TRANSCRIÇÃO 1 Embrio
TRANSCRIÇÃO 1 Embrio
TRANSCRIÇÃO 1 Embrio
INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA
O QUE É EMBRIOLOGIA?
- Embriologia é a ciência que estuda as origens e as experiências pré-natais.
- TERATOLOGIA é um ramo da Embriologia e da Patologia que estuda as
anomalias e defeitos de nascimento causados por fatores genéticos e/ou
ambientais.
- O médico precisa ser uma fonte segura de informações para a gravidez, para o
controle de nascimento, doação de gametas etc.
- De 3 a 4% dos nascidos vivos apresentam e/ou são diagnosticados com alguma
má formação.
- O sistema nervoso é o mais imaturo ao nascimento, leva anos para completar
a sua maturação e é o que mais se modifica durante a vida.
Concepto: é o embrião e todos seus anexos desenvolvidos através do zigoto,
bem como a placenta e suas membranas.
Abortus: é todo o produto do aborto, ou seja, o embrião/feto + placenta e
membranas + anexos embrionários e extraembrionários.
- Não há evidências médicas de que assistir ou presenciar cenas impactantes
cause defeitos no desenvolvimento do concepto. Porém, os aspectos
psicológicos têm muita influência sobre o SNC.
Gestação a termo: é uma gestação que conseguir finalizar o seu tempo
essencial (38 a 40 semanas).
Fecundação/Fertilização: oócito + espermatozoide = concepto
Do ponto de vista médico, a gestação é dividida em 3 trimestres.
Primeiro trimestre (1, 2, 3): crucial no desenvolvimento porque há proliferação
de células (multiplicações/mitoses). Ocorre a maturação celular (diferenciação),
evoluindo para células primitivas e depois para as funcionais (ativas). E acontece
também a gastrulação (migração celular).
Segundo trimestre (4, 5, 6)
Terceiro trimestre (7, 8, 9)
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
1. Período do ovo
Começa com a fertilização e origina o concepto que passa por várias fases do
desenvolvimento ate chegar à implantação, ou seja, vai da formação do zigoto
até o final da primeira semana de desenvolvimento. Dentro dele há três fases:
a-) ZIGOTO: é formado pela fertilização e é assim chamado até o momento
em que passa a ser multicelular. Sofre processos de divisão, originando células
idênticas e aumentando o número de células pelas mitoses (clivagens).
b-) MÓRULA: é o zigoto multicelular. Quando começa a reter fluido forma a
cavidade blastocística (blastocele), tornando-se o blastocisto. Cada célula que
compõe a mórula é chamada de blastômeros.
c-) BLASTOCISTO: estágio mais avançado da mórula, apresentando já uma
grande cavidade repleta de líquido. É implantado entre o 5º e o 6º dia de
gestação na mucosa uterina. Possui uma massa celular interna que dará origem
ao embrião, chamado embrioblasto. Também possui massa celular com células
trofoblásticas que darão origem a placenta chamada trofoblasto.
2. Período embrionário
* Tem início no final da 1º semana de desenvolvimento e vai até a 8º semana.
* Período da organogênese onde todos os sistemas de órgãos são formados
imaturos. O mais perigoso da embriologia, crucial no desenvolvimento humano
(proliferação, diferenciação e migração celular).
* Período mais crítico do desenvolvimento, quando o embrião está mais
propenso a sofrer má formação ou alterações estruturais em sua constituição,
pois é nesse período que todos os tecidos estão sendo desenvolvidos.
- Assim, é necessário que a grávida evite receber radiação e que não se
exponha a infecções.
- Por exemplo, o Zika vírus consegue atravessar a placenta e se instalar
nos tecidos do embrião, especialmente no encéfalo, causando atrofia cerebral
(microcefalia), acúmulo de líquido no encéfalo (ventriculomegalia grave) e
contração excessiva dos músculos e consequente defeitos ósseos
(aterogripose). Outros vírus também podem causar má formação durante esse
período, como a sífilis e a rubéola.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
3. Período fetal
* Inicia na 9º semana e dura até o nascimento.
* Podem ocorrer má formações, mas em menor frequência que no período do
embrião.
* Ocorre o crescimento maturacional dos órgãos, ganho de peso e
funcionalidade dos órgãos.
