Antonio Vieira Da Silva

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DISLEXIA: DIFICULDADE DE LEITURA E NA ESCRITA

Antônio Vieira da Silva1

Resumo

O presente estudo fala a respeito da dislexia e os transtornos de aprendizagem na


leitura e escrita. Discorre ainda sobre a importância do diagnostico prévio da dislexia
em alunos nas séries iniciais do ensino fundamental. A dislexia se define como um
distúrbio ou transtorno de aprendizagem que afeta a parte da leitura, escrita e ainda
o soletrar identificado de modo geral no inicio da alfabetização, a dislexia ocasiona
vários danos ao andamento do desenvolvimento da criança isso e é uma realidade
em meio a vários alunos. Este trabalho tem por objetivo investigar os distúrbios de
aprendizagem referentes à leitura assim como suas sequelas para o
desenvolvimento da escrita, tendo em vista um diagnóstico antecipado da dislexia,
sugerindo-se assim, contribuir em sala de aula com informações e ideias para
aquelas pessoas/profissionais que trabalham com alunos disléxicos, como também a
família e aos alunos que possui tal transtorno. Metodologia usada, leitura de livros,
internet, artigos. Autores contribuíram para a construção deste trabalho foram:
GOMES (2010); FREIRE (2005); (JARDINI (2003); MARSILI (2010) entre outros. Foi
um trabalho de cunho qualitativo, portanto bibliográfico no intuito de buscar
informações a respeito de tal distúrbio evidenciando as causas e ainda as formas de
tratamentos.
Palavras-chave: Dislexia. Leitura. Escrita. Aprendizagem.

