2013 Unicentro Arte PDP Silvani Aparecida Szolomicki Rocha

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título:CULTURA POPULAR BRASILEIRA E FOLCLÓRE NA ESCOLA

Disciplina / Área Artes

Autor Silvani Aparecida Szolomicki Rocha

Escola de Atuação Colégio Estadual João Paulo II

Município da escola Palmital – PR.

Núcleo Regional de Educação Pitanga

Orientador Daiane Solange Stoeberl da Cunha


Instituição de Ensino Superior Unicentro

Produção Didático-pedagógica Cultura Popular Brasileira: Música


Folclórica Na Escola. Unidade
Didática.
Público Avo Alunos do 7º ano – Ensino
Fundamental
Localização Colégio Estadual João Paulo II.
Vila: Jardim Santa Amália.

Resumo A presente pesquisa pretende


promover o ensino da cultura popular
aos alunos, bem como investigar as
vivências e concepções de
manifestações folclóricas. Justifica-se
esta proposta pela carência de ações
pedagógicas e artísticas relativas às
manifestações culturais brasileiras.
Esse trabalho será desenvolvido com
os alunos do 6º e 7º ano de uma
escola pública estadual. Após a
identificação por meio de
observações, a intenção é de intervir
pedagogicamente durante o primeiro
semestre de 2014. Nesse sentido será
realizado diagnóstico dos alunos sobre
a temática, avaliado por meio de
questionário. A intervenção terá como
pressuposto a apreciação, criação e a
experimentação.
Palavras-chave Educação. Artes, cultura popular.
CULTURA POPULAR BRASILEIRA: FOLCLORE NA ESCOLA

1 APRESENTAÇÃO

Sendo a música, um conteúdo estruturante da disciplina de artes, acredita-se


que ensino do folclore, possa ir além do rendimento apenas, é uma
manifestação que tem um significado sociocultural, e o aluno deve compreender
ele em suas diferentes formas e sentidos, para que possa construir
conhecimento e desenvolver sua autonomia.
Espera-se que ao aplicar esta unidade didática, o interesse dos alunos com a
música, mais precisamente o folclore, seja superado dentro do sistema escolar,
devido a um trabalho contínuo e organizado, em que professores e alunos
possam interagir com os benefícios que o conteúdo pode oferecer no
compreendimento da vida social do aluno.
Dessa forma, oportunizar a todos os alunos do 6º e 7º ano do ensino
fundamental, recursos de aulas, um novo entretenimento e descobertas ainda
mais significativas de um mundo ainda pouco explorado na comunidade escolar,
buscando o prazer em conhecer o conteúdo da música, mais precisamente do
folclore. Trabalhar o folclore na escola é uma forma de promover a cultura do
povo. A cultura de um povo é representada pela diversidade cultural presente em
uma sociedade, visto que em uma sociedade têm-se presente diferentes etnias,
entre outras diversidades, as quais perfazem a riqueza de costumes e tradições.
As diferentes concepções de vida, bem como vivências dadas pelos
costumes e tradições da cultura de um grupo de humanos, caracterizam também
o folclore. Compreender a cultura é uma forma de valorizar a diversidade
humana. Mostrar aos alunos que o Brasil foi formado por vários grupos étnicos e
que a junção desses grupos originou um povo bem diferente dos demais povos
do mundo é algo muito importante, e mais importante ainda é apontar a eles que
temos nesse país um rico folclore, caracterizado pela diversidade de culturas do
povo que forma uma nação.
2 JUSTIFICATIVA

Há uma dificuldade no reconhecimento do folclore pelas pessoas, bem


como suas vivências e concepções, sendo assim fazem-se necessário trabalhar
o folclore na escola com forma de educação à sociedade, já que o folclore é a
representação das manifestações culturais de um povo.
É importante é vivenciar o folclore na escola, devido a sua contribuição
para a formação social, histórica e crítica do aluno; e ainda, pelo seu caráter de
interdisciplinaridade, uma vez que, ao partilhar nossos conhecimentos,
estaremos nos enriquecendo culturalmente.
A pesquisa irá trabalhar a música folclórica na escola, visto que a escola é
lugar onde se vive o saber popular e se transmitem os conhecimentos
tradicionais, seja no desenvolvimento de um jogo, de uma dança, de uma
técnica ou de uma atitude. Sendo assim a compreensão do que é culturalmente
aceito e transpassado de uma geração para outra, compreende-se como uma
manifestação, dada pela sociedade.

3 OBJETIVO GERAL:

- Propor o conhecimento da cultura popular aos alunos, bem como investigar as


vivências e concepções manifestações folclóricas e música folclórica dos alunos.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Trabalhar a cultura popular com alunos;


- Investigar em que âmbito da vida dos alunos o folclore está inserido.
- Relatar quais as concepções que os alunos têm sobre folclore e música
folclórica
- Estimular a participação de alunos nas diversas manifestações folclóricas por
meio da música, como elemento da cultura popular.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 CULTURA

