PSICOMOTRICIDADES
PSICOMOTRICIDADES
PSICOMOTRICIDADES
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
Uma vez que o nosso corpo é o primeiro referencial e por meio do qual nos
expressamos e nos comunicamos, podemos afirmar que a educação psicomotora é
indispensável para todas as crianças, apresentem estas, ou não, dificuldades ou
problemas de aprendizagem, tenham ou não alguma deficiência, portanto, o
movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana.
Na vida intrauterina, o feto já se movimenta, mas é na vida extrauterina que
as crianças começam a movimentar-se, adquirindo aos poucos maior controle sobre
seu próprio corpo, apropriando-se cada vez mais das possibilidades de interação
com o mundo (BARRETO, 2010).
Outro motivo que nos leva a valorizar a psicomotricidade relaciona-se com o
momento que vivemos nesse século XXI, ou seja, todos nós, seres humanos,
participamos de uma sociedade que vive uma dinâmica acelerada na qual prevalece
a competitividade e a necessidade de acompanhar esse movimento, e ter um corpo
saudável é importante.
Por meio da educação, da reeducação e da terapia psicomotora podemos
ajudar as crianças e os jovens a desenvolverem-se com destreza, levando-os a uma
maior chance de aproveitar suas potencialidades e contribuir para um crescimento
saudável.
Na infância, a psicomotricidade é de vital importância para o
desenvolvimento e aprendizagem da criança. O corpo é nosso universo particular.
Nele nos movemos, sentimos, agimos, percebemos e descobrimos novos universos.
Tudo esta devidamente gravado nesse corpo, e é na infância que determinamos a
quem será bem gravado e a quem nem tanto. Aprender, movimentar, sentir esse
universo e partilhar com outros, será determinante na estruturação desse sujeito que
se forma, respeitando as limitações de cada indivíduo, pois o processo de
desenvolvimento pode não ser igual a todos. A psicomotricidade auxilia este
universo em formação a se descobrir por inteiro, através de estimulação e
exploração concreta do mundo (SILVA 2005).
Na adolescência começamos uma nova fase de nossa vida. Novos conflitos
aparecem, tais como: perda do corpo infantil, perda da identidade infantil, perda dos
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pais infantis. Todos esses conflitos interiores vão criar uma desorganização e
transformação na imagem corporal. A psicomotricidade se mostra um apoio
importante para a assimilação dessa nova fase, agindo na aceitação dessa nova
imagem, através da aprendizagem, da relação, da observação de si mesmo, nos
levando a tomar consciência do que somos e do que queremos, enfim, ela nos leva
a nos reestruturar (SILVA 2005).
Na fase adulta, encaramos novos desafios, tornando-se nossa face e fase
profissional e financeira a prioridade momentânea. O corpo deixa, então, o seu
caráter de universo de todas as sensações vividas para se tornar um apelo estético,
maus hábitos, stress e tensões no dia-a-dia acarreta um descontrole tônico e
emocional gerando prejuízos a saúde. Nesse momento lança-se mão da
psicomotricidade, a fim de se resgatar a verdadeira essência reequilibrando e
reorganizando o corpo através de terapias que vão gerar autoconhecimento e
fortalecimento da autoimagem (SILVA 2005).
A velhice se torna outro marco de desestruturação da imagem corporal.
Muitos mitos e crenças rondam essa fase da vida. Todas essas crenças e mitos
levam a alterações anatômicas, funcionais e emocionais. Na velhice encontramos a
gerontopsicomotricidade, que vem ajudar os sujeitos, dessa fase, nas perdas
psicomotoras que acontecem durante o processo de envelhecimento. A
gerontopsicomotricidade resgata o tempo do agora, auxiliando os idosos a se
redescobrirem. Através do corpo e do movimento, os indivíduos recuperam sua
autonomia, seu desejo, sua motivação, seu prazer e sua alegria.
(http://www.psicomotricidade.com.br/sp/texto_psicomotricidade.htm)
Mas o que vem a ser psicomotricidade?
