Fundadores Das RP

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Introdução

É importante frisar que a profissão de Relações Públicas tem seus fundamentos ligados
ao fenômeno da opinião pública. Somente numa sociedade democrática, onde a
opinião pública assume papel preponderante no processo político, haverá a devida
importância à atividade profissional das Relações Públicas. Necessariamente, numa
democracia, há que se estabelecer o diálogo, o consenso, a ausculta aos diversos
grupos e movimentos sociais (Júlio Afonso Pinho. p21).

Falar de Relações Públicas é falar do conjunto de atividades informativas, coordenadas


de modo sistemático, relacionadas ao intercâmbio de informações entre um
indivíduo, organização (público ou privada), ou uma organização não governamental e seu
público. Como ciência abarca o conhecimento científico que explica, prevê e controla o
exercício de poder no sistema entre as organizações e seus públicos. Como atividade,
desempenha o exercício da administração da função política organizacional. Sendo assim,
Relações Públicas é a administração da função política, da comunicação e do conflito.

Como foco principal deste trabalho abordarei conteúdos relacionados com os diversos
fundadores das relações públicas e um breve historial. Em 1906 as relações públicas
tornou-se ciência nos Estados Unidos da América com Ivy Lee e diversos fundadores.

Atribuir a paternidade das RP a Lee é uma questão controvertida, uma vez que ele se
considerava um publicitário, e não um relações-públicas. Muitos acadêmicos atribuem
a Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud o pioneirismo. Com outro tipo de abordagem,
Bernays defendia a manipulação de massas e indivíduos, e dessa forma ajudou a popularizar
nos Estados Unidos da América as atividades das Relações Públicas. Foi ele o primeiro
professor de Relações Públicas em uma universidade e autor da primeira obra acadêmica
dedicada à área, nomeada de Crystallizing public opinion. O primeiro cliente de Bernays foi a
Corporação de Tabaco Americana. Contratado para ampliar o consumo de cigarros nos EUA,
Bernays percebeu que, se buscasse uma forma de associá-lo ao poder masculino e aos desejos
inconscientes das mulheres de derrubá-lo, o cigarro seria mais atrativo para o público
feminino.

Objectivos
Gerais
 Fazer uma análise geral dos fundadores das relações públicas.
Específicos
 Identificar e descrever cada fundador das relações públicas;
 Descrever as relações públicas na Europa;
 Descrever as relações públicas em Portugal.

Metodologia da pesquisa
O trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica em formato pdf. Assim com o intuito
de fundamentá-lo, realizei inicialmente a coleta do material bibliográfico electrónico
disponíveis na enciclopédia digital vulgo internet. No trabalho, foi usado as normas de
citação APA 6ᵃ edição recomendadas pela docente.

Fundadores das Relações Públicas

Thomas Jefferson

A expressão relações pública (RP) foi pela primeira vez proferida por Thomas Jefferson
(1743-1823) terceiro presidente dos EUA no congresso dos deputados. Para Thomas
Jefferson, as relações públicas designavam o estado de espírito dos cidadãos que
pertenciam a uma mesma comunidade política.

Nos EUA as relações públicas tiveram início a partir do modelo de agendamento de


imprensa e o primeiro modelo das relações públicas foi praticado pelos agentes da
imprensa cujo a missão consistia em persuadir os jornalistas para a publicação de
informações favoráveis sobre pessoas, organizações ou acontecimentos.

William Vanderbilt

William Vanderbilt presidente da companhia central de caminhos de ferro de Nova


York numa entrevista a um jornalista afirmou categoricamente: “Estou ao serviço dos
meus accionistas. O público que se dane”. Está afirmação sustenta o facto de até final
do século XIV nos EUA, as relações públicas eram praticadas sem preocupações de
ética e deontologia. Phineas Taylor Barnum (1810-1891) foi o expoente máximo do
modelo de agendamento de imprensa e defendia os seguintes princípios:

 É possível enganar o público;


 O agente de imprensa não tem de dizer toda a verdade;
 Deve se esconder informações do público;
 Não interessa que os jornalistas digam mal dos agentes de imprensa desde que
escrevam (ou pronunciem) os nomes dos envolvido correctamente.

