Prova de Avaliação Da Consciência Fonológica PDF
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PROVA
DE AVALIAÇÃO
DA CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
Título: Prova de Avaliação da Consciência Fonológica
i
Sobre os autores
* Colaboraram neste projeto o Dr. Armando Correia e a Dra. Catarina Camacho da Direção
Regional de Educação da Madeira.
ii
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 2
1. A Importância da Consciência Fonológica ............................................................... 3
1.1. Conceito de Consciência Fonológica .................................................................... 4
1.2. Desenvolvimento Fonológico ................................................................................ 6
1.3. Porquê avaliar a Consciência Fonológica .............................................................. 8
1.4. Avaliação da Consciência Fonológica ................................................................. 10
2. Metodologia utilizada na construção da prova ........................................................ 13
2.1. Características psicométricas da prova ................................................................ 13
2.2. Estudos estatísticos realizados no âmbito da validação da prova ........................ 19
3. Prova de Avaliação da Consciência Fonológica – Forma A ................................... 23
3.1. Estrutura da Prova de Avaliação de Consciência Fonológica- Forma A ............ 23
3.2. Procedimentos de administração e correção da prova ......................................... 24
3.3. Folha de registo individual da Prova de Avaliação da Consciência Fonológica -
Forma A .......................................................................................................................... 36
3.4. Folha de anotação de acertos e erros nos itens .................................................... 39
3.5. Critérios de interpretação dos resultados ............................................................. 40
4. Prova de Avaliação da Consciência Fonológica – Forma B ................................... 42
4.1. Estrutura da Prova de Avaliação de Consciência Fonológica- Forma B ............. 42
4.2. Procedimentos de administração e correção da prova ......................................... 43
4.3. Folha de registo individual da Prova de Avaliação da Consciência Fonológica -
Forma B .......................................................................................................................... 55
4.4. Folha de anotação de acertos e erros nos itens .................................................... 58
4.5. Critérios de interpretação dos resultados ............................................................. 59
Referências bibliográficas .............................................................................................. 61
Anexos ............................................................................................................................ 65
1
Introdução
1
A Forma B só se aplica para analisar a eficácia do Programa de Treino da Consciência Fonológica
2
1. A Importância da Consciência Fonológica
3
morfológica é definida como a reflexão e manipulação intencional do processo de
formação das palavras. E a consciência sintática manifesta-se na capacidade de avaliar a
gramaticalidade (Mota & Silva, 2007; Silva, 2007). Estes autores referem, ainda, que o
educador deve ter a perceção de que a emergência da consciência sintática é mais tardia
do que a consciência fonológica ou morfológica, porque a criança tem dificuldade em se
abstrair do conteúdo da frase para focar a sua atenção sobre a forma da mesma.
Sabemos que a reflexão que as crianças, em idade Pré-Escolar, fazem acerca da
sua própria língua é, muitas vezes, intuitiva e pode debruçar-se sobre as várias habilidades
metalinguísticas: quando as crianças tomam consciência dos segmentos sonoros das
palavras, desenvolvem a consciência fonológica; quando são capazes de identificar as
palavras nas frases, desenvolvem a consciência morfológica; ou, ainda quando são
capazes de adequar gramaticalmente as frases, utilizam a consciência sintática. Já em
idade escolar, as crianças progridem para um conhecimento metalinguístico mais
explícito, onde controlam de forma consciente e deliberada as regras sintáticas das frases
ou a estrutura fonológica das palavras, contudo esta evolução dependente da
aprendizagem da leitura e da escrita (Sim-Sim, Silva, & Nunes, 2008).
4
Silva (1992) enfatiza que para alguns investigadores, a noção de consciência
fonológica significa o acesso ao nível fonético e à capacidade para manipular
cognitivamente as representações situadas a este nível; para outros, significa a
competência geral de sensibilidade aos sons do discurso oral. Kozminsky e Kozminsky
(1995) consideram a consciência fonológica como a capacidade metalinguística para
refletir e manipular os segmentos fonéticos da fala. Richgels, Poremba e Mcgee (1996)
definem a consciência fonológica como a atenção consciente focalizada nos fonemas, que
são as unidades de som que os emissores e os recetores inconscientemente combinam e
põem em contraste para produzir e compreender palavras na linguagem oral. Para Morais
(1997) o termo consciência fonológica designa a consciência de que as palavras são
constituídas por diversos sons ou grupos de sons e que elas podem ser fragmentadas em
partículas menores.
Alguns autores defendem que a consciência fonológica é, muitas vezes,
confundida com a consciência fonética (Wood & Terrel, 1998), contudo ressalvam que
esta última se refere ao conhecimento da estrutura fonémica das palavras, ou seja, a
capacidade de conseguir decompor uma palavra em unidades mais pequenas - os fonemas.
Assim, a consciência fonológica é uma consciência mais vasta e extensa das estruturas
dos sons da fala e a consciência fonémica corresponde a, apenas, um dos parâmetros.
A consciência fonémica é definida por Treiman (1998) como a capacidade para
conceptualizar as palavras faladas com sucessões de fonemas particulares, sendo este um
aspeto crucial no ensino alfabético. Cielo (2001) salienta que a expressão consciência
fonológica abarca competências de reconhecimento e produção de rima, análise, síntese,
reversões e outras manipulações silábicas e fonémicas, além das habilidades de realizar a
correspondência entre fonema e grafema e vice-versa.
No entender de Machado (2010), esta competência compreende dois níveis: a
consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja,
que a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em
fonemas; e a consciência de que essas mesmas sílabas se repetem em diferentes palavras,
existindo uma relação com a oralidade. Assim sendo, esta habilidade metalinguística
manifesta-se a nível implícito e explícito. No primeiro, quando existe sensibilidade para
os sons da língua e para o conhecimento fonológico geralmente visível nos jogos
espontâneos com os sons das palavras realizados na Educação Pré-Escolar. No segundo,
quando surge uma análise dos sons dos vocábulos.
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De acordo com Freitas, Alves e Costa (2007) a consciência fonológica pode ser
subdividida em três tipos:
(i) “ ao isolar sílabas, a criança revela consciência silábica (ex: pra - tos);
(ii) ao isolar unidades dentro da sílaba, a criança revela consciência
intrassilábica (ex: pr.a] [t.os);
(iii) ao isolar sons da fala, a criança revela consciência fonémica (ex:
p.r.a.t.o.s) ” (p. 4).
Segundo estes autores o treino da consciência fonológica deverá iniciar-se pela
consciência silábica, uma vez que as crianças possuem esta consciência à entrada na
escola e a consciência intrassilábica e fonémica devem ser estimuladas em contexto de
sala de aula, antes e durante o processo de iniciação do código alfabético. Acrescentam
que, apesar da capacidade de isolar os sons da fala ser determinante no processo de
alfabetização constitui-se, igualmente, como uma consequência deste processo.
Em suma, a consciência fonológica envolve a capacidade de identificar, isolar,
manipular, combinar e segmentar mentalmente, e deliberadamente, os segmentos
fonológicos da língua (Nascimento & Knobel, 2009).
6
Quando a criança se encontra no período linguístico (quando tem cerca de 1 ano
de idade), altura em que produz as primeiras palavras, começa a mostrar compreensão do
significado de algumas palavras. No segundo ano de vida, a criança começa a aumentar
o vocabulário que é reconhecido. No final do segundo ano, o número de palavras que a
criança reconhece situa-se, em média, nas quinhentas.
