Convenc A o Batista Brasileira 1922 Atas PDF
Convenc A o Batista Brasileira 1922 Atas PDF
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DA
Realisada com a
DIRECTORIA DA CONVENÇÃO
(1922-1924)
•
w- B. BAGBY~ 1° VICE-PRESIDENTE
A Commissão:
THEODORO R. TEIXEIRA,
A. B. DETER,
THOMAZ L. DA COSTA.
ESTATUTOS
DA
§ 5.° - Uma egreja, a que se refere o art. 3.°, poderá eleger men-
sageiros de qualquer sexo.
§ 6.° - Nenhum mensageiro poderá representar mais de uma
egreja.
Art. 4.° - ' O anno financeiro da 'Convenção começará em 1.° de
Janeiro, e terminará em-31 de Dezembro.
§ 1.° - Todo o dinheiro destinado a qualquer Junta da Oonven-
ção deverá ser entregue ao respectivo thesoureiro, pelo menos 30 dias
antes da, Cqnvenção, quando deve ser apresentado o relatorio financeiro.
-§- 2.<1 - Qualquer dinheiro' contribúido depois' do -pr~o 'referido
no art. 4.°, § 1.°, será levado ao credito do anno seguinte.
Art. 5.° - A Directoria da Convenção se comporá dos membros,
seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 2 Thesoureiros (1.° e 2. t '),
e 2' Secretarios (1.° e 2.°).
§- 1.° - Esta Direotoria tem o mandato de uma Convenção á outra.
§ 2.° - O presidente da Convenção é membro, ex-officio, de
cada Junta sob a direcção da Convenção.
Art. 6.° - A Convenção elegerá as seguintes Juntas: Mis~ões Es-
trangeiras, Missões N acioo.aes, Escolas Dominicaes e Mocidade Ba-
ptista, Educação, Collegio e Seminario do Rio, Collegio Americano do
Recife, Seminario Baptista do Recife, Collegio Baptis~a Brasileiro
em São Paulo, e tantas outras quantas forem consideradas necessarias
ao desenvolvimento do seu trabalho.
§ 1.° - A Con;v-enção, para bôa ordem dos seus trabalhos, poderá
nomear para as Juntas, irmãos ausentes.
§ 2.° - Oada Junta eleita pela Oonvenção constará de 9 membros,
no minimo, podendo esse numero ser augmentado pela Oonvenção se-
,gundo as necessidades do trabalho aos cuidados das mesmas Juntas,
sendo renovadas pelo terço pela Oonvenção em suas assembléasre-
guIares. Tambem cada Convenção ou Associação dos diversos cam-
pos tem o direito de eleger um membro para cada Junta da Oonven-
ção, além dos mencionados acima .
.§ 3.° - Oada Junta terá a sua propriaDirectoria, eleita por si
_mesma, na sua primeira reunião, a excepção (do Sec. Geral, de cada
Junta, que será eleito pela 'Convenção, a qual constará dos seguintes
membros, podendo a junta eleger thesdnreiro ao secretario, geral;
1 Presidente, 1 Vice-Presidente, 1 Thesoureiro, 1 Secretario de Regis-
tro, e 1 Secretario Gf>ral, sendo vogaes os outros membros.
§ 4.° - Um terço dos membros activos' de- qualquer Junta forma-
rão o quorum para sessão legal.
§ 6.° - A cada uma dessas Juntas será entregue, durante o inter-
vallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocios, dos
quaes estiver encarregada, direcção essa que obedecerá a Constituição
da Convenção.
~APTISTA BRASILEIRA
------------------------------------------ 7
§ 6. 0 - - Cada Junta terá o direito de eleger dentre os seus vogaes,
SEMINARIOBAPTISTA EM PERNAMBUCO
SEGUNDA ACTA
Acta da 2.' sessão da 13.' Reunião ela Convenção Baptista Brasileira,
realizada no dia vinte e dois do mez de Junho de 1922, ás nove horas.
O culto devocional foi dirigido pelo irmão D. L." Hamilton. ~-\ acta
da sessão anterior foi lida c approvada. O irmão Presidente
leu as seguintes saudações: um telegramma dos Baptistas Por-
tuguezes e um cartão do Snr. \Valdo B. Davison em nome da Associa-
ção Geral das Associações C. M. no Bràsil. Forlilm apresentãdos á
Convenção os irmãos visitantes: João Jorge d'Oliveira, nosso missio-
nario em Portugal; Dr Boyce Taylor, irmão carnal do nosso irmão
WC. Taylor, missionario e presidente do Seminario em Recife; este
irmão saudou a Convenção, &endo interpretado pelo irmão F F. Soren;
Dr W O. Carver, le:J.te do seminario em, Louisville, Ky., E. U. e
cunhado do nosso missionario J. \V Shepard, presidente do Seminario
no Rio, ·que foi egualmente interpretado pelo irmão Soren; por ultimo
fallou o nqsso amado irmão Dr. J. F Lave, Sec. Correspondente da
12 ACTAS DA CONVENÇÃO
TERCEIRA ACTA
Acta da3. a sessão da 13.- Reunião da Convenção Bapti'sta Bra5ilei-
ra,realizada ás 13 horas do dia vinte e dois de Junho de 1922. Na
ausencia do 'pastor Carlos Barbosa, a reunião devocional foi dirigida
pelo pastor Paschoal de Muzio. FoC declarada 'aberta a sessão pelo
irmão presidente. Feita a leitura da acta da ses5ão anterior, foi ap-
provada sem emenda por proposta unanimemente apoiada. Foi convi-
dado .o irmão relator da Commissão de Nomeação de Commissões a
apresentar o seu relatorio, que consiste do seguinte: Commissão para
Nomeações de renovação dos membros das Juntas: F. F. 'Sóren, A. J.
'J'erry, Carlos Barbosa. W. B. Bagby, F M. Edwards, J F Lessa e
Munguba Sobrinho. Missões Estrangeiras: Manoel Avelino de Souza, A.
E. Hayes, H. E. CockeIl; Missões Nacionaes: Almir Gonçalves, D. F
Crosland, Benedicto Propheta; Educação: Casemiro G. d'Oliveira, L.
M. Bratcher e John Mein; Publicações: Adrião O. Bernardo, R. A.
Clifton e J. R. Allen; Grande Campanha: Ricardo Pitrowsky, Alfredo
Reis e C. C. Duclerc;, Logar e pregador para a proxima reunião da
Convenção: Zeferino Notto, Fernando Drummond e Eloy Corrêa; União
1110cidade Baptista: Reynaldo Purim, Antonio Armindo e Mi'ss Fuller;
Rscola Dominical: Antonio Ernesto, ManoeI de Brito e W. C. Taylor;
Estatutos: Orlando Falcão, S. L. Ginsburg e SUas Botelho; Negocios
Extraordinarios: W E. Entzminger, Abrahão J de Oliveira, C. F
Stapp; Necreologia: A. B. Deter, Theodoro R. Teixeira e Thomaz L.
Costa. Em seguida o írmão W C. Taylor apre5entou proposta par3.
nomear mais uma Commissão para estudar a questão de Educação e
Publicações, baseando-se nas seguintes eonsiderações que apoiada, teve
voto unanime:
1
Visto que
(1) A direcção de certas phases do trabalho de educação e pu-
blicações mantido pela Convenção Baptista Brasileira está entre-
gue a juntas administrativas de Collegios, Seminarios e da Casa
Publicadora Baptil,;ta,
BAPTISTA BRASILEIRA 13
(2) Com estas Juntas está cooperando a Junta de Missões Es-
trangeiras da Convenção Baptista do Sul dos Estaaos Unidos da
America, a qual manda para a evangelização do Brasil, e o tra-
balho destas instituições, tanto missionario,s como os fundos ne-
cessarios para predios e equipamento,
(3) Esta cooperação obedece regulamentos internos das mes·
mas Juntas, os quaes estão combinados entre amb~ as partes co-
operantes,
(4) Estes regulamentos, em alguns casos, têm exigido por
longos annos que a grande maioria dos membros das respectivas
Juntas ,sejam missionarios,
(5) Está presente comnosco pela primeira vez em nossa his-
toria o Sec. Cor. da Junta em Richmond, Dr. J. F Love,
(6) A denominação baptista no Brasil é duas vezes maior em
numero, o que era ha dez annos, e tem progredido em ainda
maior proporção nas phases educativa e publicadora de seu tra-
balho,
Propomos, afim de promover a paz e a efficiencia destas Jun-
tas, e com o intuito de continuar a confiança mutua, a cordialida-
de e o espirito fraternal em todo,s os arraiaes da denominação no
Brasil,
(1) Que seja nomeada uma commissão para estudar, junto
com o Dr. J. F Love, os regulamentos destas quatro Juntas e a
proporção de missionarios nas mesmas,
(2) Que sejam membros desta Commis,são a directoria desta
Convenção e os quatro directores das instituições acima mencio-
nadas,
(3) Que a Commissão para renovar as Juntas aguarde o re-
latorio desta Commissão antes de escolher os novos membro,s das
mesmas para o biennio ~oximo futuro.
W. C: Taylor.
Prezados irmãos:
Saudações no. Senhor. Por occasião da decimá segunda don-
vengão' Baptista Brasileira, em .~ecife, uma com~issã9 foi n~·
BAPTISTA BRASILEIRA 15
meada para estudar as vantagens advindas da 'fu,são dos nossos
seminarios 'do Rio de Janeiro e do Recife, tendo por séde a ca-
pital do E~tado da Bahia.
A Csnvel\ção Baptista Interestadual, pois, desde aquella data,
vem acompanhando com a maxima attenção e interesse as dis-
cussões pró e contra levantadas em nos,sos jornaes locaes atravéz
de varias campos, e em nossas convenções estaduaes; e como o
assumpto, tambem, lhe diz respeito, concedeu ao presidente da sua
Commissão Executiva a honra de apresentar-vo,s a sua posição
a respeito: A Convenção Interestadual apoia e offerece a sua so-
lidariedade ao plano da fusão dos nossos seminarios do Rio de
Janeiro e do Recife, tendo por séde a formosa e saudavel cidade
de S . Salvador, capital do grande e glorioso Estado da Bahh,
não discutindo, no entretanto, as vantagen,s que advirão para a
causa do Senhor. Em tempo, porém, devemos declarar que a Ba-
hia não faz questão fechada pela fusão dos dois seminarios, visto
como não seria consentaneo com os bons e preferiveif! sentimentoa
de amor e sa.crificio pela causa, mas acata, apoia e offerece o
,seu applauso a qualquer resolução que, em bem da causa do Se·
nhor e referente ao assumpto da questão, venha, porventura, to-
mar a decima terceira Convenção Baptista Brasileira.
Em caso de ser mantido o trabalho como actualmente está.
isto é, um seminario no Rio de Janeiro e outro na cidade do Re-
cife, a Convenção Baptista Interestadual continuará éom lealdade
a prestigiaI-o, notadamente ao Seminario do Recife, á quem con-
tinuará a sua solidariedade e cooperaçã.o.
Pela Convenção Baptista Interestadual
Carlos Barbosa
C. C. Duclerc
M. G. White.
QUARTA. ACTA
Acta da 4. a sessão da 13.a Reunião da' Convenção Baptista Brasilei-
ra, realizada ás 19 horas do dia vinte e dois de Junho de i 922. A re-
união devocional foi dirigida pelo irmão Abrahao J d'Oliveira'. O
irmão presidente declarou aberta a sessão e convidou o secretario a
proceder a leitura da acta anterior que foi approvada 'sem emenda por
proposta 'apoiada. Foram lidos telegrammas das Egrejas dos Mares
(Bahia) e da do Maranhão, saudando a' Convenção. Foram, pelo irmão
presidente, apresentados á Assembléa os (visitantes) irmãos Dr. Fran-
cisco de Souza, pastor lia Egreja Congregacionalista, e Dr Arperico
B. Menezes, pastor da EgreJa Presbyteriana. Ambos saudaram á Con-
venção com palavras repassadas do verdadeiro sen'timento christão. O
irmão presidente agradeceu em nome da Convenção . Foi proposto
que o irmão O. P .. M~lddox fqsse. cpnviqa~o a ,om,~f-, parte nos traba-
lhos da Convenção .. O {:ôro da Egréjá cantou' um hymno especial. O
irmão pre~idente convidou o Dr. ,J. W; Shepard ,a· tomar a direcção
dos trabalhosp.or se tratar da Educação. O 'Írmão Casemiro G': d'Oli-
16
veira apresentou o parecer da Commissão sobve Educaç~o, e é o se-
guinte:
PARECER DA COM MISSÃO OE EDU~AÇÃO
A Commi,ssão de Educação, desobrigando"se da incumbench
que lhe foi imposta, e em vista do desenvolvimento que. já estão
experimentando a.s nossas instituições evangelicas, recommenda
1~, que haja uniformidade nos methodos de ensino de todas
as Escolas e Collegios, me,smo em relação aos compendios; 2° que
se utilizem o mais 'possivel do elemento baptista para ensinar nas
referidas instituições; 3° que se ponha mais emphase na fundação
de escolas annexas; 4° que haja cooperação entre os collegios e
as egrejas na fundação· de escolas de verão para se aproveitarem
'os normalistas durante as férias; 5° que os trabalhadores ainda
mais se empenhem para despertar o intereSse de e~tudantes para
ministerio e magisterio.
Casimiro G. Oliveira,
John Mein,
L. M. Bratcher.
Foi proposto a adopção do parecer para discussão. Foi dada a
palavra ao irmão A. B. Christie para dissertar sobre o :assumpto "A
Educação Ministerial" que em vibrante discurso desempenhou bem a
sua jncumbencia. A seguir faIlou o irmão H. H. Muirhead sobre o
thema "A Educação Secular" que na quaUdade de (ensinador) compe-
tentissimo' fez justiça ao assumpto. Foi proposto pelo Dr Nogueira
Par-anaguá que a 80nvenção faça pUblica, o discurso do irmão Muirhead
no "Jornal Baptista" e jornaes seculares, foi acceito por voto unanime.
Em continuação foi convidado o Dr W O Carver a falIar sobre "A
Educação entre os Baptista's" Como era de esperar, este notabilissimo
educador fez um discurso que põz os ouvintes bem familiarizados com
as verdades dos· factos do assumpto. Proposto para adiar para ama,
llhã a,discussão do parecer, foi aeceito por unanimidade de votos.
Açloptado o programma para os trabalhos da sessão de cêdo. Proposto
o levantamento dos trabalho.s até ás 9 horas do dia 23. Foi dirigida
uma oração ao Throno da' Graça.
