Material Degradação - CSAEducacional Rev3 PDF
Material Degradação - CSAEducacional Rev3 PDF
Material Degradação - CSAEducacional Rev3 PDF
br
Realização:
PLANEJAMENTO
TIMELINE REGULATÓRIO
Informe Técnico Nº1/2008 Como RDC 58/2013 NOVA RESOLUÇÃO
realizer Estudos de degradação MAIS COMPLETA E ALINHADA AO
forçada ICH Q3B
2008 2013
2016 2017
2017 2019
PERGUNTAS E RESPOSTAS RDC RDC 166/2017 –
53/2015 VALIDAÇÃO ANALÍTICA E
GUIA 10/2017
Áreas afetadas por problemas de
Estabilidade
• Método Analí,co;
• Formulação e Materiais de Embalagem;
• Condições de estocagem e data de validade;
• Segurança/Toxicidade;
• Seleção do sal/Polimorfo adequado;
• Parâmetros de processo produ,vo;
• Estudos de ADME;
• Avaliação ambiental;
DEFINIÇÕES RDC 53/15 E GUIA Nº04/2015
EDF (ESTUDO DE DEGRADAÇÃO PERFIL DE PERFIL DE
FORÇADA) DEGRADAÇÃO IMPUREZAS
www.free-powerpoint-templates-design.com
DEFINIÇÕES RDC 53/15 E GUIA Nº04/2015
PRODUTOS DE ESTUDO DE
IMPUREZAS
DEGRADAÇÃO ESTABILIDADE
www.free-powerpoint-templates-design.com
Aplicação da RDC 53/15
• Art. 2º O disposto nesta Resolução se aplica aos medicamentos com substâncias
ativas sintéticas e semissintéticas, classificados como novos, genéricos e similares.
Iden8ficação de
Análise de causa raiz quando
tendência surgir Produto de
Degradação
ICH Q1E – AVALUATION OF STABILITY DATA
ICH Q1E – AVALUATION OF STABILITY DATA
RDC 166/17
SELETIVIDADE: ausência de interferência de produtos de degradação, é necessário
expor a amostra a condições de degradação em ampla faixa de pH, de oxidação,
de calor e de luz. REALIZAR DEGRADAÇÃO FORÇADA APENAS PARA DEMONSTRAR
SELETIVIDADE
LQ: Deve estar de acordo com o limite de notificação (LN). Este deve ser menor ou
igual ao LN
Precisão e Exatidão: Deve ser realizado por adição de padrão para avaliação de
impurezas
LN
LIMITE DE
NOTIFICAÇÃO
LQ
LIMITES
LIMITE DE
RDC 53/13 QUALIFICAÇÃO
LI
LIMITE DE
IDENTIFICAÇÃO
PREDITIVO X DEFINITIVO
de degradação potencial”
PREDITIVO X DEFINITIVO
OBJETIVOS RDC 53/2015
01 OBTER O PERFIL
IMPUREZAS POTENCIAL DO
PRODUTO
DE
E IDENTIFICAR
POSSIVEIS PRODUTOS DE
DEGRADAÇÃO;
02
PREDIZER A ESTABILIDADE
DO PRODUTO E OS
MARCADORES ESPECÍFICOS
DE DETERMINADA ROTA DE
DEGRADAÇÃO DA
SUBSTÂNCIA ATIVA NA
FORMULAÇÃO OU NO IFA;
03
ENTENDER A MELHOR
FORMA DE
ARMAZENAMENTO E
ESTOCAGEM DO PRODUTO E
DO IFA, ALÉM DA
FORMULAÇÃO MAIS ESTÁVEL
04
E O MATERIAL DE
EMBALAGEM MAIS
ADEQUADO;
OBTER UM MÉTODO
INDICATIVO DE
ESTABILIDADE;
Predição data de validade e Material de
embalagem – ASAP PRIME
• 6 CONDIÇÕES NA BANCADA (2 A 4 SEMANAS);
Impurezas de Síntese;
síntese e de degradação.
EXEMPLO: CETOCONAZOL
FONTES:
A) Ar,gos e Farmacopéias;
C) Experiência Prévia;
Importância do Log P (Prever ordem de eluição??)
Importância do Log P (Prever ordem de eluição??)
