saúde, zação popular. A sustentabilidade envolve questões relacionadas à manutenção
industrial, agrícola, da vida, preocupando-se também com gerações futuras. Significa dizer que vale
entulho) proposta a pena priorizar alimentos cultivados localmente. Significa também não incluir na
pelo Ministério do base de nossas práticas alimentos produzidos com veneno, que poluem o meio
Meio Ambiente ambiente e impactam negativamente todas as pessoas que se expõem a eles du-
(ver referência na rante o processo produtivo: desde os trabalhadores no campo, até os que bebem
lista de materiais água contaminada. Em vez disso, alimentos produzidos por meio da agroecologia,
complementares). Essa
que são sustentáveis em todos os aspectos, deveriam ser priorizados.
classificação propicia
uma reflexão sobre a Fonte: Adaptado de (RIO DE JANEIRO, 2013).
presença do alimento
em praticamente
todas as categorias
propostas.
80
alimentação no contexto contemporâneo
SUGESTÃO DE SITE
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Atividade 16 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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alimentação no contexto contemporâneo
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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Quadro 5 – Caracterização de diferentes estratégias de convencimento utilizadas em
propagandas (cont.)
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
SUGESTÃO DE SITE
SUGESTÃO DE VÍDEOS
Super Size Me: a dieta do palhaço. Disponível em versão dublada no endereço <http://www.
youtube.com/watch?v=p5VGZVawW0c> (1h 40min).
Muito além do peso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4>.
(1h 23min).
Instituto Alana. Criança a Alma do Negócio.
Versão completa disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KQQrHH4RrNc>.
Versão resumida disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WPxiqbmGz-c>.
Animação: Publicidade pega pesado com as crianças. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=w4mE-OzOMfk> (um minuto 49 segundos).
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alimentação no contexto contemporâneo Atividade 17
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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alimentação no contexto contemporâneo
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
br/documents/33880/2568070/rdc0054_12_11_2012.pdf/c5ac23fd-974e-4f2c-9fbc-
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Disponível em: <http://www.idec.org.br/uploads/revistas_materias/pdfs/2007-07-ed112-
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alimentação no contexto contemporâneo
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www.economia-snci.gob.mx/politicacomercial/Archivos/Brasil%20resoluci%C3%B3n%20360-
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Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em
âmbito nacional. Brasília, 2006. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/
UrlPublicasAction.php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=PIM&num_ato=00001010&seq_
ato=000&vlr_ano=2006&sgl_orgao=MEC/MShttps://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/
UrlPublicasAction.php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=PIM&num_ato=00001010&seq_
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<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/
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em: 20 set. 2016.
91
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
LEÃO, M.; RECINE, E. O direito humano à alimentação adequada. In: TADDEI, J. A. et al.
Nutrição em Saúde Pública. São Paulo: Rubio, 2011. p. 471-488.
RIO DE JANEIRO (RJ). Prefeitura. Projeto Com gosto de saúde: obesidade e desnutrição.
Rio de Janeiro: PCRJ, 2004. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sms/
exibeconteudo?id=2815334>. Acesso em: 28 set. 2017.
92
4 SISTEMA ALIMENTAR
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
o processo que abrange desde o acesso à terra, à água e aos meios de produção,
as formas de processamento, de abastecimento, de comercialização e de distri-
buição; a escolha e consumo dos alimentos, incluindo as práticas alimentares
individuais e coletivas, até a geração e a destinação de resíduos (BRASIL, 2012).
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sistema alimentar
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Atividade 1 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
PONTO DE ATENÇÃO
• O vídeo que
Para o 3º e o 4º ciclo: deste bloco de atividades, introduzir
a ideia de interdependência entre os
acompanha este A. Propor aos educandos que elejam um
componentes desse sistema e esti-
Caderno e que é alimento que eles consomem frequen-
dirigido aos educadores mular que os educandos concretizem
temente na escola e um que eles con-
tem como um dos essa ideia por meio da identificação
somem fora da escola que expressem
elementos centrais do de exemplos. Alguns deles seriam:
os hábitos da turma.
enredo a apresentação compra diretamente do produtor; uso
do sistema alimentar. B. Provocar a reflexão coletiva sobre o cir- dos resíduos para adubar o solo para a
cuito que esses alimentos percorreram produção de alimentos; influência que
• A depender da
desde a sua produção até o momento as escolhas alimentares dos consumi-
maturidade da turma,
do seu consumo. Onde esses alimentos dores (tanto o que é adquirido quanto
outras reflexões podem
ser propostas, como: foram comprados? Como eles chega- o que não é adquirido) têm sobre todo
a origem geográfica e ram aos locais de venda? Onde foram o sistema (o que é produzido, o que é
cultural dos alimentos produzidos? Como foram produzidos? comercializado); influência que as con-
consumidos pelos (E outras perguntas pertinentes à rea- dições de transporte e que a distância
educandos e suas lidade local) a ser percorrida entre o local de produ-
famílias; a sazonalidade C. Propor aos educandos que construam ção e o local de venda têm sobre, por
desses alimentos; e coletivamente o ciclo desses dois ali- exemplo, a variedade, a qualidade e o
a relação do sistema mentos desde a produção até o seu preço dos produtos comercializados;
alimentar com a
consumo e o descarte de resíduos. e descarte de produtos em todos os
sociobiodiversidade.
