A Importancia Marketing Pessoal PDF
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RESUMO
Este artigo evidencia a importância e a aplicabilidade do marketing pessoal na busca do
desenvolvimento e destaque pessoal no mercado de trabalho. O marketing pessoal
refere-se ao conjunto de ações planejadas que facilitam a obtenção do sucesso pessoal e
profissional, seja para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho ou para
manter sua posição atual (RITOSSA, 2009). A abordagem de pesquisa utilizada foi a
exploratória e quanto a técnica foi empregada a pesquisa bibliográfica, com objetivo de
ter contato com tudo que foi escrito sobre o assunto (MARCONI e LAKATOS, 2002).
A pesquisa teve como foco conceituar o marketing pessoal, enumerar as etapas para
valorização da imagem pessoal e profissional e a apresentação de atitudes que podem
comprometer o desempenho do processo de carreira.
Palavras-chave: Marketing pessoal; mercado de trabalho; sucesso pessoal; imagem
pessoal; carreira.
1. INTRODUÇÃO
Você não está exposto em uma prateleira de um supermercado, mas precisa ser
vendido! É necessário saber quem você é e aonde você quer chegar, cuidando para que
sua marca pessoal seja valorizada pelo mercado, ter um diferencial, algo que te torne
evidente, assim ao definir sua identidade estará decidindo também a sua marca
(BIDART, 2006).
O século XXI está marcado por transformações frequentes, em resultado da
globalização seguida do avanço tecnológico. Sabemos que essas transformações
influenciam diretamente nossa sociedade, exigindo dos profissionais o desenvolvimento
de métodos, técnicas e estratégias para adequação e destaque no mercado de trabalho.
Por essa razão, a utilização do marketing pessoal para projeção na carreira está
em evidência, apesar de ser um assunto pouco debatido. O marketing pessoal sempre
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existiu, e sua popularização ocorreu por meio da necessidade das pessoas valorizarem
suas carreiras (PERSONA, 2010).
Desde o tempo em que o homem vivia da caça e da pesca, mesmo que de forma
inconsciente, o marketing pessoal já era utilizado na sociedade (SILVA, 2008).
Em meados da década de 80 este tema era conhecido como etiqueta social, por
se restringir apenas a alta sociedade. A partir da década de 90 se desintegrou e passou a
ser conhecido como marketing pessoal (HANSEN e BÔER, 2004 apud BARBOZA e
ALVES, 2007).
Rizzo (2011) afirma que o marketing pessoal é mais abrangente do que
simplesmente uma etiqueta social e empresarial, [...] ele considera a pessoa e o produto.
Desta forma, as pressões da pós-modernidade, a evolução dos processos
empresariais, a busca pela sobrevivência, a alimentação do modelo consumista, o
profissional ou antes disso, o próprio ser humano, reconhece a exigência de elementos
básicos para um perfil competitivo, ou seja, ele entende a necessidade de um amplo
entendimento de si mesmo (RIZZO, 2011).
Desta forma, o problema de pesquisa deste artigo é: Qual a importância do
marketing pessoal e sua aplicabilidade no desenvolvimento e gerenciamento da
carreira?
O objetivo geral do artigo é evidenciar a importância e a aplicabilidade do
marketing pessoal na busca pelo desenvolvimento e destaque no mercado de trabalho,
utilizando a análise SWOT como ferramenta estratégica de vantagem competitiva
pessoal.
Por sua vez, os objetivos específicos são: pesquisar sobre a evolução da
utilização do marketing; apresentar a análise SWOT como ferramenta estratégica de
vantagem competitiva pessoal e apresentar erros que podem ser evitados para
otimização do marketing pessoal e do desenvolvimento da carreira.
A escolha do tema foi motivada pelas transformações frequentes no mercado de
trabalho, partindo do pressuposto de que é necessário ao profissional para ser
competitivo reconhecer seus pontos forte, pontos fracos, ameaças e oportunidades, pois
“você, e apenas você, é responsável por fazer com que os outros, no mercado de
trabalho, saibam aquilo que você é capaz” (BALLBACK, SLATER, 1999).
A contribuição científica encontra-se no fato de existir poucas pesquisas sobre
esta temática e por se tratar de um tema atual e de grande relevância para o aprendizado
de profissionais que estão no mercado de trabalho. Por sua vez, as contribuições
mercadológicas relacionam-se com as estratégias individuais em diferenciar-se no
mercado de trabalho, ou seja, como o aluno deve se comportar referente ao produto
pessoa para formar a sua marca pessoal.