H. E. Cockell, Secr.
QUINTA ACTA
Acta da 5. sessão da 13.& reunião da Convenção Baptista Brasilei-
L
H. E. Coe/,eU, B('('I',
18 ACTAS DA CONVENÇÃO
,SEXTA ACTA
Acta da 6.- sessão da 13.- reunião da Convenção Baptista Bra~i
feira. realizada ás 13 horas e 30 minutos do dia vinte e tres de Junho
de 1922. O irmão Benedict.o O. Propheta dirigiu o cul to ~devocional.
Não e5tando pres'ente o irmão presidente e ,nenhum dos vice-presi-
dentes, ° irmão Edwards, por consentimento da A~embléa entregou a
direcção do trabalho, que visa a Mocidade Baptista, ao irmão L. M.
Reno, escolhido para essa direcção. O irmão Reno convidou o irmão
Almir ,S. Gonçalve& para falar sobre "Seu lado de Serviço S~cial", Foi
convidado o irmão_ Casemiro G. de Oliveira .para fallar ~sobre "Seu
lado na diversão da Mocidade e Juventude". Por consentimento da
Convencão foi convidado o irmão Zeferino Netto para fallar sobre o
assumpto "Seu lado no Evangelismo ", em logar do irmão pjalma Cunha,
que se achava .ausente. Foi apresentado o parecer da Commissão da
"União da Mocidade Baptista" pelo seu relator irmão Reynaldo Purim e
consiste do seguinte:
PARECER DA MOCIDADE
A Commi.ssã,o nomeada .por esta Convenção para ~presental'
o parecer da Mocidade, depois de examinar o relatorio da Junta
da Mocidade apresentado, recommenda o ,seguinte: loQue a Junta
da Mocidade da Convenção Baptista Bra'sileira permaneça e tenha
força real e activa em todos os seus trabalhos. 2° Que a séde da
Junta seja escolhida pela mesma. 3° Que a Convenção autorize a
Casa Publicadora a editar os livros que a Junta da Mocidade achar
necessarios para o desenvolvimento da mocidade. 4° Que o Manual
da Mocidade que será brevemente impre,sso seja adoptado como
compendio dum cur8.0 definitivo que a .Junta creará. 5° Que a Jun-
ta conceda diplomas áquelles que terminarem o curso pa~sando nos
exames preparados pela Junta,. 6° Que a Revista da Mocidade seja
publicada men,salmente, levando os estudos como tem sido feitos
até agora e, augmentada, com artigos diversos, noticias enviadas á
Junta pelas uniões. 7° Que haja-m convenções estadoaes das uniões
da mocidade com. o fim de ter mais tarde Oonvenções da Moci-
dade Nacionaes. 8° Que esta Convenção considere o as,sumpto da
Mocidade como um dos mais importantes entre os seus trabalhos
não poupando esforços e dinheiro afim .de desenvolvei-o, pois· a
mocidade preparada é o segredo, em grande parte, do progresso
da Ca~a de Deus na nossa Patria.
Reynaldo Purim
Essie Fuller,
Anton iá Armindo."
II. E. C(Jcl.'cll,Secr.
SETIMA ACTA
Acl a da 7,' sr-,são da 13.& r(\nnião na C:oJ\\'E\Twão Hapti~ta Brasi-
1('ira, rflaliz::lnn ~lS dnzenovp h()r::l~ do dia 2~~ dI" JllP ho dI" 'J 922 O culto
dpvocional foi dirigido 'l)Plo irmão.J R. Allpl1. Foi lirla a a('1.a da 5.'
sr~sã{), srndn. apPl'ovadacom as seguintes emendas: onde se lê "falIou
i"obrr as li~ões 011e estão spndo preparadas pelo Dr. Samjwv. sobrf> a
('vangelização" .leia-s.f' "falIou sohre as lições sohrf' .0 Evangelismo nas
Escolas Dominicaes, já. preparadas, p para a compilacão das Quaes .1
Dr Samprv foi bastante consnltarlo" Onde se lê "foi proposta a no-
nH:'acão de "uma C...ommissão comnosfa de um membro de cada CamT)O
para daI' parecrr sobre o assmnpto ", Ipia-se "foi P}'oposta a nomeação
dr uma Côrnmissão para dar parpcer soh}'p o assuJl)pto na sí'ssão da
manhã do dia 24": foi approvada por maioria de vt~tos. Houve pro-
posta que Q. irmão sAcretario da Convrncão sr.il! autorizado a escrever
em norn~ desta Convenção, cong-ratulando a Escola Dominical ria La
Egreja em São Paulo por ter aUingido o grão ele Escola Mod{'lo. Posto
a votOEl foi acceito nor maioria de votos. O irmão presidente apresen-
tem á' Conv{'nção o Rev. André Jenson, pastor presbyteriapo, que usan-
do ela palavra saudou a Assembléa e mencionou o projecto dos evangeli-
cos requererem do Ministerio da Justica permissão para erg-uer no Pão
d('> Assuc.ar um monumento de pelira emn os 10 mandamentos ,de Moy-
SI~S ~n'avado~. O irmão pl'esidente agradf'ceu em nome da Convencão.
Foi feita nroposta que a COllvenção ouvisse fi nosso missionario João
Jorge dI' Oliveira, cOllcedendo-lhr () t(,IIljJo, Iwecssario. sf>ndo apoiado
por voto llnanimr. Usando da nalavra esse 'irmão expôz as condições
(' np('pssidade~ do trabalho em Portugal. Foi p.ropm,to ql1e~~.ia 1'(1-
g'istrado em aMa um voto de louvor FC reconhecimento do irmão João
•
20 AC,TAS· DA .CONV.ENÇÃO
----------~------------------------------------------------------
OITAVA ACTA
Acta da 8. sessão da 13." Reunião da t ~ollvenção Baptista Brasi-
A
leira, realizada ás nove horas do {lia \inte (' quatro do mez de Junho
de 1922. () culto devocional foi dirigido pelo irmão A. L. Dunstan.
O irmão presidente declarou abertos os trabalhos r convidou o secre-
tario a proceder a leitura da Acta anterior, sendo proposta a sua ap-
provação sem emenda, posta a votos foi accl'ita por unanimidade. Foi
proposto qU8 a séde da J. Missõf's Estrangl'ira:-; fossf' mudada do Re-
cife; esta proposta foi largamente dü;cutida. Houve proposta que o
irmão F. F Soren dirigisse uma oração a Deus, pedindo O seu auxilio
e direcção. Teve voto unanime. O irmão prp~idellte nomeou a Com-
missão para "Definir as relações da .Tnnta r1P ~1 i~sôps Estrangeiras des-
la Convenção para com os missionarill:-' em Portugal, composta do~ ir-
mãos WC. Taylor, Thomaz L. Costa, W B. Ragby e Manoel Avelino
de Souza: Sr:ndo· posta á votalião - a propo:'ta, sobre a mesa, para a
('liminaçã~1 rio trecho no relatorio da J-unta de MissõeH Estrangeiras,
foi regeitada por grande maioria d(~ Yotos. Sendo votada a propost.a
fo'.()hre a mudança da séde da Junta de Misf~ões Estrangeiras foi tam-
}wm regeitada por unanimidarle de Yotos. O irmão \Y E. Entzmingel',
eomo relator, apresentou o
PARECER DA COMMISSÃO DE ASSUMPTOS ESPECIAES
e junto uma carta rlo Col1egio Ba])1 isia Rl'asilf'il'o Pll1 Sã'o PaHlo, l'rpl'p-
:~eniaào J)C'la ~ma dil'peforia.
Rio de Janeiro, 22 de junho de 1922 - A' Convencão Ba-
ptist~ Brasileira - Nós, representantes da Mis!3ão Sul .. hr~qi1eira.
22 ACTAS DA :CONVENÇÃO
NONA ACTA
Acta ,:da9." ses~ão da 13.- Reunião da Convenção Baptista Brasilei-
ra realiiada ás, 13, hora5 e· 30 minutos do dia vinte e quatro do mez
de' Junho, cié' 1922.' O irmão \V E. EntzmingérJoi convidado a diri-
Djr o culto lfevo'c'ional. O irmão presidente declarando aberta a sessão
gonvidou o secretario a proceder á leitura da acta da sessão anterior
Por proposta 'foi ~ approvada sem emenda. For' p'roposto que o parecer
, da 'Commissão sobre a Mocidade fosse ,entregue á Comm,issão nomeada
para 'dar parecer sobre a União das Juntas de Publicações e Escolas
Dominicaes. Foi adoptada" por voto unanime. Foi proposto que esta
Convenção peça' ás Convenções Estadoaes e Regionaes que ajubt~m as
datas das suas reuniões com "a data proposta para as reuniões desta
Convenção., Fo'i' apresentado o relatorio da Commissão de Estatiflticas.
COMMISSÃO DE ESTATISTICA DA CONV. BAPT. BRASI'LEI,RA
RELATORIO DE 1921
Prezados irmãos:
·Com muito pezar' somos "forçados a mais uma vez participar-
vos que ainda este anno ~o ,tomos bem succedidos na acqui,sição
BAPTISTA BRASILEIRA 23
das inforlliações necessarias com relação ao movimento da nossa
denominaç~o .
Nã@ ha duvida que desta vez fomos mais felizes do que eh1
qualquer outro anno, pois que a .maIoria dos campos tem forne-
cido, os dados necesHarios; porém todos os campo,s não o fizeratu
e mais qma vez somos forçados a apresentar um relataria imper-
feito e incompleto.
Dos relatarias remettidos á Junta de Richmond, que por ob·
sequio recebemos do nosso irmão e grande amigo do Brasil, o
Dr. T B. Ray, e, deve-se notar, tambem não' é completo, co°
piamos os seguintes, peio simples facto porque ,são mais comple-
tos do que o que temos em mão:
Numero de Egrejas __ __ __ 259
" Congregações __ __ 656
" Baptismos __ __ __ 2.756
Demissorias __ __ __ __ 1.242
" Reconciliação __ __ __ 657
" Fallecimento _________ _ 297
" Exclusões __ __ __ __ 961
" Demis,sões __ __ __ __ 1.089
Total __ __ __ __ __ 20.614
" Casas de Culto ___ _ 170
Com relação ás Escolas Dominicaes existem 347 com 22.669
alumnos.
As contribuições totaes montavam 1.074:400$000.
Emquanto á educação existem no Brasil:
7 Jardins de Infancia, com 194 alumno,s;
50 Escolas primarias, 1.619 rapazes e 660 meninas;
6 Escolaf3 secundarias com 609 moços e 202 moças;
2 Collegios com 842 alumnos;
2 Seminarios com: 62 alumnos.
E' o que podemos apresentar a esta Convenção, porque dos
Campos Brasileiros só recebemos respostas completas de 12 Es-
tados e nada de 9. Os E,stados que nos remetteram estatísticas
completas são os seguintes:
1. Maranhão,
2. Amazonas
3. Rio Gr. do Norte
4. Parahyba
5. Pernambuco
6. Alagoas
7 Sergipe
8. Bahia
9. Rio de Janeiro
10. São Paulo
11. Minas
12. Goyaz.
Para solução deste problema a Commissão pede licença para
apresentar o modelo annexo, que adoptado por todos, os campos
talvez possa solucionar as nossas difficuldades.
Sala das sessões da Convenção.'
Salomão L. Ginsburg, Relator.
Joaquim F. Lessa.
F. M. Edwards.
ACTAS !CA 'CONVENÇÃ'Ó
, Fof lhliJposf o qác a E&taiistica seja incluida na acta, bem' çomo uma
bsta. de IlOlllAS e endereços elos pastores cp offieiaes de todos os campos
no ,Bra~H . Fói'acceito por unanimidade de votos. For ~presentado á
Gon.vençã,o o Rev',' H. C'. Tuckcr, ~ecretario da Sociedade Biblica Ame-
rkana: qüe~ saudou a Gonvenç.ã~, em seu propria nome e no da Sociedade
que . represenf~. 'Foi apl'esentado o rplatorio ela Commissão sobre a
Hjstoria .dos Baptistas no Brasil .
. COM MISSÃO SOBRE A HISTORIA DOS BAPTISTAS NO BRASIL
Presados irmãos:
Sentimos participar a esta Convenção que, devido á commu-
nicação que nos fez a cOlamissão local, avisando-nos não haver um
templo adequado aqui ne,sta cidade onde a Convenção' Latino-Ame·
ricano se reunisse, concordámos por esta razão, no adiamento da
Convenção para o anno de 1924.
, A commissão que nomeastes fez o que poude para realizar o
nosso ideal, tendo I obtido adhesões dos irmãos argentinos, uru-
gua:yos, chilenos, mexicanos e outros. Reina, realmente, regular
animaçãb entre of' irmãos' baptistas de toda a Ameriea Latina
para a realização da Convenção LatiI).o-Americana.
A presença dos nossos·iUustres visitantes já é um dos fructos
da: propaganda ,pessoal e' por escripto, feita pela Commissão.
A idéa· da . Convenção não deve ser perdida ou esquecida. Ha
uma necessidade real' para que 013 baptistas latino·americanos se
BAPTrSTA : BRASILEIRA 2;)
------------------------------------------------
reunam e formem uma união solida e· segura para defeza dós nos-
sos sagrad'os principios_
Salomão L. Ginsburg, Relator,
A. O. Bernardo.
DECIMA ACTA
Acta da J o.a sessão da J3. n reunião da Convenção Baptista Brasi-
leira, realizada ás 19 horas do dia :24 de Junho de J922. O culto de-
vocionalfoi dirigdio por H. E. Cockell. O irmão presidente declarou
aberta a sessão e deu a palavra ao secretarió para proceder á leitura
lÍa acta anterior. Foi apPl'ovada sem emenda por proposta apoiada e
voto unanimc. Foram lidos á Assembléa telegrammas de saudações
da 1.- Egreja em Manáos, da Egreja em Jeromenha, Egreja em José
Pedro, Veados da Amargosa, e uma earta da 2. a Egreja da Capital da
Bahia. O irmão W C.. Taylor apresentou o parecer da Commissão so-
bre a União, das Juntas de Publicações, Escolas Dominieaes e Mocidade
Baptista.
PARECER
A c0l11111is,são noméada por esta Convenção para estudar a
união do trabalho de publicações, Escolas Domillicaes e Mocidade
Baptista apresenta o seguinte parecer:
Recommendamos:
(1) Que para estas tres phases da actividade da denominação
haja uma só junta, composta de 15 membros, cuja séde será na
cidade do Rio de Janeiro;
(2) Que o nome desta junta seja Junta das Escolas Domini-
caes e da Mocidade Baptista
(3) Que a c0mmissão para renovar os terços das Juntas exer·
ça especial cuidado na escolha dos membros da nova Junta, com
o intuito de aproveitar os obreiros mais experimentados nestes
I--..úrw,s do trabalho denominacional.