(cont.) D. Apresentar o esquema da Figura 6 e componentes do ciclo em função da
propor um cotejamento entre os ciclos ineficiência dos procedimentos adota-
que eles construíram e a figura, bus- dos, gerando desperdício.
cando identificar os elementos em co- F. Estimular que os educandos identifi-
mum. Propor que avaliem se cabe al- quem os locais que disponibilizam ali-
guma complementação aos ciclos que mentos e refeições em sua realidade
eles construíram. local (definir qual área de abrangência
E. Com base no conceito de sistema ali- eles devem considerar: rua, bairro,
mentar apresentado na introdução cidade...). Por exemplo: padaria, qui-
96
sistema alimentar
97
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
ARTESANATO & RECICLAGEM. Maquete escolar: modelos e dicas de como fazer. Disponível
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ENSINAR A APRENDER. Como fazer uma maquete:. trabalho escolar. c2017. Disponível em:
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IBGE. Censo Agropecuário de 2006: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio
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IDEIAS NA MESA. Abastecimento: como chegam os alimentos à nossa mesa? Revista Ideias na
MesaBrasília: Opsan/UnB,, n. 5, 2015. Disponível em: <http://ideiasnamesa.unb.br/upload/bibl
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98
sistema alimentar
SUGESTÃO DE VÍDEO
IDEC. Como ter uma alimentação mais saudável? 2013. Disponível em: <https://www.youtube.
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FAO. Agricultura Familiar: alimentando o mundo cuidando do planeta. 2014. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Y0bvot9gi_0>. Acesso em: 9 jan. 2017.
TIDES FOUNDATION. A história das coisas (dublado) - The Story of Stuff. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=xBCoc842FV8>. Acesso em: 9 jan. 2017.
99
Atividade 2 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
100
sistema alimentar
cimento, educação ou meio ambiente; do solo e das águas dos rios e conta-
agricultores(as); ativistas; pesquisa- minação de alimentos com substâncias
dores, entre outros. Para ilustrar cada químicas, como fungicidas, inseticidas,
termo, os educandos podem desenhar, herbicidas, entre outros; avanço da
fotografar, fazer colagens de imagens fronteira agrícola sobre as florestas e
etc. Para buscar vídeos, músicas, tex- pequenas plantações; contaminação
tos literários e outras formas de ex- de agricultores por produtos químicos
pressão artística, os educandos podem etc.), as vantagens ambientais e so-
recorrer à biblioteca da escola, do bair- ciais da agroecologia, da agricultura
ro ou do município; à internet; ou aos familiar e da agricultura urbana (que PONTO DE ATENÇÃO
seus familiares e amigos. antagonizam com as desvantagens da • Essa atividade pode ser
I. Em um segundo momento, convidar agricultura convencional). apoiada pela leitura do
cada subgrupo a compartilhar sua pro- K. Propor aos educandos que retornem texto apresentado no
dução. às definições que produziram e ava- box a seguir.
J. Promover um diálogo na turma com liem se, depois do diálogo, desejam • Aprofundar a discussão
base no material produzido, proble- alterá-las/complementá-las. sobre agricultura
matizando: Os impactos negativos da L. Sugerir aos educandos que suas produ- familiar estimulando
agricultura convencional (ex.: uso in- ções sejam reunidas em um material que os educandos
pesquisem sobre a
sustentável do solo e da água; poluição coletivo (ex.: livro, mural).
sua relação com o
Programa Nacional de
Quadro 6 – Termos* para elaboração e glossário sobre formas e modelos de produção Alimentação Escolar:
de alimentos pela legislação atual
(Resolução nº 26, de
Termos essenciais Termos complementares 2013), pelo menos
30% dos recursos
1. Agricultura convencional 1. Agrobiodiversidade repassados pelo
2. Agricultura familiar 2. Agrofloresta governo federal devem
ser empregados na
3. Agricultura urbana 3. Agrotóxicos aquisição de alimentos
4. Agricultura orgânica 4. Compostagem oriundos da agricultura
familiar. Como isso se
5. Agroecologia 5. Hidroponia dá no município onde
6. Agronegócio 6. Monocultura a escola está inserida?
Que alimentos são
7. Extrativismo 7. Permacultura
comprados e de
8. Sementes crioulas que municípios/
estados eles vêm?
9. Revolução verde
Eles são orgânicos,
*Podem ser adaptados e/ou complementados de acordo com a realidade local. agroecológicos ou
produzidos de forma
convencional?
(cont.)
101
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Agroecologia
A prática da agricultura ocorre desde que o ser humano existe enquanto es-
pécie e se organiza socialmente. Em tempos antigos, em uma convivência di-
reta, intensa com a natureza, a agricultura era realizada com base no uso de
insumos naturais, disponíveis localmente (água, terra, sementes, madeiras,
pedras etc.). A própria natureza provia tudo aquilo que homens e mulheres
precisavam para sua alimentação (coleta e caça), sobrevivência e a produção
dos alimentos (agricultura). Assim sendo, homens e mulheres aprendiam com
a prática e construíam novos saberes a partir da experimentação.