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2. DEFINIÇÃO DE MARKETING
Se perguntarmos para várias pessoas qual o conceito de marketing, teríamos definições
diferentes. De médico, de louco e de entendedor de marketing todos nós temos um
pouco (COBRA, 1997).
Na Idade Média, as fases de desenvolvimento do marketing foram divididas em
fase primitiva e de mercado centralizado. A fase primitiva dividiu-se em
autossuficiência, onde cada família supria inteiramente suas próprias necessidades, e em
mercado descentralizado, no qual as famílias começaram a se especializar naquilo que
eram mais competente (SANDHUSEN, 2003).
Contudo, conforme a produção foi se especializando, mais eficientes se tornaram
os métodos de distribuição. Assim, durante a fase de mercado centralizado, as famílias
descobriram que poderiam produzir mais dos produtos em que se especializaram,
tornando-as mais eficientes e produtivas (SANDHUSEN, 2003).
Ao referir-se sobre mercados Kotler (1998), considera que marketing significa
trabalhar com mercados para realizar trocas potenciais com o propósito de satisfazer
necessidades e desejos humanos.
De acordo com Boone e Kurtz (1995), a troca é a origem da atividade de
marketing, quando há necessidade de trocar mercadorias, o resultado natural é um
esforço de marketing por parte das pessoas envolvidas, sendo a essência do marketing o
processo de troca, em que duas ou mais partes se dão algo de valor, com objetivo de
satisfazer necessidades reciprocas.
Todo tipo de marketing envolve algum tipo de troca em que duas partes veem
valor naquilo que a outra possui para oferecer, porém a troca deve dar satisfação, ou
seja, o desempenho do produto ou serviço deve atender às expectativas (CILETTI,
2013).
O marketing ostenta uma rica variedade de conceitos e ferramentas, sendo uma
resposta relacionada a maneira de competir em outras bases que não apenas o preço,
tornando-se mais importante do que nunca, convertendo as necessidades cambiantes das
pessoas em oportunidades lucrativas para as empresas (KOTLER, 2003).
Em 1954 surgiu no Brasil o conceito de marketing (BERNI, 2002) e a partir dos
anos 90 passou a exigir um conceito estratégico, onde o foco do marketing deixa de
estar no cliente ou no produto e passa para o cliente em um ambiente externo mais
amplo. Essa tendência foi causada pelos próprios objetivos do marketing, que deixam
de ser lucros e passam a ser os benefícios para os interessados (KEEGAN, 2005).
Conforme Bidart (2006), a partir das primeiras décadas do século XX, na
medida em que o marketing se sistematizava como um conjunto de conceitos e práticas
específicas, os comportamentos, tanto do lado da compra quanto da venda,
modificaram-se.
A autora Ciletti (2013) baseada na Associação Americana de Marketing, define
marketing como “o processo de planejar e executar a concepção, promoção e planos de
distribuição de produtos e serviços para gerar mudanças que satisfaçam objetivos
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3. MARKETING PESSOAL
Associamos o marketing pessoal, com vestimenta, postura ou até mesmo o modo
correto de se falar. No entanto marketing pessoal vai além disso, é fundamental que
ocorra uma interação com outras pessoas, para que se alcance a ascensão profissional e
a conquista de sonhos e metas (RAMALHO, 2008).
Inicialmente, o marketing pessoal passa a ser uma forma de abordagem, pois
estimula a expectativa do ambiente, reflete valores perseguidos do consumismo, mas,
em determinado momento, transcende com a mensagem da importância dos elementos
humanos e da alma que passam a ser parte intrínseca da imagem (RIZZO, 2011).
Conceitualmente, de acordo com Ritossa (2009) o marketing pessoal é o
conjunto de ações planejadas que facilitam a obtenção do sucesso pessoal e profissional,
seja para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho ou para manter sua
posição atual. Ainda de acordo com Ritossa (2009) essas ações planejadas
compreendem não só a divulgação de uma melhor imagem de nós mesmos, mas
também o aprimoramento de nossas deficiências e o investimento em nossas qualidades.