Alterações na meiose
Pode ocorrer não-disjunção das cromátides-irmãs na meiose I ou II (na
mitose, é mais raro de acontecer). O normal é que um membro de cada par de
cromossomos homólogos vá para cada célula filha. Quando a separação não
ocorre, há formação de gametas com 24 cromossomos e outros com 22. A
idade materna avançada é um fator contribuinte para essa anomalia.
Se houver fertilização entre um gameta de 24 com um de 23, o zigoto
formado terá trissomia (cariótipo com 47 cromossomos). É o caso da síndrome
de Down (trissomia do 21), síndrome de Patau (trissomia do 13) e síndrome de
Edwards (trissomia do 18).
Se houver fertilização entre um gameta 23 e um gameta 22, o zigoto terá
monossomia (cariótipo com 45 cromossomos). É o caso da síndrome de Turner.
GAMETOGÊNESE
Conversão de células germinativas (células tronco – 2n diploide) em
gametas masculino e feminino.
Formação de células haploides em uma única célula diploide.
Acontece durante a gametogênese tanto mitoses quanto meioses, onde
vão ser formados os gametas.
Vão se diferenciar:
Gônada feminina: células foliculares - células que vão dar origem aos folículos
ovarianos. As cristas genitais vão ser constituídas por folículos ovarianos que + o
oócito vai formar um folículo *que em uma frase mais precoce é chamado de
folículo primitivo.
Células foliculares + oócitos + CGPS = cristas genitais
Gônada masculina: células de Sertoli presente nos túbulos seminíferos.
Células de Sertoli + CGPs = cristas genitais
Espermatogênese:
Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozoides,
a partir de células germinativas primordiais, as espermatogônias.
O tempo de duração da espermatogênese é diferente da oogênese.
Ocorre dentro dos tubos seminíferos, que é revestido por células de Sertoli,
derivadas das células somáticas de suporte (CSS).
É a diferenciação dos gonócitos em espermatozoides.
Tem início com a puberdade, com um pico de testosterona.
Acontece em torno de 74 dias, diferentemente da oogênese, que dura anos.
Todos os espermatozoides tem origem com as CGPs.
Na espermatogênese, as CGPs ficam em latência desde a 4ª ou 6ª
semana até a puberdade, vão colonizar os tubos seminíferos e elas serão
ativadas na puberdade. Diferentemente do das meninas, que amadurecem com
o tempo.
Durante toda infância as CGPs permanecem latentes, ou seja, não se
diferenciam (amadurecem), permanecem nessa forma de maturação até a
puberdade. Elas vão sofrer processos de divisão celular (mitoses) para que
produzam mais e se renovam.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
ESPERMATOZOIDE
ESTRUTURA:
Cabeça funcional - onde está o material genético, ela quem penetra na zona
pelúcida porque é lá que esta o DNA.
Peça intermediária - onde estão as organelas responsáveis pelo metabolismo
dos espermatozoides.
Flagelo ou cauda – responsável pela movimentação dos espermatozoides.
GAMETOGÊNESE ANORMAL:
* Não disjunção dos cromossomos:
- Resulta em defeitos no nascimento, gametas com 22 e gametas com 24
cromossomos. A incidência é maior em mulheres acima dos 35 anos de idade.
Fases da fertilização:
1. Penetração da coroa radiada: são constituídas pelas células granulares.
* Coroa radiada é o conjunto de células expulsas do ovário junto com o oócito.
- essa fase consiste na passagem pelas células granulares.
2. Penetração da zona pelúcida: barreira de lipoproteína que tem pelo menos 3
camadas, ZP1, ZP2 e a ZP3. A interação entre a ZP3 + SED1 vai levar uma
ativação de sinais, chamada de reação acrossômica, que consiste na liberação
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Primeira semana:
Clivagem:
Tem início na tuba uterina.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
blastômeros expressam Oct4 e Nanog, que são reespressos nas células da massa
celular interna e são deprimidos pelas células trofoblásticas. Essas proteínas são
inativas nas células do trofoblasto (expressa Cdx 22 e Tbox Eomes), mas ativas
no embrioblasto.