DYSLEXIA: DIFFICULTY OF READING AND WRITING


ABSTRACT

This study talks about dyslexia and learning disabilities in reading and writing. It also
discusses the importance of the previous diagnosis of dyslexia in students in the
early grades of elementary school. Dyslexia is defined as a learning disorder or
disorder that affects the reading, writing and spelling part generally identified at the
beginning of literacy. Dyslexia causes various damages to the child's developmental
progress and is a reality in the middle. to several students. This paper aims to
investigate reading-related learning disorders as well as their sequelae for the
development of writing, in view of an early diagnosis of dyslexia, thus suggesting to
contribute in the classroom with information and ideas for those people /
professionals who work with dyslexic students, as well as the family and students
who have such a disorder. Methodology used, reading books, internet, articles.
Authors contributing to the construction of this work were: GOMES (2010); FREIRE
(2005); (JARDINI (2003); MARSILI (2010), among others.It was a qualitative work,
therefore bibliographic in order to seek information about such disorder, highlighting
the causes and also the forms of treatments.
Keywords: Dyslexia. Reading. Writing. Learning.
INTRODUÇÃO
1
COLOQUE A TITULAÇÃO AQUI
A dislexia é uma disseminação neurológica que compromete diversas
crianças e o mesmo fica visível de várias maneiras e com dificuldades intensas nas
diversas formas de elocução. São colocados nessa disseminação os problemas de
leitura, de obtenção e habilidade de escrever e de soletrar. No entanto, palavra
dislexia vem ocasionando uma ampla quantidade de conflito e discussão. Muitos
educadores e pais não conseguem distinguir um quadro de dislexia, de jeito que
uma criança disléxica não compreende e nem consegue aprender a ler com a
mesma agilidade que seus colegas, visto que ainda não se sabe o que é de fato a
dislexia, é por isso surgiu o interesse de pesquisar a respeito do assunto.
Sabe-se que no âmbito escolar, encontram-se várias crianças com problemas
de aprendizagem. Na maioria das vezes, elas mostram falta de incentivo para o
funcionamento de algumas atividades pedagógicas, muitas vezes as crianças não se
sentem satisfeitas com as atividades, pois muitas vezes elas se acham incapazes de
realizá-las e terminam ficando frustrados. No entanto, este trabalho parte da ideia de
que uma criança carente de aprendizagem pode sim obter um desenvolvimento
adequado.
A dislexia é algo que está bem presente no ambiente escolar e é preciso ter
em mente que diversos profissionais da educação, ainda se encontram inadequados
para lidar com dificuldade de aprendizagem de uma criança, podendo então piorar
ainda mais a situação do educando, carregando a falta de motivação e a falta de
desinteresse.
Esta pesquisa objetivou investigar os distúrbios de aprendizagem referentes à
leitura assim como suas sequelas para o desenvolvimento da escrita, tendo em vista
um diagnóstico antecipado da dislexia, sugerindo assim, contribuir em sala de aula
com informações e ideias para aquelas pessoas/profissionais que trabalham com
educando disléxico, como também a família e aos alunos que possui tal transtorno.
Para a realização deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliografia no intuito de
buscar informações a respeito do distúrbio dislexia evidenciando as causas e ainda
as formas de tratamentos.
O período de escola é apontado como a mais adequada e ainda a mais fácil
para um diagnóstico preciso. A dislexia pode ser detectada diferentemente, através
de um trabalho multidisciplinar, com o ajuda de profissionais preparados e precisos.
Quanto antes a dislexia for detectada, mais eficaz será o tratamento para o
crescimento/desenvolvimento dessa criança, colaborando, até mesmo para
ampliação para a sua redução pela circunstância da criança não ficar exposta nem
rotulada por alguns adjetivos pejorativos, como preguiçosa e desatenta.
Para ter uma leitura eficiente, a criança precisa dominar as técnicas de
conhecimento de vocábulos, de maneira que deve aplicá-las de uma forma
automática e natural. Entretanto, a maior parte de educando com dislexia delineia
uma dificuldade com o comando dessas técnicas de compreensão textual, por causa
das imagens no conhecer dos vocábulos.
Esta pesquisa buscou-se proporcionar perspectivas de tratamento da dislexia
nas séries iniciais, buscando mais entradas que possibilite o desenvolvimento destes
educando. Este trabalho parte da hipótese de que a ausência de conhecimento, ou
ainda a falta de preparo por parte de alguns educadores, praticam suas técnicas
pedagógicas sem condições para atender ao educando que sofre com a dislexia.
Esta pesquisa ainda buscou analisar a fundo a respeito do tema com muita leitura de
obras de autores especialistas, tendo em vista permitir aos futuros leitores desse
estudo, condições de diminuir os transtornos provocados pela demora e ainda pela
dificuldade emitida no aluno da leitura e da escrita.
Para a realização deste estudo foi feito uma pesquisa bibliográfica na
intenção de obter informações a respeito do distúrbio dislexia desvendando as causa
das prováveis formas de tratamentos, tendo em vista buscar em meio as principais
publicações nas últimas décadas, algumas formas e caminhos para que sejam feita
a identificação precoce da dislexia.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

DISLEXIA: UM DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM

De acordo com o estudo feito, a dislexia é quando uma criança não consegue
ler e nem entende o que lê. Ela é conceituada como um transtorno de aprendizagem
em meio a leitura e ainda a escrita é um distúrbio de aprendizagem de grande
influencia nas salas de aulas basicamente em todo o mundo, na maioria das vezes,
esse transtorno é confundido como falta de interesse do aluno, uma má
alfabetização ou até mesmo falta de motivação. Se não tratado de maneira
adequada, pode afetar a fase adulta da criança que sofre com esse distúrbio.
Segundo Caracikii, (1994);

Dislexia é um distúrbio da palavra em pessoas normais de


inteligência que apresentam labilidade afetiva, leve incoordenação
motoras, deficiente capacidade de análise e síntese, transtorno na
memória visual, no sentido direcional (orientação espacial e
temporal). Problemas de dominância lateral, deficientes
discriminações auditiva e visual, distúrbios no conhecimento de seu
corpo (ritmo, espaço e tempo), cuja expressão encefalográfica é de
disfunção cerebral mínima, sendo indicado método fônico (fonemas
surdos e sonoros, simultaneamente, com apoio sinestésico, tátil,
visual e auditivo) para sua alfabetização. (Caracikii, 1994, p. 45)

