Acontecimentos Profeticos Bruce Anstey

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ACONTECIMENTOS

PROFÉTICOS
Um Esboço Cronológico da
Profecia, do
Arrebatamento ao Estado
Eterno
Bruce Anstey

Título do original em Inglês: "Outline of


Prophetic Events Chronologically
Arranged From the Rapture to the Eternal
State", por Bruce Anstey, Vancouver,
Canadá.

Primeira Edição em Inglês - 1987

Segunda Edição em Inglês - 1991 (Edição


Revista e Ampliada)
Primeira Edição em Português - 1993
(Baseada na Segunda Edição em Inglês)

Tradução: Mario Persona


Colaboraram na Revisão: Lineu A. Binotti,
Elaine W. Binotti, Paulo R. J. Lenci,
Cristina P. Geraldo, Luiz A. P. Amalfi e
Cristóvão P. de Barros

ÍNDICE
PRIMEIRA PARTE
ESBOÇO DOS
ACONTECIMENTOS
PROFÉTICOS
Prefácio
A Promessa da Vinda do Senhor A
Vinda do Senhor - O Arrebatamento.

Depois Destas Coisas.


A Septuagésima Semana de Daniel
O Princípio das Dores (Primeiros três
anos e meio)
A Metade da Semana...
A Grande Tribulação (Últimos três anos
e meio).
A Indignação....
Armagedom.
A Vinda de Cristo (Segunda Vinda).
A Restauração de Israel
O Milênio.

O Estado Eterno.
SEGUNDA PARTE
SUMÁRIO DAS BATALHAS
Sumário das Batalhas Durante a
Indignação.
1- Daniel 11-12 2-
Apocalipse 16:12-21 3-
Números 24:20-25.

4- Invasões de Nabucodonosor e dos


Caldeus na Época de Zedequias
5- Jeremias 26-33
6- Jeremias 46-51
7- Ezequiel 24-48...
8- Obadias
9- Sofonias 1-3...
10- Invasões dos Assírios na Época de
Acaz e Zedequias (2 Cr 28-32)
11- Isaías 9:8-12:6
12- Isaías 13-27
13- Isaías 28-35
14- Joel 1-3
15- Miquéias 1-5
16- Salmos 42-49
17- Salmos 79-87
O Propósito da Profecia
O grande propósito de Deus é o de
glorificar a Seu Filho, o Senhor Jesus
Cristo, em duas esferas: nos céus e na
terra. Em um dia futuro Deus irá
liderar, em Seu Filho, a administração
de todas as coisas nestas duas esferas.
Trata-se do "mistério da Sua vontade"
que Deus
p
pro ôs em Si mesmo antes da criação do
mundo.
"...as riquezas da Sua graça; que Ele
fez abundar para nós em toda a
sabedoria e discernimento, fazendo-nos
conhecido o mistério de Sua vontade,
conforme o bom prazer que propôs a Si
mesmo para a administração da
plenitude dos tempos; de liderar todas
as coisas no Cristo, as coisas nos céus
e as coisas sobre a terra" (Ef 1:8-10
Versão J. N. Darby)
O Assunto da Profecia
p
O assunto da profecia bíblica não é a
igreja, e nem tampouco Israel e as
nações gentias da terra, embora ambas
serão abençoadas como resultado do
cum rimento do propósito de Deus. O
assunto da profecia é o Senhor Jesus
Cristo. "O testemunho de Jesus é o
espírito de profecia" (Ap 19:10). A
profecia trata da terra, pois é o lugar
que Deus escolheu para cumprir a Sua
vontade concernente ao Seu Filho.
Consequentemente, Israel e as nações
(cuja porção e destino estão na terra)
p
são tratadas na profecia, mas não são
por si só o assunto da profecia.
A profecia não foi dada meramente para
satisfazer o intelecto humano em
relação aos eventos futuros, mas para
trazer glória, honra e louvor ao Senhor
Jesus Cristo. Quando lemos as
Escrituras proféticas devemos procurar
ver o que o Espírito de Deus está
apresentando a
res eito de Cristo e Sua glória, pois é
Ele o assunto da profecia. Muitos
cristãos buscam na Palavra de Deus o
que ela tem a dizer a respeito de si
p
mesmos, e com certeza Deus tem muito
a nos dizer a respeito do nosso andar e
modo de ser. Mas deveríamos
realmente buscar a Palavra de Deus,
primeiro para ver o que Ele tem a dizer
a respeito de Seu amado Filho e tudo o
que concerne a Ele, pois a Sua glória é
a chave para o entendimento de toda
Escritura, e só então procurarmos saber
qual é sua aplicação para nós (Lc
24:25-27, 44; Jo 5:39; At 17:2-3, 11; 1
Pe 1:11). Quando Deus, através do Seu
Espírito, escreveu as Escrituras, Ele
p
tinha o Seu Filho diante de Si, e se
quisermos entender o
que está na Sua Palavra precisamos
também ter o Seu Filho diante de
nossos corações. Que Deus permita
sermos achados em comunhão com Ele
e com o
Seu Filho, à medida que estudamos as
Escrituras proféticas. "A nossa
comunhão é com o Pai, e com Seu
Filho Jesus Cristo" (1 Jo 1:3).
A Interpretação da Profecia
Um importante princípio de
interpretação das Escrituras é que,
quando interpretamos um versículo em
particular ou uma série de versículos,
isto deve ser feito à luz de todas as
outras passagens das Escrituras. As
Escrituras proféticas não são uma
exceção. Não se chega à interpretação
de uma profecia por meio de uma
passagem isolada que tenha sua própria
solução e significado. Precisamos
ponderar cuidadosamente cada
versículo das Escrituras à luz de todos
os outros. "Nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação.
Porque a profecia nunca foi produzida
por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe
1:20-21). J. N. Darby escreveu, "Quase
que se pode dizer que nenhum profecia
se explica por si só" (JND Translation,
2 Pe 1:20 - nota).
Além disso, Deus usa figuras e
símbolos na profecia para revelar Seus
propósitos em relação a um
determinado assunto. Precisamos ser
cuidadosos em fazer distinção entre o
que é simbólico e o que é literal. Além
disso, ainda que o Espírito de Deus
venha a utilizar figuras para ilustrar os
Seus modos de agir, o escopo da
profecia nunca é uma figura, mas é
sempre literal. O Espírito de Deus
também utiliza tipos na profecia para
ilustrar o modo de Deus agir. Quando,
neste livro, fizermos menção a algum
tipo ele será marcado com asterisco (*),
a fim de ajudar o leitor a distinguir
entre o que é a profecia literal e o que é
um ensino figurado. Números entre #
indicam a referência bibliográfica
encontrada no final do livro.
Além disso, muitas profecias do Antigo
Testamento têm tanto uma aplicação
próxima que geralmente já se cumpriu
no tempo de vida do profeta ou logo
depois, e uma aplicação estendida, que
pode chegar até o fim dos tempos.
Portanto é importante distinguir qual
parte da mensagem se refere às
circunstâncias imediatas, e qual parte
fala do livramento final e completo de
Israel no fim dos tempos.
O Efeito Prático da Profecia
Quando corretamente compreendida, a
profecia poderá ter um triplo efeito
sobre nós. Primeiro, ela faz com que "o
dia amanheça" em nossos corações (2
Pe 1:19). Isto se refere à superioridade
do brilho da verdade cristã no Novo
Testamento. O apóstolo Pedro a põe em
contraste com a "lâmpada" que reluz
em um lugar escuro, referindo-se às
a
Escritur s proféticas do Antigo
Testamento. Recebemos um farol mais
brilhante no corpo da verdade
neotestamentária. Isto não significa que
devemos negligenciar as Escrituras do
Antigo Testamento. Pedro diz
exatamente o contrário, ao afirmar que
faremos bem se atentarmos para elas.
Quando lemos as profecias do Antigo
Testamento, a verdade do Novo
Testamento se destaca com um
contraste ainda maior, do mesmo modo
a
como a luz em pleno dia supera a luz de
uma lâmpada. Como consequência, nos
é dado perceber o quão grande é o
contraste entre as bênçãos destinadas a
Israel e as bênçãos e privilégios
celestiais da igreja. O efeito prático da
compreensão de nossas bênçãos cristãs
fará com que valorizemos ainda mais
aquilo que nos pertence por direito.
Segundo, o aprendizado da profecia faz
com que "a estrela da alva apareça"
em nossos corações (2 Pe 1:19). Isto se
refere à vinda de Cristo para Sua noiva,
a igreja, no arrebatamento. Quando
entendemos que antes que aconteçam
todas as coisas previstas na profecia, o
Senhor virá e nos levará para o lar no
céu, a Sua vinda para nós se torna mais
iminente.
Terceiro, a leitura das profecias nos faz
enxergar o fim deste mundo. Quando
vemos que tudo ficará sob o juízo de
Deus, entendemos como é fútil gastar
nossas energias em construir algo que
a
está fad do à destruição. O efeito
prático disso fará com que vivamos,
agora mesmo, mais separados do
mundo. "Havendo, pois, de perecer
todas estas coisas, que pessoas vos
convém ser em santo trato, e piedade,
aguardando, e apressando-vos para a
vinda do dia de Deus, em que os céus,
em fogo se desfarão, e os elementos,
ardendo, se fundirão?" (2 Pe 3:11-12).
O Objetivo Deste Livro
Este livro não tem o propósito de
comparar os eventos do noticiário com
as profecias das Escrituras, pois a
profecia propriamente dita não está se
cumprindo nos dias de hoje. O objetivo
deste livro é fornecer ao leitor um
esboço resumido das "coisas que
brevemente devem acontecer" (Ap 1:1).
O autor não reivindica a originalidade
da verdade aqui compilada. Trata-se
simplesmente daquilo que homens
piedosos reunidos ao nome do Senhor
a
(Mt 18:20) têm desfrutado e ensinado
nos últimos 150 anos. Embora não
possamos ser dogmáticos quanto à
cronologia exata de cada evento em
particular, tomamos o cuidado de
seguir uma ordem sequencial. Isto foi
difícil em algumas partes, pois muitos
detalhes ocorrem simultaneamente.
As referências bíblicas usadas na versão
original em inglês foram tiradas da
King James Bible, e em português das
versões
Almeida Revista e Corrigida e Almeida
Corrigida Fiel. Em alguns casos foi
utilizad a New Translation de J. N.
Darby.
Que o efeito deste livro seja o de nos
aproximar do Senhor Jesus Cristo, e
fazer com que elevemos nossos olhos
na jubilosa expectativa de Sua volta
iminente.
A Bendita Esperança
a
O Senhor Jesus prometeu: "Na casa de
meu Pai há muitas moradas, se não
fosse assim eu vo-lo teria dito: Vou
preparar-vos lugar. E, se eu for, e vos
preparar lugar, virei outra vez e vos
levarei para que onde eu estiver
estejais vós também." Ele também
afirmou: "Certamente cedo venho". A
esperança adequada ao cristão é
aguardar o Senhor para qualquer
momento. Há muitos indícios que nos
levam a concluir que a vinda do Senhor
está muito próxima. Cristãos em todo o
mundo aguardam pelo Senhor. Esta é a
"bendita esperança" do cristão. O
Senhor pode vir ainda hoje! (Jo 14:2-3;
Ap 22:20; Hb 10:37; Tt 2:13).
O Arrebatamento
Quando o Senhor Jesus vier, Ele
"descerá do céu com alarido, e com voz
de arcanjo, e com a trombeta de Deus".
Trata-se do arrebatamento (1 Ts
4:1518).
a
O "alarido", ou brado, é para acordar os
que "morreram em Cristo". Estes são os
santos que dormem, uma classe
especial de crentes redimidos durante o
período em que a igreja esteve na terra.
Mesmo que a morte tenha requisitado
seus corpos, a referência a eles é feita
como já estando "em Cristo". O
apóstolo Paulo usa a expressão em seus
escritos para indicar o lugar individual
de aceitação que os cristãos têm diante
de Deus na nova criação e o vínculo
inseparável que desfrutam pela
habitação do Espírito Santo. Estar "em
Cristo" significa estar no lugar que
o
Cristo ocupa diante de Deus. A mesma
posição que Cristo agora ocupa diante
de Deus é o lugar que pertence ao
cristão. Não é dito que os santos do
Antigo Testamento estejam "em
Cristo", embora suas almas e espíritos
estejam a salv no céu. Na vinda do
Senhor os "mortos em Cristo"
ressuscitarão de suas sepulturas para
encontrarem o Senhor nos ares. Esta é a
primeira ressurreição.

r o
o
[ Nota: *É de extrema importância
entender a distinção que existe nas
Escrituras entre o arrebatamento e a
vinda de Cristo. O arrebatamento não
deve ser confundido com a vinda de
Cristo. Embora o Senhor venha do céu
em ambas as ocasiões, o arrebatamento
e a vinda de Cristo são eventos que
claramente diferem um do outro.
Arrebatamento é quando o Senhor vem
PARA os Seus santos (Jo 14:2,3)
-Vinda de Cristo é quando Ele vem
o
COM os Seus santos (que foram
levados à glória n arrebatamento) Jd
14; Zc 14:5. O arrebatamento pode
acontecer a qualquer momento -- a
vinda de Cristo não acontecerá até
cerca de 7 anos após o arrebatamento.
No arrebatamento o Senhor vem
secretamente, num piscar de olhos (1
Co 15:52) -- em Sua vinda Ele vem
publicamente e todo olho O verá (Ap
1:7). No arrebatamento Ele vem para

r o
o
libertar a Igreja (1 Ts 1:10) -- em Sua
vinda Ele vem para libertar Israel (Sl
6:1-4). No arrebatamento Ele vem nos
ares para a Sua Igreja, pois é o Seu
povo celestial (1 Ts 4:15-18) -- em Sua
vinda Ele volta à terra (no local
chamado Monte das Oliveiras) para
Israel que é o Seu povo terrenal (Zc
14:4,5). No a rebatamento é o própri
e o
S nh r Quemreúne os Seus santos (1 Ts
4:15-18; 2 Ts 2:1) -- em Sua vinda Ele
envia os Seus anjos para reunir os
eleitos de Israel (Mt 24:30,31). No
arrebatamento Ele leva os crentes para
fora deste mundo, deixando para trás os
ímpios (Jo 14:2,3) -- em Sua vinda os
ímpios são tirados do mundo para
julgamento e os crentes (aqueles que
tiverem se convertido por meio do
evangelho do Reino que será pregado
durante a tribulação) são deixados para
desfrutar de bênçãos na terra (Mt

r o
e o
13:4143; 25:41). No arrebatamento Ele
vem para libertar os Seus santos (a
Igreja) da ira vindoura (1 Ts 1:10) -- em
Sua vinda Ele vem para derramar a Sua
ira (Ap
19:15). No a rebatamento Ele vem c mo
o N iv , para receber Sua noiva, a Igreja
(Mt 25:6,10) -- em Sua vinda Ele vem
como o Filho do Homem em juízo
sobre aqueles que O rejeitaram (Mt
24:27, 28). No arrebatamento Ele vem
como a "Estrela da Manhã" que
desponta pouco antes de raiar o dia (Ap
22:16) -- em Sua vinda Ele vem como o
o o
"Sol de Justiça", que é o próprio raiar
do dia (Ml 4:2). No arrebatamento Ele
vem sem quaisquer sinais, pois o
cristão anda por fé e não por vista (2 Co
5:7) -já a Sua vinda será cercada de
sinais pois os judeus pedem sinais (Lc
21:11,25-27; 1 Co 1:22). Nas Escrituras
NUNCA é feita referência ao
arrebatamento como um "ladrão de
noite". Este te mo refere-se à vinda d S
nh r (1 Ts 5:2; 2 Pe 3:10; Mt 24:43; Ap
16:15; 3:3). Em um certo sentido há
três vindas. Sua vinda PARA o que era

r o
e o
Seu (Primeira Vinda Jo 1:10,11; Hb
10:7), Sua vinda PARA os que Lhe
pertencem (Arrebatamento Jo 14:2,3; 1
Ts 4:15-18 -- N.T.: ou "PELOS que
Lhe pertencem"), e Sua vinda COM os
que
Lhe pertencem (A Vinda de Cristo Jd
14). ]
[ Nota: *Há duas ressurreições nas
Escrituras (Jo 5:29; At 24:15). A
"primeira ressurreição" (Ap 20:4-6),
também chamada de "ressurreição da
vida" (Jo 5:29) e a "ressurreição do
o o
justo" (Lc 14:14), que é a ressurreição
apenas dos justos que morreram na fé.
Esta é mencionada como a ressurreição

r o
o
"dentre s mortos" (Fp 3:11; Cl 1:18
e vv. seguintes -- Almeida Versão
Revisada), o que implica uma seleção.
Todos os mortos não ressuscitam
simultaneamente, mas alguns (os
justos) são selecionados e separados
dos outros (os ímpios). A primeira
ressurreição acontece em três etapas:
primeiro Cristo, as primícias, uma
amostra dos outros que se seguirão (Mt
28:1-8); em seguida, os que são de
Cristo na Sua vinda (1 Ts 4:15-18; 1 Co
15:23); e finalmente, os santos que se
voltarão a Deus durante a tribulação,
o
quando serão martirizados e, então,
ressuscitados no final dos 7 anos (Ap
14:13). Todos os que irão tomar parte
na primeira ressurreição desfrutarão de
uma herança c lestial comCristo e
reinarão por sobre a terra (Ap 5:9-10).
A segunda, chamada "ressurreição da
condenação" (Jo 5:29) e também
"ressurreição dos injustos" (At 24:15), é
a ressurreição das pessoas ímpias que
morreram sem fé. Elas serão
ressuscitadas após os 1. anos do reinado
de Cristo (Milênio) (Ap 20:7, 11-15).
Todos os que forem ressuscitados
e
naquela ocasião, do número dos que
sobraram dos mortos, permanecerão
diante do grande trono branco de Cristo
para serem julgados de acordo com as
obras ímpias que praticaram. Todos os
que tomarem parte naquela ressurreição
serão lançados no lago de fogo. Ap
20:11-15. ]
A voz do arcanjo é, aparentemente, a
voz d próprio Senhor no poder do
arcanjo. Parece estar mais em conexão
com a ressurreição dos santos do
Antigo Testamento. O Senhor apareceu
frequentemente ao Seu povo naquela
o
época numa forma angelical e eles
estão familiarizados com aquela voz
que lhes falou outrora. Ao som de Sua
voz arcangélica os santos do Antigo
Testamento sairão de seus sepulcros e
também participarão da primeira
ressurreição. Hb 11:40; 12:23
("aperfeiçoados").
A trombeta de Deus* encerrará esta
presente dispensação**, quando todos
os crentes que estiverem vivos sobre a
terra no momento de Sua vinda serão
arrebatados juntamente com os santos
do
o
Antig e Novo Testamentos, os quais
ressuscitarão e sairão de seus sepulcros
a fim de se encontrarem com o Senhor
nos ares.
[ Nota: *Não se deve confundir aqui a
trombeta de Deus com a última das sete
trombetas de Ap 11:15-18, as quais
serão tocadas 7 anos mais tarde, no
final da tribulação, quando Cristo
descerá do céu (a Vinda de Cristo) para
tomar posse do Reino neste mundo.
Tampouco ela deve ser confundida com
a trombeta soada em Mt 24:30,31 e Is
o
27:13, que refere-se à reunião de Israel,
pelos anjos, após a vinda de Cristo. ]
[ Nota: ** Uma dispensação é a
maneira como Deus trata com o
homem durante um determinado
período de tempo, quand este é
provado e testado quanto à obediência
a certas revelações definidas da
vontade de Deus. Por exemplo, desde
os dias de Moisés até Cristo o homem
foi provado sob a Lei.
O período atual é chamado de
r
"dispensação da graça de Deus" (Ef
3:2). No Milênio o homem será
provado sob o reinado pessoal de
Cristo, sem a presença de um tentador
(Satanás). É a chamada "dispensação
da plenitude dos tempos" (Ef 1:10).
Existem ao todo sete dispensações nas
quais o homem tem sido provado: em
inocência, em consciência (da expulsão
do jardim do Éden ao dilúvio), em
autoridade ou governo (do dilúvio a
Abraão), sob a promessa (de Abraão a
Lei), sob a Lei (da Lei a C isto), sob a
graça (de Cristo ao arrebatamento), sob
o
o reinado pessoal de Cristo (da vinda
de Cristo ao final do Milênio). ]
Os corpos dos santos arrebatados para
encontrar o Senhor nos ares passarão
por uma transformação. Não se trata de
receberem novos corpos, mas corpos
modificados (1 Co 15:51, 52; Fp 3:21;
Jó 14:14). Seus corpos serão
glorificados como aconteceu com o
corpo do Senhor Jesus Cristo na
ressurreição. Rm 8:17,28-30; Fp 3:21;
Lc 24:39.
r
Os santos arrebatados experimentarão,
além de uma mudança física, uma
permanente semelhança moral a Cristo.
Essa obra moral nos santos, que é
efetuada pelo Espírito de Deus, já teve
início enquanto ainda se encontram
neste mundo, mas então ela se
completará. (Rm 8:28-30; 2 Co 3:18).
Serão todos semelhantes a Cristo
fisicamente (Fp 3:21) e moralmente (1
Jo 3:2) para todo o sempre.
A natureza pecadora arruinada será
erradicada dos santos arrebatados. Eles
não pecarão mais. Hb 11:40; 12:23
("aperfeiçoados" diz respeito à pessoa
na sua totalidade -- corpo, alma e
a r
espírito), Nm 24:20 ("Amaleque"
tipifica a carne).
As crianças com idade insuficiente para
serem consideradas responsáveis por
seus pecados, cujos pais (ou mesmo um
deles) são redimidos, subirão também
par encont ar o Senhor nos ares. (1 Co
7:14 "santos".) Os filhos de pais
incrédulos serão deixados com seus
pais não salvos para entrarem na
tribulação.* À medida que forem
crescendo, durante a tribulação, terão
a
oportunidade de ouvir e crer no
Evangelho do Reino. Se algum deles
for morto durante os sete anos de
tribulação, sua alma estará a salvo com
Cristo no céu (Mt 18:10,11). De
qualquer modo isto seria um ato de
misericórdia, pois se fossem deixados
para crescer e atingir a idade adulta
separados da operação da graça de
Deus, iriam se tornar como seus pais
incrédulos, rejeitando o evangelho e
sendo levados a juízo.
a r
[ Nota: *Por ocasião do arrebatamento
o mundo não ficará esvaziado de su s
crianças. "Deus não assaltará o berço
do incrédulo no arrebatamento" (C.H.
Brown). Os tipos de juízo lançados
sobre o mundo no livro de Gênesis nos
dão indícios disto. Por ocasião do
dilúvio os incrédulos e suas famílias
não foram tirados antes que caísse o
juízo, como aconteceu no caso de Noé e
sua família. Do mesmo modo, no
julgamento de Sodoma e Gomorra as
a
famílias incrédulas daquelas cidades
não foram tiradas antes que caísse o
fogo e a saraiva, como aconteceu com a
família de Ló. ]
O Espírito de Deus, na forma como age
atualmente, também será tirado da terra.
Hoje Ele habita na Igreja que está na
terr -- a Ig eja é Sua habitação. O
Senhor prometeu que o Espírito jamais
deixaria a Igreja, uma vez que tivesse
vindo para habitar nela (At 2:1-4; 1 Co
12:13; Jo 14:16). Quando a Igreja for
a r
chamada para a glória, o Espírito Santo
sairá deste mundo juntamente com ela
para nunca mais vir aqui habitar. Isto
não significa que o Espírito deixará de
trabalhar sobre a terra, porém daquela
hora em diante Ele fará Sua obra neste
mundo a partir de Seu lugar no céu,
como fazia antes do Pentecostes (na
época do Antigo Testamento).
Continuará a operar em uma
diversidade de ações (Ap 1:4), como no
a
despertamento das almas, etc. 2 Ts
2:6,7.*
[ Nota: *Alguns poderiam pergunt r:
"Como podemos saber quando o
Espírito será tirado?" Cremos que pelas
três passagens seguintes fica evidente
que isso acontecerá por ocasião do
arrebatamento. Jo 14:16,17. Na noite
em que foi traído, o Senhor prometeu a
Seus discípulos que quando o Espírito
de Deus viesse para fazer morada na
Igreja (Atos 2), isto seria para sempre.
a r
Quando a Igreja for chamada para fora
deste mundo, no arrebatamento, o
Espírito de Deus irá junto pois o Senhor
disse que Ele (o Espírito) nunca os
deixaria. Isto também é encontrado no
livro de Apocalipse. Nos primeiros três
capítulos, quando a Igreja é vista como
estando na terra, o Espírito é
encontrado
a
fal ndo constantemente à Igreja. Mas
depois do capítulo 4:1,2, quando a
Igreja é representada como sendo tirada
do mundo, o Espírito não é mais
mencionado até os capítulos 14:13 e
22:17, os quais se passam após a
tribulação. Compare também os
capítulos 2:7,11,17,29; 3:6,13,22 com o
capítulo 13:9 -- note a evidente
ausência de uma menção ao Espírito.
Isto é visto também tipificado em Gn
24 onde é procurada uma noiva (a
Igreja) para Isaque (Cristo) pelo servo
(o Espírito de Deus). Assim que a noiva
a
foi assegurada pelo servo, ele a levou
ao longo de todo o caminho de volta à
casa, a Isaque, que estava aguardando
por ela. Assim como o servo voltou
para casa com a noiva, tambémo E pí
ito Santo volt rá p ra o
Lar com a Igreja quando o Senhor vier
(no arrebatamento). Isto não quer dizer
que o Espírito de Deus deixará de agir
sobre a terra. Ele continuará a fazê-lo
do Seu lugar no céu, assim como fez
nos tempos do Antigo Testamento,
vivificando as almas, etc. Mas quando a
Igreja for chamada para fora deste
s r a a
mundo, o Espírito deixará de fazer
morada na terra. ]
A partir dessa ocasião, o Noivo
(Cristo), a Noiva (a Igreja), e os amigos
do Noivo (os santos do Antigo
Testamento, etc.) estarão juntos para
sempre. 1 Ts 4:17; Hb 11:40. Eu e Ele,
em radiante glória,
Iremos profundo gozo desfrut r;
Meu gozo será estar com Ele pra
sempre,
E o dEle, de ter-me no Seu Lar.
a
A Igreja não passará pela tribulação.
Ela será levada para a glória na vinda
do Senhor (arrebatamento). ("Eu te
guardarei da hora da tentação
(tribulação) que há de vir sobre todo o
mundo" Ap 3:10.)
Tudo se passará "num momento, num
piscar de olhos". 1 Co 15:51-56.
DEPOIS DESTAS COISAS
Todos os que não conhecem ao Senhor
Jesus Cristo como Salvador, cujos
pecados não tiverem sido lavados em
sr a
Seu sangue, e ão deixados n terra para
passar pela tribulação. Mt 25:10-12.
O Evangelho da graça de Deus (Atos
20:24) que promete justificação pela fé
em Cristo e o céu como lar eterno, já
não será mais pregado. Aqueles que
conscientemente rejeitaram esta grande
salvação nunca mais terão outra
oportunidade de serem salvos. Hb 2:3;
At 13:38-41.
O Senhor guiará os Seus santos à casa
do Pai nas alturas. Jo 14:2,3; Hb 2:13.
Após haver levado o Seu povo para a
casa do Pai nas alturas, o Senhor os
assentará à Sua mesa e os servirá de
alegria celestial. Lc 12:37.
O tribunal de Cristo será estabelecido
no céu, onde o Senhor se assentará
como juiz.* Existem três razões
principais para haver um julgamento.
Primeiro, para magnificar a graça de
s r r
Deus em atender às nossas
necessidades como pecadores. Isso
mostrará quão grande foi na realidade a
nossa dívida em razão do pecado,
quando os pecados e falhas de nossa
vida forem manifestados. Iremos
aprender quão imensa é Sua graça em
passar por cima de tudo isso. A segunda
razão é para que, em todas as coisas,
seja revelada a perfeita sabedoria de
Deus. Ele Se identificou com Seu povo.
Naquela ocasião Ele responderá a todas
as perguntas difíceis que tivemos
acerca de nossa vida. Ele mostrará a
razão porque as incômodas dificuldade
fo amnecessá ias para nossa formação.
A terceira razão é para que sejam
determinadas quais as recompensas
(galardões) dos santos e o lugar que
ocuparão no Reino. O resultado disso
estimulará o eterno louvor dos santos
de Deus. O caráter da sessão não será
judicial. Não serão os pecados do
crente que estarão em questão. Isto já
s r r
foi resolvido de uma vez para sempre
pela obra completa de Cristo na cruz. O
conhecimento disto dá ao crente grande
ousadia, uma vez que lhe assegura que
não será surpreendido pelo dia do juízo
(1 Jo 4:17). O crente pode descansar em
perfeita confiança na Palavra de Deus,
que é fiel e lhe diz que
"não entrará em condenação" (Jo 5:24;
r
Rm 8:1). Mas as ações do c ente (2 Co
5:10), sua obra servil executada para o
Senhor (1 Co 3:9-15), seus motivos (1
Co 4:4-5; Rm 2:15,16), suas palavras
(Mt 12:36,37), e seu exercício pessoal
(Rm 14:1-12), será tudo repassado
diante do santo olho do Senhor Jesus
Cristo. Tudo na vida do crente será
manifestado naquele dia, tanto o que
praticou antes, como depois de sua
conversão.** Isso revelará o que foi o
ilimitado amor e a paciente graça do
Senhor durante a vida do crente. Os
crentes bendirão a mão que os guiou e o
r cr
coração que planejou tudo enquanto
aprendiam que "Seu caminho é
perfeito." Sl 18:30.
[ Nota: *Existem dois tipos de juiz.
Cristo executa á juízo no a áter de
ambos. Um tipo de juiz é aquele que
está no caráter de alguém investido de
autoridade para decretar a sentença em
juízo sobre um réu culpado, por
exemplo, um juiz que atua nas cortes
judiciais de um país. O cristão nunca se
encontrará perante Cristo neste caráter
de Juiz (Jo 5:24; Rm 8:1). O outro tipo
é o juiz que atua como um árbitro,
d
tendo conhecimento suficiente para
decidir o mérito de um determinado
assunto, por exemplo, um juiz de algum
concurso ou exposição de arte. Este tipo
de juiz avalia a qualidade e beleza de
uma determinada obra em exposição. É
neste segundo caráter que Cristo é visto
como
Juiz para com os crentes. ]
Quando eu estiver diante o trono
presente,
Coberto de adornos que não conquistei;
r er
Então ao Senhor conhecerei
plenamente, Então saberei o quanto
tenho e não sei.

