Educação Infantil e Ludicidade

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FACULDADE CASA BRANCA - FACAB

KELLY CRISTINA DA CUNHA VIANA

BOAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA CRECHE E


PRÉ ESCOLA

EDUCAÇÃO INFANTIL E LUDICIDADE

SÃO JOÃO DA BOA VISTA

2020
FACULDADE CASA BRANCA – FACAB
KELLY CRISTINA DA CUNHA VIANA

APRENDIZAGEM, RACIOCÍNIO E LUDICIDADE NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado como requisito de


avaliação na Disciplina de Educação infantil e Ludicidade
do Curso de aperfeiçoamento de Aprendizagem,
raciocínio e ludicidade na educação infantil da Faculdade
Casa Branca - FACAB, sob a orientação da Prof Ana
Luiza Matielli Campos Zanetti

SÃO JOÃO DA BOA VISTA

2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 04
DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 05
CONCLUSÃO............................................................................................................ 11
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO

Ao brincar a criança expressa, manifesta e desenvolve conceitos e habilidades


envolvendo afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções
cognitivas, favorece equilíbrio afetivo, transformação da consciência, comunicação
interpessoal, negociação de regras e imaginação.
Essas e muitas outras habilidades são necessárias para o desenvolvimento da criança,
algumas são desenvolvidas no ambiente familiar e outras precisam do meio e do contato social
disponível na escola para se firmar. Mas para que se alcance com efetividade esse
desenvolvimento é necessário que a criança seja exposta a atividade lúdicas. É por meio das
brincadeiras e dos jogos que as crianças alcançam e desenvolve suas aprendizagens.
DESENVOLVIMENTO