(4)' Que esta Junta eleja um secretario correspondente, a
ql,lem a Convenção responsabilize pela unificação harmonia e effi-
ciencia dos diversos departamentos do trabalho.
(5) Que esta Junta, seu Secretario Correspondente e Os diri-
g'entes dos diversos departamentos do trabalho procurem estimular
t'll'ganizações e,stadoaes ou regionaes das Escolas Dominicaes e da
Mocidade Baptista.
A Commissão.
Ü parecer E.obre a renovação dos terços das diversas Juntas foi
apresentado.
PARECER SOBRE A RENOVAÇÃO DOS TERÇOS DAS
DIVERSAS JUNTAS
Collegio e Seminario ~o Rio: 1928 - W. E. Entzminger, L.
M. Reno, D. F Crosland, S. L, Ginsburg e O. P - Maddox e.
ACTAS· DA CONVENÇÃO c,
28
para. sUbstitJ1ir o irmão Irvine que resignou o 'seu mandato, L.
M. Bra:tcher.
Escolas Dominicaes e ·Mocidade: 1924 - O. P Maddox, J.
W Shepard, F F Soren, F. M. E~wardls, J. F Lessa; 1926 -
L. M. Reno, Adrião O. Bernardo, H. H. Muirhead. Ricardo
Pitrowsky, L. M. Bratcher; 1928 - A. B. Deter, A. B. Langston,
A. B. Christie, W C. Taylor e 1\'1. G. White.
Missões Extrangeiras:1928 - A. O. Bernardo, E ..G. Wilcox,
M. G. White e T C.Bagby.
Missões Nacionaes: 1928 - S. L. Ginsburg. A. B. Deter, F
F Soren, ManoeI Avelino de Souza e Ismail Gonçalves. '
Junta de Educação: 1928 - J. W Shepard, F F Soren, L.
M. Bratcher e L. M. Reno.
Estatistica: 1928 - S. L. Ginsburg, F M. Edwards, J. F
Lessa, C. C. Duclerc e \\7 C. Taylor.
Collegio Recife: 1928 - E. G. Wilcox, John Mein, F. l'4.
Taylor, Dr. Julio L. de Andrade Nogueira, A. J. Terry.
Semihario no Recife: 1928 - Menandro Martins, L. L. John·
son, Leonel Trigueira, Oséas E. dos Santos e John Mein.
'W. C. Taylor
T. L. Costa
Manoel Avelino..ele Souza
W. B. Bagby.
H. E. Cockell, Sec.
Foi Pl'Oposto CI1W fosse aeeeito pura discUS5ão, teve voto ullanime.
Foi proposta a acceitação da parte do parecer, já apresentado na 1'0-
união da Convenção no Recife e quo diz respeito "2 terços da Conven-
('ão poder votar qualqu('r enH'llda aos Estatutos", foi a.cceito por voto
unanime. Proposto e apoiado que o numero para "quorum" das Jun-
t.as seja um terço dos membros, foi adoptado por unanimidade de votos.
Houve proposta que sejam adoptados os demais pontos do parecer, por
pslarem presentes quasi todos convencionaes; foi .acceito e adoptado
por voto unanime. Foi apresentado o parecer da Commissão Regula-
mpllto Interno para a Convenção.
REGULAMENTO INTERNO DA CONVENÇÃO BAPTISTA
BRASILEIRA
Recommendamos:
1. Que seja -realizada a Convenção Baptista Pan-Americana.
em Janeiro de 1925, no Rio de Janeiro.
2. Que os segUintes irmãos constitua nossa commis,são de
Programma: S. L. 'Watson, F. F. Soren, L. T Rites, Joaquim
Lessa, Adrião Bernardo, WC. Taylor, Orlando Falcão.
3. Que estes irmãos sejam autorizados pela Convenção Ba-
ptista Brasileira a ~e corre,sponder com outras convenções Ame-
ricanas Baptistas, pedindo-lhes nomear suas conllnissões para tra-
balhar com a. nossa commissão de programma.
A Commissão:
A. B. Deter,
S. L.. Ginsburg,
Adrião Bernardo.
L. T. Hites.
:Foi aceeit.o por voto unaninw. Fo:li propostú que fosse registrado
I.'m acta um voto de l'ecollhecimentu ]wlos trabalhos prestados a esta
Convenç.ão' pelo~ irmãos presidente " ::;(~cl'dario. Acceito. por unani-
midade dr. votos. Proposto que SI' pSCl'ova cartas de agradecimento: á
.Tunta de Richmond por ter onviado I) DI' J. F. Love afim de assis-
tir aos trabalhos da COllvenção: ao ~I'lllinario dfl Louisville, Ky., por
ff'1' feito possivel a vinda do ~eu lente DI'.. \Y O. Carver, cuja presfm-
ta tanto contribuiu para animação dos trabalhos e á Egreja B~ptista de
'Jm>ray Ky .. por ter' enviado o ,seu pastor Dr, H, B. Taylor, que tanto
auxilio vem prestando em toda a COllvenção; 1.('v(' voto unanime. Foi
).:1'Op08to que se di~igiss(' cartas de ag'radecimenf.o ás redacções dos
.lornaes por ter publicado noticias da Convenção. Acceito por voto
unanime. Foi convidado o irmão E. A . Nelson do Amazonas, para
falIar sobre () trabalbo no extremo norte, pte Foi nomeada, pelo ir-
mão presidente. a Commissão pel'manentl para dar notieias, etc., aos
l
Rs. 2: 336$500
R. Pitrowsky, thesoureiro.
Rua Venancio Ribeiro. 10.
Engenho de Dentro. Rio.
ANNEXO N. 1
CRRTR5 E 5A~DACÕE5 ,
por um dos seus membros. e faz votos ao nosso Deus que todos os \ra-
balhos tenham a approvação do Espirita Santo.
Junto envia a importancia de 10$000 para auxilio da impressão das
actas.
'1'aquarussú. 18 de Junho de 1922.
O Secreta.rio: Manoel da Silva Lessa.
MENSAGEIROS Á CONVENCÃO ~
Campo do AMAZONAS
Carlos Stapp, D. Luiza Stapp, \ Paulo Stapp,. Roque Feliciano Cruz, da 1"
Egreja em Aracajú:
Campo da BAHIA
Campo FLUMINENSE
ManoeI Alves de Brito, Manoel José dos Reis, D. Alcidia dos Reis, da
Egreja de S. Vicente de Paula.
Antonio Ferreira Mariano, D. Umbelina Fontes de Queiroz, Jo;;é Gomes
de Moura, Jm. Baptista do ValIe, D. Armerica Bastos, da Egreja de
I Conceição de Ponte Nova.
Lino Jacintllo, Amaro Rodrigues de Souza, Vicente Manoel Jacinthú, da
Egreja em S. Domingos.
Joaquim Alves Pinheiro, da Egreja E:m :!.\1:ont8 Alegre.
'Venceslau. F Warol, da Egreja ('m Barão de Aquino
Seba.;;tião AI~ada, João Anton}o Ferreira, Alvaro Pinto Coelho, da Egreji\
em Duas Barras.
Florentino Ferreira, Orlando Rodrigues, Bernardino Baptista, Liberato Sil-
va, José de Oliveira Chaves, da Egreja de Nativi~.ade de Carangola.
Sebastião Antunes, Antonio Ribeiro Fernandes, Ondina Ribeiro, da Egreja
em Canudos.
ManoeI Avelino de Souza, Fidelis de Morales, Bernardino Loureiro do;;;
Santos, Dionysio dos l3antos, .João A. C. Craveiro, ManoeI Antunes
Parreira, D. Olivia Medeiros, D. Eva de Souza, da Egreja em Nicthe-
roy
Francisco Von Helde, da Egreja em Laranjeiras,
LISTA DE MENSAGEIROS 43
Campo do DISTRICTOFEDERAL
Campo de MINAS
IJ. E. Cockell, da Egreja em Divinopolis,
Agenor Pinheiro, José Rosa Sobrinho, Cyro Duarte Neves, Hennogenis de
Castro, Justino Bercot, Duque Polycarpo de Carvalho, da Egreja em
Caparaó.
Cherubino Pinto, Caselniro de Oliveira, D, Luzia de Oliveira, D. 1\'~ria
José da Silva, Luiz Moreira, Augusto de Mello, Munelar M. de Maia.
F A. R. Morgan, J. R, Allen, Mrs. Allen, O. P Maddox, da Egreja
e111 BeBo Horizonte,
Joaquim Evangelista' M. Pereira, Sebastião Nogueira Penido, da Egreja
em Sarandy
José Martins Monteiro, Pacifico José Ferreira, Antonio da Silva, 'Valde-
mar Pereira, Albino Martins Monteiro, Isaac Martins Monteiro, da
Egreja em Mirahy
Campo de GOV AZ
A Convenção em Recife
Foi nosso privilegio assistir á ultima: Oonvenção, realizado 110
Uecife, e apresent.ar aos irmãos um relatorio Y8rbal da Junta, 110 qual
falámos tIo inicio do trabalho em Goyaz edo novo missionario, o nosso
irmão Paschoal de Muzio que em pessoa ali estava presente. '
Na primeira reunião da Junta, effe'ctuada após a Convenção, do,·
"ido á nosso retirada para os Estados Unidos em gôzo de férias~ fomos
ohrigàdos a resigliar o cargo de Secr Correspondente, sendo eleíto,
por unaIlimidade de votos, o irmão F M. Edwards, que por diversas
Y~zes já tinha exercido tal cargo, e isto com muita acceitação por parte
d~s Egrt'jas. Nosso irmão Edwards, apesar dos seus muitos afazeres,
acceitou esse cargo com a condição, exigida por eIle l11esmo, de nol-o en-
tregar de novo logo que voltassemos para ,o Brasil.
O que o dedicado irmão Ed'wards eOllseguiu fazer durante o tempo
que esteve á testa deste serviço, ,isto é, desde junho de 1920 a OJItubro
de 1921, está 110 clomiuio de todos os irmãos no Brasil. Devido ao seu
f>nthusia:;mo e dedioação, os irmãos de t~c1as as partes se collocaram ao
seu lado e durallte 08 lnezes. .da sua pl'osepça na Junta, a Oaixa do the-
souro da mesma, llUlwa esteve tão repleta e abundante.
Durante o seu t~l1lpO eIle yisitou o 110SS0 trabalho em Go~rnz, or'"
gani~andQ a primeil"fl: .Egl'eJa. Baptista lLR ch1ade de Catal~,
,4fII' " ,
DA CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA 49
~?f?, I
U6~
I I
I I
I i
I I
~I
Anthenor de Oliveira
Este é o nome de UIll dos nossos seminaristas cuja familia mora
no Estado de Goyaz. Desejoso por prestar algum serviço á Causa e taIDr
bem ancioso de prégar o Evangelho aos seus parentes, solicitou da J un-
ta uma opportunidade para passar as férias como Colportor naquelle
Estado. A Junta,. conhecenâo a sua boa disposição para ° trabalho e a
sua solicitação, o auxiliou com as despezas de viagem e uma boa porção
de livTos para vender
.li visita. deste irmão foi muito abençoada, tendo elle (',onquistado a
sympathia dos nossos irmãos e conseguido abrir alguns pontos de pré-
gação que, hoje, estão sendo cultivados pelos nossos missionarios. Como
resultado directo deste trabalho, além de diversas pessoas decidirem-se
a favôr de J ~sus, o irmão Anthenor teve a felicidade de saber que a sua
mãe, uma distincta professora publica, foi baptizada pelo pastor Pas-
choal e hoje faz parte da Egreja em Catalão.
Reuniões da Junta
Todos os membros da Junta têm sido solicitos na assistencia ás re-
uniões. Todas as vezes que o Secr. Correspondente tinha necessidade
de uma reunião para discutir ou decidir algum negoçio urgente todos
quantos podiam compareciam immediatamente á reunião e com as suat'
luzes, sympathia e orações, auxiliavam. poderosamente no desempenhQ
da nossa missão. Faz gosto trabalhar-se com crentes tão dedicados e
irmãos tão' fieis.
J.UNTA DE MISSOES NACIONA~S
Movimento geral
As finanças da junta
Desde a ultima Oonvenção até 31 de maIO do anno corrente a
Junta recebeu as seguintes quantias:
Do· Campo Fluminense _____________ _ 3:950$790
Do Campo Paulistano _____________ _ 3:897$550
Do Oampo Pernambucano __________ ~ 2:717$800
Do Oampo Federal ________________ _ 2:528$240
Do Campo Interestadual (incluindo
248.400 de Sergipe e 94.300 do
Piauhy) _______________________, 1 :212$900
Do Campo Mineiro __ -1_____________.. , 1:006$110
Do Campo Victoriense _____________ _ 950$000
Do Campo Mattogrossense _________ _ 609$600
Do Campo Paraná Santa Oatharina __ 465$020
Do Campo Alagoano ______________ _ 170$200
Do Oampo Rio Grande do SuL ____ _ 44$000
Do Campo Paraense ________ -------- 35$700
Do Campo Marallhellse ____________ -, 11$500
Do Campo Goyano ________________ _ 10$000
Do Oampo Amazonense ____________ _ 8$600'
19:580$915
Despezas feitas
De junho a dezembro de 1920:
Salarios, algueis de casa, despesas de
viagem _______________________ _ 5:869$700
De janeiro 1921 a maio 1922:
Salarios, alugueis e despezas de viagem
dos obreiros ___________________ _ 8:050$000
, Auxilio á Escola Diaria em Oatalão __ 150$000
Auxilio ao Seminarista, mudança do
pastor João Baptista ___________ _ 799$150
A transport,ar _____________________ _ 14:868$850
60 • JUNTA DE MISSõES NACIONAES
Transporte _______________________ _
14:868$850
P~blicações, incluido litteratl1ra para
o Dia das Creanças, Actas da Con-
venção e folhetos para a propaganda 766$000
Valor de um orgão offerecido e cujo
equivalente foi debitado á caixa~_ 800$000
1 Orgãosinho portatil para a evangeli-
zação _________________________ _
400$000
Pequenas despezas _________________ _ 48$420
16:883$270
Total recebido ______________________ 19 :580$915
Total despendido ____________________ 16 :883$270
Salomão L. GinsbuTIJ.
Sec. Cor.
Rio, 31 de maio de 1922.
ANNEXO N. 4
RELATORIO
DA
o OAMPO
para os nossos actuaes missiona rios que teem trabalhado com aedicação
t'que nos representam dignamente.