Implantação:
- as células do embrioblasto são células tronco pluripotentes que são capazes
de diferenciar em todos os tecidos do embrião, com exceção dos anexos. Elas
originam o embrião todo, com todos os seus tecidos.
são expressas para causar a morte, destruição de células onde o blastocisto está
implantando para poder formar o orifício de passagem para o trofoblasto
passar. A célula da decídua que sofre morte contém carboidrato, ácido graxo,
elas são fontes de nutrientes para o blastocisto. Outras moléculas de adesão
participam desse processo.
Segunda Semana
- É caracterizada por um disco bilaminar: o embrião se torna um disco que
apresenta uma região superior larga (desenvolve as estruturas da cabeça do
embrião) e inferior estreita (cauda, membros inferiores). É bilaminar, pois o
embrião se diferencia em duas lâminas, camadas de tecidos.
10° ao 12° dia: o sincício forma lacunas no nono dia pois ele vai
penetrando pela decídua até cada uma de suas lacunas encontrar os vasos
sanguíneos da decídua. Nesse momento haverá anastomose entre o sincício e
os vasos para que o sincício passe a ser banhado com sangue materno que vai
nutrir o embrião. É nessa fase que há um aumento do fluxo de sangue para o
endométrio, decídua. É nesse momento em que algumas mulheres podem
perder um pouco de sangue, o que é geralmente confundido com menstruação.
Isso ocorre entre o 10 e o 12° dia: forma a circulação entre útero e placenta
(circulação uteroplacentária) que é resultante das lacunas trofoblasticas que se
tornam contínuas com os sinusoides maternos (vasos maternos)
- O cisto exocelômico que se forma na cavidade coriônica, não serve para nada,
ele é formado pelo pincelamento de células do hipoblasto. Ele desaparece com
o tempo.
Terceira Semana
- O disco bilaminar, passa a ser um disco trilaminar (no ensino médio era
gástrula). Esse processo ocorre no epiblasto: as células do epiblasto vão se
proliferar e migrar para a região central do disco. Elas formam uma depressão
no epiblasto, chamado de sulco primitivo (fosseta primitiva). Ele apresenta
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Processo Notocordal
- A notocorda é derivado do epiblasto, pois surge a partir da diferenciação de
células mesenquimais que migram a partir da linha primitiva e formam um
bastão de células mesenquimais (celular) formado da região cefálica até a
região caudal, e ele é chamado de processo notocordal. O processo notocordal
se torna continuo ao endoderma e ganha uma abertura, um canal, formando o
canal neuroentérico que conecta a cavidade amniótica e o saco vitelínico. Ao
mesmo tempo, o processo notocordal ficou contido na endoderme.
Mapa da gastrulação
- As células as que migram para a região cefálica e reta, vão dar origem a
notocorda.
-As células da linha primitiva que migram para o sentido lateral e central do
disco (não vão para a região cefálica) são as células mesenquimais que vão
diferenciar em mesoderma intermediário. A partir dele se forma estruturas do
aparelho urogenital.
-As células que migram para o sentido lateral e mais caudal, não vão para o
centro nem cefálica, elas se diferenciam em mesoderma da placa lateral que
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Eixos Corporais
-Toda gastrulação é regida por genes. A ativação de genes, leva a transcrição de
fatores de crescimento que agem por todos esses momentos.
- HNF-3β é um fator de transcrição que vai agir, fazendo com que as células do
epiblasto se diferenciem em células ectodérmicas que é induzido a formar a
placa neural. A placa neural vai dar origem ao tubo neural, que por sua vez, dá
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- qualquer fator que possa agir nesses fatores de transcrições podem levar a
malformações. Um exemplo é a cabeça duplicada, que envolve o gene da BMP4.
Alterações envolvendo essa proteína, sendo o excesso ou a falta, podem levar a
malformações. Os teratógenos (qualquer coisa – molécula, composto químico,
físico ou biológico – que possa interferir na embriogênese) agem nesses genes e
alterando suas funções e desenvolvem os defeitos de nascimento: o defeito
congênito, que são malformações. Exemplos de teratogênios são vírus da sífilis
(casos estão aumentando por promiscuidade), rubéola, zica.
- A serotonina estimula a transcrição de dois fatores, duas vias vão ser iniciadas:
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
-GENES BRACHYURY (T): eles vão ativar a notocorda e células da placa neural e
vão produzir alguns fatores de crescimento que é a via de sinalização esquerda,
que vai sinalizar a lateralidade esquerda.