[ Nota: ** Alguns poderão discordar


disto, mas as Escrituras (2 Co 5:10)
declaram claramente que trata-se das
ações efetuadas por meio do corpo, e
não das ações praticadas após a
conversão. Todos nós estávamos no
corpo antes de sermos convertidos. Será
necessário ter tudo manifestado na vida
do crente, para mostrar que a
inigualável graça do Senhor é tão
f
grande que a tudo sobrepuja. Onde
abundou o pecado a graça abundou
ainda muito mais (Rm
r g
5:20). Deve se também l mbrado que os
santos estarão glorificados nessa
ocasião e não serão manchados pelo
conhecimento de tais coisas reveladas.
Naquele dia aprenderemos de uma vez
para sempre quão má é a carne, e isso
tão somente magnificará a graça que
nos buscou e nos encontrou. Ninguém
estará apontando seu dedo a outrem.
Todos terão sido levados para lá com
base numa só coisa: graça, e tão
somente graça. E então, ao
descobrirmos, em meio a tudo isso, que
Ele encontrará um motivo para nos
galardoar, seremos vencidos por uma
compreensão do Seu amor e graça de
uma forma muito mais profunda do que
jamais poderia ser alcançada se não
fosse tudo revelado a nós. Isso irá gerar
as mais altas e vibrantes notas de
louvor "Àquele que nos ama e em Seu
sangue nos lavou dos nossos pecados"
(Ap 1:5). ]
Todos receberão uma recompensa.
Cada um receberá o louvor vindo de
Deus (1 Co 4:5; Mt 25:21-23). Talvez
existam sete coroas que serão dadas
como recompensa. A coroa
incorruptível (1 Co 9:25), a coroa de
gozo (1 Ts 2:19), a coroa de justiça (2
Tm 4:8), a coroa da vida (Tg 1:12; Ap
2:10), a coroa da glória (1 Pe 5:4), a
coroa de ouro (Ap 4:4) e a coroa dada
aos que vencerem (Ap 3:11).
Todos os santos celestiais
(representados nos 24 anciãos) tomarão
os seus lugares em tronos ao redor do
Senhor no céu e, enquanto olham para
o
Senhor em toda a Sua glória como
Criador e Redentor, lançarão suas
coroas e a si próprios aos Seus pés em
adoração e louvor. Ap 4-5.
As bodas do Cordeiro (Cristo)
acontecerão no céu.* A esposa é a
Igreja. Os convidados para o banquete
do casamento serão os amigos do
Esposo (Jo 3:29), os santos do Antigo
Testamento. Ap 19:6-10.
[ Nota: *É difícil situar com exatidão
quando isso acontecerá. Será em algum
momento após o tribunal de Cristo e
antes da Sua vinda. ]
Tão logo o Espírito Santo e a Igreja*,
cuja presença na terra tem estado a
refrear as paixões dos homens, forem
tirados de cena, a corrupção e a
violência se estabelecerão rapidamente.
A moral será desprezada como o foi
nos dias de Noé e Ló (Lc 17:26-29). A
iniquidade se multiplicará. 2 Ts 2:6,7;
Mt 24:12.
[ Nota: *O povo de Deus é sal e luz
neste mundo. Quando o sal (que antes
da invenção do refrigerador era
utilizado como conservante) for
removido, a corrupção se estabelecerá.
Quando a luz for embora, as trevas se
derramarão. Mt 5:13-16. ]
Após a verdadeira Igreja ter sido
chamada à glória, o sistema católico
romano irá aparentemente congregar
muitas seitas na cristandade (citadas
m o
co o send seus filhos -- Ap 2:23) em um
sistema religioso corrupto chamado
"Mistério (religioso), a grande
Babilônia, a mãe das prostituições."
Trata-se da falsa igreja. Ap 17:1,2.
Assim como a igreja de Roma buscou
no passado influenciar o sistema
governamental, ela entrará novamente
na arena política em uma campanha
para reunir as nações da Europa
Ocidental e talvez alguma da América
do Norte.*

e
m oa
Países como Itália, Grã-Bretanha,
França, Espanha e outros que
desfrutaram da luz e dos privilégios do
cristianismo sem fé em Cristo (sendo
cristãos apenas nominais) estarão
envolvidos na coalizão. O poder,
dinheiro e influência d ssas nações
ajudarão a uni-las em uma
confederação de dez nações identificada
como sendo a Besta. A formação dessa
Confederação Ocidental de nações é o
renascimento do antigo Império
Romano predito nas Escrituras. A ela
também é feita referência como sendo a
e
Babilônia, no seu aspecto político. Ap
6:1,2 (Primeiro selo); Ap 13:3; Dn
2:41-43; Dn 7:7,8; 7:19-27.
[ Nota: *Muitos procuram saber onde a
América se encaixa na profecia. Daniel
2:43 mostra que o Império Romano,
cujas raízes estão na Europa Ocidental,
se misturará com "semente humana".
Sem dúvida, isto se refere à imigração
dos povos da Europa Ocidental para as
Américas do Norte, C ntral e do Sul. As
A éricas f r mquase que totalmente
povoadas pelos que vieram da Europa.
e
m oa
Canadá tem os povos da França e
GrãBretanha. Os Estados Unidos têm o
povo da Grã-Bretanha e uma mistura de
todas as outras nacionalidades
Europeias. O México e outros países da
América Central foram povoados
principalmente pelos espanhóis. Os
países da América do Sul são na
maioria originários da Espanha, exceto
o Brasil, povoado principalmente por
portugueses. Todas estas nacionalidades
são Europeias em sua origem. ]

e
A falsa igreja de Roma (o sistema
religioso) controlará o Império revivido
(o sistema político) durante algum
tempo. É a isto que é f ita referência