Kotler (2003, p. 91) diz que: O marketing pessoal é uma nova disciplina que
utiliza os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das
vivencias pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos,
características e complexa estrutura.
No contexto de marketing pessoal, o produto é uma pessoa, nesse caso “você”,
ou seja, em vez de vendermos um objeto, vendemos a nós próprios (RITOSSA, 2009).
Para Rizzo (2011, p. 54) o marketing pessoal consiste numa ferramenta para ser
aplicada com o objetivo de colocar o produto pessoa em evidência, torna-lo mais
competitivo e, sobretudo, permitir que, de maneira estratégica, ele transite pelos
diversos ambientes transmitindo a imagem da satisfação, do conhecimento, da
organização, da criatividade, da integração, entre as pessoas, com elegância,
comportamento e argumentação apropriados.
Devido a isso, partimos de uma autoanálise e uma contínua melhoria de nossas
atitudes, habilidades e competências, até chegarmos à comunicação disso para o mundo
exterior, lembrando que o exterior nunca pode ser mais importante do que o interior
(PERSONA, 2005).
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Ramalho (2008) destaca que a forma com que você se expressa diz muito a seu
respeito, esclarecendo que o segredo do marketing pessoal consiste em criar empatia,
fazendo com que o outro se sinta confortável em sua presença, tornando-o receptivo a
sua mensagem.
Todas as pessoas que encontramos nos ambientes em que interagimos, são
considerados clientes, sendo fundamental segmentar e definir o público ao qual
queremos influenciar, para que se possa desenvolver uma estratégia de marketing
pessoal efetiva (RITOSSA, 2009).
O marketing pessoal remete a ideia de um lançamento de marca pessoal, o que
significa a criação de sua identidade, o que o destaca dos demais profissionais. Sendo
assim, o valor pago pelas empresas, será por consequência o valor que a sua marca
representa, tendo a necessidade de constantes melhorias, para que se possa adquirir
novos conhecimentos e habilidades (RIZZO, 2011)b.
O autor Mário Persona (2005), afirma que “a marca que você deixa para as
pessoas é uma questão estrutural do marketing pessoal que começa no caráter, passa
pelo comportamento e atitude até chegar à reputação”.
É imprescindível que o profissional de qualquer setor organizacional, se ajuste
de forma estratégica, de maneira a ser encarado como um produto a ser vendido e,
portanto, apresentado a mesma velocidade de inovações e mudanças necessárias para o
acompanhamento de eventos do atual ambiente (RIZZO, 2011).
O autor ainda propõe que na composição do produto pessoa, é necessário ter
características como o conhecimento, administração profissional e social, criatividade e
capacidade de integração e relacionamento. O melhor e mais útil produto do mundo
ficará na prateleira juntando poeira e manchas, desvalorizando-se e perdendo validade
caso o seu marketing não for feito (CORTEZ, 2004).
“O objetivo é causar uma boa impressão. Ao valorizar o seu visual cria-se uma
pré-disposição favorável para vender-se” (BORDIN, 2013).
O primeiro julgamento que fazemos de uma pessoa quando a conhecemos, é
feito a partir da análise de sua embalagem, ou seja, de sua aparência (BORDIN, 2013) .
A imagem que construímos de nós mesmos é a imagem que a empresa percebe,
devendo necessariamente ser adequada ao ambiente e a nossa personalidade (RITOSSA,
2009).
A organização pessoal no trabalho está diretamente relacionada com a aparência,
por isso, mantenha sempre uma mesa limpa e em ordem. As pessoas devem ter
cuidados essenciais como mãos e unhas bem cuidadas, cabelos lavados, possuir uma
postura ereta e uma ótima higiene bucal etc (CLEBSCH e CANDELORO, 2001).
Segundo Ramalho (2008) não há como fugir da regra: “Antes de vender o seu
produto, você tem que vender a sua imagem e seu negócio”.
4.5. ADOTE UMA CONDUTA DIGNA DE ADMIRAÇÃO
A primeira dica para os profissionais é ser ético. É necessário alcançar o lado
emocional das pessoas, sendo o comportamento tão importante quanto o conhecimento.
(BORDIN, 2013).
Ética é o conjunto de valores morais que guiam o comportamento, pois seus
valores são as coisas mais importantes, influenciando escolhas e comportamento
(CILETTI, 2013).
A prática do bom humor é contagiante, melhora a vida social e deixa o
ambiente de trabalho descontraído e produtivo; cumprimente a todos, seja e pareça
honesto, “dê bons exemplos”, pense antes de falar e agir, conheça algumas regras
básicas de etiqueta, entre outras (BIRDIN,2013).
Seja sempre uma versão de primeira classe de si mesmo, em vez de uma versão
de segunda classe de outra pessoa (JUDY GARLAND apud CLEBSCH E
CANDELORO, 2001).
Clebsch e Candeloro (2001) chamam a atenção para a Lei do Bumerangue, que
diz respeito que “tudo que se dá para a natureza Bordin (2013) ela lhe dará de volta”.
4.6. CUIDADO COM AS ATITUDES SUICIDAS
É necessário tomar cuidado com determinadas atitudes e comportamentos que
podem afetar e até mesmo decretar o fim da carreira, por exemplo, não minta, não
discuta, não seja preconceituoso etc (BORDIN, 2013).
Os autores Clebsch e Candeloro (2001) afirmam que uma atitude positiva de
entusiasmo, atenção e simpatia com todos que estão a sua volta será sempre um grande
triunfo.
De acordo com Ramalho (2008), o profissional deverá agir com tato e
delicadeza, se aproximar aos poucos, cativar, tornar-se digno da confiança do outro.
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Portanto de acordo com Blanco (2010) para conseguir sucesso profissional num
mundo dinâmico e complexo, é preciso investir tanto na construção da própria marca
quanto na sua apresentação ao mundo exterior.
É necessário adotar um nome curto e de fácil pronunciamento, ter um endereço
de e-mail personalizado, além de possuir um cartão de apresentação sempre à mão
(BORDIN, 2013).
Posicionar a nossa marca pessoal é, portanto, criar o rótulo que vai ficar na
mente das pessoas que fazem parte do nosso público-alvo (RITOSSA, 2009).
4.10. ADMINISTRANDO O SUCESSO
Uma pessoa de sucesso é facilmente reconhecida pela humildade, sendo
necessário agora manter a imagem incólume, ou seja, intacta (BORDIN, 2013). Antes
de buscar o sucesso a qualquer custo, é bom definir o que é sucesso para você
(PERSONA, 2005).
Segundo Ritossa (2009) sucesso é um conceito relativo, pois cada um tem sua
própria definição sobre o que é triunfar na vida pessoal e profissional.
De acordo com Laurindo (2001) o padrão de sucesso tem como objetivo
transmitir e desenvolver em você as técnicas necessárias para uma negociação com
resultados.
5. MIX DE MARKETING
Segundo Kotler (1998) mix de marketing é o conjunto de ferramentas que a
empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo. Ferramentas
essas que McCarthy classificou como os 4P’s: Produto, Preço, Praça e Promoção.
O produto é dentre as variáveis a mais importante, pois ele é a razão da existência das
outras três variáveis, sem ele não há o que promover, distribuir ou atribuir preços
(KOTLER, 1998).
5.1. O MIX DE MARKETING RELACIONADO À PESSOA
No contexto marketing pessoal, o produto é a pessoa, assim o profissional torna-
se o núcleo do composto de marketing e, por conseguinte, todas as outras variáveis
interagem com seus atributos e características (RITOSSA, 2009). Neste artigo realizou-
se um comparativo desta ferramenta utilizando como critério de análise o produto e as
habilidades e competências humanas.
5.1.1. Produto
Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer a um desejo
ou necessidade (KOTLER, 1998). Conforme Ritossa (2009) as características do
produto são os atributos, qualidade, nome da marca, design, embalagem, características
e garantias.
Com relação ao produto pessoa, Rizzo (2011) destaca que a pessoa deve estar sempre
preparada para uma boa apresentação, transmitindo uma forma elegante, refletida pelo
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tipo de comportamento, associado a um conjunto de tributos como: cor, design que vai
ao encontro dos anseios da moda em termos de estética e estilo.
5.1.2. Preço
Preço é o processo de decidir quanto um produto ou serviço vai custar para o
consumidor, ou seja, é o valor colocado no produto (CILETTI, 2013).
Kotler (1998) afirma que o preço é uma ferramenta crítica do composto de
marketing, pois o preço deve ser compatível com o valor percebido da oferta ou os
compradores procurarão produtos concorrentes.