Em 1871, como análise dos termos kulture civilization, surge à


terminologia cultura (LARAIA, 1986). Ainda segundo Laraia (1986), este novo
vocábulo indicava não somente as realizações materiais de um povo como
também seus aspectos espirituais. Ainda neste ano, Edward Tylor sintetizou-o
para culture, palavra provinda do latim colereque significa cultivar. Entretanto,
Tylor foi além e ampliou seu significado, definindo-o como uma prática de
realização humana, distanciando da ideia inicial de que cultura é algo inato,
transmitido biologicamente.
Desta forma, Laraia (1986) traz novas concepções de cultura ressaltando
sua importância como uma prática necessária à vida em sociedade: “cultura é
um sistema de conhecimento que consiste em tudo aquilo que alguém tem de
conhecer ou acreditar para operar de maneira aceitável dentro de sua
sociedade”. Após alguns anos, o mesmo autor busca esclarecer os elementos
formadores de uma cultura. Segundo ele, cultura é algo complexo que inclui
todas as manifestações culturais de um povo, seus costumes e aptidões
adquiridos ao longo da história em determinados contextos sociais (LARAIA,
1986, p. 61).
Ao se tratar da nação Brasileira, muitas são as culturas dadas pelo povo
as quais são observados em suas vivências.
Atualmente, em alguns países, cultiva-se a ideia de que faz parte do
folclore apenas o que pode ser transmitido através da linguagem oral e informal,
e não dentro do ambiente escolar. No entanto, a Constituição Federal Brasileira
expressa, em seus artigos 215 e 216, o seguinte:
Art. 215: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos
direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e
apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais;
Art. 216: Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens
materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto,
portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira nos quais
se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

O Dicionário Houaiss, considerado o mais completo da língua portuguesa,


data a primeira aparição do verbete “brasilidade” no ano de 1930, na sexta
edição da revista Fon-fon. O mesmo dicionário dá duas acepções para o termo,
sendo que a primeira, a que nos interessa, diz se tratar do “caráter ou qualidade
peculiar, individualista, do que ou de quem é brasileiro; brasileirismo,
brasilianismo, brasileirismo”. Logo, podemos relacionar facilmente o tema às
questões relativas à construção da identidade nacional brasileira.
Uma dessas formas é a proposta de Guibernau, que define nação como
um “grupo humano consciente deformar uma comunidade, partilhando uma
cultura comum, ligado a um território claramente demarcado, tendo um passado
e um projeto comuns para o futuro, e exigindo o direito de se governar”.
(GUIBERNAU I BERDUN, 1997, p.110) Este conceito, também está presente na
obra de Anderson, que propõe a seguinte definição de nação:

[...] é uma comunidade politicamente imaginada – e que é imaginada


ao mesmo tempo como intrinsecamente limitada e soberana. [...] É
imaginada porque até o os membros da mais pequena nação nunca
conhecerão, nunca encontrarão e nunca ouvirão falar da maioria dos
outros membros dessa mesma nação, mas, ainda assim, na mente de
cada um existe a imagem de sua comunhão (ANDERSON, 1991, p.25).
A cultura popular pode intervir como elemento moderador no processo
cultural, pois dispõe de instrumentos próprios para o equilíbrio necessário ao seu
harmônico desenvolvimento, já que, como diz Carneiro (apud BRANDÃO, 1982,
p. 84) “A valorização do folclore, o reconhecimento da importância das
manifestações populares na formação do lastro cultural da nação, constituem
procedimentos capazes de assegurar as opções necessárias ao seu
desenvolvimento”.
Sendo a cultura é considerada pelas suas características nacionalista,
pela sua representatividade na valorização popular, regionais e folclóricas.

No mundo moderno, as culturas nacionais em que nascemos se


constituem em uma das principais fontes de identidade cultural. Ao nos
definirmos, algumas vezes dizemos que somos ingleses ou galeses ou
indianos ou jamaicanos. Obviamente, ao fazer isso, estamos falando
de forma metafórica. Essas identidades não estão literalmente
impressas em nossos genes. Entretanto, nós efetivamente pensamos
nelas como se fossem parte de nossa natureza essencial (HALL, 2002,
p.47).

O conhecimento sobre a cultura de um povo proporciona a compreensão


da diversidade cultural que caracteriza o folclore.

4.1.1 Folclore

O termo “folclore” é um tipo específico de fato social e cultural (os


aspectos sociais, econômicos, religiosos e lúdicos se entrelaçam nas
manifestações folclóricas) que diz respeito às comunidades ou grupos de
pequena extensão demográfica. Em especial no Brasil, a música folclórica está
sempre sujeita a diferenças regionais. O fato folclórico traz algumas
características importantes, entre elas a de reforçar ou fortalecer a identidade e
personalidade dos pequenos grupos. “Ser tradicional é um traço marcante do
fato folclórico, compreendendo-se por tradição a transmissão oral ou através de
exemplos, por longos espaços de tempo, de doutrinas, lendas e costumes”
(VILELA, 2003).
Segundo Brandão (1982), a palavra Folclore de origem inglesa Folk-
Loresurgiu pela primeira vez em uma carta do inglês Willian John Thoms escrita
na revista The Atheneum, em 1856. Thoms caracterizava a palavra Folclore a
partir de duas palavras anglo-saxônicas Folk, que significa “povo” e Loreque
significa “conhecimento”, juntas traduzem o sentido de um saber tradicional, a
sabedoria de um povo.
No VIII Congresso Brasileiro de Folclore, em Salvador, em 1995, foi
apresentada e aprovada a re-leitura da Carta do Folclore em que o termo é
revisado e o conceito dessa disciplina sofre algumas modificações, em
consonância com a recomendação da UNESCO para a vanguarda do Folclore,
definida na Reunião de Praga, em 1995. A partir daí o termo folclore é entendido
como:

O conjunto das criações culturais de uma comunidade, baseado nas


suas tradições expressas individual ou coletivamente, representativo da
sua identidade social. Constituem-se fatores de identificação da
manifestação folclórica: a aceitação coletiva, nacionalidade,
dinamicidade e funcionalidade (Revista Boitatá, 2008).