A relevância, em casos de alguns erros como, por exemplo, a transposição da


leitura e de letras no centro da palavra, desorganização, grafia próximas da outra e
de sentidos diversos, leitura e escrita em aparência, anda sendo exposto em favor
de uma perturbação do domínio cerebral assim como dos canhotos, ou ainda devido
deficiência de homogeneidade da lateralização, isto é, o desacordo em meio à
lateralizações da mão. É normal associar, as dificuldades na obtenção da leitura
como um reducionismo, que comporta circunstância fisiológica, psicológica e
sociocultural.
São muitos os problemas para quem sofre com esse distúrbio e quando não
há um tratamento apropriado, cujo distúrbio não é percebido, ela vai se agravando e
tornando um peso na vida das crianças disléxicas, que, por ocasiões, acabam sendo
chamadas de preguiçosas, quando na verdade não são. Segundo Gomes afirma
(2010, p. 3):

Muitos alunos sentem dificuldade no momento de aprender algo e


esses obstáculos não são identificados, de alguma forma a serem
sanados acabam virando uma bola de neve. Quando a
aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para criança,
para os pais e a escola ocorre dificuldade de aprendizagem.

Distúrbio ou ainda dificuldade de aprendizagem é uma expressão que se


refere a um grupo heterogêneo de desordem que se explana por dificuldades
significativas na obtenção e no uso do entendimento auditivo da fala, da leitura, de
escrita e do entendimento matemático.
É interessante lembrar que crianças disléxicas possuem condições normais
para contornar suas dificuldades, para estabelecer tudo àquilo que passa pelo
fundamentado e engloba os sentidos.
Ainda, vale esclarecer que a dislexia pode atingir indivíduos de qualquer meio
igualitário, independente da situação econômica, racial ou cultural. O que difere é
que uma família com uma classe social mais elevada dispõe de facilidades para dar
um diagnóstico e da dar inicio a um tratamento, ao contrário das famílias que possui
uma classe social menos favorável. O que acontece ainda é que algumas famílias
são mais informadas do que outras e logo direcionam os filhos que possuem tal
distúrbio de aprendizagem a profissionais (psicólogos neurologistas ou
psicopedagogos).
De modo geral, crianças de classes sociais mais baixas, terminam
carregando, esses problemas para a sua vida adulta, sem ter tido nem uma forma de
tratamento. Sendo assim, ao oposto do que muita gente pensa a dislexia não é
contida por meio de uma má formação, desmotivação, ou pouca inteligência.
De acordo com o que foi lido, dar-se a entender que ainda não possui uma
cura para a dislexia, mais existe tratamento e é um longo caminho a ser percorrido.
É preciso determinação, persistência, para que aja um progresso no tratamento, um
grupo multidisciplinar, formada por docentes, pedagogos, psicólogos,
psicopedagogos e fonoaudiólogo.