102
CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Conselho de
Direitos Humanos. A agroecologia e o direito humano à alimentação adequada. Tradução
do Relatório de Olivier de Schutter Relator Especial da ONU sobre direito à alimentação.
Brasília: MDS, 2012. Disponível em: <http://www.agroecologia.org.br/files/importedmedia/a-
agroecologia-e-o-direito-humano-a-alimentacao-adequada.pdf>. Acesso em: 9 jan. 2017.
CARNEIRO, F. F. (Org.) Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos
na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. 624 p. Disponível
em: <http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/wp-content/uploads/2013/10/
DossieAbrasco_2015_web.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2017.
CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR; UFOP. Agroecologia.
2012. Disponível em: <http://www.unifesp.br/campus/san7/images/cecane/agroecologia.
pdf>. Acesso em: 31 ago. 2017.
EMBRAPA. Hortas em pequenos espaços. Brasília, 2012. Disponível em: <https://www.
embrapa.br/hortalicas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/927690/horta-em-pequenos-
espacos>. Acesso em: 11 jan. 2017.
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Tudo que você
precisa saber para ter uma horta. 2. ed. Niterói: PESAGRO-RIO, 2007. 22 p. (Informe Técnico,
35). Disponível em: <http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/hortalicas/horta.pdf>.
Acesso em: 11 jan. 2017.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION; FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
DA EDUCAÇÃO. A horta escolar dinamizando o currículo da escola. 3. ed. Brasília, 2007.
(Horta Escolar, Caderno 1). Disponível em: <http://www.educacao.go.gov.br/documentos/
nucleomeioambiente/Caderno_horta.pdf>. Acesso em: 1 set. 2016.
______. Orientações para implantação e implementação da horta escolar. 3. ed. Brasília,
2009. (Horta Escolar, Caderno 2). Disponível em: <http://www.redesans.com.br/redesans/
wp-content/uploads/2012/10/horta-caderno2.pdf>. Acesso em: 1 set 2016.
______. Alimentação e Nutrição: caminhos para uma vida saudável. 2. ed. Brasília, 2009.
(Horta Escolar, Caderno 3). Disponível em: <http://www.redesans.com.br/redesans/wp-
content/uploads/2012/10/horta-caderno3.pdf>. Acesso em: 1 set 2016.
______. Aprendendo com a horta I: 6 a 10 anos. Brasília, 2009. (Horta Escolar, Caderno 4; v.
1). Disponível em: <http://www.redesans.com.br/redesans/wp-content/uploads/2012/10/
horta-caderno4-1.pdf> Acesso em: 1 set 2016.
______. Aprendendo com a horta II: 11 a 14 anos. Brasília, 2009. (Horta Escolar, Caderno 4;
v. 2). Disponível em: <http://www.redesans.com.br/redesans/wp-content/uploads/2012/10/
horta-caderno4-2.pdf> Acesso em: 1 set 2016.
IBGE. Censo Agropecuário de 2006: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio
de Janeiro, 2012. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Agropecuario_2006/
Segunda_Apuracao/censoagro2006_2aapuracao.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2017.
PETERSEN, P.F.; VON DER WEID, J. M.; FERNANDES, G. B. Agroecologia: reconciliando
agricultura e natureza. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 30, n. 252, p. 1-9, set./
out. 2009. Disponível em: <http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2012/05/Agroecologia-
reconciliando-agricultura-e-natureza.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2017.
RIO DE JANEIRO (RJ). Prefeitura. Secretaria Municipal de Saúde. INSTITUTO DE NUTRIÇÃO
ANNES DIAS. Semana de Alimentação Escolar: hortas escolares. Rio de Janeiro: PCRJ, 2008.
Disponível em: <https://drive.google.com/open?id=0B56SAewcnWMcUUdNMHByRmVqTUE&
authuser=0>. Acesso em: 11 jan. 2017.
103
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
SUGESTÃO DE SITES
Contra agrotóxicos. Campanha Permanente contra Agrotóxicos e Pela Vida. Disponível em:
<http://www.contraosagrotoxicos.org/>.
SUGESTÃO DE VÍDEO
IDEIAS NA MESA. [Pensando EAN] Peixes e frutos do mar igual a consumo sustentável?
Nem sempre. Disponível em: <http://ideiasnamesa.unb.br/index.php?r=post/
index&tag=Sistema+Alimentar>. Acesso em: 19 set. 2016.
Três mitos que você sempre ouviu sobre a agroecologia: mas ninguém teve coragem de
negar. Projeto Cresça. Disponível em: <https://youtu.be/FpEL21Lr8kk>. Acesso em: 19 set.
2016.