e
m oa
co o send mulher montada sobre a
Besta. Ap 17:1-13.
A cidade de Roma será a capital do
Império recém-revivido, o trono
imperial. Ap 17:9-13.
Ao mesmo tempo Deus colocará no
coração dos judeus (as duas tribos, Judá
e Benjamim) o desejo de voltar à terra
de Israel. Gn 31:3; Is 18.
Um poder naval (provavelmente o
Império Romano recém-revivido)
auxiliará os judeus em seu propósito de
voltar à terra de Israel. Essa potência
marítima irá causar um retorno nacional
dos judeus (das duas tribos). Cerca de
13 a 14 milhões de judeus irão retornar
vindos de todas as partes do mundo,
so ente p r r zões políticas, comerciais e
culturais. Is 18; Sl 73:10.
A grande multidão de judeus voltará em
incredulidade. Serão apóstatas, havendo
abandonado o conhecimento de Deus e
a Bíblia. Sl 73:8-12; 1:4-6; Is 17:10.
m o a
Dentre a multidão de judeus que
voltam, haverá um notório
remanescente temente a Deus e
separado dos apóstatas por terem fé em
Jeová. Eles temerão a Deus e tremerão
da Sua Palavra. Sl 1:1-3; Is 17:6,7;
66:2; Ml 3:16-18.
A esperança do remanescente judeu fiel
será a vinda do há muito esperado
Messias para estabelecer o Reino em
conformidade com as Escrituras do
Antigo Testamento. Sl 2.
Alguns dentre o remanescente fiel,
chamados de "maschilim" ("os sábios
ou instruídos" -- cf. anotação em Dn
11:33 na Bíblia traduzida por
J.N.Darby) irão instruir os demais nos
caminhos do Senhor. Em consequência
disso surgirá um testemunho para Deus
ao redor de Jerusalém. Dn 12:1-3,10.
O evangelho do Reino será pregado.*
Serão principalmente os judeus que
pregarão esse evangelho no início,
porém mais tarde os gentios também o
m o a
pregarão. Aqueles que não rejeitaram
conscientemente o evangelho da graça
de Deus pregado na era cristã, terão
uma oportunidade de receber o
evangelho do Reino. Uma grande
multidão de judeus e gentios crerá no
evangelho, sendo
abençoada sobre a terra no
estabelecimento do Reino. Mt 24:14; Sl
96; Ap 7.
[ Nota: *O evangelho do Reino não
deve ser confundido com o evangelho
da graça de Deus (Atos 20:24), que os
cristãos estão pregando atualmente. O
evangelho da graça de Deus promete
justificação pela fé em Cristo e um lar
com Ele no céu por toda a eternidade.
O evangelho do Reino declara as boas
novas da vinda do Rei que estabelecerá
Seu Reino, em poder, sobre a terra.
Aqueles que vierem a crer no
evangelho do Reino quando for
pregado, e forem preservados durante a
tribulação, entrarão no Reino para
usufruir de suas bênçãos sobre a terra.
Trata-se do
a
mesmo evangelho que era pregado ntes
do Pentecostes por João Batista (Mt
3:1,2), pelo Senhor Jesus Cristo, o Rei
(Mt 4:17), e por Seus discípulos (Mt
10:7). ]
A SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE
DANIEL
A grande multidão de judeus (os
"muitos" de Dn 9:27) fará uma aliança
com o Império Romano revivido para
buscar o que pensarão ser uma proteção
das nações árabes vizinhas e da
crescente pressão política no Oriente
Médio. Confiarão no poder militar de
Roma (a Besta) ao invés de confiarem
no Senhor. Dn 9:27, Is 28:14-19, Is 8:9,
I Ts 5:3, Sl 20:7.
O remanescente fiel de judeus será
aconselhado (provavelmente por meio
da voz dos profetas entre eles) a não
participar da aliança, mas a santificar o
Senhor dos Exércitos em seus corações
c
e confiar somente nEle. Is 8:11-13, Sl
20:7.
A assinatura desse "concerto com a
morte" e "aliança com o inferno", entre
os judeus e a Besta Romana, dará início
à semana profética, das 70 Semanas de
Daniel, então ainda por se cumprir.*
Essa semana equivale a um período de
sete anos.
[ Nota: *Deve ser notado que esse
período de sete anos da profecia não se
inicia com o chamado da Igreja,
conhecido como arrebatamento, mas
com a aliança firmada. Haverá um urto
período de tempo entre o arrebatamento
da Igreja e o estabelecimento da
aliança, talvez um período de dias ou
semanas. Está claro que o Império
Romano não pode fazer uma aliança
com os judeus antes de existir. Isso
requer que o Império seja antes
restabelecido. Dn 9:27; Is 28:14-19. ]
e
Haverá um período de sete anos de
tribulação. Essa tribulação cairá sobre o
mundo todo (Ap 3:10) mas
principalmente sobre os judeus por
rejeitarem seu Messias (Jr 30:7).
Durante esse período Deus começará a
tratar com a nação de Israel para
introduzir nas bênçãos do Reino
aqueles dentre eles que forem
autênticos.
O PRINCÍPIO DE DORES
O período dos primeiros três anos e
meio da semana profética é chamado de
"princípio de dores" Mt 24:8.
Os judeus, ao retornarem à sua terra
natal, trarão o que há de melhor no
mundo, obtido por seu sucesso
comercial. A terra de Israel ficará cheia
de ouro, prata e tesouros sem fim. Gn
31:17,18; Is 2:7,8; Sl 73:3-12.
Os judeus apóstatas terão um templo na
terra. Oferecerão sacrifícios, guardarão
g
os sábados e festas apenas como uma
tradição. Mt 24:15; 2 Ts 2:4; Sl 42:4;
Dn 9:27, 12:11; Is 1:10-15; Sl 1-41
(Primeiro Livro dos Salmos); Sl 42.*
A grande multidão de judeus apóstatas
será levada a adorar sem ter qualqu r
tipo de pensamento voltado para Deus.
"Aquele que sacrifica uma ovelha será
como o que degola um cachorro." Seus
caminhos diante do Senhor serão uma
abominação. Is 1:10-15, 66:3,4.
Os primeiros procedimentos do Senhor
para com o mundo durante o período da
tribulação terão um caráter providencial
(isto é, terremotos, fome, pestes, etc.)
Tais procedimentos são chamados selos
de juízo. Ap 6:1-17; Mt 24:6,7.
Não muito depois de os judeus haverem
retornado à terra de Israel, as condições
no Oriente Médio, Europa Ocidental e
provavelmente na América (a terra
profética) se tornarão intranquilas.
Haverá conflitos em todos os aspectos
i
da vida. A violência e o derramamento
de sangue serão abundantes. A paz civil
será extirpada da terra. Ap 6:3,4
(Segundo selo).
Guerras e rumores de guerras encherão
o ar. Mt 24:6,7.
À medida que forem transcorrendo os
primeiros três anos e meio, a
agricultura começará a fracassar,
seguindo-se a fome generalizada. Dores
e aflições se multiplicarão. Ap 6:5,6
(Terceiro selo). Mt 24:7.
A privilegiada classe alta não será
afetada inicialmente pela carestia.
Muitos desses serão judeus que terão
acumulado para si grandes fortunas. A
classe trabalhadora, porém, sofrerá
severamente. Ap 6:6.
A peste irá se alastrar pela Europa
Ocidental ("a quarta parte da terra"). A
morte virá em seguida. Ap 6:7,8
(Quarto selo). Mt 24:7.
Conforme o cenário vai se tornando
mais tenebroso, o corrupto sistema
religioso de Roma, com seu poder
totalitário sobre o Império, começará a
martirizar as testemunhas judias que
estarão pregando o evangelho do Reino.
i
O evangelho do Reino são as novas da
vinda do Messias que subjugará todo
domínio e estabelecerá Seu trono em
Sião (Jerusalém), de onde julgará o
mundo. Roma tratará essas testemunhas
como revolucionários que buscam
minar seu controle por meio da
propagação de doutr nas acerca de um
outro governo vindouro. Como
resultado, muitas dessas fiéis
testemunhas judias serão condenadas à
morte por causa da Palavra de Deus e
do testemunho que levarão. Ap 6:9-11,
(Quinto selo) Mt 24:9, 1 Rs 19:1-3.
À medida que for chegando a metade
da semana, haverá guerra no céu.
Miguel (o arcanjo) e seus anjos
vencerão Satanás e seus anjos,
expulsando-os do céu e lançando-os na
terra. Satanás, sabendo que dispõe de
pouco tempo, empregará toda a sua
energia para arrastar o mundo após si.
Ap 12:7-12.
i
Os céus regozijar-se-ão quando
Satanás for lançado fora. Ver-se-ão
livres da presença do mal. Desse
momento em diante a esfera de ação de
Satanás ficará restrita à terra. Ap
12:12. Compare Jó 15:15; Ef 2:2; 6:18.
Ao ser expulso do céu, Satanás causará
uma grande convulsão no mundo,
principalmente no ocidente. Ele entrará
na arena política causando uma revolta
geral. Haverá um colapso completo da
ordem da autoridade civil e
governamental. O governo do ocidente,
sob a liderança da meretriz (a falsa
igreja) se tornará caótico, resultando em
desordem e anarquia. Ap 6:12-17
(Sexto selo).
Isso semeará o terror nos corações dos
habitantes da terra, enquanto assistem
ao desmoronamento do sistema (ou
seja, das repartições governamentais,
io
negócs, organizações, etc.). Haverá
"pânico dentre as nações em
perplexidade, homens desmaiando em
seus corações por causa do medo", ao
começarem a perceber o trovejar do
juízo vindouro. Ap 6:15-17, Lc
21:25,26.
A METADE DA SEMANA
Satanás, necessitando de agentes para
cumprir seu propósito, levantará um
homem em meio ao confuso estado de
coisas que ele criou no ocidente. Esse
homem é o "chifre pequeno" (Dn
o
7:8,20,24,25). Trata-se da "Besta" em
pessoa. (Ap 13:1-8, 17:10-18, 19:20), o
"Rei de Babilônia" (Is 14:4). Esse
homem será também um gentio, pois a
Besta vem do mar (Ap 13:1, 17:15 -- a
inquieta situaçã dos povos gentios), e
de entre os dez chifres que são as
nações gentias da Europa Ocidental (Dn
7:8, 20, 24,25).
Satanás investirá esse homem, "o chifre
pequeno", de extremo poder. Ele estará
plenamente apto a ser um elo de ligação
com Satanás. Ap 13:4.
io e
Mediante o seu poder, Satanás
controlará também os líderes
governamentais ("estrelas") do
ocidente. Ap 12:4.
O "chifre pequeno", com a ajuda do
poder satânico, dominará rapidamente o
Império Romano revivido e se tornará,
como um ditador, a cabeça do Império.
Parece que ele irá ganhar o controle do
impér por meio d intimidação. Após
derrubar três dos dez chifres (as dez
nações), os outros se submeterão dando
a ele o seu poder. Dn 7:8,20, 24,25. Ap
17:13,17.
o
Imediatamente após isso, a Besta (a
Confederação das dez nações), tendo o
chifre pequeno por cabeça, irá destituir
e destruir a meretriz (a falsa igreja), o
sistema religioso que esteve
controlando o Império durante os
primeiros três anos e meio. É disso que
nos fala o Apocalipse quando anuncia
que a "Babilônia é caída". A Babilônia
política destrói a liderança religiosa do
Império. Ap 14:8, 17:16, 18:2.
Havendo derrubado o sistema religioso,
o Império assumirá uma nova e
diferente
ra o e
fo m , passand a s r satanicamente
controlado pelo "chifre pequeno".*
A Besta irá continuar nessa forma
por quarenta e dois meses (ou os
últimos três anos e meio). Ap 13:2-
8.
[ Nota: *Antes disso a Besta (a
Confederação das dez nações) foi vista
subindo do mar (Ap 13:1), mas agora é
vista como subindo do abismo (Ap
17:8), o que implica um controle
satânico. ]
r a oe
Todo o mundo se maravilhará diante da
Besta (a Confederação Ocidental das
dez nações) em sua nova forma. Ap
13:3, 17:8.
Por volta dessa época um outro homem
se levantará na terra de Israel, o qual
se á m vido pela n rgia de Sa anás (2
Ts 2:9). Ele será um israelita, talvez da
tribo de Dã (Dn 11:37, Gn 49:16,17,
omitida também em Ap 7). Ele irá agir
em conjunto com a primeira Besta, o
"chifre pequeno", e será como o seu
Primeiro Ministro. Ele é o "Anticristo"
r o ee t
(1 Jo 2:18), também conhecido como o
"Rei" (Dn 11:36, Is 8:21, 30:33, 57:9),
"o Homem do Pecado" (2 Ts 2:3), "o
Filho da Perdição" (2 Ts 2:3), "o
Iníquo" (2 Ts 2:8) (ou "Ilícito" cf. trad.
literal), a "Estrela Caída" (Ap 9:1), "a
Segunda Besta" (Ap 13:11-18), "o
Falso
Profeta" (Ap 16:13, 19:20, 20:10), "o
Pastor Inútil" (Zc 11:15-17, Sl 14:1, Sl
53:1), "o Homem Sanguinário e
Fraudulento" (Sl 5:6, etc.), "o Príncipe
P of no e Ímpi d Israel" (Ez 21:25), e
r a oe
"o Príncipe de Tiro" (Ez 28:2). O Salmo
10 dá a descrição do caráter moral
desse homem de pecado*.
[ Nota: *O Anticristo é também
tipificado pelas seguintes pessoas:
Abimeleque (Jz 9); Saul (1 Sm 8-31);
Absalão (2 Sm 15-19); Acabe (1 Rs 16-
18); Acaz (2 Rs 16); Sebna (Is 22);
Zedequias (Jr 39 e 52); o Mercenário
(Jo 10:10-13); Hamã (Et 3-7); Herodes
(Mt 2). ]
Esse homem de pecado (o Anticristo) se
apresentará aos judeus como seu
r o ee t
Messias, e eles o receberão e farão dele
o seu rei. Ele reinará sobre a terra de
Israel. Jo 5:43, Dn 11:36-39, 2 Sm
15:26,11.
e t
O Anticristo estab lecerá o seu rono de
governo em Jerusalém, e irá promover
seus corruptos lacaios e admiradores
para que ocupem posições de governo
sobre a terra de Israel. Jerusalém será
totalmente entregue a toda a sorte de
iniquidade. Is 1:21-23, Dn 11:39, Is
28:14, 1 Sm 22:7,8.
A descrição moral dos judeus apóstatas
que seguirão o Anticristo pode ser vista
nas seguintes passagens: Sl 14; 35-36;
73:3-12; Is 58,59.
e te
A Besta, com a ajuda do Anticristo, irá
romper a aliança com os judeus. Eles
abolirão toda atividade religiosa em
seus domínios (a parte ocidental da
terra, inclusive Israel), fazendo cessar a
falsa adoração de Israel e da corrupta
crist ndade. O bj tivo é abrir caminho
para a adoração da Besta e da sua
imagem. Dn 9:27; Ap 17:16; Sl 55:20.
Uma imagem idólatra da Besta será
colocada, pelo Anticristo, no templo
em Jerusalém. Trata-se da "abominação
da desolação". Ele proclamará um edito
por todo o Império para que a imagem
a o e
seja adorada. A idolatria será imposta
aos judeus em Israel. Essa adoração
idólatra será também imposta aos
adoradores terrenos da cristandade
apóstata, que ouviram e recusaram o
evangelho da graça de Deus durante a
era cristã. Dn 3:1-7; 9:27; 12:11; Mt
24:15; Ap 13:12-15; 2 Rs 16:10-18.
A Besta e o Anticristo tomarão então o
total controle da terra de Israel. Irão
mantê-la cativa, como pert ncen ao seu
Império, pelos últimos três anos e
meio. Tudo na terra de Israel ficará
e te
sujeito a eles. Ap 11:2; Lc 21:24; Êx
312).*
[ Nota: *A Babilônia da antiguidade
manteve os judeus em cativeiro há
muito tempo atrás, mas os judeus irão
uma vez mais ser cativos da Babilônia
(os Poderes Ocidentais) por intermédio
da Besta e do Anticristo, e necessitarão
de livramento. A libertação dos judeus
de outrora chegou com a vinda de Ciro,
o Rei da Pérsia, (chamado de escolhido
do Senhor -- Is 45-48:20), que derrotou
os babilônios. Ciro é um tipo do Senhor
a o e
Jesus, que aparecerá no final da
tribulação para destruir a Besta e o
o e e
Anticristo, dand ao reman scent fiel o
livramento. Após Ciro haver libertado
os judeus, deu ordem para que
reconstruíssem o templo em Jerusalém
e restabelecessem a adoração a Deus
(Ed 1:1-11; Is 45:13) o que o Senhor
também irá fazer (Ez 40-48). ]
Uma vez que todo o conhecimento de
Deus será abolido dos domínios da
Besta e do Anticristo, haverá uma fome
pela Palavra de Deus. O povo irá buscar
a Palavra do Senhor e não a encontrará.
Am 8:11,12.
Deus enviará um forte engano sobre a
terra. O Anticristo, por meio de suas
maravilhas e sinais de mentira,
enganará a culpada multidão apóstata
de adoradores terrenos tanto da
cristandade como de Israel, isto é, aqu
les qu rejeitaram conscientemente o
evangelho da graça de Deus que é
pregado hoje durante o período da
Igreja. Eles crerão na mentira do
e e
Anticristo e adorarão a Besta e a sua
imagem, selando sua sentença. Ap
13:11-15; 2 Ts 2:9-12.
Além disso, o Anticristo irá fazer com
que todos na terra ocidental
(cristandade) e na terra de Israel
recebam a marca da Besta tanto na testa
como na mão direita. Sem essa marca
as pessoas não poderão comprar ou
vender. Ap 13:16-18.
O remanescente judeu fiel e quaisquer
gentios que crerem no evangelho do
Reino se recusarão, por motivo de
consciência, a adorar a imagem da
Besta e receber a sua marca. Isso atrairá
a amarga ira da Besta e do Anticristo
que juntos promoverão uma terrível
perseguição, tal qual o mundo jamais
conheceu. Farão guerra contra os santos
e vencerão a muitos. Ap 12:6,13-17;
13:7,13; Dn 3:1-25; 7:21; Mt 10:16-23;
24:21,22; Mc 13:19; Mq 7:2.
e e
A GRANDE TRIBULAÇÃO
A terrível perseguição causada pela
Besta e pelo Anticristo precipita a
"grande tribulação" que continuará pelo
período de 1260 dias (18 dias menos
que os últimos três anos e meio. Três
anos e meio são 1278 dias), também
chamado de "tempo de tribulação".#2#
Mt 24:21-22; Jr 30:7; Dn 12:1; Ap
12:6; Tg 5:17; Ap 8-11:18 (Sétimo
Selo).
A perseguição durante a grande
tribulação será tão severa que as
pessoas hesitarão em contar seus
pensamentos até mesmo às esposas ou
membros de sua própria família, por
medo de serem denunciadas às
autoridades. O amigo mais íntimo não
será confiável. Jr 9:4,5; Mq 7:2,5-6; Mt
10:21-23.
Em razão da cidade de Jerusalém e a
terra de Israel terem sido entregues à
ímpia idolatria que o Anticristo irá
a
introduzir, e devido à perseguição que
irá se levantar, o remanescente judeu
fiel será forçado a fugir para as
montanhas, cavernas e fendas da terra
em busca de segurança. Eles serão
caçados desmedidamente. Is 66:5; Sl
42-72 (Segundo Livro de Salmos); Mt
24:16-21; 1 Sm 19-27; 2 Sm
15:1317:29; Jr 36:26; Ap 12:6,14,15.
Parte do remanescente fugirá para as
montanhas da Judéia em busca de
abrigo. Mt 24:16.
Outros, do remanescente, fugirão para o
oriente da terra da Judéia, para a terra
de Moabe (talvez a atual Jordânia), e
também para o norte, à altura do monte
Hermom no Líbano. Is 16:3,4; 1 Sm
22:3,4; Sl 42:6; Sl 44:11; 61:2.
Embora a maior parte do remanescente
irá fugir, parece que alguns
permanecerão em Jerusalém. Deus os
usará para manter um testemunho
adequado para Si naquele local, diante
d idolatria (representados pelas "duas
a
testemunhas"). Eles serão protegidos
milagrosamente por Deus até que se
complete o período de seu testemunho
que é de 1260 dias. Ap 11:3-13.
Embora muitos santos sejam
divinamente protegidos, o martírio será
abundante.* Sl 12; Jo 16:2; Ap 13:7;
Dn 7:21; Is 57:1,2; Mq 7:2.
[ Nota: *Haverá duas classes de santos
que crerão no evangelho do Reino
durante os sete anos. Uma porção
preservada (Ap 7:1-17, 14:1-5) irá sair
da tribulação para desfrutar o Milênio
sobre a terra. A outra classe será
constituída pela porção martirizada que
incluirá aqueles que morrerão nos
primeiros três anos e meio sob o
reinado
a
d mulher -- a falsa igreja (Ap 6:9-11) - e
também os que morrerão nos últimos
três anos e meio sob a perseguição da
Besta e do Anticristo (Ap 15:2-4). A
porção dos martirizados será
ressuscitada mais tarde e vista reinando
sobre a terra, juntamente com Cristo,
durante o Milênio (Ap 20:4). ]
Não choverá na terra de Israel durante a
grande tribulação (últimos três anos e
meio). Ap 11:6; 1 Rs 17:1; Tg 5:17; Dt
11:16,17.
as
À medida que transcorre a grande
tribulação, a prosperidade que o mundo
ocidental conheceu irá minguar.* Os
ricos que não foram afetados pela
carestia nos primeiros três anos e meio
sentirão agora as agruras da fome que
se al trará por todo o mundo ocidental.
Ap 8:7 (Primeira Trombeta).
[ Nota: *A "terça parte" que aparece
doze vezes em Apocalipse 8, em
conexão com os julgamentos das
trombetas, refere-se a uma área restrita
da terra. Trata-se da porção Romana do
mundo ocidental -- a esfera onde a
ut
Besta e o Anticristo exercerão sua
autoridade -
- Israel, Europa Ocidental e
provavelmente América. ]
Por volta dessa época um grande poder
político no ocidente (uma "grande
montanha" nas Escrituras simboliza um
poder há muito estabelecido, cf. Jr
51:25) abandonará todo o
conhecimento de Deus. Isso talvez se
refira aos
Estados Unidos da América ou a algum
au
o ro governo de proeminência no
ocidente. Como resultado muitos serão
levados à apostasia. Ap 8:8 (Segunda
Trombeta).
Também nessa época o comércio será
destruído no mundo ocidental. Toda a
economia entrará em colapso ("e
perdeu-se a terça parte das naus"). Ap
8:9.
Então uma grande personalidade (a
grande estrela chamada "absinto") cairá
de sua elevada posição de influência,
levando as multidões do ocidente à
uv
apostasia. Não se sabe quem será essa
pessoa. Ap 8:10,11 (Terceira
Trombeta).
Depois disso, muitos outros líderes
w
infl entes no ocidente cairão, levando
todas as pessoas que restarem à
apostasia e adoração da Besta. O
resultado disso será um dilúvio de
trevas morais e espirituais em larga
escala. Ap 8:12 (Quarta Trombeta).
O Anticristo ("a estrela caída")*, o falso
Messias judeu, irá se apresentar em seu
pleno caráter satânico. Ele liberará do
abismo um satânico e cegante engano
que lançará sobre os ímpios judeus
apóstatas que o escolheram para seu
u
próprio embaraço. Sua missão dessa
vez será levar todo e qualquer judeu
remanescente na terra à completa
apostasia. O tormento de uma
consciência culpada (a picada do
escorpião) será a aflição de todos os
q e ele enganar. Ap 9:1-12 (Quinta
Trombeta).
[ Nota: *Provavelmente não se trata
da mesma pessoa da grande estrela em
Ap 8:10,11) ]
O Anticristo exaltará e magnificará a si
mesmo acima de tudo aquilo que é de
Deus. Ele se sentará no templo
apresentando-se como Deus, fazendo de
si mesmo objeto de adoração. Dn
11:36; 2 Ts 2:3,4.
A idolatria e a adoração à Besta e ao
Anticristo serão praticadas abertamente.
As terras de Israel e da cristandade, que
outrora foram iluminadas, serão
entregues à adoração demoníaca. O
último estado dos judeus
u
comprometidos nessa adoração idólatra
será sete vezes pior do que quando
acolheram a idolatria no tempo dos reis
do Antigo Testamento. Mt 12:43-45;
Ap 13:4; 2 Ts 2:3,4.
Falsos cristos e falsos profetas se
levantarão na terra de Israel mostrando
sinais e maravilhas e enganarão a
muitos. Mt 24:23-26.
Por volta dessa época Deus irá derramar
sobre a terra as sete últimas pragas (as
sete salvas ou taças de ouro -- Ap 15:7).
Esses juízos são de alcance mais amplo
do que os juízos das trombetas (Ap 8-
9), os quais estavam limitados ao
mundo ocidental. Os juízos das taças
serão lançados mais especificamente
sobre os pagãos nas nações em redor.*
Parece
q e essas últimas pragas endurecerão, de
uma forma governamental, os homens
que rejeitaram a Deus, preparando-os
para ser agentes voluntários do
u
recrutamento de Satanás para o
holocausto vindouro. Ap 15-16; Sl
79:6,12.
[ Nota: *Repare que essas taças ou
cálices são derramados sobre "a terra",
"os homens", "o mar", "os rios", "o
sol", etc., não "na terça parte da terra",
"na terça parte dos homens", na "terça
parte dos mares", na "terça parte dos
rios", na "terça parte do sol" como nos
juízos das trombetas, mostrando que a
esfera onde as taças são derramadas é
muito mais ampla e não está restrita ao
território da
Roma Ocidental. ]
Qualquer seguidor individu l da Besta
nas nações distantes, para além da terra
Romana Ocidental, que tenha recebido
voluntariamente sua marca e adorado a
sua imagem, será afligido por uma
terrível chaga. A horrível ferida será a
atroz aflição de uma consciência
culpada. Isso resultará numa condição
de miséria e inquietação mental. Ap
16:2 (Primeira Taça).
Aqueles que, nas nações distantes, não
crerem no evangelho do reino (Mt
a
24:14) apostatarão de qualquer luz que
tenham recebido de Deus -- talvez
como uma tentativa de escapar aos
tormentos de sua consciência culpada.
Ap 16:3 (Segunda Taça).
As alegrias naturais e o bem-estar da
vida serão tirados daqueles que
estiverem nas nações distantes. É a
retribuição de Deus por perseguirem os
Seus santos que foram por todo o
mundo pregando o evangelho do Reino
(Mt 24:14). Eles serão obrigados a
beber o amargor da sua própria
apostasia. A vida será marcada por
miséria e frustração. Ap 16:4-7
(Terceira Taça).
Uma grande autoridade governamental
(sob o símbolo do "sol") dentre as
nações distantes será a causa de uma
aterradora opressão sobre os homens.
Talvez seja algo proveniente de Gogue
(Rússia), fechando suas garras sobre os
seus súditos. Os homens ficarão ainda
a
mais endurecidos contra Deus. Ap
16:8,9 (Quarta Taça).
As trevas (morais e espiritu is) se
alastrarão sobre os súditos do reino da
Besta (o mundo ocidental). Isso
provavelmente se refira a uma terrível
sensação do abandono de Deus que
tomará posse deles. É provável que
também fiquem endurecidos contra
Deus. Ap 16:10,11 (Quinta Taça).
Estando os homens e mulheres, tanto
das nações distantes (Quarta Taça)
como do mundo ocidental (Quinta
Taça) endurecidos contra Deus, o palco
estará armado para os homens serem
usados como instrumentos voluntários
de Satanás na guerra que virá, quando
este os colocar em ordem de batalha
contra seu próprio Criador. Ap
16:13,14; 19:19.
Embora as multidões, tanto no ocidente
como nas nações distantes, venham a
se endurecer contra Deus, haverá uma
grande multidão que se voltará a Deus
a
e crerá no Evangelho do Reino.* Ap
7:917.
[ Nota: *A eternidade será pregada (Ap
14:6,7) como uma última chamada a
Israel (Sl 95) e às nações (Sl 96) antes
que o Senhor surja em juízo (Sl 97). ]
À medida que a tribulação chega ao seu
termo, as duas testemunhas, que
levarão um testemunho da parte de
Deus em meio à apostasia, serão
mortas pela Besta. Seus corpos jazerão
nas ruas da cidade de Jerusalém
literalmente por três dias e meio. Ap
11:7,8. Mas o triunfo do ímpio dura
pouco (Jó 20:5), e
s a
as dua testemunhas, após j zerem nas
ruas de Jerusalém por três dias e meio,
serão ressuscitadas. Um grande temor
se apoderará de todos. Ap 11:11-12.
Por volta dessa época "um rei, feroz de
cara" se levantará de entre as nações
maometanas ao norte e leste de Israel.
Ele será perito em ciências ocultas e
outros artifícios satânicos. Ele é
denominado "Rei do Norte". É provável
que sua origem seja a Turquia. Dn
8:23,24.#3#
s
O Rei do Norte (provavelmente com o
auxílio de Gogue -- Rússia -- Dn 8:24)
reunirá as nações do Oriente Médio
para uma grande Confederação da qual
ele será o líder. Ele convocará um
imenso exército de duzentos milhões de
pessoa .* Esse grupo de exércitos é o
mesmo de Ap 16:12 onde são chamados
de "reis do oriente"**. Seu intento será
invadir o império da Besta e
particularmente a terra de Israel. Ap
9:13-17 (Sexta Trombeta); Sl 83:1-8.
[ Nota: *Alguns têm achado que isso se
refira aos povos chineses que se gabam
s e
de serem capazes de dispor de um tal
número de soldados prontos para
batalha. Porém, os melhores expositores
entendem ser essa a imensa
Confederação das nações maometanas
sob a liderança do Rei do Norte (Sl
83:1-8). Note que não se trata de reis
"do oriente" (cf. Ap 16:12, Almeida
Versão Corrigida), mas sim "que vem
do oriente" (Almeida Versão Revisada)
-"povo do lado ori ntal do
Eufrates"#4#. Nas Escrituras a China é
identificada como Sinim (Is 49:12) da
qual se fala muito pouco. Outros têm
s
argumentado que aqueles países
maometanos não têm o número
suficiente de pessoas para convocar um
tamanho exército. Há pesquisas que
demonstram que esses países já
possuem cerca de 270 milhões em
população (se forem incluídos o
Afeganistão e o Paquistão, os quais são
99% Maometanos), com uma média de
crescimento de cerca de 3% ao ano.
Sabemos que esse imenso exército não
atacará até chegar o fim dos 7 anos de
tribulação. Se o Senhor viesse hoje (no
s e
arrebatamento), o número (somando-se
sete anos de crescimento
populacional) chegaria em torno de 325
milhões. A cada ano que o Senhor
tardar em vir o número aumentará em
cerca de 10 milhões. Também deve ser
lembrado que há muçulmanos que
encontram-se espalhados em outras
terras, dos quais uma grande parte
aparentemente retornará aos seus países
de origem. Por exemplo, há mais turcos
fora da Turquia do que no próprio país.
Cerca de 42 milhões de turcos
encontram-se na exUnião Soviética e há
e
muito mais espalhados por outros
lugares. A recente convulsão nos países
comunistas provocou o despertamento
de uma onda de nacionalismo turco e o
desejo de estarem em sua terra natal.
Quando um grupo grande como este for
acrescentado à população total d ssas
nações, os números poderão se revelar
bem maiores. Há ainda notícias que
revelam a existência de infantarias de
crianças, da idade de 6 anos em diante,
que já estão sendo treinadas no Oriente
Médio. A demanda exigirá que
praticamente cada homem, mulher e
criança seja engajado nos exércitos. Isto
nos leva a acreditar que seria bem
possível para tais países convocar um
exército de dimensão tão monstruosa.
Se a China estiver envolvida, pode ser
que seja quando a Rússia (Gogue) vier
no final trazendo consigo muitas outras
nações.#5# ]
[ Nota: ** Quando esses exércitos são
mencionados nas Escrituras em
e
oposição ao Rei do Sul (Egito), são
vistos como os exércitos do Rei do
Norte, mas quando são mencionados
em oposição aos poderes ocidentais, são
chamados de Reis do Oriente. Em
Apocalipse são chamados de Reis do
Oriente porque o Apocalipse revela a
profecia principalmente do ponto de
vista ocidental. Nos profetas do Antigo
Testamento eles são vistos como os
exércitos do Rei do Norte (os assírios),
pois as Escrituras do Antigo
Testamento revelam a profecia do
ponto de vista de Israel, para os quais
os assírios são o grande inimigo.#6# ]
O Rio Eufrates se secará preparando o
caminho para que os exércitos reunidos
pelo Rei do Norte entrem na terra de
Israel. Ap 16:12 (S xta Taça).
A INDIGNAÇÃO
À medida que a pressão política crescer
no Oriente Médio, o ódio das nações
(particularmente os árabes) será
e
descarregado contra Israel (Sl 74:8;
83:2-5). Isso é chamado a Indignação
(Is
10:25; 26:20; Dn 8:19; 11:36, etc.
-N.T.: traduzido "ira" em algumas
versões). Ela cobrirá um período de 75
dias (Ap 12:6; Dn 12:11,12; Rm 9:28)
no final da tribulação e antes que seja
dado início ao Milênio. (Veja o
Diagrama 2: "Septuagésima Semana
de Daniel"). Durante essa época
muitas nações guiadas por Satanás
entrarão na terra de Israel em um
esforço para destruir Israel e
eventualmente desafiar
p
a Cristo (a ós Sua volta) numa guerra
pelo direito da terra. Nessa ocasião o
Senhor descarregará a Sua indignação
sobre aqueles que O indignam e
posteriormente os destruirá. Is 30:27-
33; 34:2; 66:14; Jr 10:10; Hc 3:12; Sf
3:8; Na 1:6.
Como as diversas nações estarão
disputando a supremacia mundial e a
sobrevivência, elas se congregarão em
confederações. Existem seis grupos
diferentes de exércitos que estarão
engajados nas batalhas da Indignação.
São eles:
1. O REI DO SUL E SUA
CONFEDERAÇÃO -- (Dn 11:40; Ez
30:1-8). Essa confederação será
composta pelo Egito (o Rei do Sul) e
países aliados ao Nordeste da África
(Etiópia, Líbia, talvez o Sudão e
outros).
2. O REI DO NORTE E SUA
CONFEDERAÇÃO
p m
ÁRABE/MUÇULMANA* -- (Dn
11:40;
Sl 83:3-8) Essa confederação será
formada pela Turquia, que é
provavelmente o Rei do Norte, e nações
Árabes imediatamente ao norte e leste
de Israel (Síria, Iraque, Líbano,
Jordânia, Arábia e outras). Serão povos
muçulmanos.
3. A CONFEDERAÇÃO OCIDENTAL
-- o Império Romano revivido,
denominado a Besta. (Dn 2:40-45;
7:727; Ap 13:1-3). Essa confederação
de nações será formada por dez países
da Europa Ocidental (Itália, Grã-
Bretanha, França, Es anha e outras,
talvez algu as da América do Norte).
Esses países são nominalmente cristãos
(ou seja, cristãos apenas de nome). Eles
abraçaram exteriormente o cristianismo
e participaram de sua luz e privilégios,
mas permanecem sem o conhecimento
p o
de Jesus Cristo como Salvador. Esse
grupo de nações também pode ser
identificado (politicamente) como
Babilônia.
4. O REI DOS REIS E SEUS
EXÉRCITOS DO CÉU -- (Ap 19:11-
16)
São os exércitos do Senhor Jesus Cristo
(o Rei dos Reis). Esse exército será
formado por todos os que foram
levados à glória no arrebatamento, e por
todos os que tomaram parte na primeira
ressurreição, tanto aqueles dos tempos
q
do Antigo como os do Novo Testame
to. São os santos (celestiais) redimidos
de Deus.
5. GOGUE E MAGOGUE E SUA
CONFEDERAÇÃO -- (Ez 38:1-7)*
Essa confederação será composta pela
Rússia e muitas outras nações
localizadas no extremo norte e ao leste
de Israel (talvez Alemanha e outras
nações do leste Europeu, além do Irã e
outras). Serão em sua maioria povos
ateus.
[ Nota: *A segunda e a quinta
confederações formam, na realidade, a
imensa confederação contemplada em
Isaías e nos Profetas Menores como
sendo a grande Assíria. A invasão,
levada a cabo pelo Rei do Norte e seus
exércitos, ode ser identificada com o
primeiro ataque dos assírios. O ataque
de Gogue e seus exércitos é
considerado o segundo ataque dos
assírios. Ezequiel 38:17 mostra que
muitos profetas em Israel, além de
p s
Ezequiel, profetizaram a respeito de
Gogue. No entanto nenhum outro
profeta em nossa Bíblia menciona
Gogue! A quem poderia então Ezequiel
38:17 estar se referindo? Não poderia
ser a nenhum outro inimigo além da
própria Assíria em sua última forma. A
Assíria é o inimigo de Israel acerca da
qual os profetas exaustivamente
profetizaram.#7# O Rei do Norte será
como um satélite da Rússia, sendo por
ela suprido de armas, e, por
conseguinte, ficando sujeito às suas
ordens. Dn 8:24.
]
6. OS EXÉRCITOS DE ISRAEL -- (Jr
51:19-23; Sl 108:10-13; Mq 4:13;
Zc 12:6; 14:14). Esse exército será
composto por homens redimidos de
todas as doze tribos de Israel.
ARMAGEDOM
A guerra de Armagedom é uma série de
batalhas que ocorrerá durante a
p u
Indignação. Ela começará com o Rei do
Sul (Egito) e seus exércitos aliados
invadindo o território israelense
provenientes do sul. Dn 11:40; Jr 46:39.
Ao se secar, o Rio Eufrates permitirá
que os imensos exércitos reunidos pelo
Rei do Norte invadam a terra de Israel,
e
provenient s do norte, como um
turbilhão. (Também é feita referência a
este como sendo o primeiro ataque da
Assíria.)* Essa poderosa invasão irá
desolar impiedosamente a terra. Diante
deles a terra parecerá o jardim do Éden,
mas após a sua passagem ficará como
um deserto desolado. Esse "dilúvio de
flagelos" será trazido por Deus para
destruir a multidão de judeus apóstatas
que receberão o Anticristo e adorarão a
Besta. Dn 11:40,41; Jl 2:1-11; Is 5:26-
30; 7:17-20; 8:7,8; 10:5-7; 17:9-12;
a e
18:5,6; 28:15,18,19; Ap 9:13-21; 16:12;
Jo 10:12 (o lobo vem e rouba as
ovelhas); Sl 80:8-16 (o javali selvagem
saído da floresta devasta a vinha).
[ Nota: *Essa devastadora invasão
t mbém é referida como "a
consumação", que é uma expressão
técnica para os devastadores juízos
executados pelo Rei do Norte, já que
trará devastação em sua passagem por
diversos países situados na terra
prometida de Israel e ao seu redor, ao
seguir o seu caminho em direção ao
a
Egito, pouco antes da vinda do Senhor.
(Is 10:22,23; 28:22; Dn 9:27. -- N.T.:
Em Is 10:22,23, na "New Translation",
Bíblia traduzida por J.N.Darby, aparece
a palavra "destruição", traduzida como
"consumação" na Versão Almeida
Corrigida). ]
O falso Messias dos judeus (o
Anticristo) irá fugir no momento de
maior calamidade para o povo. Por
estar liado à B sta (o chifre pequeno),
ele
a e
provavelmente fugirá para Roma em
busca de proteção, pois mais tarde,
quando o Senhor retorna em juízo, ele é
visto com a Besta. (Ap 19:19,20). Zc
11:17; Is 22:19; Jo 10:13; Jr 39:4.
Os judeus que terão confiado em seu
falso Messias ficarão aflitos e irão
amaldiçoá-lo por tê-los abandonado sob
tamanho perigo. Is 8:20,21.
Dois terços dos judeus que até então
tiverem retornado à terra de Israel serão
mortos. Isto significa pelo menos 12
milhões de judeus massacrados em um
a
período de poucos dias! (Existem hoje
quase 17 milhões de judeus, número
este que cresce aproximadamente 1%
ao ano, o que significa que por ocasião
do final
a o
d tribulaçã poderão existir
aproximadamente 19 milhões
reunidos de volta à sua terra. Se o
Senhor demorar mais esse número
poderá ser bem maior.) Zc 13:8.
O remanescente de judeus fiéis, os
quais fugirão para as montanhas, covas
e cavernas a fim de salvarem suas
vidas, será providencialmente
preservado dos exércitos destruidores.
Sf 2:3; Mt 24:1621; Sl 83:3; Jr 36:26;
39:10-12.
Essa devastadora invasão efetuada pelo
m o e
Rei do Norte abreviará o final da
Grande Tribulação na terra de Israel,
após terem passado 1260 dias contados
desde a metade da semana.* Serão 18
dias a menos que os últimos três anos e
meio (1278 dias)#8#. Para o bem dos
eleitos aqu les dias s rão abreviados. Ap
12:6; Mt 24:22.
[ Nota: *A tribulação termina quando é
morta a multidão de judeus apóstatas
que, sob o comando do Anticristo,
causava a grande tribulação na terra por
e e
sua cruel perseguição ao remanescente
fiel. ]
O Rei do Norte porá suas mãos no
despojo de ouro e prata, e nos tesouros
que os judeus juntaram por meio de
suas práticas comerciais quando
estavam dispersos por toda a terra na
atual era cristã. Is 2:7,8; 10:6,13-14; Sl
73:7,12; Ob 11; Sf 1:13,18.
Conforme os exércitos do Rei do Norte
e seus confederados forem
aproxi and -se de J rusalém, o terror irá
dominar a cidade. O povo olhará ao
m o e
redor da cidade com horror ao ver os
imensos exércitos de todos os lados. Is
22:1-14.
Os exércitos do Rei do Norte efetuarão
a tomada de Jerusalém, deixando-a em
ruínas e derramando sangue como se
fosse água ao redor da cidade. As
mulheres serão violentadas e os mortos
jazerão pelas ruas. Sl 79:1-3; Is 64:10;
Mq 3:12; Sf 1:10-18; Zc 14:1,2; Ob
1114.
Alguns dos exércitos aliados do Rei do
Norte, como Elão (o atual Irã), Quir
e e
(talvez Moabe, Is 15:1, Jordânia ou a
Média que é o norte do Irã), e Edom
(talvez parte da Arábia), parecem ser
m e e
nesse om nto os ex cutores do saque de
Jerusalém. É provável que o Rei do
Norte esteja então ocupado em expulsar
o Rei do Sul da terra. Is 22:6; Ob 11-
14; Sl 137:7.
Metade da cidade de Jerusalém será
levada em cativeiro. Zc 14:2.
O templo que os judeus tiverem
edificado será destruído. Sl 74:1-8; Is
63:18; 64:11.
O remanescente fiel de judeus,
perplexos e desesperados ao virem o
país sendo desolado, clamará a Deus
por ajuda. Jl 2:12-17; Sl 73-89 (terceiro
livro dos Salmos), Zc 13:9; Is
63:1564:12.
Depois que Jerusalém e a terra de Israel
tivere sid destruídas, o Rei do Norte irá
trair alguns de seus aliados árabes e
invadirá seus países a fim de derrotálos.
A "consumação" estará então sobre
toda a terra (Is 10:22,23; 28:22; Sl
m o
75:3). Outros países situados na terra
prometida de Israel, que estiveram
aliados ao Rei do Norte, cairão sob
juízo nessa ocasião.* Dn 11:41; Is 10:7;
14:29; 24:23 (os "pesos"); Jr 46-49; Ez
25-30; Am 1-2:8; 2 Rs 24:7; Jr 25:9-11;
Ob 7.
[ Nota: *Isto já aconteceu na História.
Quando os exércitos da Assíria e
também da Babilônia invadiram a terra
no passado (as incursões dos assírios
aconteceram cerca de 100 anos antes
das invasões babilônicas), eles vieram
do norte conquistando Israel e as
nações circunvizinhas à medida que
avançavam em direção ao Egito. (2 Rs
15:29; 17:5,6; Is 20:4 - Jr 1:13-15; 4:6;
6:1,22; 10:22; 13:20; 25:9; 46:20,24;
47:2). Essas invasões do passado foram
registradas nas profecias das Escrituras
por serem sombras das invasões do Rei
do Norte numa época futura (Dn 11:40-
45). Muitas dessas profecias
cumpriram-se apenas parcialmente
m o
naqueles dias e apontam para o seu
total
cumprimento no futuro. Quando
Jerusalém foi destruída por
Nabucodonosor e pelos babilônios, os
edomitas e outros povos árabes eram
seus aliados voluntários (Jr 34:1; Ob
11-14; 2 Rs 24:1,2; Sl 137:7; Hc 2:5).
Após a conquista de Jerusalém ele se
voltou contra alguns de seus aliados e
os saqueou (Ob 7; Jr 25:9; 2 Rs 24:7).
Tudo isso é uma notável previsão da
traição com que o Rei do Norte irá
tratar seus aliados árabes. Dn 11:40-
43.#9# ]
Edom (talvez parte da Arábia), que
ajudará na destruição de Jerusalém, será
enganada pela Confederação e sofrerá
dano. Eles serão saqueados, despojados
e deixados reduzidos em número.* Ob
1-14; Is 21:11,12; Jr 49:7-22; Ez
25:1214; Am 1:11,12.
[ Nota: *O livro de Obadias mostra que
o juízo sobre Edom cairá em três etapas
terminando por aniquilá-los
completamente da face da terra. Eles
receberão o primeiro golpe ao serem
enganados por seus próprios aliados
(Ob 1-14). Depois disso receberão um
golpe mais severo quando o Senhor sair
para pisar o Seu lagar de juízo sobre as
nações reunidas que seguirão Gogue em
Edom (Ob 15,16). Veja Is 34:1-10;
63:1-6. Então virá o golpe final dado
pelos exércitos do então recém-reunido
Israel (Ob 17-21).#10# ]
A confederação se voltará também
contra Moabe (Is 15 e 16; Jr 48; Ez
25:8-11; Am 2:1-3 -- talvez parte da
Jordânia), Amom (Jr 49:1-6; Ez 25:1-7;
Am 1:13-15 -- talvez parte da Jordânia
também), Filisteus (Is 14:28-32; 20:1;
Jr 47; Ez 25:15-17; Am 1:6-10 -- talvez
a área denominada Faixa de Gaza),
Damasco (Is 17; Jr 49:23-27; Am 1:3-5,
o sul da Síria), Tiro e Sidom (Is 23, Ez
26-28; Am 1:9-11 -- talvez o Líbano), e
outros países na área. Eles fugirão para
salvar suas vidas, e suas terras serão
saqueadas.
Apesar de atacados, um remanescente
de Edom, Moabe e Amom escapará.
Deus permitirá isso para que Israel
possa darlhes o golpe final mais tarde.
Dn 11:41 (as "primícias" ou líderes
escaparão); Jr 48:6,9,12; 49:5,8,11.
O Rei do Norte continuará em sua
conquista avançando até o nordeste da
África e destruindo o Rei do Sul
(Egito) e seus aliados (Líbia, Etiópia e
outros). Dn 11:42,43; Is. 19-20; Jr
46:13-26; Ez 29:1-12; 30:1-26.
Os Egípcios fugirão emtodas as
direções para salvar suas vidas e serão
dispersos pelas nações em redor. Sua
terra será entregue a um senhor duro e
um rei rigoroso (o Rei do Norte). Ez
29:12; 30:23,26; Is 19:4; Jr
46:5,6,15,21.
Após o Rei do Norte haver destruído e
saqueado os egípcios e seus exércitos,
ele tomará posse dos tesouros daquela
terra. Dn 11:43.
A Besta, com seus exércitos (a
Confederação Ocidental), ao ouvir
notícias da invasão efetuada pelo Rei do
Norte, virá do oeste para defender a
terra de Israel. A Besta usará sua
marinha em um esforço para impedir o
progresso do Rei do Norte.* Ap
s
16:13,14; Nm24:24 (a "naus de
Quitim" -- Quitim é Chipre).
[ Nota: *O Rei do Norte também
possuirá uma marinha que se
envolverá nesse conflito. Dn 11:40. ]
A VINDA DE CRISTO
Quando a Besta (a Confederação
Ocidental) entrar com seus exércitos na
terra de Israel, o Senhor descerá do céu
montado num cavalo de batalha branco
(como o ladrão à noite*), em chama de
fogo, para julgar. Ele destruirá os
t
exércitos da Besta com o esplendor da
Sua vinda. É a vinda de Cristo. 2 Ts
2:8;
Ap 11:15-18 (Sétima Trombeta); Ap
16:15-21 (a Babilônia política é julgada
-- Sétima Taça); Ap 19:11-19; 2 Ts
1:710; Jd 14-15; Cl 3:4; T 2:13; 2 Tm
4:1,8; 1 Jo 2:28; 3:2; 1 Tm 6:14; Is
66:5;
Ml 3:2; 1 Pe 1:7; Ap 14:9-12; Is 13-
14:23; Jr 50,51; Dn 2:34,35,44,45
(Cristo, a Pedra cortada sem mãos,
ou
esmigalha os dez dedos da estátua --
o Império Romano restabelecido).
[ Nota: *A vinda do Senhor como um
ladrão é encontrada cinco vezes nas
Escrituras (Mt 24:43; 1 Ts 5:2; 2 Pe
3:10; Ap 3:3; 16:15), cada uma se
referindo à Sua vinda em juízo, e não
no arrebatamento. ]
Nenhum homem sabe o dia ou a hora da
vinda do Senhor. Mt 24:36-42.
Os santos celestiais, que subiram para
estar com Cristo por ocasião do
arrebatamento, virã j ntamente com Ele.
v
São eles os exércitos do céu. 1 Ts 3:13;
Zc 14:5; 1 Ts 4:14; 2 Ts 1:7; Ap 1:7;
19:14; 17:14.
Por volta dessa época será completada a
primeira ressurreição. Todos os que
creram no evangelho do Reino, que foi
pregado após o arrebatamento, e
morreram em razão do martírio,* serão
ressuscitados para se unirem aos santos
celestiais. Haverá duas classes de
pessoas dentre os santos martirizados
que ressuscitarão. Aqueles que forem
mortos sob o reinado da falsa igreja (a
grande meretriz) nos primeiros três anos
ow
e meio (Ap 6:9-11), e aqueles que
forem mortos sob o reinado da Besta e
do Anticristo, nos últimos três anos e
meio
o
(Ap 15:2-4). Tanto s primeiros como os
últimos compartilharão das bênçãos
celestiais e viverão e reinarão com
Cristo sobre a terra. Ap 14:13; 20:4,5.
[ Nota: *Em Ap 20:4 está evidente que
nenhum santo de Deus durante os 7
anos de tribulação morrerá de causas
naturais.#11# ]
O Senhor lançará o líder Romano (a
o
Besta -- o chifre pequeno) e o falso
Messias judeu (o Anticristo) vivos no
lago de fogo. Ap 19:20,21.
A vinda do Senhor para julgar a
Confederação Ocidental dará início ao
"dia do Senhor", que é quando Ele irá
estabelecer publicamente Sua
autoridade e poder universais, tanto nos
céus como na terra. O Senhor c meçará
a subjugar e expulsar todos os poderes
adversários. O dia do Senhor se
estenderá por todo o reinado de mil
anos de Cristo (Milênio).#12# 2 Pe 3:8-
10; 2 Ts 2:2
(Versão Almeida Revisada); Is 2:10-22;
Jl 1:15; 1 Ts 5:2; Jr 46:10; Sf 2:2,3; Ml
4:5.
A vinda do Senhor também dará início
à "ceifa", que é um juízo
discriminatório efetuado pelos anjos
que limparão a parte ocidental da terra
profética de todos os ofensores.* Eles
serão levados vivos para fora da terra a
fim de receberem o juízo,** enquanto
o
os demais permanecerão para desfrutar
de bênçãos sobre a terra. "Um será
tirado, e o outro deixado." Ap 14:14-16;
Mt 13:37-42; 24:40,41; Is 24:1; Dn
2:35; Jr 51:1,2.
[ Nota: *Os anjos não irão por todo o
mundo, mas limparão o reino do céu
(que é o assunto de Mateus 13), ou seja,
somente a terra profética. Se todo o
mundo fosse limpo dessa vez, os
inimigos futuros de Israel não poderiam
se levantar contra ele. Aqui o Senhor
está tratando com o ocidente, tanto com
os exércitos ocidentais como com o
povo que ficou naquelas terras. Assim
que Ele completar todo o Seu juízo do
ocidente, irá começar a julgar os
assírios (o Rei do Norte e
Gogue).#13# ]
[ Nota: ** Também chamado de
julgamento dos vivos (At 10:42; 2 Tm
4:1; 1 Pe 4:5) que se refere, de um
modo geral, à época em que o Senhor
tratará em juízo com todas as pessoas
vivas sobre a face da terra. É um termo
amplo que inclui o juízo da ceifa (Ap
14:1416; Mt 13:39-43), o juízo da
vindima ou do lagar (Ap 14:17-20; Is
63:1-6), e o que é visto como um
julgamento perante um tribunal (Mt
25:31-46; Ap 20:4). Enquanto a ceifa e
a vindima são juízos de guerra que
ocorrerão quando o Senhor sair como
um rei guerreiro indo à batalha (assim

r
como o rei Davi), o julgamento diante
de um tribunal acontecerá após todos os
exércitos terem sido derrotados, e o
Senhor assentar-Se como Rei em Seu
trono. Se á uma calma e solene sessão
judicial (assim como fazia o rei
Salomão). A ceifa começará quando o
Senhor vier do céu em juízo para
destruir os exércitos do ocidente.
Naquela ocasião Ele enviará Seus anjos,
os quais tirarão da terra profética todos
aqueles que são ofensores. Mais tarde,
na vindima, Ele bramará de Sião

s
(Jerusalém) em juízo, esmagando os
Seus inimigos. O julgamento dos vivos
não deve ser confundido com o
julgamento do Grande Trono Branco
(Ap 20:11-15). O julgamento do
Grande Trono Branco é um julgamento,
de pessoas mortas, que acontecerá no
final dos mil anos do reinado de Cristo,
enquanto o julgamento dos vivos é um
julgamento da pessoas vivas no início
do Seu Reino. ]
Após os anjos haverem percorrido a
terra profética separando os ímpios dos
t
justos, a população do ocidente
diminuirá bastante. Naquelas terras,
outrora tão ilustres, as pessoas se
tornarão tão raras como o ouro. Is
13:12; 14:23; 24:6; Jr 50:3,39; 51:2.
O tempo dos gentios, o período da
supremacia dos gentios sobre Israel,
terá terminado. Isso encerrará a
septuagésima semana de Daniel com
1278 dias contados a partir da metade
da semana. Lc 21:24; Dn 2:34,35,44,45;
7:9-14, 22-27.