O DOCENTE E O ALUNO DISLÉXICO

Alunos que sofre com a dislexia, nem sempre são ensinados e nem tratados
de uma maneira adequada. Em vez de uma abordagem pedagógica positiva, o que
acontece é que o educando termina recebendo, em muitos caso, conteúdos e
metodologias que não são adequadas com os mesmos, neste sentido, suas
dificuldades de aprendizagem tendem a se tornar mais intensa e tende a demorar
ainda mais. Geralmente o que acontece é uma grande cobrança em meio a essas
crianças por parte dos professores e, lamentavelmente, em alguns casos, são
humilhadas devido, não conseguir aprender, ou seja, pelo seu mal empenho
mostrado na sala de aula.
Em vista da ampliação e da edificação de sentidos, só pode ser revelante
para a pessoa tudo àquilo que possa ser ligado às suas práticas vividas
antecipadamente. O disléxico necessita escutar e enxergar atenciosamente, analisar
a movimentação das mãos no momento em que escreve e observar aos movimentos
da boca momento em que está falando, de jeito em que a criança disléxica junta o
jeito escrito de uma letra tanto com seu som com sua movimentação, visto que
articular, escutar, ler e escrever é atividade da linguagem. Em consequência disso
deve estar bem nítido para o educador que trabalha com educando disléxico em sala
de aula. Educando e escola precisa introduzir o encorajamento do educando,
atender e respeitar as agilidades e os limites da criança, estar esclarecido e
informado para acolher a criança em sua dificuldade.
A instituição escolar, no que lhe diz respeito, precisa distinguir-se pela
capacitação continua dos seus profissionais, principalmente do educador, para que
eles tenham melhores condições de trabalhar com educando que possui dificuldades
na aprendizagem, essencialmente o distúrbio da dislexia. É importante que o
professor possua entendimento de causa para possuir condições para dar apoio a
criança em sala de aula. Neste sentido, o educador carece ampliar na sua sala de
aula um ambiente paciente para seus educando, para que os alunos possam obter
tempo o bastante para desenvolver suas atividades e realizar suas tarefas. Em
contraposto, o trabalho em sala de aula para os educando, é visto como algo
excruciante e cansativa e sem motivação. A falta de preparo do educador pode
ocasionar nesse aluno isolamento na sala e em outros espaços da escola, além do
mais não promoveria ao educando incentivo para que os mesmos possam se
expressarem. O educando com dificuldade de aprendizagem de um modo geral
mostram dificuldade e firmeza em se expressar com frente aos colegas. Sem contar
que para o aluno com dificuldade a imagem do professor é visto como autoritária e
dominadora. (Neste sentido, Freire (2005), p.91) nos afirma que:
O professor deve dar liberdade para seu aluno se expressar, pois é
dialogando que o aluno poderá conhecer-se, estar mais próximo do
outro e transpor suas dificuldades. Entretanto, o que se vê na prática,
muitas vezes, é o professor tratando a criança de maneira a dificultar
sua aprendizagem, considerando que o mesmo tem o dever de
aprender de forma como os outros aprendem (2005, p.91).
Uma função fundamental do educador frente ao educando que apresentam
problemas de aprendizagem é conscientizar toda a comunidade escolar. Algumas
abordagens podem assemelhar a jeito “facilitador” dado aos disléxicos. Na verdade,
é uma maneira que a criança possui de conduzir de modo geral suas habilidades,
suas possibilidades, suas condições psicomotoras e cognitivas, ao lado com seus
colegas.
Poucas ações são capazes de fazer com que a criança se sinta segura,
protegida, aceita pelos colegas em sala de aula e ainda pelo grupo escolar.
Geralmente, esses alunos com dislexia apresentam um histórico de fracasso e
cobranças, fatos esses que fazem com que esses alunos se sintam inferiores e
incapazes. Para a motivação do educando, é preciso que os educando se esforce
assim como também, é essencial que ele se aprofunde no assunto. O professor não
precisa ter medo de apoiar ou dar atenção redobrada; isso não irá acomodar o
educando, nem fazê-lo sentir-se menos responsável.
O educador ainda precisa refletir que é preciso manter ligações direitas com
os familiares desse educando disléxico. A família pode e precisam dar estímulos
seus filhos em casa, por meio de leituras, dando inicio com narrações de histórias
infantis, estimulando com brincadeiras do tipo jogos de rimas, que ajudam na
consciência fonológica, jogos com letras e desenhos. Isso faz com que a criança
passe a se familiarizar com a escrita e leitura (JARDINI, 2003, p169).
Segundo o autor, possui várias maneira de estimular o aluno disléxico, basta
que o professor, use a sua sabedoria e se aprofundo sobre tal transtorno e saiba
como trabalhar com alunos que possui esses transtornos de aprendizagem.
Também é necessário que a família participe da vida escolar do aluno, ou seja, é
algo que tem que ser tratado em conjunto.