Por volta dos 30 meses, a criança já faz a deteção de eventuais erros na produção
do seu enunciado ou no dos outros interlocutores, ou seja, é capaz de efetuar
autocorreções (Sim-Sim, 1998).
Aos 36 meses, aproximadamente, a criança distingue os sons da sua língua
materna, conseguindo distinguir as cadeias sonoras aceitáveis na sua língua e corrigindo
aquelas que não são aceitáveis. Aos três anos, o desenvolvimento da discriminação está
habitualmente completo.
Entre os 3 e os 4 anos de idade, é notório um prazer lúdico com as rimas através
da realização de jogos de sons e de palavras, nas quais a criança efetua deturpações
voluntárias, criando assim novos vocábulos (por exemplo: aldrabão / trapalhão –
traldrabão) (Sim-Sim, 1998). Também Freitas, Alves e Costa (2007) alertam para o facto
da produção de rimas se tornar mais fácil nesta faixa etária e constituir-se como uma
tarefa evidente nesta idade, quando comparada à de segmentação de sons ou de
identificação fonémica. No entanto, torna-se fulcral referir que nesta idade é notória uma
dificuldade na identificação da palavra no contínuo sonoro, competência esta que é
consolidada durante o percurso escolar da criança.
Aos 4 anos assiste-se a uma dificuldade crescente na realização de tarefas de
consciência fonémica quando comparadas com a consciência silábica (Freitas, Alves &
Costa, 2007). Contudo, Sim-Sim (1998) defende que é visível a capacidade de segmentar
silabicamente unidades lexicais compostas por duas sílabas, apesar das grandes
dificuldades apresentadas na segmentação de palavras polissilábicas e /ou
monossilábicas.
As crianças por volta dos 4 ou 5 anos começam a ter a noção de que a sílaba
pode ser decomposta em unidades menores, conseguindo ter algum êxito na realização de
identificação de componentes intrassilábicos (Silva, 2003).
É por volta dos 5 anos que se começam a verificar as capacidades
metafonológicas de análise fonémica, por parte da criança (Freitas, Alves & Costa, 2007).
Aos 6 anos há um domínio quase total da capacidade de segmentação silábica
apesar de existirem dificuldades e lacunas nas tarefas relativas à consciência fonémica,
7
uma vez que ainda não existe apoio da escrita (Sim-Sim, 1998). Jenkins e Browen (1994)
salientam que a consciência fonológica se vai complexificando, sendo para isso
necessário a receção de instruções formais que explicitem as regras de correspondência
dos sons da fala na escrita alfabética através da relação fonema - grafema. Pode-se então
realçar que é nesta faixa etária que se começa a desenvolver também a consciência
fonémica.
A partir dos 6 anos, já há um maior desenvolvimento das capacidades
metafonológicas, devido à aquisição da escrita (Freitas, Alves e Costa, 2007) e um
domínio de todos os níveis de consciência fonológica (Cielo, 2001).
Para alguns autores, tais como Liberman, Shankweiller, Fisher e Carter (1974),
o aparecimento da consciência fonológica dá-se por volta dos 4-5-anos de idade, enquanto
outros autores como Bruce (1964) situam este aparecimento por volta dos 6-7 anos.
Esta disparidade pode dever-se ao facto de alguns autores considerarem nas suas
investigações diferentes níveis de consciência fonológica (Gonzaléz & Gonzaléz, 2001).
O que revela que a emergência da consciência fonológica pode ser explicitada pelo tipo
de atividades que a avaliam e a capacidade que as crianças apresentam na sua resolução.
Salles, Mota, Cechella e Parente (1999), consideram que existe uma discordância entre
os estudiosos relativamente à época de emergência da consciência fonológica, confusão
semelhante se verifica relativamente ao período do surgimento da consciência
metalinguística.
Tomando como referência as ideias de Basso (2006), as competências
fonológicas representam diferentes níveis de domínio da estrutura fonológica da língua:
um nível pré-consciente, o da sensibilidade fonológica e um nível consciente, o da
consciência fonológica.
Em suma, pode-se então afirmar que o desenvolvimento da consciência
fonológica se inicia quando a criança começa a distinguir os sons, embora existam
diferentes etapas do desenvolvimento desta competência. De entre as diferentes
habilidades metafonológicas, umas são adquiridas mais precocemente do que outras,
dependendo da sua crescente complexidade.
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realizar-se antes da entrada para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, isto é, na Educação Pré-
Escolar. De acordo com o que está descrito na literatura, é neste nível etário que se devem
estimular as competências linguísticas essenciais para a aquisição da leitura e da escrita,
coincidente com a faixa etária que surge o aparecimento da consciência fonológica
(Liberman, Shankweiller, Fisher, & Carter, 1974).
Vários autores defendem que a consciência fonológica mal desenvolvida
representa a principal dificuldade para um grande número de crianças que apresentam
problemas na aprendizagem da leitura, por isso defendem que esta deve ser treinada antes
do processo de alfabetização (Adams, Foorman, Lundeberg, & Beller, 2006). Estes
acrescentam que as atividades de consciência linguísticas devem ser promovidas desde o
jardim-de-infância, dado que são atividades cruciais para o desenvolvimento da
linguagem oral e escrita. Este treino ajuda a criança a distinguir os sons individuais das
palavras e facilita a aprendizagem da associação de sons com as letras na leitura e na
escrita (Mota & Silva, 2007; Silva, 2003, 2007).
Sabendo que a consciência fonológica pode interferir na aquisição do código
escrito, muitos programas de intervenção são desenvolvidos para o tratamento dos
distúrbios da leitura e escrita (Paula, Mota, & Keske-Soares, 2005). Estes autores referem
que existem dois tipos de intervenção: a preventiva que aposta na estimulação das
competências metalinguísticas das crianças em vias de alfabetização e a terapêutica que
é aplicada nas crianças que apresentam dificuldades no processo de aquisição da leitura
e escrita.
As crianças cujas habilidades de produção da fala estão aquém do esperado para
o seu desenvolvimento devem usufruir de intervenção fonológica de modo a acelerar o
seu processo de desenvolvimento (Bernhardt, 2004). A intervenção precoce com crianças
é essencial, pois motiva-as e ajuda-as a desenvolver novas competências linguísticas,
colmatando as suas dificuldades. Desta forma Reis, Faísca, Castro e Petersson (2010)
defendem que as crianças com perturbações de leitura e de escrita que não são, na altura
apropriada, diagnosticadas e tratadas correm o risco de não completar os estudos, de
desenvolver problemas emocionais e sociais associados ao insucesso escolar e, na idade
adulta, enfrentar o desemprego e consequentes problemas psicológicos, económicos e
sociais.
A consciência fonológica é fundamental na aprendizagem da leitura e por essa
razão no nosso país, desde 2009, os documentos emanados pelo Ministério da Educação
fazem uma referência explícita a esta competência, nomeadamente através dos materiais
9
desenvolvidos no âmbito do PNEP - Plano Nacional para o Ensino do Português (Duarte,
2008; Freitas, Alves & Costa, 2007; Mata, 2008; Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008). No
entanto, já as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, datadas de 1997,
sensibilizavam os educadores de infância para a realização de atividades de reflexão sobre
a língua, explicitamente sobre os segmentos sonoros das palavras, chamando a atenção
para a “exploração de caráter lúdico da linguagem, prazer em lidar com as palavras,
inventar sons e descobrir as relações” (Ministério da Educação, p. 67). Também, as
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar que surgiram em 2016 fazem
referência a esta competência metalinguística, sendo que esta aparece definida como
“capacidade para identificar e manipular elementos sonoros de tamanhos diferenciados,
que integram as palavras” (Silva, Marques, Mata & Rosa, 2016, p. 68).