u
O Rei do Norte, espantado com as
no ícias a respeito dos exércitos

v
s
ocidentais comandados pela Be ta,
voltará do Egito, dirigindo-se à terra de
Israel para batalhar. Dn 11:44,45.
O Senhor sairá para defender Jerusalém
dos exércitos do Rei do Norte que
estarão voltando. Is 31:4-9; Zc 9:8;
12:8; 14:3.
O poder da voz do Senhor derrotará o
Rei do Norte e seus exércitos. Is 14:25;
17:13,14; 30:30-32; Dn 11:45; Jl 2:20;
Zc 14:3.
Quando o Rei do Norte cair, Gogue
o s
(Rússia), que o abasteceu com munição
(Dn 8:24), não virá em seu auxílio. Dn
11:45. ("não haverá quem o socorra.")
O Senhor lançará o Rei do Norte vivo
no lago de fogo (Tofete) onde a Besta e
falso profeta (Anticristo) já e tarão. Is
30:33.
Há um período que excede a
septuagésima semana de Daniel, que
eleva a 1290 dias o tempo contado a
partir da metade da semana. Essa
extensão equivale a 12 dias que
ultrapassam o final do período da
p s
semana. Esses dias poderão ser
utilizados pelo Senhor para remover da
terra o exército proveniente do norte.
Dn 12:11; Jl 2:20; Is 17:13,14.
A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
A vinda do Senhor nessa ocasião não
será somente para a destruição dos
poderes dos gentios, mas também para
a libertação do remanescente judeu fiel
e ara a restauração das dez tribo
perdidas de Israel.* Lc 18:1-8; Sl 90106
(Quarto Livro dos Salmos). A
restauração de Israel acontecerá em
q s
duas fases. Primeiro, os judeus (as duas
tribos -- Judá e Benjamim), que terão
passado pela grande tribulação na terra,
serão restaurados ao Senhor. Então, as
dez tribos, que estão dispersas nos
quatro cantos da terra (Dt 28:25;
32:26), retornarão para serem
restauradas ao Senhor. Dn 12:1,2; Ez
37:15-17; Zc
12:7; Jr 33:7; 2 Sm 2:1-4; 5:1-3;** 2
Sm
19:9-15 *** (Em toda referência
JudáJudeus são mencionados primeiro.)
r s
[ Nota: *Assim como na história,
quando Deus, após haver julgado a
Babilônia que manteve o Seu povo
cativo, fez com
s
ue fossem libertos de seu cativeiro e
restaurados à sua terra, o mesmo
acontecerá por ocasião da queda da
Besta (líder da Babilônia Política de
Apocalipse) e do Anticristo e seu
Império, seguida da libertação dos
judeus.#14# ]
[ Nota: ** Davi, que é um tipo de
Cristo, foi reconhecido como Rei
primeiro por Judá -- as duas tribos, e
então mais tarde pelas outras tribos de
Israel. Só depois de Ele haver sido
ungido Rei sobre todo o Israel é que
saiu a liderá-los em uma conquista
vitoriosa sobre seus inimigos (2 Sm 8).
Na profecia é mantida a mesma
ordem. ]
[ Nota: *** Quando Davi retornou ao
seu povo, após ter sido rejeitado por
eles, Judá foi o primeiro a ir encontrá-lo
em Gilgal, o lugar do juízo-próprio.
Assim será no futuro; quando Cristo
voltar, os judeus se arrependerão e
serão os primeiros a serem restaurados
a Ele (Zc 12:9-14). Somente mais tarde
as dez tribos serão restauradas. ]
Enquanto o Senhor estiver julgando a
Confederação Ocidental e o Rei do
Norte, Ele aparentemente estará Se
ocultando da vista dos judeus. Embora
o ocidente vá vê-Lo em todo o Seu
fulgor (2 Ts 1:7-9; 2:8), Sua vinda
nessa ocasião é mencionada como
"numa nuvem", sugerindo um
ocultamento parcial de Sua Pessoa para
os judeus.#15# Lc 21:27; Is 8:17; Sl
88:14; 89:46.
O Senhor será visto sobre o Monte das
Oliveiras com o propósito de restaurar
os judeus e, mais tarde, as dez tribos.
Sua vinda nessa ocasião é citada como
"sobre as nuvens", o que implica uma
aparição pública completa. Zc 14:4; At
1:9-11; Mt 24:27,30; Mt 26:64; Jó
19:25.
Quando os pés do Senhor tocarem o
Monte das Oliveiras, farão com que este
se fenda em duas partes, formando um
grande vale para o ocidente e para o
oriente. Zc 14:4.
O Senhor Se revelará aos judeus em
uma manifestação quieta e íntima. Essa
manifestação em privacidade
acontecerá somente entre o Senhor e os
judeus (as duas tribos -- Judá e
Benjamim). Zc 14:4; At 1:9-11; Zc
12:10-14; Gn 45:15.
Aqueles que irão vê-Lo atuarão como
mensageiros ao resto do remanescente.
Irão pelas montanhas, onde muitos
estarão escondidos, a fim de levar as
boas novas da Sua volta à Jerusalém. O
remanescente sairá de seus esconderijos
e seguirá em direção ao vale formado
pelos pés do Senhor. Is 52:7; Zc 14:5.
Os judeus que farão parte daquele
remanescente olharão para Aquele a
Quem traspassaram e se lamentarão de
arrependimento. Eles assumirão a culpa
pelo sangue, por haverem crucificado o
Senhor da glória, e serão a Ele
restaurados. Sl 51:14; At 2:23; Gn
44:14-34; Is 53; 2 Sm 19:15 ("Gilgal"
-o lugar do juízo-próprio), Zc 12:10-14;
Jo 20:24-28.
O remanescente de Judá e Benjamim
(os judeus) chorarão por seus irmãos
das tribos perdidas de Israel. O Senhor
os confortará com a promessa de que
eles voltarão. Jr 31:15-17.
O Senhor reunirá as dez tribos perdidas
de Israel de volta à sua terra. Dt 30:1-5;
Is 10:20-22; 11:11-13; 26:19; 27:12,13;
35:10; 49:8-26; 66:19,20; Jr 30-33;
46:27,28; Ez 20:34; 34:11-16; 36:16-
38;
37:1-28; Dn 12:2; Os 6:1-3; 14:1-9; Mq
4:6,7; 5:3; Zc 8:7,8; Am 9:14,15; Sl
107-150 (Quinto Livro dos Salmos
-particularmente Salmos 120-134,
"Cântico dos Degraus", por
exemplo,
Salmo 122:4); Gn 46:1-29; Lv 23:24,25
(Festa das Trombetas).
O Senhor enviará os Seus anjos para
reunir Seus eleitos dentre as tribos de
Israel. Um grupo bem grande virá de
todos os países do mundo, de lugares
tão distantes como a China (Sinim - Is
49:12) e de partes da Rússia (Meseque
Sl 120:5); Mt 24:31; Jr 31:8; 15:4; Dt
28:25; Ez 36:24.
Todos os judeus remanescentes (das
duas tribos) que ainda não estiverem
na terra chegarão primeiro e serão
restaurados ao Senhor. Zc 12:7; 2 Sm
19:17; Gn 44:18-34.
O remanescente de Judá (os judeus)
também serão usados como
mensageiros ou instrutores para as
tribos dispersas
de Israel. Is 6:8-13; Gn 45:9-13; 46:28;
Jo 1:43-49; Dn 12:3.
As tribos de Israel virão chorando,
quebrantadas em seu espírito, após
seu longo exílio de quase 2800 anos.
Jr 31:6-9; Sl 84:5-8.
O braço do Mar Vermelho (os braços
ocidental e oriental do mar, que formam
a península do Sinai), as sete correntes
do Rio Nilo, e o rio do Egito (uma
pequena corrente a aproximadamente
45 quilômetros a leste de Suez) se
secarão para abrir uma passagem ampla
e fácil às tribos que retornarão. Is
11:15,16; 19:5-10; 27:12,13.
As necessidades das tribos de Israel em
seu retorno serão supridas por algumas
n s
das nações gentia que as bajul rão por
influência do poder e glória do Senhor,
que então será manifestado na terra. (Sl
18:44,45; 66:3). Eles virão em cavalos,
mulas, camelos, carros, carroças e em
navios. Is 11:12; 14:1,2; 49:9-23;
60:8,9.
A volta das dez tribos à terra de Israel
será bem rápida. Is 60:8,9; 66:8.
À medida que os anjos forem reunindo
os eleitos de Israel (Mt 24:31), virá
também uma multidão misturada com
as tribos. O Senhor trará para o deserto,
s a
nas fronteiras da terra, as tribos que
estiverem voltando, e as peneirará.* Os
rebeldes (aqueles sem fé) serão tirados
de entre eles, e aqueles que têm fé serão
introduzidos na terra para voltarem à
compa hia de seu irmãos judeus. Ez
11:9,10; 20:35-38; Os 2:14,15; Am
9:9,10; Sf 3:10-12; Jr 31:17; Sl
135:14,18; Sl 139.
[ Nota: *Existe uma clara analogia entre
a jornada dos filhos de Israel do Egito a
Canaã, e a jornada das tribos que
voltam para sua terra após a tribulação.
n s
Muitos dos profetas relacionam ambas
as ocasiões (leia Is 11:15,16; 51:9-11; Jr
16:14,15; Ez 20:34-36, etc.) Os filhos
de Israel empreenderam sua jornada,
saindo do Egito (um tipo do mundo),
passando antes pelo deserto (o lugar de
provas), onde muitos que tinham um
coração mau de incredulidade caíram, e
indo até Canaã (a terra prometida). As
tribos de Israel que retornarão no dia
vindouro também airão de tod s as
partes do mundo (Ez 20:34), passando
pelo deserto onde serão provadas (Ez
s a
20:35-39), para serem então
introduzidas na terra prometida (Ez
20:40-44). Nos dias em que Josué guiou
os filhos de Israel para a terra de Canaã,
seus corações não estavam retos para
com Deus e por isso perderam a posse
dela. Mas no dia vindouro eles terão um
novo coração e um novo espírito, tendo
a lei de Jeová em suas entranhas (Jr
31:33; Ez 36:26), sendo nascidos de
novo, e possuirão para sempre a terra
prometida (Is 60:21; Ez 37:25; Jl
3:20). ]
Quando as tribos que retornam virem o
n s
Senhor irão perguntar "Que feridas são
a
essas as tuas mãos?". O Senhor
responderá: "São as feridas com que fui
ferido em casa dos meus amigos" (os
judeus). Eles não estavam na terra no
tempo da crucificação, como estavam
os judeus, e consequentemente a culpa
de crucificarem a Cristo não estará em
suas consciências. Serão, porém,
culpados de estarem sob a maldição por
haverem violado a lei de Jeová e serão
restaurados ao Senhor.* Zc 13:6; Lv
23:26-32 (Dia da Expiação); Lv
26:4042; Sl 88; Os 5:15.
n
[ Nota: *O arrependimento dos judeus e
o das dez tribos serão diferentes. Os
judeus rejeitaram a Cristo e irão receber
o Anticristo; as dez tribos de Israel não
são culpadas de nenhuma destas coisas.
Os judeus trarão sobre si a culp do
sangue pela crucificação de Cristo (Sl
51:14), pois são culpados de Sua morte
(At 2:23). As dez tribos, porém, são
culpadas de terem violado a lei de
Jeová. Levarão a culpa disso diante do
Senhor (Sl 88), havendo sentido sua
consequência na sua dispersão por todo
o mundo (Dt 28:25). ]
a
A nação de Israel (todas as 12 tribos)
nascerá de uma só vez. Is 60:22; 66:8.
O Senhor fará um novo concerto
com Israel (todas as 12 tribos) que
durará para sempre. Jr 31:31-34; Hb
8:8-12; Mt 26:28.
A todas as doze tribos de Israel será
dado um novo coração e serão obedie
tes à lei de Jeová. Ez 36:25-27.
Toda inimizade será removida e
habitarão pacificamente juntos. As dez
tribos (chamadas de Efraim nos
profetas) não terão inveja dos judeus
n
(Judá), e os judeus não irão mais irritar
as dez tribos. Is 11:13; Ez 37:15-28;
38:11; Sl 133; Os 1:11.
A boca de Israel (todas as doze tribos)
se encherá de riso e suas línguas com
cânticos quando, juntas, se regozijarem.
Sl 126.
As tribos de Israel, ao retornarem,
encherão de tal maneira a terra que não
haverá espaço para todos. Serão como a
areia do mar que não pode ser medida
ou contada. Is 9:3; 26:15;#16#
49:19,20;
54:1-3; Ez 36:37,38; Zc 10:10; Os 1:10;
Sl 115:14.
À medida que a Indignação continua,
Gogue (Rússia) e suas vastas hordas, (a
grande Assíria em sua derradeira
forma), ao ver as doze tribos de Israel
descansando em sua terra, virá do
extremo norte na tentativa de derrubar o
reino de Jesus Cristo em Israel. Pode-se
referir a isso como o segundo ataque
dos assírios. Ez 38,39; Is 10:28-32;
29:1-3; 33:1; 36,37; 2 Cr 32; Sl 46:3;
86:14; 140:1-4,9.
O Senhor aproveitará essa ocasião para
fazer com que os exércitos de muitas
outras nações do mundo venham com
eles. Gogue (Rússia) irá liderar esse
ataque final. Is 34:1,2; Jl 3:1,2,9-15; Sf
3:8; Mq 4:11,12; Ez 38:4-6.
As notícias das hordas que se
aproximam lideradas por Gogue
(Rússia) chegarão aos ouvidos do Israel
recém-reunido e eles clamarão ao
Senhor para que os salve. Is 10:28-32;
29:4; 37:1-4; Sl 140-143.
O Senhor, então em Sião, não permitirá
que a cidade de Jerusalém seja mais
uma vez tomada. Sl 46:4-6; Na 1; Sf
3:15.
O Senhor encorajará Israel a confiar
nEle como seu abrigo. Is 10:24-27;
26:20,21; 37:33-35; Sf 3:8; Mq 5:5;
Sl 46:1,5; 140:7; 143:9; Na 1:7.
A incontável hoste de exércitos, ao se
aproximar, cobrirá tudo como uma
nuvem. Ez 38:16.
O Senhor permitirá que ocorra
repentinamente um maciço terremoto
que irá acabar com o plano de batalha
do exército invasor. Pavor e confusão se
espalharão por suas fileiras. O tumulto
se alastrará e os exércitos, em pânico,
entrarão em luta entre si. Ez 38:18-21;
Zc 14:12,13; Is 29:6.
Ao mesmo tempo o Senhor ocasionará
algumas outras catástrofes naturais,
como pestes, saraivas, trombas d'água e
fogo, que acompanharão o terremoto.
Ez 38:22; Is 29:6.
O Senhor também bramará de Sião
quando vier pisar o lagar da ira de
Deus. Este é o juízo da vindima ou
lagar. Gogue (Rússia) que estará então
na liderança do ataque, cairá nas
montanhas de Israel. Ap 14:17-20; Is
26:21; Ez 38:13-23; 39:1-5; Is
10:33,34; 27:1; 33:10-12; 37:36; 63:1-
6; Jl 3:16.
Cinco sextos dos exércitos de Gogue
(Rússia) serão destruídos. Ez 39:2 (cf.
alguns tradutores, "dividir-te-ei em seis
partes" -- nota na Bíblia traduzida por
J.N.Darby).
O Senhor, em feroz indignação,
esmagará as fileiras de seguidores de
Gogue, conforme Ele for avançando
pela terra de Jerusalém até a região de
Edom, distante cerca de 320
quilômetros. Hc 3:12; Ap 14:20; Jl
3:12.
Edom (provavelmente parte da Arábia)
será o lagar das nações que seguirem
Gogue. Em Sua ira o Senhor debulhará
os pagãos e em Sua fúria os calcará. A
carnificina dos exércitos será tão grande
que o sangue derramado chegará até os
freios dos cavalos. Esse será o dia da
vingança do Senhor. Is 34:1-10; 63:1-6;
66:15-18; Jl 3:12-16; Ob 15,16; Ap
14:20; Mq 4:11,12.
O fedor de seus cadáveres subirá da
terra e os abutres descerão dos ares para
comer suas carnes. Is 34:3; Ez 39:4.
O Senhor enviará também um fogo
devorador e um grande redemoinho de
vento sobre os incrédulos na terra da
Rússia e em muitos lugares distantes. A
matança empreendida pelo Senhor se
estenderá de uma à outra extremidade
da terra. Ez 39:6,7; Sf 3:8; Jr 25:32,33;
30:23; Is 66:16.
Os gentios que forem então espalhados
pelos juízos desoladores do Senhor
voltarão às suas terras e às distantes
partes do mundo para declararem a
glória do Senhor. Todas as nações
ouvirão e temerão e ajudarão qualquer
israelita remanescente a retornar à sua
própria terra. Is 11:11,12; 66:19,20.
Os juízos do Senhor em Edom, sobre as
nações que se reunirão para seguir a
Rússia na batalha, será tão severo que a
própria terra de Edom será deixada em
um estado de desolação perpétua. Ela
permanecerá estéril e desolada de
geração a geração por todo o milênio. Is
34:5-15; Jl 3:19; Ml 1:3.
O Senhor retornará a Israel, vindo de
Edom, após haver, sozinho, pisado o
lagar. Is 63:1-6.
Havendo retornado, o Senhor guiará os
exércitos do Israel restaurado para
saírem a lutar e subjugar qualquer
inimigo que ainda restar naquele que é
seu território de direito, assim como nos
dias em que Josué liderou os filhos de
Israel nas conquistas. A batalha se
estenderá a ponto de atingir a terra da
Assíria (Mq 5:5,6). Nessa ocasião Israel
tomará posse da total extensão de sua
herança prometida, do ribeiro do Egito
até ao rio Eufrates. Gn 15:15-18;
Êx 23:31; Js 1:4; Sl 47:3; Sl 108:7-13;
Sl 144:1; Is 11:14; Ob 17-21; Ez 25:14;
Mq 4:13; 5:5,6,8; Ez 39:10; Jr 51:20-
23; Zc 12:6; 14:14; Nm24:17-19; 2 Sm
8:113; Et 9:1-19; Sl 118:10-12; Sl
18:3448; Ml 4:3.
Edom receberá o golpe final dos
exércitos de Israel. Não restará nem
uma pessoa sequer; serão totalmente
extintos, como nação, da face da terra.
Ez 25:14; Ob 18; Is 11:14; Nm
24:18,19.
Os filisteus também receberão o golpe
final dos exércitos de Israel, e nunca
mais existirão como nação. Is 11:14;
Sf 2:5; Am 1:8; 2 Sm 8:1.
Moabe e Amom serão vencidos e feitos
tributários de Israel. Será permitido, a
um remanescente daqueles povos, que
permaneça na terra por todo o tempo do
reinado pessoal de Cristo. Is 16:14; Jr
48:47; 49:6; 2 Sm 8:2.
Satanás será acorrentado e confinado no
abismo por mil anos. Ap. 20:1-3.
O Senhor porá um fim a toda guerra e
violência. Daí em diante não será
permitido que opressor algum moleste
Israel novamente. Na 1:15; Jl 3:17; Sl
46:9; 147:14; Is 60:18; Zc 9:10; Is 2:4;
Mq 4:3; 1 Rs 5:4.
O Senhor estabelecerá então o Trono de
Sua Glória em Israel e todas as nações
que restarem na terra serão reunidas
diante dEle e julgadas de acordo com a
maneira como trataram os mensageiros
do evangelho do Reino que tiverem
então percorrido, e pregado, por todas
as nações (Mt 24:14). Então o Senhor
os separará como um pastor separa as
ovelhas dos bodes. As nações que se
mostraram justas entrarão, juntamente
com Israel, na bênção sobre a terra. As
nações que tiverem se mostrado injustas
serão destinadas ao juízo eterno. Esse é
o juízo que o Senhor exercerá no caráter
de uma sessão de tribunal. Mt 25:31-46.
Os 1335 dias contados a partir da
metade da semana terão então se
esgotado. Cada adversário, e todo
aquele que é mau, terá sido vencido. Dn
12:12; 1 Rs 5:4.
O MILÊNIO
Havendo estabelecido o Seu Reino em
poder, o Senhor retornará à glória de
onde irá reger sobre o mundo todo. Sl
7:7; Sl 47:5; Ap 7:15 (Almeida Versão
Revisada).
O Senhor Se assentará sobre o Seu
trono nos céu como Sacerdote e Rei,
como o verdadeiro Melquisedeque, e
reinará em paz por mil anos. Esse
período é chamado Milênio. Zc 6:13; Sl
103:19; 110:4; 47:7,8; Ap 20:4; Sl
22:28; Zc 14:9; Ap 22:3; Lv 23:33-44
(festa dos Tabernáculos).
Depois que os juízos de guerra tiverem
terminado e o Milênio tiver sido
introduzido, haverá muito mais
mulheres do que homens no mundo. Is
4:1.
Deus irá convergir todas as coisas em
Cristo. Ele será o centro de tudo tanto
nos céus como na terra. Ef 1:10
(Almeida Versão Revisada).
Cristo reinará, como o Filho do
Homem, sobre todo o Universo. Sl 8.
O domínio de Seu Reino sobre a terra se
estenderá de um extremo ao outro dos
mares. Sl 72:8; Zc 9:10; Sl 2:8.
A extensão de Seu Reino não terá fim.
2 Sm 7:12-16; Dn 2:44; 7:14,27; Lc
1:32,33; Sl 145:13.
No Seu Reino prevalecerá a justiça.
Is 9:7; 11:4; 16:5; 32:15-20; 61:11; Sl
72:1-7; Sl 45:6; At 17:31; Sl 98:9.
Não serão mais necessários cadeados e
chaves durante o Milênio. Zc 5:3,4;
14:11.
Toda pessoa má, que se manifestar
a
dur nte o reinado de Cristo, será julgada
publicamente tão logo se manifestar.
Aqueles que pecarem o farão sem que
haja um tentador. Satanás estará preso
naquela ocasião. Uma simples mentira
não passará despercebida. Um rolo
(livro) voador sairá do Senhor a
percorrer toda a face da terra e cairá
sobre os que praticam o mal. Essa
purificação de todo pecado que for
praticado sobre a terra acontecerá a
cada manhã por todos os mil anos. Sl
101:3-8; Sf 3:5; Zc 5:1-4; 1 Rs 2:36-46;
Sl 34:12-16.
Haverá um mundo de paz. Sl 72:6-8; Is
2:4; Mq 4:3; Os 2:18; 1 Rs 5:4; Sl 46:9;
Is 60:18; Sl 147:14.
O Reino incluirá duas esferas: a esfera
celestial, chamada de Reino do Pai, e a
terrenal, chamada de Reino do Filho do
Homem. (Mt 13:41-43; 26:29; Dn
7:13,14). O Reino do Pai será formado
por todos os santos da época do Antigo
c us s
Testamento, pela Igreja (a noiva de
Cristo), e pelo grupo de judeus e
gentios martirizados durante a
tribulação. São todos eles os santos
celestiais. (Em suma, todos aqueles que
foram arrebatados e os que
participaram da primeira ressurreição).
O Reino do Filho do Homem sobre a
terra será composto do remanescente de
judeus preservados durante toda a
tribulação, das tribos de Israel que
tiverem sido reunidas, e dos povos
gentios da terra.
Ap 7; Gn 22:17; Dn 7:22.
Os é e a terra erão reconciliados.
Haverá harmonia entre ambos. Os
2:2123; Jo 1:51; Gn 28:12-15.
O Senhor, após haver tomado Sua
herança (todas as coisas criadas) por
Seu poder, a compartilhará com a
Igreja, Sua noiva. Ef 1:11-23; Rm 8:17;
Sl 2:8; 1 Co 3:21-23.
e us s
Os santos celestiais reinarão sobre a
terra. Ap 5:10; Hb 12:22; Dn 7:22.
Os santos celestiais serão como o
Senhor no aspecto moral (1 Jo 3:2), e
também fisicamente (Fp 3:21). Assim
como o Senhor estará no "orvalho de
Tua mocidade", eles também serão
restaurados à primavera da vida (Sl
110:3). Os santos idosos, cujas
s
faculdades física e mentais estiverem
arruinadas, serão todos restaurados à
força e ao vigor em seus corpos
ressuscitados. Nunca mais verão
corrupção. 1 Co 15:42-57; 2 Co 5:1-4.
Do mesmo modo como foram feitos à
semelhança do Senhor moral e
fisicamente, os santos celestiais terão as
capacidades de seus corpos glorificados
imensamente incrementadas. Estarão
aptos a visitar a terra, subindo e
descendo por toda ela em um instante
(Lc 24:30-35), e passarão através de
objetos sólidos como paredes, etc. (Lc
g us s
24:36-43; Jo 20:19-29). Porém não
terão qualidades de onisciência ou
onipotência, as quais pertencem
somente à deidade.
A J r além Cele tial* terá muros de
pedra de jaspe, doze portões de pérola
(três em cada lado da cidade), doze
fundamentos de pedras preciosas, e
uma rua de ouro, transparente como
vidro. Ap 21:9-14,18-21.
[ Nota: *Existem três Jerusaléns que
não devem ser confundidas entre si:
Jerusalém celestial (Hb 12:22; Ap
21:10-22:5), que é o lugar de habitação
a
dos santos nas alturas no período do
Milênio; Jerusalém terrenal (Jr 3:17;
30:18; Sl 48; Ez 48:15-20), que é o
lugar de habitação do príncipe e de
outros santos, provavelmente da família
real de Davi durante o Milênio; e a
nova Jerusalém (Ap 21:2), a cidade dos
santos no Estado Eterno. Todas são
cham das santas (Ap 21:2,10; Jl 3:17). ]
Na cidade celestial haverá um rio de
pura água da vida; a árvore da vida
dando fruto a cada lado do rio, e o
trono de Deus e do Cordeiro no meio.
Ap 22:1-3.
i us s
A cidade celestial terá a forma de um
cubo com cada aresta medindo 2:220
quilômetros. A dimensão total será de
aproximadamente 11 bilhões de
quilômetros cúbicos! Ap 21:15-17.
Não haverá templo na cidade celestial,
pois o Senhor Deus Todo-poderoso e o
Cordeiro serão o seu templo. Ap 21:22.
Não haverá noite na Jerusalém
celestial. Não haverá necessidade da
luz natural do Sol e da Lua, pois a
inerente glória
us
de De será a luz ali. A cidade
resplandecerá de glória divina. Ap
21:23,24.
O Senhor será visto e adorado
pessoalmente por aqueles que estiverem
na cidade celestial. Ap 22:4.
A Jerusalém celestial será vista sobre a
Jerusalém terrenal. Is 4:5,6; Ap
21:922:5.
O Senhor apresentará Sua noiva, a
Igreja, ao mundo. Ela terá um lugar de
associação com Ele em Seu reino. Ele
será glorificado e admirado em Seus
santos celestiais quando o mundo os
vir.
Esse é o dia de Cristo. 2 Ts 1:10; Ap
21:9-2:5; Fp 1:6,10; 2:16; 1 Co 1:8;
3:13; 5:5; 2 Co 1:14; Jo 8:56.
O gal rdão, que os cristãos tiverem
então recebido no trono de Cristo, será
manifesto diante de todo o mundo no
Dia de Cristo. Eles receberão o
privilégio de participar da
a
administração da terra no período do
Milênio, na mesma medida de
administração e justiça que tiverem
aprendido quando ainda estavam na
terra. Ap 20:4; 1 Co 6:2; Lc 16:9-12;
19:11-19; Mt 24:45-47; 25:1423; Ap
2:26,27.
Os doze apóstolos do Senhor Jesus
Cristo terão o privilégio especial de
participar, do céu, no governo de
Israel. Mt 19:28.
O Senhor desposará Israel em um
sentido figurado. "E acontecerá naquele
dia, diz o Senhor, que me chamarás:
Meu marido". Os 2:16-20; Is 54:4,5;
62:4,5; Jo 2:1-11; Sl 45; Ct 3:6-5:1.
O Senhor Se regozijará sobre Israel
com cânticos. Ele Se calará
(descansará) em seu amor. Sf 3:17.
A terra de Israel será limpa dos mortos.
Um grande sepulcro chamado
Hamongog (vale da multidão de
a
Gogue) será construído para o
sepultamento das hordas Russas e dos
exércitos das nações que as seguiram à
batalha. Sua localização será em um
enorme vale ao oriente do Mar Morto.
Ez 39:11.
Levarão sete meses para sepultar os
mortos e sete anos para queimar as
armas. Ez 39:9,10,12.
Toda a terra de Israel será reconstruída
a o
após sua des lação. Is 61:4; Ez 36:10;
Ez 33-35; Jr 30:18; Am 9:14.
Toda a extensão da herança de Israel
compreenderá a terra que vai do ribeiro
do Egito até o rio Eufrates. A terra
ampliada ficará em torno de 480.
quilômetros quadrados. A área ao oeste
do rio Jordão, indo até o Mar
Mediterrâneo, será repartida em faixas
paralelas dividindo o país de acordo
com as doze tribos de Israel (Ez
47:1348:35). É provável que essa área
o
seja destinada mais para fins
habitacionais e a sua extensão para o
oriente até o Eufrates seja destinada a
pastagens. Sl
47:4; Gn 15:15-18; Êx 23:31; Js 1:4; Is
26:15 (Almeida Versão Revisada); Is
54:1-3; Mq 7:11 (Almeida Versão
Atualizada).#17#
Uma área de aproximadamente 80
quilômetros de diâmetro na terra de
Judá, "Geba e seus arrabaldes" (Js
21:17), até "Rimom" em sua fronteira
ao sul (Js 15:32) será elevada na forma
de um planalto. Será essa a localização
de
Jerusalém e da área do templo. (Sl
68:29; Sl 122). Por estar elevada,
Jerusalém se tornará em extremo
proeminente sobre a terra. O amplo
planalto também proporcionará o
espaço necessário para as nações
visitarem
o
Jerusalém durante a Festa dos
Tabernáculos. Toda a área será
chamada "monte da casa do Senhor"
Mq 4:1,2; Zc 14:10,11; Is 2:2,3; Ez
40:2.
Na área desse grande planalto uma
"oblação" ou " ferta alçada" será
oferecida por Israel ao Senhor, a qual
será uma porção santa da terra,
medindo
25. X 25. côvados grandes* (Ez 40:5;
41:8) ou 14 X 14 quilômetros (196
quilômetros quadrados). A oblação terá
uma área para os sacerdotes e suas
famílias, os Levitas e suas famílias, e
para a cidade de Jerusalém. Ez 45:1-6;
48:8-20.
[ Nota: *Um côvado grande media 56
centímetros. Parece que esse côvado é
usado em todas as dimensões do
templo em Ez 40-48. ]
Um novo templo (ou santuário) será
construído e se localizará na oblação a
o
poucas milhas ao norte de Jerusalém.
Será uma "casa de oração para todos os
povos". Ez 40-42:20; 45:1-5; 48:8; Is
56:7; Ap 7:15; Sl 68:29.
Haverá uma área de 500 X 500 canas ao
redor do complexo do templo (uma
cana mede 3 metros e 36 centímetros -
Ez 40:5) o que é aproximadamente três
mil quilômetros quadrados. Trata-se de
espaço suficiente para 280 campos de
futebol! Ez 42:15,20; 45:2.
O complexo do templo dentro da área
de
500 X 500 canas medirá cerca de 500 X
500 côvados. É espaço suficiente para
quase 8 campos de futebol! Ez 40-42.
É provável que o templo não seja
construído com ouro e prata como o
primeiro templo que foi construído por
Salomão (1 Rs 5-8). O ouro e a prata
o o
não são menci nad s nos projetos do
templo do Milênio. Talvez ele seja
branco, o que significaria a pureza e
justiça que irão caracterizar aquele
período. Ez 40-48.
Israel e os gentios trabalharão juntos na
construção do templo. Is 60:10; Zc
6:15; 1 Rs 5:1-10.
Haverá somente três portões para se
entrar no complexo do templo (no átrio
exterior). Não haverá portão para o
oeste. Da mesma forma haverá apenas
três portões para se entrar no átrio
interno onde o grande altar estará
localizado. Ez 40.
É notória a ausência do véu no templo
do Milênio. No lugar dele haverá portas
de folha dupla na entrada (Ez 41:24).
Isto significa um grau de acesso muito
maior do que aquele que Israel conhecia
nos tempos do Antigo Testamento,
quando havia uma entrada velada à
presença do Senhor (Êx 26:31). Ainda
o
assim, trata-se de muito menos do que a
ampla entrada e livre acesso que os
cristãos desfrutam agora pelo Espírito
através do véu rasgado (Mt 27:51; Hb
10:19-22).
Não haverá a "Arca do Senhor" no
templo, pois a glória da presença do
Senhor estará ali (Ez 48:35), e algo que
O represente não será mais necessário.
Jr 3:16.
Não haverá sumo sacerdote dentre os
descendentes de Aarão, para exercer o
ofício no templo, p is o Senhor, o
Grande Sumo Sacerdote estará
presente. Zc 6:13; Hb 4:14; 5:5,6; 7:17-
24.
O Senhor irá escolher o Seu vice
regente do trono de Israel para, em Seu
Nome, administrar os Seus interesses
sobre a terra. Esse "príncipe" será um
descendente direto da linhagem da casa
real do Rei Davi. (O Príncipe não é o
o
Senhor Jesus Cristo, porém um homem
mortal que oferecerá sacrifícios pelo
seu próprio pecado) Ez 45:22; Sl
89:3437; Sl 132:11,12; 2 Sm 7:12-17;
Ez 45:7,8.
Tudo voltará à ordem judaica na terra.
Voltará a ser observado o "shabbath", e
não mais o primeiro dia da semana
como na era cristã. Is 66:23; Mt 24:20;
Ez 44:24; 45:17.
A Lei de Jeová, com seus estatutos
e juízos, voltará a ser guardada.* Ez
36:27; 37:24; 44:24.
[ Nota: *Isto significa que as passagens
como Dt 22:5 serão observadas. As
mulheres não mais se vestirão com
roupas masculinas, etc. Nesse tempo a
vida em Israel será ordenada conforme
a vontade de Deus. ]
Os sacrifícios levíticos serão novamente
oferecidos. Esses sacrifícios terão um
o
caráter comemorativo, sendo uma
lembrança da obra consumada de
Cristo. Ez 44-46; Is 56:7; Jr 33:18; Zc
14:1621; Ml 3:3-4.
Será feito uso de instrumentos musicais
para auxiliar na ad ração ao Senhor
sobre a terra. Sl 68:25; Sl 149-150.
A glória do Shekinah (a presença
visível da glória do Senhor) retornará
ao templo e será vista outra vez. Ez
43:1-6; Is 4:5,6.
A terra resplandecerá com a glória do
Senhor. Ez 43:2; Nm 14:21; Hc 2:14;
Sl 72:19.
O Milênio será como um longo dia sem
noite. A luz da glória do Senhor será
derramada da Jerusalém celestial com
tamanho fulgor que mesmo a noite não
será totalmente escura. A luz da Lua irá
também brilhar tanto quanto o Sol. Zc
14:6,7; Is 4:5,6; 30:26; 60:19,20; Gn
2:1,2; Ap 21:23,24; Compare com Êx
13:21.
o
Haverá um sacrifício matinal perpétuo,
como nos dias de outrora (Nm 28:3,4),
mas não haverá o sacrifício da tarde
pois não haverá mais noite. Ez 46:1315.
Somente três das sete festas anuais de
Jeová, de Levítico 23, serão
conservadas; a Páscoa, a Festa dos Pães
Asmos, e a Festa dos Tabernáculos. A
Festa das Primícias e a Festa do
Pentecostes (festas celebradas no
primeiro dia da semana) não serão
mantidas. Elas falam da dispensação
cristã que não está conectada com a
bênção terrenal de Israel. A Festa das
Trombetas e o Dia da Expiação também
não serão mais observados pois uma
vez
que o pecado de Israel, por haver se
apartado do Senhor, estará julgado e
confessado e eles restaurados à sua
terra, o Senhor nunca mais trará à tona
a questão da infidelidade do povo, que
era o assunto para o qual essas festas
apontavam. Tudo estará perdoado e
esquecido para sempre. Ez 45:18-25; Zc
14:16.
Israel louvará o Senhor. Sl 99; Is 12.
Israel convocará a terra a louvar o
Senhor. Sl 34; Sl 86:9; Sl 96; Sl 100;
Sl 117; Sl 148.
Muitas nações se disporão a unir-se ao
Senhor. Zc 2:11; Sl 47:9.
Será estabelecida a adoração universal
do Senhor Jesus Cristo. Sl 66:4;
145150; 86:9.
A adoração do Senhor Jesus Cristo será
também mensal e semanal (de um
"shabbath" a outro). Is 66:23.
Haverá constante louvor, dia e noite, no
templo, tanto por parte dos judeus como
também dos gentios, visto que adorarão
juntos. Ap 7:15; Is 56:6-8; Sl 134:1.
Todas as nações irão a Jerusalém
anualmente para adorar o Senhor e
orar. Toda carne adorará o Senhor. Zc
8:2023; 14:16; Sl 22:27; Is 2:18; 66:23.
As nações que não forem a
Jerusalém, para adorar e guardar a
Festa dos Tabernáculos, trarão sobre
si mesmas pragas e seca. Zc 14:17-
19. Toda idolatria será
completamente abolida da terra.
Toda religião falsa será destruída. Os
idólatras ficarão envergonhados de
sua idolatria que não pôde ajudá-los
antes. Is 1:28-31; 2:18; Ez 37:23; Os
14:8; Mq 5:12-14; Zc 13:2-6; 14:9.
Em cada nação será oferecido incenso
como um memorial ao nome do
Senhor. Ml 1:11.
Jerusalém será reconstruída e
novamente habitada após sua
destruição. Is 61:4; Jr 30:18; 31:38-40;
Am 9:14.
As medidas da cidade de Jerusalém
serão de 4:500 X 4:500 côvados
grandes, o que é um quadrado com
aproximadamente 2:500 metros de lado.
Ela estará localizada na Santa Oblação
ao Senhor. Ez 48:15-19.
Um palácio real será construído na
cidade para residência do Príncipe e de
sua família. Jr 30:18; Sl 48:3.
Jerusalém terá 12 portões (três de cada
lado da cidade) como na Jerusalém
