Fundamentos de Automação

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Ministério da educação - MEC

Secretaria de Educação Profissional e Técnica – SETEC


Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Sul – Campus Rio Grande

Fundamentos de Automação
Conceito, Histórico e Considerações Gerais

CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Prof. Maurício Soares Ortiz


Conceito de Automação

 Automação: sistema de equipamentos eletrônicos e/ou mecânicos


que controlam seu próprio funcionamento, quase sem a intervenção
do homem.

Curso de Automação Industrial


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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
Conceito de Automação

Automação ≠ mecanização

 Mecanização: consiste simplesmente no uso de máquinas para


realizar um trabalho, substituindo assim o esforço físico do
homem.

 Automação: possibilita fazer um trabalho por meio de máquinas


controladas automaticamente, capazes de se regularem

sozinhas.

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Automação em nossas vidas

Em casa
Lavando roupa

Abrindo o portão

No trabalho

Registrando o ponto

Programando um robô

Controlando a temperatura do escritório

No lazer

Comprando um refrigerante

Caminhando em uma esteira

Na rua

Sacando dinheiro

Semáforos

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
Histórico do desenvolvimento da automação

 A automação começou através da mecanização na pré-


história, com invenções como:
 Roda;
 Moinho movido por vento ou força animal;
 Rodas d’água

 Os sistemas inteiramente automáticos surgiram no início


do século XX.
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Histórico do desenvolvimento da automação
 1788 - James Watt desenvolveu um mecanismo de
regulagem do fluxo de vapor em máquinas.

 O regulador consistia num eixo vertical com dois braços próximos ao topo,
tendo em cada extremidade uma bola pesada. Com isso, a máquina
funcionava de modo a se regular sozinha, automaticamente, por meio de
um laço de realimentação.

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Histórico do desenvolvimento da automação
 Atualmente, a robótica de alto nível avançou tecnologicamente e
vem cada vez mais sendo aplicada nos processos industriais ( e
não industriais também).

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
Histórico do desenvolvimento da automação

 Hoje, os conceitos de integração total do ambiente produtivo com


o uso dos sistemas de comunicação de dados e novas técnicas
de gerenciamento já são uma realidade no que se chama CIM
(Manufatura Integrada por Computador).

CIM = ∫
(ambiente produtivo + comunicação de dados + gerenciamento técnico)

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
Desenvolvimento da automação
 Como visto na figura, a montagem da carroceria de um veículo é efetuada por vários
robôs sincronizados entre si, que constituem, portanto, uma célula de trabalho.

 Tal célula deverá ser então controlada por um sistema de supervisão – que irá enviar
as informações de trabalho ao computador central de gestão da fábrica. Obtém-se
dessa forma, uma estrutura de gerência piramidal.

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
AUTOMAÇÃO – Considerações Gerais

 A palavra automation foi inventada pelo marketing da indústria de


equipamentos na década de 60, e buscava enfatizar a participação
do computador no controle automático industrial.

 O que significa automação, hoje?


 Sistema apoiado em computadores, que substitua o trabalho
humano em favor da segurança das pessoas, da qualidade dos
produtos, da rapidez da produção ou da redução de custos, assim
aperfeiçoando os complexos objetivos das indústrias e dos
serviços.

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
AUTOMAÇÃO – Considerações Gerais

AUTOMAÇÃO não somente é redução de custos de produção.

Existem inúmeros fatores que fazem com que a automação


continuem em progresso tais como:

– maior nível de qualidade;


– repetibilidade;
– maior flexibilidade de modelos para o mercado;
– maior segurança dos operários;
– redução dos custos de produção;
– menores perdas materiais e de energia;
– mais disponibilidade e qualidade da informação sobre o processo;
– melhor planejamento e controle da produção.

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Disciplina de Fundamentos de Automação – Prof. Maurício Ortiz
Componentes da Automação

A maioria dos sistemas modernos de automação, como os utilizados


nas indústrias automobilística e petroquímica, é extremamente complexa
e requer ciclos de realimentação.