OS OBREIROS
OS OENTROS DE EVA:N"GELIZAÇÃO
O EVANGELISTA
o MINISTERIO
E' com gosto que vos annunciamos o grande interesse de que está
despertado o povo baptista portuguez. para o estabelecimento de uma
Casa Publicadora. Não é mais um projecto. O trabalho está se con-
cretizando e não duvidamos de que em pouco tempo haverá no campo
uma boa Casa Publicadora, tal o enthusiasmo dos missionarios e das
egrejas ..,:\.- nossa Junta tem tido apenas palavras de approvação para
esta obra tão importante, entretanto, deve estudar o casQ e, sendo pos-
sivel, prestar assistencia e auxilio monetario a este trabalho. de im-
portancia ,'ital par o crescimento da evangelização de Portugal.
PROBLEMA EDUCACION~\.L
APROPRIAÇÃO
Tendo 110S cOllstado. já ha algum tempo que uma nova Juuta iria
trabalhar em Portugal - a ,T unta da Baptist J\-fissionary Associatioll
of Texas - a qual embora sustellte doutrinas orthodoxas não poderia
forma.r em commum COlll o nosso trabalho sem prejuizo dos nossos
direitos de mais yelhos no campo, logo 110S puzemos em communicàção
com ella. Kão tj,Temos o intuito {le prohibir fi sua el1trada 110 ca.mpo.
dado o 1I0SS0 reconhecido caracter de tolerancia, mas quizemos evitar
a intl'omissã0 de el(~mentos estranhos ql1e pudessem nos trazer diffi-
(mldades posteriores. Propuzemos á Junta da B. M. ~\.. a divisão .
.do eampo passalldo ellaa trabalhar no Sui do para11elo 40° e nós a.o Nor-
t0, do lll(~SlllO pal'allelo. COlllquàlltO fi sua resposta uão fosse acquies-
el'lIdo, todavia 1I0S tnmqllillizou. Eil-a:
•
ESTA,TISTIGAS
22 32 54
Litteratura destribui'da em 1921, comprehell-
dendo, folhetos, porções, etc. __________ 30.000 avulsos
Matricula da escola em Víseu em 1921______ '90 alumnos
Contribuição para a Grande Campanha _____'_, Esc. 20 :000$00
PERSPEOTIVA
FINANÇAS
SVGIHVS
COXCLUSÁO
COllcluilldo este relatorio que vos apresentamos, cremos nos ter
desobrigado do nosso dever Não sabemos, todavia, se fizemos tudo
quando o Mestre deseja,?a que fi~essemos e tanto quall'to vós esperaveis ~
estamos cOllvellci<4>s entretanto de que fizemos o que nos foi possivel
deutro dos reeursos que nos foram confiados.
Recife, 30 de Maio de 1922.
MENANlJRO MARTINS.
RELATORIO
DA
DEPARTAMENTO DE LIVROS i.
PROPAGANDA
AS ESCOLAS DOMINICAES
LIÇõES EVANGELISTICAS
ASPECTOS MATERIAES
,
Durante' os dois annos decorridos cqtnpramos grande
quan;lidade de material typographico. Nisto inclue-se typo
novo, magazines de linotypos, typos de musica, machinas de
endereçar, de imprimir, de dourar, de dobrar, de cortar pa-
pel, de grampear, grande prensa de apertar ,livros, etc. Com
todo esse material a nossa casa está apparelhada a fazer mui-
to melhor serviço do que fazia. Não obstante estamos pre-
dsando muito de comprar machinas de costurar livros, por
que o trabalho manual é muito vagaroso, e por isso custoso.
Esperamos para a: Convenção de 1924 podermos annunciar
já estarmos de posse de tRes machinas.
RELATORIO DA CASA PUBLICADORA BAPTISTA 77
FINANÇAS
-o estado financeiro da nossa Casa é lisongeiro, màs se-
da muito melhor se não fossem as enormes despesas decor-
rentes de uma administração dividida. Para que os irmãos
tenham uma idéà do que são essas despesas, eis aqui algumas
notas.
1. O escriptorio na cidade acarreta-nos uma despesa an-
nual de g :000$000, quantia essa que será economisada logo
que tenhamos toda a nossa casa no centro.
2. Transportes, carretos e passagens, da officina para a
cidade, e vice-versa, acarretam-nos a despesa de uns cinco
contos por anno.
3. Outras despezas resultantes da separação do escriplo-
rio da officina importam em mais alguns contos de réis.
4. Ao directo~ é totahnente impossivel fazer que a casa
produza o maximo de trabalho quando as officinas estão tão
distantes do escriptorio, não obstante estar á testa das mes-
mas um homem competente e zeloso.
5. O Jornal Baptista custa-nos annualmente uns cincoen-
ta contos, recebemos para elle uns trinta, deixando-nos um
deficit de vinte contos, que tem que ser coberto com outras
fontes de renda da casa.
6. Os nossos compradores são nluitos, 111as em geral de
pequenas quantias, obrigando-nos a um trabalho dispendio'so
de escriptorio. O remedio para isso é a centralização de to-
dos os nossos trabalhos eIn uma casa propria na cidade.
7 Muitas pessôas fazem pequenas compras a credito e
depois esquecem-se ou negligenciam os pagamentos. E mui-
tos assignantes do Jornal Baptista deixam de pagar as suas
assignaturas. Só nisto perden10S annuahnente uns quinze
coutos de réis.
Aoes,ªr de tudo isso, a nossa casa está em progresso e
fazendo mais e melhor trabalho do que nunca. Ainda ha
tropeços no nosso caminho. mas que pouco a pouco serão re-
lnovidos, com a graça de 'Deus e a sYIÍlpathia e cooperação
dos nossos irmãos; até que UIn dia a nossa casa chegará á sua
nHÜS alta efficiencia e utilidade.
L. T Hifes,
Director-in terino.
78 RELATORIO DA CASA PUBLICADORA BAPTISTA
DEBITO
Depreciação' de machinisnlos 5:318$387
" "moveis e utensilios 1:802$430
" "typ()s e cavalletes 1:003$340
Deficit do "Jornal Baptista" . 18:756$030
" da Mocidade, Baptista : 1:657$000
Saldo. .. \ ~' ... 10:244$235
38:781$422
CREDITO
Litteratura 8:580$ROO
Livraria 4:974$932
Officinas . 23:640$890
Juros e descontos , .. ', :' ti'
1:584$800
3&:781$422
ANNEXO N. 6
RELATORIO
DA
F. F. Soren, presidente.
L. T Rifes, vice-presideutê.
F. lU. Pinto, secretario.
.
r;
ANNEXO N. 7
RELAToRIO
DA
SECULARIZAÇÃO
~ esta época iniciou-se uma' tendencia' para passar a ins-
trucção da egreja para o estado,. e O' pendulo chegou á outra
extremidade. Nos tempos modernos por consequencia a ins-
trucção primaria em 'todo o mundo équasi totahnente entre-
gue ao cuidado do estado. Esta tendencia para secularizar
87
IDEAL
Devenlos providenciar sohre a creação de bôas escolas.
O ideal evangelico facultará a creação de um meio llloral nas
llossas escolas superiores ao das escolas do' estado e ao que
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 95
l\IETHODOS
São apresentados varios Inethodos importantes utiliza-
dos hoje 'em dia nás escolas elementares modernas,taes
'como, por exemplo, o methodo de projectos, o methodo de
,problemas e varioS outros que garantem a actividade pro-
priá da creança e o cultivó de iniciativa no alumno. Um novo
professor que v~m fazer parte do corpo docente em qualquer
uma das nossas escolas, póde pegar o programma e estudan-
do-o cuidadosamente tornar-se em pouco tempo acostumado
com os nossos methodos em geral. Isto não quer dizer que
vaIllOS impôr os nossos methodos, mas unicamente que os
professores po~~m pelo. auxilio do programma chegar ao co-
nhecimento de alguns dos melhores methodosem voga.
Tambem significa que a professora que deseja trabalhar nas
nossas escolas deverá reconhecer seu dever de informar-
se, si porventura não estiver com as informações devidas' já
quanto aos melhores methodos na educação moderna. Te-
mos o direito de esperar isto. Não é uma imposição de me-
thodos de UIn paiz sobre outro, .mas o reeonhecimento que
no mundo moderno ha uma grande, herança social de metho-
do.s. que todas as Yerd~deir~s, professo~,as ~e-y~am procurar
utIIlZar plenamente. TIramos os nossos methodos de todos
os paizes e não exclusivamente de um delles. Este é um as-
sumpto cuja importancia não póde ser explicada sufficiente-
,lnente no ~sp'aço disponivel neste relatorio. '.
ORGANIZAÇõE~ PRATICAS
Os seis .annos elementares acima citados podem ser or-
.ganizados em algumas das nossas escolas COIn tres professo-
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO
EDCCAÇÃü i\'IIXTA
E' inevitavel termos a educação m"ixta nestas escolas. Os
dois sexos podem fazer parte das lnesmas aulas, havendo õ.l
(jisciplina firme. Os recreios naturalmente serão separados.
Ha unIa tendencia geral para o incremento de educação mix-
ta no systelna escolar brasileiro; como em toda a parte do
Inundo. As nossas filhas devem ter as mesmas opportuni-
dades que' os nossos filhos para adquirir instrucção. E' -im··
possivel tenllOS escolas separadas para os dois sexos devido
a razões de economia. E' necessario que na educação mi~ta
tenhanlos UIll regímen de rigor se queremos tirar os melho-
res resultados. Liberdade demasiada nas escolas entre os
dois sexos não dará bons resultados, nem para os alumnos,
nem para a reputação das proprias escolas.
COOPERAÇÃO
A vastidão do trabalho do nosso systema de escol~s ele-
filen tares· torna necessaria a cooperação da parte de todos.
O pastor é a chave da situação na sua 'localidade, na maio-
ria de casos. Geralmente falando, eIle não devia consagrar
grande parte do seu tempo ás aulas, IDas devia providenciar
sobre a fundação e nlanutenção de uma bôa ;escola em cada
uma das suas egrejas. l\luitos dos nossos. pastores não reco-
nhecenl ainda a importancia deste trabalho. Ao menos não
telnhavido um movimento muito extenso para estabelecer
una 'bôa escola elementar em cada egreja baptista.
PROFESSORES
CU1 dos passos fundamentaes . para o desenvolvimento
lllais rapi~o e solido deste' trabalho em futuroproxi~o é que
cada pastor cuide em matricular uma ou mais moças ou jo-
vens cm um dos nossos collegios para ·cursar as aulas do curo
~o secundario e de,pois na Escola Norlnal as de pedagogia,
afÍln de preencher a necessidade de professoras para estas
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 99
IMPORTANCIA
CARACTER
o collegio secundario Junior, como já foi notado, corres-
ponde com o periodo de adolesc~ncia e deve ter um curso
adaptado ao horizonte do adolescente. ·Tanto nas' materias
como nos methodos este curso deve ser adaptado ás necessi-
dades do adolescente.
PROGRAMMASDE ENSINO
LIMITAÇÃO SABIA
Será melhor alguns dos collegios secundarios destin,ados
a serem mais tarde collegios do' typo Junior, limitarem os
seus cursos presentemente a um ou dois annos, segundo os
recursos ao seu alcance, para a execução efficiente e adequa-
da do programma.
O CURSO
o curso do collegio J unior não d'eve escravisar-se á idéa
dos preparatorios só para os exames officiaes. Outrosim os
alumnos que veem matricular-se nos nossos collegios Juniores
devem ser-obrigados a cursar um certo numero de lnaterias
escolhidas pela administração, como base minima da c~ltu
ra, necessaria para o alumno receber as qualidades caracte-
rísticas da nossa educação. Os tres annos do curso J unior
abrangem os preparatorios necessarios para os exames offi-
ciaes de Arithmetica, Geographia, Cosmographia, Choro-
g-rapbia, Algebra, Portuguez e Francez. Não devemos per-
mittir que alumnos que não tenham cursado as materias exi-
gidas nestes tres annos se matriculem em aulas dos annos
mais adiantados, ~azendo materias para o curso junior que
pertencem propriamente ao curso do collegio. Isto devemos
prohibir porque ess~s materias viriam substitiuir outras que
logica e pedagogicamente pertencem ao curso junior. Este
problema não ha de ser difficil, geralmente falando, porque
quasi todos os nossos alumnos se têm conformado com eSS8
disposição do curso junior. Se organizarmos os cursos dos
collegios juniores ell1 bases pedagogicas sãs e obrigarmos os
alumnos a escolherem um grupo facultativo ou outro, have-
mos assim de ga:vantir a formação do caracter e esta exigen-
cia não nos privará de muitos alumnos que actualmente te-
mos no collegio. Em todo o caso é melhor sermos privados
de alguns alumnos do que deixarmos de attingir o ideal de
formação do caracter naquelles alumnos que inevitavelmen-
te procuram cursar nos nossos collegios juniores.
Ha certos elementos que entram e, são indispensaveis
para os cursos nos collegios Juniores, que não são incluidos
entre os preparatorios para os exames officiaes. Devemos
dizer aos ,paes de família que estamos aqui para preparar o
caracter dos alumnos 'e não meramente proporcionar o nli-
nimo de cultura para os 'exames officiaes que teeln em mira a
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 103
ADMINISTRAÇÃO
A administração destes GolIegios. será pelas J un tas elei-
tas pelas associações ou convenções estaeJuaes das egrej as
nos respectivos Estados on~~ os colIegios estão situados. Não
ha centralização na . administração destas instituições. A-
Junta de Educação da -Convenção .Baptista :Brasileira não tem
. nada com a administração destes collegios ou de outros
quaesquer do luesmo systema. As Juntas destes collegios
são locaes. Deve haver ao menos cinco membros para cada,
uma dessas Juntas e em algumas dellas até mais. A eleição
deve ser annual e pelos terços.
RELAÇõES COOPERATIVAS
Devemos promover as relações mutuas ou cooperativas
entre os collegios Juniores e as instituições centraes. Haven-
00 esta concatenação dos cursos nos collegios, o seminarista,
a normalista ou a aspirante ao curso de obreiras poderá as-
sim passar do collegio Junior para a instituição central sem
difficuldade -na classificação e sem perda de tempo. E' de
notar que os collegios centraes teem os cursos Juniores e
tambem o curso collegiaI propriamente dito. Os collegios
centraes devem gozar dos privilegios de propaganda livre
com o apoio e coqperação dos irmãos encarregados dos di-
versos campos em toda a parte para obter alumnos para O~
seus cursos.
FUNCÇÃO
A funcção denominacional do collegio, J unior éa de pro-
porcionar as 'van tagens do ensino .secundario para o nú:~so
povo nos respectivos centros e Estados onde estão -situados.