IMPACTOS:
1) Ordem de Eluição;
Digoxina Atorvasta8na
DETERMINAÇÃO PRÉVIA DO LQ?
III. Ter mais do que 1 proposta de método e coluna com recheios diferentes;
V. Determinar o sal mais adequado a fase móvel (qual vai ter a força tamponante ideal no pH
adequado e que já seja também adequado ao HPLC-MS);
1) Nesse caso, posso considerar que essas impurezas são qualificadas por serem impurezas
conhecidas em farmacopeias aceitas pela Anvisa?
3) Embora não seja um IFA comercializado de modo isolado no Brasil, encontrei método na USP
para o IFA comprimido, que controla a especificação do CR C com limite de 0,5%. Considerando
que a formulação da associação dos ativos é comprimido, poderia considerar utilizar esse limite
encontrado na USP e considerar essa impureza qualificada?
ESTUDO DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção?
Qual a ordem de eluição?
S R
R R
S R R S
Ligantes:
Desafios:
“Qual a concentração e tempo de exposição ideais?”
Ø Alguns excipientes possuem impurezas que podem favorecer certos tipos de reação
química;
RECOMENDAÇÕES
FONTE: New hydrolysis products of the beta-lactam antibiotic amoxicillin, their pH-dependent formation and search in municipal wastewater,
2016
RECOMENDAÇÕES FINAIS (condição hidrolíZca)
Ø Em alguns casos a adição de ácidos ou bases tornam o fármaco insolúvel e pode ocorrer
até mesmo sua precipitação. A solução para isso pode ser a neutralização com base ou a
utilização de co-solventes (preferencialmente solvente polar aprótico). Por fim podem
ser utilizados tampões para a neutralização também.
Ø Utilizar uma concentração grande da amostra no primeiro balão e depois diluir com co-
solvente pode ser interessante inclusive para manutenção da adequabilidade do
sistema
CUIDADO!!
CUIDADO!!
Avaliar a presença de EDTA como
excipiente
(formação de quelatos insolúveis)
Para íons Metálicos:
Casos especiais:
Fotodegradação CETOPROFENO
Quando um estudo cinéZco é necessário
• IMPORTÂNCIA: Ter certeza que todas as rotas de degradação foram
verificadas.
*
𝐵 = 𝑀!! − 𝑀!" − %(𝑀"" − 𝑀"! )*
'()
BALANÇO DE MASSAS
*
𝐵 = 𝑀!! − 𝑀!" − %(𝑀"" − 𝑀"! )*
'()
𝐴" 𝑛𝑜 𝑈𝑉
-𝐴
" %' ()
𝐹𝑅𝑅 =
𝐴* 𝑛𝑜 𝑈𝑉
3𝐴
* %' ()
CONCLUSÃO DO ESTUDO
3. Resposta esperada = No EDF vão estar descritas todas as rotas de degradação predi7vos. Deste modo,
caso haja aparecimento de impurezas no estudo de estabilidade, basta consultar o EDF para achar a
causa raiz numa inves7gação sobre a fonte de determinada impureza.
ESTUDOS DE CASO
5. Após realizar a degradação em HCl 0,1 N verificou-se que o pico cromatográfico ficou
deformado com o pico “quebrando”. O pKa da substância avaliada é 2,5 e o pH da fase móvel é
6.
ESTUDOS DE CASO
ESTUDOS DE CASO
5. A solução de estresse (HCl 0,1N) ao ser utilizada como diluente, acabou ”perturbando” o equilíbrio
existente no pH da fase móvel, reduzindo-o por um instante para próximo do pKa da molécula de
interesse. Sabemos pela equação de Henderson-Hasselbalch que quando o pH da solução diluente
está próxima do pKa da molécula, temos um aumento do coeficiente de ionização (aumento das
espécies químicas ionizadas) . Consequência: deformação do pico e coeluições.
<
1,00 Distribution of species <— aHiB aB—>
0,80
0,60
ai
0,40
0,20
0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0
pH
ESTUDOS DE CASO
6. BM (+) faltando impurezas. Como “procurar” por estas impurezas?
ESTUDOS DE CASO
Resposta esperada: BM (+) faltando impurezas como jus7ficar? As vezes há necessidade de adicionar
mais comprimentos de onda na análise
ESTUDOS DE CASO
CONTROLE DO LQ
Desce modo, uma solução padrão na concentração do LI deve ser utilizada para
calcular os produtos de degradação desconhecidos.