celestial. Esses portões nunca mais se
fecharão. Is 26:2; 60:11; Ez 48:30-35;
Zc 14:11.
Cada habitante da cidade de Jerusalém
será justo. Is 52:1; Is 60:21.
As crianças brincarão seguramente nas
ruas de Jerusalém. Zc 8:3-8.
Jerusalém será a principal cidade do
mundo, o centro metropolitano de toda
a terra. Is 2:2; 62:6,7; Sl 48; Ez 5:5; Jr
3:17; Sl 87:1-3.
Enquanto os santos celestiais reinarão
sobre a terra na Jerusalém celestial (Hb
12:22; Ap 5:9,10; Rm 8:18,19), Israel
reinará na terra e Jerusalém será o trono
do governo do Senhor. Sl 45:9-16 ("a
rainha"); Sl 2:6; Sl 110:2; Is 2:1-4; Sl
149:5-9.
Israel será estabelecido como cabeça
sobre todas as nações da terra em
conformidade com o propósito
original de Deus para ele. Dt 28:13; Is
2:1-5; 60:14; At 1:6,7; Dn 3:29,30; Sl
18:43; 47:3; Dt 26:19.
Sendo Israel cabeça sobre as nações,
toda a terra lhe pagará tributo. Ele
sorverá da abundância dos gentios e
será o mais saudável país sobre a terra,
mais do que qualquer outro com que se
possa comparar. Is 60:5,6,9-11,16,17;
61:4-6; 2 Cr 32:23; Sl 72:10; 1 Rs
4:20,21; 10:14,15; Mt 17:27; Zc 14:14.
Os gentios servirão a Israel. Eles
alimentarão os seus rebanhos, lavrarão
seus campos e cuidarão de suas vinhas,
enquanto Israel cuidará do ministério
do Senhor. Is 14:2; 61:5-6.
As nações que não servirem a Israel
serão extirpadas. Is 60:12.
Serão estabelecidos juízes na terra de
Israel para exercer justiça e cuidar dos
direitos de Cristo neste mundo. Is
1:26; 60:17; Mq 5:6-8; Ez 45:9; Sl
149:6-9.
O Egito e a Assíria serão nações que
exercerão liderança juntamente com
Israel durante o Milênio. Is 19:24,25.
Serão construídos um altar e uma
coluna para o Senhor no Egito. Is
19:19.
A população das nações ocidentais será
rara como ouro. Is 13:12; 14:23; 24:6;
Jr 50:3,39; 51:2.
Estradas intercontinentais serão
construídas chegando até a terra de
Israel. Elas serão utilizadas
primeiramente pelos israelitas
remanescentes de volta à terra, e então
também para as nações irem até
Jerusalém. Haverá uma estrada do
Norte da África, passando por Israel e
indo até a Ásia (do Egito à Assíria), e
uma estrada da China (Sinim), através
do deserto, até a terra de Israel. Is
11:16; 19:23; 35:8; 49:11,12; Sl 84:5.
Jerusalém será o centro para o
aprendizado da Palavra de Deus. Todas
as nações subirão para lá com este
propósito. Is 2:2,3.
Os sacerdotes ensinarão a Israel o
conhecimento do Senhor. Israel, por sua
vez, ensinará às nações e como
resultado a terra se encherá com o
conhecimento do Senhor. Ez 44:23; Sl
145:11,12; Ml 2:7; Is 2:3; 11:9; 61:6;
Hc 2:14; Jr 31:33,34.
Israel será uma bênção para o mundo
todo. O poder do Espírito Santo será
derramado sobre Israel em sinais e
milagres, e Israel usará seu poder para
abençoar o mundo. Gn 47:7; Jl 2:28-30;
Mq 5:6-8.
Naqueles dias Israel será chamado pelo
nome do Senhor -- "Jeová-tsidkenu"
(Jeová Justiça Nossa). O nome do
Senhor será o Seu nome. Jr 23:6; Jr
33:16.
Naqueles dias será uma honra e um
privilégio ser judeu. Os judeus serão
famosos por toda a face da terra. Is
61:9; Sf 3:18-20; Zc 8:20-23.
As pessoas retornarão às suas terras de
origem. Os países não terão mais
nacionalidades misturadas. Is 13:14; Jr
50:16.
As diversas línguas das nações
continuarão a existir no Milênio.
Zc 8:23; Is 19:18; 66:18.
c
A santidade cara terizará cada aspecto
da vida em Israel. "Santidade ao
Senhor" será escrito nos sinetes dos
cavalos (representação da vida pública),
nos vasos da casa do Senhor
(representação da vida religiosa), e nos
vasos de Jerusalém e Judá
(representação da vida privada). Zc
14:20,21.
A própria criação será liberta de seu
cativeiro e maldição. A terra cantará
(em sentido figurado) ao desfrutar de
d
seu Jubileu. Rm 8:19-22; Is 35:1,2;
Sl 65:13; Ap 22:3.
Não haverá mais lágrimas para os que
estiverem sobre a terra. As pessoas
serão felizes. Ap 7:17; Is 35:10; 25:8;
65:19,22-23; Sl 144:15; Is 30:19.
Não haverá mais oenças ou
enfermidades. Não haverá gripe,
resfriado, câncer, etc. Não haverá mais
necessidade de médicos, dentistas,
enfermeiras, etc. Is 33:24; Sl 103:3.
O cego, o surdo, o mudo e o aleijado
serão todos curados. Is 35:5,6; Sl 146:8.
d e
A longevidade antediluviana
(prédilúvio) será restaurada na era
Milenial. Com a maldição removida
(Ap 22:3; Zc 14:11), a morte será
retida. Aqueles que entrarem no
Milênio viverão por todos os 1. anos, se
não pecarem. Mesmo aqueles que
morrerem por causa do pecado sob o
juízo de Deus (Zc 5:1-4; Sl 101:8; Sf
3:5, etc.), com a idade de cem anos ou
mais, ainda assim não serão
considerados velhos. Mesmo com toda
essa ida e, eles s rão considerados como
crianças. Is 65:20; Sl 92:14; Zc 8:4; Mt
f
25:46 (refere-se à vida eterna sobre a
terra); Sl 128:6.
As pessoas sobre a terra terão famílias
numerosas. Sl 107:41; 128; 144:12; Is
60:22; 65:23; Zc 8:5.
Os instintos selvagens e assassinos dos
animais dos níveis mais baixos da
criação serão alterados. O lobo e o
cordeiro habitarão juntos; o leão e o
bezerro também viverão juntos e este
não será atacado por aquele. As
crianças brincarão com os leões e com
as víboras e não se machucarão. Os
d g
homens poderão dormir nas florestas e
não serão molestados. Is 11:6-9; 35:9;
65:25; Ez 34:25.
td a m
A die a os ni ais carnívoros será
alterada. O leão comerá palha como
o boi. Is 65:25.
Aparentemente o homem também
voltará a ter um tipo de dieta
vegetariana como na época
antediluviana (Gn 1:29). Eles comerão
peixe (Ez 47:9-10) mas provavelmente
não comerão carne.
Não será mais praticada a caça. Os
2:18.
Ocorrerão também vastas mudanças
topográficas na terra. Is 41:15-20.
td n
Haverá um novo rio com águas
saneadoras jorrando de sob o templo no
centro de Jerusalém e dividindo-se em
duas correntes, uma para o leste
desaguando no Mar Morto, e outra para
o oes e esagua do no Mar
Mediterrâneo. Elas correrão pelo novo
vale aberto pelos pés do Senhor,
quando da Sua vinda no Monte das
Oliveiras. O rio irá enriquecer e
fertilizar a terra. Ez 47:1-8; Zc 14:4-8;
Sl 65:9-10; Jl 3:18.
t a o
O Mar Morto será saneado e suas águas
serão povoadas com um enorme
cardume. Os pescadores irão se
enfileirar em suas margens. Ez 47:9-10.
Os pântanos isolados do Mar Morto
não serão saneados. Ez 47:11.
Outros novos rios jorrarão também na
terra. Is 30:25, 35:6,7; 41:18.
O deserto florescerá como a rosa. Is
35:1,2,7.
O Rio Eufrates, o Rio Nilo e o Ribeiro
do Egi o sec rã e não serão mais
td p
utilizados. Is 11:15; 19:5-8; 27:12; Ap
16:12.
O braço do Mar Vermelho
(provavelmente a ramificação esquerda
do Mar, atravessada por Israel por
ocasião de seu êxodo do Egito) se
secará. Is 11:15.
Algumas montanhas e vales serão
nivelados, talvez como resultado do
Senhor haver sacudido a terra com
terremotos, vulcões e outras
catástrofes naturais. Sl 97:1-5; Mq
1:2-4; Is 2:21; 40:4; Ez 38:20.
t a q
O Sol brilhará sete vezes mais e a Lua
será tão brilhante quanto o Sol atual. Is
30:26.
t
As qua ro estações permanecerão as
mesmas na terra. Sl 104:19; 147:15-
18; Gn 8:22.
A fertilidade agrícola e a vegetação
prosperarão. A terra produzirá
colheitas como nunca se conheceu
antes (ao menos desde a queda do
homem, Gn 3). Sl 65:9-13; 67:6;
144:13,14; Is 27:6; 35:1,2,7; Jl 2:21-
27; 3:18; Am 9:13-15; Mq 4:1-4; Zc
3:10.
a
Os lugares mais improváveis da terra,
como os picos das montanhas,
produzirão safras abundantes. Sl 72:16.
Os campos e prados da terra se vestirão
com rebanhos e os vales serão cobertos
por cereais. Sl 65:13; Sl 144:13,14. As
armas serão transformadas em úteis
ferramentas grícolas. Is 2:4; Mq 4:3.
Não haverá ervas daninhas, espinhos
ou sarças, exceto na terra de Edom.
Isso será de grande auxílio para a
produtividade. Is 34:13; 55:12,13.
As lavouras serão tão grandes que não
terão tempo de colher tudo antes que já
seja tempo de semear novamente. O
que lavra alcançará o que sega, e o que
pisa as uvas, o que planta as sementes.
Am 9:13.
Os fazendeiros desfrutarão de
surpreendentes resultados de seus
rebanhos. Uma vaca ainda jovem, que
a
em geral não seria capaz de produzir
grande quantidade de leite, produzirá
com abundância tal que farão manteiga
do excedente. Is 7:21,22.
A terra de Israel será tão fértil que se
parecerá com o jardim do Éden. Ez
36:35.
Os enormes rebanhos de ovelhas e
gado de todos os tipos, pertencentes a
Israel, encherão a terra ao ponto de
invadirem as ruas das cidades. Sl
65:10-13; 144:13,14; Is 30:23,24.
Ao longo das margens do rio crescerá
todo tipo de árvores frutíferas. Elas
serão tão produtivas que darão frutos
todos os meses, e não anualmente
como ocorre hoje. Ez 47:12; Dt 33:14.
Ervas medicinais, feitas com as folhas
das árvores que crescerão ao longo das
margens do Mar Morto, serão usadas
para cura dos cortes e machucaduras.
Ez 47:12.
Não haverá mais pobreza. Não se
encontrará mais um pobre sobre a face
da terra. Haverá provisão para o
necessitado, para o órfão e para as
viúvas. Sl 132:15; Is 41:17; 65:21-23;
Sl 146:7.
A terra de Edom permanecerá uma
perpétua desolação de geração a
geração durante todo o Milênio.
Espinhos, urtigas e cardos crescerão por
toda a terra desolada. Isso será uma
lembrança constante para todas as
nações das consequências de se odiar ao
Senhor e a Seu povo Israel. Is 34:9-15;
Jr 49:13,17,18; Jl 3:19; Ml 1:3.
As grandes cidades da Europa e
América não serão reconstruídas. Elas
permanecerão virtualmente desabitadas
por todo o Milênio, depois de os anjos
haverem passado separando os ímpios
dos justos. As bestas do campo
vaguearão pelo interior das casas, nas
cidades desoladas. Is 13:19-22; Jr
50:3,39,40; 51:26,29,43.*
[ Nota: *Babilônia representa,
como tipo, as nações ocidentais da
cristandade. ]
Embora a glória, poder e majestade do
Senhor estejam, então, sendo
manifestadas por toda a terra, muitos
permanecerão submissos por fingir
obediência ao Senhor. Dt 33:29; Sl
18:44; 66:3; Sl 81:15; 2 Sm 19:18-23.
Quando o período de 1. anos do reino
de Cristo (Milênio) estiver chegando ao
final, Satanás será solto do abismo para
provar os habitantes da terra (não os do
céu) por um breve período de tempo.
Ele enganará aqueles que ficaram
apenas a fingir obediência no Reino e
os reunirá contra a amada cidade de
Jerusalém. Ap 20:7-9.
Quando os revoltosos, liderados por
Satanás subirem contra Jerusalém, o
Senhor fará chover fogo do céu e os
destruirá. Ap 20:9,10.
Satanás será lançado no lago de fogo
para sempre. Ap 20:9,10; Mt 25:41.
Nessa ocasião o Senhor fará com que os
céus e a terra sejam dissolvidos com
r
grande calo . Jó 14:12; Sl 102:26; Hb
1:12; 2 Pe 3:10-12; Ap 20:11; 21:1.
O Tempo termina. 1 Co 15:24.
Ocorrerá a segunda ressurreição,
também chamada de "ressurreição da
condenação" (Jo 5:29) ou ressurreição
dos injustos (At 24:15). Todos os que
morreram em seus pecados, sem fé,
durante todo período em que existiu o
Tempo (desde Caim até o final do
Milênio), serão ressuscitados para
permanecerem diante do Senhor em
Seu grande trono branco a fim de
re
serem julgados. Esse é o julgamento
dos (ímpios) mortos. Jó 14:12; At
10:42; 2 Tm 4:1; 1 Pe 4:5; Ap 20:11-
15.
Os anjos caídos que permaneceram em
cadeias de t vas serão tirados do abismo
e julgados. 2 Pe 2:4; Jd 6; Is 24:21,22.
Os santos darão assistência ao Senhor
no julgamento dos anjos. 1 Co 6:3.
O Senhor devolverá o Reino (do Filho
do Homem) para Deus Pai e Se
devotará completamente à Sua Esposa.
Embora Ele devolva o Reino, não
re
devolve Sua Humanidade. Ele
permanece um Homem por toda a
eternidade. Como Homem, o Filho
estará sujeito ao Pai para sempre. 1 Co
15:24-28; Êx 21:6.
O ESTADO ETERNO
O Senhor criará novos céus* e uma
nova terra onde habita justiça. (Na era
cristã, enquanto o Senhor encontra-Se
ausente,
a justiça sof ; no Milênio a justiça
reinará, mas no estado eterno a justiça
habitará.) Será um estado permanente
re
nas coisas entre Deus e o homem. Os
céus e a terra estarão, então,
convivendo na mais perfeita harmonia.
2 Pe 3:12,13; Ap 21:1-8.
[ Nota: *Os novos céus que serão
formados não são o céu dos céus, a
habitação de Deus. O céu dos céus não
passará por mudança pois trata-se de
um lugar que é, era, e sempre será
perfeito. ]
Não haverá reinado no estado eterno
pois não haverá necessidade de
governo. Ap 22:5
re
Os santos justos da terra do período do
Milênio apa ntemente serão
trasladados da terra Milenial para essa
nova terra sem que vejam a morte.
Todas as diferenças de tempo,
distinções nacionais, fronteiras
geográficas e limitações que hoje
existem desaparecerão. Será uma ordem
de vida totalmente nova para o homem
sobre a terra. Não haverá nem macho
nem fêmea. Nenhum inimigo ou mal
jamais invadirá essa cena de
bemaventurança. Esse é o Estado
re
Eterno. É também chamado "O Dia de
Deus",
"Séculos dos Séculos" e "O Dia da
Eternidade". Ap 21:1-8; 2 Pe 3:12; 1 Co
15:28; Ef 3:21 (Bíblia de Jerusalém); 2
Pe 3:18.
Não haverá mais morte, nem tristeza,
e e
n m choro, n m dor. 1 Co 15:26; Ap
21:4.
A Nova Jerusalém descerá dos céu à
terra. Ela será a cidade dos santos. Ap
21:2-3.
Deus será tudo em todos. 1 Co 15:28.
Haverá mais pessoas no céu e na terra,
redimidas por Deus e desfrutando do
Seu favor, do que no lago de fogo sob o
juízo.* Em TUDO Cristo terá a
preeminência. Compare Pv 27:20 com
Lc 14:23; Cl 1:18.
[ Nota: *Não existe qualquer
dificuldade em compreender isto
quando consideramos os muitos
milhares de crianças que morreram na
sua infância (i.e. durante o dilúvio no
dia de Noé) ou antes de terem nascido.
Mt 18:10,11; 2 Sm 12:23. ]
SEGUNDA PARTE
SUMÁRIO DAS BATALHAS
e
DURANTE A INDIGNAÇÃO
(1) Os exércitos do Rei do Sul (Egito
e seus aliados) invadirão a terra de
Israel provenientes do sul. Dn 11:40.
(Mapa n°
1.)
(2) Os exércitos do Rei do Norte,
provenientes do norte juntamente com a
Confederação Árabe, passarão como
uma assolação por toda a terra de Israel,
deixando-a desolada. Outros países
situados ao redor da terra de Israel
também serão atingidos por essa
inundação flageladora, sendo também
d rrotados por aqueles exércitos em seu
avanço rumo ao Egito. Dn 11:40-43.
(Mapas 2 e 3.)
(3) Os exércitos da Besta (a
Confederação Ocidental), ao ouvirem
notícias da invasão do Rei do Norte,
virão do ocidente para defender a terra
de Israel. Nm 24:24; Ap 16:13,14;
19:19. (Mapa n° 4.)
e
(4) Quando a Besta e seus exércitos
estiverem entrando na terra de
Israel, o Senhor virá com os
exércitos do céu (os santos
glorificados) para destruir a
Confederação Ocidental, quando
também a Besta e o Anticristo serão
lançados no lago de fogo. Ap 16:15;
19:11-21. (Mapa n° 4.)
(5)Os exércitos do Rei do Norte
retornarão do Egito à terra de Israel e
serão destruídos pelo Senhor. Dn
11:44,45; Jl 2:20. (Mapa n° 5.)
A Restauração de Israel
Depois que o Rei do Norte for
destruído, e antes que a Rússia (Gogue)
desça, ocorrerá a restauração de Israel
ao Senhor. Ela acontecerá em duas
fases. Ez 37.
a) O Senhor Se manifestará aos
judeus (as duas tribos) no Monte das
Oliveiras, os quais se lamentarão de
e
arrependimento e serão restaurados a
Ele. Zc 12:9-14; 14:4,5.
b) O Senhor voltará a congregar, dos
extremos da terra, as dez tribos perdidas
d Israel, as quais tambémserão
restauradas ao Senhor. Mt 24:30,31.
(6) Quando as doze tribos de Israel
estiverem habitando em segurança em
sua terra, os exércitos de Gogue
(Rússia) e de muitas outras nações com
ele, descerão do extremo norte numa
tentativa de destruir Israel. O Senhor
bramará de Sião e destruirá as hordas
Russas e os exércitos que as seguem. Ez
38-39. (Mapa n° 6.)
(7) Após destruir os exércitos russos,
o Senhor comandará os exércitos do
Israel recém-reunido em uma vitoriosa
conquista para tomar posse da completa
herança prometida por Deus a Abraão.*
Is 11:14; Mq 4:13; Jr 51:20-23. (Mapa
n° 7.)
e
[ Nota: *A Indignação das nações pode
ser considerada terminada quando o
Senhor destruir os exércitos
comandados pela Rússia (os
assírios).#18# ]
Alguém poderá perguntar como
sabemos que as batalhas acontecerão na
ordem apresentada acima. Por esta
razão cremos ser tão importante
dispormos de um esboço dos profetas,
tanto dos maiores como dos menores.
Muitos estudiosos da profecia limitam-
se, em seus estudos, quase que somente
ao Apocalipse e a Daniel, e,
consequentemente, perdem muito.
Nenhum livro apresenta o futuro
profético na sua totalidade. É, portanto,
necessário incluir todos os profetas a
fim de se obter a cena completa. Nosso
desejo aqui é o de apresentar apenas
alguns desses esboços encontrados nos
vários profetas do Antigo Testamento,
os quais ajudarão a confirmar a ordem
dada no sumário de sete pontos que
apresentamos. O tempo e o espaço não
permitem que nos ocupemos com todos
os profetas, mas cremos que aqueles
que incluímos possam ser suficientes
para vermos que esta ordem tem base
nas Escrituras. Deve ser lembrado que,
assim como nenhum livro consegue
apresentar a cena completa, também
nenhum dos esboços contém todos os
pontos encontrados em nosso sumário.
Profetas diferentes focalizam diferentes
aspectos da profecia. Não se pode
esperar que cada profeta cubra todo o
espectro dos acontecimentos. Mas quer
os profetas cubram uma grande ou
pequena parte da cena profética, a
ordem deste sumário é mantida por
todos eles.
(1) Daniel 11-12
Daniel 11 apresenta um relato
detalhado das guerras entre dois reis --
o Rei do Norte (Síria) e o Rei do Sul
(Egito). Os versículos 1 a 35
cumpriram-se na história antes da
época de Cristo. Mas do versículo 36 ao
final do livro tudo ainda está para se
cumprir em um futuro próximo. O
período da Igreja, com
aproximadamente 2. anos, se inseriu
entre os versículos 35 e 36 do capítulo
11. Isto não é mencionado pois a Igreja
não é reconhecida na profecia. A Igreja
é um mistério que esteve oculto nas
eras passadas. (Ef 3:2-7.)
Os versículos 36 a 39 dão uma breve
descrição dos feitos do obstinado rei, o
falso Messias dos judeus (o Anticristo)
na grande tribulação. Ele promoverá a
iniquidade e a idolatria, e levará muitos
à apostasia. Ele continuará o seu
caminho de iniquidade até à
Indignação* (v. 36). À medida que a
Indignação vai tendo o seu início (v.
40), o Rei do Sul (Egito e seus aliados,
v. 43) invadirá a terra de Israel
proveniente do sul. Este é o ponto n° 1
neste sumário.
[ Nota: *A Indignação é o período em
que o ódio das nações gentias será
descarregado em guerra aberta contra
o
Israel. Isso cobrirá um perí do de
aproximadamente 2 meses e meio (75
dias) no final da tribulação e antes que
o Milênio seja introduzido. Veja
diagrama "A Septuagésima Semana de
Daniel". ]
O Rei do Norte (já vimos que haverá
uma confederação de nações Árabes
aliadas a ele) cairá sobre Israel
proveniente do norte e a desolará (vv.
40,41), bem como a muitas outras
nações vizinhas. Ele continuará sua
conquista em direção ao Egito,
derrotando também os seus exércitos.
Este é o ponto n° 2.
Enquanto estiver saqueando o Egito, o
Rei do Norte ouvirá notícias
provenientes do norte. Esta é uma
referência velada à Besta e aos seus
exércitos (a Confederação Ocidental)
entrando na terra de Israel (que se
encontra geograficamente ao norte do
Egito) numa tentativa de defendê-la.
Este é o ponto n° 3.
o
Ao mesmo tempo, o Rei do Norte
também escutará notícias vindas do
leste que provavelmente fazem
referência à vinda de Cristo com os
exércitos celestiais para destruir a
Confederação Ocidental. A vinda de
Cristo aparentemente se dará a partir do
leste. Mt 24:27. Este é o ponto n° 4.
Após ter ouvido essas notícias, o Rei do
Norte voltará do Egito, indo em direção
à terra de Israel, e será destruído pelo
Senhor (vv. 44,45). Este é o ponto n° 5.
Após o Senhor haver tratad com a
Confederação Ocidental e com o Rei do
Norte, o povo de Daniel (seu povo eram
os judeus -- as duas tribos -- que de ora
em diante serão identificados como
sendo o remanescente judeu fiel) será
libertado e restaurado ao Senhor (Dn
12:1). Nessa ocasião o Senhor efetuará
também uma ressurreição da nação e
trará de volta as dez tribos que
estiveram espalhadas por toda a face da
terra. Nelas haverá duas classes de
o
pessoas: os verdadeiros e os falsos. Os
rebeldes (os falsos) serão arrancados
delas antes que entrem na terra. Os
legítimos entrarão na terra e desfrutarão
das bênçãos do Milênio (Dn 12:2-3).
Isso explica o intervalo que há neste
e
sumário entr os pontos 5 e 6.
Os pontos 6 e 7 deste sumário não estão
incluídos neste esboço de Daniel, pois o
assunto de Daniel é o curso dos tempos
dos gentios que terminarão com o
aparecimento de Cristo (Lc 21:24-28).
Gogue descerá após o Senhor haver
retornado e estabelecido o Seu Reino
em Israel e, portanto, não é focalizado
em sua profecia.
(2) Apocalipse 16:12-21
Estes versículos mostram que quando a
sexta taça for derramada, a
e s o
Confederação de reis do Leste (e Norte
-- veja Nota à pág. dará início ao seu
avanço em direção à terra de Israel (v.
12). Isto explica a movimentação de
exércitos apr sentado no p nto n° 2.
À medida que esses reis confederados
provenientes do norte e leste de Israel
estiverem entrando, os exércitos
ocidentais, sob a liderança da Besta e
do falso profeta, tomarão um novo
alento e unirão suas forças para entrar
na terra (vv. 13,14). Este é o ponto n° 3.
e t
Quando os exércitos ocidentais
entrarem na terra de Israel, o Senhor
descerá do céu como um ladrão (v. 15).
Ele julgará a Confederação Ocidental
sob a égide de Babilônia* (sétima taça,
vv. 17-21). Este é o ponto n° 4.
[ Nota: *Este não é o julgamento da
Babilônia religiosa (a grande meretriz).
O julgamento da Babilônia religiosa
acontece ant s, na me ade da semana,
quando a face política da Babilônia (a
Besta) se revolta contra o poder
religioso (a Mulher) e o destrói (Ap
e u o
17:16). Aqui trata-se do julgamento
final da Babilônia em sua ordem
política sob a liderança da Besta. Onde
quer que a Babilônia seja descrita no
Apocalipse como "meretriz", refere-se
ao seu lado religioso, mas quando a
Babilônia é descrita como "cidade",
trata-se do seu lado civil ou político.
(Em Ap 14:8, a "grande cidade" parece
não fazer parte do texto original, pois
aquele versículo se refere à Babilônia
religiosa. Compare com a tradução de
Almeida, Versão Revisada). ]
Este esboço cobre apenas do ponto n° 2
v
até o n° 4, mas note q e a ordem é
mantida, embora nem todas as batalhas
do sumário sejam apresentadas. O
Apocalipse, por estar no Novo
Testamento, apresenta a profecia sob o
ponto de vista ocidental, por isso
interrompe a sequência das batalhas
quando os exércitos ocidentais são
destruídos. Embora Ap 16:14 insinue
que mais batalhas irão acontecer (à
medida que os exércitos de todo o
mundo vão sendo também atraídos à
terra de Israel), tais batalhas não são
descritas por não ser este o assunto do
livro de Apocalipse.
(3) Números 24:20-25
Nesta parábola de Balaão aprendemos o
que vai acontecer nos últimos dias de
Isra l (v. 14). Assur (os assírios -- um
tipo do Rei do Norte e seus exércitos)
invadirá toda a terra e a deixará em
ruínas. Nessa ocasião Israel será
desolada por um destruidor vindo do
e
norte, o que não é mencionado nesta
profecia em virtude das parábolas de
Balaão não contemplarem Israel no seu
pecado, e nem tampouco sob o castigo
de Jeová -- sendo os assírios a vara de
Jeová (Is 10:5,6). Amaleque (v. 20)
também será afetado por Assur. A
linhagem dos ancestrais de Amaleque
pode ser seguida, voltando-se no
tempo, até Gn 14:7. Seus descendentes
misturaram-se mais tarde com os
descendentes de Esaú (Gn 36:12-16)
que, por sua vez, misturaram-se com
Ismael (Gn 28:9). Eles são os
progenitores das nações árabes de
nossos dias. Parece que o seu
julgamento começará por ocasião da
destruição de toda a terra pelo Rei do
Norte. Após julgar Amaleque, Assur
destruirá os queneus, um ramo do povo
midianita que se estabeleceu no
extremo sul da terra de Judá e em seus
lugares ermos, mas que são,
aparentemente, originários do
e
Egito.#19# Se pudermos entender isto
como sendo Egito, aprenderemos que
os destruidores exércitos de Assur
continuarão o seu curso até alcançarem
o Egito e o devastarem. Isto está
relacionado ao ponto n° 2.
Quando Assur tiver varrido a terra de
nort a sul, as naus de Quitimvirão do
ocidente para afligir Assur. Quitim não
apenas se refere a Chipre, mas a todos
os poderes marítimos do Mediterrâneo
Ocidental, particularmente Roma (Jr
2:10; Ez 27:6; Dn 11:30). Isso explica a
movimentação dos exércitos do Império
Romano restabelecido, a Confederação
Ocidental, quando vier do ocidente com
a intenção de barrar o Rei do Norte em
sua conquista. Este é o ponto n° 3.
"Exterminada para sempre" é a
sentença apropriada à Besta, o grande
líder do ocidente*, que encontrará o seu
fim pelo juízo que cairá sobre si,
proveniente do Senhor por ocasião da
Sua vinda. Este é o ponto n° 4.
e
[ Nota: *É duvidoso que tal coisa se
aplique a Assur pois nunca é
mencionado que a Assíria será
destruída para sempre -- sendo
removida da terra como uma nação,
como é o caso dos filisteus (Sf 2:5),
edomitas (Ob 10,18), amalequitas (Nm
24:20), e Babilônia (Is
13:20; Jr 50:3; 51:29,43,62). O
julgamento da Babilônia é figura do
julgamento dos poderes ocidentais que
estamos considerando. Porém a Assíria,
após ter sido julgada, será efetivamente
restaurada a uma posição de
proeminência no Milênio (Is
19:24).#20# ]
Embora apenas alguns poucos pontos
do sumário sejam vistos aqui nesta
profecia, a parábola de Balaão é valiosa
pois demonstra que os poderes
ocid ntais vêm para a batalha depois
que o Rei do Norte tiver passado pela
terra indo em direção ao Egito.
e
(4) As Incursões de Nabucodonosor e
dos caldeus na Época de Zedequias
A condição reinante entre os judeus no
período que precede à queda de
Jerusalém, é análoga às condições que
prevalecerão entre os judeus que serão
trazidos de volta e reunidos em sua
terra na tribulação. Trata-se de uma
típica antevisão dos eventos futuros. A
última condição, evidentemente, será
pior (Mt 12:43-45).
Os judeus, sob o seu ímpio rei
Zedequias (Ez 21:25), abandonaram o
Senhor e desprezaram os avisos de
Jeremias, o profeta (Jr 37:2). A terra
encheu-se de iniquidade, violência (Ez
22), e idolatria (Ez 8). Foi também uma
época em que a fome e a pestilência
prevaleceram (Jr 14:1-22). Os judeus
irão se encontrar novamente em
condições similares durante a grande
tribulação. A multidão de judeus
apóstatas que voltará a se ajuntar em
e
sua terra, irá se colocar também sob um
rei iníquo (o Anticristo, o falso Messias
-Dn 11:36-39) e será entregue a toda
sorte de iniquidade, violência (Sl 10 e
11), e idolatria (Ap 13:14,15). Haverá
também um remanescente de judeus
fiéis que será perseguido por pregar a
Palavra de Deus, dos quais Jeremias e
Baruque são um tipo.
Deus trouxe juízo sobre o Seu culpado
povo de outrora ao levantar
Nabucodonosor e seu exército caldeu, o
qual é um tipo do Rei do Norte (os
assírios de épocas posteriores*).
Nabucodonosor possuía uma grande
coalizão de muitas nações que o
auxiliaram (Jr 34:1; 2 Rs 24:1,2; Ob
1114; Hc 2:5). Eles são um tipo da
confederação Árabe que ajudará o Rei
do Norte (Sl 83:5-8). Nabucodonosor
se
desceu vindo do norte (Jr 1:13-15;
4:6,7; 6:1-9,22; 10:22; 13:19,20; 25:9-
11; 46:20) e desolou toda a terra (Jr
25:9-11). Ele destruiu a cidade de
Jerusalém e o templo (Jr 52). Quando
seus exércitos estavam destruindo
Jerusalém, Zedequias, o iníquo rei dos
judeus, fugiu (Jr 52:7-11), exatamente o
que fará o falso Messias, o obstinado
rei Anticristo (Zc 11:17; Jo 10:12,13).
Após Nabucodonosor haver destruído
Jerusalém, ele enganou alguns de seus
próprios aliados cujos países estavam
localizados ao redor de Israel e os
saqueou#22# (2 Rs 24:7; Ob 7; Jr 25:9).
Nabucodonosor continuou, então, a sua
conquista em direção ao sul indo até o
Egito e enganando os seus exércitos (Jr
46:13-26). Tudo isso é uma clara
antevisão do futuro profético quando o
Rei do Norte descerá através da terra de
Israel até entrar no Egito. (Dn 11:40-
45; Jl 2:1-11; etc.) Isto explica o ponto
n° 2.
se
[ Nota: *"Sempre pensei em
Nabucodonosor, na sua condição de
conquistador, como ndo umtipo dos
assírios de uma época posterior" -
J.N.Darby.#21# ]
Após Nabucodonosor haver completado
suas conquistas por toda a terra do
Egito, Deus julgou Babilônia.
(Aproximadamente 32 anos após a
queda do Egito). O julgamento de
Babilônia tipifica o julgamento dos
poderes ocidentais, o Império Romano
restabelecido sob a liderança da Besta e
do Anticristo. (Em alguns casos é feita
referência a ela como a Babilônia
política, Ap 16:17-21). Deus levantou
Ciro, rei da Pérsia, para executar o
juízo sobre a Babilônia (Is 45). Ele é
chamado de "ungido" do Senhor e é,
obviamente, um tipo de Cristo. Isto
se
também prenuncia o ventos vindouros,
pois depois de o Rei do Norte haver
passado através da terra em direção ao
Egito, a Confederação Ocidental (a
Babilônia política) entrará na terra e
será destruída pelo próprio Senhor
vindo do céu. Trata-se dos pontos 3 e 4.
Após Ciro haver conquistado Babilônia
(com a ajuda de Dario, o Medo -- Dn
5:30,31) ele libertou os judeus e
reconstruiu Jerusalém (Is 45:13; Ed
1:14). Trata-se de um tipo da libertação
que o remanescente judeu fiel receberá
e
na vinda de Cristo. Historicamente,
Babilônia manteve os judeus em
cativeiro e fará o mesmo novamente no
futuro quando a Besta e o Anticristo
assumirem o controle da terra de Israel
na última me ade da mana. A queda
do Império Romano restabelecido,
juntamente com a Besta e o Anticristo,
seus líderes, resultará na libertação da
terra e dos judeus (o remanescente) que
nela estiverem.#23# É interessante
notar que em Daniel 9 o período dos
setenta anos de cativeiro (vv. 1,2) está
conectado com as setenta semanas da
t se
profecia. Daniel orou pela libertação
dos judeus após os setenta anos terem
expirado, mas Deus revelou a ele que a
completa e cabal libertação dos judeus
não aconteceria até que se passassem
setenta semanas de anos (490 anos).
Aprendemos com isso que a libertação
dos judeus da Babilônia no passado é
uma pequena figura da libertação
vindoura que o reman scente judeu fiel
terá da Babilônia (política) do livro de
Apocalipse, e que acontecerá no final
das setenta semanas de Daniel.#24# A
profecia de Jeremias acerca da
e
libertação dos judeus da Babilônia (Jr
50:4-8), contempla também o retorno
das dez tribos (Jr 50:17-20). Isto
explicaria o intervalo entre os pontos 5
e 6.
A compreensão do cenário histórico das
épocas em que viveram os profetas do
período Babilônico* não somente nos
dá uma antevisão dos eventos futuros
como também nos fornece a chave para
entendermos muitas de suas profecias,
conforme demonstrarão os esboços que
se seguem.
t
[ Nota: *Há rês períodos principais nos
quais os profetas profetizaram; o
período Assírio, o período Babilônico e
o período Medo-Persa. Os profetas do
período Assírio são Isaías, Oséias, Joel,
Amós, Jonas, Miquéias e Naum. Eles
cobrem um período que vai desde o
tempo do aparecimento do poder
Assírio até a sua destruição; Naum é o
que apresenta a sua queda. Os profetas
do período Babilônico são Jeremias,
Ezequiel, Daniel, Obadias, Habacuque
e
Sofonias. Estes cobrem o período
Babilônico, da sua ascensão à
supremacia mundial até a sua queda;
Daniel apresenta sua destruição. Os
profetas do período persa são Ageu,
Zacarias e Malaquias. Eles profetizaram