104
sistema alimentar Atividade 3
ORGANIZAÇÃO PRÉVIA
OBJETIVO
• Reproduzir o texto do box desta atividade ou organizar para que seja visível para
Ampliar a compreensão
toda a turma (cartaz, projeção).
sobre hortas,
• Planejar a vivência sobre o tema (procedimentos operacionais dependerão da vi- reconhecendo sua
vência escolhida). contribuição para as
práticas alimentares
saudáveis.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
por meio de uma imagem (desenho, F. Organizar com os educandos uma vi- • Essa atividade pode
esquema), a ideia que vem à mente vência sobre o tema. A seguir, estão ser aprofundada por
quando pensam na palavra “horta”. listados alguns exemplos de vivências meio de atividades
cuja realização dependerá da realidade que articulem o
B. Encorajá-los a partilharem e comenta- cultivar, o cozinhar
rem suas produções. local e das possibilidades da escola:
e o consumir. As
C. Com base no que for levantado, propor a. Convidar um agricultor, um mora- atividades 12 “Práticas
dor do bairro que cultive alimentos alimentares: culinária e
que construam coletivamente um con-
em seu quintal, um membro de uma cultura” e 13 “Práticas
ceito para a palavra “horta”.
horta escolar ou comunitária e/ou alimentares: culinária
D. Partilhar com os educandos a concei- um ativista da agricultura urbana e comensalidade”
tuação de horta apresentada no box a para contar sua experiência com o deste Caderno
seguir. tema. podem subsidiar o
b. Visitar um quintal produtivo e/ou planejamento.
E. Cotejá-la com o conceito elaborado
uma horta comunitária no território • As atividades 3
coletivamente, identificando aspectos em que a escola está inserida. “Sabores da nossa
semelhantes e distintos. Encorajá-los a
c. Promover uma feira para troca de terra” e 5 “Os temperos
comentarem os aspectos que são no-
sementes e mudas envolvendo a co- da minha casa”,
vos para eles, que os surpreenderam. munidade. do Caderno de
Valorizar as árvores frutíferas como atividades – Promoção
d. Realizar uma oficina de plantio de
exemplo de agricultura; salientar a da Alimentação
mudas e sementes com os educan-
possibilidade de plantio de alimentos dos. Adequada e Saudável:
em pequenos espaços (ex.: jardineiras, ensino fundamental
embalagens reaproveitadas, quintais) I podem subsidiar
e em locais tradicionalmente não iden- a abordagem sobre
tificados como propícios para isso (ex.: preservação da cultura
telhados, paredes, áreas públicas). alimentar regional.
Valorizar, ainda, a importância desses
produtos para a melhoria e a diversifi-
105
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Nos termos agronômicos, hortas são espaços de cultivos das chamadas culturas
hortícolas ou olerícolas, principalmente folhosas cultivadas em canteiros.
106
sistema alimentar
______. Alimentação e nutrição: caminhos para uma vida saudável. 2. ed. Brasília, 2009.
(Horta Escolar, Caderno 3). Disponível em: <http://www.redesans.com.br/redesans/wp-
content/uploads/2012/10/horta-caderno3.pdf>. Acesso em: 1 set. 2016.
FRUG, A. et al. Horta escolar: uma sala de aula ao ar livre. Embu das Artes, SP: Sociedade
Ecológica Amigos de Embu, 2013. Disponível em: <http://www.seaembu.org/docs/livro_
horta_escolar_online.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2017.
INSTITUTO PÓLIS; FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Hortas urbanas: moradia urbana com
tecnologia social. Disponível em: <http://polis.org.br/wp-content/uploads/Hortas-Urbanas-
FINAL-bx-site.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2016.
LEGAN, L. A escola sustentável: eco-alfabetizando pelo ambiente. São Paulo: Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo; Pirenópolis: IPEC: Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado, 2004.
______. Criando habitats na escola sustentável: livro de atividades. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo; Pirenópolis: Ecocentro IPEC, 2009. Disponível em: <http://
www.imprensaoficial.com.br/portalio/download/pdf/projetossociais/criando2.pdf>. Acesso
em: 15 set. 2016.
______. Criando habitats na escola sustentável: livro do educador. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo; Pirenópolis: Ecocentro IPEC, 2009. Disponível em: <http://
www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/download/pdf/projetossociais/criando1.pdf>. Acesso
em: 15 set. 2016.
107
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
STEVENS, J. Em cima e embaixo. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000. (Coleção Giramundo)
SUGESTÃO DE VÍDEOS
Saindo da caixinha (Thinking out of the box). 2015. Disponível em: <http://ecos-redenutri.
bvs.br/tiki-read_article.php?articleId=1330>. Acesso em: 30 ago. 2016.
SUGESTÃO DE SITES
Produzindo adubo orgânico na escola e aprendendo a fazer pesquisa desde a Educação
Infantil. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=27092>.
108
sistema alimentar Atividade 4
ORGANIZAÇÃO PRÉVIA
OBJETIVO
• Reproduzir em tiras de papel as frases contidas no Quadro 7.