De acordo com (Freitas s.d.) ‘O ser humano é um ser de mudança, que possui o potencial
de ser senhor de só mesmo, e não como um ser impotente a ser modelado pela escola e a quem
será dito o que fazer’.
Além de ajudar a desenvolver o processo psíquico da criança, as atividades lúdicas
servem também como um instrumento de conhecimento do mundo físico e seus fenômenos
facilitando o entendimento de vários modos de comportamento humano e de diferentes papeis
desempenhados dentro do meio cultural.
O lúdico é um importante recurso pedagógico para a definição de ações pedagógicas
adequadas a serem estudadas, pois com sua utilização em jogos e brincadeiras em diferentes
situações estimulam a aprendizagem especificas dos alunos. Na escola o educando é obrigado
a permanecer durante várias horas, assim impossibilitando de se mover livremente, na maioria
das vezes ocasiona do educando perder o interesse de estar no ambiente escolar e de se
interessar pelas atividades oferecidas pelo docente.
O professor de educação infantil precisa desenvolver excitabilidade, frente ao educando
e seu processo de desenvolvimento, de modo que este consiga quebrar o comodismo e sua
alienação frente ao processo educacional, pois tais posturas prejudicam a ludicidade e acabam
abatendo a educação pré-escolar a práticas maçantes de ensino, proporcionando às crianças,
atividades que restringem a capacidade de experiência, sem que estas possam constituir relações
e desenvolver experiências. SILVA ([s.d.])
Para que o docente intervenha e planeje estratégias que permitam os avanços das
crianças é necessário que se conheça bem essas crianças e proporcione atividades alegres e
atraentes. Tem que estabelecer relações diárias criando situações para ouvi-las e observar suas
manifestações em atividades propostas. (Freitas [s.d.])
Percebe-se que o lúdico facilita a aprendizagem infantil e que o lúdico sempre está
presente em jogos e brincadeiras quando a criança está aprendendo algo sempre precisando ser
orientadas por uma pessoa mais capacitada do que a criança para que se atinja o objetivo final.
O espaço lúdico colorido atrai a criança para o imaginário, no entanto cabe ao professor
e aos pais proporcionar jogos e brincadeiras que despertem conhecimentos. Desse modo vemos
a importância do jogo na vida da criança, sendo o mesmo uma atividade construída socialmente
e culturalmente. É uma forma de a criança estar em contato com a cultura.
A aprendizagem através do lúdico, a função dos jogos e brincadeiras e suas
contribuições para o ensino aprendizagem na Educação Infantil é muito importante no cotidiano
escolar e o papel do professor frente à ludicidade se faz relevante na medida em que o mesmo
possa oferecer as crianças interação, aprendizagem e possibilidades. A brincadeira é uma rica
fonte de comunicação, o jogo é uma maneira de as crianças interagirem entre si. SILVA ([s.d.])
Para que a aprendizagem ocorra deve haver a apreensão dos conteúdos expressados
relacionando-os às experiências anteriores vivenciadas pelos alunos, permitindo a formulação
de problemas que incentivem o aprender mais, o estabelecimento de relações entre fatos,
objetos, acontecimentos, noções e conceitos, desencadeando mudanças e contribuindo para a
utilização do que é aprendido em diferentes situações.
De acordo com (SILVIA, 2019) “As atividades lúdicas não se restringem ao jogo e à
brincadeira, mas incluem atividades que possibilitam momentos de prazer, entrega e integração
dos envolvidos. A criança compartilha através da cultura de pares seus saberes e estágios, que
contribuem para sua formação social como: família, amigos, escola”.
O brincar não é exclusividade das crianças, mas é próprio do homem, sendo ainda uma
das suas atividades sociais mais significativas. As brincadeiras permitem à criança realizar
ações concretas, reais, relacionadas com sentimentos que, de outro modo, ficariam guardados,
ajudam a vivenciar fatos e favorecer aspectos da cognição e possibilita o educando, momentos
de encontro consigo e com os colegas, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação
e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar
para o outro, momentos de vida, de expressividade.
A interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal, o
educador deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o educando a virar
independente, preparando-os para um espaço de diálogo e interação, Além de permitir que ele
construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a auxílio de todos os envolvidos,
oferece ocasiões para discussão, reflexão e o encorajamento para arriscar.
Através das brincadeiras a criança pode expressar seus sentimentos, dúvidas e alegria,
descobrir as regras do jogo, as emoções, sentimentos e novos conhecimentos; e principalmente
o contato com outras crianças faz com que a própria criança possa viver melhor socialmente,
ou seja, a brincadeira possibilita situações imaginárias e faz com que acriança siga regras, pois
cada faz de conta supõem comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolo de
madeira fingindo ser um carro, por exemplo, a criança se esquece do objeto e só lembra o seu
significado. SILVA ([s.d.])
O brincar possibilita uma visão mais aberta do mundo real. É por meio das descobertas,
da possibilidade de desenvolver a capacidade criadora de novas situações. O docente deve
priorizar o lúdico na educação visto que o brincar promove a aprendizagem nos campos, como
a afetividade, a psicomotricidade.
Brincar livremente libera à criança a construção de sua aprendizagem fundamentada no
seu contexto histórico-social. Ao brincar a criança se expressa de maneira excepcional e a
maneira como isso acontece depende do ambiente e contexto cultural que a rodeia.
Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e
desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender
e garante o prazer. Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga
e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas
podem ser consideradas, tarefas do dia a dia na educação infantil.
O jogo ao ocorrer em situações sem pressão, em atmosfera de familiaridade, segurança
emocional e ausência de tensão ou perigo proporciona condições para aprendizagem das normas
sociais em situações de menor risco. A conduta lúdica oferece oportunidades para experimentar
comportamento que, em situações normais, jamais seriam tentados pelo medo do erro ou
punição. (KISHIMOTO, 2003, p. 140 aput SILVA [s.d.])
Os brinquedos educativos concretizados propostos a ensinar estimulam o raciocínio da
criança, chama à atenção, concentração, visa a compreensão, estimula coordenação motora,
percepção visual, dentre outras. São brincadeiras com diferentes cores, formas, tamanhos,
brincadeiras com peças de encaixe, que trabalham noções de sequência; quebra-cabeças que
exigem a concentração e paciência, memória e raciocínio para juntar uma peça na outra;
tabuleiros que exigem a compreensão do número e das operações matemáticas
. Brincadeiras e jogos contribuem para o desenvolvimento da autoestima da criança pode
ser o início para se trabalhara ludicidade e também investigar como a criança vivencia
atividades lúdicas na sala de aula, no seu contexto familiar, além de analisar se a criança
consegue aprender um conhecimento mais rápido através das atividades lúdicas
A palavra lúdico quer dizer jogo, e evoluiu levando em consideração as pesquisas em
psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. Na
extensão lúdica, a aprendizagem dá-se através do exercício de jogos, brinquedos e brincadeiras
tendendo promover o desenvolvimento absoluto do estudante. SILVA ([s.d.])
As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade
que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade
lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada.
De acordo com (KISHIMOTO, 2017) “tentar definir jogo não é uma tarefa fácil.” Há
diversas maneiras de entende-la.
Segundo o autor:

No faz de conta, há forte presença da situação imaginaria; no jogo de xadrez, regras


padronizadas permitem a movimentação das peças. Brincar na areis, sentir o prazer
de faze-la escorrer pelas mãos, encher e esvaziar copinhos com areia reque a satisfação
da manipulação do objeto a ser construído, mas também a habilidade manual para
operacionaliza-lo. [...] o que dizer de uma partida de basquete em que a estratégia do
armador é a responsável pela vitória? Ou de um jogo de baralho em que o objetivo
maior é o dinheiro a ser ganho na partida? [...] do prazer acompanha a brincadeira de
pular amarelinha, brincar na areia ou soltar pipa? O desenvolvimento de habilidades
cognitivas, manual ou social subjacentes a um jogo de construção?

