Hídrico, Bacia - 2015 - Balanço Hídrico em Bacia Urbana PDF
Hídrico, Bacia - 2015 - Balanço Hídrico em Bacia Urbana PDF
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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Elaborada por
Ariéli Corrêa Dalla Corte
COMISSÃO EXAMINADORA:
AGRADECIMENTOS
Agradeço!!!
5
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Maria
ABSTRACT
M.Sc. Dissertation
Post-Graduation Program in Civil Engineering
Universidade Federal de Santa Maria
Keywords: Water availability. Water storage in the soil. Urban watershed. Arroio
Cancela.
7
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE APÊNDICES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................11
1 OBJETIVOS .......................................................................................13
1.1 Objetivo geral .....................................................................................13
1.2 Objetivos específicos ..........................................................................13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................14
2.1 Balanço hídrico ..................................................................................14
2.2 Componentes do balanço hídrico .........................................................18
2.2.1 Precipitação ......................................................................................18
2.2.2 Evapotranspiração .............................................................................19
2.2.3 Infiltração e Armazenamento de água no solo .........................................21
2.2.3.1 A técnica TDR (Reflectometria do Domínio do Tempo) ...........................24
2.2.4 Escoamento superficial ......................................................................26
3 MATERIAL E MÉTODOS...................................................................29
3.1 Área de estudo ...................................................................................29
3.2 Caracterização físico-hídrica da bacia ...................................................31
3.3 Caracterização física e uso do solo na bacia .........................................33
3.4 Disposição dos equipamentos nos pontos monitorados .........................35
3.5 Monitoramento das variáveis hidrológicas envolvidas no estudo ............38
3.5.1 Armazenamento de água no solo, precipitação e escoamento fluvial ...........38
3.5.2 Evapotranspiração .............................................................................39
3.5.2.1 Roteiro de cálculo da evapotranspiração de referência por Penman-Monteith-
FAO (1998): ............................................................................................ 40
3.5.2.1.1 Balanço de radiação ......................................................................41
3.5.3 Cálculo do Balanço Hídrico ..................................................................43
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .........................................................44
4.1 Caracterização físico-hídrica dos solos da bacia ....................................44
4.2 Análise das variáveis envolvidas no balanço hídrico ..............................49
4.2.1 Precipitação ......................................................................................49
4.2.2 Evapotranspiração .............................................................................51
4.2.3 Escoamento Fluvial ............................................................................53
4.2.4 Armazenamento de água no solo ..........................................................56
4.3 Balanço hídrico semanal da bacia ........................................................63
5 CONCLUSÕES ..................................................................................71
6 RECOMENDAÇÕES ..........................................................................72
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................73
APÊNDICES .........................................................................................82
11
INTRODUÇÃO
1.OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
– S, (1)
em que Ve é vazão de entrada, Vs a vazão de saída e ∆S a variação de
armazenamento de água do sistema.
Coutinho (2008) apresenta o modelo de balanço hídrico de Thornthwaite e
Mather (1955), com as seguintes evoluções:
Considera apenas o fluxo vertical de água;
Variável de entrada no sistema como precipitação (P);
Variável de saída considerada como a evapotranspiração (ETP);
Volumes de escoamento de entrada e saída como ESCon e ESCoff.
O excesso de água infiltrado no extrato do solo, que percola abaixo do
sistema radicular da planta como elemento que contribui para a recarga do
aquífero ( R).
Com isso tem-se a equação:
( ) . (2)
2.2.1 Precipitação
2.2.2 Evapotranspiração
Quantidade de água retida pelo solo depois que o excesso tenha drenado e
a taxa de movimento descendente tenha decrescido acentuadamente, o que
geralmente ocorre dois a três dias após de uma chuva ou irrigação em solos
permeáveis de textura e estrutura uniforme.
O processo de perda de água pelo solo, por sua vez, ocorre através de um
processo contínuo de absorção de água pelas raízes das plantas e evaporação
direta. Com a continuidade do processo, o solo tende a umidades muito baixas,
exigindo sucções altas e reduzindo o fluxo de água para as raízes. Para as plantas,
como a disponibilidade de água é inferior a necessária a demanda evaporativa plena
ou potencial, a planta murcha. A umidade do solo no qual a planta não reestabelece
a turgidez, mesmo quando colocada em atmosfera saturada por 12h é dita ponto de
24
, (3)
a variação das hastes e do modo como são instaladas, entre outros fatores ou,
ainda, de sua combinação.