O período entre 1875 a 1900 os EUA entraram na era dos Grandes Negócios. E os
empresários tinham pouco respeito pelo público, pois diziam que quanto menos o
público soubesse das actividades das empresas menos concorrência existiria e
consequentemente seria possível obter mais níveis de eficiência e lucro.

Com a chegada de muckrakers, jornalistas empenhados em desvendar os aspectos


obscuros e antiético das organizações, houve necessidade de se criar um novo
conceito de relações públicas.

Ivy Ledbetter Lee

Ivy Lee (1877-1934) graduado pela Universidade de Princeton, recusa-se da vida


académica e torna-se jornalista escreve sobre assuntos econômicos e de negócios. A
sua experiência na redação fez lhe despertar uma vocação de serviço público
descodificando temas difíceis e complicados numa linguagem simples, concreta e
concisa. Porém, cansado da rotina jornalística e de salário baixo decidiu seguir a
carreira nas relações públicas.

Após trabalhar para o Partido Democrata, juntamento com George Parker (agente de
imprensa), ambos abriram a firma Parker & Lee Associates a terceira agência das
relações públicas do mundo. Em 1906 com o surgimento da declaração de princípios
Ive Lee acreditava que dizer a verdade sobre as instituições era a melhor forma de
obter a aceitação pública. Se a verdade podia prejudicar a instituição, a solução
consistia em mudar o comportamento da instituição para que a verdade pudesse ser
transmitida sem qualquer receio.

A declaração de princípios é o exemplo mais conhecido do modelo de informação


pública, pois com ele nascia a era do “o público deve ser informado” abrindo caminho
para as discussões contemporâneas sobre a responsabilidade social e a ética nas
organizações.

No conceito das RP estão presentes ideias chaves como informação, persuasão e


comunicação.
A prática formal do que hoje se chama relações públicas iniciou-se há mais de 100 anos
nos Estados Unidos da América, embora a prática informal já existisse desde a
Antiguidade. As primeiras definições das relações públicas enfatizam a noção de
agendamento de imprensa e a função manipuladora do agente de imprensa. O
nascimento das modernas relações públicas, a partir da Declaração dos Princípios de
Ivy Lee (1906), configurou as relações públicas como prática de informação ao serviço
dos interesses de noticiabilidade dos jornalistas (ético) e dos interesses da opinião
pública “o público tem o direito e deve ser informado”.

Os contributos de Ivy Lee modificaram a forma de praticar relações públicas, abrindo


as portas para a responsabilidade social nas organizações.

Declaração de Princípios (Ivy Lee, 1906)

<<isto não é um gabinete de imprensa secreto. Todo nosso trabalho é feito às claras. O
nosso objectivo é fornecer notícias. Não somos uma agência de publicidade: se
pensarem que certas informações deveriam pertencer exclusivamente à vossa secção
comercial, não as usem. O nosso trabalho é exacto. Pormenores adicionais sobre
qualquer assunto tratado serão prontamente fornecidos, e qualquer editor será
apoiado, com o maior empenho, na verificação de qualquer afirmação factual. Aos
inquéritos serão fornecidas informações completas para qualquer editor referindo
aqueles em cujo nome o artigo é enviado. Em suma, o nosso plano é fornecer franca e
abertamente em nome das preocupações dos negócios e das instituições públicas,
informação rápida e exacta a imprensa e ao público dos Estados Unidos, relativa a
assuntos que sejam de valor e interesse para o público conhecer. As empresas e as
instituições públicas fornecem para fora muita informação na qual o valor-notícia
(news point) se perdeu de vista. No entanto, é tão certo como importante para o
público ter as notícias como é para as firmas fornecer as notícias de forma exacta. Eu
apenas envio assuntos com todos os pormenores nos quais estou preparado para
ajudar (assessorar) qualquer editor a verificar por ele próprio. Estou sempre ao seu
serviço para o propósito de permitir obter mais informação completa referente a
quaisquer dos assuntos trazidos (a público) no segmento do meu comunicado de
imprensa>>.
Edward Louis Bernays

“Edward Louis Bernays (22 de Novembro de 1891 – 9 de Março de 1995) é


considerado um dos “pais” do nascimento do Relações Públicas, a par com Ivy Lee.
Muitos investigadores acreditam que Edward L. Bernays é “pioneiro mundial” das
Relações Públicas, uma vez que, em 1919, redigiu o “primeiro livro desta disciplina”.