Posteriormente, os ingleses criaram a “Sociedade do Folclore”, que tinha


como objetivo estudar o povo, sua sociedade e suas tradições. Deste modo, as
narrativas tradicionais conhecidas como contos, lendas e canções, os costumes
tradicionais relativos aos códigos sociais e celebrações populares, as crenças e
superstições ligadas à tecnologia rústica, magia e feitiçaria e as formas de
linguagem presente em dialetos, ditos populares e adivinhas passaram a ser
foco de estudo (BRANDÃO, 1982). Vê-se, assim, nas palavras de Vainsenche
(2003), que Folclore é um elemento dinâmico da cultura.
Fernandes (1989) destaca que em nossa cultura, podemos perceber em
mínimos detalhes alguns elementos do Folclore, seja, na dança, na música, no
vestuário, na maneira de falar, na natureza, ou nas “técnicas de trabalhar a roça,
ou manipular metais, de transporte ou de esculpir objetos etc.” (FERNANDES,
1989, p. 38).
Segundo Curt Sachs, apud Dinello, 2009:
O aporte pedagógico do folclore se pode expressar [...] como a
expressão de um reconhecimento de cada um em sua relação ao
contexto social. “A dança enlaça a alma com o corpo, une a livre
expressão das emoções com a rigidez da conduta estabelecida; ela
marca um nexo entre a vida social e as manifestações da
individualidade [...]”, é um aporte ao processo de identidade (DINELLO,
2009, p.50).

Segundo Câmara Cascudo (1984), o folclore constitui-se num conjunto de


variadas tradições das pessoas que vivem em sociedade, podendo fazer parte
de suas vidas. A música folclórica, do mesmo modo, é uma das áreas de estudo
do Folclore, permeando a criatividade de variados grupos sociais (LAMAS, 1992,
p.15).
UNIDADE DIDÁTICA

AULAS/ATIVIDADES 2H/A 2H/A 4H/A 4H/A 4H/A 6H/A 10H/A

Módulo 1 X

Módulo 2 X

Módulo 3 X

Módulo 4 X

Módulo 5 X

Módulo 6 X

Módulo 7 X

Módulo 1
O CONCEITO, MANIFESTAÇÃO CULTURAL

Publico Alvo: 7º Ano


Cronograma:

DURAÇÃO ATIVIDADE
01 AULA  Explicando do que se trata deste projeto, colocar para os alunos,
que terão os momentos que deveram trazer a cada item trabalhado
os momentos (o que você trouxe) trazer de casa as pesquisa os
questionamento diferenciado de cada produção.
 Repassando o conceito o que e manifestação cultural no quadro
negro.
01 AULA  Um conceito simples e objetivo que os alunos entendam.
 Distribuir mais conceitos junto com desenhos para colorir em
forma de tiras, para ser colado no portfólio.

Avaliação:
Verificar se há interesse dos alunos em responder perguntas sobre a
manifestação cultural. (folclore)
1º passo da produção em sala de aula – aplicação de um questionário
para os estudantes.

Justificativa:
Fazer uma coleta de dados para uma avaliação diagnostica, e no final de
todas as produções um novo questionário comparativo.

Objetivo Geral:
Verificar o nível de conhecimento no que tange a manifestação cultural,
inclusive, se já fizeram o estudo e pesquisa dos mitos do folclore para fins
pedagógicos.

Estratégia:
Nesse primeiro momento os estudantes receberão impresso o
questionário e responderão com a finalidade de coletar informações, as quais
serão guardadas com o intuito de fazer um levantamento de possíveis
mudanças de postura.
Após a realização de todas as produções previstas para este caderno de
unidade.
Após toda produção realizada os alunos receberão outro questionamento
para fazer um comparativo para observar se os alunos atingiram os objetivos
previstos.
1º passo da Produção: Explicando do que se trata este projeto, colocar para os
alunos, que terão os momentos que deveram trazer a cada item trabalhado os
momentos (o que você trouxe) trazer de casa as pesquisas os questionamentos
diferenciado de cada produção.
2º passo: Repassando o conceito o que e manifestação cultural no quadro
negro.
3º passo: Um conceito simples e objetivo que os alunos entendam.
4º passo: Distribuir mais alguns conceitos junto com desenhos para colorir em
forma de tiras, para ser colado no portfólio.
5º passo: No ultimo momento desta aula, depois que os alunos já esta dentro do
contexto do conceito do folclore, e esta dentro do contexto do conceito do
folclore esta tendo uma relação do conjunto e significado atribuídos o que é uma
manifestação cultural. Serão distribuídas 2 questões para que eles levem para
casa e entrevistarão duas pessoas da família e outros que deverão trazer na
próxima aula para ter uma socialização das entrevistas realizadas pelos alunos.
(As questões são elas: O que é o folclore? Você sabe alguma coisa do folclore:
na nossa região ou comunidade? O que você entende o que é manifestação
cultural?)
6ºpasso: Momento para o professor os questionários deverão ser recolhidos
para analise e posterior utilizando nas aulas fotocopias para o professor e o
original no portfólio.