- FATOR SHH (Sonic hedgehog): acredita-se que ele age nos genes do lado
esquerdo fazendo com que eles não atuem do lado direito e vice-versa. É
expresso pelas células da notocorda e regula, reprime a expressão dos genes de
um lado para que não expresse do outro.
- Ainda não se sabe porque a cascata é iniciada do lado esquerdo, mas acredita-
se que as células da notocorda são células ciliadas, com cílios, que batem para
que a serotonina fique do lado esquerdo, se acumule lá. Isso é uma hipótese. Os
cílios do nó fazem com que a serotonina se acumule do lado esquerdo do disco.
Teratógenos
Etanol
Linha do tempo:
feto ganha mais peso, continua crescendo mas ganha mais peso do que cresce.
Ele fica mais arredondado. O recém-nascido tem todos os órgãos imaturos,
durante a gestação eles ganham certa maturidade, mas não ficam
completamente maturo. O sistema nervoso é o mais imaturo, demora cerca de
10 anos para amadurecer, por isso a infância dos humanos é muito grande. Os
pulmões só completam maturidade aos 2 anos de idade. O momento ideal de
parto (a termo) é a partir de 38 semanas, até 40 semanas.
MESODERMA
- Desenvolvimento dos somitos que são derivados do mesoderma paraxial.
- além das células do saco vitelínico que migram pro fígado, numa região
próximo ao mesonefro (rim do embrião) também aparecem células
hematogenicas (derivadas do mesoderma). Essa população de células próximas
ao mesonefro são mesodérmicas e também se diferencia em ilhotas que
também migram para o fígado, a partir daí o fígado é o principal órgão
hematopoiético, após a gestação a medula óssea assume completamente essa
função.
ANGIOGENESE E VASCULOGENESE:
Doença correlata
Ectoderma
CEREBRO
ROMBENCEFALO
MESENCEFALO:
PROSENCEFALO
MEDULA ESPINHAL
- A medula espinhal surge o neuroepitelio. As camadas neuroepiteliais do manto
e marginal se diferenciam em neuroepitelio (derivado da parede do tubo
neural).
NEURÔNIO – são células funcionais do SNC. Ate o nascimento num recém-nascido tem dois
bilhões de neurônios aproximadamente, aos o nascimento nos são produzidos novos
neurônios, com exceção dos neurônios do cerebelo e bulbo olfatório e os neurônios
sensoriais primários, que são produzidos por toda a vida.
As células da crista neural são as células que vão dar origem aos gânglios sensoriais dos
nervos espinhais. As células da crista neural migram lateralmente ao tubo neural e vão
originar os gânglios sensoriais dos nervos espinhais.
Existem neurônios que tem a bainha de mielina, constituída pelas células de shawn que
mielinização (enrolam) para formar os neurônios periféricos, tem origem das células da
crista neural.
As fibras nervosas da medula espinhal são mielinizadas pelos oligodendrocitos, que formam
bainha de mielina nas fibras nervosas da medula espinhal.
As meninges (que protegem o encéfalo) surgem entre o 20 e o 35 dia da gestação e as
derivadas das células crista neural e também do mesênquima. A camada mais externa, mais
espessa é a dura mater, a camada interna é a pia-mater e aracnoide. Todas são derivadas da
crista neural e mesenquima.
O líquido cerebrospinal é produzido pelo plexo coroide (nas vesículas cerebrais) e secretado
tanto pelo plexo quanto pelas células ependimárias e tem como função proteger o encéfalo
e a medula. Sua principal função é proteção, amortecer o encéfalo.
A medula espinhal quando no período fetal pega toda a extensão da coluna vertebral.
Conforme o feto cresce em termos de comprimento a medula espinhal acompanhando o
crescimento do feto vai terminar na terceira vertebra lombar.
DTN ABERTOS
1) DISRAFISMO TOTAL
2) DISRAFISMO LOCALIZADO
está exposta pode estar aderida e quando e isso leva a uma lesão da
medula irreversível, que vai depender do grau de complicação.
1) Espinha bífida oculta: está coberto por pele, por isso é oculta. Afeta 2% da
população e na região tem um tufo de
pelos, além disso, a região e vermelha, cor
de vinho. Essa mancha é alta, protusa. A
região é alta (seio dérmico) pois é rico em
gordura, lipoma. angioma (vasos
acumulados: massas de vasos sanguíneos
tornando a região avermelhada, cor de
vinho) que parece marca de nascença e
normalmente o lipoma (aumento da
região com tecido liposo. É o acumulo de tecido adiposo no local). Criança pode
apresentar defeitos de mov, defeitos envolvendo os órgãos pélvicos e defeitos
envolvendo os nervos da região sacral.
