Apostila Eletrogate - Kit Arduino Big Jack
Apostila Eletrogate - Kit Arduino Big Jack
Apostila Eletrogate - Kit Arduino Big Jack
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Apostila Eletrogate
KIT ARDUINO BIG JACK
Esta apostila acompanha o Kit ARDUINO BIG JACK da Eletrogate, e contém conteúdos
relacionados a todos os componentes dos kits.
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Sumário
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Parte I - Revisão de circuitos elétricos e componentes
básicos
Introdução
A primeira parte da apostila faz uma revisão sobre circuitos elétricos, com destaque para
questões práticas de montagem e segurança que surgem no dia-a-dia do usuário do Kit
Arduino BIG JACK.
Todos os conteúdos da Parte I são focados na apostila Arduino BIG JACK, tendo em vista
a utilização adequada dos componentes e da realização prática de montagens pelos
usuários. No entanto, recomenda-se a leitura das referências indicadas ao final de cada
seção para maior aprofundamento.
Algum conhecimento prévio é bem-vindo, mas não é necessário para utilização do kit.
Caso seja seu primeiro contato, nós recomendamos que antes de fazer as montagens
você leia esses três artigos do http://blog.eletrogate.com/
● http://blog.eletrogate.com/arduino-primeiros-passos/
● http://blog.eletrogate.com/programacao-arduino-parte-1/
● http://blog.eletrogate.com/programacao-arduino-parte-2/
●
Preparado? Vamos começar!
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Revisão de circuitos elétricos
A apostila Arduino BIG JACK, bem como todas as outras apostilas que tratam de Arduino
e eletrônica em geral, tem como conhecimento de base as teorias de circuitos elétricos
e de eletrônica analógica e digital.
Em todo circuito você vai ouvir falar das grandezas elétricas principais, assim, vamos
aprender o que é cada uma delas.
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Carga e corrente elétrica
A grandeza mais básica nos circuitos elétricos é a carga elétrica. Carga é a propriedade
elétrica das partículas atômicas que compõem a matéria, e é medida em Coulombs.
Sabemos da física elementar que a matéria é constituída de elétrons, prótons e neutros.
A carga elementar é a carga de 1 elétron, que é igual a 1,602 x10-19 C.
Do conceito de carga elétrica advém o conceito de corrente elétrica, que nada mais é do
que a taxa de variação da carga em relação ao tempo, ou seja, quando você tem um fluxo
de carga em um condutor, a quantidade de carga (Coulomb) que atravessa esse condutor
por unidade de tempo, é chamada de corrente elétrica. A medida utilizada para corrente
é o Ampére(A).
Aqui temos que fazer uma distinção importante. Existem corrente elétrica contínua e
alternada:
Com o Arduino MEGA, lidamos como correntes elétricas contínuas, pois elas fluem
sempre em uma mesma direção. É diferente da corrente e tensão elétrica da tomada de
sua casa, que são alternadas.
Ou seja, os seus circuitos com Arduino MEGA sempre serão alimentados com grandezas
contínuas (corrente e tensão contínuas).
Tensão elétrica
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O mais comum é você ver apenas “tensão” nos artigos e exemplos com Arduino. Assim,
definindo formalmente o conceito: Tensão elétrica é a energia necessária para mover
uma unidade de carga através de um elemento, e é medida em Volts (V).
Potência e energia
A tensão e a corrente elétrica são duas grandezas básicas, e juntamente com a potência
e energia, são as grandezas que descrevem qualquer circuito elétrico ou eletrônico. A
potência é definida como a variação de energia (que pode estar sendo liberada ou
consumida) em função do tempo, e é medida em Watts (W). A potência está associada
ao calor que um componente está dissipando e a energia que ele consume.
Nós sabemos da vida prática que uma lâmpada de 100W consome mais energia do que
uma de 60 W. Ou seja, se ambas estiverem ligadas por 1 hora por exemplo, a lâmpada de
100W vai implicar numa conta de energia mais cara.
A potência se relaciona com a tensão e corrente pela seguinte equação:
P= V x I
Essa é a chamada potência instantânea. Com essa equação você saber qual a potência
dissipada em um resistor por exemplo, bastando que saiba a tensão nos terminais do
resistor e a corrente que flui por ele. O conceito de potência é importante pois muitos
hobbystas acabam não tendo noção de quais valores de resistência usar, ou mesmo saber
especificar componentes de forma adequada.
Um resistor de 33 ohms de potência igual a 1/4W, por exemplo, não pode ser ligado
diretamente em circuito de 5V, pois nesse caso a potência dissipada nele seria maior que
a que ele pode suportar.
Vamos voltar a esse assunto em breve, por ora, tenha em mente que é importante ter
uma noção da potência dissipada ou consumida pelos elementos de um circuito que você
vá montar.
Por fim, a energia elétrica é o somatório da potência elétrica durante todo o tempo em
que o circuito esteve em funcionamento. A energia é dada em Joules (J) ou Wh (watt-
hora). A unidade Wh é interessante pois mostra que a energia é calculada multiplicando-
se a potência pelo tempo (apenas para os casos em que a potência é constante).
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Essa primeira parte é um pouco conceitual, mas é importante saber de onde vieram toda
a terminologia que você sempre vai ler nos manuais e artigos na internet. Na próxima
seção, vamos discutir os componentes básicos de circuito que compõem o Kit Arduino
BIG JACK.
É muito comum que hobbystas e projetistas em geral acabem por cometer alguns erros
de vez em quando. Na verdade, mesmo alguns artigos na internet e montagens
amplamente usadas muitas vezes acabam por não utilizar as melhores práticas de forma
rigorosa. Isso acontece muito no caso dos níveis lógicos dos sinais usados para interfacear
o Arduino com outros circuitos.
Isso significa que quando você quiser usar o seu Arduino MEGA com um sensor ou CI que
trabalhe com 3.3V, é preciso fazer a adequação dos níveis de tensão, pois se você enviar
um sinal de 5V (saída do Arduino) em um circuito de 3.3V (CI ou sensor), você poderá
queimar o pino daquele componente.
Em geral, sempre que dois circuitos que trabalhem com níveis de tensão diferentes forem
conectados, é preciso fazer a conversão dos níveis lógicos. O mais comum é ter que
abaixar saídas de 5V para 3.3V. Subir os sinais de 3.3V para 5V na maioria das vezes não
é necessário pois o Arduino entende 3.3V como nível lógico alto, isto é, equivalente a 5V.
O divisor de tensão é a solução mais simples, mas usar um CI conversor é mais elegante
e é o ideal. O divisor de tensão consiste em dois resistores ligados em série (Z1 e Z2) , em
que o sinal de 5V é aplicado a o terminal de um deles. O terminal do segundo resistor é
ligado ao GND, e o ponto de conexão entre os dois resistores é a saída do divisor, cuja
tensão é dada pela seguinte relação:
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Em que Z1 e Z2 são os valores dos resistores da figura abaixo.
Um divisor de tensão muito comum é fazer Z1 igual 330 ohms e Z2 igual 680 ohms. Dessa
forma a saída Vout fica sendo 3.336 V. Como no Kit Arduino BIG JACK não há resistor de
680ohms, você pode ligar um de 330ohms como Z1 e dois de 330ohms como Z2. Os dois
de 330 ligados em série formam um resistor de 660 ohm, o que resulta numa saída de
3.33V.
Vamos exemplificar como fazer um divisor de tensão como esse na seção de exemplos
da parte II da apostila.
O Kit Arduino BIG JACK possui os seguintes componentes básicos para montagens de
circuitos:
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Vamos revisar a função de cada um deles dentro de um circuito eletrônica e apresentar
mais algumas equações fundamentais para ter em mente ao fazer suas montagens.
Resistores elétricos
Os resistores mais comuns do mercado são construídos com fio de carbono e são
vendidos em várias especificações. Os resistores do Kit são os tradicionais de 1/4W e 10%
de tolerância. Isso significa que eles podem dissipar no máximo 1/4W (0,25 watts) e seu
valor de resistência pode variar em até 10%. O resistor de 1KΩ pode então ter um valor
mínimo de 900Ω e um valor máximo de 1100Ω.
Em algumas aplicações você pode precisar de resistores com precisão maior, como 5%
ou 1%. Em outros casos, pode precisar de resistores com potência maior, como 1/2W ou
menor, como 1/8W. Essas variações dependem da natureza de cada circuito.
Em geral, para as aplicações típicas e montagens de prototipagem que podem ser feitos
com o Kit Arduino BIG JACK, os resistores tradicionais de 1/4W e 10% de tolerância são
suficientes.
Outro ponto importante de se mencionar aqui é a Lei de Ohm, que relaciona as grandezas
de tensão, corrente e resistência elétrica. A lei é dada por:
V =R x I
Ou seja, se você sabe o valor de um resistor e a tensão aplicada nos seus terminais, você
pode calcular a corrente elétrica que fluirá por ele. Juntamente com a equação para
calcular potência elétrica, a lei de Ohm é importante para saber se os valores de corrente
e potência que os resistores de seu circuito estão operando estão adequados.
Para fechar, você deve estar se perguntando, como saber o valor de resistência de um
resistor? Você tem duas alternativas: Medir a resistência usando um multímetro ou
determinar o valor por meio do código de cores do resistor.
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Se você pegar um dos resistores do seu kit, verá que ele possui algumas faixas coloridas
em seu corpo. Essas faixas são o código de cores do resistor. As duas primeiras faixas
dizem os dois primeiros algarismos decimais. A terceira faixa colorida indica o
multiplicador que devemos usar. E a última faixa, que fica um pouco mais afastada, indica
a tolerância.