10
geométricas, pessoas, animais, vegetais e objetos utilizados no quotidiano. Engloba,
especificamente, tarefas de síntese, segmentação e manipulação silábica, aliteração, rima,
síntese, segmentação e manipulação fonémica.
- Teste de análise auditiva (Rosner & Simon, 1971): é constituído por quarenta
itens e visa a omissão das sílabas em palavras polissilábicas compostas e a supressão de
fonemas no início, no meio e no final das palavras.
- Confias (Ferreiro & Teberosky, 1991): é um instrumento de avaliação
sequencial que oferece as tarefas de forma gradual. O grau de dificuldade do teste
aumenta progressivamente. A aplicação deste instrumento possibilita a análise das
capacidades fonológicas e a relação com as hipóteses de escrita.
- Prueba de Segmentación Linguística- PSL (Jiménez & Ortiz, 1995): é
constituída por tarefas de segmentação léxica, separação de sílabas e fonemas nas
palavras, omissão de fonemas nas palavras, reconhecimento se a sílaba inicial, média e
final coincide com outra palavra, contagem das sílabas numa palavra, reconhecimento e
pronúncia de uma palavra decomposta numa sequência de sílabas e omissão de sílabas
nas palavras.
- Roteiro de Avaliação da Consciência Fonológica - RACF (Santos, 1996): é
constituído por um conjunto de quinze itens para avaliar os conhecimentos sobre o
fonema inicial, final e médio das palavras.
- Fluência de Segmentação de Fonemas – DIBELS (Kaminski & Good, 1998):
tem como objetivo avaliar a fluência de segmentação de fonemas. É composto por dezoito
formulários diversos e baseia-se em 104 letras maiúsculas e minúsculas selecionadas
aleatoriamente. A aplicação é realizada individualmente e as crianças têm cerca de 1
minuto para nomear tantas letras quanto puderem na ordem que surgem na página.
- Instrumento de Avaliação da Relação entre a Consciência Fonológica e a
Aquisição da Escrita (Maluf & Barrera, 1997): é composto por nove questões que
procuram avaliar os níveis de Consciência Fonológica e de aquisição da linguagem
escrita. As questões de 1 a 5 pretendem avaliar a Consciência Fonológica, enquanto as
questões de 6 a 9 tendem avaliar o nível de aquisição da linguagem escrita.
- Prova de Consciência Fonológica por Produção Oral – PCFO (Capovilla &
Capovilla, 1998): avalia a capacidade que as crianças têm na manipulação dos sons da
fala e na expressão oral. Avaliam-se habilidades de síntese silábica e fonémica, análise
silábica e fonémica, rima, aliteração, segmentação silábica e fonémica e transposição
silábica e fonémica.
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- Teste de Perfil de Habilidades Fonológicas - PHF (Alvarez, Carvalho, &
Caetano, 1998): é apresentado em duas formas, a Forma T (triagem escolar, a partir de 5
anos) e a Forma C (clínico, a partir de 7 anos). Este instrumento foi traçado com o intuito
de fornecer dados sobre a capacidade de a criança processar os aspetos fonológicos da
língua e fazer uma triagem para identificar as possíveis dificuldades sentidas. Abrange
tarefas de análise, adição, subtração, substituição, rimas, rima sequencial, reversão
silábica e imagem articulatória.
- Bateria de Provas Fonológicas (Silva, 2002): é composta por seis sub-provas
sendo duas de classificação, duas de manipulação e duas de análise silábica e fonémica.
Nas provas de classificação, as crianças selecionam os vocábulos que se iniciam pela
mesma sílaba ou pelo mesmo fonema. Nas provas de manipulação o que se exige é a
pronúncia do que fica de cada palavra quando lhe é retirada uma sílaba ou um fonema
inicial. As tarefas de análise silábica e fonémica solicitam a análise das palavras
apresentadas e a pronúncia de cada uma das sílabas ou fonemas que as compõem.
- Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra- BANC (Albuquerque,
Simões, & Martins, 2011): totaliza três testes de consciência fonémica sendo um teste de
eliminação e dois de substituição de fonemas. No teste de eliminação solicita-se à criança
que pronuncie palavras familiares sem um determinado fonema. No teste de substituição
a criança tem de pronunciar palavras familiares depois de ter substituído um ou mais
fonemas.
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2. Metodologia utilizada na construção da prova
Amostra
A amostra de validação desta prova foi constituída por 418 crianças, 194 do sexo
feminino e 224 do sexo masculino, 310 (74,2%) das quais com 5 anos e 108 com 6 anos
(25,8%) distribuídas por 14 estabelecimentos de Educação Pré-Escolar portugueses,
públicos e privados da Região Autónoma da Madeira. A maioria dos pais (47,8%) possuía
a escolaridade obrigatória ou menos, seguindo-se a licenciatura (22,6%) e depois o
secundário completo (18,3%) ou incompleto (11,2%).
Índice de dificuldade
O cálculo do índice de dificuldade foi efetuado através da percentagem de
respostas corretas (ID=C/Nx100). A Tabela 1 seguidamente apresentada mostra o índice
de dificuldade das sete tarefas que compõem a Prova de Avaliação da Consciência
Fonológica.
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Tabela 1. Índice de dificuldade das sete tarefas da PACF
> ,74 ,55-,74 ,45-,54 ,25- ,44 <,25
Muito Fácil Médios Difícil Muito
fácil difícil
I-Segmentação Léxica 2 3 2 1 0
II-Separação de Sílabas e Fonemas nas 2 3 1 0 0
Palavras
III-Omissão de Sílabas e Fonemas nas 2 1 2 9 0
Palavras
IV-Reconhecimento da Sílaba inicial e/ou 1 16 3 0 0
final Coincidente
V- Contagem das Sílabas de uma Palavra 4 6 0 0 0
VI-Reconhecimento de uma Palavra 4 1 0 0 0
Decomposta numa sequência de Sílabas
VII-Omissão de Sílabas nas Palavras 0 0 7 3 0
Total 15 30 15 13 0
(20,5%) (41,1%) (20,5%) (17,9%) (0%)
Poder discriminativo
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com a escala total nos itens 1, 3, 4 e 8. Apresenta ainda correlações muito baixas nos
restantes itens (entre .145 e .262), o que significa que esta subescala apresenta valor
discriminativo diminuto. Os itens da tarefa Separação de Sílabas Fonemas nas Palavras
apresenta correlações entre .332 e .527 com a escala total, o que mostra que esta tarefa
possui um poder discriminativo razoável. A tarefa de Omissão de Sílabas e Fonemas nas
Palavras tem um poder discriminativo satisfatório entre .411 e .672, bem com o a tarefa
de Reconhecimento da Sílaba inicial e/ou final coincidente cujas correlações andam entre
os .407 e os .569. A tarefa de Contagem das sílabas de uma palavra apresenta também um
poder discriminativo razoável entre .300 e .472, à exceção do item 49 (.255) e 52 (.138).
A tarefa de Reconhecimento de uma Palavra Decomposta numa sequência de Sílabas
apresenta poder discriminativo diminuto com correlações positivas (p<.05) entre .190 e
.378 (p<.01). Por fim, a tarefa Omissão de Sílabas nas Palavras apresenta poder
discriminativo satisfatório, com correlações dos itens com escala total a variar entre .434
e .660.