na época em que os Medos e os persas
detinham o poder. ]
(5) Jeremias 26-33
t
No capítulo 26 Jeremias prediz a
destruição do templo e da cidade de
Jerusalém pelos exércitos confederados
(Jr 34:1; 2 Rs 24:2) sob Nabucodonosor
(vv. 1-9). Ele e seus exércitos são, na
profecia, um tipo do Rei do Norte e da
Confederação Árabe.
Consequentemente, Jeremias sofre
perseguição do povo em virtude de seu
testemunho da impiedade deles e de sua
predição de um juízo que havia de vir.
No entanto Deus o preserva, de maneira
providencial, dos intentos do povo de
matá-lo (vv.. 8-16). Da mesma maneira
o remanescente judeu fiel deverá avisar
a nação após ata acerca do juízo
vindouro. Eles pregarão o evangelho do
Reino (Mt 24:14) e sofrerão
perseguição por este motivo.
No capítulo 27 Jeremias enviou
mensageiros às nações ao redor de
Israel para avisá-las de que os exércitos
invasores provenientes do norte sob
Nabucodonosor não se deteriam em
t
Judá e Jerusalém, mas se apoderariam
também de seus países colocando-os
sob o seu jugo.
No capítulo 28 Jeremias encontra maior
oposição daqueles que seguiam o ímpio
rei Zedequias (que é um tipo do
Anticristo, o falso Messias dos judeus).
Os capítulos 26-28 fazem, portanto,
referência na forma de tipos ao ponto n°
2 do sumário.
No capítulo 29 Jeremias envia uma
mensagem aos judeus cativos em
Babilônia. Ele anuncia que Babilônia
(um tipo dos poderes ocidentais sob a
Besta) será julgada e que eles serão
libertados. Em sua exortação diz que
devem se sujeitar aos caminhos de
Deus, aceitando o cativeiro e
aguardando até que se completem os
setenta anos, quando então Babilônia
seria julgada. O remanescente judeu
fiel, durante a grande tribulação,
t
receberá um encorajamento similar e
aguardará dia após dia pelo momento
da destruição da Besta e do Anticristo,
o que acontecerá no final da
septuagésima semana da profecia de
Daniel (Dn 9:24-27; Ap
19:19,20). Assim como os cativos de
então tiveram de aguardar que se
cumprissem os setenta anos, também o
remanescente judeu fiel esperará até
que a septuagésima semana de Daniel
se complete. O capítulo 29, portanto,
nos leva aos pontos 3 e 4 do sumário, a
saber, a destruição dos poderes
ocidentais sob a liderança da Besta.
Os capítulos 30-33 contém as
promessas da completa restauração de
Israel. No capítulo 30 o Senhor promete
o
voltar a reunir as tribos dispersas de
Israel e reconstruir a cidade de
Jerusalém. No capítulo 31 elas são
vistas se arrependendo e retornando à
terra de Israel. No capítulo 32 a terra é
habitada e cultivada novamente pelas
tribos de
Is ael que r tornaram. No capítulo 33 a
cidade de Jerusalém é reconstruída e
volta a ser habitada, tendo o Senhor o
Seu lugar entre o povo para sua bênção
(v. 15). Os capítulos 30-33 satisfazem
r e
ao intervalo entre os pontos 5 e 6 do
sumário.
(6) Jeremias 46-51
Os capítulos 34 a 45 nos dão detalhes
concernentes à queda de Jerusalém e ao
julgamento dos judeus por
Nabucodonosor e pelos caldeus. Como
já vimos, isso prefigura,
profeticamente, a futura destruição de
Jerusalém pelos exércitos confederados
do Rei do Norte. Mas nos capítulos 46
o
a 51 Deus anunciou que se Ele ia julgar
o Seu povo (os judeus), também
julgaria as nações gentias. Os capítul s
46 a 51 enumeram dez nações gentias
que seriam também julgadas: Egito,
Filisteus, Moabe,
Amom, Edom, Damasco (capital da
Síria), Quedar, Hazor, Elão e Babilônia.
Embora esses julgamentos tenham se
cumprido na história pelas conquistas
de Nabucodonosor, o seu significado
profético permanece numa forma
r e
figurada.* A ordem de juízos, à medida
que são derramados nestes capítulos,
prefigura a ordem dos juízos que serão
lançados no futuro.
[ Nota: *A maioria dos comentários
acerca dos escritos dos profetas do
Antigo Testamento não vai além da
aplicação histórica e do seu
cumprimento. No entanto, essas
r e o
p ofecias d vem c nter algo mais do
que uma simples aplicação histórica, do
contrário, por que teriam sido incluídas
nas Escrituras? Cremos que Deus
registrou as batalhas entre esses antigos
reis por eles prefigurarem eventos
futuros. J.N.Darby disse: "Não posso
duvidar que todas essas profecias e
juízos se relacionam, numa perspectiva
vista pela energia do Espírito, com os
eventos dos últimos dias, os quais serão
um completo cumprimento dos
propósitos e intenções de Deus. Os
r e
juízos que Ele executou se realizaram
parcialmente na conquista de
Nabucodonosor, mas ainda estão para
ser completamente cumpridos muito em
breve, favorecendo a Israel. Mas,
repito, a mente do Espírit vai muito
além, e, de um certo modo, se estende
até os últimos dias" (Synopsis of the
Books of the Bible). ]
O capítulo 46 é uma profecia da famosa
batalha histórica que deu a
Nabucodonosor a inquestionável
supremacia do mundo e que iniciou os
o
"tempos dos gentios". O Egito e seus
aliados subiram, através da terra de
Israel, ao encontro de Nabucodonosor e
seus exércitos que desciam vindos do
norte. Nos versículos 3 ao 12 temos a
convocação dos exércitos egípcios e a
ordem para marcharem através da terra
de Israel. Isto é um tipo do ponto n° 1.
Nabucodonosor enganou os exércitos
de
Faraó e prosseguiu em direção ao sul,
at avés da t rra de Israel, entrando no
Egito e conquistando também aquela
r e
terra (vv. 13-26). E então, nos capítulos
47 a 49, encontramos os vários países
vizinhos, localizados ao redor de Israel,
caindo sob o juízo por ocasião da
passagem do exército de
Nabucodonosor. Nós os vemos se
dispersando e fugindo em todas as
direções a fim de escaparem dos
exércitos de Nabucodonosor, quando
estes passam saqueando e pilhando.
Este é um tipo do ponto n° 2.
Em seguida, nos capítulos 50 e 51,
vemos o julgamento de Babilônia. Ciro,
o
rei da Pérsia, executou, então, o juízo
(Is
44:28-47:15). (Dario, o Medo, o ajudou
-- Dn 5:30,31.) O julgamento da
Babilônia, como já demonstramos, é
um tipo do julgamento dos poderes
ocidentais sob a liderança da Besta e do
Anticristo. Ciro é um tipo de Cristo que
aparecerá naquela ocasião com os
exércitos do céu para destruir os
exércitos ocidentais conforme vão
chegando. O capítulo 51:1,2 segue
descrevendo um vento destruidor e os
padejadores soprando a palha em
Babilônia, o que é uma figura do juízo
discriminatório executado pelos anjos
na seara da terra profética -- um é
levado e outro é deixado (Mt 13:39-43;
24:40,41). Após esse juízo separador ter
sido executado, as pessoas na Babilônia
(o ocidente) são mostradas como sendo
poucas. Estes capítulos apresentam, na
fo ma de tipos, os pontos 3 e 4.
Após Ciro haver julgado Babilônia, ele
deu liberdade aos judeus que estavam
cativos ali, e eles voltaram para sua
terra (Is 45:13; Ed 1:1-4). Isso é
apresentado também em Jr 50:4-20. A
r
profecia, de fato, vai mais além do
retorno dos judeus e também considera
a volta das dez tribos. Isto
corresponderia à restauração de Israel
descrita no intervalo do sumário antes
da vinda de Gogue (Rússia).
Embora as profecias de Jeremias não
cheguem até o julgamento da Rússia,
elas cobrem os quatro primeiros pontos
do sumário (na forma de tipo) e mais
uma vez a ordem é mantida.
(7) Ezequiel 24-48
Ezequiel talvez seja um dos mais
completos esboços proféticos, uma vez
que cobre quase todos os pontos do
sumário.
Os primeiros 23 capítulos contém
testemunhos de Deus contra os judeus
em geral por seu pecado e idolatria. Os
capítulos 22 e 23 resumem, de forma
completa, a situação de total corrupção
em que eles se encontravam diante de
Deus; tanto os seus profetas como os
sacerdotes, rei, príncipes e povo.
r
Como consequência, no capítulo 24
Deus trouxe juízo sobre Judá e
Jerusalém por intermédio dos exércitos
de Nabucodonosor que desceram
p ovenientes do norte, e destruíram a
cidade e queimaram o templo. Nos
capítulos 25 ao 28 os seus exércitos se
espalharam pelos países ao redor de
Israel saqueando-os também. Amom,
Moabe, Edom, Filisteus, Tiro e Sidom,
todos partilharam do mesmo juízo à
medida que Nabucodonosor invadia a
terra. E nos capítulos 29 e 30 ele seguiu
para o Egito e os destruiu, bem como
aos seus aliados. Embora, repito, todas
essas batalhas tenham tido o seu
cumprimento histórico na época de
Nabucodonosor, foram registradas nas
Escrituras em virtude de seu valor
como tipo. Os capítulos 24 a 30,
portanto, são outra prefiguração das
campanhas militares do Rei do Norte
citadas no ponto n° 2.
r
O capítulo 31 mostra o julgamento dos
assírios, se não de uma forma completa,
pelo menos no seu primeiro ataque.
Este seria o ponto n° 5.
O capítulo 32 é uma lamentação por
todos os que chegaram a tal ponto e que
cairão na batalha. Juízo é uma obra
estranha a Deus (Is 28:17). Ele não tem
prazer nisso, ao contrário, lamenta que
tenha de ser feito.
Os capítulos 33 a 37 mostram a
restauração de Israel e o seu
restabelecimento na terra. Um
remanescente de judeus em Israel
atenderá aos avisos de Deus (33:1-20),
e será poupado -- tipificado naquele que
escapa de Jerusalém quando ela é ferida
(Ez 33:21-29). Os pastores de Israel (os
falsos líderes do governo maligno do
Anticristo estabelecido na terra) serão
removidos e substituídos pelo
verdadeiro Pastor de Israel -- Cristo (Ez
34). O capítulo 36 contém a promessa
do Senhor de restaurar a terra após a
sua desolação (vv. 1-20), e de restaurar
o povo a ela (vv. 21-38). As dez tribos
são, em seguida, vistas como sendo
revivificadas, voltando à sua própria
m
terra e se unindo com as duas tribos
(judeus) sob o reinado de Cristo (Ez
37). Os capítulos 33 a 37, portanto,
descrevem o intervalo entre a
destruição do Rei do Norte e da Rússia.
Os capítulos 38 e 39 apresentam o
ataque de Gogue (Rússia) às recé
reunidas tribos de Israel. Este é o ponto
n° 6.
O capítulo 39:9,10 faz referência a
Israel despojando seus inimigos. Este é
o ponto n° 7.
n
Nos capítulos 40 a 48 tem início o
Milênio com a construção do templo e a
divisão da terra de Israel pelas doze
tribos.
O julgamento de Babilônia
(figurativamente o julgamento do
ocidente) não é mencionado em
Ezequiel. Sua ausência é notória. A
razão óbvia é que Ezequiel estava
cativo em Babilônia e não cabia a ele,
que devia se sujeitar ao cativeiro (Jr
29), falar contra os poderes govername
o
tais que estavam investidos de
autoridade. Sendo assim, Ezequiel
permaneceu em silêncio quanto ao
julgamento de Babilônia. Daniel em
Babilônia também não se referiu ao seu
julgamento (a não ser de forma velada)
até a noite exata em que ela foi julgada
(Dn 5).
(8) Obadias
A profecia de Obadias apresenta o
julgamento de Edom. A maioria dos
p
pontos no sumário não é vista neste
livro pois não tem relação com o
julgamento de Edom, com o qual
Obadias se ocupa. Mas o pouco que é
mencionado nos mostra como e quando
Edom será julgado. Este pequeno livro
de Obadias mostra que o juízo de Edom
caiu em três fases,#25# terminando com
o seu t tal aniquilamento da face da
terra.
Os versículos 1-14 cumpriram-se
historicamente na época de
q
Nabucodonosor. Ele reuniu uma grande
coalizão de exércitos de várias nações
(Jr 34:1; 2 Rs 24:2) da qual Edom fazia
parte. Após haver passado pela terra de
Israel e tomado Jerusalém (vv. 11,12),
ele enganou Edom e outro de seus
confederados (v. 7), entrando em seus
países e saqueando-os. O versículo 1 é
um chamado que ecoa entre as fileiras
da pagã Confederação Árabe liderada
por Nabucodonosor para que se voltem
contra Edom. O versículo 2 é o
r
resultado -- Edom é tornado pequeno
em número. Os versículos 3-4 dizem o
por
quê: sua soberba. Os versículos 5-9
mostram quem executará o juízo: a sua
própria confederação. Os versículos
1014 expõem a culpa deles por terem
ajudado na destruição de Jerusalém.
Embora isso tenha acontecido no tempo
de Nabucodonosor, tem aplicação
profética ao tempo em que o Rei do
Norte passará pela terra de Israel em
sua jornada rumo ao Egito (Dn
11:4043). Ele praticará a mesma traição
contra alguns de seus confederados
árabes e Edom receberá o seu primeiro
golpe naquela ocasião. Este é o ponto
n° 2 do sumário.
A profecia de Obadias passa, então, por
sobre os próximos poucos pontos do
sumário, já que eles não estão
rela ionados a Edom. Os versículos 15
e 16 falam do tempo em que Edom
receberá o segundo golpe. As nações
pagãs que seguirem a Rússia se
reunirão em Edom enquanto fazem
preparativos para invadir a terra de
c
Israel. À medida que as hordas russas
avançam em direção à terra, o Senhor
bramará de Sião (Ele terá então voltado
e estará em Sião naquela ocasião)
pisando o Lagar da Sua ira sobre eles.
Ele irá atingir até Edom (Is 34:1-8,
63:1-6). O juízo do Senhor sobre as
nações pagãs então reunidas será tão
terrível que a terra de Edom será
devastada (Is 34:9-15). Esse
acontecimento levará os edomitas a
sofrerem mais uma derrota (seu
segundo golpe). Este é o ponto n° 6.
Após o Senhor haver pisado o Lagar da
Sua ira em Edom, Ele liderará os
exércitos do Israel recém-reunido em
uma poderosa conquista (Is 11:14; Jr
51:20-23; Mq 4:13, 5:5-8; Sl 108:7,
118:10-12). Será dada, naquela ocasião,
oportunidade a Israel de extinguir
qualquer edomita remanescente até que
o último deles seja eliminado da terra
(vv. 17-21). Este é o ponto n° 7.
c
(9) Sofonias 1-3
No capítulo 1 Sofonias anuncia a
desolação da terra de Israel e do povo
que se entregou à idolatria (vv. 1-9). O
instrumento de destruição são os
exércitos de Nabucodonosor que viriam
do norte. Sofonias descreve
graficamente a entrada daqueles
c x
exér ito em Jerusalémprimeiro pelo
portão do peixe, então pelo segundo
quarto da cidade (vv. 10-12), até que
finalmente cada esquina da cidade será
esquadrinhada (v. 12). Os bens da
cidade serão levados como despojo uma
vez que "toda esta terra será
consumida" (vv. 13-18). O povo é
chamado ao arrependimento e
encorajado a buscar o Senhor para que
possam ser salvos naquele dia (Sf 2:1-
3).
No capítulo 2 encontramos várias
nações árabes ao redor da terra de Israel
c y
que também passam sob o juízo pelo
mesmo destruidor vindo do norte (vv.
411); então os Etíopes (Egito e seus
aliados) caem à medida que as tropas
vindas do norte continuam em direção
ao sul en rando em seus países (v. 12).
Embora isso tenha acontecido nos dias
de Nabucodonosor, está registrado nas
Escrituras em razão do seu significado
como um tipo, pois é o que o Rei do
Norte fará num tempo vindouro quando
a profecia será cumprida. Isto atende,
na forma de um tipo, o segundo ponto
do sumário.
z
Sofonias então se volta à destruição dos
poderes ocidentais -- Babilônia (não
sendo ela o objeto de sua profecia) e
segue adiante para falar do juízo dos
assírios (vv. 13-15). Isto pode se referir
ao Rei do Norte (o primeiro ataque dos
assírios na profecia) passando sob o
juízo que vem do Senhor. Isto
fundamenta o ponto n° 5.
No apít lo 3 a cidade de Jerusalém é
descrita como corrompida e
necessitando de uma limpeza (vv. 1-4).
Isto o Senhor fará ao tomar o Seu lugar
na cidade (vv. 5-7). Antes que as
c aa
bênçãos do Reino de Cristo sejam
vistas pelo profeta na parte final do
capítulo, é apresentado diante de si uma
reunião final de nações (v. 8). Esse
grupo de nações é aquele ao qual se
refere o ponto n° 6 do sumário. Após
essas nações terem sido destruídas, as
bênçãos mileniais do Reino são
dispostas e o Senhor, o Rei de Israel, é
visto no meio do Seu povo terrenal,
Israel (vv. 9-17). Todos os israelitas
remanescentes das dez tribos que não
tiverem sido trazidos de volta à terra
antes, serão então reunidos na terra de
Israel (vv. 18-20).
(10) 2 Crônicas 28-32 -- As Invasões
dos Assírios na Época de Acaz e
Ezequias
A história das invasões assírias na
época de Acaz e Ezequias dão-nos
outra mostra figurada dos eventos
futuros.
Acaz reinou como rei em Jerusalém
numa época da história de Israel em
que eles se encontravam num estado
bastante baixo (2 Rs 16:1-4). Acaz é
um tipo do
Anticristo, o obstinado rei (Dn
11:3639) que reinará sobre os judeus
apóstatas durante a Grande Tribulação.
Acaz foi culpado de haver removido o
altar de Jeová e estabelecido um deus
estranho em seu lugar#26# (2 Rs
16:1018). Sua atitude, ao remover o
altar de Jeová e seus vasos (2 Cr 29:19)
é um tipo daquilo que a Besta e o
Anticristo farão na metade da semana,
ao impedirem os sacrifícios e a
adoração judaica (Dn 9:27; 12:11). O
estabelecimento de um altar estranho no
templo é um tipo da ascensão da
abominação desoladora (Dn 12:11; Mt
24:15; Ap 13:14,15).
Por volta dessa época, os assírios
iniciam suas investidas provenientes do
norte. Após terem conquistado o reino
da Síria (2 Rs 16:9) e mantido cativas
algumas das cidades na região norte de
Israel (2 Rs 15:27-29) o rei de Israel
pediu ajuda ao rei do Egito, o qual
subiu com seus exércitos (2 Rs 17:1-4;
Is 7:18,19*). Profeticamente isto
explica o ponto n° 1 do sumário.
[ Nota: *As moscas nos extremos dos
rios do Egito são um símbolo dos
exércitos do rei do Egito. As abelhas da
terra da Assíria são um símbolo dos
exércitos assírios. Preste atenção na
ordem dos eventos: primeiro as moscas
assobiam, e então é a vez das abelhas, o
que é a mesma ordem dos pontos 1 e 2
do sumário. ]
Isso inflama a ira do rei da Assíria que
se precipita desde o norte conquistando
"toda a terra" (2 Rs 17:5,6). Israel foi
julgado naquela ocasião em virtude de
seu pecado de idolatria (2 Rs 17:7-23).
Havendo conquistado a terra de Israel,
os assírios prosseguem e tomam
Asdode, a cidade principal dos filisteus
(Is 20:1), e então continuam em sua
conquista até o Egito, derrotando os
egípcios e seus aliados (Is 20:4-6). Isto
explica o ponto n° 2.
Então o iníquo rei Acaz (um tipo do
Anticristo) morreu e foi substituído em
seu trono pelo bom rei Ezequias, o qual
é um tipo de Cristo#27# (2 Cr 29:1,2).
O surgimento de Ezequias nessa
ocasião prefigura a vinda de Cristo para
tomar os Reinos deste mundo, em cuja
ocasião nós sabemos que o Anticristo
será removido por juízo (Ap 11-15;
19:1120; 2 Ts 2:8). Isso acontece no
ponto n° 4.
Ao ser entronizado, Ezequias reuniu
Judá (os judeus) para que se oferecesse
um sacrifício pelo pecado (2 Cr 29:21-
24), o que era, na prática, um
reconhecimento de que haviam pecado.
(Compare Zc 12:10; Sl 51). Em seguida
eles ofereceram ofertas queimadas e de
ações de graças (2 Cr 29:27-36).
Ezequias buscou então reunir todo o
Israel sob Jeová. Ele enviou
mensageiros para chamar todas as
tribos de Israel para que viessem a
Jerusalém celebrar a páscoa. Pessoas
das diversas tribos de Israel se
humilharam e foram participar da
celebração (2 Cr 30). A expiação foi
feita por todo o Israel. Então eles
limparam a terra da idolatria e
estabeleceram uma ordem
verdadeiramente fiel sob o comando de
q
Eze uias (2 Cr 31). Isto explica o
intervalo entre os pontos 5 e 6 quando
os judeus (as duas tribos) e as dez tribos
de Israel serão restauradas ao Senhor.
Após ter sido estabelecida uma ordem
fiel na terra, sob Ezequias, os assírios
sob Senaqueribe desceram mais uma
vez provenientes do norte para derrotar
o reino. Assim que o exército de
Senaqueribe chegou próximo a
Jerusalém, o anjo do Senhor saiu e os
destroçou (2 Cr 32). Senaqueribe e os
assírios são um bem conhecido tipo*,
na profecia, da invasão final comandada
por Gogue (Rússia) que será derrotada
pelo Senhor. Este é o ponto n° 6.
[ Nota: *As primeiras incursões dos
assírios sob Tiglate-Pileser (2 Rs 15:27-
29), Salmanasar (2 Rs 17:3-6) e Sargom
(Is 20:1), que prosseguiu com sucesso
através de toda a terra de Israel até o
Egito, é um tipo do primeiro ataque dos
assírios na profecia (O Rei do Norte e
sua Confederação Árabe -- Dn
s
11:4043). As invasões posteriores dos
assírios sob Senaqueribe, que foram
destruídas pelo anjo de Jeová,
prefiguram a Rússia e suas hordas que
serão destruídas pelo Senhor (Ez 3839).
]
Após as hordas de Senaqueribe terem
sido vencidas, Deus exaltou Ezequias
aos olhos de todas as nações sobre a
terra, de forma que muitos trouxeram
presentes a ele (2 Cr 32:22,23; Sl 68:29;
72:10). Da mesma maneira, após
ces arem as guerras, a glória de Cristo
se espalhará por todo o mundo durante
o Milênio (Is 66:19; Hc 2:14; Ml 1:11;
Sl 72:19).
(11) Isaías 9:8*-12:6
Esta profecia começa com Isaías
anunciando o descontentamento de
Deus para com o seu povo que vive
pecando. Ele os avisa de um dia em
que, caso não se arrependam de sua
impiedade, serão destruídos por seus
u
inimigos. Quatro vezes ele menciona,
"está estendida a Sua mão" (vv
9:12,17,21; 10:4). Da mesma forma, o
fiel remanescente de judeus na grande
tribulação irá suplicar a seus irmãos
apóstatas que se arrependam de sua
iniquidade (Is 9:810:4).
[ Nota: *Devemos ter em mente que a
divisão de nossa Bíblia em capítulos e
versículos não é divinamente inspirada
como são as Escrituras. Os homens
colocaram capítulos e versículos para
facilitar as referências e são de grande
ajuda, mas infelizmente neste caso
colocaram o capítulo erroneamente,
dividindo um assunto que o Espírito
desejava que tivesse continuidade. Esta
profecia de Isaías é um exemplo disso
pois começa no meio do capítulo. ]
Após a nação haver se recusado a
atender aos repetidos avisos, Deus
permitiu que os assírios viessem contra
eles como "a vara" da Sua ira. Ele irá
usar os assírios* de uma maneira
w
similar no futuro para eliminar, da terra,
os
x a
jude s apóst tas que receberamo
Anticristo como seu rei (do qual Acabe,
que era um rei nos dias de Isaías, é um
tipo). Os assírios irão amassá-los como
ao barro das ruas e levar tesouros de
ouro e prata que eles acumularam para
si por meio de seu empenho comercial
(Is 2:7; 17:14). Esse é o primeiro
ataque dos assírios -- o Rei do Norte e
sua Confederação Árabe (Is 10:5-12), e
refere-se ao ponto n° 2 do sumário.
e a
[ Nota: *Estas profecias têm ambas
uma aplicação próxima e uma mais
além. Elas foram parcialmente
cumpridas nos dias dos reis assírios da
antiguidade, mas estão registradas nas
Escrituras por prefigurarem, na
profecia, as futuras invasões assírias. ]
Por haverem os assírios desolado a
terra, e por não terem atribuído o seu
sucesso ao Senhor, mas a si próprios,
o
Senhor promete que irá julgá-los (Is
10:12). Ele lhes recorda que não
poderiam fazer coisa alguma contra o
Seu povo (Israel) a menos que Ele o
permitisse. Os assírios foram apenas
um instrumento nas mãos do Senhor na
desolação, como um machado, etc., que
não pode fazer nada por si mesmo (Is
10:12-15). Consequentemente o Senhor
julga os assírios que Ele usou para
destruir os judeus apóstatas. Sua
destruição é vista sob a figura de uma
e a
enorme floresta em chamas* (Is
10:1619). Este é o ponto n° 5. Logo
antes disso, o Senhor terá aparecido
(Sua
s gunda vind ) para julgar os poderes
ocidentais (a Besta), mas isso não é
mencionado aqui porque o assunto de
Isaías são os assírios.
[ Nota: *Esta simbologia não deveria
ser esquecida por todo aquele que lê as
Escrituras. Árvores são figuras de
homens e, portanto, uma floresta seria
uma multidão de povos. Neste caso
trata-se de um exército de homens (veja
Lc 3:9; 6:43-45; Am 2:9; Is 2:11-17,
etc.) O fogo é constantemente usado
nas
Escrituras como um símbolo de juízo
(i.e. Mt 25:41). ]
Após o Senhor julgar os assírios (o Rei
do Norte), Ele restaurará as dez tribos
de Israel, trazendo-as de volta à sua
terra natal (Is 10:20-23). Isso ocorre no
intervalo entre os pontos 5 e 6.
e a
Quando as dez tribos de Israel
encontram-se novamente habitando na
terra prometida, os assírios vêm outra
vez. Trata-se do segundo ataque dos
assírios que são Gogue (Rússia) e as
muitas nações sob seu comando. Vem
um grande temor sobre o recém
restaurado Israel, mas o Senhor lhes
assegura que não precisam ter medo
dos exércitos que se aproximam.
Embora os assírios os tenham afligido
com a sua vara (no primeiro ataque),
quando ele ergue desta vez o seu
bordão contra Israel (segundo ataque),
serão destruídos como os egípcios (Êx
14) e os midianitas (Jz 6-8). Esses dois
juízos na história de Israel são
significativos
e a s
p lo fato de mbo os inimigos terem sido
derrotados pelo Senhor sem que Israel
fizesse coisa alguma. Da mesma
maneira o Senhor Se levantará em
defesa de Israel e destruirá os assírios
em seu segundo ataque (Is 10:24-27).
Na última parte do décimo capítulo,
Isaías retrata realisticamente o avanço
assírio (segundo ataque) em direção a
Jerusalém. Não há dúvida de que isso
cumpriu-se na época de Senaqueribe (o
qual é um tipo de Gogue -- 2 Cr 32),
mas é a intenção do Espírito prefigurar
o ataque final dos assírios sob o
t
comando de Gogue. À medida que se
aproximam, passam de cidade em
cidade, chegando cada vez mais perto
de Jerusalém. "Aiate" (Ai) encontra-se
a 16 quilômetros ao nor e de Jerusalém;
"Migrom" está a 15 quilômetros ao
norte; "Micmas" a 14 quilômetros; "o
desfiladeiro" (Versão Almeida
Atualizada. Trata-se do ribeiro de
Querite) está a 11 quilômetros ao norte;
"Geba" dista 9 quilômetros e meio ao
norte; "Ramá" está a 8 quilômetros ao
norte; "Gibeá" está a 5 quilômetros e
meio ao norte; "Galim" e "Anatote"
e a u
estão a 4 quilômetros e meio ao norte;
"Madmena" e "Gebim" estão a 3
quilômetros ao norte; e "Nobe" está a
um quilômetro e meio ao norte de
Jerusalém.* Quando os assírios se
aproximarem da cidade de Jerusalém e
tentarem tomá-la, o Senhor bramará de
Sião (Jl 3:16) e os destruirá. Sua
d struição é m is ma vez vista na figura
de uma floresta sendo derrubada (Is
10:28-34). Isto refere-se ao ponto n° 6
no sumário.
v
[ Nota: *Se Gogue irá ou não chegar tão
perto de Jerusalém não é o importante
aqui. A linguagem do profeta tem
apenas a intenção de apresentar o seu
avanço. ]
Segue-se o capítulo 11, com o Senhor
(o
"Renovo" que é o mesmo que
"Nazareno" em Mt 2:23) governando
sobre a terra em justiça e paz após os
assírios terem sido julgados. O lobo e a
ovelha são vistos habitando juntos e a
terra enche-se do conhecimento do
e a w
Senhor (Is 11:1-9). Enquanto isso,
todos os indivíduos remanescentes das
dez tribos de Israel que não tiverem
ainda
o a
ret rnado à su terra antes do último
ataque dos assírios, virão e serão
reunidos aos seus irmãos (Is 11:10-13).
Nessa ocasião os exércitos do Israel
restaurado sairão em vitoriosa
campanha subjugando os inimigos que
restarem em sua herança de direito (Is
11:14-16). Este é o ponto n° 7.
O capítulo 12 é uma canção de louvor e
ações de graças do Israel redimido, no
Milênio (Is 12:1-6).
(12) Isaías 13-27
a
Este é mais um dos muitos esboços
contidos no livro de Isaías que pode ser
utilizado para confirmar a ordem dos
juízos dados no sumário. Do capítulo
13 até o 14:27 trata-se de uma
introdução.
O trecho mostr , de uma forma geral, o
juízo que cairá primeiro sobre
Babilônia (os poderes ocidentais -- a
Besta) antes de caírem sobre o rei
assírio vindo do norte com sua
Confederação Árabe, juntamente com
Gogue -- Rússia. É importante notar
que quando Babilônia é julgada há duas
o
pessoas particularmente em foco como
sendo especialmente culpadas e,
portanto, sujeitas ao juízo de Deus.
Trata-se dos líderes responsáveis pelos
poderes ocidentais, o "Rei de
Babilônia" (Is 14:4-11), que é um tipo
da cabeça política da confederação das
dez nações, e "Lúcifer" (Is 14:12-20)
que aparentemente é um tipo do
Anticristo.*#28# Compare com Ap
13:1-18; 19:20.
[ N ta: *No entanto, alguns há que
acreditam ser Lúcifer um tipo da pessoa
a
da Besta, o líder político do império, e
não o Anticristo. Isto é possível. ]
O esboço começa, então, com Isaías
14:28. O profeta registra as várias
nações que seriam levadas pelos
assírios por ocasião de sua vinda do
norte. Essas profecias tiveram seu
cumprimento parcial na conquista de
Tiglate-Pileser, Salmanasar e Sargom,
reis assírios, mas elas apontam para os
últimos dias quando os futuros assírios
(o Rei do Norte -- Dn 11:40-43)
desolarão a terra. O lado histórico
destas passagens serve como pano de
o
fundo para os eventos da profecia ainda
por acontecer. Filístia (Is 14:28-32),
o
M abe (Is 15-16), Damasco, a capital
da Síria (Is 17), e a terra de Israel (Is
18),* são vistos como colocados sob
juízo aplicado por meio dos assírios.
Depois da terra de Israel ficar desolada
(Is 18:5,6), a conquista assíria continua
em direção ao Egito (Is 19) onde os
Egípcios e seus aliados, os etíopes (Is
20) também serão julgados. Esta é
também uma surpreendente previsão
ligada ao ponto n° 2 do sumário.
[ Nota: *Muitos destes capítulos não
somente dão o ponto principal na
o
sequência dos eventos, como também
cobrem outros detalhes conectados com
o assunto. Este capítulo não apenas
apresenta o ataque à terra pelos assírios
(vv. 5,6) como também mostra o que
oc rreu para que os judeus pudessem ser
encontrados de volta à sua terra (vv. 1-
4). ]
Em seguida, Babilônia, "o deserto do
mar", é julgada (Is 21). Este é um tipo
do julgamento dos poderes ocidentais
liderados pela Besta. Ciro (Is 45), o rei
persa, foi levantado por Deus
especialmente para executar o juízo
c
sobre Babilônia. Ele é um tipo de Cristo
que julgará pessoalmente os exércitos
da Besta na Sua vinda. Isto pertence aos
pontos 3 e 4.
Muitas outras coisas ocorrerão também
quando o Senhor vier do céu, as quais
são apresentadas a seguir como tipos.
Em primeiro lugar, Shebna, que
ocupava uma posição no governo da
casa de Davi, é removido de seu ofí io e
lançado como uma bola em um lugar
espaçoso (Is 22:15-19). Isso tipifica a
remoção do Anticristo, o falso Messias,
que será lançado no lago de fogo (Ap
o
19:20). Então Eliaquim é trazido para
substituir Sebna e o governo da casa de
Davi é colocado em suas mãos. Este é
um tipo de Cristo assumindo Seu lugar
de direito no trono de Davi como o
verdadeiro Messias e Rei. (Is
22:2025.)* Em segundo lugar, Tiro,
representando o mundo comercial,
também é julgada. Todo comércio
cessará (Is 23). Em terceiro lugar, a
terra (profética) será esvaziada das
pessoas ímpias (Is 24). Esse trabalho é
feito por anjos (Mt 13:39-42; 24:39-41).
e
Depois de Deus haver limpa o toda a
cena, Cristo reinará em Jerusalém (Is
24:23). Essas coisas todas ocorrerão na
época abrangida pelo ponto n° 4.
[ Nota: *Embora este capítulo apresente
o ponto principal que é o Anticristo
sendo colocado de lado e Cristo sendo
trazido à cena, ele também descreve o
saque de Jerusalém pelos assírios (vv.
1-14) que é a causa da remoção do
Anticristo. Ele fugirá do seu lugar na
terra quando os assírios estiverem
atacando. (Zc 11:17.) ]
e
Em Isaías 25 o remanescente fiel eleva
os seus corações em louvor a Deus por
sua intervenção em favor deles. Eles
esperaram pacientemente pelo Senhor, e
tendo Ele chegado, regozijam-se em sua
salvação. O remanescente c lebrará sua
libertação em um cântico de louvor (Is
26). As dez tribos de Israel são também
levantadas do pó da terra para se unir ao
reavivamento nacional (Is 26:19; Dn
12:1,2; Ez 37). Isaías 25 e 26 explica o
intervalo entre os pontos 5 e 6.
À medida que a Indignação continua, o
Senhor encorajará a recém revivificada
g
nação de Israel (todas as doze tribos) a
se abrigar por algum tempo até que Ele
trate com todas as nações restantes da
terra (Is 26:20,21). O leviatã, a feroz e
fraudulenta serpente que é um símbolo
do poder de Satanás nas mãos dos
assírios (Gogue -- Rússia), é finalmente
julgada pelo Senhor. Israel, a vinha de
Jeová, será preservada por S u divino
cuidado quando os assírios vier m pela
segunda vez (Is 27:1-5). Este é o ponto
n° 6.