Na figura 2 apresentamos o código de cores para resistores. Cada cor está associada a
um algarismo, um multiplicador e uma tolerância, conforme a tabela. Com a tabela você
pode determinar a resistência de um resistor sem ter que usar o multímetro.
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Aplicando a tabela da figura 2 na imagem da figura 1, descobrimos que o resistor é de
2,7MΩ (Mega ohms) com tolerância de 5% (relativo à cor dourado da última tira).
Capacitores
Os capacitores são os elementos mais comuns nos circuitos eletrônicos depois dos
resistores. São elementos que armazenam energia na forma de campos elétricos. Um
capacitor é constituído de dois terminais condutores e um elemento dielétrico entre
esses dois terminais, de forma que quando submetido a uma diferença de potencial, um
campo elétrico surge entre esses terminais, causando o acúmulo de cargas positivas no
terminal negativo e cargas negativas no terminal positivo.
São usados para implementar filtros, estabilizar sinais de tensão, na construção de fontes
retificadores e várias outras aplicações.
O importante que você deve saber para utilizar o Kit é que os capacitores podem ser de
quatro tipos:
● Eletrolíticos,
● Cerâmicos,
● Poliéster,
● Tântalo.
Capacitor eletrolítico
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Figura 3: Capacitor eletrolítico 4700 micro Farads / 25 V
Capacitores cerâmicos
Capacitores cerâmicos não possuem polaridade, e são caracterizados por seu tamanho
reduzido e por sua cor característica, um marrom claro um tanto fosco. Possuem
capacitância da ordem de pico Farad. Veja nas imagens abaixo um típico capacitor
cerâmico e sua identificação:
Por fim, há também os capacitores de poliéster e de tântalo. No Kit Arduino BIG JACK,
você receberá apenas exemplares de capacitores eletrolíticos e cerâmicos.
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Diodos e Leds
Diodos e Leds são tratados ao mesmo tempo pois tratam na verdade do mesmo
componente. Diodos são elementos semicondutores que só permitem a passagem de
corrente elétrica em uma direção.
São constituídos de dois terminais, o Anodo(+) e o Catodo(-), sendo que para que possa
conduzir corrente elétrica, é preciso conectar o Anodo na parte positiva do circuito, e o
Catodo na parte negativa. Do contrário, o diodo se comporta como um circuito aberto.
O LED é um tipo específico de diodo - Light Emitter Diode, ou seja, diodo emissor de luz.
Trata-se de um diodo que quando polarizado corretamente, emite luz para o ambiente
externo. O Kit Arduino BIG JACK vem acompanhado de leds na cor vermelha, verde e
amarelo, as mais tradicionais.
Nesse ponto, é importante você saber que sempre deve ligar um led junto de um resistor,
para que a corrente elétrica que flua pelo led não seja excessiva e acabe por queimá-lo.
Além disso, lembre-se que por ser um diodo, o led só funciona se o Anodo estiver
conectado ao polo positivo do sinal de tensão.
Para identificar o Anodo do Led, basta identificar a perna mais longa do componente,
como na imagem abaixo:
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Figura 5: Terminais de um Led. Créditos: Build-eletronic-circuits.com
Os sensores do Kit Arduino BIG JACK, quais sejam: Sensor de Luz LDR e sensor de temperatura
NTC, juntamente com o Micro Servo 9g SG90 TowerPro, também terão uma seção de exemplo
dedicada a cada um deles.
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Características do Microcontrolador ATmega 2560 :
Processador RISC com até 16 MIPS,
256 KBytes de memória Flash (programas),
8 KBytes de memória estática SRAM,
4 KBytes de memória não-volátil EEPROM,
2 Timers/Contadores de 8 bits,
2 Timers/Contadores de 16 bits,
1 Contador Real Time,
1 Conversor ADC de 10 bits com 16 canais,
Quatro canais PWM de 8 bits e 12 canais PWM de 16 bits,
Quatro interfaces seriais, uma interface I2C e uma interface SPI.
e mais alguns outros recursos.
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A alimentação poderá ser feita através do conector USB ou do conector de energia
(tensão recomendada para a entrada de 7 a 12V). O conector USB é protegido por um
fusível de 500 mA.
O consumo de corrente através da porta USB (alimentação 5V) é de aproximadamente
75 mA (Arduino Mega rodando o programa de exemplo Blink). Cada porta digital do
Arduino Mega pode suportar até 20 mA e ser usada como entrada ou como saída.
A placa tem um botão de RESET e um conector ICSP para gravação de firmware
(opcional).
Observação importante : todos os pinos Digitais e Analógicos funcionam com tensões de
0 a 5V ! Não use tensões acima de 5V.
A placa tem também um conector ICSP conectado à interface SPI do ATmega2560. Esse
conector poderá ser usado se preferir gravar seu firmware (programas) diretamente no
Microcontrolador.
Comunicação USB-Serial :
A comunicação serial entre o PC e Microcontrolador ATmega 2560 é feita através de um
outro microcontrolador, o ATmega 16U2. De um lado vem os dados da interface USB do
PC e o ATmega 16U2 transporta esses dados para a interface Serial conectada à Serial 0
do ATmega
2560. A placa tem também um conector ICSP conectado ao ATmega16U2. Esse
conector poderá ser usado para regravação do bootloader.
Em outros clones do Arduino Mega, podem existir outros tipos de interface USB-Serial.
O driver para o PC deverá ser instalado adequadamente, dependendo do modelo dessa
interface.
Esse é o diagrama esquemático do Arduino Mega 2560 (o circuito poderá variar,
dependendo da versão):
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Como fazer montagens com o Arduino Mega
A primeira preocupação que se deve ter ao fazer uma montagem com um Arduino
Mega, é escolher a alimentação correta. Se for usar o conector de energia, apesar que
ele aceita tensões entre 6 e 20V, use sempre o recomendável - uma fonte CC de 7 a 12V
( 1 ampére no mínimo) para não sobrecarregar os circuitos. Se for usar o 5V ou 3,3V da
placa para alimentar outros dispositivos externos, sempre tenha em mente não
ultrapassar os limites de 300 mA para 5V e 50 mA para 3,3V.Se for usar o conector USB
para alimentar o Arduino Mega, recomendo que use fontes externas para alimentar
outros dispositivos. Dessa forma, evitará mau-funcionamento ou até queima de algum
regulador interno.
Para estabelecer a comunicação correta com a placa Arduino Mega, use o driver
apropriado que faz a interface USB. No caso do Arduino Mega original, os drivers da
Interface ATmega 16U2, já são instalados automaticamente quando a IDE Arduino é
instalada no seu PC. Se a sua placa usar um outro chip, instale os drivers adequados
antes de conectá-la ao seu PC.
Como o Arduino Mega pode ter um número grande de conexões de fios, recomendo
que prenda a placa em um suporte de madeira ou metal, usando parafusos.
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Atualmente existe mais uma opção de uso da IDE, o WEB editor, onde poderá editar
seus programas numa página da WEB - Create Arduino WEB editor:
https://create.arduino.cc/
Agora vamos entrar nas seções de exemplos em si. Os conceitos da Parte I são
importantes caso você esteja começando a trabalhar com eletrônica. No entanto, devido
ao aspecto prático da montagem, não necessariamente você precisa de ler toda a parte
introdutória para montar os circuitos abaixo.
O potenciômetro nada mais do que um resistor cujo valor de resistência pode ser
ajustado de forma manual. Existem potenciômetros slides e giratórios. Na figura abaixo
mostramos um potenciômetro giratório dos mais comumente encontrados no mercado.
Em ambos, ao variar a posição da chave manual, seja ela giratória ou slide, o valor da
resistência entre o terminal de saída e um dos outros terminais se altera. O símbolo do
potenciômetro é o mostrado na seguinte imagem:
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Nesse exemplo, vamos ligar a saída de um potenciômetro a uma entrada analógica da
Arduino MEGA. Dessa forma, vamos ler o valor de tensão na saída do potenciômetro e
vê-la variando de
0 a 1023. Mas como assim, 0 a 1023?
Tensão = Valor*(5/1024)
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Lista de materiais:
● Arduino MEGA;
● Protoboard;
● Potenciômetro 10K;
● Jumpers de ligação;
Diagrama de circuito
Monte o circuito conforme diagrama abaixo e carregue o código de exemplo:
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// Exemplo 1 - Usando potenciometro para fazer leituras analógicas
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
void setup()
{
Serial.begin(9600); // monitor serial - velocidade 9600 Bps
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
sensorValue = analogRead(sensorPin); // leitura da entrada analógica A0
voltage = sensorValue * (5.0 / 1024); // cálculo da tensão
Na função void Setup(), nós inicializamos o terminal serial com uma taxa de transmissão
de 9600 kbps. Na função void Loop(), primeiro faz-se a leitura da entrada analógica A0
com a função analogRead(SensorPin) e armazenamos a mesma na variável sensorValue.
Em seguida, aplicamos a fórmula para converter a leitura (que é um número entre 0 e
1023) para o valor de tensão correspondente. O resultado é armazenado na variável
Voltage e em seguido mostrado na interface serial da IDE Arduino.
Referência:
https://www.arduino.cc/en/Tutorial/ReadAnalogVoltage
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Exemplo 2 - Divisor de tensão
Esse exemplo é para ilustrar como usar um divisor de tensão. Sempre que você precisar
abaixar um sinal lógico de 5V para 3.3V você pode usar esse circuito. Explicamos o divisor
de tensão na seção de introdução, mais especificamente, quando conversamos sobre
conversão de níveis lógicos.
Esse circuito será útil sempre que você tiver que abaixar as saídas do Arduino de 5V para
3.3V.
Lista de materiais:
Diagrama de circuito:
Esse é um diagrama com dois divisores de tensão. O primeiro é composto por três
resistores, sendo cada um de 330. Assim, o resistor Z1 é de 330 e o resistor Z2 é a
associação série dos outros dois, resultando numa resistência de 660. Dessa forma, a
tensão de saída do divisor é:
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O segundo divisor é formado por dois resistores de 1K, dessa forma, a tensão de saída é
a tensão de entrada dividida pela metade:
O código para o exemplo 2 é uma extensão do código usada na seção anterior para ler
valores de tensão do potenciômetro. Nesse caso, nós fazemos a leitura de dois canais
analógicos (A0 e A1), fazemos as conversões para as tensões e mostramos os resultados
de cada divisor na interface serial.
Referências:
https://www.arduino.cc/en/Tutorial/ReadAnalogVoltage
http://www.ufjf.br/fisica/files/2013/10/FIII-05-07-Divisor-de-tens%C3%A3o.pdf
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associ
acaoderesistores.php
Carregue o código abaixo e observe os dois valores no Monitor Serial da IDE Arduino.
void setup()
{
Serial.begin(9600); // monitor serial - 9600 Bps
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
sensorValue1 = analogRead(sensorPin1); // leitura da entrada analógica A0
sensorValue2 = analogRead(sensorPin2); // leitura da entrada analógica A1
voltage1 = sensorValue1 * (5.0 / 1024); // cálculo da tensão 1
voltage2 = sensorValue2 * (5.0 / 1024); // cálculo da tensão 2
Serial.print("Tensao do divisor 1: "); // imprime no monitor serial
Serial.print(voltage1); // imprime a tensão 1
Serial.print(" Tensao do divisor 2: "); // imprime no monitor serial
Serial.println(voltage2); // imprime a tensão 2
delay(500); // atraso de 500 milisegundos
Exemplo
} 3 - Entradas e saídas digitais - Push-button + LED
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Exemplo 3 - Entradas e saídas digitais - push-button + led
Esses dois componentes são trabalhados por meio das entradas e saídas digitais do
Arduino. Neste exemplo vamos fazer uma aplicação básica que você provavelmente vai
repetir muitas vezes. Vamos ler o estado de um push-button e usá-la para acender ou
apagar um led. Ou seja, sempre que o botão for acionado, vamos apagar ou desligar o
Led.
Lista de materiais:
Diagrama de circuito:
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Esse pequeno código abaixo mostra como ler entradas digitais e com acionar as saídas
digitais. Na função void Setup(), é preciso configurar qual pino será usado como saída e
qual será usado como entrada.
Na função void Loop(), fizemos um if no qual a função digitalRead é usada para saber se
o pushButton está acionado ou não. Caso ele esteja acionado, nós acendemos o Led, caso
ele esteja desligado, nós desligamos o led.
void setup()
{
pinMode(PinButton, INPUT); // configura D7 como entrada digital
pinMode(ledPin, OUTPUT); // configura D8 como saída digital
Serial.begin(9600); // monitor serial - velocidade 9600 Bps
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
if ( digitalRead(PinButton) == LOW) // se botão = nível baixo
{
digitalWrite(ledPin, LOW); // liga LED
Serial.print("Acendendo Led"); // imprime no monitor serial
}
else // senão botão = nível alto
{
digitalWrite(ledPin, HIGH); // desliga LED
Serial.print("Desligando led"); // imprime no monitor serial
}
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
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Referência:
● https://www.arduino.cc/reference/en/language/func0tions/digital-
io/digitalread/
Fotoresistor (LDR)
É importante considerar a potência máxima do sensor, que é de 100 mW. Ou seja, com
uma tensão de operação de 5V, a corrente máxima que pode passar por ele é 20 mA.
Felizmente, com 8K ohms (que medimos experimentalmente com o ambiente bem
iluminado), que é a resistência mínima, a corrente ainda está longe disso, sendo
0,625mA. Dessa forma, podemos conectar o sensor diretamente com o Arduino.
*Nota: Nas suas medições, pode ser que você encontre um valor de resistência mínimo
diferente, pois depende da iluminação local.
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Especificações do LDR:
● Modelo: GL5528
● Diâmetro: 5mm
● Tensão máxima: 150VDC
● Potência máxima: 100mW
● Temperatura de operação: -30°C a 70°C
● Comprimento com terminais: 32mm
● Resistência no escuro: 1 MΩ (Lux 0)
● Resistência na luz: 10-20 KΩ (Lux 10)
Este sensor de luminosidade pode ser utilizado em projetos com Arduino e outros
microcontroladores para alarmes, automação residencial, sensores de presença e vários
outros.
Nesse exemplo, vamos usar uma entrada analógica do Arduino para ler a variação de
tensão no LDR e, consequentemente, saber como a luminosidade ambiente está se
comportando. Veja na especificação que com muita luz, a resistência fica em torno de
10-20 KΩ, enquanto que no escuro pode chegar a 1MΩ.
Lista de materiais:
● LDR;
● Resistor de 10 K ohms;
● 1 Arduino MEGA;
● Protoboard;
● Jumpers de ligação;
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Diagrama de circuito:
void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // configura D13 como saída digital
Serial.begin(9600); // monitor serial - velocidade 9600 Bps
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
Leitura = analogRead(AnalogLDR); // leitura da tensão no pino analogico A0
VoltageLDR = Leitura * (5.0/1024); // calculo da tensão no LDR
Serial.print("Leitura sensor LDR = "); // imprime no monitor serial
Serial.println(VoltageLDR); // imprime a tensão do LDR
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Na montagem, o sensor é ligado como parte de um divisor de tensão no pino analógico
A0, de forma que a tensão de saída do divisor varia de acordo com a variação da
resistência do sensor LDR. Assim, vamos identificar as variações na intensidade de luz
pelas variações na tensão do sensor. Quanto maior a intensidade de luz, menor será a
resistência do sensor e, consequentemente, menor a tensão de saída.
Nesse caso, definimos uma tensão de limiar, a partir da qual desligamos ou ligamos um
led para indicar que a intensidade da luz ultrapassou determinado valor. Esse limiar pode
ser ajustado por você, para desligar o led com intensidades diferentes de luz ambiente.
É importante que o sensor esteja exposto à iluminação ambiente e não sofra interferência
de fontes luminosas próximas, mas que não sejam parte do ambiente.
Referências:
● https://maker.pro/education/using-an-ldr-sensor-with-arduino-a-tutorial-for-
beginners
● http://blog.eletrogate.com/controle-de-luminosidade-com-arduino-e-sensor-ldr/
Ou seja, o servomotor é um atuador rotativo para controle de posição, que atua com
precisão e velocidade controlada em malha fechada. De acordo com a largura do pulso
aplicado no pino de controle PWM, a posição do rotor é definida ( 0 a 180 graus) . Os
pulsos devem variar entre 0,5 ms e 2,5 ms.
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Posição do Servo de acordo com a largura do pulso
Fonte : electronics.stackexchange.com
No caso dos servomotores digitais, mais caros e mais precisos, o controle da posição do
rotor utiliza um encoder digital.
A figura abaixo mostra um típico servo motor analógico. Trata-se do Micro Servo Tower
Pro SG90 9G que acompanha o kit Arduino BIG JACK.
Os Servos são acionados por meio de três fios, dois para alimentação e um
correspondente ao sinal de controle para determinar a posição. Em geral, os três fios
são:
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Marron: GND,
Vermelho: Alimentação positiva,
Laranja: Sinal de controle PWM.
Lista de materiais:
Antes de mais nada, vamos separar os componentes que precisamos para montar o
servomotor junto com o arduino. A nossa lista de componentes é a seguinte:
Diagrama de circuito:
A montagem para uma aplicação de controle do servo em qualquer posição, fica da
seguinte forma:
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Carregue o código abaixo e gire o potenciômetro para o Servo motor girar:
void setup()
{
myservo.attach(6); // configura pino D6 - controle do Servo
}
void loop()
{
val = analogRead(potpin); // leitura da tensão no pino A0
val = map(val, 0, 1023, 0, 179); // converte a leitura em números (0-179)
myservo.write(val); // controle PWM do servo
delay(15); // atraso de 15 milisegundos
}
Para atualizar a posição do servo a cada iteração do loop, nós chamamos o método write()
do objeto servomotor, passando como parâmetro o valor lido do potenciômetro
traduzido para a escala de 0-179. Assim, sempre que mexermos no potenciômetro, o
servo motor irá atuar e atualizar a sua posição.
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Referências:
● http://blog.eletrogate.com/servo-motor-para-aplicacoes-com-arduino/
● https://www.arduino.cc/en/Tutorial/Knob
● https://www.allaboutcircuits.com/projects/servo-motor-control-with-an-
arduino/
● http://www.instructables.com/id/Arduino-Servo-Motors/
Assim, o princípio para medir o sinal de um termistor é o mesmo que usamos para medir
o sinal do LDR. Vamos medir na verdade, a queda de tensão provocada na resistência do
sensor.
Para usarmos os termistores é necessário fazer uma função de calibração, pois a relação
entre temperatura e resistência elétrica não é linear. Existe uma equação, chamada
equação de Steinhart-Hart que é usada para descrever essa relação.