Refletir criticamente sobre
• Reproduzir ou organizar, para que seja visível para toda a turma (cartaz, projeção), o uso de agrotóxicos no
a Figura 1 da Atividade 1 “Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável” e Brasil e suas repercussões
o conceito de Alimentação Adequada e Saudável apresentado na Introdução deste para a saúde das pessoas
Caderno. e para o meio ambiente.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
109
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
• Essa atividade pode ser O Veneno está na Mesa. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zR_gasl1irc>.
complementada com O Veneno Está na Mesa II. Disponível em: <https://www.youtube.com/
a exibição, seguida de watch?v=fyvoKljtvG4>.
debate, dos filmes
“O veneno está na Quadro 7 – Oito evidências sobre o uso de agrotóxicos
mesa” e “O veneno
está na mesa II” (ver
1. Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo (p. 39)*.
links ao lado).
2. Em 2011, foram consumidos no Brasil, em média, cerca de cinco litros por
habitante (p. 52).
3. No Brasil, o consumo médio de agrotóxicos vem aumentando em relação à
área plantada (p. 54).
4. Dos 50 agrotóxicos mais usados nas lavouras de nosso país, 22 são proibidos
na União Europeia, o que faz do Brasil o maior consumidor de agrotóxicos já
banidos de outros países (p. 98).
5. Inseticidas, herbicidas e fungicidas causam intoxicação aguda, produzindo
enjoo, vômito, dificuldade respiratória, irritação na pele, entre outros. Cau-
sam também intoxicação crônica, produzindo alergias, problemas pulmona-
res, câncer, entre outros (p. 59).
6. O plantio de transgênicos está relacionado ao aumento do uso de agrotóxi-
cos (p. 115).
7. Os agrotóxicos contaminam o solo, a água e até o leite materno (p. 74; p.
124-151).
8. A utilização dos agrotóxicos no Brasil tem trazido sérias consequências, tanto
para o meio ambiente como para a saúde de populações, especialmente os
camponeses e suas famílias (p. 126).
110
sistema alimentar Atividade 5
ORGANIZAÇÃO PRÉVIA
OBJETIVO
• Se optar pela exibição do vídeo: viabilizar infraestrutura para exibição on-line do Entender o que são
vídeo “Pamonha com T de Tradicional ou T de Transgênica”, com atenção especial alimentos transgênicos,
ao som e à claridade da sala onde o vídeo será exibido. seus impactos para a
• Se optar pela leitura da cartilha Transgênicos: feche a boca e abra os olhos, baixar saúde, para o ambiente e
para a agricultura.
o arquivo e reproduzir o documento em quantidade suficiente para ser trabalhado
com a turma.
• Se optar pela leitura do texto apresentado no box ao final dessa atividade, reprodu- PONTO DE ATENÇÃO
zi-lo em quantidade suficiente para ser trabalhado com a turma. • A pesquisa com
o símbolo de
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE transgênicos pode ser
feita na própria escola
Para o 3º e o 4º ciclos D. Proporcionar o aprofundamento da re-
com outros educandos,
A. Primeiro momento: mostrar para a tur- flexão sobre o tema utilizando uma das
professores,
seguintes estratégias: (a) exibição do merendeiros etc.
ma o símbolo dos transgênicos .
vídeo “Pamonha com T de Tradicional
Perguntar se os educandos sabem o • Como fechamento da
ou T de Transgênica?”; (b) leitura da
que o símbolo significa. Anotar em um atividade, em vez (ou
cartilha do Idec: Transgênicos: feche a além) do texto, propor
lugar visível todas as respostas que
boca e abre os olhos; ou (c) leitura do aos educandos outras
surgirem. Cada educando deve dese-
texto apresentado no box a seguir. formas de expressão:
nhar o símbolo, colorindo-o.
E. Em seguida, propor aos educandos um cartazes com desenhos
B. Propor aos educandos que reprodu- e/ou charges a serem
debate com base nas seguintes ques-
zam o símbolo em uma folha de papel expostos pela escola;
tões:
(no seu próprio caderno, por exemplo), simulação de um
o levem para casa, perguntem a seus 1. Quais são os principais argumentos programa jornalístico;
familiares, amigos e/ou conhecidos se em relação à defesa dos alimentos elaboração de um
sabem o que o símbolo significa e re- transgênicos? esquete etc.
gistrem as respostas. Sugerir, também, 2. Quais são os principais argumentos • Se possível, estimular
que eles pesquisem, no domicílio e em contra o uso de transgênicos? Abor- os educandos a
estabelecimentos onde compram seus dar aqui os riscos para a saúde, o entrevistarem
ambiente e a agricultura. produtores de
alimentos, em quais alimentos esse
3. Identificar diferenças entre alimen- alimentos abordando:
símbolo aparece, registrando essa in-
tos transgênicos e não transgênicos. uso ou não de
formação. sementes transgênicas;
4. A introdução de genes de outros
C. Segundo momento: propor aos edu- motivo pelo qual fazem
organismos em células de plantas
candos que partilhem com a turma o uso ou não dessas
provocou mudanças na forma de
resultado de suas pesquisas. Sistema- sementes; e impacto na
produzir alimentos e na relação da
tizar os achados identificando o que produção de alimentos
agricultura com o ecossistema. Co-
e na atividade agrícola.
surgiu de diferente e de comum. mentar sobre este assunto.