e
e
Depois de tudo, Israel será elevado a um
lugar de proeminência no Milênio e será
uma bênção a toda a terra (Is 27:6).
(13) Isaías 28-35
Os capítulos 28 e 29 formam uma
introdução a este esboço profético. Eles
apresentam rapidamente os dois ataques
dos assírios. Os capítulos seguintes
desvendam os detalhes da maravilhosa
ordem desses eventos proféticos.
O capítulo 28 mostra as investidas das
incursões assírias pela terra de Israel, de
i
norte a sul, na figura de um violento
temporal de saraiva e de um grande

e
i eu
dilúv o. Efraim (nom sado pelos
profetas para designar o reino norte de
Israel, do qual Samaria era a capital) foi
o primeiro a sentir os efeitos das
incursões dos assírios (Is 28:1-13).
Isaías segue adiante para alertar os
legisladores de Jerusalém de que a
"tormenta de destruição" iria passar
também por Judá e Jerusalém, e que
não haveria lugar onde pudessem se
abrigar dela (Is 28:14-22). Este é o
ponto n° 2 do sumário.
Então, na última parte do capítulo 28 o
profeta faz uso de uma parábola para
mostrar que depois que os assírios
e e
i e eu e
passassem pela terra, o Senhor
restauraria Israel. Israel é visto como o
pedaço de terra d Jeová, qu Ele protege
como um agric ltor prot ge sua fazenda.
O que trilha com o arado (os assírios) é
contratado para revolver a terra (Israel),
quebrando os seus torrões (os judeus
apóstatas). A isso segue-se a
semeadura, na terra, de sementes novas.
O ato de trazer as sementes novas e
plantá-las na terra é uma figura das
tribos dispersas de Israel sendo trazidas
de volta à sua terra e plantadas ali, o
que resulta em fruto para Deus (Is
28:23-29). Isso acontece no intervalo
entre os pontos 5 e 6.
e e
u e
A seguir, quando todas as doze tribos
de Israel estiverem de volta à sua terra,
o capítulo 29 mostra que haverá outro
ataque dos assírios (Gogue -- Rússia),
só que desta vez les não serão bem
suced dos. "Ari l" (J r salém) s rá
cercada por inimigos, mas num instante
o Senhor tratará com eles em juízo.
Israel será então libertada de toda
angústia assim como se vai um sonho
quando alguém acorda de seu sono (Is
29:1-8). Este é o ponto n° 6
O profeta segue, no capítulo 29,
narrando a condição moral do povo que
atraiu as invasões dos assírios (Is
e
i e eu e
29:916). Então, no final do capítulo, o
Milênio é visto sendo estabelecido com
a situação sendo revertida no que diz
respeito a Israel. Os altivos assírios
serão humilhados e eles (Israel), que
haviam sido humilhados, serão
exaltados. A insensibilidade de Israel
dará lugar ao disc rnimento spiritual e

e e
o e e
zelo c ncernent s às coisas de D us (Is
29:17-24).
Tendo exposto rapidamente os dois
grandes deslocamentos dos assírios (Is
28-29), o profeta Isaías volta, então,
para dar detalhes relativos àquelas
circunstâncias. O capítulo 30 expõe a
condição de incredulidade dos judeus
(apóstatas) na terra, no tempo de Isaías,
procurando conseguir do Egito a
proteção contra os assírios (Compare
com 2 Rs 18:21-24). Mas a ajuda do
Egito seria em vão (Is 30:7). Confiar no
homem para obter ajuda é considerado
io e e
pelo Senhor como rebelião e,
consequentemente, o poder do Egito
seria despedaçado como um vaso de
oleiro, e seus homens dispersos pelos
assír s. Os jud us s riam também
deixados como uma árvore no topo de
uma montanha, separada dos seus
ramos após a passagem dos assírios (Is
30:117 -- N.T.: "árvore" é traduzido
como "mastro" na versão Almeida).
Isso tudo prefigura os eventos
vindouros. O Egito subirá à terra de
Israel (mas não para a proteção de
Israel) e os assírios destruirão os
o
egípcios assim como sua terra. Isto se
refere aos pontos 1 e 2.
Em seguida é dado encorajamento
àqueles que esperam no Senhor (o
remanescente de judeus fiéis). O Senhor
promete que eles verão a libertação,
habitarão em paz em Sião, e desfrutarão
das bênçãos do Reino milenial (Is
30:18-26). Ele promete também que os
assíri s, que foram como "bordão nas
suas mãos" (Is 10:5,6), serão abatidos e
encontrarão seu fim no lugar de juízo
-"Tofete" -- o lago de fogo (Is 30:27-
33).
io e e
No capítulo 31 o Senhor dá ênfase à
insensatez de terem confiado no braço
de carne (Egito). Ele compara a força
do Egito com Seu divino poder de
proteção sobre Sião e promete defender
a cidade como um leão que, com seu
filhote, ruge sobre a presa, e um pássaro
que voa para guardar seu ninho (Is
31:1-5). Ele roga ao Seu povo para que
se voltem a Ele verdadeiramente,
lançando fora seus ídolos, e então os
assírios cairiam sob o juízo consumidor
do Senhor (Is 31:6-9). Isto talvez possa
se referir ao ponto n° 5.
t
O capí ulo 32 mostra o Senhor reinando
como Rei em Jerusalém, após os
assírios (1° ataque) terem sido julgados.
O remanescente de Israel é restaurado e
são vistos com Ele desfrutando do
abrigo de Sua enorme proteção (Is
32:1,2). Eles terão julgado sua
iniquidade e consequentemente terão
seus olhos abertos e corações
entendidos (Is 32:3-14). Estarão
habitando em paz na terra, "em lugares
quietos de descanso" (Is 32:15-20;
compare com Ez 38:11). Este capítulo
seria uma referência à restauração de
Israel ao Senhor no intervalo entre os
pontos 5 e 6.
Então, no capítulo 33, a grande Assíria
é colocada mais uma vez diante de
nossos olhos (no 2° ataque). Trata-se de
Gogue (Rússia) que descerá à terra de
Israel após as 12 tribos de Israel se
encontrarem novamente habitando em
segurança sob a proteção de Jeová. A
Rússia, a grande Assíria, despojou
t m
antes a terra, usando para isso a
Confederação Árabe sob o comando do
Rei do Norte
(1° ataque) que era um satélite dela (Dn
8:24), porém ela própria, a Rússia, não
foi despojada quando o Senhor
interveio em socorro do remanescente e
julgou o Rei do Norte, quando não
houve quem o socorresse (Dn 11:45).
Agora, porém, a Rússia com muitas
outras nações sob seu comando desce
sobre a terra de Israel (Is 33:1). Quando
chegam ao recém-restaurado Israel as
notícias do exérci o que se aproxi a, o
povo cai de joelhos diante do Senhor e
ora por libertação. (Is 33:2). Em
resposta à oração do Seu povo, o
Senhor repentinamente põe o inimigo
em fuga (Is 33:3-9) e os consome com
fogo (um símbolo de juízo -- Is 33:10-
14). Estando os exércitos de Gogue
destruídos, a última parte do capítulo
mostra Israel uma vez mais desfrutando
de quietude em sua terra, tendo sobre si
t o
o Senhor como seu Rei enquanto tem
início o Milênio (Is 33:15-24).
O capítulo 34 desvenda mais detalhes
quanto à destruição dos exércitos
aliados de Gogue (Rússia). Após haver
destruído Gogue nas montanhas de
Israel (Ez 39:1-5), a indignação do
Senhor se
p
estenderá até Edom, o de as nações
sujeitas a Gogue estarão se reunindo (Is
34:1-8; 63:1-6). O juízo do Senhor
sobre os exércitos confederados
sujeitos a Gogue será tão severo que a
própria terra de Edom se tornará, para
todo o sempre, um deserto perpétuo (Is
34:915). Os capítulos 33 e 34
satisfazem o ponto n° 6.
O capítulo 35 encerra esse esboço
profético com um quadro do Milênio
que se seguirá a esses juízos. A criação
é vista sendo libertada da servidão da
corrupção (Rm 8:21,22) e os redimidos
t q
da terra sobem a Sião com cânticos de
eterna adoração (Is 35:1-10).
(14) Joel 1-3
O capí ulo 1 é um relat da invasão de
gafanhotos que aconteceu nos dias de
Joel e que deixou fome por toda parte.
Ele usou a enorme nuvem de
gafanhotos como uma ilustração do
terrível juízo de desolação que o
Senhor traria sobre a terra de Israel
num dia vindouro, por intermédio dos
exércitos dos assírios (em seu primeiro
ataque, Dn 11:40-43). No capítulo 2:1-
11, Joel prevê os exércitos dos assírios
o
descendo do norte e assolando toda a
terra. Este é o ponto n° 2.
A profecia salta, então, os pontos 3 e 4
pois o inimigo em Joel (assim como em
todos os profetas do período assírio)
não são os poderes ocidentais
(Babilônia). Como resultado da terrível
invasão pr veniente do norte, os judeus
(o remanescente) se humilharão
completamente e clamarão ao Senhor
por socorro (Jl 2:12-17). Em resposta
ao clamor do remanescente, o Senhor
virá em seu socorro e removerá o
t s
exército que veio do norte (Joel 2:1820;
compare com Daniel 11:45). Este é o
ponto n° 5.
Quando o Senhor tiver lançado da terra
o exército que veio do norte, Ele
confortará o remanescente judeu e
restaurará Israel (Jl 2:21-32). Isso
explica o intervalo no sumário entre os
pontos 5 e 6.
Após Israel haver sido restaurado ao
Senhor, muitas outras nações se
reunirão para guerrear. Isto poderia ser
o o
c nsiderad o segundo ataque dos
assírios sob a chefia de Gogue. Eles
invadirão a terra de Israel e serão
julgados pelo Senhor (Jl 3:1-17). O
Senhor bramará de Sião (Ele é visto
agora como de volta à terra) e destruirá
completamente as nações que se
reuniram para guerrear (Jl 3:16). Isso
acontece no ponto n° 6 do sumário.
Segue-se o Milênio com a bênção do
Senhor sobre a terra e Sua divina
presença em Jerusalém (Jl 3:18-21).
(15) Miquéias 1-5
o
Miquéias inicia sua profecia
anunciando que o Senhor (Adonai)
estava para vir em juízo sobre Israel.
Ele iria fazer isso por meio dos assírios
que eram Seu instrument em juízo (Is
10:5-6; Jl 2:11 -- "seu exército"). O
primeiro capítulo dá uma vívida mostra
dos ataques daquele grande inimigo que
o Senhor usará -- o Rei do Norte e a
Confederação Árabe --, tipificados
pelos assírios daquela época
(Salmaneser, Sargom, Senaqueribe).
Samaria, a capital do território norte de
Israel, seria devastada primeiro quando
o
os assírios descessem provenientes do
norte (Mq 1:1-7). Então os assírios
prosseguiriam em direção ao sul, para
Judá, indo até Jerusalém (Mq 1:8,9).
Outras cidades ao longo do caminho
seriam também devastadas pela invasão
(Mq 1:10-16).
Os capítulos 2 e 3 descortinam as
causas m rais dos juízos de Deus por
meio dos assírios; as ímpias práticas do
povo (Mq 2:1-6), e sua rejeição à
Palavra de Deus (Mq 2:7-11). No
entanto o propósito de Deus em
abençoar Israel ainda iria ser cumprido,
m
o
porém isso diz respeito apenas a um
remanescente (Mq 2:12,13).
O capítulo 3 expõe um mal ainda mais
sério: os líderes da nação (a classe de
pessoas em posição de autoridade,
como príncipes, etc.) e os profetas
estavam corrompidos (Mq 3:1-7).
Portanto Sião (Jerusalém) estava para
ser lavrada como um campo e se tornar
um montão por meio dos desoladores
assírios (Mq 3:8-12). Os capítulos 1 ao
3 atendem ao ponto n° 2 do su ário.
Então, no capítulo 4, Miquéias vê Israel
em seus últimos dias, restaurado e
abençoado por Deus. Ele vê Jerusalém
reconstruída e como o centro de
adoração e conhecimento de Deus (Mq
4:1-5). Miquéias fala também das tribos
de Israel, que foram dispersas para
lugares longínquos, sendo novamente
reunidas em sua terra (Mq 4:6-10). Isso
poderia atender ao intervalo entre os
pontos 5 e 6.