CONCEITO

O folclore, do inglês folk-lore, significa cultura do povo, conjunto de


tradições e crenças. O povo brasileiro é produto, em principio, de três raças: a
branca, a negra e a indígena. Os costumes desses povos eram diversos. De sua
mescla, de sua fusão resultou a nossa cultura.
Ouvimos as lendas como as do Negrinho do Pastoreio, do Saci, da
Caipora, etc.
Brincamos de roda ou cantamos, ciranda, cirandinha, atirei o pau no gato,
Pai Francisco, etc.
Participamos de vaquejadas, reisadas, festas juninas, carnaval.
Participamos de folguedos, como Maracatu, Bumba-meu-boi, Congadas,
Fandango, etc
Comemos pratos típicos, como feijoada, arroz de carreteiro, cuscuz,
acarajé, etc.
Também fazem parte do folclore brasileiro os tipos característicos de
alguns lugares, como a baiana, o gaúcho, o jangadeiro, etc.

Fundamentação do Folclore.

Folklore é uma palavra da língua inglesa que também é usada no nosso


idioma, ainda que, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto
Editora, se deva escrever folclore.
O termo refere-se ao conjunto de crenças, práticas e costumes que fazem
parte da tradição de um povo ou de uma cultura. Também se dá o nome de
folclore à disciplina (a etnografia) que estuda essas tradições populares.
O folclore inclui os bailes, a música, as lendas, os contos populares, o
artesanato e as superstições da cultura local, entre outros fatores. Trata-se de
tradições que um povo tem em comum, as quais costumam ser transmitidas,
com o passar do tempo, de geração em geração.
Os estudiosos fazem a distinção entre quatro etapas do folclore: o folclore
nascente que inclui as características culturais de criação recente; o folclore
vivo, que é aquele que ainda se pratica na vida quotidiana; o folclore moribundo,
que preserva certos elementos tradicionais, em especial entre os membros mais
antigos do grupo; e o folclore morto que, por sua vez, pertence a uma cultura já
extinta.
O folclore1 varia e é próprio de cada povo. Em tempos de globalização, a
cultura tende a homogeneizar-se e os países dominantes impõem as suas
criações. Por isso, o folclore supõe um âmbito de resistência para a identidade.

1
Leia mais: conceito de folclore – o que é definição e significado
http://conceitos.de/folclore#ixzz2j221bliu
Existem associações, centros culturais e organizações que tratam de
defender o folclore e de transmiti-lo aos mais jovens com o intuito de perpetuá-
lo. Deste modo, o folclore garante a sua subsistência entre as gerações e não
depende unicamente do grupo de pessoas com mais idade e experiência.

Fundamentação teórica do folclore contemporâneo

A cultura não e mais entendida como um conjunto de comportamento


concreto, mas sim como significados permanentemente atribuídos a uma festa e
mais do que a sua data, suas danças, seus trajes e suas comidas típicas. Elas
são o veiculo de uma visão de mundo, de um conjunto particular e dinâmico de
relações humanas e sociais. Não há também fronteiras rígidas entre a cultura
popular e a cultura erudita: elas comunicam-se permanentemente na condição
de fato cultural, o folclore passa a ser compreendido dentro do contexto de
relação em que se situa.

MÓDULO 2

Conhecendo o Folclore em Palmital.

Publico Alvo: 7º Ano


Cronograma:

DURAÇÃO ATIVIDADE
1 AULA  Em roda de conversa o professor contara a historia da Gruta do
senhor Bom Jesus. Comunidade do Rio Jacaré, enfocando esta
historia por ela ser uma historia muito importante para o Município de
Palmital, e também contaram outras historias com varias explicações
sobre o folclore da nossa região os costumes tradições.
 No segundo momento será dos alunos que vão contar as historias
e causos que eles já ouviram contar, em suas casas com seus
familiares avos, tios e vizinhos.
1 AULA Dividir os alunos em grupo que será produzido em um painel com o
titulo Conhecendo o Folclore em Palmital.
Os alunos irão escrever suas historias, criações de desenhos,
pintura, pesquisa entre familiares, e com a intenção que eles tragam
de casa objetos artesanato, tudo que será importante, e surgi durante
nossas aulas, que serão colocadas no papel durante todas as
produções deste projeto.

Materiais Necessários: lápis de cor, canetinha, EVA, papeis coloridos, papel


sulfite e materiais alternativos.

Avaliação: Será mediante a socialização entre alunos, professores, e as


pesquisas que os alunos terão que fazer.

Justificativa: Para que os estudantes fiquem atentos a todas as diversidades,


costumes, tradições, maneira de pensar, cultura popular, festas, crenças,
medicina, caseira. Existentes nas comunidades e municípios, ser sensíveis a
elas, respeitando as pessoas, atentos a seus direitos.

Objetivo geral: Fazer com que os estudantes percebam como e rico o nosso
folclore.

Estratégia: Contar varias historias sobre o folclore regional, distribuir questões


para uma pesquisa entre os familiares para ter uma avaliação dos pensamentos
dos mesmos.

1ª Aula
História da Gruta Senhor Bom Jesus em Rio Jacaré

Em 1940 os caçadores estavam caçando a noite quando se depararam


com uma pedra enorme ali começaram a observar algo diferente, avistaram uma
imagem de um santo na própria pedar, foram pesquisando com a vizinhança e
descobriu-se a imagem do Senhor Bom Jesus ali os vizinhos da comunidade se
reuniram e começaram a cuidar deste lugar, onde se se realizou vários milagres.
A partir disso surgiram as festas com procissões, e muitos milagres sendo estes
milagres de uma medica deste município que foi curada de um câncer maligno,
isso realizou-se no dia 06 de Agosto de 2002 esta medica estava participando de
uma missa nesta comunidade quando caiu uma folha de arvore caiu uma folha
de arvore em sua mão e ela segurou, levou esta folha pra casa plastificou-a e
quando ela fez os seus exames descobriu que estava curada.
A comunidade hoje se tornou um ponto turísticos onde vários municípios e
lugares.
Criou-se então uma devoção ao Senhor Bom Jesus, que é comemorado
no dia 06 de agosto com Festas e celebrações em louvor a este santo.