111
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
______. Transgênicos: feche a boca e abra os olhos. [2017]. Disponível em: <http://www.
idec.org.br/ckfinder/userfiles/files/Cartilha%20Transgenico.pdf>. Acesso em: 14 set. 2017.
SUGESTÃO DE VÍDEOS
Vídeo “Milho milagroso – promessas duvidosas dos transgênicos”. Disponível em: <https://
vimeo.com/114511200>.
SUGESTÃO DE SITES
Campanha Permanente contra Agrotóxicos e Pela Vida. Disponível em: <http://www.
contraosagrotoxicos.org/>.
112
sistema alimentar
RISCOS PARA A AGRICULTURA – As espécies transgênicas são protegidas por patentes, o que sig-
nifica que o agricultor que decidir utilizá-las (se autorizadas no Brasil) terá de pagar royalties para
a empresa detentora da tecnologia. A consequência mais imediata será o aumento da depen-
dência do agricultor das empresas transnacionais do setor. Isso porque, por regra contratual, o
agricultor não pode utilizar as sementes do plantio anterior, assim terá que comprar as sementes
transgênicas a cada safra. Além disso, é muito difícil o agricultor “se livrar” totalmente das plantas
transgênicas, o que pode ocorrer com qualquer plantação, já que, caso ele não queira mais plantá-
-las, a chance de ainda nascer uma planta transgênica na plantação convencional existe. Caso isso
ocorra, ele poderá ser compelido a pagar uma multa e mais royalties.
Além disso, existe o risco da contaminação. A contaminação pode ocorrer por meio de insetos
ou até mesmo por meio do vento. É o caso do milho. Assim, se não existir um espaçamento ade-
quado entre as lavouras transgênicas e convencionais, a contaminação pode ocorrer, pegando de
surpresa o agricultor no momento da venda. Ocorre com frequência a perda de contrato desses
agricultores, já que o comprador estava interessado em um produto não transgênico.
RISCOS PARA A SAÚDE – São vários e graves os riscos potenciais, e os cientistas apontaram como
os principais deles:
1. Aumento das alergias
Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos podem ser formados nesse
organismo, como proteínas e aminoácidos. Se esse organismo modificado geneticamente for um
alimento, seu consumo pode provocar alergias em parcelas significativas da população, por causa
dessas novas substâncias. Por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, em 1999, uma
pesquisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afirmando que o re-
sultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.
Outra preocupação é que, se o gene de uma espécie que provoca alergia em algumas pessoas
for usado para criar um produto transgênico, esse novo produto também pode causar alergias,
porque há uma transferência das características daquela espécie. Foi o que aconteceu nos Estados
Unidos: reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que possuía gene
de castanha-do-pará (que é um famoso alergênico).
113
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
RISCOS PARA O MEIO AMBIENTE – Os perigos que os transgênicos podem oferecer ao meio am-
biente são muitos.
A inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos faz com que as
pragas e as ervas-daninhas (inimigos naturais) desenvolvam a mesma resistência, tornando-se “su-
perpragas” e “superervas”. Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à
aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Isso vai exigir a aplicação de maiores quantidades de
veneno nas plantações, com maior poluição dos rios e solos. Haverá ainda desequilíbrios nos ecossis-
temas a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas e ervas-daninhas.
Para o Brasil, detentor de uma biodiversidade ímpar, os prejuízos decorrentes da poluição genética
e da perda de biodiversidade são outros graves problemas relacionados aos transgênicos.
114
sistema alimentar Atividade 6
O custo da comida
MATERIAIS NECESSÁRIOS COMPONENTE CURRICULAR
Matemática, História,
• Não há. Geografia e Arte.
ORGANIZAÇÃO PRÉVIA
OBJETIVO
• Reproduzir os textos do box e do quadro desta atividade a fim de distribuir para os Refletir sobre o custo da
educandos ou organizar para que sejam visíveis para toda a turma (cartaz, projeção). alimentação.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
115
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
A Constituição Brasileira estabelece o salário mínimo como um dos direitos dos tra-
balhadores urbanos e rurais e o define como o “salário mínimo fixado em lei, na-
cionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de
sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o
poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim” (Constituição da Repú-
blica Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso IV).
Quadro 8 – Exemplo de cesta básica para uma família composta por quatro pessoas*
Alimento Quantidade Alimento Quantidade
Açúcar refinado 4,5 kg Sal 600 g
Alho 0,5 kg Carne de frango 2 kg
Arroz branco 5,8 kg Pescado 2 kg
Azeite de oliva 500 ml Carne bovina 3,5 kg
Café 500 g Víscera 0,5 kg
Farinha de mandioca 2 kg Banana 4,8 kg
Farinha de trigo 1 kg Laranja 10,8 kg
Feijão 4 kg Limão 6,7 kg
Doce 800 g Goiaba 10,8 kg
Leite integral longa vida 36 L Alface lisa 5 pés
Macarrão 1 kg Cebola 2,1 kg
Óleo de soja 3 garrafas Espinafre 2 kg
Manteiga 500 g Tomate 5 kg
Ovo 20 und. Batata 1 kg
Pão 5,25 kg Batata-doce 1 kg
Queijo 2 kg Mandioca 1 kg
Fonte: Adaptado de (SILVA et al, 2007).