Podemos afirmar que, na globalidade, a PACF apresenta poder discriminativo
satisfatório, à exceção das tarefas de Segmentação Léxica e de Reconhecimento de uma
Palavra Decomposta numa sequência de Sílabas.
Fiabilidade
Tendo em conta que a fiabilidade é um requisito indispensável à aplicação de
qualquer instrumento de medida, utilizou-se o programa “Reliability Statistics” do SPSS
para calcular o coeficiente de fiabilidade da prova e obteve-se um valor Alpha de
Cronbach para prova total de 0,95 e para as várias tarefas entre 0,67 e 0,91, pelo que se
pode considerar a PACF possui uma boa consistência interna (Tabela 2).
Tabela 2. Alpha de Cronbach das várias tarefas da PACF
Tarefas Alpha de
Cronbach
I - Segmentação Léxica 0,77
II - Separação de Sílabas e Fonemas nas Palavras 0,67
III - Omissão de Sílabas e Fonemas nas Palavras 0,90
IV - Reconhecimento da Sílaba inicial e/ou final Coincidente 0,91
V - Contagem das Sílabas de uma Palavra 0,82
VI - Reconhecimento de uma Palavra Decomposta numa sequência de Sílabas 0,75
VII - Omissão de Sílabas nas Palavras 0,86
Total 0,95
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Validade
No que se refere à validade interna ou de conceito procedeu-se ao estudo das
intercorrelações dos resultados de cada uma das sete tarefas que compõem a prova, como
se pode observar na Tabela 3.
Estas intercorrelações são todas positivas e significativas, bem como com a escala
total (p<0.01), o que mostra que esta é uma prova referenciada a critério.
Para a validação externa, que se refere à relação que existe entre as respostas dos
sujeitos nos itens e o seu desempenho noutra situação, que não seja o próprio teste,
recorreu-se aos Educadores de Infância. Solicitou-se que estes classificassem os seus
alunos de acordo com a progressão nas aprendizagens que realizavam na sala de
atividades. Verificou-se que as respostas dos Educadores correspondiam com o nível de
desempenho verificado na PACF.
16
prova de leitura de pseudo-palavras baseava-se na leitura e no registo das dificuldades e
dos erros. A prova de ditado consistia num ditado onde se registavam as omissões e os
erros. De seguida apresentamos a Tabela 4 com as correlações entre as provas de leitura
e escrita e as tarefas da PACF.
Tabela 4. Correlações de Pearson entre as provas de leitura e escrita e as sete tarefas da PACF
17
Tabela 5. Resultados obtidos em cada tarefa da PACF pelas crianças do género Masculino
Tabela 6. Resultados obtidos em cada tarefa da PACF pelas crianças do género Feminino
Tabela 7. Resultados obtidos em cada tarefa da PACF pelas crianças com 5 anos
18
Tabela 8. Resultados obtidos em cada tarefa da PACF pelas crianças com 6 anos
20
Verificaram-se melhorias significativas no pós-teste do grupo experimental
relativamente ao grupo de controlo. Verificou-se, ainda, que as habilitações académicas
dos pais influenciam positivamente na aquisição desta habilidade metalinguística e são
um bom preditor da mesma. Provou-se que um programa de treino da consciência
fonológica influencia positivamente os resultados a longo prazo, no final do 1º ano de
escolaridade.
21
quando comparadas com o grupo de controlo. Este estudo permitiu concluir que o nível
de desenvolvimento da consciência fonológica de crianças pré-escolares, com e sem
problemas de linguagem, pode ser significativamente potenciado, antes da iniciação
formal à leitura e à escrita.
22
3. Prova de Avaliação da Consciência Fonológica – Forma A
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Tarefa VI- Reconhecimento de uma Palavra Decomposta numa sequência de
Sílabas: consiste em apresentar palavras dissilábicas, trissilábicas e polissilábicas
decompostas em sílabas e mantendo um intervalo de separação constante entre elas. A
criança tem que reconhecer e pronunciar as palavras que se formam com elas (ex: a
criança escuta a sequência bo---la e tem que, de imediato reconhecer e pronunciar essa
palavra).
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Tarefa I – Segmentação Léxica
À criança são dadas as seguintes instruções: “Vamos fazer um jogo. Vou-te dizer
umas frases e temos que adivinhar quantas palavras tem. O primeiro jogo faço eu. Presta
atenção. Vou dizer a frase “João corre”.
O examinador deve acompanhar cada palavra com palmas, golpes na mesa ou
contando com os dedos da mão. Deve assegurar-se qual a estratégia que melhor resulta
para que a criança entenda o mecanismo de segmentação das frases.
Depois o examinador coloca a seguinte questão: “Quantas palavras tem esta
frase? Duas. Esta frase tem duas palavras “João corre”.
A criança repete a mesma frase com a estratégia escolhida.
De seguida pergunta-se: “Já sabes em que consiste o jogo?”
Caso a criança não tenha entendido o jogo o examinador deve escolher outro
exemplo similar ao anterior e repetir de novo o mesmo procedimento. Quando a criança
compreender o objetivo da tarefa o examinador diz: “Vamos agora jogar com outras
frases, mas desta vez não te vou ajudar. Agora vais ter que fazer sozinha(o). Vais escutar
uma frase e tens que adivinhar quantas palavras tem a frase”.
Nos itens de avaliação não se deve facilitar ajuda. Apresentam-se as frases, uma
após outra. Depois de apresentar a frase, pergunta-se à criança o número de palavras que
a frase contém).
Itens de avaliação:
1.- Céu Azul.
2.- Maria canta bem.
3.- Hoje está frio.
4.- Cai neve no Inverno.
5.- Hoje vamos ao museu.
6.- Tubarão nada no mar.
7.- Vou comer um gelado.
8.- O cão ladra.
Critério de correção:
Só se considera acerto quando a criança identifica o número exato de palavras. Se
tal não acontecer considera-se erro.
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Tarefa II – Separação de Sílabas e Fonemas nas Palavras
Esta tarefa possui suporte visual e às crianças dão-se as seguintes indicações:
“Vou-te mostrar umas figuras. Vamos fazer outro jogo. Olha para estas figuras. Vais-me
dizer o nome de cada figura”.
O examinador deve assegurar-se que a criança identifica corretamente o nome de
cada figura. Caso contrário, deve dizer-se à criança o nome correto da figura.
Com o intuito da criança identificar o fonema inicial nas palavras o examinador
diz: “Bem, aqui está um “sino”, uma “igreja”, uns “óculos” e um “caracol”. Agora
vamos adivinhar qual destes desenhos começa por “i” [i]. Aqui vemos um “sino”
Começa por “i” [i]? Não! Não começa por “i” [i]. Agora vemos uma “igreja”. Começa
por “i” [i]? Sim! Começa por “i” [i]. Depois vemos uns “óculos”. Começa por “i” [i]?
Não! Não começa por “i[i]. Começa por “ó” [ɔ] e não por “i” [i]. E agora vemos um
“caracol”. Começa por “i” [i]? Não. Também não, começa por “ca” (utilizar imagens
do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo A).
Itens de avaliação:
9. Diz-me o nome destas figuras (sol; aranha; carro; martelo). Agora, adivinha
que figura começa por “a“[ɐ].
10. Diz-me o nome destas figuras (cadeira; chávena; uvas; livro). Agora, adivinha
que figura começa por “ch” [ʃ].
26
11. Diz-me o nome destas figuras (gelado; flor; dado; peixe). Agora, adivinha que
figura começa por “d“[d].
Critério de correção:
Considera-se acerto, apenas, quando a criança identifica a figura que corresponde
ao som indicado. Quando esta hesita e indica duas figuras é considerado erro.