1º passo: Em roda de conversa o professor contara a historia da Gruta do


senhor Bom Jesus. Comunidade do Rio Jacaré, enfocando esta historia por ela
ser uma historia muito importante para o Município de Palmital, e também
contaram outras historias com varias explicações sobre o folclore da nossa
região os costumes tradições.
2º passo: No segundo momento será dos alunos que vão contar as historias e
causos que eles já ouviram contar, em suas casas com seus familiares avos, tios
e vizinhos.
3º passo: Dividir os alunos em grupo que será produzido em um painel com o
titulo Conhecendo o Folclore em Palmital.
4º passo: Os alunos irão escrever suas historias, criações de desenhos, pintura,
pesquisa entre familiares, e com a intenção que eles tragam de casa objetos
artesanato, tudo que será importante, e surgi durante nossas aulas, que serão
colocadas no papel durante todas as produções deste projeto.

MÓDULO 3 - ADIVINHAS
Cronograma:
DURAÇÃ ATIVIDADE
O
02 AULA  Contextualizar o que e adivinha.
 Organizar a sala em roda de conversa formando as equipes
através de distribuição de cartões de cores para que se forme
equipes que todos interajam na brincadeira.
02 AULA  Distribuir atividades em forma de desenho, os desenhos
correspondendo às adivinhas o que é o que é, são vários tipos
de atividades em sulfite.
 Utilizando as entrevista realizadas na aula 2 distribuir as
equipes pedido que os alunos organizar as adivinhas dos
familiares e equipe que mais quantidade de adivinhas será
campeão.

Conteúdos: Adivinhas
Público alvo: 7º ano

Materiais necessários
Lápis de cor, canetinha, cartolina em tiras largas, EVA, tecidos coloridos
como o chitão e uso de materiais alternativos e o próprio portfólio.

Recursos
Papel colorido, tesoura, cartolina.

Avaliação
Avaliar a interação e comunicação entre os alunos do grupo.
Descobrir lideranças, onde o líder tenha autonomia para delegar funções
a cada membro dentro do trabalho em equipe, reconhecendo a importância do
trabalho individual e em equipe.
Objetivo geral:
Contribuir e incentivar a pesquisa e a leitura aguça a curiosidade dos
alunos nas brincadeiras do folclore de como as adivinhas e uma forma de
brincar, competir desfragmentando da gaveta um plano de aula, tornando a aula
dinâmica, onde o aluno deixe de ser passivo, para se tornar participativo nas
atividades, de artes como assim também na dança, teatro, etc.

Estratégia:
Organizar a sala em roda de conversa para o primeiro tempo formando
equipes através de distribuição de cartões de cores para que se forme equipes
que todos interajam na brincadeira.
As adivinhas são também conhecidas como adivinhações ou “o que é, o
que é” são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as
pessoas pensarem e se divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte de
cultura popular e do folclore brasileiro. São muito comuns entre as crianças, mas
também fazem sucesso entre os adultos. Na antiguidade, eram muito usadas
como desafio aos homens para provar a sabedoria que possuíam.

1º passo: contextualizar o que é adivinha.


2º passo: organizar a sala em roda de conversa formando as equipes através de
distribuição de cartões de cores (para que se forme equipes que todos interajam
na brincadeira).
3º passo: distribuir atividades em forma de desenho, os desenhos
correspondendo às adivinhas o que é o que é, são vários tipos de atividades em
sulfite.
4º passo: utilizando as entrevistas realizadas na aula 2, distribuir as equipes
pedindo que os alunos organizar as adivinhas dos familiares e pesquise mais
organizar a equipe que mais quantidade de adivinha será o campeão. Utilizando
as entrevistas realizadas na 2 aula, distribuir as equipes pedindo que os alunos
organizar as adivinhas dos familiares, equipe que mais quantidade de adivinhas
será campeão.
5º passo: os alunos vão escrever as adivinhas nas tiras de cartolina. Serão
distribuídas tiras de cartolina pela escola com adivinhas assim aguçando a
curiosidade dos demais alunos deixando 2 dias distribuídos pela escola para que
os alunos respondam. As equipes deixaram tiras de cartolinas em branco para
que os alunos respondam caso não adivinhem serão colocadas as respostas
algum tempo depois.
6º passo: os resultados da produção serão feita colagem no portfólio.
Obs. o professor anotara no diário de bordo.
AULA 4 - PROVÉRBIOS
Cronograma:
DURAÇÃO ATIVIDADE
02 AULA  Contextualizar o que e provérbio.
 Levantamento do conhecimento dos provérbios.
 Despertar o entusiasmo dos alunos em participar.
 Respeitar o questionamento do professor, o que os alunos
entenderam sobre o provérbio.
 Cada aluno deverá escolher um dos provérbios que foram
trabalhados e explicar o que ele quer dizer.
02 AULA  O professor distribuirá provérbios trazidos pelos alunos para
que os alunos ilustrem, com sua criatividade.
 Numa caixa com vários provérbios preparado pelo
professor, um aluno de cada equipe ira escolher um provérbio
e fazer mímica para os grupos adivinhar, assim
sucessivamente.
 Para finalização, os provérbios que os alunos pesquisaram
juntos com seus familiares e vizinhos registrando no portfólio.