* Considerando uma família composta por dois adultos, um adolescente e uma criança.
116
sistema alimentar
SUGESTÃO DE SITES
SUGESTÃO DE MÚSICA
TITÃS. Comida. In: Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas. 1987.
117
Atividade 7 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
118
sistema alimentar
Quem nunca recusou uma cenoura porque estava Entre as mudanças sugeridas pelos especialistas
torta demais? Ou quebrou a pontinha de um quiabo para reduzir o desperdício nesse estágio da cadeia,
para saber se estava no ponto para levar para casa? estão cargas refrigeradas para o transporte de fru-
São ações que parecem inofensivas, mas pesam nas tas e verduras (ou pelo menos o transporte à noite,
estatísticas. Afinal, ninguém vai comprar aquele quando há menos luz e calor) e o fim das caixas de
quiabo que ficou com a pontinha quebrada na ban- madeira para os perecíveis.
ca. Será, portanto, desperdiçado. “Não é possível higienizá-las de forma adequada.
Estudo divulgado no mês passado pelo painel de es- Um fruto com fungo transportado ali pode conta-
pecialistas em segurança alimentar das Nações Uni- minar muitos outros que serão levados no mesmo
das analisa os efeitos desse desperdício. Entre eles, local posteriormente”, diz Belik.
está a menor oferta de comida no mundo e, como No caso de cereais e grãos, são necessários investi-
consequência, preços elevados. mentos maiores e mudanças estruturais. A principal
Por outro lado, destaca o estudo, preços mais altos causa das perdas está no transporte da safra por
tendem a incentivar maior cuidado com os alimen- caminhões.
tos – teoria que ajuda a explicar a maior preocupa-
ção com o desperdício atualmente e as novas ini-
ciativas para reduzi-lo.
119
Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
120
sistema alimentar
CONSEA. Estudo destaca desperdício de alimentos no mundo. 2017. Disponível em: • Pode também ser
<http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2017/marco/estudo-destaca- organizada uma
desperdicio-de-alimentos-no-mundo>. Acesso em: 28 mar. 2017. visita a banco de
alimentos, caso exista
ORGANIZACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA ALIMENTACIÓN Y LA AGRICULTURA;
no território, para
ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE. Panorama de
la Seguridad Alimentaria y Nutricional: Sistemas Alimentares Sostenibles para Poner Fin Al
investigação sobre
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em: <http://www.fao.org/docrep/018/i3347e/i3347e.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.
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2016. Disponível em: <http://www.fao.org/3/a-i5504s.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.
IDEIAS NA MESA. Relatório diz que alimentos desperdiçados poderiam matar a fome
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DESPERDÍCIO: o vilão de todos nós. Revista Ideias na Mesa, n. 1, 2013. Disponível em:
<http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1394189680revistaideiasname
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SUGESTÃO DE SITES
Agência Nacional das Águas (ANA). Fundação Roberto Marinho. Caminho das águas.
Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=9282>.
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
SUGESTÃO DE VÍDEOS
SUGESTÃO DE FILME
AYNSLEY, A.; LEVINE H. Lixo extraordinário: Documentário. 2010. 99 min. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=X-r2fQKDHjk>.
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sistema alimentar Atividade 8
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
Para evitar o desperdício: o que fazer para não jogar comida fora?
COMO COMPRAR COMO PREPARAR COMO ARMAZENAR
Compra inteligente: Planeje quais ingredien- Cardápio inteligente: Na hora de preparar as Geladeira arrumada: A organização é útil
tes serão usados nas suas refeições, faça lis- refeições, planeje os pratos dando preferên- para ajudar a aproveitar tudo que tem na
tas, compre direto de produtores. cia aos alimentos que estão perto da data de geladeira: higienize frutas, hortaliças e le-
Compras semanais: Para os alimentos não vencimento. gumes antes de armazená-los (para evitar a
estragarem em sua despensa, evite fazer Até o talo: Os talos de algumas verduras, proliferação de micro-organismos) e guarde
compras para o mês e faça compras sema- como: couve, agrião, beterraba, brócolis, os alimentos em potes bem fechados. De-
nais, levando para casa menos produtos. couve-flor, e salsa, possuem fibras, vitaminas pois, organize os alimentos na geladeira e no
Tenha cuidado também com as promoções: e minerais. Não deixe de aproveitá-los em armário de acordo com a data de validade –
antes de encher o carrinho, avalie se é pos- recheios de tortas, patês, sopas, suflês ou os que vão vencer antes ficam à frente, ao
sível consumir todos os produtos antes do em refogados. Além disso, você sabia que as alcance das mãos.