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Componentes da Automação

Um sistema de automação é composto por no mínimo quatro elementos:

 Atuador: provê o sistema de energia para atingir determinado objetivo


(realiza o trabalho sobre o processo). Exemplo: motor elétrico;

 Sensoriamento: mede o desempenho do sistema de automação ou uma


propriedade particular de algum de seus componentes (fornece
informações sobre o sistema). Exemplos: termopares para medição de
temperatura;

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Componentes da Automação

 Controle: utiliza a informação dos sensores para regular o acionamento


(responsável pelo acionamento dos atuadores). Por exemplo, para manter
o nível de água num reservatório, usamos um controlador de fluxo que abre
ou fecha uma válvula, de acordo com o consumo. Mesmo um robô requer
um controlador, para acionar o motor elétrico que o movimenta;

 Processo: qualquer operação onde pelo menos uma propriedade química


ou física possa variar ao longo do tempo (procedimento de manufatura).

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Classificação da Automação

 A automação pode ser classificada de acordo com suas diversas


áreas de aplicação. Por exemplo:
 automação bancária;

 automação comercial;

 automação industrial;

 automação agrícola;

 automação de comunicações;

 automação de transportes.

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Classificação da Automação

 A automação pode ser classificada também quanto ao grau de


flexibilidade. A flexibilidade de um sistema de automação
depende do tipo e da quantidade do produto desejado. Isto
significa que quanto mais variados forem os produtos e menor a
sua quantidade, mais flexível será o sistema de automação.

 A seguir é apresentada uma classificação de tipos de processo e


de produção e respectivos sistemas de produção (classificação
por categoria do processo).

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Classificação da Automação por Categoria do
Processo
Categoria do processo

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Automação na Indústria
 A unidade industrial é uma instalação onde se realiza um conjunto
de atividades e operações que tem como objetivo a transformação
de matérias-primas em produtos.

 As unidades industriais cujos processos transformam matérias-


primas, tais como metais, plásticos e outros, em produtos, como
máquinas, ferramentas e equipamentos para uso final do consumidor
(carros, eletrodomésticos etc.), são chamadas de fábricas ou
unidades fabris.

 Já aquelas cujos processos têm “fluidos”, como matérias-primas e/ou


produtos, são chamadas de indústrias de processo.

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ARQUITETURA DA
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Administração de recursos da empresa. Neste


nível encontram-se os softwares para gestão de Nível 5: Gerenciamento
vendas e financeira Corporativo-Mainframe

Nível responsável pela programação, Nível 4: Gerenciamento de planta


realizando o controle e a logística de
suprimentos Workstation

Permite a supervisão do processo.


Normalmente possui banco de dados Nível 3: Supervisão
com informações relativas ao processo
Workstation, PC

Nível onde encontram os


equipamentos que executam Nível 2: Controle
o controle automático das
atividades da planta CLP, CNC

Nível das máquinas dos Nível 1: Dispositivo de campo, sensores e atuadores


dispositivos e dos
componentes da planta

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ARQUITETURA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Nível 5

Nível 4

Nível 3

Nível 2

Nível 1: Dispositivo de campo, sensores e atuadores

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ARQUITETURA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Nível 5

Nível 4

Nível 3

Nível 2: Controle
CLP, CNC

Nível 1

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ARQUITETURA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Nível 5

Nível 4

Nível 3: Supervisão
Workstation, PC

Nível 2

Nível 1

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ARQUITETURA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Controle do processo produtivo


- Banco de dados
Nível 5
- Índices
- Relatórios

Nível 4: Gerenciamento de planta


Workstation

Nível 3
Ex.: Avaliação e CQ em
processo alimentício

Nível 2

Nível 1

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ARQUITETURA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Planejamento do processo
- Controle de estoques
- Logística
Nível 5: Gerenciamento
Corporativo-Mainframe

Nível 4

Ex.: Controle de Nível 3


suprimentos e estoques em
função da sazonalidade de
uma indústria de tecidos
Nível 2

Nível 1

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