Bybee 2015
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mudança. Neste livro, vou usar todos esses tipos de comprovação que nos
ajudam a entender a natureza da mudança.
nenhum movimento
vou te dizer a verdade. implicado, como0 em
Uma vez
que os
processos que falantes e ouvintes C0
municam são os mesmos quandousam
sc
para todas
linguística é muito semelhante entre as línguas e seus usuários, a mudaand
as
MUDANÇA
ESTUDAR A
1.7. POR QUE
der os estados;
estados
e n t e n d e r os
mudança linguística
nos ajuda a Sinctt
Entender a
estrutura, e a
variação que
se
encontra
neles. Por
xemplo,
exemnl
Pora.
con
nicos, sua de hoje.
no ingls
americano
que
sidere-se a situação de you guys terreno no uso? De ae
ue toma
forma está sendo
introduzida e ganhando acontece em outras lín.
desenvolvimento se
relaciona com o que línguae
seu
havia uma distinção entre pronom es
Num estágio anterior do ingls
do plural (ye, you..
e 2" pessoa
2 pessoa do singular (thou, thee, thy) your
a forma plural por polidez, mesmo
me
desenvolveu a prática de usar
Logo se
alterou a relação entre as form
uma só pessoa. Isso
quando dirigida a
situação melhor
inglês americano. Esse exemplo mostra como se entende
a
as vogais nasais só
menos comuns nas palavras do que as vogais
consoante nasal -, elas serão
contribuir para
orais. Desse modo, padrões de mudança linguística podem
nossa compreensão de padrões translinguísticos.
mu-
como um
instrumento social dinâmico e sempre
Ver a linguagem é.
entender por que a estrutura linguística é do jeito que
tante nos ajuda a
primeira seço, a mudança é inerente à língua;
Conforme mencionei na
criou no passado.
de fato, a mudança cria a língua no presentee também
identificar os fatores que criam
nos ajuda a
Portanto, se estudar a mudança evoluiu.
linguagem surgiue
também nos ajuda a entender como
a
a língua,
49
colaterais do
conheg
ou aplicações
Alkm disso, há outras vantagens
da linguística histórica
Um foco importante
mento da mudança linguistica.
suas relações
de famitia
de linguas para descobrir
tem sido a comparação
desse modo para o
as
da Asia foram comparadas
As linguas da Europa e semítica, a fino-ugrica
de familias como a indo-curopeia. a
estabelecimento
algumas. No capítulo 10, examinaremos
e a sino-tibetana. para citar apenas
método comparativo. Existem várias linguas faladas hoje
como funaona o
e familias linguísticas ainda não
no mundo cuias relações com outras linguas
determinadas: muitas línguas faladas em Papua-No-
foram por exemplo, as
remanescentes das Américas. Essas
nativas
va Guiné e algumas das linguas
estabelecidas com base no que sabemos sobre
ser
relações podem um dia
mudança linguistica.
se relacio-
O conhecimento de como as línguas de uma área geográfica
nam umas com as outras às vezes fornece comprovações sobre as migra-
as línguas nativas
ções dos povos em tempos pré-históricos. Por exemplo,
americanas no sudoeste dos Estados Unidos,
apache e navajo são faladas
as outras são
mas acontece que todas linguas de sua familia (atapascana)
faladas muito mais longe, ao norte, principalmente no noroeste do Canadá
eno Alasca. Desse e de outros fatos concluímos que o grupo ou grupos que
falam linguas atabascanas no sudoeste migraram desde o norte, deixando
para trás seus parentes. Observações semelhantes podem ser feitas acerca
dos movimentos populacionais em outras partes do mundo, como a Africa.
Outras informações sobre culturas pré-históricas emergem da recons-
trução linguística. Por exemplo, mencionamos acima que muitas das lin-
guas indo-europeias têm palavras semelhantes para 'nariz. Não surpreende
já que todas as culturas precisam de algum modo de se referir a esse aspecto
do rostohumano. Mais interessanteé que a
comparação de diversas línguas
indo-europeias revela que havia também uma palavra comum para 'roda.
cavalo, e verbos para 'cavalgar' e 'dirigir um veiculo. As coisas
para as quais
uma cultura tempalavras fornecem importantes informações sobre como
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a cultura está organizada e como ela se sustenta. Os estudiosos, assim, têm
certeza de que os antigos indo-europeus tinham carros e cavalos. Estudos
das palavras que remontam a tão longe nos permitem reconstruir aspectos
da organização familiar e política, bem como da agricultura e da religião
(Beekes, 1995).
Como este livro se concentra na mudança linguística e não na história
das línguas, vamos explorar o método comparativo, mas não todas as suas
aplicações. Nos concentraremos bem mais no como e por que as linguas
mudam suas palavras, fonologia, morfologia, construções sintáticas e es-
trutura semântica.
Sobre a notação
Vários sistemas notacionais diferentes so usados em obras sobre mu-
dança linguística. Os que seguem são recomendados para os estudantes
usarem em sua própria redação. Essas convenções são seguidas neste livro
tanto quanto possível. No entanto, quando um autor cuja obra vem citada
usa convenções diferentes, nós as seguiremos.
Sons que se pretende sejam entendidos como grosso modo fonêmicos
devem aparecer entre barras: português /lus/, luz.
Quando se pretende uma transcrição fonética mais rigorosa, ela aparece
entre colchetes: português [lujs],"luz
A forma ortográfica de uma palavra, de qualquer lingua, deve vir em
itálico: ingls sand, espanhol arena, portugus areia.
A tradução ou glosa de uma palavra, sintagma ou sentença virá entre
aspas simples: ingls sand, 'areia.
Sons ou palavras reconstruídos aparecem precedidos de um asterisco: