Nota Tecnica - Quebra Molas

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESP´RITO SANTO – SRES
UNIDADE LOCAL SANTA ISABEL

RODOVIA: BR-482/ES

LOCAL: JERÔNIMO MONTEIRO

SUBTRECHO: ENTR ES-181(A) – ENTR ES-181(B)/387(A) (ALEGRE)

SEGMENTO: km 76,1 – km 83,2

EXTENSÃO: 7,1 km

CÓDIGO SNV 482BES0075 - Versão SNV: 201903ª

AUTOR: MARCELO BRAGA

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE


DISPOSITIVOS TRANSVERSAIS REDUTORES DE VELOCIDADE.

MAIO DE 2019
RELATÓRIO DE ANÁLISE TÉCNICA

1 INTRODUÇÃO

Trata o presente documento de análise de viabilidade técnica de implantação de


dispositivo transversal redutor de velocidade na BR/ES 482, no subtrecho ENTR ES-
181(A) [km 76,1] - ENTR ES-181(B)/387(A) (ALEGRE) [km 83,2] – SNV 482BES0075 -
Versão SNV: 201903A.
A análise técnica foi realizada com base no preconizado na RESOLUÇÃO Nº 600 DE 24
DE MAIO 2016 do CONTRAM, que estabelece os critérios e padrões para implantação
de ondulações transversais, disciplinada pelo parágrafo único do art. 94 do código de
Trânsito Brasileiro e proíbe a utilização de tachas, tachões e dispositivos similares
implantados transversalmente à via pública.

2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL OBJETO DA ANÁLISE

Vila Cruzeiro — Posto Sete Irmãos está localizado na rodovia federal BR-482,
atualmente circunscrita na jurisdição do DNIT, no trecho compreendido entre as
cidades de Jerônimo Monteiro e Cachoeiro de Itapemirim, conforme mostrado a
seguir:

Imagem 1 - Vista aérea do local

AV. MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES, 2340


BENTO FERREIRA – VITÓRIA / ES - CEP. 29.050-625
TEL (27) 3212-4271 – WWW.DNIT.GOV.BR
Na atual condição, este trecho possui a função de ligação de tráfego
predominantemente local, atendendo as comunidades locais da região.
Em frente ao ponto na Vila Cruzeiro, o pavimento encontra-se em boas condições de
trafegabilidade, com ausência de defeitos estruturais aparentes, e com sinalização
horizontal e vertical em conformidade com o programa BR LEGAL e em boas condições
de conservação.

3 ANÁLISE TÉCNICA
Em atendimento ao estabelecido na Resolução Nº 600 do Contran, técnicos da
Superintendência Regional do DNIT/ES, lotados na Unidade Local santa Isabel,
estiveram no trecho objeto da solicitação com objetivo de coletar dados e/ou
informações sobre o local do pleito.
Embasado por informações fornecidas pelo Setor de Operações e pelos dados e/ou
informações coletadas “in loco”, realizou o presente ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA
PARA IMPLANTAÇÃO DE DISPOSITIVO TRANSVERSAL REDUTOR DE VELOCIDADE - DTRV
como medida para a redução da velocidade.
Para esta análise, foram considerados os critérios apresentados a seguir, estabelecidos
pela supramencionada resolução do Contran, no artigo 5º.

“ Art. 5º - Para a colocação de ondulações transversais do TIPO A e do


TIPO B devem ser observadas, simultaneamente, as seguintes
características relativas à via:
I - Em rodovia, declividade inferior a 4% ao longo do trecho;
II - Em via urbana e ramos de acesso de rodovias, declividade inferior a
6% ao longo do trecho;
III- Ausência de curva ou interferência que comprometa a visibilidade do
dispositivo;
IV – Pavimento em bom estado de conservação;
V – Ausência de guia de calçada (meio-fio) rebaixada, destinada à
entrada ou saída de veículos;
VI – Ausência de rebaixamento de calçada para pedestres. ”

Adicionalmente aos critérios estabelecidos pela resolução do Contran, foi considerado


também o índice de acidentes significativos ou risco potencial de acidentes, sem
provocar perda ou excesso de rigorosidade na análise.

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I) Ausência de rampas em rodovias com declividade inferior a 4% ao longo
do trecho;
Não se aplica, uma vez que, o local pretendido se encontra em perímetro
urbano.
II) Ausência de rampas em vias urbanas com declividade inferior a 6% ao
longo do trecho;
O local informado encontra-se em trecho plano, com declividade inferior a
6%.
III) Ausência de curva ou interferência que comprometa a visibilidade do
dispositivo;
Conforme demonstrado na figura a seguir, o local pleiteado para
implantação do dispositivo possui característica geométricas de tangente,
não oferecendo obstáculos impeditivos ou que impossibilitem a boa
visibilidade do dispositivo, em ambos os sentidos de tráfego.
IV) Pavimentação em bom estado de conservação;
O local apresenta desgaste do pavimento flexível, mas com ausência de
outras patologias (Panelas, Trincas Transversais, Trincas em Bloco, Trincas
de Jacaré, Remendos, Ondulações, Exsudações e Escorregamentos).
V) Ausência de guia de calçada (meio-fio) rebaixada, destinada à entrada ou
saída de veículos;
No local pleiteado a implantação, consta em alguns segmentos próximos, o
acesso a entrada e saída de veículos, mas não foi identificado espaço
específico para pedestres.
VI) Ausência de rebaixamento de calçada para pedestres.
Não existe calçada bem definida no trecho, sendo parte do acostamento
utilizado com essa finalidade.
Conforme citado no parágrafo anterior, foi realizado levantamento de tráfego na via.
Segundo a contagem de tráfego, executada pelo DER através de metodologia do DNIT,
em um período de 24 horas no segmento, na hora de maior fluxo de veículos (hora
pico), o tráfego foi de 394 veículos, volume correspondente a 8,51% do volume total
diário.

4 CONCLUSÃO
Considerando que os requisitos de I a VI interpostos pelo CONTRAN, na Resolução Nº
600 de 2016, devem ser atendidos na sua totalidade para que haja a manifestação de
aptidão do local para implantação do dispositivo transversal de redução de velocidade
do tipo “A” ou do tipo “B”;
Levando-se em conta, também, que o volume de tráfego aferido no local, durante o
horário de pico, é de 8,51% do volume total diário; e
Finalmente, considerando também que a circulação de pedestres e ciclistas constitui
situação de conflito com os veículos.
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Manifestamos DEFERIMENTO, do ponto de vista técnico, quanto a implantação de
novos dispositivos transversais redutores de velocidade - DTRV.
Outro sim, que deve ser levado em consideração, é que em face do tempo decorrido
existe um dispositivo transversal redutor de velocidade implantado próximo ao local
pleiteado.

Imagem 2 - Redutor Transversal de Velocidade, implantado a 20m do local pleiteado.

Dessa forma, sugerimos que seja observado o conceito de ondulações transversais


sucessivas da Resolução Nº 600 do CONTRAN, sem prejuízo do fluxo viário.

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