~averá muitos estudantes de famílias q~~ não são baptistas
que frequentarão estes collegios. Os seminaristas receberão
Iáo seu preparo preliminar, bem como as normalistas e can-
didatas aos cursos de' obreiras christãs. Alguns estudantes
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 105
PROFESSORADO
5. O· Collegio.
ORGANIZAÇÃO
A organização que estamos propondo é principalmente
luas não com exactidão o plano chamado seis-tres-ires. O
curso do collegio dev~ abranger a maioria das materias do
Senior High School na America do Norte e mais algulll&S lua-
terias inclui das no collegio norte-anlericano, proprialnent~
dito. Este curso devia ser UIll pouco mais abreviado e linú-
tado que o curso do coIlegio j unior norte-americano, luas
seria mais desenvolvido que os ultimos tres annos do curso
gymnasial do Brasil. Portanto viria a ser dois annos e pou:'
co menos que o curso completo do collegio norte-americano.
DeVe1110S organizar um curso collegial que levante o idéal
dos collegios e ao mesmo tempo que dê opportunidade para
diversas phases de organização e methodos encontrados no
grande Sel1ior High School e JUl1ior College da America do
Norte. Tal curso devia antecipar certas necessidades so-
ciaes que hão de apparecer e ao mesmo tempo preparar o
lneio de satisfazei-as.
~ECESSIDADES PRESENTES
Presentemente a necessidade para um tal curso deste
typo é mais ou menos linlitada. Duas instituições com cur-
sos collegiaes feitos segundo estes planos haviam de satis-
fazer as necessidades actuaes. Os nossos seminaristas pre-
cisam cursar estas aulas do curso collegial. Os futuros pas-
tores das nossas egrejas hão de carecer de preparo superior.
Não 111enOS essencial será um destes cursos differenciados do
eollegio, para normalistas que aspirem occupar as cadeiras
nas instituições principaes de ensino da nossa denol1lÍnação.
O curso commercial devia tambem ser uma parte integral
deste typo de instituição, sendo considerado um dos cursos
iacultativos ou differenciados. O curso de artes industriaes
seria unI grupo facultativo. Para o sexo feminino haveria
tarnLeIl1 alguns grupo.s facultativos incluindo as lnaterias de
scierrcias e artes domesticas. E' facil ver que este curso
eollegial com seus diversos grupos facultativos, havia de sa-
tisfazer muitas necessidades populares e assim bem organi-
zado este typo de collegio se tornaria em pouco tempo inde-
pendente quanto ao seu sustento, especialmente si "excluir-
nlOS alugueis. Presentenrente emquanto a maioria dos estu-
dantes que tenl os cursos coIlegiaes são seminaristas, nor-
malistas, a despesa para manter estes cursos é grande, visto
que os referidos estudantes recebem ensino gratuito e diffe-
rença na pensão.
108 RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO
crRSO
A orgahização ,do curse) collegial deve merecer um estu-
do completo e um~ organização reflectida. Depois de or-
ganizado podia ser .. submet~ido á experiencia durante um
anno antes de ser aHoptado pela Junta' de Educação e pelos
collegios como plano definitivo. O systema proprio para a
organização destes 'cursos, tanto' em relação as diversas ma-
terias que ,d~viam en~ar, como relativamente ao conteúdo
de cada maferia é 'baseado em um estudo scientifico das ne-
céssidades sociaes do meio e numa applicação completa dos
principios sociaes e pedagogicos que presidem á escolha e
o conteúdo das nlaterias, ·bem· como 'ao' seu arranjo no curso.
A flexibilidade no curso collegial póde' ser, obtida por meio da
escolha de certos grupos de disciplinas de preferencia a lna-
térias .facultativas . No ensino das materias o methodo in-
tensivo deve .ser cultivado mqis 'e mais e diminuído o uso
do methodo de r~petição.
Não devemos perder de vista o grande fim - a formação
do caracter - ainda .que os fins subsidiarios á efficiencia vo-
cacional e civica, bem como outras phases appareçam mais
no curso collegial que no curso junior. Deveria haver uma
reorganização completa sobre o conteúdo das diversas ma-
terias OOS cursos secundarios. Os tres processos geralmen-
te empregàdos, a saber, eliminação, revisão e addicção po-
dem ser utilizados nesta reforma. O valor relativo de di-
versas' màterjas para satis.fazer as condições sociaes e o va-
lor absoluto que é essencial é um assumpto que ha de me-
recer estudo cuidadoso da parte dos que trabalham na reor-
ganização dos cursos. Os va~ores psychologicos, technicos e
de cultura . geral precisarão ser considerados. ,Algumas ma-
terias inclusas na lista das escolas superiores farão parte do
nosso curso collegial. A sQciologia, a. psychologia (ampla-
Inente desenvolvida), a economia politica e 'diversas outras
lnaterias deverão ser estudadas por todos os alumnos desti-
nadós á lnatricula nas escolas superiores. A questão de
grupos facultativos terá de ser ,tratada scientificamente e
com muito cuidado. Alguns problemas importantes surgi-
rão em .relação ao assumpto dei juxta-posição ·ou successão
das disciplinas, como, por exemplo Physica e Chimica. En-
tre os grupos facultativos devemos incluir além dos prepara-
torios para os examesofficiaes o grupo commereial e os gru-
pos industriaes para o sexo masculino e feminino. Quando
possivel, o curso agricola poderá entrar no curriculum. E'
evidente que a execução do plano acima esboçado, mesmo
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 109
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A organização social do collegio é um dos alicerces do
seu successo .Ha diyersos methodos pelos quaes se póde
uesenvolver a iniciativa dos estudantes, mediante a devida
organização social. O corpo discente póde tornar-se um dos
agentes mais poderosos na disciplina no internato, mediante
a organização devida 'dos estudantes segundo o plano de au~
tonomia. O jornal escolar offerece opportunidade para o
desenvolvimento do talento literario dos alumnos, bem como
de iniciativa. Os clubs athleticos e sociedades litterarias
proporcionam outras vantagens do mesmo genero. A co-
operação social póde ser desenvolvida em todas as diversas
phases das actividades dos estudantes. Certas actividades
:foradas aulas são consideradasp.or muitos educâdores de
Inaior valor para o desenvolvimento dos alumnos, do que as
proprias materias administradas no collegio.
EDUCAÇÃO MIXTA
ILLUSTRAÇÁO
A grandefaHa de collegios ch;'istãos e a consequencia
de senlelhante falta é illustrada na historia do christianismo
primitivo. O filho de fáIuilia crente tinha que receber a sua
instrucção nas escolas e collegios pagãos nos tenlpos primi-
tivos, As crenças tradicionaes dos pagãos confundiraln-se
COIU as doutrinas do christiallislllo nas Inentes dos aluíunos
de tal 1110do que o resultado foi que se levan'tou grande con-
froversia ácerca da divindade de Christo, Si as creancas ti- ,
yessem aprendido nas escolas a yerdadeira concepção da
pessoa de Christo esta controversia nunca se teria levantado
'Outrosinl a simples organização demoçratica do christianis-
lHO COIno se acha illustrada nas egrejas do :\ovo Testanlento
podia ser ensinada facilInente, evitando a nllIltiplicidade de
theorias sohre a organização ecclesiastica nos tenlpos subse-
quentes, Taes in~~tituições teIn unla grande nüssão eIll eli-
lninar o analphabetisll10 dissipando as trevas da superstição
e destruindo os idolos do tradicionaIisl1lo. ElIas tenl taIll-
heIn uma grande llússão COllstructiva e positiya elll criar no
povo, a inteIligencia e espirito progressivo, Os nossos coIle-
gios teelll unla opportunidade IIluito grande na introdll<.:\~à()
de muitos elenlen tos esplendidos de 1l1ethodos lllodernos e
de organiza~ão nos trabalhos de educação no Brasil, Esta é
un1a opportunidade para. servir p causa da instrucção e ga-
nhar'prestigio para o nosso systenlu de collegios,
6:' Phase.~ da educação nzodernll qllr nzerPC'enl estudo ps-
pedal para li elaboração-- do nosso systema de ('ollegios.
.J 14 RELATORIO SOBRE.A eDUCAçAO
,CURSOS
o problelna dos c~rsos para os nossos collegios de diver-
sos generos deve ser resolvido scientificamente e COIlI o n~a
ximo cuidado. Podelllos ensinar qualquer cousa que quere-
lnos dentro de certos lilnites, si porventura tratarnlOS destt'
llroblema como educadore~_ peritos escolhendo as lllater~a~
e o conteúdo das nIaterias que vão constituir o curso. Deve-
IUOS cuidar. em que haja um trabalhó benI feito sobre a 'esco-
lha de factos e informações para o curso, utilizando os prin-
cipiQs sociaes e psychologieos nIais approvados pela pedago-
gia moderna. Este c' um trabalho que não póde ser feito eHI
lun dia, neln será feito por uma commissão ,formalmente es-
colhida. E' um trabalho cooperativo que deverá occupar a
attenção de todos os nossos educadores trabalhando junta-
Ulente durante alguns annos. Abrange este trabalho a .con-
fecção de alguns compendios para os ditos cursos. Temos
lançado alicerces solidos durante os tres annos passados
pela feitura de progralllnlas' de ensino para os cursos ele-
mentares. Estes programmas lnerecenl Ulll estudo novo
afim de separar os lnethodos que devenl çonstituir depois
um lnanual de nIethodos para o professorado destes c.ur-
sos.
COMPENDIOS
As escolas elelllCntares no Brasil teIn luctadó COUI gran-
oe difficuldade pela falta de cOlnpendios adequados. A ra-
y.ão e que a instrucção teln sido nluito explorada, pelos COIn-
mercian tes. As casas editoras n a maioria dos casos, usalll
papel inferior e vendenI os livros a preços muito elevados.
Poucas pessoas eDI particuI~r teenl o capital necessario para
imprimir compelldios. Xos casos raros de indiyiduos que
tratam' deste aSSUnl}Jto a Inaioria teuI por lnotivo afinal o lu-
cro. Xão ha maior opportunidade para unI.serviço de gran-
de valor no' Brasil do que preparar bons compendios para as
escolas elementares. UnI bonl systema de compendios col-
locaria os nossos collegios em cat~goria, separada, ]lara não
falar da opportunidade de l->ôr os nossos cOlnpendiosem ou-
tras escolas.
SUPERINTENDENCIA
A superintendencia tecbnica no trabalho das nOSSl;ls es'-
colas proporciona grandes opportunidades. Este é uíÍI tra-
halho que póde ser feito unicament(~ por pessoas efficientes
115
ADMINISTRADORES
A necessidade nlais urgente da ~ducação é a de adluinis-
tradores haheis. E' de alta hnportancia que. cvidenI0s ell1
crear unl corpo de professores qu<t terão o preparo technico e
a experien~ia e cOlnprehensão necessariasda situação, habi-
litando-os a servir como adluinislradores. A qualidade de
administrar t~ enl grande parte unl douí. naturàl, 111as ella
lambem precisa ser cultivada. Não se pode depender de
es'trangeiros para funções adnIinis.írativasou de qualquer
modo satisfazer as necessidades na direcção e no ensino 11l0S
nossos collegios. O estrangeiro leva 11luito telupo para
identificar-se eOlllpletalnente COlll o pensamento. e os costu-
lnes do povo.· De facto elle nunca se torna inteirado comple-
tamente, (COlHO acontece coni o honleln que naSce no Ineio
nacional e recebe a sua 'instrucção toda aqt,li desde a infan-
11,(j RE1.AT0-RIO SOBRE A EDUCAÇÃO
I
da.
ª
L~nl systelna de coll~gios de' propaganda propria teill
de prpvi&enciar sobre' preparação de professores, luas talil-
. uelll teDI decuidar de preparar pessoas para os cargos adnli-
úi,strativosda e<;lucação.
Y - Instrucção Tlzeologica.
ESlaplzas'e do nosso lrabálho é posta em primeiro logar
entre os diversos cursos wliversitarios. O pastor insfruldo, é'
a chave' para a ill.~truc!~ão do seu povo.
r
- REVISTA
E~ interessante notar alguns dos faetos acerca dos sClni-
narios no Brasil. A egreja catholica tem 13 seluinarios es-
palhados pelo norte e sul. Ha unI banI nUInero talnbenl
de cursos propedeuticos onde os tneninos destinados ao sa-
i-erdocio recebeIil a instrucção, Dlai~ ou n1enos fórà de con-
·tReto COIn o mundo externo. EIn todos os seminarios e cur-
sos propedeuticos foralll.rnatriculados (euI 1916) 320. alum-
nos e estudantes e 140 professores nlinistrau1 instrucção. Cm
dos faetos nota.Yeis ácerca de todos estes cursos é o nUluero
relativaDlentepequeno' de alulunos, con'siderando-se o nu-
lnero relatiyaluente grande de professores.
E' facto que ha pouco desenvolvimento na instrucção
theologica entre os protestantes. Os poucossen1Ínarios teenl
'pequenos grupos de estudantes conl poucos professor~s. Os
dois selninarios dos baptistas são quasi excepcionaes no llU-
Illero de matriculados. DevelDos dar graças por isto e fa-
zer '0 Iuaximo possiyel para desenvolver rapidaIDente este
ramo da instruccão. O desenvolvhnento dos selllinarios é
fUlldruuental no "nosso trabalho evangelistico e educativo.
O luaior resultado da evangelização só virá depois de tenDOS
111Uitos pastor.es e evangelistas preparados. Haverá selllpre
logar para '0 prégadorque não tenha podido adquirir edu-
c'ação completa para fazer a SUá parte, mas não nos devemos
esquecer da necessidade do preparo completo dos pastores e
futuros directores do' nosso povo. O homem póde ser dota
. do de muitos don~ naturaes e por Ulna diligencia extraordi-
lJaria conseguir fazer grande trabalho seln ter tido o privile-
. gio do estudo no seminario; Illas o homem de capacidade me-
diocre llrecisa do auxilio, direcção e inspiração do professor
(' o hOlllelude ·dons fóra do commU1l1 ha de tirar grande pro-
veito' mediante tal auxilio.
. \
Xão l>Qdelnos esperar. ver a plena prosperidade do nosso
trabalho de educação antes de ternlOS Ul11 bOlll nUlnero de
RELATORIO SOB~E A €OUCAÇAO 117
PREPARAÇÃO
A natureza do trabalhó que o prégador precisa fazer tor-
na necessario o seu preparo conlpleto. Elle telll de falar a
todas as classes sociaes; portanto carece de HIll preparo com-
pleto para não tornar-se HIll impediInento á causa que ellc
representa. Elle tràta de unI trabalho que só UIll h01ncnl
\'erd~deirallH~nte preparado póde fazer Cabe a clle inter-
pretar as Escripturas, edificar egrejas, instruir o povo, orga-
nizár IlloviIllentos, nlinistrar "espirituahnente a,to,dos.