Ponivski et al, (1999) relataram que a equação se ajustou bem para alguns
solos e em outros trabalhos com solos orgânicos e de textura fina a relação entre a
constante dielétrica e o conteúdo volumétrico de água diferiram do dado pela
equação universal de Topp et al., (1980). Os autores justificaram essa diferença pelo
aumento de uma película de água no entorno das partículas desses solos com
constante dielétrica diferente da água livre. Para os autores Milani, et al, (1998) o
modelo polinomial cúbico foi mais eficiente para latossolo e para Tommaselli e
Bacchi, (1997) para Areia Quartzoza, Latossolo Vermelho-Amarelo, Latossolo
Vermelho-Escuro, Podzólico Vermelho-Amarelo, Terra Roxa Estruturada.
Em contrapartida, a calibração denominada universal e proposta por Topp et
al., (1980) tem sido confirmada por vários autores. Todorodoff e Langellier, (1998)
afirmam, após a análise da eficiência de sua calibração, que a equação universal é
útil para análise rápida da maioria dos solos, havendo, para os solos estudados,
apenas uma ligeira perda de precisão em relação a modelos de calibração
experimentais. Ponizovky et et al., (1999) analisaram a calibração de solos de
diferentes texturas, a partir de modelos publicados e concluíram que os mesmos não
possuem parâmetros suficientes de ajuste para algumas das texturas estudadas,
embora tenham sido eficientes para outras. Patterson e Smith, (1981) obtiveram a
mesma conclusão, em solos siltosos e argilosos, em presença constante de neve.
Isto vem de encontro ao trabalho de Topp et al.,(1980) que afirmam que
características do solo como textura, densidade, estrutura, teor de sais e
temperatura, não interferem na medição do conteúdo de água com o TDR,
sugerindo ser desnecessária a calibração em diferentes tipos de solos.
múltiplos canais; subsuperficial, que é definido por alguns autores como o fluxo que
se dá junto às raízes dos vegetais, nas camadas superficiais do terreno e;
subterrâneo, que é o fluxo devido à contribuição ao aquífero (TUCCI, 1993).
O fluxo superficial da água é influenciado por dois conjuntos inteiramente
diferentes de fatores, dependentes do clima e da fisiografia da bacia. Os fatores
climáticos incluem a intensidade e duração da chuva. Quanto mais intenso o evento
de chuva, mais rápido o solo atingirá a sua capacidade de infiltração e quanto mais
tempo persistir, mais oportunidade haverá para o escoamento. Outro ponto a ser
destacado é a ocorrência de precipitação antecedente, o que favorece o
escoamento. Os fatores relacionados à fisiografia da bacia mais importantes são a
área, a forma, a permeabilidade, a capacidade de infiltração e a topografia da bacia.
A área relacionada à quantidade de água captada, enquanto a permeabilidade do
solo limita o escoamento, pois quanto mais água for absorvida, um menor volume
será escoado. (VILLELA, 1977; WISLER, 1959).
As condições de superfície do solo, constituição geológica e interferência
humana são também fatores de influência sobre o escoamento na bacia. Nas bacias
rurais a infiltração do solo é influenciada pela presença da vegetação, já nas bacias
urbanas a impermeabilização do terreno e a presença de esgotos pluviais são
elementos modificadores do escoamento superficial (MANTOVANI et al., 2013;
TUCCI, 1993).
A análise da chuva e escoamento superficial é realizada primeiramente para
determinar o formato da curva de capacidade de infiltração e a relação entre o
armazenamento superficial e a taxa de escoamento. As informações obtidas a partir
dessa análise podem ser usadas para sintetizar o hidrograma, um gráfico que
representa as flutuações do fluxo de um curso d’água em determinado tempo. Essa
representação é o resultado do processo de runoff, que inclui, além do escoamento
superficial: a água precipitada na bacia que compõe o curso d’água e a advinda de
seus tributários, do fluxo subterrâneo e a infiltrada que percorreu ou percorrerá
caminhos até chegar nesse (TUCCI, 1993; WISLER, 1959).