Tal como também foi quem leccionou a disciplina de Relações Públicas, pela primeira
vez na Universidade de Nova Iorque. Bernays, para além de ser o primeiro a redigir
sobre a temática de Relações Públicas e a leccionar esta disciplina, foi também quem
estabeleceu “os princípios, ética e bases profissionais das Relações Públicas, o que
conduziu à sua aceitação e utilização por organizações das mais variadas espécies
(Cabrero e Cabrero, 2001:13).

Segundo uma breve referência bibliográfica à vida e obra de Edward L. Bernays, em “O


livro de Ouro das Relações Públicas”, para além de pioneiro mundial da actividade de
Relações foi também assessor de um vasto leque de presidentes dos Estados Unidos
da América (Cabrero e Cabrero, 2001:129).

Para Bernays, a sociedade americana representava um "rebanho instinto", termo


usado com frequência na psicanálise e psicologia, cuja presença na sua teoria está
relacionada com os laços familiares de Bernays com seu tio Sigmund Freud.

“Das teorias de Sigmund Freud, seu sobrinho Edward Bernays tirou as bases para a
moderna propaganda. A emoção criando a necessidade de consumo - o desejo supera
a razão. O controlo das massas. A vinculação do conceito de democracia ao
desempenho económico das corporações”.

Bernays adequa a sua actividade às características da comunidade para atingir os seus


objectivos. A frase “rebanho instinto” caracterizava a sociedade americana da altura.
Segundo este pioneiro das Relações Públicas, a publicidade de bens e serviços permite
um controlo de massas, onde permanece um conjunto de pessoas com o mesmo
interesse. Tal como acontece no consumo, esta união também decorre na Opinião
Pública, que, segundo o termo refere, etimologicamente, trata-se de um conjunto de
pessoas e onde a maioria possui o mesmo objectivo.
Deste modo, este “rebanho instinto” (Freud, 1971:134) representava um problema
para o Relações Públicas, porque fomentava motins e revindicações contra as
organizações.

No contexto histórico do nascimento do Relações Públicas, Edward Bernays teve um


papel fulcral, já que a sua luta, por regras, ética e outras questões, permitiu que o
Relações Públicas angariasse um estatuto de “necessidade institucional”, ou seja, “uma
profissão requerida por qualquer organização, seja ela financeira, política, religiosa,
etc., para conseguir obter, como objectivo final, a persuasão da Opinião Pública.”
(Cabrero e Cabrero, 2001:130).

Pioneiro no recurso às Ciências Sociais e sua transformação com o mundo empresarial,


Bernays, segundo Cabrero e Cabrero, teve diversos clientes políticos considerados,
hoje em dia, como lendas norte-americanas de importante relevo e actividade.

Edward Bernays era considerado já na época “uma pessoa que aconselhava Relações
Públicas, sempre senhor de uma excepcional clareza mental. Tanto assim que várias
universidades americanas têm afirmado que ele foi peça-chave na política dos Estados
Unidos pela sua capacidade de persuasão” (Cabrero e Cabrero, 2001:131).

No seu longo percurso de actividade profissional, Bernays teve um papel fundamental


no primeiro Departamento de Relações Públicas fundado durante a Primeira Guerra
Mundial – o US Committee on Public Information, cujo objectivo era influenciar a
Opinião Pública e apoiar o país na intervenção na guerra através da propaganda.

A propaganda, caracterizada como uma acção de persuasão que tende a substituir a


razão pela emoção, através da transmissão de factos informativos, foi uma ferramenta
laboral importante para Bernays. Com recurso à propaganda, este pioneiro de
Relações Públicas, através de uma estratégia previamente elaborada, conseguia
angariar o apoio da comunidade na Primeira Guerra Mundial. A propaganda na
actividade de Bernays consistia num “esforço permanente para criar ou moldar
acontecimentos para influenciar as relações do público com a empresa, ideia ou grupo”
(Cabrero e Cabrero, 2001:139).