De acordo com (KISHIMOTO, 2017) “para aumentar a complexidade do campo em


questão, entre os materiais lúdicos alguns são usualmente chamados de jogo, outros de
brinquedos”. Com relação ao jogo o autor nos apresenta três níveis de diferenciações: o
resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de
regras; e um objeto. O primeiro “enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que
cada sociedade lhe atribui”. Agora os brinquedos “supões uma relação intima com a criança e
uma indeterminação ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regas que organizam sua
utilização”. Pois com o brinquedo a criança passa a reproduzir tudo que ela conhece do seu
cotidiano, da natureza, ele oferece a criança uma forma de substituir objetos reais e assim
manipula-los e reproduzi-los em sua totalidade social. O segundo, “sistema de regra permite
identificar, em qualquer jogo uma estrutura sequencial que especifica sua modalidade”. Já o
brinquedo “propõe um mundo imaginário da criança e do adulto, criador do objeto lúdico. No
caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está
carregado de animismo; de 5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade”. E
o terceiro refere-se ao jogo como objeto, suas características físicas e suas composições como
o material usado a composição de peças. O brinquedo “enquanto objeto, é sempre suporte de
brincadeira. É o estimulante material para fluir o imaginário infantil. E a brincadeira é a ação
que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica”. [...]
“Dessa forma brinquedo e brincadeira relaciona-se diretamente com a criança e não se
confundem com jogo”.
Segundo (Luckesi (2007), aput Freitas [s.d.]). “Uma educação lúdica tem na sua base
uma compreensão de que o ser humano é um ser em movimento permanentemente construtivo
de si mesmo”
De acordo com o autor:

Para que o docente intervenha e planeje estratégias que permitam avanços para os
discentes será também necessário que ele conheça essas crianças, ou melhor, as suas
hipóteses, descobertas, crenças, opiniões, enfim, suas teorias acerca do mundo. Logo,
será necessário que o professor estabeleça relações de diálogo com elas criando
situações para ouvi-las e observar suas manifestações em atividades propostas em tal
ambiente.
Além de servir para o desenvolvimento de processos psíquicos da criança, de acordo
com Rego (1995) as atividades lúdicas servem também como um instrumento de
conhecimento do mundo físico e seus fenômenos, para entender os diferentes modos
de comportamento humano e papéis desempenhados, por fim, suas relações e hábitos
culturais (REGO,1995, p. 114) [...] De acordo com os estudos realizados em torno da
aprendizagem, pode-se entendê-la como: uma mudança de comportamento
manifestada pelo indivíduo diante de situações novas, mudanças essas, feitas em
função da experiência adquirida diante de estimulações do meio, no ensino, nos
hábitos formados, na afetividade e na assimilação de princípios e valores, por tanto, a
aprendizagem pode ser construída, de acordo com a teoria de Piaget. O ser humano é
um ser em mudança, que possui o potencial de ser senhor de si mesmo, e não como
um ser impotente a ser modelado pela escola e a quem será dito o que fazer. (Freitas
[s.d.])

De acordo com (Botelle, 2016) “Vygotsky e Bruner foram os grandes responsáveis por
oferecer novos fundamentos teóricos ao papel dos brinquedos e brincadeiras na educação
infantil.”