Embora bem pontuada no corpo e mente do ser humano, como visto acima,
observamos a Psicomotricidade nos momentos mais simples e naturais do ser
humano desde o seu nascimento. Teoricamente, podemos defini-la como uma
ciência voltada para a educação e saúde, destinada a estudar, analisar e orientar as
diversas condutas do indivíduo: motoras, afetivas, emocionais e cognitivas, e que,
segundo Coste (1992), tem como objetivo buscar a intencionalidade da ação pelo
movimento, a sua relação com o tempo e com o espaço, normalizando ou
melhorando o comportamento geral da criança, suas emoções e necessidades e a
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consegue entender com mais facilidade as direções como: esquerda, direita, frente,
atrás, em cima, em baixo.
4.1 A escola
A escola, enquanto mediadora do conhecimento, deve trabalhar com a
psicomotricidade de forma que passe à criança tranquilidade, otimismo e segurança,
pois assim a criança irá se sentir à vontade para trabalhar com o corpo e a mente de
forma prazerosa e significativa.
Esse trabalho não só pode como deve ser feito de forma interdisciplinar na
escola e, evidentemente na sala de aula, sem fragmentar conteúdos, identificando o
estudado e o vivido, sendo este último a partir das variadas experiências dos alunos.
Enfim, a interdisciplinaridade ajuda na formação de um cidadão responsável,
crítico e consciente de suas ações e o professor, sendo humilde, percebendo e
respeitando a individualidade de cada um, poderá fazer da psicomotricidade uma
grande prática que levará ao resgate pessoal de cada aluno com dificuldades.
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base
na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados escolares; leva a criança a
tomar a consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar
seu tempo, a adquirir a coordenação de seus movimentos (LE BOULCH, 1983, p.
24).
Nesse contexto vemos que a função clássica da escola é garantir o processo
de transmissão, sistematização e assimilação de conhecimentos e habilidades
produzidos historicamente pela humanidade, de modo a permitir que os seres
humanos venham a interagir e intervir na sociedade (RESENDE e SOARES, 1997).
Esses conhecimentos e habilidades, quer sejam técnicos, científicos,
estéticos, artísticos ou culturais, são entendidos como patrimônio sociocultural da
humanidade, ou seja, de dimensões universais, quando têm uma representação que
independe de lugar geográfico, político e social e, têm dimensões particulares
quando representam determinadas sociedades ou comunidades. Isto quer dizer que
precisam ser socializados.
Dessa maneira, à escola cabe a função político-social de possibilitar a
conservação e a renovação dos conhecimentos produzidos e acumulados, para que
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4.2 Os pais
Ser pai, mãe ou responsável por uma criança significa fundamentalmente
entender a psicomotricidade. A eterna necessidade do ser humano de vencer a
morte pode ser vivida simbolicamente num filho. Deixar marca no mundo, mesmo
após a morte, é possível graças à capacidade de criação.
Segundo Cabral (2001), a criatividade pode se exprimir em obras diversas,
inclusive em um filho. Entretanto, o filho é uma “criação”, uma “obra” especial, pois o
produto final ultrapassa o criador. O filho existe no desejo dos pais mesmo antes de
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nascer. Esse desejo é algo mais profundo que a simples vontade de gerar uma
criança.
O desejo é algo do inconsciente, algo que cria um “espaço interno de
espera” nos pais, o que vai ter influências sobre as futuras relações pais-filhos. Com
a evolução, aos poucos a criança vai descobrindo sue próprio desejo e se separa
dos pais. O filho torna-se sujeito de seu próprio desejo.
Esse novo ser, que deseja, muitas vezes não corresponde ao desejo
idealizado dos pais. Surgem aí conflitos intrafamiliares. Muitos pais não conseguem
deixar o filho ser o que é e tentam moldá-lo à “sua imagem e semelhança”.
Outros se sentem decepcionados e rejeitam seus “pequenos patinhos feios”,
quando não correspondem a seu ideal. Poderão ser pais sem capacidade de
discernir seus próprios desejos e idealizações projetados nos filhos. Muitos pais
tentam compensar, através de seus filhos, frustrações próprias e dizem: “Meu filho
vai ser o que eu não consegui ser...” “Outros querem repetir sua receita de vida sem
ver nem dar espaço para acolher os novos tempos e nem a personalidade do filho”.