O ESPAÇO ESCOLAR E O ALUNO

Na maioria das vezes é no ambiente escolar que a dislexia é descoberta.


Algumas crianças mostram essas dificuldades em outros espaços, porém nenhum
deles é comparado com a escola, lugar em que a escrita e a leitura são bastante
usadas e apreciadas. O ambiente escolar é um lugar onde as crianças mostram as
dificuldades em aprender e, na maior parte das vezes, é naquele espaço que elas
possuem sentimentos de incapacidade, tudo devido à diferença com que são
tratados dos demais colegas de sala e também pelo educador.
Enquanto o espaço/lugar não buscar uma harmonia com o universo da
criança, procurar superar suas dificuldades de aprendizagem, os educando com a
dislexia só tendem a aumentar sua conduta negativa diante dos outros colegas de
sala de aula, pois eles se sentem diminuídos pelos demais colegas e passam a ficar
com medo ou vergonha de perguntar algo, se trancam, sente-se indefensas e o
desenvolvimento fica afetado. Essa ocorrência também é visto com frequência na
contextura familiar, lugar em que a criança é vista e chamada de burra, preguiçosa
pelos componentes da própria família. Assim, a criança vai se fechando mais e mais,
se tornando uma criança insegura e assim deixam de acreditar nelas próprias, na
sua habilidade e capacidade de aprender e, com isso, acabam não tendo a devida
motivação para estudar e aprender. De acordo com GONÇALVES, NAVARRO,
(2002):
Cabe à escola juntamente com o professor, incluir este aluno em sala
de aula, trabalhando para que este aluno consiga amenizar seu
distúrbio de aprendizagem. É importante enfatizar que a dislexia não
é amenizada sem um tratamento apropriado. Não se trata de um
problema que é superado com o tempo, ela não pode passar
despercebida. (GONÇALVES, NAVARRO, 2002, P.5).

Diversas modificações e inovadoras de todo tipo acontece na sociedade


contemporânea e permanece de maneira extraordinária. E as instituições escolares
ainda necessitam seguir essas mudanças, procurando respeitar a personalidade de
cada educando, a fim de proporcionar uma educação inclusiva. Isso ocasionará em
um abarcamento em meio à direção escolar, coordenadoria e grupo de educadores,
contando com a parceria das famílias. “A educação inclusiva deve ser destinada a
todos os alunos” (STAINBACK,1999, p. 21). Como se pode perceber, mudanças são
necessárias, para um ensino de qualidade, para que aja um envolvimento entre
aluno, professor e toda a comunidade escola, precisa-se ter cuidado, com o
tratamento dado aos alunos disléxicos, para que se sintam fortes e seguros para
uma aprendizagem de acordo com a necessidade do aluno. Conforme Marsili (2010)
cita:

Compete à escola proporcionar aos pais de alunos e aos próprios


alunos, métodos interessantes e eficientes, na concepção
pedagógica, para atender os alunos especiais, os que apresentam
dificuldades em leitura, escrita e ortografia. É obrigação da escola e,
principalmente dos professores, oferecer recuperação de estudos
para aqueles que têm baixo aproveitamento escolar. MARSILI (2010,
p. 33).

Tais atividades precisam ser estimuladas na linguagem de maneira dinâmica


por meios de jogos e brincadeiras, de modo que a criança sinta gosto de escrever. A
família possui uma função essencial em respeito à escola, sendo de grande
importância que a escola procure essa ligação entre família e educação. Segundo
(JARDINI, 2003, p 8). “A escola pode motivar a família a estimular seus filhos com
leituras, estimulando com brincadeiras e jogos, que ajudam na consciência
fonológica. Isso faz com que a criança passe a se familiarizar com a escrita e leitura”
como se como se pode ver. São muitas as maneiras de tratar o aluno com dislexia,
uma dela é falar sobre o problema para os alunos e os pais. E ainda usando
métodos adequados que estimulem o aluno com já foi citado acima.
Macedo (1994, p. 185) assegura que a família é um grupo social pequeno,
compostos por indivíduos relacionados uns aos outros em razão de fortes laços de
lealdade e de afetos recíprocos, ocupando um lar em conjunto que persiste por anos
e décadas.
Neste sentido é essencial que o educador oriente a família, pois ela é
imprescindível e uma grande parceira para o desenvolvimento do educando que
sofre com a dislexia. Também, com afinidade a ajuda da família, um formidável
documento internacional que com intensidade influenciou a Educação Inclusiva, o
chamado “Declaração de Salamanca” (1994, página 04), a qual reforça a
participação da família é imprescindível para a segurança dos direitos das crianças
portadoras de precisões educativas especiais.

O ALUNOS COM DISLEXIA UMA ABORDAGENS DE ENSINO

Certas transformações nas práticas pedagógicas podem gerar o aumento de


educando com diagnóstico de dislexia. Essas transformações podem assegurar de
modo pleno aos diretos de seus alunos, levando em conta suas dificuldades e
limitações.
Quando se discorre sobre modificações pedagógicas, precisa-se
pensar em alguns pontos como:
 Todo pensamento critico em sua prática pedagógica precisará provocar no
educador uma modificação em seu contexto escolar, beneficiando mudanças
no dia-a-dia de educando com dislexia e, ainda, dos outros educando de
maneira geral;
 O agrupamento de técnicas modernas de trabalho torna o ensino mais
interativo e dinâmico, motivador e atraente ao educando e ao educador,
transformando, nesse sentido, os resultados na atuação escolar;
 O agrupamento de técnicas modernas de trabalho torna o ensino mais
interativo e dinâmico, motivador e atraente ao educando e ao educador,
transformando, nesse sentido, os resultados na atuação escolar;
 Uma ação unificada em meio à direção, professores e grupo de orientação
pedagógica tem mostrado desenvolvimentos favoráveis para a escola e tem
colaborado para uma qualidade de trabalho aprimorada para o
acompanhamento dos educando disléxicos;
 Proporcionar oportunidades para os alunos disléxicos mostrarem seus
potenciais e habilidade resulta em benefícios para todos. Sendo assim, há
muito por aprender e muito por fazer. Cada educando que sofre com a
dislexia, possui suas habilidades e cada sujeito é único, exigindo novos
experimentos.
Segundo Santos (2012 p.10), “existem crianças com dislexia, mas são a
minoria, pois a maioria dos disléxicos que são designados, não aprendem por
faltar nas escolas propostas e condições educacionais de ensino, apropriadas
para os alunos com essa dificuldade” ainda Gomes (2012) nos coloca que:
Muitas dessas crianças chegam até nós como portadoras de
deficiências de aprendizagem ou como carência das culturas, que
necessitam “estimulação” de habilidades que são consideradas como
“pré-requisitos”. Podemos afirmar que em sua grande maioria, essas
crianças, longe de apresentarem distúrbios de aprendizagem ou
culturais, estão sofrendo as consequências de políticas econômicas,
sociais e educacionais que as impedem de ter acesso a certos bens
culturais, dentre eles a escrita. “Gomes (2012, p.10).

Indo atrás de modificações por meio de um pensamento critica na prática


pedagógica tem transformado o contexto escolar, fazendo-se transformar o dia-a-dia
do educando com dislexia e ainda os demais alunos de uma maneira geral.
Alguns docentes têm adicionado novas técnicas de trabalho que em conjunto
se torna mais dinâmicas, motivadoras e interessantes e deste modo transformando
sua prática pedagógica, ações associadas em meio à direção, professores e grupo
de orientação pedagógica tem descoberto abertura adequados para a instituição
escolar e tem colaborado para um trabalho de qualidade para o acompanhamento
dos alunos disléxico. Dando assim, chances para aqueles alunos com dislexia
aprenderem aquilo que sua agilidade permite, ou seja, seus dons resultam em
acrescimentos para todos.
Nas atividades mais pedidas, o grupo multidisciplinar precisa dar uma
confirmação ou desconsiderar todas as soluções antes do diagnostico. Testes
cognitivos, memória auditiva e visual, inteligência, orientação, fluência verbal,
discriminação auditiva e visual e testes com novas tecnologias são as mais pedidas.
A sociedade educacional necessita está informada permanentemente a respeito do
tema, procurando formas de ajudar o educando, propagando e separando
informações é possível melhorar a sua atuação escolar. A instituição escolar precisa
estar atualizada indo atrás de informações a respeito de os eventos que tratam doa
tema e os frutos alcançados em seus experimentos. Não há precisão de classe
especial para educando com dislexia, este educando possui muito a oferecer e a
receber de seus colegas. Segundo (MIRANDA, 2008, p.04). “A troca de experiências
entre eles possibilitam crescer sentimentos de amizade solidariedade”
Neste sentido, é preciso a buscar informações e ainda dando uma melhor
maneira para que aja uma interação em meios aos profissionais da instituição
escolar para um melhor entendimento em meio a as partes envolvidas.
DIAGNÓSTICO DA DISLEXIA, INTERVENÇÕES E ESTRATÉGIAS

É necessário prestar atenção ao progresso da criança de uma maneira ampla


a se perceber os problemas que ocorrem e procurar ajuda de especialistas. A
análise e o tratamento da dislexia pedem a participação do grupo multidisciplinar,
com profissionais como pedagogo, fonoaudiólogo e psicólogo.

criança apresenta no processo do diagnóstico com a finalidade de


orientar os professores e assim mesmo para um tratamento eficaz
utilizando estratégias que possibilitam melhora do uso das funções e
habilidades da linguagem no desempenho das tarefas feitas pelas
crianças que exigem escritas e leitura (BERBERIAN, 1995; WIPPEL
e FADANELLI, 2003 p158).

No diagnóstico, precisa-se desempenhar sequência que promova a


resolução do grau funcional da letra, sua potencia e sua competência, o alargamento
do problema e ainda fatos ligados a ampliação do processo neuropsicológico, além
de ter em vista à conexão das competências perceptivas - linguísticas.
De acordo com a citação acima, entende-se que as crianças disléxicas
podem conseguir e superar as dificuldades de aprendizagem com a ajuda de
pessoas mais velhas e ainda com profissionais que trabalham na educação e
também com a medicina, trabalhando com abordagem multiprofissional, que
abarque todo um conjunto: família, instituição escolar e criança. Depois que se fizer
o reconhecimento do problema e do diagnóstico fonoaudiólogo, é preciso que seja
feito uma análise da linguagem em graus fonológicos, morfológicos, sintáticos e
semânticos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se pode notar são grandes os transtornos que envolvem a criança