Conteúdos: Provérbios
Publico alvo: 7º Ano

Materiais necessários:
Material como: lápis de cor, canetinhas, EVA, tecidos coloridos como:
chitão e materiais alternativos, o próprio portfólio.

Recursos:
Uma caixa com os provérbios.

Avaliação:
Avaliar a interação dos alunos nas apresentações do conteúdo e
participação no momento de interagir com perguntas e curiosidades diante dos
ditos populares.

Objetivo Geral:
Preparar, sensibilizar, distribuir idéias, experiências e informações aos
alunos sobre a cultura do povo e promover os debates relacionados aos
provérbios que são ditos populares ensinamento da linguagem de um povo.

Estratégia:
Serão usadas rodas de conversa e distribuição de dois grupos A e B para
que concorram adivinhações de mímicas dos provérbios.

PROVÉRBIOS
Provérbios são expressões populares mostrada com poucas palavras,
mas repletas de significados, que contem ensinamentos e/ou expressam boa
conduta.
Provérbios são sentenças breve e doutrinal que afirma uma verdade,
endossada pela sabedoria popular. Vem de origem dos tempos e pertence à
mesma classe dos aforismos, adágios e refrões.

Apresentação da proposta do trabalho e produção

1º passo da produção: Contextualizar o que é um provérbio.


2º passo:
- Levantamento do conhecimento dos provérbios.
- Despertar o entusiasmo dos alunos em participar.
- Responder o questionamento do professor sobre o que os alunos entenderam
sobre os provérbios.
3º passo:
- Cada aluno deverá escolher um dos provérbios que foram trabalhados e
explicar o que ele quer dizer.
- Sugestões de provérbios:
“O galo, onde canta, ai janta”.
“Ninguém diga:
deste pão não comerei
e desta água não beberei!”
4º passo: O professor distribuirá provérbios trazidos pelos alunos para que os
alunos ilustrem, com sua criatividade para colar no portfólio. (Se caso houver
poucos provérbios dos alunos a professora disponibilizará alguns)
5º passo: Numa caixa com vários provérbios preparado pelo professor, um
aluno de cada equipe ira escolher um provérbio e fazer mímicas para os grupos
adivinhar, assim sucessivamente.
6º passo: Para finalização promover pesquisas de provérbios junto com seus
familiares, amigos e vizinhos registrando no portfólio. Realizando assim a
conclusão desta pagina.
O professor devera registrar como ocorreram as atividades no diário de
bordo.

AULA 5 - LENDAS
Cronograma:
DURAÇÃO ATIVIDADE
02 AULA  Contextualização o que são lendas.
 Conhecer vários tipos de lendas através de vídeos.
 Roda de conversa (alunos em circulo).
02 AULA  A professora apresenta aos alunos uma obra de Tarsila do
Amaral. Compara o desenho da Cuca do Sitio do Pica Pau
Amarelo.
 Diante da comparação das duas ilustrações proposta pelo
professor, os alunos criaram seu próprio desenho.

Público Alvo: 7º Ano

Avaliação:
Verificar se há interesse dos alunos em responder perguntas sobre a
manifestação cultural. (folclore)
Justificativa:
Fazer uma coleta de dados para uma avaliação diagnostica, e no final de
todas as produções um novo questionário comparativo.

Objetivo Geral:
Verificar o nível de conhecimento no que tange a manifestação cultural,
inclusive, se já fizeram o estudo e pesquisa dos mitos do folclore para fins
pedagógicos.

Estratégia:
Nesse primeiro momento os estudantes receberão impresso o
questionário e responderão com a finalidade de coletar informações, as quais
serão guardadas com o intuito de fazer um levantamento de possíveis
mudanças de postura.
Após a realização de todas as produções previstas para este caderno de
unidades.

1º passo: O professor, explica aos alunos que lendas são narrativas


transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos
misteriosos ou sobrenaturais. Para isso a uma mistura de fatos reais com
imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao
longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem
conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que
deve ler), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do
tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um
povo e que fazem parte da sua cultura.
2º passo: Como nos outros itens das aulas o professor também pede aos
alunos que pesquisem com familiares, vizinhos, etc. (o que você trouxe de
lendas).
3º passo: - Compreender o significado do folclore.
- Compreender o que são lendas.
- Conhecer algumas lendas do folclore brasileiro.
- Conhecer algumas lendas que os alunos trouxerem de casa.
4º passo: O professor organiza a turma em roda de conversa. (alunos em
circulo) Iniciando o projeto contando algumas lendas.

5º passo: O professor convida os alunos a assistirem alguns vídeos nos quais


eles terão oportunidade de ampliar seus conhecimentos acerca do conceito de
folclore e suas principais manifestações.
- Os vídeos2 poderão ser acessados pela internet o programa Mozilla Firefox os
sítios a seguir.
- Vídeo Folclore vivo:
- Com o trabalho a ser realizado após a apresentação dos vídeos é de suma
importância para consolidar as informações adquiridas a partir do seu conteúdo.
- O professor deverá organizar uma roda de conversa com a turma tendo como
opinião sobre os vídeos.
- O que mais chamou atenção?
- A partir desses vídeos os alunos irão conhecer várias histórias e lendas do
nosso folclore.