O que os pais esperam da escola de seu filho pode estar marcado pelas
fantasias e pelo ideal que eles projetam nos filhos, sendo isto um fator facilitador ou,
ao contrário, gerador de conflito com os educadores que vão prosseguir, fora do seio
da família, com o trabalho de humanização das crianças.
O significado da escola para os pais é outro fator relevante. A instituição
social escola não cuida apenas do ensino. Além do seu significado já
tradicionalmente estabelecido de “abrir as portas do conhecimento”, é também
espaço da educação e socialização e, neste sentido, um prolongamento do núcleo
familiar. A escola atua em conjunto com a instituição família no processo de
formação da pessoa. Transmite valores e normas comuns à sociedade como um
todo.
As mudanças sociais dos dias atuais têm modificado as duas instituições:
família e escola. A repercussão na escola foi, sobretudo, tomá-la um espaço de
convivência social privilegiado para a criança, já que as famílias são menores e os
pais não têm muito tempo disponível para os filhos. A verdade é que há muitas
crianças que só convivem com seu grupo de iguais na escola.
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Cada vez mais cedo os pais buscam a escola para que seus filhos tenham
mais oportunidades de laços interpessoais e, sobretudo, relacionamento com outras
crianças. Oportunidade também de vivenciar espaços mais amplos e de certo modo
protegidos (CABRAL, 2001).
É na escola que a maior parte das crianças de hoje tem descoberto os
companheiros, os amigos, os colegas e adultos significativos. A própria escolha da
escola já implica numa certa ideologia familiar. A demanda da família pode ser de
uma escola que prolongue sua posição ou, ao contrário, que supra as “falhas” de
sua dinâmica.
Pode-se buscar uma escola livre como continuação da liberdade e
criatividade e, ainda, é possível optar por uma escola mais autoritária para dar mais
organização e normas mais severas. A busca pode ser por uma estrutura com
valores mais intelectualizados. Pode ser também de um lugar com oportunidade
para a prática de esportes e desenvolvimento físico paralelo ao cognitivo.
Vários podem ser os motivos e desejos implícitos na demanda dos pais.
Acredita-se que os pais deveriam estar conscientes das razões de suas escolhas.
Conhecer se existe um espaço na instituição escolar para checar.
É difícil para os pais deixarem de ser as únicas pessoas significativas para
seus filhos, e a escola pode significar perda e separação. Um modo de colaborar
com os pais e a criança nesta possível crise é abrir as portas da escola para dar
espaço a seu sentimento. As reuniões de pais são primordiais.
As novas relações pais e a escola são essenciais para o desenvolvimento da
criança, principalmente durante a educação infantil. Já que a escola é vista numa
nova dimensão, também deveria mudar e permitir a entrada dos pais, para que estes
expressem e compreendam o que está ocorrendo consigo mesmos, com seu filho e
com a escola.
Ultrapassado um primeiro momento de adaptação à escola, os pais
costumam voltar-se para expectativas mais acadêmicas, isto porque a escola
mesmo colocou por muito tempo estes objetivos bem exclusivos a ser alcançado.
Eles começam a ver a escola só como o lugar do ensino e às vezes até
esquecem que o espaço da socialização, da descoberta e criatividade continua a
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4.3 Professor-aluno
As relações interpessoais não podem ser postas de lado na escola. Não é
mais possível dizer ao aluno: esqueça de seus conflitos e desejos e venha aprender.
Só aprende quem se situa como sujeito desejante. Quem tem identidade própria
reconhece os limites do possível e deseja.
O professor e demais profissionais da escola têm que compreender o sujeito
com que lidam, frente à tarefa de aprendizagem. Ao mesmo tempo, devem se
questionar e avaliar o lugar e função que ocupam, como pessoas adultas, diante do
processo de transmissão de conhecimento.
A repetição tem um valor tranquilizador. O que é criativo é incomparável, faz
correr riscos. O que não é repetitivo não pode ser julgado, não está codificado
(DOLTO; 1988).
É necessário assumir a insegurança da liberdade. A escola deve ser
imaginativa e criativa, sair da pura repetição. Aí ela torna-se um lugar vivo, onde
cada faixa etária, cada um, contribui, pela sua expressão verbal, gráfica,
manufaturada, caracterial, para criar a vida (DOLTO; 1988).