O monitoramento deste fluxo, ou seja, a medição da vazão, normalmente
envolve um registro contínuo do nível da água ou a sua variação acima de um nível.
A partir desses registros é estabelecida uma relação entre nível da água e a vazão
(curva-chave) e, por último, a transformação desse registro de nível em vazão
(MOSLEY e MCKERCHAR, 1993).
28
3 MATERIAL E MÉTODOS
⌊ ( | |) ⌋
, (4)
33
( ) ( ) , (5)
Figura 6– Uso e ocupação do solo na bacia com imagens do Google Earth Pro de
abril de 2014.
35
Tabela 2- Uso do solo na bacia do Arroio Cancela, obtido com imagens do software
Google Earth Pro de abril de 2014:
Classes de uso do solo Área (ha) Percentual (%)
Edificações e ruas 136,092 51,028
Solo exposto 0,068 0,025
Água 2,725 1,022
Floresta 113,824 42,679
Campos e gramados 13,99 5,246
Figura 9– Esquema do perfil do solo em medição e envio dos dados para Palm PC
(a) e display do aparelho com variáveis em medição (FONTE: Imko, 2012)
( ) , (6)
(7).
( ) (8)
3.5.2 Evapotranspiração
( ), (9)
( ), (10)
40
( ) . (11)
( ) ( )
( )
, (12)
( )
Em que:
―ETo‖ é a Evapotranspiração de referência (mm/dia);
―Δ” é a declividade da curva de pressão de vapor em relação à temperatura
(kPaºC-1),
―Rn” é a radiação líquida a superfície do solo (MJm-2dia-1);
―G‖ é o fluxo total diário de calor no solo (MJm-2dia-1);
" "é o coeficiente psicrométrico (kPaºC-1);
―Tmed‖ é a temperatura média do ar (ºC);
―es‖ é a pressão de saturação de vapor (KPa);
41
O termo ―G‖, o fluxo total diário de calor no solo (MJ.m-2dia-1) não foi utilizado,
o que é justificável para Allen et al, (1998) já que habitualmente encontram-se
baixos valores em escala diária.
O coeficiente psicrométrico " " foi obtido pela equação 14 utilizando-se da
pressão atmosférica local (KPa), medida na estação meteorológica da CACISM:
ea= , (16)
( ) ( )
0 1( √ )( ) , (19)
em que:
O termo ―σ‖ refere-se a constante de Stefan-Boltzmann, com o valor de
4,903 x 10 MJm-2dia-1;
-9
( ) . (20)
, ( ) ( ) ( ) ( ) ( )- , (21)
43
. / , (22)
. / . (23)
, ( )- , ( )-
2 3 . (24)
*, ( )- , ( )- + . (25)
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 3– Granulometria (%) e classe textural do solo nos pontos CACISM, Cerrito e
DAER.