Pureza de Pico (Detecção DAD)
IMPORTANTE: No Guia 4/2015, pico do ativo na concentração 100% após degradação
• Para qualquer outra técnica de detecção como FL, CAD, LS, RID sempre u,lizar técnica
complementar;
• A técnica ideal e que vai produzir informação realmente válida para essa avaliação é o
LC_MS, pois compara o espectro de massas ob,do experimentalmente com o ob,do
com bancos de dados (espectro padrão).
RESOLUÇÃO (ESTRUTURA SEMELHANTE)
EFEITO MATRIZ
• Matrizes muito sujas podem afetar a cromatografia e esse efeito deve ser medido.
PRECISÃO E EXATIDÃO DO MÉTODO
PRECISÃO MÉTODO
4
y = 0,98367x + 0,17833
Área
3 R² = 0,99942
0
0,0000 1,0000 2,0000 3,0000 4,0000 5,0000 6,0000
Concentração (%)
0,15
0,10
HOMOGENEIDADE DAS VARIÂNCIAS
0,05
Tabela xx: 0,00
Valor Calculado (Ccalc) Valor Tabelado (Ctab) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-0,05
0,3061 0,6838
-0,10
HOMOCEDÁSTICO -0,15
-0,20
FATOR RESPOSTA RELATIVO
FONTE: Determination of Relative
Response Factors of Cefazolin
Impurities by Quantitative NMR.
DOI: 10.1208/s12249-016-0654-4
ROBUSTEZ DO MÉTODO
• HPLC-MS;
• NMR 1H ,13C e etc;
• DRX;
• Ferramentas in silico.
Porquê idenZficar a Estrutura molecular?
controle adotar?
Como determinar as concentrações de trabalho?
• Ao fim do EDF uma justificativa deve ser elaborada com as especificações a serem
utilizadas e os produtos de degradação a serem controlados de acordo com a RDC
53/2015 (máxima dose diária)
• LIMITE DE IDENTIFICAÇÃO: Limite a partir do qual uma impureza não precisa ser
identificada (impurezas desconhecidas);
• LIMITE DE QUALIFICAÇÃO: Limite a partir do qual uma impureza não precisa ser
qualificada (impurezas conhecidas);
ENTENDENDO O ICH M7?
IMPLEMENTAÇÃO
CLASSES
CLASSIFICAÇÃO DEVIDO AO POTENCIAL MUTAGENICO/CARCINOGÊNICO
CLASSE DEFINIÇÃO PROPOSTA DE CONTROLE
Classe I Conhecidamente Mutagênico/Carcinogênico Controlar no limite específico ou abaixo dele
Classe II Conhecidamente Mutagênico mas sem dados sobre carcinogenicidade (em roedores) Controlar com TTC (1,5 μg/dia) ou abaixo
Estrutura de alerta que também está no principio ativo ou compostos relacionados desse
Classe IV ativo (por exemplo, intermediários do processo e etc) que foram testados e não são Considerar não Mutagênico
mutagênicos
TENDÊNCIA
CÁLCULO DOS LIMITES (ESPECIFICAÇÃO PARA CLASSE I)
1. Análise de risco individual para cada impureza na qual é avaliada a potência
carcinogênica por extrapolação linear (AI Ingestão aceitável que é baseado em TD50)
e não linear PDE (Exposição diária permi,da) etc;
Para abordar as exposições de LTL (Less than life) a produtos de degradação, é aplicada
uma abordagem em que a dose vitalícia cumulativa aceitável é uniformemente
distribuída ao longo do número total de dias de exposição
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
OPÇÃO 1: Incluir teste para controle lote a lote e/ou nos estudos de estabilidade;
OPÇÃO 2: Incluir teste para controle para material de par,da, intermediário ou ainda
durante o processo produ,vo;
Opção 3: Incluir teste para controle para material de par,da, intermediário ou ainda
durante o processo produ,vo do IFA com uma jus,fica,va que jus,fique eliminação
dessa impureza para as demais etapas do processo;
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
RANITIDINE
O + NH
N S O
O NH
H3C N CH3
H 3C
O N
N CH 3
H 3C
N-NITROSODIMETHYLAMINE (NDMA)
Perguntas?
Jeffersonlfsilva@gmail.com.br