PREPARAçÃO PRELIMI~AR
o plano lnais sabi,o, pelo que pareee ê o candidato ao
luinisterio receber o seu preparo preliminar 'no coIlegio'loeal
ou e~tadual de cada Assodação ou Convenção Baptista. '()
lHui1ero de annos que eUe "deve gastar neste preparo Ijrelimi 1
liar ha de depender em parte da sua classificação na épocà"
da matricula e enl parte do caracter geral do curso adminis':
trado no dito collegio. Pelo menos' elle deve cursar o coi"-
Jegio iocal dl}rante um prazo adequado para delnO,nstrar 'u' -
~ua vocação para Q_Ininisterio, e o seu caractet COlll0 estu-
<Jante. ~ão de,re demorar dClnasiadalllente depois de entral~
no curso gYlnnasial porque a sua cultura cbristã c 'o seu pre~
paro !iteraria, geralmente falando, podenl ser feitos co-m
lnaio'r vgntagelll junto ao corpo docente e discente do sen1i-
nario. '
FIM
o nosso fiIu' no trabalho do ensino theologico ,é o de prer
parar pastores e evangelistas COlnpetentes e efficientes no
trabalho. O preparo administrado deve \ser de caracter pra-
tico .' o pastor preparado no selninario deverá saher gR-
nhar ·holnens e depois "inspiraI-os no .trabalho. E' necessa-
l'io que elle seja perito. no preparo de sermõe,S ..ena prégação.
afiUl de qu~ tire os resultados devidos. O seu preparo :de.\'e
RELATORIO SOBRE À E8UCAÇÂO
IDEAL
Nos nossos seminarios devenlOs cultivar unl ideal defi-
nitivo. O meio social, geralmente falando, não é muito fa-
voravel ao desenvolvimento de homens de Deus. Quando o
estudante começa a progredir unI pouco no seu estudo, ten1
uma tendencia para encher-se de egoismo e pensar que a
roupa faz o homem. E' necessario ensinarlllos aos nossos
estudantes que a bengala para o joven prégador é unl artigo
surperfluo e que elle ha de ser muito mais apreciado pelo
povo das egrej as em geral si andar com roupa limpa, mas
economica e de accôrdo com a seriedade da sua l1üssão. De-
vemos procurar desenvolver nos nossos senlinariosprégado-
res que sejam homens, homens de Deus que aprecianl pro-
fundamente os seus altos privilegios, lllinistros que teem
uma convicção profunda quanto ao caracter eexito final do
seu trabalho A differença fundamental entre o ideal que
se cultiva no sacerdocio romano e o que prOIllq,vemos no cul-
tivo do ministerio evangelico está no facto de .que nós insis-
timos que o homem precisa teI~ caracter A vocação nâo
torna santo o homem, o prégador precisa santificar o lllinis-
terio. O ministro dé,re ser um homem de rosto descoberto
afim de receber, enlcoInmunhão CODI Deus, a-Iuensagem sal-
vadora e transmittil-a aos homens com autoridade plena.
Elle deve trabálhar COIU o motivo principal de agradar a
Christo e ser um verdadeiro elubaixador do céo O seu
exemplo deve ser irreprehensivel afim de que não haja es-
eandalo. No meio das suas luctas que serão llluitas, deve
demonstrar paciencia e cultivar as virtudes christãs. ~os
nosso~ seminarios, eDl qualquer parte do curso, devenlos tra-
tar de um estudo exegetico feito sobre os grandes ideaes do
lninisterio como esclarecido na Segunda Epistola aos Corin-
thios e na Epistola a Timofheo, bem conlO enl outras passa-
gens do Novo Testamento.
Este mesmo ideal deve ser prégado na egreja afiE de
q~e o nosso povo, luelhor illformado sobre o aSSuDlptú, possa
120 RELATORIO SOBRE
, A EDUCAÇÃO
CULTURA CHRISTÃ
CARACTER
o nosso primeiro interesse no senlinario deve ser crear
unI meio que amolde o caracter dos estudantes. O tempo
para a formação do caracter é no principio da vida. Have-
lUOS de ganhar muito si pudermos trazer o estudante para o
lninisterio en1 contacto com as mais podérosas forças espiri-
tuaes ao nosso alcance, desde os primeiros annos do colle-
&~io. Devemos providenciar para o seu desenvolvimento in-
tellectual adequado, n1as o nosso principal interesse concen-
tra-se no caracter do hOlnenl. Precisamos desenvolver ho-
mens primeiro e depois prégadores. O cultivo de habitos
devocionacs systelnaticos e o do conhecimento pratico e ex-
periencial do trabalho do nIinisterio deve principiar desde
o primeiro dia do curso que o -seminarista faz no collegio.
As forças espirituaes para alnoldar o caracter do joven es-
tudante devialn ser as maiores á nossa disposição, mesnlO
desde o inicio do seu curso.
l\fATERIAS
LOCALIDADE
A congregação de cada seInillario não precisa ser tão
grande si elles ficareITI como estão, como seria necessario si
fossem separados dos collegios o O seminarista formado no
eollegio ou não~ sempre deseja cursar algumas materias phi-
losophicas em connexão COIll o seu curso theologico o E' UlIl
enga"llo suppôr que a. separação completa entre os semina-
rios e os collegios resultaria eIll beneficio para eHeso O se-
luinario póde ser tão lefficiente, e .até Inais, eDl proxiInidade
'de outra faculdade llniversitaria porque asshn a força da ins-
tituição para amoldar o caracter torna-se maior eID todo ()
sentido o Qualquer pessoa que tenha passado algum tempo
na' atmosphera de uma grande universidade ha de saber
que o poder de uma instituição para a fonnação do caracter
é augmentado pela união de diversas faculdades em uma só
instituição o
CO:\CE~~RAÇÃO
INDIVIDUALIDADE E PROXIl\tIIDADE
A individualidade dos seminarios não depende da sua
distancia dos collegios. Muitas vantagens provirão da pro-
ximidade com os collegios o Grande parte do sustento finan-
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃÓ 123
ceiro dos estudantes para o ministerio pódesahir dos colle-
gios. Tambem o seminarista que tem contacto intimo COIU
os collegiaes que Inais tarde seguirão outras carrêiras terá
u,ma comprehensão mais cl~ra do povo ell~ geral e estará em
lnelhores condições para ministrar ás suas necessidades es-
pirituaes. Outrosim, a proxilnidade dos senlinarios aos col-
legios . proporcionará uma grande opportunidade p,ara os
seminaristas e corpos docentes do seminario ajudarem na
evangelização dos collegios. Este é o methodo Iuais pratico
para' assegurarmos a christianização dos nossos collegios, que
é uma coisa impossivel de attingir sem o contacto intimo de
llluitas pessoas crentes. Nós temos pela natureza do caso
uma grande porcentagem de alunlnos nos nossos collegios
que não são crentes. Esta é uma situação a desejar antes
que deplorar E' o unico lueio que as nossas instituições
têm para sustentar-se financeiraIuente no principio e, além
disto, o collegio assim serve para trazer ll1uitas das lnelho-
res fanlilias do Brasil em contacto COIU os ideaes evangeli-
cos. A proximidade dos seminarios com os collegios resol-
'",eu o probleIna da evangelização dos collegios, especialmen-
te si as duas instituições estão organizadas .debaixo da mes-
lua adnlinistração. Si a Junta da institúição é experinlen-
tada e a instituição tem o typo universitario de organização
ínterna, póde haver até mais efficiencia que por meio de unIa
Junta separada para cada instituição ou phase do ensino.
Cada unIa das nossas illstituiçôes centraes deve ter a liberda-
de de escolha na questão do caracter da sua organização in-
terna. A Junta da instituição do Rio já t01UOU uma atttitude
definitiva contra, tanto á remoção do senlinario para outro
logar, corno contra á sua separação do collegio. O plano ge-
ral dessa instituição foi elaborado durante muitos annos;
instituição se acha em pleno progresso e prosperidade e deve
proseguir conl os seus planos sem ser iInpedida. Os,inuãos
directores da instituição do Recife acharaln benl separar o
seu selninario do collegio, luas a respeito dos outros cursos
universitarios ou phases de ensino estão empregando, enl ge..
ral, o mesnlO plano de organização que estamos usando na,s
instituições do Rio. Elles tem uma escola_ de cOlllmercio e
estão organizando a escola agricola no mesmo local e debai-
xo da 111esma adIDinistração do collegio. Elles tambeID de-
velD ter a liberdade de desenvolver ó seu plano confonue
julgarem melhor para aqueUa localidade e senl iInpedinlen-
tv algum.
124 RELATORIO SOaRE A EDUCAÇÃO
HEsrLTADOS
Os nossos seminarios já estão prinpipiando a mandar
annualmente pastores fOrInados para diversos canlpos. No
anno passado sete irmão's completaram-o seu trabalhoÍlo se-
lllinario dó Rio~ cinco dos qua'es fOF~Hn formados regular-
mente.' enl bOUl numero de pastores preparados nos nosso~
~eminarios que já estão espalhados pelos campos dão teste-
lllunho do valor do h'abalho feito ua sua preparação, Ainda
que alguns delles não estejam na altura desejada, quanto ao
prep1lro conlpleto, podemos dizer senl medo de contradicção
que outros que foram formados pelo nosso seminario podeul
ser comparados favoravebnente cnn1 os productos de alguns
dos nossos melhores seminarios eUl outros paizes. O que t'
Hecessario é fortalecernlos Ull1 pouco mais as congregações
dos seminarios e proveI-os de modo lllais cOInpleto e depois
pedir ás egrejas enl toda a parte que ~ooperem lealnlente
em oração afim de que D.eus challle os seus escolhidospa,ra
o seu trabalho e tambem na tarefa de sustentar aquelles que
Deus chamou~ isto emquanto estão cursandQ as aulas dos sc-
lninarios.
VI - I llslrucção p'edagogica.
Após o trabalho de preparar ministros -v"eIn o de ins-
truir professores. Para os fins da solidificação do nosso tra-·
balho, este ultimo rivaliza com.o ensino theologico.
VISTA: GERAL
~o Brasil ha 45 escolas 110rlnaes segundo a estatistica
de 19Jt>, ainda que nell1 todas ellas sejam instituições no ple-
no sentido do termo. ~essas escolas achanl':se luatricula··
dos 5.000 pessoas e funccional:n ~13 professores, Os Estados
de São Paulo, Minas Geraes e Rio Grande do Sul têm lntris
que -a rn'etade de todas ellas, tendo os outros Estados uma ou
n'o rnaximoduas cada um.
Xessas escolas trata-se de preparar o professorado /para
as escolas primarias. Não ha escolas ll'ormaes' para a pl'e-
paração ,de professoras para os cursos gymnasiaes e, por
eonsequencia os que ens-inarn neste ramo secundario 'da ins-
trucção são pessoas que cursaralll escolas ~S,uperiores, como,
por exemplo, as de Direito, Medicina e Engenharia. EUe.~.
a não ser eln casos excepcionaes, não fizeram cursos peda~
gogicOs' tendo adquirido O seu conhecimento do assumpto
antes enl estudos particulares . A egreja cath9lica mantém
um numero de .esçola~ nermaes e deparíamentosnormaes ;do
mesmo caraéter geral.
RELATOR~O SOBRE A EDUCAÇÃO 125
~OSSO PLANO
OPPORTUNIDADES
Ha uma grand~ opportunidade no trabalho de preparar
professores no Brasil, especiahnente nas egrejas baptistas.
o. movimento a favor de instrucção universal "entre· o nosso
povo está crescendo rapidanlente. Não podemos, exaggerar
a importancia de uln a providehcia adequada para a prepara-
ção actual de um bom professorado. Poderiamos achar col-
locação "nas nossas escolas parochiaes para mais professoras
<lo que nIuitas escolas norluaes poderianl pr~parar.
Até bem pouco telupo a porta da opportunidade nas es-
colas publicas foi quasi que fechada para as professoras pre-
paradas nas nossas instituições. R~centenlente a luut~icipa
lidade do Rio de Janeiro recusou nomear todas as professo-
ras preparadas na Escola Normal de~sa cidade, para a collo-
cação nas suas escolas publicas. Esta é uma illustração. da
tendencia dos tempos. .A professora preparada em nossa
Escola Normal terá assim uma opportunidade para ensinar
uas escolas public,as si ass.ilI! desejar Podemos dizer que
ellas terão duzias de coIlocações promptas para cada uma
I dellas dentro das nossas proprias escolas antes de chegar o
dia da formatura. E' de esperar que cada uma deIlas ve-
nha a preferir o trabalho nas nossas escolas antes que nas
escolas publicas ainda mesmo que nessas as opportunidades
seriam grande~.
VALOR
Não é necessario argumentar neste relatorio sobre o va-
lor do professor para a causa da verdadeira educação e do
christianismo. O nosso povo comprehende a natureza do
trabalho do professor na formação de caracter e por isso
sabe que um professor pela administração cuidadosa das ma':'
terias b~m escolhidas na aula pode amoldar completalnente
o caractér da creança. A professora na escola elementartenl
nas suas luãos o futuro do alumno. Em muitos sentidos elln
tem uma posição mais estrategica no trabalho de edificar a
eausa que o proprio prégador, devido 'ao facto de que ella trata
diariamente do mesmo grupo de crianças e ])ode assim edi-
ficar systematicamente () caracter que' supportará as provas
do tempo e da eternidade.
EVANGELIZAÇÃO
Devenl0S reconhecer que o desenvolviIllento nlais rapido
do nosso trabalho d~ evangelizaçã'o dei1ende da edific~ção de
RELATORIO SO~RE A EDUCAÇÃO 127
CURSOS
E' obvio que o caracter de cada um destes cursos corres-
ponda com o fim para o qual foi organizado. As condições
de matricula no primeiro ,typo deve ser uniforme em todos
os nossos collegios, exigindo os seis annos completos 'do cur-
so elementar. O curso deveria abranger nada menos de dois
annos de estudo incluindo algumas materias do curso gym-
nasial junto com certas materias pedagogicas como, por
exemplo, o estudo sobre a Xatureza da creança, methodos
dos cursos primarios e a direcção da aula. As normalistas
deviam fazer cursos praticos de sciencias e artes domesticas.