vencimento do prazo de validade. folhas da cenoura podem substituir o uso da Faça o alimento durar mais: Vegetais, in-
Compre a granel: Em vez de comprar ali- salsinha? Elas são muito parecidas em aspec- cluindo talos e folhas podem ser conserva-
mentos em embalagens padronizadas, expe- to e sabor. Desfrute! dos por mais tempo quando utilizada a técni-
rimente comprar somente a quantidade de Bebidas: Com cascas de fruta (maçã, laran- ca do branqueamento: mergulhe os vegetais
que precisa. Diversas feiras e supermercado ja, goiaba e abacaxi) você pode preparar em água fervente, espere que a água volte
dão essa opção. um maravilhoso chá e também um saboro- a ferver, retire do fogo e mergulhe imedia-
so suco. Essas bebidas também podem ser tamente esses vegetais em uma vasilha de
Frutas com aparência “não usual”: Muitos água gelada. Não confunda o branqueamen-
vegetais são descartados nos supermercados aproveitadas para substituir ingredientes
líquidos no preparo de bolos. Faça o teste! to com preparação definitiva. O vegetal bran-
porque sua aparência ou cor não estão “ade- queado não está pronto, mas apenas prote-
quados”. Ao Comprar esses alimentos em fei- Hortaliças como aperitivos: Você já expe-
gido para ser guardado por mais tempo.
ras livres e outros pontos de venda, você está rimentou assar cascas de batata, mandio-
contribuindo para a redução do desperdício. quinha, nabo, cenoura ou beterraba? Ao Compreenda as datas de validade: A frase
deixá-las bem sequinhas, elas podem ser uti- “consumir preferencialmente antes de” não
COMO ESCOLHER significa que o produto não pode mais ser
lizadas como aperitivo saudável. A casca de
Saiba escolher: No caso de frutas, legumes e laranja também pode ser caramelizada para consumido. Avalie bem antes de descartar.
verduras, prefira sempre as da estação, que ser servida com café ou usada em doces e
são mais frescas e por isso demoram mais a biscoitos.
estragar.
Fonte: Revista Ideias na Mesa. Desperdício: o vilão de todos nós. 2013. Disponível em: <http://www.ideiasnamesa.
unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1394189680revistaideiasnamesa1_spread.pdf>.
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sistema alimentar
DESPERDÍCIO: o vilão de todos nós. Revista Ideias na Mesa, n. 1, 2013. Disponível em:
<http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1394189680revistaideiasname
sa1_spread.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2017.
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Atividade 9 Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
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sistema alimentar
• A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser huma-
no. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricul-
tura.
• Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados.
Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
• O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem
permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Esse
equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
• A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos
sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para
com as gerações presentes e futuras.
• A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é,
algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
• A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve
ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de
deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
• A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo ho-
mem ou grupo social que a utiliza. Essa questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
• A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem
econômica, sanitária e social.
• O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua
distribuição desigual sobre a Terra.
Fonte: Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua>. Acesso em:
29 maio 2017.
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Sugestão
SUGESTÃOde
DE material
MATERIALcomplementar:
COMPLEMENTAR
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sistema alimentar
SUGESTÃO DE MÚSICAS
SUGESTÃO DE SITES
Agência Nacional das Águas (ANA). Fundação Roberto Marinho. Caminho das águas.
Disponível em:<http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=9282>.
SUGESTÃO DE VÍDEO
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
BIBLIOGRAFIA
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Resolução nº 26, de 167 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação
escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação
Escolar – PNAE. Brasília, 2013. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/
UrlPublicasAction.php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=RES&num_ato=00000026&seq_
ato=000&vlr_ano=2013&sgl_orgao=FNDE/MEC>. Acesso em: 31 ago. 2017.
CARNEIRO, F. F. et al. (Org.). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos
na saúde.. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. 624 p. Disponível
em: <http://www.abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/wp-content/uploads/2013/10/
DossieAbrasco_2015_web.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.
DESPERDÍCIO: o vilão de todos nós. Revista Ideias na Mesa, n. 1, 2013. Disponível em:
<http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1394189680revistaideiasname
sa1_spread.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2017.
FREITAS, T. Mundo desperdiça 30% dos alimentos produzidos. Folha de São Paulo, São Paulo,
21 jul. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1488819-
mundo-desperdica-30-dos-alimentos-produzidos.shtml>.
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5 COTIDIANO ALIMENTAR NA
UNIDADE ESCOLAR
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PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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COTIDIANO ALIMENTAR NA UNIDADE ESCOLAR
Além de cuidar para que as refeições sejam saborosas, é fundamental garantir que
ações de incentivo ao seu consumo aconteçam tanto no momento das refeições
na unidade escolar quanto nas atividades educativas desenvolvidas cotidianamen-
te. Sendo assim, é necessário conhecer, entender e lidar de forma construtiva com
a resistência a certos alimentos por parte de educandos, manipuladores de ali-
mentos e professores.
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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COTIDIANO ALIMENTAR NA UNIDADE ESCOLAR
BIBLIOGRAFIA
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Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação
adequada e dá outras providências. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/consea/
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2016.
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Ministério da Saúde/Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Caderno de Atividades
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | Ensino Fundamental II
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