A relação professor e aluno não deve estabelecer segundo o modelo dual,
pura repetição da relação mãe e filho. O adulto deve ser o representante do mundo
de responsabilidades, deveres e direitos, ou seja, da cultura e da sociedade. Deve
reconhecer o aluno como sujeito, com deveres e direitos.
A reprodução das relações familiares na escola impede que ela seja viva e
criativa. Há apenas repetição dos pedidos de afeto, ciúmes e rivalidades entre
alunos ou profissionais da equipe escolar. Dá-se oposição às ordens do “pai
autoritário” e busca-se seduzir a “mãe e tia” que não assume seu lugar de
autoridade (COSTALLAT; 1983).
Por outro lado, transbordam as demandas dos alunos e filhos e as
cobranças afetivas dos adultos “pai e mãe”, pouco capazes de ocupar o lugar e
função que lhes cabe como representantes da ordem social.
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5.1 O equilíbrio
O equilíbrio é a base de toda a coordenação dinâmica global. É a noção de
distribuição do peso em relação a um espaço e a um tempo e em relação ao eixo de
gravidade. O equilíbrio depende essencialmente de sistema labiríntico e do sistema
plantar (MENDES, 2001).
Os aspectos neurofisiológicos relacionados ao controle do equilíbrio incluem
o processamento sensorial das informações visuais, vestibulares e somato-
sensoriais, o planejamento e programação motores e as respostas motoras que
exigem força e endurance musculares.
Gontijo (1997, p. 2) define equilíbrio humano como:
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Em resumo:
Imagem Corporal (IC) está relacionada com a consciência que o indivíduo
tem do seu próprio corpo em termos de julgamento. Como esse indivíduo vê, pensa,
sente e age em relação a ele em consideração às normas sociais, valores e atitudes.
Possui base afetiva, e é construída e alterada gradativa e permanentemente ao
longo da vida.
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5.6 Lateralidade
A Lateralidade é a condição de trabalho ou a capacidade de a criança poder
olhar e agir para todas as direções, com equilíbrio, com coordenação mínima
corporal e com noções de espaço. Contudo, é preciso respeitar o tempo das
crianças. Um bom exemplo é a condição de ser destra ou sinistra da criança. Ela
necessariamente não tem que ser um ou outro, pode ser os dois, dependendo da
situação, lembrando que ao mudar de posição a criança está testando suas próprias
condições internas.
O tema lateralidade tem sido estudado desde a abordagem sobre a
dominância cerebral feita por Paul Broca, em 1965. A partir da referida abordagem
foram obtidas importantes informações que contribuíram para o desenvolvimento
dos estudos neurológicos.
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Dessa forma, um indivíduo pode ser sinistro porque houve lesão num
hemisfério, e o outro assumiu o comando. O mesmo pode ocorrer com a
destricidade, que pode se apresentar como normal ou patológica.
Estudos científicos mostram que o cérebro humano está continuamente
fortificando ou enfraquecendo suas conexões conforme a experiência, graças a uma
propriedade que está permanentemente ativa em cada neurônio. É a plasticidade
neural que confere ao cérebro a habilidade para assumir funções específicas como
resultado da experiência, ou seja, os neurônios podem modificar suas conexões
conforme o uso ou o desuso de determinados circuitos neurais.
Negrine (1983) estabeleceu uma relação muito estreita entre lateralidade
destra e linguagem. O fato dos centros da linguagem se encontrarem localizados no
hemisfério esquerdo explicaria, assim, os transtornos apresentados nessa esfera.
No caso do recém-nascido, a plasticidade diminui conforme a idade,
tornando-se limitada ou até inexistente após a adolescência.
Segundo Romero (1988), várias pesquisas e estudos vêm estabelecendo
relações entre os transtornos de lateralidade e a aprendizagem. Harris, por exemplo,
em 1957, relacionou a confusão na dominância cerebral com inabilidades para
leitura. Barreto, em 1971, encontrou relação entre a lateralidade cruzada e as
dificuldades para a aprendizagem. Ele fez constar em seu trabalho uma
percentagem significativa de crianças com lateralidade cruzada e com dificuldades
para a aprendizagem, o que levou a mostrar que é através do esquema corporal que
a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por
meio desse.