Este é um programma que póde ser executado por um casal
missionario e servirá para preparar algumas moças para
funccionar como professoras nas escolas parochiaes. Junto
com este estudo a normalista do ccllcgio Junior que preten-
de vqltar para, o campo, sem estudar na Escola Nornlal, deve
receber instrucc,ão sobre o ensino da Escola Dominical e ou-
tras phases do" trabalho ·ecclesiastico. O segundo typo de
curso destjnado a preparar professoras e professores para as
nossas mais importantes escolas parochiaes e para certos
,cursos nos collegios Juniores e centraes deve exigir como a
condicão de matricula dois annos do curso secundario. O
curso" deveria abranger dois annos de estudo, incluindo al-
gumas -;materias e.scolhidas do terceiro anno do collegio Ju-
nior e do primeiro do colIegio. A parte pedagogica do cur-
so deve incluir algumas das materias esboçadas para o pri-
meirQ curso e uIp. estudo mais elaborado da psychologia da
educação, da direcção da escola, de methodologia e outras ma-
ferias que visam o preparo para UIll trabalho mais desenvol-
vido. O terceiro dos cursos destinados para os estudantes
que desej em preparar-se afim, de ensinar nos collegios se-
eundarios do typo Junior ou nos Gollegios centraes deve.exi-
gir como condição de matricula o terceiro annogymnasial
completo, bem como um estudo de cinco annos, incluindo a
Inaioria das materias do curso gymnasial, com a devida em-
phase sobre a pedagogia. Devem ser inclui das as materias
l):ecessarias para as obreiras terem um preparo completo.
concernente ás suas actividades na egreja. Dentro deste
130 RELATORtO SOBRE A eDUCAçÃO
A ESCOLA DE APPLICAÇÃO
Junto com os outros cursos da Escola Normal é mistér
que exista unla escola de applicação 6l1de os estudante~ -po-
derão observar o ensino feito por professoras habeis e tam-
pem. participar das actividad~s do ensino debai~o da dire-
cção sabia d.e UIna professora critica da escola normal. Este
é o methodo mais aproveitado nas .escolas normaes modernas
e· não ·póde ser ommi ttido . Corresponde ao labora torio das
sciencias naturaes.
LOCALIDADES
Devenl existir cursos deste i typo nas duas instituições
maiores do norte e do sul e mais tarde em outros centros, es-
pecialmente nocollegio l)ara o sexo feminino, em São Pau-
lo. Presentemente este trabalho pedagogico mais elaborado
(leve ser concentrado em Uln ou dois centros para não intro-
duzir confusão. Quando o collegio em São Paulo se tiver
desenvolvido mais e a causa gera~ chegar ao ponto necessa-
rio na sua ampliação de 1110do a demandar um numero maior
de cursos nesta base, será então opportuno fundar uma es-
cola norn1al em São Paulo. Presentelnénte uma Escola Nor-
mal é sufficiente para todas as necessidades do trabalho no
Sul e não podeInos COUl razã-o pedir á nossa Junta de Rich-
mond nIandar professores para fundar duas escolas nor-
maes. A Escala X orInal do Rio de Janeiro foi adoptada pela
Convenção Baptista Brasileira en1 1916 e tem recel!J.do da
parte da nossa Junta professore~s para a Congregação e di-
nheiro para a construcção de UIn idificio. O seu campo de
acção seria dividido si fundassenl0s agora uma outra escola
normal no sul do Brasil. Mais tarde, para termos. um nu-
mero muito lllaior de professores, ha de ser necessaria a fun-
dação dé uma outra escola normal no sul dopaiz.
MAxrTE~ç.~() DE XOR1\:IALISTAS
o plano financeiro para o sustento' de normalistas é' o
meSlllO que se recolulnendou sob o titulo instrucção theolo-
gica. na secção prévia do relatorio. O' plano de auxilio pro-
prio. neste caso é adap·tado ao sexo feminino, visto que ()
ID.aior numero dos que estudam paTa o'ma'gisterio da escola
normal ha de serseml're des·te sexo. As mesmas COTrdiçôes
REt.ATORIO SOBRÉ A EDUCAÇÃO 131
---------------------------
f;ffi ger'al e a mesma base de cooperaçao. pata o sustento dOs
cfúididfitos ao ministerio dev'em préva1esce'r tambem pará
a manutenção' de normalistas.
VH - Outras p'hases da instrucção sup'erior que deven1 ser
organizadas e cultivadas.
Ha mais algunlas phases do trabalho de educação que os
baptistas devem cultivar inevitavelmente agora ou H].ais tar-
de. Chamamos a aUenção para esta phase do trabalho afim
de que o nosso povo possa reflectir nestas cousas.
CURSO COMMERCIAL
Já: entramos no terreno da educação ou instrucção COffi-
mercia:l. Nas' duas instituições centraes do norte e do sul,
cursos cOlnmerciaes já existem, sendo reconhecido o facto
que esse trabalho nos traz em contacto 'intimo COm algumas
das m:elhores familias. Estas escolas co'mmerciaes bem ap-
parelhadas virão ajudar imluensamente a nossa causa no
futuro. O principal é organizal..:as do modo completo afiin
de que ellas cunlpram bem a sua missão e colIocar no seio dó
c0l11mercio pessoas bem preparadas para as actividades da
yida cOlnmercial. Devemos fazer todos os esforços para
que os estudantes deste departalllento do nosso trabalho
dêeln o tenlpo sufficiente ás aulas e se achem em contacto
com a escola para receberem a feição caracteristica da insti-
tuiçào. Xão devel1)os nos contentar COlll a meia matricula
de estudantes para Ull1a OH no 111aximo duas' horas de aula
por dia, sendo p()ssivel arranj ar UIll horario maior
AGRICULTrRA
Já principiaIll, algulllas ~ctividades na esphera agricola.
A úossa Junta acaba de 'enviar dois lllissiollarios para inicia-
rem o trabalho deste typo em dois centros, no norte e
do sul. Até agora essas actividades estão no seu começo"
ln as é de esperar que sejam benl succedidos estes irIllãos que
vietanl para o Brasil afiIn de se dedicarem a este importan-
te trabalho. Uma bôa illustração deste typo de, actividade
sob a direcção evangelistiea é vista na Escola Agricola de
Lavras. Esta escola sob a' direcção dos presbyterianos foi
estQ<belecid'a no inferior, junto a uma cidade pequena. _. O
coHegio .prepara'tori'o póde receber alumnos do 'local e a es-
cola' está a'o alcance dos vastos districtos das fal:endas de onde
l'ecebe a lnaioria dos seus estuda'ntes. O nlunero de alum-
no's' do' local qüe veln matricular-se nos cursos propedeuticos
132 ~ELATORIO SOBRE A EDUCAÇ~O
ALGUMAS RAZõES
Ha algÚIDas razões por que os baptistas devem entrar na
arena da actividade em outros ramos da educação superior,
em futuro proximo. Todo o systema da educação no Bra-
sil influe nesta questão. O curso preparatorio para a maio-
ria dos estudantes é de menos tempo que o do High School
na America do Norte os cursos technicos como, por exemplo,
os de direito e medicina são mais longos que os cursos cor-
respondentes na America do Norte. Mais uma razão por
que os baptistas devem estabelecer escolas superiores é que
é1 nossa denominação decidiu não entrar nas combinações
interdenonlinacionaes e assim precisamos ter o nosso proprio
systema independente. Diversas egrejas ·evangelicas do
Brasil se reuniram para formar uma federação de escolas,
incluindo as de Pharmacia, Odontologia, Engenharia e Agri-
cuftUra. Estas escolas são aspalhadas por todo o Brasil em
diversas localidade. ~lais uma. razão por que devemos en-
trar na espherados cursos superiores é não ser ideal o typo
de trabalho universitario que actualmente existe no paiz.
Por exemplo: não ha internatos para as escolas deste typo.
A consequencia inevitavel é que, geralmente, os nossos estu-
dantes que se prepar~m sob condições moraes desfavoraveis
ficam perdidos inevitavelmente no meio viciado em que são
forçados a viver durante o tempo em que' cursam as aulas
das escolas superiores. O estudante que passa o tempo elll
pensões ou em "republicàs" de uma grande cidade está
destinado a cahir quasi inevitavelmente em certos vicios. Ao
menos, na maioria de casos, as tendencias para elles são de-
masiadamente grandes. l\fais fundamentalmente ainda é a
nossa necessidade de medicos christãos que tenham as maio-
res opportunidades para espalhar o evangelho entre cente-
nas de familias que nunca serão attingidas nem pelo minis-
tro, nem pelo professor Muitas outras razões podem ser
citadas, mas estas satisfazem como forças que nos impellem
a entrar na grande esphera das actividades universitarias.
O trabalho universitario, como qualquer outro trabalho edu-
cacional, não está collocado entre nós em nivel tão alto
quanto ao apparelhamento como, por exemplo, na America
RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO 133
4. INSTITUTOS
Este metbodo éutiljzado para a preparação de prégado-
res e professores da Esco~a Dominical.
Póq.e ser empregapo para o desenvolvhnento dos ·profes-
sores.e professoras nas escolas e nos colIegios tambem, quan-
dp os corpos docentes das escolas normaes tiverem o numero
4~ pessoas prepar~das para dirigir os cursos.
5. CHAUTAUQUA.
No Sul do Brasil temos usado estes planos do' Movimen-
to da Cautauqua, que têm sido tão uteis na America do
Norte. Já foram obtidos resultados muito beneficos e espe-
ramos que este plano venha serwr em grande medida na pre-
paração dos obreirós e no pr.ogresso intellectual, Ido nosso
povo, como tem acon tecido n~ America do Norte.
PROGRAMMAS DE ENSINO
A tarefa que temos á frente é a de elaborar ·sobre a base
de um estudo profundo das condições sociaes e das necessi-
dades do meio brasileiro os programmas de ensino do curso
para adolescentes. Não só as necessidades sociaes, mas tam··
RELATORIOSQBRE A ED~~AÇÃO
OUTRAS CONDIÇõES
Ha nluitas outras condições que Vlrao influir na escolha
das materias para .0 conteúdo e dos compendios para os nos-
sos collegios. E' obvio que nos primeiros annos do curso ele-
lllentar a leitura oral constitue 80 9~, mais ou menos, e a lei-
tura mental, 20%, emqua~to nos ultimos annos dos cursos
é o contrario. Isto influirá directamente na questão da es-
colha das materias. Temos de considerar tambem os me-
fhodos empregados como, por exemplo, o methodo de sen-
140 RELATORIO SOBRE A EDUCAÇÃO
RELATORIO
DO
I- O COLLEGIO
A matricula no collegio durante 1922 promette passar
hastan1e a de 1921, estandO". já o .intertiafo muito mais cheio
à~ que no anno passado. Já chegou o tempo em que o colle-
gió não tem dep'ensar tanto no numero de alumnos COIDQ no
1l1.odo derecebel-o-s e cuidar convenientemente delles, como
convém a nina verda·deira instituição de ensino .
.J.Vovo Dor.mitorio. O bellú edificio' ~que acabamos d~
construir no. a'1to dos terrenos da Cnacara ~tacurússá augmen-
tou a lotação do Internato .para o Sexó Masculino em quasi
duzentos alumnos. O predio é,: solidamente construido, de
bom material e segundo a orientação moderna, .havendo
sido Engenheir~ das. Obras, o· habi! lente de Mathématica,
dr JoHo Cesar de Noron'ha. Sendo ene o Director do In-
ternato para o' Sexo Masc~ino, \0 maximo de cuidado eca-
I'inho motivou as actividad'es da construeção, havendo COlno
l'esult-ado um edificio que é· ornamento para a c'au'sa da ins-
trucção no Brasil. O edificio foi projectado com màis duas
grandes alas que ainda não foram construidas por falta de
recursos. Uma dessas al~s comportará o. refeitorio que
Hctualmenfe faz ,grande falta, sen.do o ~ctual ~() edificio Ita-
curussá, pouco distante. Alem de bons salõe~ hygi'enica:...
Inente arranjados, com a ventilação necessaria e a entrada do
sol durante o dia, a parte do edificIo já construida tem duas
grandes saIas para a organiza-ção do estudo fiscalizado á
noite, bem como diversos compartimentos destinados á ad-
ministração. O numero de internos- augmentou receriten;ten-
te a :ponto de quasi encher os dormitorios, sendo p:reciso ac-
crescentar brevemente uma das alas p'ara podermos. receber
os alumnos que veem bater á nossa porta. Sob a direcção
habH dá Directoria do nbsso Internato para o Sexo Masculi-
no, composta: do Dr. Julio Noronha, de D.n Delplií'na de Je-
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~ GRUPO DE PROFESSORES E ADMINISTRADORES
144 RELATORIO DO COLL'EGIO E DO SEMINARIO
Corpo Docente
"~ ; ..
Cultura Physica
O Departamento- de Cultura Physica se desenvolveu bas-
tante durante estes' dois annos. O instructor Santos, que ad-
quiriu o seu preparo technico no assumpto em Nova York,
lia Associação Christã de Moços, tem demonstrado habilida-
de em enthusiasmar os alumnos nos jogos escolares e vae
conseguindo resultados solidos na organização da gymnasti-
ca e outras phases da Cultura Physica. EDe acabou agora
de organizar o Corpo de Monitores que já está dando pro-
vas de treinamento e disciplina. E' de €sperar que deste
grupo de monitores sahirão nluitos, luais tarde, para culti-
var largamente no Brasil a Cultura Physica, que é uma ne-
cessidade das nlais urgentes em todas as instituições de en-
sino do paiz. Actualmente esta phase de instrucção é pou-
codesenvolvida em muitos collegios e escolas. Comtudo é
11ma das phases mais importantes. Nos jogos escolares- se
cultiva não sómente o physico~ mas tambem a~ phases intelle-
ttuaes e espirituaes da natureza, do homem.. O jogo escolar
é um dos meios mais efficazes para desenvolver o alumno.
Muitos poderes e. capacidades intellectuaes se desenvolvem
por meio dos jogos. Q alumno no jogo aprende a coopera-
ção social,' a necessidade de justiça, a lealdade. e muitas ou-
tras lições sobre as virtudes. EHe tem opp'Ortunidade' pára
150 RELATORIO DO COLLEGIO E DO SEMlNARIO
H-O SEMINARIO
. O nosso Seminario Theologico ,tem progredido solida-
luente durante os annos de 1920 a 1922. '0 numero de semi-
naristas augmenta de anno em an~o gradualmente. O cres-
Cimento se accelera sempre porque~sta causa vae chamando
cada vez máis a aUenção dos irmãos. Actualmente temos
cincoenta matriculados no Seminario, apezar de sete irmãos
terem completado o seu curso no anno passado, indo princi-
]Jiar os seus trabalhos em diversos campos.
Perspectiva
Actualmente estudam nas aulas de diversos collegios ba-
ptistas no sul do Brasil mais de trinta e cinco candidatos
para o ministerio que mais tarde virão cursar as aulas do
nosso seminario. Deus está chamado muitos jovens enl di-
versos campos e, pelo calculo mais razoavel, podemos espe-
rar a matricula de setenta e cinco para cem estudantes no
Seminario do Rio de Janeiro até o fim de 1924.
lnstallação
No interregno da Convenção o nosso seminario .deu unl
I,asso gigantesco na acquisição de seu edificio proprio.