disléxica, este artigo foi feito para uma colega informações a respeito desse distúrbio
de aprendizagem dislexia, envolvendo suas causas, consequências e estratégias,
com a finalidade aperfeiçoar a maneira da convivência e do ensino. Nota-se o tão
carente é esses alunos, porque muitas vezes são vistos como crianças preguiçosas
que não querem estudar. Na análise das perguntas feitas, notamos que todos os
professores são graduados, e que a maioria já possui um bom tempo der serviço,
mas tem todos sabem lidar com crianças com a dislexia. A formação e tempo de
serviço dos professores não são suficientes se estas não receberem apoio da escola
e dos pais, pois estes deveriam ter participação ativa na vida das crianças.
Nessa pesquisa podemos admitir que as causas da dislexia possam ser
genéticas e neurológicas, e completar que este tema ainda precisa de muita
pesquisa para a procura de novas informações quanto o melhor modo de trabalhar
para tornar mínimas as dificuldades que os educando possuem no espaço escolar.
No entanto, neste artigo foi possível analisar alguns alvos decisivos no
procedimento do diagnóstico e estratégias: inicialmente, pode-se notar que a dislexia
não precisa ser razão de enxergar o educando como alguém incapaz para realizar
as suas tarefas que são lidadas em sala de aula, pois a dislexia é um problema que
pode ser tratado, apesar de ainda não terem encontrado a cura para tal distúrbio, é
sim possível por meio de um tratamento ideal, diminuir consideravelmente as
implicações deste problema.
Ainda foi notado, que um dos fatores principais nesses métodos de ensino
aprendizagem para o educando que possui a dislexia é à maneira de como a
instituição planeja a relação com a família, educador, comunidade e ainda o
educando, essa relação afetiva e respeitosa. Esse problema de aprendizagem pode
ser notado ou identificado bem cedo no educando, se detectado cedo o tratamento é
ainda melhor e eficaz. Infelizmente, algumas instituições e alguns professores não
estão aptos para receber os educando com dislexia e ainda não recebem suportes e
didáticos apropriados para que aja uma boa aprendizagem com educando disléxico.
É necessário que o educador se aperfeiçoe em seu trabalho para que se
tenha êxito com o ensino do aluno disléxico, isso seria essencial para diagnosticar
dificuldades de aprendizagem em seus educando e para adotar estratégias
adequadas para trabalhar com os mesmo. Este trabalho explanou com clareza que o
distúrbio de dislexia não é algo que se cure em curto prazo, na verdade é um longo
caminho a ser percorrido em grupo, como a família, a escola e ainda os profissionais
específicos, sendo abraçadas diversas tática de trabalho, de maneira a proporcionar
que o educando disléxico se sinta aceito e parte complementar do procedimento
ensino-aprendizagem.
Deste modo, de um modo amplo, foi possível obter e alcançar o objetivo que
é descobrir elementos para que se possa trabalhar com educando que possuem a
dislexia e que quando mais cedo for descoberta, mais rápido será reduzido o
problema e as suas causa. Inda, foi possível identificar, que as instituições escolares
tenham um preparo adequado em afinidade a sua maneira de trabalho,
principalmente para o domínio e a aprendizagem individual, e que o estudo da
assistência aos professores para colher informações com relação o trabalho
pedagógico, para que o individuo consiga viver da melhor forma e ampliar o
procedimento de aprendizagem.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BERBERIAN; Formação continuada de professores VIII congresso estadual


paulista sobre formação de educadores. Universidade Estadual Paulista –
UNESP: São Paulo, 1995.

Gomes, Ádila Daiana dos Santos et all Contribuições para uma melhor
identificação da Dislexia no ambiente escolar. Revista da ABPp: São Paulo,
2010.Disponível em: http://www.abpp.com.br/artigos/106.htm. Acesso em Março de
2014

JARDINI. R. S.R. Método das boquinhas: alfabetização e reabilitação dos


distúrbios da leitura e escrita. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

LANHEZ, Maria Eugênia, NICO, Maria Ângela. Nem Sempre é o Que Parece. Como
Enfrentar a Dislexia e os Fracassos Escolares. 2 ed.; Ed. Alegro. São Paulo. 2002.

MARSILI, Mira Allil. Dislexia no contexto da aprendizagem. Especialização em


Controladoria e Finanças. Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro: RJ. 2010.
Disponível em: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/c205242.pdf.
Acesso em: 01/04/2016.

SANTOS, Cleide Selma Pereira dos Santos. Uma abordagem teórica sobre a
importância do olhar sensível do professor sobre o aluno disléxico numa
perspectiva de educação inclusiva. VI Colóquio Internacional: São Cristóvão,
2012. Disponivel em: Acesso em Março de 2014

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