CACISM
Granulometria (%) Classe Textural
Areia Grossa Areia Fina Silte Argila
Profundidades (2-0,2mm) (0,2-0,05mm) (0,05-0,002 mm) (<0,002mm)
20 cm 2,84 37,07 46,03 14,06 Franco
40 cm 1,4 38,77 48,75 11,08 Franco
60 cm 0,41 52,66 38,35 8,58 Franco Arenoso
80 cm 4,06 43,24 41,78 10,92 Franco
Cerrito
Granulometria (%) Classe Textural
Areia Grossa Areia Fina Silte Argila
Profundidades (2-0,2mm) (0,2-0,05mm) (0,05-0,002 mm) (<0,002mm)
20 cm 12,45 61,71 14,93 10,90 Franco Arenoso
40 cm 7,91 70,11 13,87 8,11 Franco Arenoso
60 cm 10,31 51,88 19,37 18,44 Franco Arenoso
80 cm 12,31 49,56 15,55 22,58 Franco Argilo Arenoso
DAER
Granulometria (%) Classe Textural
Areia Grossa Areia Fina Silte Argila
Profundidades (2-0,2mm) (0,2-0,05mm) (0,05-0,002 mm) (<0,002mm)
20 cm 11,88 20,34 52,51 15,27 Franco siltoso
40 cm 2,06 6,23 79,72 12,00 Franco siltoso
60 cm 2,37 10,15 76,57 10,92 Franco siltoso
80 cm 1,81 9,60 79,30 9,29 Franco siltoso
45
Cerrito
DAER
(a)
20 cm 40 cm 60 cm 80 cm
Umidade Volumétrica (%)
60
50
40
30
20
10
0
1 6 10 33 100
Potencial Matricial (KPa)
(b)
20 cm 40 cm 60 cm 80 cm
Umidade Volumétrica (%)
50
40
30
20
10
0
1 6 10 33 100
Potencial Matricial (kPa)
(c)
20 40 60 80
Umidade Volumétrica (%)
50
40
30
20
10
0
1 6 10 33 100
Potencial Matricial (KPa)
Figura 12: Curvas de retenção da umidade do solo nos pontos CACISM (a),
Cerrito (b) e DAER (c) nas profundidades de 20, 40, 60 e 80 cm.
49
4.2.1 Precipitação
350
300
250
Precipitação (mm)
200
150
100
50
0
MAI JUN JUL AGO SET OUT
Tempo (mês)
Figura 13– Precipitação mensal para os pontos Cerrito e DAER para o período de
maio a novembro de 2014 e as normais climatológicas observadas entre 1961 e
1990 para o município de Santa Maria, RS (CPTEC/INPE).
Cerrito DAER
25
20
Precipitação (mm)
15
10
0
22/jun
12/jun
13/jun
14/jun
15/jun
16/jun
17/jun
18/jun
19/jun
20/jun
21/jun
23/jun
24/jun
25/jun
26/jun
Datas
4.2.2 Evapotranspiração
100 40
50
50
60
0 70
02/05/2014
09/05/2014
20/05/2014
06/06/2014
12/06/2014
19/06/2014
26/06/2014
03/07/2014
10/07/2014
28/07/2014
05/08/2014
13/08/2014
23/08/2014
29/08/2014
05/09/2014
16/09/2014
22/09/2014
29/09/2014
09/10/2014
15/10/2014
23/10/2014
07/11/2014
Datas das coletas
40,0 4
Precipitação (mm)
30,0 3
(mm)
20,0 2
10,0 1
0,0 0
12/06/2014
13/06/2014
14/06/2014
15/06/2014
16/06/2014
17/06/2014
18/06/2014
19/06/2014
20/06/2014
21/06/2014
22/06/2014
23/06/2014
24/06/2014
25/06/2014
26/06/2014
Datas
Lemos Filho (2007) observou que, para o estado de Minas Gerais, os valores
mensais da evapotranspiração de referência foram decrescentes entre os meses de
janeiro a junho e crescentes de junho a dezembro, o que está de acordo com a
evapotranspiração de referência calculada para a bacia estudada (tabela 6). Os
autores Buriol et al, (2014) justificaram essa evolução ser consequência da variação
da temperatura, do comprimento do dia, da inclinação dos raios solares e da
demanda hídrica da atmosférica durante os meses do ano.
250,0
Escoamento Fluvial
Precipitação (mm)
200,0
(mm)
150,0
100,0
50,0
0,0
02/05/2014
09/05/2014
20/05/2014
06/06/2014
12/06/2014
19/06/2014
26/06/2014
03/07/2014
10/07/2014
28/07/2014
05/08/2014
13/08/2014
23/08/2014
29/08/2014
05/09/2014
16/09/2014
22/09/2014
29/09/2014
09/10/2014
15/10/2014
23/10/2014
07/11/2014
Datas das coletas
Figura 17- Precipitação nos pontos Cerrito e DAER e escoamento fluvial para o
ponto CACISM , entre as coletas semanais, entre 02/05/2014 e 07/11/2014.