Quando se completou o novo edificio para dormitorios, Ray-_
Hall, o bello palacete Itacúrussá passou a ser séde do Semi-
nario, sendo consagrado para este fim. Já as aulas, bem
como as reuniões do' Seluinario, funccionam no seu edificio
proprio. Um outro edificiO"menor, que outr'ora servia de
dormitorios para alumnos do collegio, passou tambem para
o uso exclusivo d~ Seminario. Mais farde o grande edificio
Itacurussá receberá, juntamente com a reforma cOlupleta
um segundo andar que o tornará,proeminente entre todos os
que occupam os terrenos do collegio, sendo situado numa
elevação de onde sé podem apreciar as bellezas da Tij uca,
do Andaraby, de São Christovão e até a magnificencia da
Guanabara. ' .
Corpo Docente
O corpo docente do Seminario não conta grande num.~ro
de professores, mas já se acha em condições dé fázer um' tra-
balho regular e solido. Seis professores constituem o corpo
docente. O deão do Seminario, o dr I A .. B. Langston, que
se acha actualmente de férias, é de reconl}ecida ealta cprp.-
BAPTISTA DO RIO DE JANEIRO 153
Valor do ·Trabalho
Prova-se o valor do nosso Seminario do Rio de Janeiro,
pelo caracter do trabalho que está sendo feito pelos diversos
irJnã~s que se fornlaram aqui. Não ha duvida de que o tr,a-
154 RELATORIO DO COLLEGIO E DO SEMINARIO
Matricula.
IV - ESCOLA COMMERCIAL
Necessidade
,11ontagem
A instituição providenciou sobre as aulas de ArithIneti-
ca e Geographia que se administram com a orientação espe-
cial para preparar o alumno para a vida do cOlnmercio.
TêID funccionado com toda a regularidade as aul,~s diurnas
e nocturnas de Escdpturação Mercantil e DactylQgraphia
durante 1921 e 1922. As aulas de Tachygraphia bem conlO
de outras materias estão funccionando agora. Algumas Ina-
chinas foram compradas para o uso exclusivo do: curso e a
instituição - contempla para breve lllontagem- 11lai~ cOIllpleta
deste curso.
Ideal
o nosso ideal vae IllUitO além do que já foi attingido -nes-
te raDIO. Não podenl0s realizar o plano para o curso com-
Inerciai sem vermos as aulas estabelecidas e1ll localidade
mais accessivel aos jovens que precisam cursar A nossa
Junta apresenta enl outra parte deste relatorio um plano
para a realização mais facil do nosso proposito, a saber, a
fundação de UIna Escola COlllnlercial eID ponto accessivel e
a sua montagenl completa, para assün tornal-a UIna verda-
deira Escola, capaz de preencher beIll os fins para os quaes
é destinada .
..liulas Nocturnas
A instituição tenl lllantido aulas nocturnas para os jovens
que não podelll, devido a nIuitas occupações, cursar as aulas
diurnas e desejaul aproveitar o tenlpo á noite afiJll de prepa-
parar-se lllelhor para a vida pratica. A instituição cogita
UIll p~ano para tornar estas aulas nocturnas ainda Inais uteis
do que têlll sido, estabelecendo-as em local lnais accessivel
aquelles que procuram aproveitaI-as.
Aulas Diurnas
Esperanlosinciar breVelllenle a propaganda !Jara edifi-
car o curso diurno da Escola, conseguindo a Il1atricula: de
alulnnos vindos do interior do paiz. Ha n~uitospaes de fa-
n1ilias pelo interior que si podessem, gostarialll de encontrar
un1a instituição seria onde IuatricuIar seus filhos, confiados
na vida IDoral e no cuidado paterno dos dirigentes. Procu-
ralllOS .satisfazer a essa n.ecessidade, InQIltando as aulasdiur-
nas deste curso eH} hases soliclas.
'162 RELATORIO DO ~OLLEGIO E DO SEMINARIO
Terrenos
Federação Uniuersilaria
As Escolas
Já conseguiInos estabelecer pela graça de Deus, 'certas
escolas. O Seminario ou Escola Theologica já se acha bas-
tante desenvolvido e tem o seu corpo docente e discente.
Esta escola foi fundada juntamente CODI o collegio enl
lH07 A Escola Normal já conta com quatro professores e
vrofessoras no seu corpo docente technico e telll talubem unI
torpo discente consideravel. Esta escola foi fundada el11
1915, sendo adoptada pela Convenção Baptista 'Brasileira enl
1916. O Curso Commercial deve ser a proxima Escola a ser
11lontada, sendo este passo unl dos nlais urgentes presente.
l1lente. A Escola Theologica para Obreiras Baptistas acaba
de ser fundada tambelu, Miss Ruth Randall sendo eleita
D·ean.
Planos e Projectos
Já foram projectados os edificios destinados para a Es-
cola Elementar e Escola ~orI11al, o Pavilhão para GyU1IlaS-
tica e as Officiuas. Esperal110s que estes plano~ sejaul reali-
zados brevemente. O cresciInento, porém, do trabalho não
nos deixa ficar parados, pois o Collegio para o Sexo Fenlini-
no carece de l11als salões para aulas e mais espaço para dor-
luitorios. Brevenlente será necessario construirmos alli unI
outro -edificio para dormitorios. Ha opportunidade para a
acquisição dos lotes restantes para cOlupletar o terreno lllais
turde, destinados ás Escolas Superiores. Xão poderenlos
comprar estes lotes no futuro depois de sereUl occupados .por
ulglunas residencias. E' necessario agir qu~nto ~ntes, se quc-
IC4 RELATORIO DO COLLEGIO E DO SEMINARIO
RELATORIO
DO
110 methodo"
OORPO DISOE~TE
E' este o ponto que está merecendo a attenção da junta clã {;oL
legio, tanto que no fim do anno p. p. fechou ó departamento eOI11-
mercial ilO centro da eidade que estaYa sendo bem iI'equ811tado P quP
eonstituÍa uma renda importante, e limitou u frequencia llas aulas
(liurnas do ÇJollegio propriamente dito a 60'0,
Actualmente 40 010 dos matriculados são crentes e filhos de Cl'eu-
tes. O alvo 'é ter pel~ menos 50 0jo, crentes. 100 moços e moças pre-
parando-se para entrarem no Seminario e na Escola de Trabalhado-
ras Chl'istãs, 50 moços leigos preparando-se para algum trabalho ehl'is·
trãó especial e notadamente para professores nesta e n'outras eseolas
literarias e nas Escolas Dominicaes. 150 filhos de Cl'entes e 300 alllm-
nos de fóra, é o programma que ~ ju:nta te:in marcado para fi insti-
tuição. Com 50 °1° de alumnos rTC'utes está garantida a atrnospherft
christã. Por meio de· uma mistura bem estudada de alumuos el'eIlÍf'f;
p descrentes, teremos grand~ possibiJidadt; de 18\'~1' tÇ)dos ao conhpC'i-
Durante dois 'I:ümos o collegio tem dado ensino e pensão aos es-
tudantes millisteriaes, candidatos á Escola de Trabalhadoras Ch1'i8-
tãs, outros crentes e filhos de crentes no valor superior a 100 :000$000.
O Collegio é duas vezes dizimista. /
, Actualmente estão matriculados .,40 estudantes -ministeriaes, 104-
outros, crentes e _108 filhos de crentes. E' plano augmentar este Jlll-
mero áté alcançar o pro.graml113 supra mencio.nado. .
'170:493$300 170:493$300
Entrada Sahida
Transporte _________ _ 179:425$500 187:082$720
Miscellanea _____ - __ 1 :482$410
Oontas a receber ___ _ 3:943$800
Escola Rem'ington ensino J5:068$000 11:815$410
"{;'ivraria _______________ _
Vendas ___________ _ 29:548$J30 25:098$730
Saldo _____________ _ 2:506$160
227:985$430 227:985$430
H. H. MUIRIIEAD.
Presidplltc'.
72 :516$3;;,~
72:516$358
W O. TAYLOR.
ANNEXO N. 12
RELF\TORIO f\NNUIiL
DA
forços não. foram em 'Iãõ.· razão não h~ TI9.1'n. QP' desani~ar. mas pre-
cisamos avan~ar com pa.,~os rna;s lar-os! Oh! que seia para todas
nós uma V'f'r(lade ~"'te vf'rsirulo: "Os' que esperam no Senhor renova-
rão as for~?~ ~mb;rão ('.om :l'7n~ ('('mo fl"U~aR' rorrerão e não se can-
çarão; cami~harão e não. se fatigarão." ,Is. 40 :31.
Secretaria Correspondente,
ELISA SALSE.
ANNEXO N. 13
Rev. J. J. Cowsert o
Caixa 828 - RIO:
Rev. Jurandyr '. Freire Rev. Onofre dos Santos
Montes Claros -MINAS. Rio Claro' - S. PAULO.
Rev. J. R. Allen J=tev. O. P. Maddox ,
R. Pouso Alegre, 602 - BelIo Ro. R. Pouso Alegre, 602 Bello Ho-
rizonte _ MINAS. rizonte - MINAS.
Rev. Orestes Andrade
Invernadas - R. G. ;DO SUL.
L
Rev. Orlando Falcão
Recife - Caixa 178 - PERNAMBU-
Rev. L. L. Johnson CO.
Caixa -178 - Recife - PERNAM·
BUCO. Rev. Orlando Alves
Parahyba do Sul - E. DO RIO.
Rev. L. M. Bratcher
R. Alberto Torres, 137 _ Campos Rev. Octavio D. Costa
_ E. 'DO RIO. Barrado Pirahy - E. DG RIO.
ftev. Loren M. Reno p
Missão Baptista - Victoria - ES·
PIRITO SANTO.
Rev.Paulo Malaquias Mancha
Rev. L. T. Hites Alto Uruguay - R. G. DO SUL.
Caixa 352 - RIO. Rev. Pedro Falcão
Rev. Luiz B. de Almeida Sitio Grande - Derby - PERNAM-
Villa Rio Novo - ESPIRITO SAN- BUCO.
TO. Rev. Pereira &alles
Rev. Leobino Rocha Guimarães R. Conde Irajá, 633 - Torre - Re-
Padua - E. DO RIO. ' cife - PE~NAMBUCO.
Rev. Paschoal de Muzio
M Catalão - GOYAZ.
~
Qualquer emenda óu omissão na lista acima queiram comrnuni_
car ao
REV. SALOMÃO L. GINSBURG
Presidente da Com. Permanente de Estatistica
Caixa 1876
I RIO DE JANEIRO
S
·
·~~«);lE07~,,::o;~«);'~;~~'~'~~'~~E();-~~''-o;,~~~·
í'. :/ "" :.,.r"~ .... ,'" ,,"'" / " ri' / h "" / :,rI ",,""''0,: /&'\: /.~ ,-h 1'''.: / ..... /a, 1'_"'.; ·/I'~
, ~
~, ANNUNCIO ~
~ Q
I
'~ A Convenção Baptista B~asileira reuniu () trabalho de publi. ~
cações, literatura e propaga,nda das escolas dominiçaes e uniões Y
~ da mocid~de, e fundou essa junta para cuidar desse trabalho e .~
desenvolvei-o. y
'~ A Junta tem um intenso desejo de servir, 'e com esse objectivo éS
~ cm mente, procurará fazer tudo para lev.a,ntar essa empreza ao $
W nivel que deve occupar no seio da denominação. Uma .das maiores Q~'
§~ tarefas em que já, agora se empenha é a preparação de profes- ~_
/" sores. Para isso 'conseguir, estamos dirigindo nossos esforços para P
)~ a intensificação do trabalho do CURSO NORMAL em todos os ~
~ 10jJares. Já m,uitos conhecem' o livro intitulado ., NOVO MA~UAL ~
~ NORMAL" e seu immenso valor como compendio na preparação ...
A,
~ de professores; mas, em beneficio dos que ainda não ouviram falar Y
~ delJe, damos aqui um esboço de seu conteúdo: 'R
~
~ Divide-se este livro em tres partes geraes muito importantes: t,'.
~ 1" - A ESCOLA DOMINICAL. ~
~ 2" - O ALUMNO. §
9.~
·-
33 - A BIBLIA. ~-
Q
Q A primeira dessas
partes subdivide-se em duas secções ;::
2 I. ADMINISTRAÇÃO, que comprehende: (1) Uma Escola Domi- X
~ nicai Modelo, (2) Graduação_. (3) Departamento, (4) Os Officf~es, R
~ (5) Como augmentar a Escola Dominical, e (6) Organizações es- ç.
~ senCiaes;11 edl i. ENSINO, bque (abrapnge: (1)d prpepafro ·do Professor; ~
Y O que e e eve ser e sa (;r; 2) reparo o ro essor: como pre- A
~ parar-se para °
proximo domingo; (3) Como podemos aprender; '~
~ (~) Dois preliminares; (5) Arte de ill~strar; (6) Como apresen- <>
~ tar a lição. . Q
~ A segunda, pa,rte subdivide-se por sua vez nos seguintes pon-
~ tos: (1) Departamento de Principiantes.; (2) Departamento Pri-
~ mario; (3) 'Departamento Junior; (4) Departamento Intermediar'ioi ~
ºQ
, >J~~~~'~trC"~~~~~'d"'I.'>'~~~'~407'~J"'éJ~~I.~~
• .. '7h\.J/":V7~~-'~,~~/í:~.·.'!twT?~~~1'\ /~ I
c oNV EN ç Ã O 8 A ,P TIS T A 8 R A S I L E, I R A
Campo................................................................................................................
~elatorio mensal da Ggreja de .................................................................................................................... ·.................................:...............................~ez de ............................................................................de /92............
NOMES
SAHIDAS
!
I .2
I I ESCOLA DOMINICAL I RELA TORIO FINANCEIRO
~ ,= I ..,
I o c:I
i: I U
______ !Qua.n.tas classes? ------iSaldo em. caixa do mi'':; an.terior - - - - .~' - - - -
DOS QUE ENTRARAM OU SAHIRAM DURANTE o MEl r. PASSÂJ)Ô' !f-5 I !f(,j .~u
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CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA I.
CciTflpo .............................................,....
Ggreja [Baptista em.........................;...................~ ... ..
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OFFICIAES DA EGREJA
NO FIM DE CADA MEZ, O SECRETARIO OU ENCARREGADO DEVE Pastor . ................................................................................................................................................................................................ .
Secretario .. ..................................................................................................................................................................................... .
ENCHER ES·TE RELATORIO, REMETTENDO UMA COPIA AO SECRETARIO DO Thesoureiro ...............................................................~ ....................................................................................................................
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