o
r
Quando Israel (todas as doze tribos) já
se encontra estabelecido na sua própria
terra sob a bênção do Senhor, outra
confederação de nações se ajunta contra
eles. É o segundo ataque dos assírios
(Gogue-Rússia). O Senhor destruirá
esse inimigo e e corajará os exércitos
d Israel restaurado a lutareme
subjugarem as nações que seguem
Gogue (Mq 4:11-13). Isso atende aos
pontos 6 e 7.
o
O capítulo 5 vai mais além tratando do
cerco assírio. O versículo 2 é um
parênteses mostrando a primeira vinda
de Cristo e Sua rejeição por Seu povo, e
como, consequentemente, Ele foi
deixado de lado durante este presente
período. Então, quando o Senhor tiver
voltado (segunda vinda) e Israel (as 12
tribos) estiver restaurado a Si mesmo,
Ele Se colocará junto a eles como o Seu
grande Protetor, quando os assírios
entrarem na terra de Israel (2° ataque

q
r
Mq 5:1-5a). Os exércitos do Israel
restaurado sairã em uma vitoriosa
campanha após o Senhor have tratado
pessoalmente com os assírios. O poder
militar de Israel será, nessa época,
como o de um leão devorando a sua
presa (Mq 5:5b-9). Isto também atende
aos pontos 6 e 7. A parte final do
capítulo mostra que à medida que o
Milênio chega, toda idolatria e
autoconfiança serão removidas de Israel
o
e eles irão contar com o Senhor em tudo
(Mq 5:10-15).
(16) SALMOS 42-49
Salmo 42 - O remanescente judeu fiel,
repudiado por seus irmãos apóstatas (Is
66:5), é descrito como o cervo
encurralado em um lugar distante das
fontes que conhece, e que suspira pelas
correntes d'água. Abatidos pelo
desencorajamento, eles lamentam estar

s
r
privados do privilégio de ado ar na casa
de Deus (vv. 1-5). De fora de sua terra
eles clamam a Deus para que os
sustente em sua tribulação (vv. 6-11).
Salmo 43 - Estando desterrado, o
remanescente fiel sofre uma dupla
perseguição: a de seus irmãos apóstatas
("a gente ímpia", v. 1), e aquela que
vem dos gentios ("inimigo", v. 2), para
cujas terras fronteiriças a Israel eles
foram forçados a fugir. O remanescente
clama a Deus (Elohim) para que os leve
de volta a fim de poderem novamente
se aproximar do altar de Deus e
i
desfrutar dos privilégios do templo (vv.
3-5).
Salmo 44 - Enquanto os que fazem
parte do remanescente fiel aguardam
por livramento, recordam uma ocasião
na
h stória de Israel em que a ter a também
se encontrava entregue à impiedade e
idolatria, quando os cananitas a
possuíam. À medida que pensam no
poder de Deus que lançou fora os
idólatras da antiguidade e introduziu na
terra os filhos de Israel, eles
compreendem que se tiverem que ser
i r
levados de volta, haverá de ser por meio
do mesmo divino poder (vv. 1-8).
Sentindo a opressão vinda dos gentios,
para cujas terras tiveram que fugir (vv.
9-22), eles clamam ao Senhor (Adonai)
com toda sinceridade, para que venha e
os liberte (vv. 23-26).
Salmo 45 - Em resposta aos seus
clamores nos salmos anteriores, o
remanescente exulta ao ver o Messias v
ndo em Seu poder e majestade real (vv.
1-5). O Senhor, como um Rei guerreiro
e conquistador, abate os Seus inimigos
com Sua espada de juízo (Dt 32:41-43).
i
Na ocasião, os inimigos são a Besta (os
poderes ocidentais) e o Rei do Norte e
sua Confederação árabe, embora eles
não sejam aqui mencionados
especificamente. Isto se enquadraria nos
pontos 4 e 5 do sumário.
Havendo assumido o Seu trono em Sião
(Jerusalém), o Senhor reconhece e
exalta o afligido remanescente e une-Se
a ele em toda a Sua glória, como num
matrimônio, em presença de toda a terra
(vv. 6-17). A rainha é Jerusalém. As
filhas do Rei são as cidades de Judá. As
i o
v rgens sã os do remanescente, que se
mantiveram incontaminados da
abominação da desolação estabelecida
pelo Anticristo. A filha de Tiro e os
ricos do povo são as nações gentias
convertidas (Zc 2:11). Todos se
prostram voluntariamente diante do
Rei, prestando-Lhe homenagem. Isto
poderia se referir ao intervalo entre os
pontos 5 e 6.
Salmo 46 - Os Salmos 46 ao 49
desvendam os gloriosos resultados do
advento do Rei. O Salmo 46 mostra que
embora o Rei tenha retornado (Salmo
i o
45), o remanescente ainda não se
encontra em completo repouso em sua
terra. Mais uma vez se voltam a Deus
em busca de refúgio e completo
l vrament , ao verem as nações gentias
(particularmente aquelas sob o
comando de Gogue-Rússia*) se
levantando contra eles como ondas de
um mar bravio (vv. 1-3). Os mares são,
nas Escrituras, uma figura bem
conhecida das nações rebeldes da terra
(Ap 17:15; Sl 65:7; Sl 93:3-4; Is 17:12;
etc.) Com o Milênio (os 1 anos do
reinado de Cristo) estando para
o
começar, o que é indicado pelo Senhor
habitando em Sião como o "Altíssimo"
(Seu nome no Milênio), Ele não
permitirá que a cidade seja tomada (vv.
4,5). Compare com Is 59:19,20; Zc 9:8;
12:8; Na 1:9. O Senhor Se levanta em
defesa do Israel restaurado e destrói os
exércitos pagãos trazendo paz ao
mundo transtornado (vv. 6-11). Isto se
refere ao p nto n° 6.
[ Nota: *A profecia indica que as
nações que invadem a terra, após Cristo
haver retornado e restaurado Israel a Si,
são aquelas lideradas por Gogue.#29# ]
i o
Salmo 47 - Tendo sido abatidos todos
os inimigos, a terra é chamada a
reconhecer a Cristo como Rei (vv. 1,2).
Os exércitos de Israel, ajudados pelo
Senhor, serão vitoriosos ao subjugar o
que restar das nações nos termos da sua
herança. Como resultado disso, Israel
será colocado em uma posição de
cabeça sobre todas as nações (Dt 28:13;
Sl 18:43), conforme o propósito
original de Deus para com eles (vv.
3,4). Havendo estabelecido o Seu
Reino, o
o
Senhor retorna ao Seu trono nos céus,
do
qual irá reinar por sobre todo o mundo
(vv. 5-9). Compare Sl 103:19. As
nações gentias convertidas, de bom
grado se unem a Israel e ao seu Deus
(v. 9). Veja também Zc 2:11.
Salmo 48 - Jerusalém é estabelecida
como o centro metropolitano da terra
milenial; a principal cidade do mundo.
Compare Is 2:2,3. É a cidade do grande
Rei, o Senhor Jesus Cristo (vv. 1-3).
Todas as nações que se levantaram
contra ela terão sido derrotadas pelo
Seu poder (vv. 4-7). A cidade é agora o
lugar do gozo e adoração de Israel (vv.
8-14).
Salmo 49 - O estabelecimento do reino
de Cristo é anunciado a todo o mundo.
Tanto grandes como humildes, ricos ou
pobres, são exortados a confiar não em
riquezas, mas no Senhor.
(17) SALMOS 79-87
Salmo 79 - Este salmo apresenta os
efeitos das invasões dos exércitos do
Rei do Norte, quando tiverem passado
pela terra de Israel destruindo tanto a
cidade de Jerusalém como o templo, em
sua conquista a caminho do Egito (Dn
11:40-42). Aqueles que fazem parte do
remanescente judeu fiel clamam a Deus
ao verem a terra de sua herança
desolada pelos invasores que vêm do
norte. Rogam que Deus derrame
rapidamente o Seu juízo sobre eles.
Salmo 80 - Enquanto aguardam pela
intervenção de Deus, os que pertencem
ao remanescente elevamuma tríplice
oração pela restauração da nação (vv.
3,7,19 Almeida Versão Atualizada).
Eles falam a Deus acerca da nação sob
a bem conhecida figura de uma vinha,
recordando-Lhe Seu maravilhoso
cuidado para com eles nos tempos
passados (vv. 1-11). Confusos e
atribulados, eles perguntam o por quê
de Deus haver permitido que ela fosse
pisoteada por um javali selvagem (os
exércitos de gentios impuros do Rei do
Norte) e queimada com fogo (vv.
1216). Eles rogam que Deus tenha a
Sua mão sobre o Varão da Sua destra (o
Messias), reconhecendo que a única
esperança de restauração encontra-se
nEle (vv. 17-19).
e
Salmo 81 - Prevendo a sua r stauração,
o remanescente anela que seja soada a
trombeta na lua nova (a festa das
trombetas, Lv 23), simbolizando a
colheita e restauração nacional de Israel
(vv. 1-5). Enquanto aguardam pela
intervenção do Senhor, Ele fala
lembrando-lhes que quando clamaram a
Ele no passado, e Ele os livrou,
rebelaram-se logo depois (vv. 6-16).
Nisto testa a realidade do desejo que o
povo tem por Ele. O Senhor testifica,
então, que se eles tão somente
escutassem à Sua voz e andassem em
e s
Seus caminhos, Ele certamente os
livraria de todos os seus inimigos.
Salmo 82 - A presença de Deus é agora
reconhecida em Israel. O Senhor
retornou (a vinda de Cristo) m re posta
ao clamor do remanescente no salmo
anterior. Ele é visto julgando aqueles
que se encontram em posição de
autoridade na terra de Israel (o
Anticristo, o obstinado rei, e outros
oficiais do seu governo. Dn 11:39). O
julgamento deve começar pela casa de
Deus (1 Pe 4:17). Aqueles que se
colocaram numa posição de
e s
responsabilidade são julgados primeiro
(v. 7). O Senhor aplicou este salmo ao
tempo da Sua primeira vinda (Jo
10:34), mas não falou de julgamento
naquela ocasião pois tinha vindo, então,
em graça para salvar. Mas ao vir pela
segunda vez, Ele executará juízo em
Israel, começando com os legisladores
judeus (apóstatas) responsáv is. E te
salmo descreve, portanto, o julgamento
que o Senhor executará no dia em que
vier para livrar o remanescente.* Isto
atende ao ponto n° 4 do sumário. O
remanescente pede também que o juízo
e s
do Senhor se estenda às nações gentias
da terra (v. 8).
[ Nota: *Deve-se notar que a Besta (a
Confederação Ocidental) não é
mencionada como sendo julgada aqui,
embora o seja nessa ocasião. As nações
ocidentais não são o assunto dos
Salmos; Daniel e Apocalipse têm mais
a ver com elas. J.N.Darby disse:
"Pareceme que, pelo menos no que diz
respeito aos resultados, que o Anticristo
encontra-se fora de cena quando
s
acontece o Salmo 83. Este salmo e
cumpre após a destruição de todos os
poderes da Besta".#30# ]
Salmo 83* - Tendo o Senhor retornado,
Seus juízos continuam. Neste salmo
Seu julgamento é visto estendendo-se
(como foi pedido pelo remanescente em
Sl 82:8) às nações confederadas** sob
o comando da Assíria, que devastou a
terra. O juízo executado sobre essas
nações é em razão de sua aversão ao
povo terrenal de Deus, os judeus (vv.
18). Isto tem uma correlação com duas
significativas vitórias na história de
Israel (Baraque e Gideão, Jz 4-8)
quando Deus interveio em seu favor na
planície de Megido (Armagedom).
Aquelas vitórias prefiguravam o
julgamento aqui mencionado (vv. 9-17).
Isto pode atender o ponto n° 5. Como
resultado das nações sob o comando
dos assírios, o nome do Senhor torna-se
conhecido sobre a terra (v. 18).
"JEOVÁ", nome revelado a Israel como
o Seu nome relacionado ao concerto, é
agora apresentado. A introdução do
nome de JEOVÁ marca uma mudança
no livro dos, assim chamados, salmos
Eloístas para os salmos Jeovaístas. Do
Salmo 42 ao 83, o clamor do
remanescente foi dirigido a Deus
(Elohim), mas do Salmo 84 em diante
elas são dirigidas a JEOVÁ ("Senhor",
na versão Almeida). Isso indica que o
remanescente foi libertado e está
compreendendo as bênçãos do concerto
que eles têm em Jeová.#31#
[ Nota: *J.N.Darby menciona, acerca do
Salmo 83 em sua "Synopsis", que essa
confederação é a "última
confederação". Alguns tomaram sua
afirmação como significando que essas
nações confederadas se levantam no
final com
Gogue (Rússia), quando este ataca (Ez
38-39). Creio que isso seja uma
compreensão errônea daquilo que
Darby quis dizer. Mais adiante em sua
"Synopsis" (a respeito de Obadias), ele
menciona a "última confederação"
atacando e destruindo Jerusalém!
Gogue não fará isso. Ele atacará, mas
quando o fizer a cidade será defendida
pelo Senhor que terá então retornado
para libertar o remanescente judeu fiel e
restaurar as dez tribos de Israel.
Naquela ocasião o Senhor bramará de
Sião e destruirá Gogue e os exércitos
que o seguirem. É preciso compreender
o que Darby quer dizer quando usa a
expressão "última confederação".
Tratase da grande Assíria na profecia,
que é uma imensa confederação que
engloba tanto o Rei do Norte e sua
Confederação Árabe (Salmo 83), como
também Gogue (Ez 38:1-6). Gogue terá
controle de toda a confederação. As
nações no Salmo 83 são satélites de
Gogue (Dn 8:24). A totalidade da
"última confederação" não ataca Israel
ao mesmo tempo. O Rei do Norte, com
sua Confederação Árabe
(provavelmente enviada por Gogue), ao
qual se refere este salmo, atacará
primeiro e será bemsucedido em
destruir a terra (Jl 2:1-11) e a cidade de
Jerusalém (Sl 79:1-3; Zc 14:1,2) à
medida que avançam em direção ao
Egito (Dn 11:40-43). Isto é algumas
vezes chamado de primeiro ataque da
Assíria. O segundo ataque da Assíria é
quando Gogue (Rússia) e seus exércitos
descem mais tarde e são destruídos pelo
Senhor (Ez 38-39). Ambas são
denominadas "última" pois a
Confederação Ocidental (a Besta) já
terá sido então julgada e estará fora de
cena nessa ocasião. ]
[ Nota: ** Essa confederação de dez
nações não é, evidentemente, a Besta,
cujo império é também composto de
dez nações (Ap 13:1; 17:12). As nações
confederadas sob o comando da Besta
são originárias da Europa ocidental,
enquanto que as nações neste salmo
estão situadas imediatamente ao norte e
leste de Israel. ]
Salmo 84 - O princípio deste salmo
mais uma vez indica que o
remanescente judeu fiel (as duas tribos,
Judá e
Benjamim) foi libertado. Corá (o
mesmo que Coré) e seu grupo que
foram destruídos, são uma figura dos
judeus apóstatas que rejeitaram a Deus.
Seus filhos (os "filhos de Corá") são
uma figura do remanescente poupado
(Nm 26:10,11). O salmo segue
mostrando o exercício das dez tribos
dispersas à medida que retornam à terra
de Israel após a Confederação Árabe,
sob o comando da Assíria (Sl 83), haver
sido julgada.* O almejo por Deus se
levanta entre eles. Como verdadeiros
israelitas eles almejam pelo lugar
terreno, como lhes é próprio, nos "átrios
do Senhor" (vv. 1-4). Eles invejam os
pardais e as andorinhas que
encontraram lugar na casa de Jeová e
desejam estar ali também. Anelando por
Deus e por Sua habitação, os Seus
eleitos, vindos dos quatro ventos (Mt
24:31), começam uma jornada que os
leva até lá (vv. 5-8). O versículo 5
poderia ser melhor traduzido como
"Bendito o homem... cujo coração está
nas estradas para Sião" (versão livre da
tradução de J.N.Darby). Compare
também Is 11:15,16; 19:23;
35:8-10; 49:9-12. Seu caminho os leva
através do vale de Baca ("pranto",
conforme nota na tradução de
J.N.Darby) indicando que haverá uma
obra de arrependimento em seus
corações à medida que retornam (Jr
31:9,18-21). Eles irão "de força em
força" (v. 7 -- N.T.: "de grupo em
grupo" conforme versão utilizada pelo
autor). Os peregrinos israelitas irão
aumentando em número à medida que
encontram outros grupos de seus irmãos
no caminho, até existir uma enorme
multidão dirigindo-se a Sião. O salmo
termina com o desejo que têm de verem
o Messias ("teu Ungido"), ao qual eles
reconhecem como seu Sol e Escudo
(vv. 9-12).
[ Nota: *"As dez tribos, pelo menos o
remanescente delas, encontram-se na
terra quando os últimos eventos estão
ocorrendo. No Salmo 84 eles sobem
outra vez a Jerusalém, e no Salmo 85
ocorre a restauração." J.N.Darby.#32# ]
Salmo 85 - O remanescente de Israel é
visto agora como tendo sido trazido dos
quatro ventos (Mt 24:31) para o favor
de Jeová, com seus pecados perdoados
e a ira de Deus desviada (vv. 1-3). O
salmo segue para mostrar que haverá
uma ulterior restauração, em suas
almas, após terem sido exteriormente
libertados e levados de volta à sua terra,
antes que possam estar em liberdade
para desfrutar das bênçãos do
Reino#33# (vv. 4-7). A súplica ao
Senhor, para que
Sua ira seja desviada deles, indica que
necessitamcompreender a extensão do
livramento que agora lhes pertence.
Eles ainda não têm certeza de como
está o coração do Senhor para com eles
e, consequentemente, não estão em
paz*. Para por um fim aos seus temores
e acabar com suas dúvidas, o Senhor
lhes fala de paz. Fala da grandeza da
salvação que lhes foi trazida e os instrui
no verdadeiro significado e valor da
cruz, onde a misericórdia e a verdade se
encontraram, e a justiça e a paz se
beijaram (vv. 8-10). Como
consequência, o remanescente aprende
que a obra consumada de Cristo na cruz
é o fundamento para as bênçãos do
Reino e que dela podem desfrutar pois
lhes pertencem (vv. 11-13). Os Salmos
o
84 e 85 atendem a intervalo entre os
pontos 5 e 6.
[ Nota: *Talvez seja algo como os
irmãos de José que, após terem sido
restaurados a ele, ainda não estavam
certos de seu favor para com eles (Gn
50:15-21).#34# ]
Salmo 86 - Este salmo mostra que
embora o restante de Israel (as dez
tribos) tenha retornado à sua terra (Sl
84) e sido restaurado ao Senhor (Sl 85),
o
ainda permanecem sem um completo
descanso em sua herança prometida.* A
angústia resultante de terem estado
cercados de inimigos ("as assembleias
dos tiranos", v. 14) os leva a clamar ao
Senhor por sua preservação (vv. 1-7).
Eles expressam a confiança no Senhor,
de que Ele Se levantará em poder para
abater seus inimigos até que todas as
nações sejam subjugadas e postas sob
Ele (vv. 8-10). O reconhecimento que
têm do poder do Senhor é indicado pelo
fato de usarem sete vezes o nome
"Senhor" (Adonai, no original) que se
refere ao exercício do Seu
todopoderoso senhorio, ao invés de
"SENHOR" (Jeová, no original) que é o
Seu nome relativo ao concerto. Eles
trazem à memória a maravilhosa
libertação, operada pelo Senhor em
favor deles, ao destruir seus inimigos
anteriores, e confiam que Ele agora fará
o mesmo às "assembleias dos tiranos"
que se levantaram contra o
o
remanescente (vv. 13-17). O inimigo
("os tiranos") nessa ocasião são s
assírios que na sua forma final é a
Rússia.** A profecia revela que são as
hordas russas (Gogue) que descerão do
norte numa tentativa de derrotar o Israel
recém-reunido (Ez 3739,
principalmente Ez 38:11,12). O seu
caráter de ímpio ateísmo é revelado no
fato de não colocarem o Senhor diante
dos seus olhos (v. 14). Isto atende ao
ponto n° 6.
[ Nota: *"O salmo é essencialmente o
piedoso apelo, a Jeová, do
remanescente de Israel que retornou à
terra."
J.N.Darby ("Synopsis of the Books of
the Bible"). ]
[ Nota: ** "Creio que o homem ímpio
seja o Anticristo; o homem violento (os
"tiranos" - versão Almeida), os
inimigos subsequentes dos judeus, os
assírios."#35# "Gogue será a última
forma dos assírios."#36# Homens
o
violentos (ou "tiranos") é um título
apropriado para os assírios. Eles eram
particularmente conhecidos por sua
violência e crueldade (Jn 3:8). ]
Salmo 87* - todos os inimigos são
vistos como derrotados. Sião
(Jerusalém) é agora restabelecida na
terra como a cidade de Deus (vv. 1-3).
O remanescente de Israel (as dez tribos)
fica sabendo das várias nações como
Raabe (Egito, Is 51:9; Sl 89:10),
Babilônia (a Besta, os poderes
ocidentais), e outras que foram julgadas
antes que voltassem à terra. Eles não
estavam na terra quando essas nações
foram julgadas e p rtanto aprendem
acerca disso após o fato já haver
ocorrido (v. 4). Com o início do
Milênio** a fama do povo de Jeová se
espalhará por todo o mundo (Is 61:9)
como tendo nascidos de Deus e
conectados por graça com Sião (v. 4). O
Senhor manterá um registro de cada um
dentre as nações ("os povos", cf.
o
tradução J.N.Darby) que serão também
nascidos de novo (v. 6). O versículo
final indica que todo o gozo terrenal
terá a sua origem e será centralizado em
Sião (v. 7).
[ Nota: *Historicamente, parece que
este salmo foi escrito após a libertação
de Jerusalém, quando os exércitos de
Senaqueribe, o rei da Assíria, foram
destruídos (2 Cr 32:21-23). Se isto é
certo, a correta colocação deste salmo é
bastante significativa pois Senaqueribe
é um bem-conhecido tipo de Gogue
(Rússia). Após os exércitos de Gogue
terem sido julgados (Sl 86), a glória do
Reino de Sião é revelada (Sl 87), como
estando associada com o Altíssimo. ]
[ Nota: ** O fato do Milênio ter tido
início é indicado pelo uso do nome
"Altíssimo" para o Senhor (v. 5), o que
implica Ele haver tomado posse dos
céus e da terra (Gn 14:19; Sl 2:8). ]
o
Há muitos outros esboços nos Profetas
e nos Salmos que poderiam ser
incluídos neste livro para confirmar a
ordem da profecia, mas o tempo e o
espaço não o permitem. Os esboços
acima são suficientes para n sso
propósito.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Darby, J.N. "Notes and Jottings", p:132;


"Collected Writings", vol:30, p:126;
"Notes and Comments", vol:3, p:65.
"Christian Truth", vol:7, p:104.
2. Scott, W. "Exposition of Revelation",
p:230; Lunden, C.E. "Time Chart", p:11.

3. Darby, J.N. "Synopsis of the Books of


the Bible", vol:2, p:343.

4. Scott, W. "Exposition of Revelation",


p:332.

5. Kelly, W. "Minor Prophets", p:258; Gill,


J.R. "The Future", p:30.

6. Baines, T.B. "The Revelation of Jesus


Christ", p:216
o
7. Darby, J.N. "Letters", vol:1, p:522; vol:3,
p:359.

8. Lunden, C.E. "Time Chart", p:11; Scott,


W. "Revelation of Jesus Christ", p:217;
"Doctrinal Summaries", p:48-49.

9. Kelly, W. "Minor Prophets", p:195;


"Isaiah", p:269; Tatford, F.A. "The
Prophet of Edom's Doom", p:26-28,35;
Darby, J.N. "Synopsis", vol:2,
"Obadiah".

10. Darby, J.N. "Synopsis", vol:2,


"Obadiah".
11. Scott, W. "Revelation of Jesus Christ",
p:304.

12. Kelly, W. "Exposition of the Book of


Isaiah", p:224.

13. Lunden, C.E. "Egypt, Assyria, Israel",


nota p:27; "Creation, Death and
Destiny",
p:57.

14. Darby, J.N. "Notes and Comments",


vol:4, p:14,94.

15. Lunden, C.E. "Prophetic Scriptures",


p:55.

16. Darby, J.N. "Bible - New Translation,


nota em Is 26:15.

17. idem nota 16.

18. Darby, J.N. "Collected Writings", vol:5,


p:210; vol:30, p:224; "Notes and
Comments", vol:4, p:66.
19. Lunden, C.E. "Time Chart", p:19.

20. Bible Treasury, vol:16, p:2.

21. Darby, J.N. "Notes and Comments",


vol:4, p:90-91.

22. Kelly, W. "Minor Prophets", p:195-196;


"Isaiah", p:269; Tatford, F.A. "The
Prophet of Edom's Doom", p:26-28,35;
Darby, J.N. "Synopsis", vol:2, "Obadiah"

23. Kelly, W. "Notes and Comments", vol:4,


p:14,94.
24. Kelly, W. "Synopsis", vol:2, p:353,
Morrish Edition.

25. Kelly, W. "Synopsis", vol:2, "Obadiah".

26. Kelly, W. "Synopsis", vol:2, p:289,


Morrish Edition.

27. Kelly, W. "Collected Writings", vol:30,


p:196.

28. Kelly, W. "Notes and Comments", vol:4,


p:32,94.

29. Hadley, E.C. "Prophetic Events", p:71.


30. Darby, J.N. "Notes and Comments",
vol:3, p:174; Gaebelein, A.C. "The Book
of the Psalms", p:317.

31. Darby, J.N. "Synopsis", Salmo 83.

32. Darby, J.N. "Notes and Comments",


vol:3, p:160,175.

33. Darby, J.N. "Synopsis", Salmo 85.

34. Lunden, C.E. "Notes for Prophetic


Scriptures", p:33-34.

35. Darby, J.N. "Notes and Comments",


vol:3, p:264;
36. Darby, J.N. "Letters", vol:1, p:522-523.

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