2 Fonte: “sitio:youtube vídeo: Folclore”. Disponível em:


/w.w.w.youtube.com/watch?v=keooqoottok&freature=related>.
- Variação de lendas.
6º passo: O professor em seguida providência a letra da música: “A CUCA TE
PEGA”, para todos os alunos colarem em seu portfólio.
- Em seguida providencie a seguinte questão sobre a música.
- Segundo a música, por que é preciso ter cuidado com a cuca?
7º passo: Como foram assistidos alguns vídeos e comentado sobre várias
lendas a professora apresenta uma obra da Tarsila do Amaral retratou também
uma das várias formas do desenho “A Cuca”.
8º passo: A professora devera relatar sobre a pintura e sua obra.
9º passo: Também a professora providência outra ilustração da cuca do Sitio do
Pica Pau Amarelo.
10º passo: Diante da comparação das duas ilustrações propostas pela
professora, os alunos criaram seu próprio desenho com muita criatividade e
espontaneidade.

A CUCA TE PEGA

Sitio do Pica pau Amarelo


Cuidado com a Cuca
Que a cuca te pega
E pega daqui
E pega de la.

A cuca e malvada
E se fica irritada
A cuca e zangada
Cuidado com ela

A cuca e matreira
E se fica zangada
E cuca e danada
Cuidado com ela

Cuidado com a cuca


Que a cuca te pega
E pega daqui
E pega de la.
A cuca e malvada
E se fica irritada
A cuca zangada
Cuidado com ela

Cuidado com a cuca


Que a cuca te pega
A cuca e danada
Ela vai te pegar.

Figura 1 - AMARAL, Tarsila. A cuca 1924.


Disponível em http://www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htm

Figura 2 – Cuca do Sítio do Pica Pau Amarelo


Disponível em
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25664
AULA 6 - CANTIGAS
Cronograma:
DURAÇÃO ATIVIDADE
02 AULAS  Contextualização o que e cantigas.
 Ouvir música em roda de conversa.
 Distribuir sulfite ilustrado para que escrevam letras de
cantigas.
 Distribuir cartolinas para levar para casa e trazer com letras de
cantigas.
02 AULAS  Exposição das cartolinas com letras e ilustrações.
 Sorteio dos trabalhos para escolher as cantigas.
 Fazer uma triagem para os alunos que tocam instrumentos
musicais.
02 AULAS  Realizar ensaios para gravação do CD.

Conteúdos: Cantigas

Publico Alvo: 7º Ano

Materiais necessários:
Cartolina, lápis de cor, o próprio portfólio, etc.

Recursos:
Vídeo de musicas de cantigas, data show, aparelho de som, DVD, CDs.

Avaliação:
- Compreensão da produção artística.
- Compreensão da cantiga como produto cultural e social, e como este tipo de
cantiga faz parte do universo infantil, e são transmitidas oralmente de geração
para geração e estão em diferentes culturas.
Objetivo Geral:
Compreensão da produção artística a partir da linguagem musical.
Perceber e identificar diferentes formas de cantigas ou musica cultural. Os
alunos sejam capazes de ler e escrever com autonomia e clareza e suas
opiniões e sentimentos identificando personagens e fatos lidos e cantados e
interpretados através da cantiga.

Estratégias:
Os conteúdos e o repertório para a audição será feito em conjunto de alunos, ou
também em roda de conversa, para tanto devem ser estabelecidos critérios de
organização, e de seleção das cantigas para que esta não seja aleatória.

Metodologia proposta:
- Atividades relacionadas ao tema
- Pesquisa.
- Produção.
- Ilustrações.

INTRODUÇÃO

Cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras


que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que
cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito
executados em escolas, parques e outros espaços freqüentados por crianças. As
músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e
melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.

Alguns exemplos de cantigas de roda:


Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!

Cantigas
1º passo da produção: Contextualizar o que é cantigas, ouvir as músicas em
roda de conversa.
2º passo: Distribuir folhas de sulfite com ilustrações para que os alunos
escrevam as letras e colem no portfólio.
3º passo: Repassar uma cartolina para cada aluno levar pra casa para realizar
uma pesquisa com a família e vizinhos sobre cantigas regionais e trazerem a
letra da cantiga em uma cartolina.
4º passo: Exposição das cartolinas com a letra e a ilustração.
5º passo: Realizar sorteio dos trabalhos para a escolha das músicas.
6º passo: Fazer uma triagem para os alunos para quem toca instrumentos
musicais.
7º passo: Realizar vários ensaios para gravação do CD.

AULA 7
Cronograma
DURAÇÃ ATIVIDADE
O
08 AULAS Formar os grupos, distribuir os tópicos.
 Grupo 1: Lendas (dramatização) – personagem, figura, cenário.
 Grupo 2: Cantigas (dança) – figurino, coreografia.
 Grupo 3: Provérbios (rap) – figurino, coreografia.
 Grupo 4: Adivinhas (musica) – composição letra.
02 AULAS Momento apresentação dos grupos a qual ficou encarregado.
Publico Alvo: 7º Ano

1º Momento
Criação e socializar.
2º Momento
Formar 4 grupos.
Formar os grupos através de cartão colorido.
3º Momento
Distribuir os tópicos (sorteio)
Grupo 1: Lenda (dramatização) – personagem, figurino, cenário.
Grupo 2: Cantigas (dança) – figurino, coreografia.
Grupo 3: Provérbios (rap) – figurino, coreografia.
Grupo 4: Adivinhas (música) – composição da letra.
Após a distribuição dos tópicos a contextualização de cada grupo o que
deverão criar de forma que foram distribuídos.
4º Momento
O professor deverá ter uma observação intensa do que os alunos terão a
iniciativa de construir com concentração e atenção para que os alunos tenham
um bom desempenho.
5º Momento
Apresentação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Mirian Cristina Cazante. In: Projetos Pedagógicos 3º milênio.