Itens de avaliação:
12. Diz-me o nome destas figuras (lápis; sapato; igreja; chave). Agora, adivinha
que figura termina em “ve“.
13. Diz-me o nome destas figuras (leão; prato; barco; cavalo). Agora, adivinha
que figura termina em “tu“.
14. Diz-me o nome destas figuras (bota; pés; árvore; mocho). Agora, adivinha que
figura termina em “és “.
27
Critério de correção: Considera-se acerto, apenas, quando a criança identifica a
figura que corresponde ao som indicado. Quando esta hesita e indica duas figuras é
considerado erro.
Nesta tarefa a criança é convidada a omitir a sílaba final das palavras. Esta tarefa
apresenta um suporte visual. Para a realização desta tarefa são fornecidas as seguintes
indicações: “Vou-te ensinar um novo jogo. Olha para estas figuras. Temos a “chuva” e
uma “camisa”. Agora, vais ter que me dizer o nome de cada figura, mas sem dizer o
último bocadinho. Primeiro vemos a “chuva”. Mas só dizemos “chu”. Não dizemos “va”
porque “va” é o final da palavra. Agora vemos uma “camisa”. Diz-me o nome da figura
sem dizer o último bocadinho. Só tens que dizer “cami”. Não podes dizer “sa” porque
“sa” é o último bocadinho” (utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo
D).
Se o examinador observar que a criança compreendeu a tarefa deve dizer:
“Entendeste o jogo? Então vou-te mostrar mais figuras e tu vais-me dizer o nome dessas
figuras mas sem dizer o último bocadinho” (utilizar imagens do Caderno de Imagens -
Forma A – Anexo D).
Itens de avaliação:
15. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho. (“lápis”)
16. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“vaca”)
17. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho final (“carro”)
18. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“laranja”)
19. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“camelo”)
Critério de correção:
Só é considerado acerto quando a criança omite, apenas, a última sílaba da palavra.
Quando esta omite apenas o primeiro som é considerado erro.
28
o “o”. Sim, é “velha”. Diz outra vez. Olha para esta figura. Há umas “uvas” Diz tu
“uvas”. Agora diz-me o nome da figura sem dizer o “u”. Sim, é “vas”. Diz outra vez”
(utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo E).
Depois da criança perceber a tarefa de supressão do fonema inicial apresentam-se
os itens de avaliação (utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo E).
Itens de avaliação:
20. Diz-me o nome da figura, mas sem o primeiro som (“avião”)
21. Diz-me o nome da figura, mas sem o primeiro som (“anel”)
22. Diz-me o nome da figura, mas sem o primeiro som (“elefante”)
23. Diz-me o nome da figura, mas sem o primeiro som (“olho”)
24. Diz-me o nome da figura, mas sem o primeiro som (“abelha”)
Critérios de correção:
Só pode ser considerado acerto quando a criança omite, apenas, o primeiro som.
Quando a criança omite as duas primeiras sílabas é considerado erro.
Itens de avaliação:
25. Diz-me o nome da figura tirando o princípio. (“pera”)
26. Diz-me o nome da figura tirando o princípio. (“gato”)
27. Diz-me o nome da figura tirando o princípio. (“queijo”)
28. Diz-me o nome da figura tirando o princípio. (“palhaço”)
29
Critérios de correção:
É considerado acerto quando a criança omite apenas a primeira sílaba. Se a criança
omitir mais que uma sílaba é considerado erro.
Itens de avaliação:
29. Escuta. (pala-pato)? Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
30. Escuta. (lapa-lavo) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
31. Escuta. (ferro-dente) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
32. Escuta. (gota-goma) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
33. Escuta. (prego-torta) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
34. Escuta. (casa-jipe) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
30
Critérios de correção:
Considera-se acerto quando a criança é capaz de identificar a sílaba que é idêntica
nas duas palavras. Se a criança disser, apenas, que é a primeira ou a primeira parte é
considerado erro.
Itens de avaliação:
35. Escuta. (rato-mesa) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
36. Escuta. (jogo-fogo) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
37. Escuta. (taça-pico) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
38. Escuta. (fada-couve) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
39. Escuta. (pano-cano) Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
Critério de correção:
Só é considerado acerto quando a criança é capaz de identificar a sílaba que é
idêntica nas duas palavras. Se a criança disser apenas que é a última sílaba é considerado
erro.
31
Posteriormente apresenta-se o seguinte item de treino para a identificação da
última sílaba coincidente em palavras trissilábicas. O examinador deve referir: “Agora,
vamos jogar com palavras. Eu digo-te duas palavras e tu dizes-me se têm algum
bocadinho igual. Agora vais ter que me dizer se acabam de forma igual. “sobrinho-
apanho” têm algum bocadinho igual? Em que são parecidas? Terminam em “nhu”. As
palavras terminam de forma igual. As palavras terminam em “nhu”.
Quando a criança perceber qual o objetivo da tarefa o examinador anuncia: “Agora
vou-te dizer mais palavras para que tu me digas se o último bocadinho é igual na palavra,
e em que são parecidas. Entendeste o jogo? É muito parecido com o que fizemos antes”
e apresenta os seguintes itens de avaliação.
Itens de avaliação:
40. Escuta (pimentão-foguetão). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
41. Escuta (bandeira-cicatriz). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
42. Escuta (pastilha-abelha). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
43. Escuta (cabeça-martelo). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
44. Escuta (caderno-estrela). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
45. Escuta (espinha-montanha). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
46. Escuta (boneca-cigarro). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
47. Escuta (florida-patada). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
48. Escuta (cavalo-cebola). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
Critério de correção:
É considerado acerto quando a criança identifica a parte da palavra que é
semelhante. Se referir, apenas, que é a última sílaba é considerado erro.
32
Tarefa V – Contagem das Sílabas numa Palavra
Itens de avaliação:
49.- filho
50.- carro
51.- lobo
52.- calor
53.- chinelo
54.- número
55.- primavera
56.- foguete
57.- plástico
58.- tesouras
Critério de correção:
É considerado acerto quando a criança identifica o número exato de sílabas e faz
a divisão correta das sílabas. Se a criança identificar o número de sílabas, mas se fizer a
divisão incorretamente é considerado erro.
33
Tarefa VI – Reconhecimento de uma Palavra Decomposta numa
sequência de Sílabas
Para a realização desta tarefa deve-se indicar: “Agora, vamos fazer outro jogo. É
um jogo em que tens que adivinhar a palavra que é. Presta atenção. Escuta agora o que
te vou dizer: “bo---la”.
Nesta tarefa, o examinador deve deixar transcorrer, entre as sílabas,
aproximadamente 3 segundos, não prolongando o som de nenhuma das sílabas. Depois
pergunta: “Que palavra é? A palavra é “bola”. Muito bem: Agora ouve o que te vou dizer
para ver se adivinhas. “ga---rra---fa”. Qual é a palavra? A palavra é “garrafa”.
Percebeste o jogo?”.
O examinador vai apresentando as palavras decompostas em sílabas, uma após
outra. Depois da apresentação de cada uma delas, pede-se à criança para adivinhar a
palavra dita, referindo: “Bem, agora tens que estar muito atento(a). Primeiro vais ouvir
e logo a seguir vais-me dizer a palavra que é” e apresentam-se os itens de avaliação.
Itens de avaliação:
59.- ra---to
60.- ca---der---no
61.- ma---la
62.- bo---la---cha
63.- hi---po---pó---ta---mo
Critério de correção:
Só pode ser considerado acerto quando a criança diz a palavra corrida, isto é, sem
ser silabada.