Mas as suas intervenções no mundo das Relações Públicas não terminavam por aqui e
em 1919, fundou o seu primeiro gabinete profissional de Relações Públicas em Nova
Iorque, enquanto Ivy Lee cria uma empresa de consultoria, a Lee & Harris & Lee, em
1916, já anteriormente citada. Nos Estados Unidos da América, a actividade começava
a ganhar forma e projecção na sociedade. “Posteriormente, as Relações Públicas
seriam trazidas para a Europa”, (Cabrero e Cabrero,2001:130) onde vieram mais tarde
a ter o seu impacto, destacando-se mesmo pelas técnicas e importância.

As Relações Públicas na Europa e a sua presença em Portugal

Sam Black

Na Europa notabiliza-se Sam Black, um dos principais pioneiros da actividade (Cabrero


e Cabrero, 2001:209). Tal como nos Estados Unidos da América, as Relações Públicas
surgem na Europa, em 1900, perante um imperativo empresarial, financeiro e político.
Todas as organizações necessitavam que de uma Opinião Pública favorável, perante a
competitividade existente a nível de ideologias, produtos, entre outros. A actividade
de Relações Públicas estende-se à Europa e ao resto do mundo com a Segunda Guerra
Mundial, na década de 50. Para Sam Black, as Relações Públicas tinham como objectivo
a compreensão mútua entre a sociedade e as empresas.

Segundo Anely Ribeiro, as Relações Públicas iniciam o seu percurso na Europa com a
criação do IPR – Instituto de Relações Públicas, na Grã-Bretanha. Em 1955, é fundada
em Londres, a IPRA - Associação Internacional de Relações Públicas, com a participação
inicial de cinco países: Grã-Bretanha, França, Holanda, Noruega e Estados Unidos. Esta
associação desempenha ainda hoje um papel importante na profissão de Relações
Públicas, através da publicação de modelos pelos quais ainda se pautam os
profissionais de Relações Públicas, especialmente os espanhóis. (Cabrero & Cabrero,
2001:144).

A IPRA possui actualmente mais de mil membros individuais em 70 países tendo sido
um dos seus fundadores o pioneiro europeu Sam Black. Simultaneamente surgem
várias associações de Relações Públicas na Hungria e na Rússia, sendo que Espanha é o
país onde esta actividade se destaca, sendo mesmo obrigatória, ainda hoje em dia a
licenciatura e uma vasta formação para trabalhar no sector.

Após 10 anos de presença na Europa, e cinco da fundação do IPRA, as Relações


Públicas modernas aparecem em Portugal. Estamos no ano de 1960, cerca de meio
século depois do seu nascimento nos Estados Unidos, especialmente nas sociedades
multinacionais. (Cabrero e Cabrero, 2001:200). Caracterizada como uma “profissão
que ainda não é devidamente representada e legislada”, conforme refere Bruno
Amaral, o Relações Públicas apareceu em Portugal, segundo dados históricos, em
1960.

Domingos de Avellar Soeiro

Em 1960, Avellar Soeiro considerado o pioneiro português de Relações Públicas.


“Domingos de Avellar Soeiro, adjunto do director, em Lisboa da Companhia “Cable and
Wireless” (Companhia Inglesa do Cabo Submarino), toma conhecimento da expressão
“Relações Públicas através de um autêntico meio de comunicação”. É através de
Avellar Soeiro, que as Relações Públicas entraram pela primeira vez no nosso país,
sendo considerada a década de 1969/70 um marco do início da actividade em
território nacional.

Podemos verificar que em Portugal a profissão de Relações Públicas surge no contexto


empresarial, sendo adaptada posteriormente por outras entidade, nomeadamente,
administrações estatais, militares e civis. Já as instituições empresariais privadas, por
seu turno, dificilmente integraram nos seus quadros elementos qualificados para a
comunicação relacional (Cabrero e Cabrero, 2001:200).