Uma criança cujo esquema corporal é mal constituído, não coordena bem
seus movimentos e, consequentemente, suas habilidades manuais são difíceis
podendo ocorrer que a caligrafia seja feia e a leitura não seja harmoniosa no sentido
em que a criança não segue o ritmo da mesma ou para no meio da frase ou da
palavra.
Outro sintoma é quando a criança não consegue reconstruir um boneco
articulado e isso ocorre justamente por não possuir uma consciência de seu corpo.
O protótipo auxilia na reeducação do esquema corporal na medida em que trabalha
com o reconhecimento das partes do corpo, discriminação visual. Isso sem contar
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Resumindo...
A percepção é a capacidade de reconhecer e compreender estímulos. É o
meio de que dispõe o indivíduo para organizar a estimulação que o ambiente lhe
dirige. A percepção depende de estímulos sensoriais captados pelos sentidos:
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
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Introdução
Os princípios éticos que orientam nossa atuação, também, fundamentam
nossa imagem. O presente Código de Ética reúne as diretrizes que devem ser
observadas em nossa ação profissional, para atingirmos padrões éticos cada vez
mais elevados no exercício de nossas atividades. Reflete nossa identidade cultural e
os compromissos que assumimos no mercado em que atuamos.
Abrangência
Este Código de Ética é um instrumento norteador das práticas psicomotoras,
e, pertence e aplica-se a todos os sócios desta Associação, até que a profissão seja
regulamentada, estando o mesmo já anexado ao Projeto de Lei.
CAPÍTULO I
Dos Princípios
Art 1º - A Psicomotricidade é uma ciência que tem como objetivo, o estudo
do homem através do seu corpo em movimento, em relação ao seu mundo interno e
externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os
objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o
corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Psicomotricidade,
portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e
integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de
sua individualidade e sua socialização.
Art 2º - Podem intitular-se Psicomotricistas e, nesta qualidade, exercer
profissionalmente essa atividade em todo território Nacional, os seguintes
profissionais: Graduados na área de Saúde e/ou Educação, os Titulados que se
enquadrem no Estatuto regulamentador da A.B.P. - Associação Brasileira de
Psicomotricidade, e / ou assemelhados.
Art 3º - Os Psicomotricistas devem ter como objetivo básico, promover o
desenvolvimento das pessoas sob seu atendimento profissional devendo utilizar
todos os recursos técnicos terapêuticos disponíveis (principalmente a
interdisciplinaridade) e proporcionar o melhor serviço possível.
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CAPÍTULO II
Das responsabilidades Gerais do Psicomotricista
Art 6º - São deveres Gerais do Psicomotricista
a) Esforçar-se por obter eficiência máxima em seus serviços, mantendo-se
atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos, necessários ao pleno
desempenho da atividade;
b) Assumir, por responsabilidade, somente as tarefas para as quais esteja
habilitado;
c) Recorrer a outros especialistas, sempre que for necessário;
d) Colaborar para o progresso da Psicomotricidade como ciência e como
futura profissão;
e) Colaborar sempre que possível, e desinteressadamente, em campanhas
de Educação e Saúde, que visem difundir princípios da Psicomotricidade, úteis ao
bem estar da coletividade;
f) Resguardar a privacidade do cliente.
Art 7º - Ao Psicomotricista é Vedado:
a) Usar títulos que não possua, ou, anunciar especialidades para as quais
não esteja habilitado;
b) Fornecer diagnóstico em Psicomotricidade, sem conhecimento prévio do
paciente, através de qualquer meio de comunicação.
c) Realizar atendimento em Psicomotricidade, através de qualquer veículo
de comunicação;
d) Praticar atos que impliquem na mercantilização da Psicomotricidade;
e) Acumpliciar-se, por qualquer forma, com pessoas que exerçam
ilegalmente esta atividade;
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CAPÍTULO III
Das responsabilidades para com o cliente
Art 8º - Define-se como cliente, a pessoa, entidade ou organização a quem o
Psicomotricista preste serviços profissionais e em benefício do qual, deverá agir com
o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
Art 9º - São deveres dos Psicomotricistas nas suas relações com os seus
clientes:
a) Informar ao cliente e ou a seu representante legal, sobre resultados
obtidos na avaliação de Psicomotricidade: objetivos do tratamento previsto e sua
orientação, a fim de que o cliente possa decidir-se pela aceitação ou não do
tratamento indicado;
b) Informar à Instituição Educacional, sobre o projeto a ser desenvolvido,
seus objetivos gerais e específicos, dar orientação à equipe educacional, a serem
seguidas, e sobre os resultados obtidos após intervenção terapêutica;
c) Limitar o nº de seus clientes, respeitando as normas da técnica e prática
da Psicomotricidade, visando a eficácia do atendimento;
d) Esclarecer ao cliente, sobre os possíveis prejuízos de uma interrupção do
tratamento que vem recebendo, ficando isento de qualquer responsabilidade;
e) Certificar-se da realização do diagnóstico de outras especialidades ao
assumir compromisso terapêutico com seu cliente, e, encaminhá-lo, quando se fizer
necessário, para os especialistas adequados;
f) Garantir a privacidade do atendimento realizado, impedindo a presença de
elementos alheios na sala de atendimento, a não ser com autorização prévia
documentada.
Art 10º - Ao Psicomotricista, em sua relação com o cliente, é vedado:
a) Prolongar desnecessariamente o tratamento ou prestação de serviço;
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CAPÍTULO IV
Das relações com outros Psicomotricistas
Art 11º - O Psicomotricista deve ter para com seus colegas, a consideração,
o apreço e a solidariedade, que refletem a harmonia da classe e lhe aumentem o
conceito público.
Art 12º - O Psicomotricista, quando solicitado, deverá colaborar com seus
colegas e apresentar-lhes serviços profissionais, salvo impossibilidade de motivo
relevante.
Art 13º - O espírito de solidariedade, não pode levar o Psicomotricista a ser
conivente com ato ilícito praticado por colega.
Art 14º - O Psicomotricista atenderá o cliente que esteja sendo assistido por
um colega, somente nas seguintes situações:
a) A pedido do próprio colega;
b) Se for procurado, espontaneamente pelo cliente, dando ciência ao colega
e atuando em comum acordo.
Art 15º O Psicomotricista, em relação ao colega, é vedado:
a) Emitir julgamento depreciativo sobre o exercício da profissão, ressalvadas
as comunicações de irregularidade, transmitidas ao órgão competente;
b) Explorá-lo profissionalmente e financeiramente;
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CAPÍTULO V
Das responsabilidades e relações com as instituições empregatícias e outras
Art 16º - O Psicomotricista funcionário de uma organização, deve sujeitar-se
aos padrões gerais da instituição, salvo quando o regulamento ou costumes ali
vigentes contrarie sua consciência profissional e os princípios e normas deste
Código.
Art 17º - O Psicomotricista poderá formular junto às autoridades
competentes, críticas aos serviços públicos ou privados, com o fim de preservar o
bom atendimento da psicomotricidade e o bem estar do cliente.
Art 18º - O Psicomotricista no cargo de direção ou chefia, deverá preservar
normas básicas à eficácia do exercício da Psicomotricidade, respeitando os
interesses da classe.
CAPÍTULO VI
Das relações com outros profissionais
Art 19º - O Psicomotricista procurará desenvolver boas relações com os
componentes de outras áreas, observando para esse fim o seguinte:
a) Trabalhar nos restritos limites das suas atividades;
b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização
profissional, encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o
atendimento.
Art 20º - O Psicomotricista, nas suas relações com outros profissionais,
deverá manter elevado conceito e padrões de seu próprio trabalho;
Art 21º - O Psicomotricista deverá estabelecer e manter o relacionamento
harmonioso com os colegas de outras profissões, informando-os:
a) A respeito de serviço de psicomotricidade;
b) Emitindo parecer em Psicomotricidade sobre seus clientes, a fim de
contribuir para a ação terapêutica da outra profissão.
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CAPÍTULO VII
Das relações com as Associações congregantes, representativas dos
Psicomotricistas.
Art 22º - O Psicomotricista procurará filiar-se às Associações que tenham
como finalidade, a difusão e o aprimoramento da Psicomotricidade como ciência,
bem como os interesses da classe.
Art 23º - O Psicomotricista deverá apoiar as iniciativas e os movimentos de
defesa dos interesses morais e materiais da classe, através dos seus órgãos
representativos.
CAPÍTULO VIII
Do sigilo profissional
Art 24º - O Psicomotricista está obrigado a guardar segredo sobre fatos que
tenha conhecido, em decorrência do exercício de sua atividade.
Parágrafo único - não se constitui quebra de sigilo, informações a outro
profissional envolvido com o caso, ou, no cumprimento de determinação do poder
Judiciário.
Art.25º - O psicomotricista não poderá, em anúncios, inserir fotografias,
nomes, iniciais de nomes, endereços, ou qualquer outro elemento que identifique o
cliente, devendo adotar o mesmo critério nos relatos ou publicações, em sociedades
cientificas e jornais. Salvo com autorização livre e esclarecida, devidamente
documentada.
CAPÍTULO IX
É vedado ao Psicomotricista:
a) Apresentar, como original, qualquer ideia descoberta, ou ilustrações, que,
na realidade, não o sejam;
b) Anunciar na recuperação de clientes, sobretudo em casos considerados
impossíveis o emprego de métodos infalíveis ou secretos, de tratamento.
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CAPÍTULO XI
Dos honorários profissionais
Art.26º - O piso dos honorários deverá ser estabelecido pelo Conselho
profissional, logo que a profissão for regulamentada.
CAPÍTULO XII
Das disposições gerais
Art.27º - As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos
encaminhados pelos Capítulos Regionais da A.B.P.- Associação Brasileira de
Psicomotricidade, serão apreciados pela A.B.P. - Colégio Nacional.
Art.28º - Compete a A.B.P.- Associação Brasileira de Psicomotricidade,
firmar jurisprudência nos casos omissos e fazê-los incorporarem-se neste Código.
Art.28º - O presente Código de Ética, elaborado pela A.B.P. - Associação
Brasileira de Psicomotricidade, entrará em vigor na data de sua substituição, no
Registro de Pessoas Jurídicas e/ou de sua publicação no Diário Oficial da União.
Art.34º - Cumprir e fazer cumprir este Código, é dever de todo
Psicomotricista.
Bibliografia:
Código de Ética Médica
Código de Ética da Fonoaudiologia
Código de ética Profissional de Psicologia
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e prática em psicomotricidade: jogos,
atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 3 ed. Rio de Janeiro:
Wak Ed., 2007.
ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. Rio de Janeiro: Wak Ed.
2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
AJURIAGUERRA J. Psicopatología del adolescente. Barcelona: Masson, 1986.
ALVES, Fátima. Como aplicar a Psicomotricidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed.,
2007.
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FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
LAPIERRE, André; VIEIRA, José Leopoldo. Tudo está bem se começa bem.
Entrevista concedida a Vítor Casimiro. Disponível em:
<http://www.aprendebrasil.com.br/entrevistas/entrevista0080.asp> Acesso em: 08
fev. 2012.
MENDES, Ana Maria M. de P.; MENDES, Manuel Ubiramar de L.; PONTES, Luciano
M. de. Psicomotricidade: uma prática pedagógica de ajuda no desenvolvimento
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58
MOLINARI, Ângela Maria da Paz; SENS, Solange Mari. A Educação física e sua
relação com a psicomotricidade. Rev. PEC, Curitiba, v.3, n.1, p.85-93, jul. 2002-jul.
2003.
PAILLARD, J.; FLEURY, M.; LAMARRE, Y. Are body schema and body image
functionally distinct? Evidence from deafferented patients. Resumo publicado nos
anais do evento: Bases neurologiques du codage de l'espace et de l'action. Lyon,
France, Ecole Normale Supérieure, 22-24 March 2001. Disponível em:
http://www.lyon151.inserm.fr/symposium534/posters/43paillard .html. Acesso em: 23
jan. 2012.
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