Para a realização desta tarefa o examinador utiliza o suporte visual e deve indicar:
“Vou-te ensinar um novo jogo. Presta atenção a estes desenhos. Vais-me dizer o nome de
cada um deles”.
O examinador, deve assegurar-se que a criança identifica corretamente o nome de
cada figura. Caso contrário, dir-se-á à criança o nome correto da figura.
34
Posteriormente apresentam-se os itens de treino dizendo: “Bem, aqui está uma
“madeira”, uma “cama”, uma “maçã” e um “macaco”. Agora tens que me dizer o nome
de cada figura sem dizer “ma”. Primeiro vemos uma “madeira”. Então se tirarmos o
“ma” só podemos dizer “deira”. Agora vemos uma “cama”. Se tirarmos o “ma” como
dizemos? Temos que dizer “ca”. Agora vemos uma “maçã”. Se tirarmos o “ma” como
dizemos? Dizemos “çã”. Agora vemos um “macaco”. Se tirarmos o “ma” como
dizemos? Dizemos “caco”. Entendeste o jogo?” (utilizar imagens do Caderno de Imagens
- Forma A – Anexo G).
Depois da criança compreender em que consiste a tarefa diz-se: “Agora vou
mostrar-te mais figuras e tu vais-me dizer o nome delas mas tirando agora o “sa”
(utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo G).
Itens de avaliação:
64 65 66 67 68
sapato salada bolsa sabonete taça
Agora vais-me dizer o nome destas figuras, mas tens que tirar o “bu” (utilizar
imagens do Caderno de Imagens - Forma A – Anexo H).
69 70 71 72 73
botão diabo boneco pombo lobo
Critério de correção:
Considera-se acerto quando a criança omite, unicamente, a sílaba indicada. Se a
criança omitir mais do que uma sílaba é considerado erro. Se a criança omitir só os
fonemas “s” [s] e “b” [b] é considerado erro.
35
3.3. Folha de registo individual da Prova de Avaliação da Consciência
Fonológica - Forma A
A) Itens de treino:
- Qual destes desenhos começa com i: “sino, igreja, óculos e caracol”?
- Qual destes desenhos começa com fá: “faca, galo, trator, pincel”?
B) Itens de treino:
- Qual destes desenhos termina com a: “sino, igreja, óculos e caracol”?
- Qual destes desenhos termina com lu: “faca, galo, trator, pincel”?
36
Tarefa III. Omissão de Sílabas e Fonemas nas Palavras
B) Itens de treino: Diz o nome das figuras mas sem dizer o princípio “ovelha,
uvas”.
Diz-me o nome da figura, mas sem dizer o primeiro som.
20 21 22 23 24
avião anel elefante olho abelha
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
C) Itens de treino: Diz o nome das figuras tirando o princípio “sapato, prego”.
Diz o nome das figuras tirando o princípio.
25 26 27 28
pera gato queijo palhaço
( ) ( ) ( ) ( )
37
44) caderno - estrela….. ( ) ( ) 47) florida - patada……..( ) ( )
45) espinha - montanha...( ) ( ) 48) cavalo - cebola….....( ) ( )
46) boneca - cigarro….....( ) ( )
Nome da criança___________________________________________________
Escola:___________________________________________________________
Educador/Professor:________________________________________________
Itens da prova
1 12 23 34 45 56 67
2 13 24 35 46 57 68
3 14 25 36 47 58 69
4 15 26 37 48 59 70
5 16 27 38 49 60 71
6 17 28 39 50 61 72
7 18 29 40 51 62 73
8 19 30 41 52 63
9 20 31 42 53 64
10 21 32 43 54 65
11 22 33 44 55 66
Nota: Os acertos nos itens da prova devem ser marcados com 1 e os erros com 0.
Por favor não deixe espaços em branco para evitar dúvidas.
39
3.5. Critérios de interpretação dos resultados
40
Uma criança ao se encontrar entre o percentil 61 e o percentil 79 apresenta um
nível de consciência fonológica Quase Alto.
Se alguma criança apresentar um percentil entre o 80 e o 94, considera-se que
apresenta um nível de consciência fonológica Alto.
Uma criança ao se encontrar entre o percentil 95 e o percentil 99 é considerado
que apresenta um nível de consciência fonológica Muito Alto.
De acordo com o gráfico apresentado quanto mais itens a criança acertar mais
elevado será o seu percentil.
41
4. Prova de Avaliação da Consciência Fonológica – Forma B
42
carro); segundo, em pares de palavras dissilábicas se terminam com a mesma sílaba (ex:
sopa-pipa); terceiro, em pares de palavras trissilábicas, que terminam com a mesma sílaba
(sobrinho-apanho).
Tarefa V- Contagem das Sílabas de uma Palavra: consiste em contar as sílabas
contidas em palavras que são apresentadas ao nível oral, podendo, a criança, usar os
dedos, palmas ou toques na mesa (ex: pera - /pe/-/ra/; cavalo -/ca/-/va/-/lo/).
43
Tarefa I – Segmentação Léxica
À criança são dadas as seguintes instruções: “Vamos fazer um jogo. Vou-te dizer
umas frases e temos que adivinhar quantas palavras tem. O primeiro jogo faço eu. Presta
atenção. Vou dizer a frase “João corre”.
O examinador deve acompanhar cada palavra com palmas, golpes na mesa ou
contando com os dedos da mão. Deve assegurar-se qual a estratégia que melhor resulta
para que a criança entenda o mecanismo de segmentação das frases.
Depois o examinador coloca a seguinte questão: “Quantas palavras tem esta
frase? Duas. Esta frase tem duas palavras “João corre”.
A criança repete a mesma frase com a estratégia escolhida.
De seguida pergunta-se: “Já sabes em que consiste o jogo?”
Caso a criança não tenha entendido o jogo o examinador deve escolher outro
exemplo similar ao anterior e repetir de novo o mesmo procedimento. Quando a criança
compreender o objetivo da tarefa o examinador diz: “Vamos agora jogar com outras
frases, mas desta vez não te vou ajudar. Agora vais ter que fazer sozinha(o). Vais escutar
uma frase e tens que adivinhar quantas palavras tem a frase”.
Nos itens de avaliação não se deve facilitar ajuda. Apresentam-se as frases, uma
após outra. Depois de apresentar a frase, pergunta-se à criança o número de palavras que
a frase contém).
Itens de avaliação:
1.- Água fria.
2.- Galinha tem penas.
3.- João come peixe.
4.- A Maria anda depressa.
5.- O pai toca bateria.
6.- A guitarra é preta.
7.- Batman tem uma capa negra.
8.- O hipopótamo ri alto.
Critério de correção:
Só se considera acerto quando a criança identifica o número exato de palavras. Se
tal não acontecer considera-se erro.
44
Tarefa II – Separação de Sílabas e Fonemas nas Palavras
Esta tarefa possui suporte visual e à criança dão-se as seguintes indicações: “Vou-
te mostrar umas figuras. Vamos fazer outro jogo. Olha para estas figuras. Vais-me dizer
o nome de cada figura”.
O examinador deve assegurar-se que a criança identifica corretamente o nome de
cada figura. Caso contrário, deve dizer-se à criança o nome correto da figura.