Vygotsky defende que para um bom desenvolvimento psicológico infantil, a criança


deve interagir com o mundo social e com objetos, ele deu um enfoque maior para a
utilização de jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem, onde essas
ferramentas potencializam este processo. O brinquedo utilizado como educativo é um
recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa. Levando em consideração
que durante seu desenvolvimento a criança adquire noções espontâneas, em processos
interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo
e interações sociais, o brinquedo é de extrema importância nessa fase, para um bom
desenvolvimento desses aspectos. Ao criar o lúdico, respeitando as condições da ação
intencional da criança de brincar, como forma de estimular o aprendizado, o educador
potencializa o aprendizado. O brinquedo assume então, duas funções: lúdica, que
propicia diversão; e educativa, ensinando qualquer coisa que aumente a apreensão do
mundo e o conhecimento do indivíduo. A utilização do jogo potencializa a construção
do conhecimento, pelo fato de ser uma ferramenta de motivação interna, permite ao
professor ser condutor, estimulador e avaliador. Outro fator importante é o esquema
corporal, uma vez que o mesmo não pode ser ensinado e sim desenvolvido através de
experiências vivenciadas pela criança, brincar ajuda a criança a descobrir seu lado
direito e esquerdo, auxilia no equilíbrio, no andar, correr e saltar. A partir do
conhecimento de seu corpo a criança aprender a compreendê-lo melhor, ela passa a
ser menos inibida e envergonhada, passa a aceitar-se melhor e lhe traz mais segurando
com o mundo e as pessoas ao seu redor. Além disso, a brincadeira ensina organização,
noção de espaço e tempo, ajuda na flexibilidade dos movimentos, trabalha a atenção
e a concentração. A manipulação do brinquedo leva a criança a representar, agir e
imaginar, introduzindo-a num universo de sentidos e não somente de ações, onde o
mundo representado é mais desejável que o mundo real, saindo da realidade e
descobrir novos mundos, para se projetar em um universo inexistente. Ela cria assim,
oportunidade de desenvolver um canal de comunicação com o mundo adulto,
aumentando seu controle interior, sua autoestima e a relação de confiança dela com
os outros. Na fantasia, sonhos que pareciam impossíveis, são realizados. É de extrema
importância que toda criança brinque, brincar faz rir e auxilia no desenvolvimento,
uma criança que não brinca torna-se um adulto com dificuldades para pensar e agir. É
através do jogo que ela se prepara para a vida, cria autonomia e personalidade. A
utilização de jogos e brincadeiras deixa o ensino mais fácil e humano, e um aspecto
positivo é que essa técnica pode ser utilizada em qualquer faixa etária. Quando brinca
o aluno é introduzido no processo e deixa de ser um agente passivo e passa a ser um
agente ativo. Criar o próprio jogo motiva o aluno, isso estimula a escolha que muitas
vezes é difícil para a criança. É preciso estimular o abstrato e a imaginação, fazer
representações, jogar com a realidade, fazer da criança uma artesã, isso possibilita a
construção do pensamento e a aquisição de conhecimento. Porém o educador deve
saber aonde quer chegar, qual seu real objetivo, não é apenas brincar, impor regras e
limites, ele deve descobrir as riquezas escondidas na criança e criar estímulo para
aumentar essas riquezas. A professora não deve utilizar esse método para satisfazer
sua criatividade e sim para desenvolver no aluno os aspectos afetivos, cognitivos e
motores, caso contrário o objetivo não será alcançado. O educador precisa adaptar-se
ao educando, os métodos tradicionais já não atraem os alunos, visto que ela quer
participar, interagir, questionar e não fica parada no mesmo lugar por muito tempo.
Não se modifica o que não se conhece, para isso é necessário um aperfeiçoamento. Se
a criança não conseguir superar suas dificuldades de aprendizado nas séries iniciais,
isso vai acarretar num processo de frustração, discriminação por parte dos colegas e
professores, tornando-se crianças relaxadas, que não se relacionam e com problemas
de indisciplina. Quando o aluno termina o ciclo da educação infantil orgulhoso de
suas conquistas, ele inicia melhor o próximo ciclo, isso lhe traz mais confiança e
satisfação. Isso gera também uma maior segurança nas experiências futuras e na vida
adulta. (BOTELLE, 2016)
CONCLUSÃO

Como sugere Botelle “trabalhar o lúdico na educação infantil é de extrema importância, pois
ao observar uma criança representando um papel, percebe-se quais são as angustias, medos,
dificuldades, desejos e sonhos”. São essas brincadeiras que ajudam na aprendizagem quando
proporcionam a criança descobrir, ser livre para lidar com suas dificuldades, compreender seu
corpo em relação ao mundo externo e reconhecer seu lugar no mundo.
Na educação infantil todo trabalho deve ser voltado para o lúdico. Do contrário será
possível observar momentos cansativos, com pouco aproveitamento, e com poucas chances de
alcançar a criança.
O professor, deve repensar suas práticas e volta-las para a diversão e o prazer das
crianças mas deve estar também atento pois as atividade além de lúdicas necessitam sempre de
intencionalidade pedagógica.
REFERÊNCIAS

BOTELLE, Andréa. Psicomotricidade: a importância do lúdico na infância. 1°. ed. Rio


de Janeiro: Autografia, 2016. E-book (27p.).

FREITAS, Wander Venerio Cardoso de. Ludicidade: processo de aprendizagem e


construção da personalidade da criança. [s.d.]. E-book (29p.).

KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. [S. l.]: Cortez,


2017. 214 p. E-book (214 p.).

SILVA, AMANDA TUFI DA. LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: A IMPORTÂNCIA


DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2019. 24 p. Trabalho de conclusão de curso
(Graduação de Pedagogia) - Anhaguera, Itapecerica da serra, 2019. Disponível em:
https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/27677/1/Amanda_Tufi_Defesa_P
DF.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.

SILVA, ANA MARIA DA. A ludicidade construindo a aprendizagem de crianças


na educação infantil. [S. l.]: Portal educação, [s.d.]. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-ludicidade-construindo-
aaprendizagem-de-criancas-na-educacao-infantil/50878. Acesso em: 30 jun. 2020.

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