De acordo com Ciletti (2013) o preço é um importante fator a ser considerado
quando se está buscando emprego. Para isso é necessário definir o seu valor no mercado
de trabalho baseando-se em suas capacidades, realizações e pesquisa de faixa salarial no
mercado, de modo a considerar o nível de educação, a experiência, as capacidades e as
responsabilidades exigidas pela função.
5.1.3. Praça
A Praça diz respeito a todas as ações necessárias para disponibilizar o produto
para o consumidor, ou seja, a localização de pontos de vendas, formas de distribuição,
transporte, armazenagem, entre outros (RITOSSA, 2009).
Os canais de distribuição, pontos de venda ou de apresentação da pessoa ou do
profissional estão ligados diretamente aos ambientes por onde transitam, tendo a
necessidade de participação nos diversos ambientes como forma contínua de
aprendizagem (BORDIN, 2013).
5.1.4. Promoção
Kotler (1998) diz que promoção inclui todas as atividades desempenhadas pela
empresa para comunicar e promover seus produtos ao mercado alvo.
Portanto para tornar um produto conhecido no mercado e fortalecer seu posicionamento,
a promoção envolve atividades de propaganda, publicidade, venda pessoal, relações
públicas e marketing direto, junto ao público alvo (RITOSSA, 2009).
Cortez (2004) destaca que promoção refere-se ao sentimento e que você faz promoção
do seu conteúdo interno através do brilho dos olhos, da aparência, da fala e das atitudes
e que a aparência dá a ideia do produto.
7. ANÁLISE SWOT
A construção de um produto atraente do ponto de vista profissional deve ser
permanente e constante, sendo formado com os pontos fortes e fracos, personalidade,
aparência e competências, constituindo um produto com credibilidade no mercado
(RITOSSA, 2009).
A análise SWOT é um modelo usando para mapeamento das condições
ambientais externas, no que se refere à identificação de potenciais ameaças e
oportunidades, e para a avaliação do ambiente interno da organização, onde se buscam
identificar os pontos fortes e fracos, sendo produto dessas análises a base para que a
empresa avalie e escolha a estratégia mais compatível com as condições observadas
(NASCIMENTO e REGINATO, 2013).
Trata-se de uma tabela de dupla entrada na qual nas linhas estão as forças e
fraquezas organizacionais, e nas colunas ameaças e oportunidades ambientais, realizada
periodicamente pelas empresas para mapear a situação diante do ambiente geral e
ambiente de tarefa, particularmente em relação aos concorrentes e mudanças que
surgem a cada momento (CHIAVENATO, 2007).
A avaliação e o entendimento desses fatores podem ajudar uma empresa a apoiar
sua missão por ela, sendo necessário enfocar nos pontos fortes, corrigir ou eliminar os
pontos fracos, promover o conhecimento de oportunidades e lidar efetivamente com as
ameaças (CILETTI, 2013).
De acordo com Ciletti (2013) os pontos fortes e fracos tendem ser internos,
enquanto as oportunidades e ameaças são externos, abaixo a autora define cada fator:
• Pontos fortes
Incluem capacidades e competências, além de realizações e benefícios. Desta
forma, as competências podem ser quaisquer qualificações que tornam a pessoa apta
para realizar determinado trabalho. Seus pontos fortes serão suas capacidades,
realizações e benefícios. Será qualquer qualificação que possa tornar a pessoa exclusiva
para um trabalho.
• Pontos fracos
Englobam capacidades e competências que faltam ou não dão suporte à missão.
Os pontos fracos podem ser convertidos em pontos fortes ou a missão pode ser
modificada para aceitá-los. Podemos usar como exemplo de ponto fraco o
perfeccionismo, pois faz com que as pessoas gastem mais tempo para concluírem
projetos, devendo ter uma atenção maior aos detalhes para completar as tarefas
corretamente desde a primeira vez.
• Oportunidades
São circunstâncias favoráveis ou momentos oportunos que aumentam o
desempenho. Uma oportunidade ocorre quando uma empresa adquire um novo
equipamento, mas para manuseá-lo precisa fazer uma especialização, nisso estará a
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comportamento do produto pessoa para formar a sua marca pessoal. O fato de existir
poucas pesquisas sobre esta temática, mas tratando-se de um tema atual, sua
contribuição cientifica, consiste na relevância para o aprendizado e desenvolvimento de
carreiras profissionais.
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