Técnicas de Inoculação de Estresse
Técnicas de Inoculação de Estresse
Técnicas de Inoculação de Estresse
Procedimento
1. Fase educacional
Por fim, é lançada uma série de estratégias que favorecem e facilitam a adesão do
sujeito ao tratamento . Por exemplo, estabelecendo uma aliança terapêutica adequada
com base na transmissão de confiança .
2. Fase de treino
3. Fase de aplicação
Seria bom se pudéssemos evitar o estresse e termos uma vida livre das pressões
cotidianas. Mas convivemos com aborrecimentos, discussões familiares, compromissos
profissionais, prazos exíguos para completarmos nossas tarefas, além das atividades que não
conseguimos realizar.
Como nem sempre obtemos sucesso em nos livrar destes eventos estressantes, temos que
aprender a lidar com estas situações de forma efetiva (Huffman, Vernoy e Vernoy, 2003). O
enfrentamento está, portanto, relacionado ao processo pelo qual lidamos com as demandas
internas e/ou externas que pressionam, sobrecarregam ou excedem os recursos do indivíduo, e
que são percebidas como ameaçadoras ou opressivas (Lazarus e Folkman, citados por Gerrig e
Zimbardo, 2005).
Estratégias cognitivas:
Uma forma poderosa de se adaptar ao estresse é alterar suas avaliações dos eventos
stressores e suas cognições autodestrutivas com as quais você está lidando com eles. Neste
sentido, de acordo com Gerrig e Zimbardo (2005), é preciso encontrar uma maneira diferente de
pensar sobre uma determinada situação, sobre o papel que você está desempenhando diante dela
e as atribuições causais que você faz para explicar o resultado indesejável.
1) Avaliação primária:
Quando você enfrenta situações estressantes, seu primeiro passo é definir de que forma
tais situações são, realmente, estressantes. A avaliação inicial realiza a apuração e a interpretação
cognitiva de um estressor, através da descrição detalhada do evento e da estimativa de sua
gravidade.
Alguns estressores, como sofrer um grave atropelamento ou ser assaltado com violência,
são considerados como ameaças por quase todas as pessoas. Mas é comum que uma situação
que cause estresse em outra pessoa, como pedir uma informação a um estranho ou estar na
escola durante uma tempestade de granizo, seja interpretada por você como um evento comum,
pouco ou nada estressante.
Se a reposta a última pergunta for estressante, é necessário decidir o que será feito. É
preciso, então, identificar as estratégias de enfrentamento, fazendo um levantamento das
alternativas que o indivíduo possui para lidar com o problema.
Tomando-se como referência a teoria de Robert Sternberg (2002), observa-se que, nesta
fase, são utilizadas estratégias de processamento cognitivo da informação para solução de
problemas, empregando-se componentes metacognitivos e de desempenho. Sternberg conceitua o
componente metacognitivo como os “executivos” do processamento, pois atuam em alto nível no
planejamento da atividade mental, definindo a natureza das estratégias, a seleção dos passos e a
alocação de recursos para a solução do problema, além de monitorarem o progresso da aplicação
das estratégias escolhidas rumo ao sucesso deste enfrentamento. O componente de desempenho
executa as estratégias definidas pelo componente metacognitivo (Weiten, 2002)
3) Reavaliação:
Nesta fase, são avaliados os resultados obtidos com a aplicação das estratégias utilizadas
na fase anterior, o sucesso e/ou fracasso produzido por cada estratégia.