Avellar Soeiro, por iniciativa própria, funda a Sociedade Portuguesa de Relações


Públicas - SOPREP, a 8 de Janeiro de 1968. Em 1969, a SOPREP adere à CERP –
Confederation Européen des Relations Publiques, uma entidade que representava na
altura especialistas, professores, pesquisadores e estudantes de Relações Públicas na
Europa. A CERP tinha como principal objectivo “representar a profissão de Relações
Públicas europeia e estabelecer contactos, trocas e laços de cooperação entre as
associações de Relações Públicas e seus membros no mundo inteiro.”

A criação da fundação SOPREP surge “graças ao despertar do interesse pela actividade


Relações Públicas, primordialmente em empresas privadas e bancos e, também,
embora em ritmo mais lento, em algumas instituições estatais.” Mas, como a
legislação portuguesa de 1968, apenas permitia que as associações se intitulassem de
sociedade, a SOPREP optou por essa designação.
Segundo Avellar Soeiro, que deste modo permitia “contornar os imperativos legais e
para se dar mais abrangência aos seus associados, pois podiam filiar-se não apenas os
profissionais desta disciplina, mas, também, os simpatizantes e investigadores.”

Tratadas todas as questões legislativas, a 7 de Novembro de 1969, a SOPREP filia-se


com o Centre Européen des Relations Publiques – CERP e, ao realizar-se a sua primeira
assembleia-geral, Avellar Soeiro é eleito “presidente fundador por unanimidade.”

A SOPREP, como sociedade dedicada à actividade de Relações Públicas, foi promotora


de diversas acções, nomeadamente, reuniões, debates, palestras informativas, entre
outras iniciativas que visavam “contribuir para o conhecimento, tão vasto quanto
possível, das Relações Públicas aplicadas.”

Conclusão
Após a elaboração do trabalho concluí que, as relações pública é o processo de
comunicação estratégica das empresas que cria relações de benefício mútuo entre as
organizações com vista a satisfazer o seu público.

Está expressão relações públicas foi proferida pela primeira vez pelo Thomas Jefferson.
Para ele, as relações públicas designavam o estado de espírito dos cidadãos que
pertenciam a uma mesma comunidade política.

William Vanderbilt numa entrevista com a mídia americana, afirmou categoricamente


aos jornalistas que: “Estou ao serviço dos meus accionistas. O público que se dane” ou
simplismente “The public be damned”. Estás palavras provocaram uma revolta da
população americana e estrangeira e fez com que diversos autores começacem a olhar
para as relações públicas. O período entre 1875 a 1900 os EUA entraram na era dos
Grandes Negócios. E os empresários tinham pouco respeito pelo público, pois diziam
que quanto menos o público soubesse das actividades das empresas menos
concorrência existiria e consequentemente seria possível obter mais níveis de
eficiência e lucro.
Por fim concluí também que, o Ivy Ledbetter Lee e Edward Louis Bernays foram os

principais fundadores das relações públicas, embora com ideias diferentes uma da
outra. Ivy Lee defendia que o público tem o direito e deve ser informado, e o Bernays
dizia que a manipulação inteligente de hábitos e opiniões organizados das massas é
um elemento importante na sociedade e na democracia.

Ivy Ledbetter Lee foi o precursor da atividade nos termos em que ela até hoje continua sendo
desenvolvida em certo âmbitos, nos quais a preocupação é apenas com relações públicas de
uma só via, em que se quer tão somente disseminar informações relativamente objetivas por
meios específicos, ao passo que Bernays se envolveu inicialmente com um modelo assimétrico,
em que predominava a persuasão, já com atenção ao feedback dos receptores, mas ainda
realmente pouco voltado para o interesse dos públicos.

Referências Bibliográficas

Pato, A. C. (2009). O Papel do Relações Públicas na Sociedade Contemporânea:


Nascimento, percurso e futuro da actividade. (Dissertação de doutoramento
publicado). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Brasil.

Pinho, J. A. O contexto histórico do nascimento das Relações Públicas

Relações Públicas. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rela


%C3%A7%C3%B5es_p%C3%BAblicas. Acesso em: 14 de Novembro de 2020.

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