De forma a levar a criança a identificar o primeiro som das palavras o examinador
diz: “Bem, aqui está um “índio”, um “cachimbo”, uma “rosa”, e um “garfo”. Agora
vamos adivinhar qual destes desenhos começa por “i” [i]. Aqui vemos um “índio”
Começa por “i” [i]? Sim! Começa por “i” [i]. Agora vemos um “cachimbo”. Começa
por “i” [i]? Não! Não começa por “i” [i]. Depois vemos uma “rosa”. Começa por “i”
[i]? Não! Não começa por “i” [i]. E agora vemos um “garfo”. Começa por “i” [i]? Não.
Também não começa por “i” [i] (utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma B –
Anexo AA).
De seguida apresentam-se outras imagens e solicita-se que a criança identifique a
primeira sílaba das palavras: “Vemos uma “faca”, um “galo”, um “trator” e um “pincel”
Agora vamos adivinhar que figura começa pela sílaba “fá”. Primeiro vemos uma “faca”.
Começa por “fá”. Sim! “faca” começa por “fá”. Agora, vemos um “galo”. Começa por
“fá”? Não começa por “fá “. Começa por “gá“. Também vemos um “trator”. Começa
por “fá “? Não! “trator” não começa por “fá “. Começa por “trá“. E temos um
“pincel”. Começa por “fá”? Não! “pincel” não começa por “fá“, começa por
“pin“(utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma B – Anexo AA).
Quando o examinador verificar que a criança compreendeu a tarefa diz: “Muito
bem. Entendeste o jogo? Agora vou-te mostrar outras figuras e tu vais adivinhar o que
eu te perguntar” e apresenta os itens de avaliação (utilizar imagens do Caderno de
Imagens - Forma B – Anexo BB).
Itens de avaliação:
9. Diz-me o nome destas figuras (árvore; laço; uvas; gelado). Agora, adivinha que
figura começa por “u“[u].
10. Diz-me o nome destas figuras (cadeira; mosca; livro; televisão). Agora,
adivinha que figura começa por “l“ [l].
45
11. Diz-me o nome destas figuras (rato; abelha; águia; pato). Agora, adivinha que
figura começa por “p“[p].
Critério de correção:
Considera-se acerto, apenas, quando a criança identifica a figura que corresponde
ao som indicado. Quando esta hesita e indica duas figuras é considerado erro.
Itens de avaliação:
12. Diz-me o nome destas figuras (bota; vaso; cabra; vela). Agora, adivinha que
figura termina em “su“.
13. Diz-me o nome destas figuras (olho; alicate; toalha; lápis). Agora, adivinha
que figura termina em “lha“.
14. Diz-me o nome destas figuras (polvo; cano; relógio; chávena). Agora,
adivinha que figura termina em “na“.
46
Critério de correção:
Considera-se acerto, apenas, quando a criança identifica a figura que corresponde
ao som indicado. Quando esta hesita e indica duas figuras é considerado erro.
Nesta tarefa a criança é convidada a omitir a sílaba final das palavras. Esta tarefa
apresenta um suporte visual. Para a realização desta tarefa são fornecidas as seguintes
indicações: “Vou-te ensinar um novo jogo. Olha para estas figuras. Temos a “chuva” e
uma “camisa”. Agora, vais ter que me dizer o nome de cada figura, mas sem dizer o
último bocadinho. Primeiro vemos a “chuva”. Mas só dizemos “chu”. Não dizemos “va”
porque “va” é o final da palavra. Agora vemos uma “camisa”. Diz-me o nome da figura
sem dizer o último bocadinho. Só tens que dizer “cami”. Não podes dizer “sa” porque
“sa” é o último bocadinho” (utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma B – Anexo
DD).
Se o examinador observar que a criança compreendeu a tarefa deve dizer:
“Entendeste o jogo? Então vou-te mostrar mais figuras e tu vais-me dizer o nome dessas
figuras mas sem dizer o último bocadinho” (utilizar imagens do Caderno de Imagens -
Forma B – Anexo DD).
Itens de avaliação:
15. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“pinha”)
16. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“copo”)
17. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“dado”)
18. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“galinha”)
19. Diz-me o nome desta figura sem dizer o último bocadinho (“bandeira”)
Critério de correção:
Só é considerado acerto quando a criança omite, apenas, a última sílaba da palavra.
Quando esta omite apenas o primeiro som é considerado erro.
47
figura. É uma “ovelha”. Diz tu “ovelha”. Agora, diz-me o nome da figura, sem dizer o
“o”. Sim, é “velha”. Diz outra vez. Olha para esta figura. Há umas “uvas” Diz tu
“uvas”. Agora diz-me o nome da figura sem dizer o “u”. Sim, é “vas”. Diz outra vez”
(utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma B – Anexo EE).
Depois da criança perceber a tarefa de supressão do fonema inicial apresentam-se
os itens de avaliação (utilizar imagens do Caderno de Imagens - Forma B – Anexo EE).
Itens de avaliação:
20. Diz-me o nome da figura, mas sem o princípio (“apito”)
21. Diz-me o nome da figura, mas sem o princípio (“ovos”)
22. Diz-me o nome da figura, mas sem o princípio (“águia”)
23. Diz-me o nome da figura, mas sem o princípio (“orelha”)
24. Diz-me o nome da figura, mas sem o princípio (“amora”)
Critérios de correção:
Só pode ser considerado acerto quando a criança omite, apenas, o primeiro som.
Quando a criança omite as duas primeiras sílabas é considerado erro.
Critérios de correção:
É considerado acerto quando a criança omite apenas a primeira sílaba. Se a criança
omitir mais que uma sílaba é erro.
48
Tarefa IV – Reconhecimento da Sílaba inicial e/ou final Coincidente
Itens de avaliação:
29. Escuta (bolo-boca). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
30. Escuta (lapa-lata). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
31. Escuta (sopa-gelo). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
32. Escuta (gato-galo). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
33. Escuta (mesa-carro). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta). Qual é o bocadinho?
34. Escuta (livro-casa). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta). Qual é o bocadinho?
Critérios de correção:
Considera-se acerto quando a criança é capaz de identificar a sílaba que é idêntica
nas duas palavras. Se a criança disser, apenas, que é a primeira ou a primeira parte é
considerado erro.
49
De seguida apresenta-se uma tarefa de identificação da última sílaba coincidente
entre palavras e dão-se as seguintes indicações: “Agora vamos jogar com palavras. Eu
digo-te duas palavras e tu dizes-me se o último bocadinho é igual nas duas palavras.
Agora tens que me dizer se as palavras acabam de forma igual. Presta atenção. “sopaaa-
pipaaa” As duas palavras acabam de forma igual? As duas palavras terminam em “pa”.
Depois da criança entender o objetivo da tarefa diz-se: “Agora vou-te dizer mais
palavras para que tu me digas se têm o último bocadinho igual, e em que bocadinho são
iguais. Entendeste o jogo?” e apresentam-se os itens de avaliação.
Itens de avaliação:
35. Escuta (mota-puré). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
36. Escuta (laca-faca). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
37. Escuta (ramo-fole). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
38. Escuta (luta-circo). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
39. Escuta (pata-lata). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
Critério de correção:
Só é considerado acerto quando a criança é capaz de identificar a sílaba que é
idêntica nas duas palavras. Se a criança disser apenas que é a última sílaba é considerado
erro.
50
na palavra, e em que são parecidas. Entendeste o jogo? É muito parecido com o que
fizemos antes” e apresenta os seguintes itens de avaliação.