Editora Claranto Ltda. Adaptação e glossário: Nelly Novaes Coelho. Introdução e
seleção: Célia Ruiz Ibánez Introdução: Marifé Gonzalez. Publicado no Brasil por
Girassol Brasil Edições Ltda.

CAYMMI, Dory. CASÈ, Geraldo. A cuca te pega. Intérprete: Cássia Eller In:
VÁRIOS ARTISTAS. Sitio do Pica-Pau_Amarelo. Rio de Janeiro.
_____________Cantigas de Roda. Autor: Blu Editora. Editora: Blu Editora.
Temas: Folclore, Cultura Popular, Cantigas.

____________Centro Nacional do Folclore e cultura popular. Disponível em


http:/w.w.w.cnfcp.gov.br acesso em 7 de setembro de 2012.

____________Portal do professor.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49913. Acesso
em nov. 2013.

____________“sitio info escola, texto mito ou lenda”. Disponível em:


HTTP://w.w.w.infoescola.com/redação/mito-ou-lenda/.Acesso em out. 2013.

______________w.w.w.suaspesquisa.com/folclorebrasileiro/adivinhas.htm. Acesso
out. 2013.
APÊNDICES
Apêndice “A”
- Questionário para o diagnostico inicial dos alunos.
Colégio Estadual João Paulo II – Palmital – PR.
Nome: ........................................................................................... nº ............
QUESTIONARIO
O aluno deve responder:
1- Você sabe o que é folclore?
...............................................................................................................................
2- Na região onde moramos existe folclore? Por quê?
...............................................................................................................................
3- O que chama mais a tua atenção no folclore?
...............................................................................................................................
4- Você sabe o que é provérbios? Cite um provérbio:
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................
5- Escreva o que são Cantigas? Cite uma cantiga:
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................
6- O que são Lendas para você? Conte uma lenda:
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................
7- Você conhece advinhas? Quais?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................
8- Qual a origem da sua família?
.................................................................................................................................
.............................................................................................................................
9- Qual foi o assunto que você mais gostou.

( ) Lendas ( ) Provérbios ( ) Cantigas ( ) Adivinhas


ANEXOS
Boitatá

Figura 2 – Boitatá
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-lendas/

O boitatá faz parte do folclore brasileiro que aparece em forma de uma


grande serpente. Seus enormes olhos que emanam uma intensa luz de fogo são
capazes de cegar a quem ousar a encará-los. De acordo com a lenda, o boitatá
foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que exterminou todo o planeta
Terra. Na tentativa de sobreviver, o boitatá entrou em um buraco, do qual
permaneceu no escuro. Por causa disso, seus olhos cresceram e a entidade
desde então só podia aparecer durante o período da noite, pois de dia não
conseguia enxergar.
Há registro de que a primeira versão da história foi feita pelo padre José
de Anchieta, que o denominou com o termo tupi Mbaetatá – coisa de fogo. A
ideia era de uma luz que se movimentava no espaço, daí,surgiu a imagem da
marcha ondulada da serpente.
Boto

Figura 3 – Boto
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-lendas/

Tudo leva a crer que lenda do boto tenha surgido na região do Amazônia.
O boto é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que seduz as
mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de
um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas
do rio e se transforma em um boto.

Curupira
Figura 4 – Curupira
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-lendas/

Diz a lenda que o curupira é um grande protetor das matas e dos animais
silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés
virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando
alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é
obra do curupira.

Lobisomem

Figura 5 – Lobisomen
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-lendas/

Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um


homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém
desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia.
Nestas noites, o lobisomem ataca todos quem encontrar pela frente. Somente
um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D’água

Figura 6 – Mãe D'água


Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com


a mãe-d’água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e
metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e
levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
Figura 7 – Corpo Seco
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas


estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer
coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte,
foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
Figura 8 – Pisadeira
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na


barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer
quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça

Figura 9 – Mula sem cabeça


Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com
um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é
transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto
solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro

Figura 10 – Mãe de ouro


Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra
jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher
luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma
mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar
suas famílias.

Saci- Pererê
Figura 11 – Saci pererê
Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

O Saci-Pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma


perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes
mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora
espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Comadre Florzinha

Figura 12 – Comadre Florzinha


http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
Disponível em
lendas/
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa
possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a
fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos
caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.

Negrinho do Pastoreio

Figura 12 – Negrinho do Pastoreio


Disponível em http://www.tudoregistrado.com.br/folclore-brasileiro-data-
lendas/

O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro que surgiu no


Rio Grande. Diz a lenda, que havia um menino negro escravo, de quatorze anos,
encarregado de cuidar dos cavalos no pasto. Certo dia, o menino voltou do
trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro
mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo.
Sem êxito o menino voltou à fazenda sem o cavalo e foi açoitado novamente,
porém desta vez ele foi colocado nu em um formigueiro até a manhã seguinte.
O patrão foi ver o estado do menino escravo e ficou surpreso. O garoto
estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido.
O Negrinho do Pastoreio tem a fama de ajudar a encontrar objetos
perdidos se solicitado, como recompensa a pessoa deve acender velas ou
comprar uma flor e oferecer para ele.

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