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O código que vamos usar nesse exemplo utiliza a equação de Steinhart-Hart conforme
essa referência :
http://www.instructables.com/id/NTC-Temperature-Sensor-With-Arduino/
Lista de materiais:
Diagrama de circuito:
Para uma melhor precisão nas medidas de temperatura, meça a tensão de 5V no pino
VREF do Arduino, usando um multímetro (não contém no KIT). Essa tensão é a usada
como referência do conversor analógico-digital do Arduino. Especifique esse valor de
tensão na primeira linha do Sketch:
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// Exemplo 6 - Sensor de temperatura NTC
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
void setup()
{
Serial.begin(9600); // monitor serial - velocidade 9600 Bps
beta = (log(RT1 / RT2)) / ((1 / T1) - (1 / T2)); // calculo de beta
Rinf = R0 * exp(-beta / T0); // calculo de Rinf
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
Vout = Vin * ((float)(analogRead(0)) / 1024.0); // calculo de V0 e leitura de A0
Rout = (Rt * Vout / (Vin - Vout)); // calculo de Rout
TempKelvin = (beta / log(Rout / Rinf)); // calculo da temp. em Kelvins
TempCelsius = TempKelvin - 273.15; // calculo da temp. em Celsius
Serial.print("Temperatura em Celsius: "); // imprime no monitor serial
Serial.print(TempCelsius); // imprime temperatura Celsius
Serial.print(" Temperatura em Kelvin: "); // imprime no monitor serial
Serial.println(TempKelvin); // imprime temperatura Kelvins
delay(500); // atraso de 500 milisegundos
}
https://www.ametherm.com/thermistor/ntc-thermistors-steinhart-and-hart-
equation
https://www.thinksrs.com/downloads/pdfs/applicationnotes/LDC%20Note%204
%20NTC%20Calculator.pdf
https://www.mundodaeletrica.com.br/sensor-de-temperatura-ntc-ptc/
WWW.ELETROGATE.COM 37
Exemplo 7 - Módulo Relé 2 Canais
O Módulo Relé nada mais é do que um ou mais relés acionados por sinais digitais de 5V.
Esse componente é indicado para acionar cargas que utilizam correntes contínuas
maiores do que a suportada pelo Arduino, ou então uma carga de um circuito de corrente
alternada (rede elétrica).
O módulo de relé pode ser usado para vários tipos de aplicações:
ativação de eletroímãs,
ativação de motores CC,
ativação de motores CA,
ligar/desligar lâmpadas.
Existe um Led em série com cada entrada do acoplador ótico. Portanto quando a porta é
ativada, o Led acende. A alimentação do módulo tem que ser 5 V (pino +5V). Não use
uma tensão maior ou menor do que 5 V, pois poderá queimar o relé (tensão maior) ou
então o relé não poderá ser acionado (tensão menor). Se quiser usar relés com 12 V,
procure um outro módulo de relé. Não se esqueça de conectar o pino terra (GND) do
módulo com o GND do Arduino. Mantenha o jumper entre os pinos JD-VCC e VCC. Dessa
forma, a alimentação dos relés será de 5 V através do pino +5V. A capacidade corrente
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em cada contato é de 10 A. Não ultrapasse esse valor, para não danificar o seu relé. O
consumo de corrente da bobina de cada relé é de aproximadamente 70 mA, quando
energizada.
Na imagem abaixo temos o Módulo Relé 2 canais com a identificação das conexões:
Os pinos dos contatos dos Relés são NA (normalmente aberto), COM (comum) e NF
(normalmente fechado.). Isto é, enquanto o relé estiver desativado, a ponta comum
estará conectada no contato NF. Quando o relé for acionado, a ponta comum será
conectada no contato NA.
Cada pino INX serve para acionar um dos relés. VCC e GND são os pinos de alimentação
do Módulo do relé: VCC deve ser conectado no +5V e o GND no pino terra, ambos da
fonte. O pino terra (GND) do Módulo Relé deve estar conectado também no Terra (GND)
do Arduino!
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Uma limitação da Ponte H com relé, é que não suporta o controle de velocidade (PWM)
do motor. Não é possível ficar chaveando um relé com uma frequência de pulsos. Isso
danificaria os relés!
Para entender como uma ponte H funciona, recomendo a leitura do meu tutorial no Blog
da Eletrogate:
http://blog.eletrogate.com/arduino-ponte-h-com-rele/
Lista de Materiais:
Para este exemplo você vai precisar:
● Protoboard,
● Arduino MEGA,
● Jumpers de ligação,
● Módulo relé 2 canais,
● Motor CC,
● Fonte de alimentação.
O circuito abaixo é uma montagem de uma Ponte H básica com o Módulo 2 Relés. Veja
que nessa montagem estou alimentando o motor com uma fonte externa CC. Verifique
as especificações do seu motor, para saber qual é a tensão de alimentação e a corrente
necessárias para o mesmo. Importante: a corrente de operação da fonte de
alimentação precisa suportar a corrente do motor! Os relés suportam no máximo 10 A.
Para efeito didático, usaremos o Motor CC do Kit. Ele poderá ser alimentado com o +5V
do Arduino, pois o consumo de corrente dele é bem baixo – aproximadamente 10 mA.
Conecte o GND do conector ao GND do Arduino e o +VCC do conector ao +5V do
Arduino. Não use motores CC com correntes maiores do que 50 mA, para não queimar
o regulador 5V do Arduino.
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Diagrama do circuito:
void setup()
{
Serial.begin(9600); // console serial 9600 Bps
pinMode(IN1, OUTPUT); // definições das portas como portas de saidas
pinMode(IN2, OUTPUT);
digitalWrite(IN1, HIGH); // desativa porta IN1
digitalWrite(IN2, HIGH); // desativa porta IN2
}
void loop()
{
digitalWrite(IN2, HIGH); // desativa porta IN2
digitalWrite(IN1, LOW); // acionamento relé K1
Serial.println("Rele K1 acionado"); // print mensagem
delay (3000); // atraso de 3 segundos
digitalWrite(IN1, HIGH); // desativa porta IN1
digitalWrite(IN2, LOW); // acionamento relé K2
Serial.println("Rele K2 acionado"); // print mensagem
delay (3000); // atraso de 3 segundos
}
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Referências:
● http://blog.eletrogate.com/modulo-rele-para-automacao-residencial-com-
arduino/
● http://blog.eletrogate.com/arduino-ponte-h-com-rele/
● https://www.allaboutcircuits.com/projects/use-relays-to-control-high-voltage-
circuitswwith-an-arduino/
● https://www.arduino.cc/en/Tutorial/Debounce
● https://www.arduino.cc/en/Tutorial/Debounce
O sensor ótico reflexivo TCRT5000 é um dos mais populares para utilização em projetos
com Arduino. O sensor é fabricado pela Vishay, uma tradicional fabricante de
componentes eletrônicos. Recomendamos fortemente, a leitura do datasheet do sensor
:
https://www.vishay.com/docs/83760/tcrt5000.pdf
Trata-se de um sensor reflexivo que possui um emissor infravermelho e um
fototransistor. O emissor é um led infravermelho que emite um sinal nessa faixa do
espectro. Já o fototransistor é o receptor que faz a leitura do sinal refletido. Ou seja, o
led emite um feixe infravermelho que pode ou não ser refletido por um objeto. Caso o
feixe seja refletido, o fototransistor identifica o sinal refletido e gera um pulso em sua
saída.
Tensão direta do LED emissor é de 1,25 V com uma corrente máxima de 60 mA. A
corrente máxima do fototransistor é de 100 mA.
A distância máxima de detecção não é grande, ficando em torno de 25 mm (dois
centímetros e meio), o que pode limitar um pouco a sua aplicação. O fototransistor vem
com um filtro de luz ambiente, o que maximiza a identificação do feixe infravermelho
refletido.
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Sensor TCRT5000 visto por cima Fonte: Vishay
Lista de materiais:
● Arduino MEGA;
● Protoboard;
● Sensor TCRT5000;
● Led vermelho 5mm;
● Resistor de 330;
● Resistor de 10K;
● Jumpers para ligação no protoboard;
Diagrama de Circuito:
O terminal Anodo (A) positivo do LED infravermelho está ligado por meio de um resistor
de 330R ao VCC (5V) e o seu terminal catodo (K) negativo está ligado em GND. O Coletor
(C) do fototransistor está ligado ao resistor de 10K (que esta conectado no VCC) e
também na entrada digital D7 do Arduino. Essa entrada é que vamos usar para identificar
se o sensor percebeu algum objeto ou não. O Emissor (E) do fototransistor está ligado ao
GND.
O LED vermelho para indicação do Sensor, tem o terminal Anodo (A) positivo conectado
à um resistor de 330R que está conectado à porta digital D8 do Arduino. O terminal
catodo (K) negativo está ligado ao GND.
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Código:
void setup()
{
pinMode(led, OUTPUT); // pino do led indicador = saida
pinMode(fotoTransistor, INPUT); // pino do coletor do fototransistor = entrada
}
void loop()
{
leituraSensor = digitalRead(fotoTransistor); // leitura do sensor TCRT5000
if (leituraSensor == 0 ) // se o led refletir a luz
digitalWrite(led, HIGH); // acende LED indicador
else // senão
digitalWrite(led, LOW); // apaga LED indicador
delay(500); // atraso de 0,5 segundos
}
O código para utilização do sensor TCRT5000 é bem simples. Com o circuito montado,
basta monitorar o estado do pino no qual a saída do sensor (coletor do fototransistor)
está ligada. Se esse pino estiver em nível baixo, é porque algum objeto está presente
dentro do raio de medição do sensor ( a luz infra-vermelha do LED esta sendo refletida)
. Se o pino estiver em nível alto, então não há objeto nenhum no raio de medição do
sensor.
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Nesse exemplo, a presença do sensor é identificada pelo acionamento de um led, ou
seja, sempre que um objeto for identificado pelo sensor, o led ficará aceso.
Referências:
● http://blog.eletrogate.com/sensor-optico-tcrt5000-com-arduino/
● http://www.instructables.com/id/Using-IR-Sensor-TCRT-5000-With-Arduino-and-
Program
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LCD 16x2. Créditos: Eletrogate
Na hora de comprar um display LCD, você vai encontrar diversas opções, além do mais
tradicional 16×2. A especificação é dada em relação ao número de caracteres por linha e
o número de linhas. Assim, 16×2 significa que o display pode exibir 16 caracteres em cada
linha, e possui 2 linhas. Alguns valores típicos para essas especificações são:
O display que vamos trabalhar é de 16 colunas e 2 linhas (16×2) e com backlight azul e
caracteres brancos. A interface com Arduino é feita por meio de 16 pinos. Em geral
apenas 12 são utilizados de fato. Os pinos do LCD são:
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LCD 16x2 pinagem – foto Gustavo Murta
● Pino de register select (RS): Controle em que parte da memória (do LCD) o
usuário está escrevendo os dados. São duas opções, você pode escrever um
dado para ser mostrado no display, ou uma instrução no MCU do display;
● Pino de Read/Write (R/W): Seleciona se está em modo de leitura ou de escrita;
● Pino de Enable: Habilita a escrita de dados nos registradores;
● 8 pinos de dados (D0 -D7). Os estados de cada pino desses corresponde aos bits
que você está escrevendo em um registrador do MCU (do display), ou os valores
que você lê de um registrador quando está no modo de leitura.
● Pinos de alimentação VCC e GND do LCD e do LED Backlight (A-anodo/K-
catodo);
● Pino V0 de ajuste de contraste;
Vamos conferir em nosso exemplo como usar o LCD 16x2. Na figura abaixo mostramos
um outro modelo, um display gráfico de 128 colunas e 64 linhas, também muito
comercializado e que você pode obter separadamente do Kit para implementar
mensagens gráficas mais avançadas.
Lista de materiais:
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● Protoboard,
● Jumpers para ligação no protoboard,
● Display LCD 16x2,
● Potenciômetro 10K.
Diagrama de circuito:
Código:
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// Exemplo 9 - Display LCD 16x2
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
void setup()
{
lcd.begin(16, 2); // inicializa LCD 16x2
delay(500); // atraso de 0,5 segundos
}
void loop()
{
lcd.clear(); // limpa tela do LCD
lcd.setCursor(0, 0); // selecionando coluna 0 e linha 0
lcd.print("Exemplo LCD !"); // mostra no LCD
lcd.setCursor(1, 1); // selecionando coluna 1 e linha 1
lcd.print(contador); // mostra no LCD a contagem
contador++; // incrementa contador
if (contador == 60) // se contador = 60
contador = 0; // zera o contador
delay(1000); // atraso de 1 segundo
}
No código, é mostrado na primeira linha (0) do display, a mensagem “Exemplo LCD !“. Na
segunda linha (1) será mostrado um contador que é incrementado de 1 em 1 segundo.
Para usar o LCD é preciso incluir a biblioteca LiquidCrystal.h, que é nativa da IDE arduino.
Essa biblioteca possui as seguintes funções:
Referências:
● http://blog.eletrogate.com/guia-completo-do-display-lcd-arduino/
● http://blog.eletrogate.com/display-lcd-modulo-rf-para-deteccao-de-presenca/
● https://www.arduino.cc/en/Reference/LiquidCrystal
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Exemplo 10 - Sensor de Distância Ultrassônico HC-SR04
Sensor HC-SR04
O funcionamento consiste em três etapas:
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2. Ao receber o sinal de trigger, o sensor envía 8 pulsos de 40khz e detecta se há
algum sinal de retorno ou não;
3. Se algum sinal de retorno for identificado pelo receptor, o sensor gera um sinal
de nível alto no pino de saída cujo tempo de duração é igual ao tempo calculado
entre o envio e o retorno do sinal ultrassônico;
Por meio desse pulso de saída cujo tempo é igual a duração entre emissão e recepção,
nós calculamos a distância entre o sensor e o objeto/obstáculo, por meio da seguinte
equação:
(𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑢𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑥 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑚)
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 =
2
Em que o Tempo de duração do sinal de saída é o tempo no qual o sinal de output
permanece em nível alto e a velocidade do som = 340 m/s;
Repare que as unidades devem estar coerentes para o resultado da conta ser correto.
Assim, se a velocidade do som é dada em metros/segundo, o tempo de duração do sinal
de saída deve estar em segundos para que possamos encontrar a distância em metros.
Lista de Materiais:
Para este exemplo você vai usar os seguintes componentes:
● Arduino Mega,
● Protoboard,
● Jumpers de ligação,
● Sensor ultrassônico HCSR-04.
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Diagrama de circuito:
A montagem é bem direta, basta interligar o sensor com o Arduino. Não há necessidade
de conversão de níveis lógicos ou ligação de componentes externos.
Código :
As variáveis declaradas são para determinar os pinos de trigger (pino 2) e de leitura do
sensor (pino 3). Temos três variáveis do tipo float utilizadas para medir o tempo do pulso
no output do sensor e calcular a distância. Na função void setup(), inicializamos o pino 2
como saída e o 3 com entrada. Além disso, configuramos a comunicação serial para 9600
de baud rate.
Na função void loop(), onde o programa será executado continuamente, executa-se três
passos básicos:
1. Enviar pulso de 10us para o pino de trigger do sensor. Isto é feito com a função
DisparaPulsoUltrassonico();
2. Ler o pino de output do sensor e medir o tempo de duração do pulso utilizando a
função PulseIn. Esta função retorna o tempo de duração do pulso em
microsegundos para que o mesmo seja armazenado em uma variável;
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// Exemplo 10 - Sensor de Distância Ultrassônico HC-SR04
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
void setup()
{
pinMode(PinTrigger, OUTPUT); // configura pino Trigger como saída
digitalWrite(PinTrigger, LOW); // pino trigger - nível baixo
pinMode(PinEcho, INPUT); // configura pino ECHO como entrada
Serial.begin(9600); // inicializa monitor serial 9600 Bps
delay(100); // atraso de 100 milisegundos
}
void loop()
{
DisparaPulsoUltrassonico(); // dispara pulso ultrassonico
TempoEcho = pulseIn(PinEcho, HIGH); // mede duração do pulso HIGH de eco
Serial.print("Distancia em metros: "); // mostra no monitor serial
void DisparaPulsoUltrassonico()
{
digitalWrite(PinTrigger, HIGH); // pulso alto de Trigger
delayMicroseconds(10); // atraso de 10 milisegundos
digitalWrite(PinTrigger, LOW); // pulso baixo de Trigger
}
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Referências:
● https://create.arduino.cc/projecthub/dusnoki/arduino-ultrasonic-sensor-hc-sr04-
full-build-and-code-73614d
● http://blog.eletrogate.com/sensor-ultrassonico-hc-sr04-com-arduino/
Tensão de operação : 5V CC
Número de fases : 4
Razão da variação de velocidade : 1/64 (mecanismo de redução)
Angulo do passo : 5,625 graus => 64 passos/volta (360/64=5,625)
Resistência CC : 23 ohms
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Frequência : 100 Hz
Torque de tração: > 34,3 mN.m
OBS: a resistência medida nas bobinas do motor foi de 23 ohms. Assim podemos
deduzir o consumo estático de corrente em cada bobina :
I = V / R = 5V / 23 ohms = 217 mA
Nesse tipo de motor, cada fase é energizada por um circuito driver num único sentido
de corrente. Isto é, uma extremidade do enrolamento será sempre positiva e a outra
sempre negativa. A desvantagem do motor unipolar é que tem menos torque do que o
bipolar similar, pois sempre terá no máximo, a metade das fases energizadas. Daí pode-
se concluir que tem 50% da eficiência em relação ao bipolar.
Esse motor tem uma caixa de engrenagens para redução da rotação do eixo, mas que
permite um aumento no torque. Veja abaixo a caixa de engrenagens desmontada. A
relação de redução é de 63,68 , isto é para cada giro do eixo reduzido, são necessárias
63,68 voltas do motor de passo interno. Como o motor de passo (interno) precisa de 64
passos para dar uma volta, são necessários 64 x 63,68 = 4075 passos aproximadamente
para um giro do eixo reduzido.
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Informações sobre o Módulo Driver ULN2003:
O único chip no módulo é o ULN2003. Esse chip possui um conjunto de sete drivers de
transistores Darlington que permitem o acionamento de cargas indutivas. Todas as
saídas tem o coletor aberto e diodos de supressão (Clamp) . Os transistores suportam
tensões de até 50V e correntes de até 500 mA. Todas as entradas IN1, IN2,IN3 e IN4 são
compatíveis com sinais TTL e CMOS, com limite de 5V. O pino comum tem que ser
conectado na tensão de alimentação do motor. Nesse caso é conectado no 5V.
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O pino mais à esquerda na parte inferior (-) do módulo é o terra (veja foto acima). Esse
terra tem que ser conectado ao terra da fonte e ao terra do Arduino. O pino (+) no caso
do Motor 28BYJ-48, tem que ser conectado ao positivo de uma fonte de 5V
(preferencialmente de 1 Ampére). Não recomendo que conecte no 5V do Arduino, pois
poderá sobrecarregar o regulador de tensão do mesmo. O jumper Power ON/OFF é
usado para ligar ou desligar o motor.
Os quatro leds vermelhos (A,B,C e D) são usados para indicar o acionamento de cada
um dos drivers (fases do motor). Mesmo que o diagrama mostre sete entradas,
somente quatro podem ser usadas e somente essas tem pinos no conector (IN1,IN2,IN3
e IN4).
Muita atenção ao conectar a alimentação nos pinos. Uma ligação incorreta poderá
danificar o driver ou o motor.
Para um motor de Passo Unipolar, temos alguns modos de operação. Temos o modo
Passo completo com alto torque ( Full step), o modo Passo completo com baixo torque (
Wave Step), o modo Meio Passo (half step) e Micro-passo (Micro stepping).
No caso do Micro passo, a corrente nos enrolamentos deve ser alterada. Como o nosso
circuito não permite o controle da corrente, esse modo de operação não se aplica para
esse driver.
Passo completo com alto torque ( Full step): - Duas Fases são acionadas ao mesmo tempo.
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Passo completo com baixo torque ( Wave Step): - Somente uma Fase acionada de cada vez.
Meio Passo (half step): - Na sequência de oito passos, em alguns passos temos somente uma
fase acionada e em outros passos, temos duas fases acionadas.
Esse motor de passo pode ser usado em inúmeras aplicações. Nesse caso, como a
rotação é baixa, pode ser usado em uma mini Plotter, uma mini CNC Laser, controle de
movimento de câmera fotográfica e muito mais.
Nessa montagem do Kit , o Skecth usará a Biblioteca AccelStepper. Para instalar a nova
Biblioteca, clique em Sketch > Incluir Biblioteca > Gerenciar Bibliotecas .
WWW.ELETROGATE.COM 58
Após abrir a janela do Gerenciador de Biblioteca, refine a busca digitando o nome da
biblioteca. Na biblioteca selecionada, clique em More Info e depois em Instalar. Após
alguns segundos, ela será automaticamente instalada. Lembre-se que o seu
computador precisa estar conectado na internet. Após a instalação da biblioteca, é
necessário que feche e abra novamente o programa Arduino IDE.
Diagrama do circuito :
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// Exemplo 11 - Motor de passo unipolar 28BYJ-48 + Driver ULN2003
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
// Baseado em AccelStepper/ProportionalControl_8pde-example
void setup()
{
motorPasso.setMaxSpeed(500); // maxima velocidade = 500 pulsos/seg
}
void loop()
{
int analog_in = analogRead(ANALOG_PIN); // lendo a tensão do pino A0 do Arduino
motorPasso.moveTo(analog_in); // gira o eixo do motor X pulsos
motorPasso.setSpeed(100); // velocidade = 100 pulsos por segundo
motorPasso.runSpeedToPosition(); // gira o eixo para a posição definida
}
Referências :
http://blog.eletrogate.com/guia-completo-do-motor-de-passo-28byj-48-driver-
uln2003/
http://blog.eletrogate.com/driver-a4988-motor-de-passo-usando-o-arduino/
Referência : http://blog.eletrogate.com/wp-content/uploads/2018/09/ASKnFSK.pdf
WWW.ELETROGATE.COM 60
Essas são algumas aplicações para esses módulos RF 433 MHz :
transmissão de dados à curta distância,
controle remoto,
automação residencial,
sistema de segurança - Alarme,
Registro remoto de dados (Log).
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Tensão de operação : 3 a 12 V
Alcance da transmissão < 100 m (com antena, sem obstáculos)
Antena externa : fio com 17,3 cm
Os primeiros tutoriais que descobri na WEB sobre o uso desses módulos TX/RX RF 433
MHz , usavam a biblioteca VirtualWire. Mas no site do idealizador dessa Biblioteca, ele
indica outra biblioteca mais recente - a RadioHead, que permite o uso de vários tipos de
módulos de comunicação.
https://github.com/adafruit/RadioHead
WWW.ELETROGATE.COM 62
Para instalar a Biblioteca RadioHead:
Baixe o arquivo :
http://blog.eletrogate.com/wp-content/uploads/2018/09/RadioHead-master.zip
Na Arduino IDE, clique em Sketch > Adicionar Biblioteca > Incluir Biblioteca.zip
Adicione o arquivo zipado da biblioteca.
Feche e abra novamente a Arduino IDE, para ativar a biblioteca.
Bem interessante essa biblioteca, e funcionou perfeitamente nos meus testes. Ela
poderá ser adaptada para a sua aplicação, enviando dados entre dois Arduinos. Usando
os módulos com antenas, o alcance poderá ser expressivo. Lembrando que quanto
maior a tensão de alimentação do módulo transmissor, maior será a potência de RF a
ser transmitida e portanto maior alcance (limite : 12V).
Como visto nas especificações do módulo TX, a taxa de transmissão de dados é
relativamente baixa (< 4000 bps). Mas para aplicações como o envio de dados de um
sensor, por exemplo, essa biblioteca poderá ser usada.
Esse é o Sketch para ser gravado no Arduino conectado ao Módulo Transmissor. Uma
mensagem de teste será enviada à cada meio segundo.
http://blog.eletrogate.com/wp-content/uploads/2018/09/RF433askTX.ino
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Módulo Transmissor RF 433 Mhz
void setup()
{
Serial.begin(9600); // inicializa console serial 9600 bps
if (!gerente.init()) // se a inicialização do gerenciador falhar
Serial.println("Falha na inicializacao"); // print na console serial
}
void loop()
{
Serial.print("Transmitindo mensagem n. "); // print na console serial
Serial.println(count); // print do contador
if (!gerente.sendtoWait(data, sizeof(data), RX_ADDRESS)) // se gerenciador enviar mensagem
{
count++; // incrementa contador
}
delay(500); // atraso 0,5 segundos
}
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Montagem do Módulo Receptor RF 433 MHz:
Durante os testes iniciais, coloque o transmissor perto do Receptor. Depois faça o teste
distante um do outro. Obstáculos como paredes maciças, portões metálicos poderão
prejudicar a recepção. Uma transmissão ao ar livre poderá ter um alcance bem maior.
http://blog.eletrogate.com/wp-content/uploads/2018/09/RF433askRX.ino.ino
WWW.ELETROGATE.COM 65
Sketch do Modulo Receptor :
void setup()
{
Serial.begin(9600); // inicializa console serial 9600 bps
if (!gerente.init()) // se a inicialização do gerenciador falhar
Serial.println("Falha na inicializacao"); // print na console serial
}
void loop()
{
if (gerente.available()) // se gerenciador estiver ativo
{
tamanho = sizeof(buf); // determina o tamanho do buffer
if (gerente.recvfromAck(buf, &tamanho, &from)) // se o gerenciador receber mensagem
{
Serial.print("Recebido de: 0x"); // print na console serial
Serial.print(from, HEX); // print do endereço do transmissor em
Hexadecimal
Serial.print(": "); // print na console serial
Serial.println((char*)buf); // print da mensagem recebida
}
}
}
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Essa é a tela da Console Serial da IDE do Arduino Receptor (9600 bps), com as
mensagens recebidas :
http://labdegaragem.com/forum/topics/desvendando-controle-remoto-rf
http://blog.eletrogate.com/guia-basico-dos-modulos-tx-rx-rf-433mhz/
https://acturcato.wordpress.com/
https://en.wikipedia.org/wiki/Passive_infrared_sensor
Sob o sensor PIR existe uma lente de Fresnel que amplia a luz infravermelha recebida.
Quando o ser vivo monitorado está em movimento, algumas variações na intensidade da
luz são percebidas pelo circuito do módulo. Ao atingirem um determinado nível pré-
configurado, o circuito dispara o sensor.
WWW.ELETROGATE.COM 67
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lente_de_Fresnel
https://www.elecfreaks.com/wiki/index.php?title=PIR_Motion_Sensor_Module:DYP-
ME003
WWW.ELETROGATE.COM 68
Modulo PIR DYP-ME003
OBS : alguns fabricantes podem inverter os pinos VCC com GND. Veja a identificação na
placa.
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Montagem do Módulo PIR com Arduino:
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// Exemplo 13 – Modulo Sensor de Presença PIR
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
void setup()
{
pinMode(LED_BUILTIN, OUTPUT); // Define LED embutido D13 como saída
pinMode(sensorPIR, INPUT); // Define pino do sensor PIR D2 como entrada
pinMode(buzzer, OUTPUT); // define pino da sirene buzzer D8 como saída
delay(5000); // tempo necessário para o módulo PIR se inicializar 5 segundos
}
void loop()
{
disparo = digitalRead(sensorPIR); // Le o valor da saída do sensor PIR
if (disparo == LOW) // Se saída tem nível baixo
{
digitalWrite(LED_BUILTIN, LOW); // LED embutido permanece apagado
}
else // Se a saída tem nível alto
{
digitalWrite(LED_BUILTIN, HIGH); // LED embutido acende
tone(buzzer, frequencia, duracao); // Buzzer apita
}
}
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O chip do Microcontrolador do Controle Remoto Transmissor, já vem programado com
um protocolo definido pelo fabricante do aparelho.
Os pulsos de dados (código) são enviados do transmissor através de outros pulsos numa
frequência bem maior, modulando o sinal a ser transmitido. Alguns trabalham com
frequências diferentes de modulação, mas a mais comum atualmente é a frequência de
38 KHz. Na figura abaixo, pode-se perceber que quando o pulso de dado é 1, a
frequência é transmitida e quando o pulso é 0, nenhuma frequência é transmitida. Esse
tipo de modulação chama-se PCM (modulação codificada de pulsos). Com esse tipo de
modulação, impede-se que a luz externa interfira na transmissão dos dados.
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Receptor de Infravermelho AX-1838HS
Esse é foto-receptor IR usado nesse exemplo. Ele é amplamente utilizado em aparelhos
para permitir o controle remoto. Pode ser encontrado em TVs, rádios, aparelhos de
multimídia e até em aparelhos de ar condicionado.
Ele pode trabalhar com tensões de 2,1V a 5,5V. O consumo de energia é bem baixo,
com uma corrente de aproximadamente 1,5 mA. A frequência de modulação dos pulsos
de dados é de 38 KHz. E o comprimento de onda da luz infravermelha percebida é de
940 nm. O ângulo de visão é de aproximadamente 90 graus. A vantagem do uso desse
foto-receptor IR é que ele já tem todo o circuito integrado necessário para demodular
os pulsos.
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Controle Remoto Infravermelho:
O controle remoto IR (transmissor) é o da KEYES com 17 botões. Ele funciona com uma
pilha botão CR2025. Antes de usá-lo, retire a proteção de plástico transparente que fica
dentro do suporte da bateria. Para trocar a pilha, pressione a trava para o lado e puxe o
suporte da pilha. Veja o diagrama na parte debaixo do controle remoto. Esse controle
remoto usa o protocolo de codificação da NEC.
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Diagrama do Controle Remoto IR para Arduino:
O sketch do exemplo é bem interessante, pois com o uso do controle remoto poderá
ligar ou desligar os LEDs coloridos. Se quiser acionar um equipamento, poderá
substituir os LEDs por um módulo de relé.
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Veja o Código Arduino na próxima página.
void setup()
{
pinMode(7, OUTPUT); // LED vermelho no pino D07
pinMode(6, OUTPUT); // LED azul no pino D06
pinMode(5, OUTPUT); // LED verde no pino D05
irrecv.enableIRIn(); // Inicializa a recepção de
códigos
}
void loop()
{
results.value = 0; // zera os registradores
if (irrecv.decode(&results)) // se algum código for recebido
{
irrecv.resume(); // reinicializa o receptor
}
if (results.value == 0xFFB04F) // pressione tecla 3 para
controlar LED vermelho (D07)
{
LED7 = !LED7; // alterna o estado do LED D07
digitalWrite(7, LED7); // acende ou apaga LED vermelho
(D07)
delay(atraso); // atraso de 250 ms
}
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Referências:
http://blog.eletrogate.com/guia-completo-do-controle-remoto-ir-receptor-ir-
para-arduino/
https://learn.adafruit.com/using-an-infrared-library/overview
http://labdegaragem.com/profiles/blogs/6223006:BlogPost:315534
https://hetpro-store.com/TUTORIALES/control-ir-con-arduino/
http://www.righto.com/search/label/ir
Esse módulo serve como relógio para projetos com Arduino que precisam do controle
do tempo. Pode ser usado como alarme despertador, controle automatizado de
operações temporizadas, e claro como um relógio comum com horas e minutos. O
módulo tem o chip DS1307 que é o relógio, uma EEPROM 24C32, um cristal de 32,768
KHz e uma pilha CR2032.
O chip DS1307 RTC (Real-Time Clock) é um relógio / calendário de baixa potência com
codificação binária completa (BCD) mais 56 bytes de NV SRAM (memória estática RAM
não-volátil). Os endereços e os dados são transferidos em série por meio do
barramento bidirecional da interface I2C. O relógio / calendário fornece informações
sobre segundos, minutos, horas, dia, data, mês e ano. O relógio funciona no formato de
24 ou 12 horas com o indicador AM / PM. O DS1307 possui um circuito de detecção de
falha de energia que alterna automaticamente a alimentação para a pilha CR2032 (3V),
na ausência de energia da fonte. A contagem de tempo do relógio é baseada no
oscilador do cristal de 32,768 KHz.
A memória EEPROM 24C32 permite o armazenamento de até 4096 K Bytes e ela é não
volátil, isto é, mesmo sem energia ela armazena os dados gravados. Para a comunicação
com o microcontrolador ela também usa a interface I2C.
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http://ww1.microchip.com/downloads/en/devicedoc/doc0336.pdf
A alimentação do módulo RTC DS1307 deve ser de 5V. A tensão mínima de alimentação
do chip DS1307 é de 4,5V. Portanto esse módulo não pode ser alimentado com 3,3V.
Os pinos de comunicação I2C do módulo já tem os resistores de pullup. Por isso não é
necessário acrescentar esses resistores. Os pinos podem ser conectados diretamente
no Arduino MEGA.
A tensão da bateria (pilha de Lítio) deverá variar com o uso. Quando a pilha está nova, a
tensão é de 3,2V aproximadamente.
Lista de Materiais:
Para este exemplo você usará os seguintes componentes:
Arduino MEGA,
Protoboard,
Jumpers de ligação,
Módulo RTC DS1307.
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Montagem do Modulo RTC DS1307 com Arduino Mega:
Faça as ligações de acordo:
SCL RTC => SDA 20 VCC RTC => 5V Arduino Mega
SDA RTC => SCL 21 GND RTC => GND Arduino Mega
A Biblioteca RTClib será usada nesse exemplo. Para instalar a nova biblioteca na IDE
Arduino, clique em:
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Código Arduino – Módulo RTC DS1307:
void setup ()
{
Serial.begin(9600); // monitor da console serial 9600 bps
if (! rtc.begin()) // se o RTC não foi inicializado
{
Serial.println("RTC nao pode ser encontrado!"); // imprime mensagem
while (1);
}
void loop ()
{
DateTime now = rtc.now(); // faz a leitura dos dados do RTC
Serial.print(now.day(), DEC); // imprime o dia do mês
Serial.print('/');
Serial.print(now.month(), DEC); // imprime o mês
Serial.print('/');
Serial.print(now.year(), DEC); // imprime o ano
Serial.print(" (");
Serial.print(diasDaSemana[now.dayOfTheWeek()]); // imprime o dia da semana
Serial.print(") ");
Serial.print(now.hour(), DEC); // imprime horas
Serial.print(':');
Serial.print(now.minute(), DEC); // imprime minutos
Serial.print(':');
Serial.print(now.second(), DEC); // imprime segundos
Serial.println(); // imprime uma linha
delay(2000); // atraso de 2 segundos
}
Esse programa foi traduzido e adaptado do exemplo DS1307 da biblioteca RTClib. Ele
acerta a data e as horas com o relógio do seu PC. E fica imprimindo a data e as horas, a
cada 2 segundos. Esse exemplo é para você entender basicamente como o relógio RTC
pode ser usado.
Sabendo-se que o módulo tem uma memória EEPROM e pode ainda ter um sensor de
temperatura (opcional), você poderá criar inúmeras aplicações bem interessantes.
Recomendo que estude as referências abaixo para poder desenvolver novos projetos e
fazer novas montagens.
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Veja a data e o horário na console serial (9600 Bps):
Referências:
https://blog.eletrogate.com/rtc-real-time-clock-ds1302-1307-e-3231/
https://learn.adafruit.com/ds1307-real-time-clock-breakout-board-kit/overview
https://wiki.dfrobot.com/Real_Time_Clock_Module__DS1307___SKU_DFR0151_
https://howtomechatronics.com/projects/arduino-touch-screen-music-player-alarm-
clock-project/
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tamanho. Veja a identificação dos pinos do conector (L = linhas e C = colunas). Essa foto
foi editada para diminuir o tamanho do cabo.
Lista de Materiais:
Para este exemplo você vai usar os seguintes componentes:
● Arduino MEGA,
● Protoboard,
● Jumpers de ligação,
● Teclado de membrana,
● Resistor 330 ohms,
● Display 7 segmentos – anodo comum.
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Diagrama do teclado:
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instalação da Biblioteca, é necessário que feche e abra novamente o programa Arduino
IDE.
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// Exemplo 11 – Display de 7 segmentos + Teclado de membrana
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
// Gustavo Murta
byte rowPins[ROWS] = {11, 10, 9, 8}; // portas D11 a D8 => linhas do Keypad
byte colPins[COLS] = {7, 6, 5, 4}; // portas D7 a D4 => colunas do Keypad
void setup()
{
Serial.begin(9600); // console serial 9600 Bps
}
void loop()
{
char customKey = customKeypad.getKey(); // leitura da tecla pressionada
int number = customKey - 48; // converte o caracter em um número
Referências :
http://blog.eletrogate.com/arduino-keypad-4x4-e-display-digital/
http://blog.eletrogate.com/guia-completo-dos-displays-de-7-segmentos-arduino/
https://www.explainthatstuff.com/computerkeyboards.html
https://www.nutsvolts.com/magazine/article/using-seven-segment-displays-part-1
https://www.nutsvolts.com/magazine/article/using-seven-segment-displays-part-2
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Exemplo 17 - Sensor De Umidade e Temperatura DHT11
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VCC = 3,5 a 5V
DATA = comunicação de dados
NC = sem conexão
GND = terra
Após a alimentação de tensão do Sensor DHT11, aguarde cinco segundos para o circuito
se estabilizar. Um capacitor de 100 nF é recomendado entre o pino VCC e o GND, se a
fiação for longa. No pino de saída, deve ser usado também um resistor de pullup -10 K
ohms. Resistor Pullup é o resistor que fica conectado entre o pino de saída e o 5V.