100
80
60
40
20
0
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00
Precipitação (mm)
25
30
35
40
45
50
55
25
30
35
40
45
25
30
35
40
45
02/05/2014 02/05/2014 02/05/2014
09/05/2014 09/05/2014 09/05/2014
20/05/2014 20/05/2014 20/05/2014
06/06/2014 06/06/2014 06/06/2014
12/06/2014 12/06/2014 12/06/2014
19/06/2014 19/06/2014 19/06/2014
20 cm
20 cm
20 cm
03/07/2014 03/07/2014 03/07/2014
10/07/2014 10/07/2014 10/07/2014
28/07/2014 28/07/2014 28/07/2014
40 cm
40 cm
05/08/2014 05/08/2014 40 cm 05/08/2014
11/08/2014 11/08/2014 11/08/2014
13/08/2014 13/08/2014 13/08/2014
23/08/2014 23/08/2014 23/08/2014
60 cm
Datas das coletas
60 cm
80 cm
16/09/2014 16/09/2014 22/09/2014
80 cm
80 cm
(b)
07/11/2014 07/11/2014
(c)
Figura 19- Umidade volumétrica do solo nos pontos CACISM (a), Cerrito (b) e DAER
58
59
20 cm 40 cm 60 cm 80 cm
50
40
35
30
25
12/jun
13/jun
14/jun
15/jun
16/jun
17/jun
18/jun
19/jun
20/jun
21/jun
22/jun
23/jun
24/jun
25/jun
26/jun
Datas das coletas
Figura 20- Umidade volumétrica do solo para o ponto CACISM para as medições de
15 dias consecutivos
20 cm 40 cm 60 cm 80 cm
45
Umidade Volumétrica (%)
40
35
30
25
12/jun
13/jun
14/jun
15/jun
16/jun
17/jun
18/jun
19/jun
20/jun
21/jun
22/jun
23/jun
24/jun
25/jun
26/jun
Figura 21- Umidade volumétrica do solo para o ponto Cerrito para as medições de
15 dias consecutivos
62
20 cm 40 cm 60 cm 80 cm
55
Umidade Volumétrica (%)
50
45
40
35
30
25
12/jun
13/jun
14/jun
15/jun
16/jun
17/jun
18/jun
19/jun
20/jun
21/jun
22/jun
23/jun
24/jun
25/jun
26/jun
Figura 22- Umidade volumétrica do solo para o ponto DAER para as medições de 15
dias consecutivos
A precipitação média para o balanço hídrico da bacia foi obtido pela média
das precipitações entre coletas dos pontos Cerrito e DAER e os valores estão
discriminados na tabela 7.
Tabela 7- Precipitação medida nos pontos Cerrito e DAER, entre as datas de coletas
e a precipitação média para a bacia, em mm, entre 02/05/2014 e 07/11/2014.
Data Cerrito DAER Bacia
02/05/2014
09/05/2014 70,67 68,24 69,5
20/05/2014 41,68 40,39 41,0
06/06/2014 124,56 120,23 122,4
12/06/2014 1,13 0,33 0,7
19/06/2014 54,26 52,27 53,3
26/06/2014 43,08 41,65 42,4
03/07/2014 200,73 194,32 197,5
10/07/2014 68,34 66,23 67,3
28/07/2014 145,67 154,78 150,2
05/08/2014 38,05 36,32 37,2
13/08/2014 22,85 23,4 23,1
23/08/2014 0,98 1,0 1,0
29/08/2014 5,55 5,6 5,6
05/09/2014 55,8 56,4 56,1
16/09/2014 141 143 142,0
22/09/2014 0,42 3,4 1,9
29/09/2014 71,1 74 72,6
09/10/2014 87,93 94 91,0
15/10/2014 16,84 21,8 19,3
23/10/2014 112 108 110,0
07/11/2014 91,05 74,4 82,7
64
Tabela 8- Área, em Km2, de cada solo da bacia, tipos de solo de acordo com
classificação proposta por Pedron, et al. (2008) e o agrupamento em subáreas para
a ponderação dos armazenamentos de água do solo medidos nos pontos CACISM,
Cerrito e DAER:
2
Subárea 1- CACISM 0,306 Km
2
SXd1 Planossolo Háplico Distrófico gleissólico 0,306 Km
2
Subárea 2- Cerrito 1,791 Km
2
PBA Cal 2 Argissolo Bruno-Acinzentado Alítico abrúptico 1,605 Km
2
Pval 2 Argissolo Vermelho Alítico típico 0,049 Km
2
RRe1 Neossolo Regolítico Eutrófico léptico 0,137 Km
2
Subárea 3-DAER 0,570 Km
2
PAal 4 Argissolo Amarelo Alítico típico 0,531 Km
2
PVvd Argissolo Vermelho Ta Distrófico abrúptico 0,039 Km
65
Tabela 9- Armazenamento de água no solo nos três pontos, seu valor médio para
bacia e a variação entre períodos, em mm.