Itens de avaliação:
40. Escuta (chupeta- mulata). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
41. Escuta (caldeira-sapato). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
42. Escuta (trabalha-vermelha). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
43. Escuta (sandália-golfinho). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
44. Escuta (deserto-janela). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
45. Escuta (palhaço-tremoço). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
46. Escuta (casota-palheiro). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
47. Escuta (labirinto-gafanhoto). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança
responde afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
48. Escuta (garrafa-tapete). Têm algum bocadinho igual? (Se a criança responde
afirmativamente, faz-se a seguinte pergunta) Qual é o bocadinho?
Critério de correção:
É considerado acerto quando a criança identifica a parte da palavra que é
semelhante. Se referir, apenas, que é a última sílaba é considerado erro.
51
Depois deve indicar: “Presta atenção. Eu digo-te “peee-raaa”. Quantas partes
tem? Tem duas partes. Vamos fazer outra. Presta atenção. “Caaa-vaaa-looo”. Quantas
partes tem? Tem três partes. Entendeste o jogo?”
A partir do momento em que a criança perceber qual o intuito da tarefa não se
facilita ajuda. As palavras vão-se apresentando uma após outra. Depois da apresentação
de cada palavra, pergunta-se à criança quantas partes tem.
Itens de avaliação:
49.- rosa
50.- beijo
51.- silva
52.- globo
53.- janela
54.- barriga
55.- comida
56.- cabeça
57.- sombrinha
58.- escrever
Critério de correção:
É considerado acerto quando a criança identifica o número exato de sílabas e faz
a divisão correta das sílabas. Se a criança identificar o número de sílabas, mas se fizer a
divisão incorretamente é considerado erro.
Para a realização desta tarefa deve-se indicar: “Agora, vamos fazer outro jogo. É
um jogo em que tens que adivinhar a palavra que é. Presta atenção. Escuta agora o que
te vou dizer: “bo---la”.
Nesta tarefa o examinador deve deixar transcorrer, entre as sílabas,
aproximadamente 3 segundos, não prolongando o som de nenhuma das sílabas. Depois
pergunta: “Que palavra é? A palavra é “bola”. Muito bem: Agora ouve o que te vou dizer
para ver se adivinhas. “ga---rra---fa”. Qual é a palavra? A palavra é “garrafa”.
Percebeste o jogo?”.
52
O examinador vai apresentando as palavras decompostas em sílabas, uma após
outra. Depois da apresentação de cada uma delas, pede-se à criança para adivinhar a
palavra dita, referindo: “Bem, agora tens que estar muito atento(a). Primeiro vais ouvir
e logo a seguir vais-me dizer a palavra que é” e apresentam-se os itens de avaliação.
Itens de avaliação:
59.- so---pa
60.- de---pre---ssa
61.- bi---go---de
62.- ge---lo
63.- e---le---fan---te
Critério de correção:
Só pode ser considerado acerto quando a criança diz a palavra corrida, isto é, sem
ser silabada.
53
Depois da criança compreender em que consiste a tarefa diz-se: “Agora vou
mostrar-te mais figuras e tu vais-me dizer o nome delas mas tirando agora o “pa” (utilizar
imagens do Caderno de Imagens - Forma B – Anexo GG).
Itens de avaliação:
64 65 66 67 68
passadeira papoila panela mapa lapa
Agora vais-me dizer o nome destas figuras, mas tens que tirar o “mu”
69 70 71 72 73
remo ramo moinho moeda mula
Critério de correção:
Considera-se acerto quando a criança omite, unicamente, a sílaba indicada. Se a
criança omitir mais do que uma sílaba é considerado erro. Se a criança omitir só os
fonemas “p” [p] e “m” [m] é considerado erro.
54
4.3. Folha de registo individual da Prova de Avaliação da Consciência
Fonológica - Forma B
A) Itens de treino:
- Qual destes desenhos começa com i: “índio, cachimbo, rosa, garfo”?
- Qual destes desenhos começa com fá: “faca, galo, trator, pincel”?
B) Itens de treino:
- Qual destes desenhos termina com a: “índio, cachimbo, rosa, garfo”?
- Qual destes desenhos termina com lu: “faca, galo, trator, pincel”?
55
Tarefa III. Omissão de Sílabas e Fonemas nas Palavras
15 16 17 18 19
pinha copo dado galinha bandeira
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
B) Itens de treino: Diz o nome das figuras mas sem dizer o princípio “ovelha,
uvas”.
Diz-me o nome da figura, mas sem dizer o primeiro som.
20 21 22 23 24
apito ovos águia orelha amora
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
C) Itens de treino: Diz o nome das figuras tirando o princípio “sapato, prego”.
Diz o nome das figuras tirando o princípio.
25 26 27 28
pato pilha coche caneta
( ) ( ) ( ) ( )
B) Item de treino: Estas duas palavras têm o último bocadinho igual? “Sopaa-
pipaa”
A E A E
35) mota – puré……....( ) ( ) 38) luta - circo….….( ) ( )
36) laca – foca …...… ( ) ( ) 39) pata - lata……...( ) ( )
37) ramo - fole….……( ) ( )
C) Item de treino: Agora vais me dizer se estas palavras acabam de forma igual
“sobrinhooo – apanhooo”.
A E A E
40) chupeta - mulata…...( ) ( ) 42) trabalha - vermelha… ( ) ( )
41) caldeira - sapato…....( ) ( ) 43) sandália - golfinho.......( ) ( )
56
44) deserto - janela…….... ( ) ( ) 47) labirinto - gafanhoto…( ) ( )
45) palhaço- tremoço….....( ) ( ) 48) garrafa – tapete...….....( ) ( )
46) casota - palheiro….......( ) ( )
A) Itens de treino: Tens que adivinhar que palavra é que te vou dizer “bo---la” e
“ga---rra---fa”.
A E
59) ao---pa……………….( ) ( )
60) de---pre---ssa……..….( ) ( )
61) bi---go---de..………....( ) ( )
62) ge---lo……...………...( ) ( )
63) e---le---fan---te……....( ) ( )
A) Itens de treino: Vais me dizer o nome destas palavras sem dizer o “ma”:
“madeira, cama, maçã, macaco”.
69 70 71 72 73
/mu/ remo ramo moinho moeda mula
() () () () ()
57
4.4. Folha de anotação de acertos e erros nos itens
Nome da criança__________________________________________________
Escola:__________________________________________________________
Educador/Professor:________________________________________________
Itens da prova
1 12 23 34 45 56 67
2 13 24 35 46 57 68
3 14 25 36 47 58 69
4 15 26 37 48 59 70
5 16 27 38 49 60 71
6 17 28 39 50 61 72
7 18 29 40 51 62 73
8 19 30 41 52 63
9 20 31 42 53 64
10 21 32 43 54 65
11 22 33 44 55 66
Nota: Os acertos nos itens da prova devem ser marcados com 1 e os erros com 0.
Por favor não deixe espaços em branco para evitar dúvidas.
58
4.5. Critérios de interpretação dos resultados
59
A criança que se encontra entre o percentil 41 e o percentil 60 apresenta um nível
de consciência fonológica Médio.
Uma criança ao se encontrar entre o percentil 61 e o percentil 79 apresenta um
nível de consciência fonológica Quase Alto.
Se alguma criança apresentar um percentil entre o 80 e o 94, considera-se que
apresenta um nível de consciência fonológica Alto.
Uma criança ao se encontrar entre o percentil 95 e o percentil 99 é considerado
que apresenta um nível de consciência fonológica Muito Alto.
De acordo com o gráfico apresentado quanto mais itens a criança acertar mais
elevado será o seu percentil.
60
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Anexos
65
CADERNO DE IMAGENS