A comunicação dos dados no barramento serial (único pino) ocorre nos dois sentidos,
isto é, do sensor para o Arduino e vice-versa.
Lista de materiais:
● Arduino MEGA,
● Protoboard,
● Sensor DHT11,
● Resistor de 10K,
● Jumpers para ligação no protoboard.
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Diagrama do Circuito:
Para o uso do Sensor DHT11, a biblioteca que será usada é a da Adafruit. Ela segue os
padrões da IDE Arduino e é bem simples a utilização.
Para instalar a Biblioteca DHT Sensor Library na Arduino IDE, clique em:
Após abrir a janela do Gerenciador de Biblioteca, refine a busca digitando DHT Sensor
Library. Na biblioteca da Adafruit, clique em More Info e depois em Instalar. Após alguns
segundos, ela será automaticamente instalada. Lembre-se que o seu computador
precisa estar conectado na internet, para poder baixar a biblioteca. Após a instalação da
Biblioteca, é necessário que feche e abra novamente o programa da Arduino IDE.
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Sketch Arduino – Sensor DHT
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// Exemplo 17 - Arduino - Sensor DHT11 - Umidade e Temperatura
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
// Gustavo Murta
void setup()
{
Serial.begin(9600); // monitor serial 9600 bps
dht.begin(); // inicializa a função
Serial.println("Usando o Sensor DHT");
sensor_t sensor;
}
void loop()
{
delay(delayMS); // atraso entre as medições
sensors_event_t event; // inicializa o evento da Temperatura
dht.temperature().getEvent(&event); // faz a leitura da Temperatura
if (isnan(event.temperature)) // se algum erro na leitura
{
Serial.println("Erro na leitura da Temperatura!");
}
else // senão
{
Serial.print("Temperatura: "); // imprime a Temperatura
Serial.print(event.temperature);
Serial.println(" *C");
}
dht.humidity().getEvent(&event); // faz a leitura de umidade
if (isnan(event.relative_humidity)) // se algum erro na leitura
{
Serial.println("Erro na leitura da Umidade!");
}
else // senão
{
Serial.print("Umidade: "); // imprime a Umidade
Serial.print(event.relative_humidity);
Serial.println("%");
}
}
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Referências:
http://blog.eletrogate.com/guia-basico-dos-sensores-de-umidade-e-
temperatura-dht11-dht22/
https://learn.adafruit.com/dht/overview
https://create.arduino.cc/projecthub/search?q=dht11
https://playground.arduino.cc/Main/DHT11Lib/
Créditos: https://en.wikipedia.org/wiki/Cartesian_coordinate_system#/media/File:Coord_system_CA_0.svg
WWW.ELETROGATE.COM 91
Já o giroscópio é capaz de calcular a velocidade angular do módulo, isso é, a aceleração
com que o o módulo rotacional em um determinado eixo. Com esse dado da
aceleração, você é capaz de calcular a posição que o eixo está, que é uma informação
bem relevante para algumas aplicações.
Sobre este módulo para Arduino, ele se chama GY-521. onde ele já vem com um
regulador de tensão, que permite o módulo ser usado de 3-5V e com a opção de soldar
pinos que se encaixam em protoboard. Os pinos presentes são
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Interface com o Sensor MPU-6050
O sensor funcionará medindo os dados das acelerações linear e angular, irá utilizar o
seu conversor ADC interno para transformar este dado em um dado digital, e enviará
para o Arduino através da comunicação I2C.
Aqui neste projeto nós faremos uso de uma biblioteca, que facilitará a comunicação,
interpretação das informações, assim como a localização do sensor.
Lista de materiais:
Diagrama do Circuito:
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Instalando a Biblioteca Adafruit MPU6050:
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// Exemplo 18 - Arduino - Sensor MPU-6050 - Acelerômetro e Giroscopio
// Apostila Eletrogate - KIT BIG JACK
#include <Adafruit_MPU6050.h>
#include <Adafruit_Sensor.h>
#include <Wire.h>
void setup(void) {
Serial.begin(115200);
while (!Serial)
delay(10); // Fará uma pausa até que a comunicação serial se inicie corretamente.
Serial.println("MPU6050 teste!");
// Tentando inicializar
if (!mpu.begin()) { // Se caso o sensor não iniciar
Serial.println("A inicialização sensor MPU-6050 falhou");
while (1) {} // Se a inicialização falhar, o programa irá travar aqui
}
Serial.println("MPU6050 encontrado!");
void loop() {
Serial.print("Rotacao em X: ");
Serial.print(g.gyro.x);
Serial.print(", Y: ");
Serial.print(g.gyro.y);
Serial.print(", Z: ");
Serial.print(g.gyro.z);
Serial.println(" rad/s");
Serial.print("Temperature: ");
Serial.print(temp.temperature);
Serial.println(" oC");
Serial.println("");
delay(500);
}
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Os dados podem ser visualizados no monitor serial.
Referências:
https://playground.arduino.cc/Main/MPU-6050/
https://www.instructables.com/id/MPU-6050-Tutorial-How-to-Program-MPU-
6050-With-Ard/
http://www.ime.eb.br/~moniz/dinamica/desafio_01.pdf
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O protocolo é licenciado e para que um produto possa estampar o emblema da
comunicação bluetooth é preciso estar de acordo com todas as especificações do
protocolo. Para cada versão do Bluetooth existem testes de qualificação pelos quais um
produto deve passar para poder ser certificado como um equipamento que utiliza
comunicação Bluetooth.
O módulo HC-06 consegue operar como um dispositivo escravo, isto é, ele não
consegue se comunicar a outros dispositivos procurando a conexão, ele só é capaz de
receber a solicitação de comunicação e se comunicar.
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Pinout do módulo HC-06:
Vale ressaltar que para realizar a comunicação serial com o Arduino Mega deve ser feita
ligando o TXD (Bluetooth) ligando diretamente ao RX (Arduino) e RXD (Bluetooth)
passando por um divisor de tensão e ligando ao TX (Arduino).
Lista de Materiais:
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Instale o aplicativo abaixo, pareie o módulo Bluetooth ao seu celular.
Lendo as mensagens
void setup() {
Serial.begin(9600); // Inicia o monitor serial
Serial1.begin(9600); // inicia a porta serial 1, do Bluetooth
}
void loop() {
if(Serial1.available()){ // Lendo os caracteres enviados
Serial.print((char)Serial1.read());
}
}
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Referências:
https://blog.eletrogate.com/modulos-bluetooth-hc05-e-hc06-para-
comunicacao-com-dispositivos-moveis-com-arduino/
https://blog.eletrogate.com/por-tras-da-tecnologia-bluetooth/
https://www.instructables.com/id/Arduino-Controlling-Led-With-HC-06-
Bluetooth-Modul/
Considerações finais
Essa apostila tem por objetivo apresentar alguns exemplos básicos sobre como utilizar os
componentes do Kit Arduino BIG JACK, a partir dos quais você pode combinar e fazer
projetos mais elaborados por sua própria conta.
Nas seções de referências de cada exemplo e nas referências finais, também tentamos
indicar boas fontes de conteúdo objetivo e com projetos interessantes. Sobre isso ponto,
que consideramos fundamental, gostaríamos de destacar algumas fontes de
conhecimento que se destacam por sua qualidade.
O fórum oficial Arduino possui muitas discussões e exemplos muito bons. A comunidade
de desenvolvedores é bastante ativa e certamente pode te ajudar em seus projetos. No
Project Hub poderá encontrar milhares de projetos com Arduino.
● Instructables: https://www.instructables.com/
Hackster.IO: https://www.hackster.io/projects
Hackaday.IO: https://hackaday.io/projects
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O Maker pro é outro site referência no mundo em relação aos projetos com Arduino. Há
uma infinidade de projetos, todos bem explicados e com bom conteúdo.
No mais, esperamos que essa apostila seja apenas o início de vários outros projetos e,
quem sabe, a adoção de Kits mais avançados, como o de Robótica. Qualquer dúvida,
sugestão, correção ou crítica a esse material, fique à vontade para relatar em nosso
blog oficial:
http://blog.eletrogate.com/
Referências gerais
Vitor Vidal
Engenheiro eletricista, mestrando em eng. elétrica e apaixonado por eletrônica,
literatura, tecnologia e ciência. Divide o tempo entre pesquisas na área de sistemas de
controle, desenvolvimento de projetos eletrônicos e sua estante de livros.
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Gustavo Murta
Consultor e Projetista de Sistemas Embarcados.
Técnico em eletrônica, formado em Curso superior de TPD, pós-graduado em
Marketing. Trabalhou por muitos anos na IBM na área de manutenção de
computadores de grande porte. Aposentou-se, podendo curtir o que mais gosta :
estudar e ensinar Tecnologia. Hobbista em eletrônica desde 1976. Gosta muito de
Fotografia e Observação de aves.
Gustavo Nery
Cursando Engenharia de Controle e Automação pela UFMG. Apaixonado por eletrônica,
computação e tecnologias na área de sistemas embarcados. Nos tempos livres me
divido entre desenvolver pesquisa na universidade, adquirir novos conhecimentos e
estar com a família.
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