Armazenamento água no solo (mm)
Data CACISM Cerrito DAER Bacia ΔΑ
02/05/2014 257,48 213,51 253,71 249,90
09/05/2014 255,13 230,29 271,12 263,01 13,11
20/05/2014 259,61 239,07 280,93 271,56 8,55
06/06/2014 276,58 258,31 297,02 288,20 16,64
12/06/2014 249,36 249,36 315,50 293,76 5,56
19/06/2014 239,26 239,26 289,80 273,19 -20,57
26/06/2014 278,81 278,81 324,13 309,23 36,04
03/07/2014 312,69 279,82 323,07 315,88 6,65
10/07/2014 297,38 246,79 301,26 294,17 -21,71
28/07/2015 286,65 262,97 302,80 294,77 0,60
05/08/2015 288,11 243,78 301,25 291,83 -2,94
13/08/2014 245,14 248,23 302,88 284,26 -7,58
23/08/2014 241,09 225,95 260,62 252,46 -31,79
29/08/2014 226,13 221,06 241,43 235,82 -16,65
05/09/2014 242,59 243,32 288,76 273,67 37,85
16/09/2014 280,27 264,80 307,71 296,92 23,25
22/09/2014 239,58 226,98 282,70 267,08 -29,84
29/09/2014 268,05 249,65 306,88 292,00 24,92
09/10/2014 256,21 233,95 284,64 272,74 -19,27
15/10/2014 255,72 237,90 301,51 284,41 11,68
23/10/2014 263,84 228,25 290,21 277,45 -6,96
07/11/2014 265,85 253,92 278,12 272,71 -4,74
A tabela 10, por fim, expressa os valores das variáveis climáticas da bacia
hidrográfica, em mm, utilizados para o balanço hídrico, no período de 02/05/2014 a
07/11/2014.
66
P-ETP-ESC ΔΑ bacia
80,00
60,00
40,00
20,00
BH (mm)
0,00
02/05/2014
09/05/2014
20/05/2014
06/06/2014
12/06/2014
19/06/2014
26/06/2014
03/07/2014
10/07/2014
28/07/2014
05/08/2014
13/08/2014
23/08/2014
29/08/2014
05/09/2014
16/09/2014
22/09/2014
29/09/2014
09/10/2014
15/10/2014
23/10/2014
07/11/2014
-20,00
-40,00
-60,00
-80,00
-100,00
Datas das coletas
Figura 23- Balanço hídrico semanal para a bacia do arroio Cancela, para o período
de 02/05/2014 a 07/11/2014, considerando Evapotranspiração de referência.
central, mas em todo estado, dois máximos durante a estação úmida: em maio-junho
e outro agosto-setembro.
A partir dos totais das variáveis envolvidas no balanço hídrico precipitação,
escoamento fluvial e armazenamento de água no solo calculou-se a
evapotranspiração real. Os totais obtidos para as variáveis a partir do monitoramento
da bacia e a estimativa da evapotranspiração real, constam na tabela 11:
5 CONCLUSÕES
6 RECOMENDAÇÕES
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Environmental Sciences v.10, p.1575 – 1582, 2011.
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State University, 1997. 218p.
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content by time-domain reflectometry: results from laboratory tests. Canadian
Geotechnical Journal. 18. p. 131-144.
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Soil Analysis, Part 1, Physical and Mineralogical Properties, Madison: Agronomy
Monograph Series n.. 9, ASA, 1965. p. 128-152.
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teor de água em diferentes camadas de um Latossolo Roxo distrófico. Revista
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222p.
APÊNDICES
83