Ela envolve o cérebro e as meninges que vão herniar através de uma abertura,
há um defeito da calota craniana. Esse defeito gera uma abertura e o encéfalo
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
fica protuso, ele sai, é a exposição do encéfalo para fora do crânio. É grave e
pode levar ao óbito. O tecido cerebral se projeta através do crânio, formando
bolsas.
CAUSAS
* Excesso de insulina
DETECÇÃO
Ultrassom obstétrico
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
ZIKA VÍRUS
- o vírus consegue atravessar a placenta, com isso tem acesso aos vasos fetais
podendo atingir qualquer tecido, principalmente o nervoso. A criança infectada
vai apresentar atrofia cerebral e diminuição do número de neurônios
Microcefalia (perímetro cefálico menor que 32 cm). Cicatrizes no encéfalo irão
formar calcificações. Tem maior risco entre a 2ª-8ª semana de gestação:
período crucial para o desenvolvimento – células em proliferação para formar
os tecidos.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Estudos recentes mostram que testes moleculares por meio da técnica de RT-
PCR indentificaram o genoma do vírus Zika (RNA) em células da mãe e do
embrião.
- Essa oocitação pode ser natural ou induzida, por meio de um tratamento que
estimula a ovulação. Dessa forma, a ovulação vai ser de vários oocitos.
- Vai haver duas placentas (cada um com a sua), cada um vai ter a sua bolsa
amniótica e cada um deles vai apresentar o seu saco vitelínico. Ela resulta em
cada um dos fetos com suas próprias estruturas. É uma gestação dicorionica,
diamniótica, e cada feto com a sua placenta (diplacentario).
- É mais rara
- Formado num período de 1-14 dias depois da fertilização. Pois um único zigoto
está em desenvolvimento. O que acontece é que em determinado momento
ocorre a separação de uma célula do zigoto e isso é suficiente para gerar um
outro zigoto. Esse zigoto sofre desenvolvimento irregular. Dessa forma, vai
formar dois conceptos.
- Isso ocorre, pois, as células do zigoto são totipotentes, células tronco capazes
de originar tanto as células embrionárias quanto seus anexos.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Também há gêmeos que a separação ocorre numa fase mais a frente, na fase de
blastocisto. A separação celular ocorre no embrioblasto, ocorre na fase do
embrioblasto.
- na terceira situação, mais rara, acontece em torno do 13° dia ou até mais.
Ocorre na fase do epiblasto. E o epiblasto compõe o embrião numa fase que já e
bilaminar. Essa separação é tardia.
gemelar. Cada embrião tem sua própria placenta, corio e bolsa amniótica.
Também é diamniotica e dicorionica. Para saber se houve a separação nesse
estágio deve contar o número de placenta e córios ou então faz a identidade
genética. As placentas podem ou não estar fusionadas.
Embolismo: ocorre quando um dos fetos morre. O óbito pode ser por
vários motivos, por exemplo, anomalias. Se um dos fetos morre, os
tecidos do feto degeneram e passam pela circulação. Como ela é
compartilhada esses fragmentos de tecido podem chegar até o segundo
feto e obstruir a circulação. Embolismo é quando o fluxo de sangue é
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
impedido. Isso é grave pois o feto já está em óbito e vai levar o outro feto
a óbito também. Então isso pode culminar com a morte de ambos os
fetos. Como essa gestação é mais monitorada, as vezes dá para descobrir
antes de ambos os fetos morrerem.
Pressão sanguínea: a pressão sanguínea dos fetos deve estar equilibrada.
Mas pode acontecer de a pressão de um gêmeo cair severamente (isso
ocorre por vários motivos), quando isso acontece, o outro gêmeo pode
sofrer falência cardíaca, pois ocorre sobrecarga. Como o gêmeo fica
hipotenso, e os vasos estão compartilhados, o fluxo de sangue do outro
gêmeo aumenta porque o coração passa a bater mais forte para
aumentar o fluxo de sangue para a outra placenta a fim de melhorar a
oxigenação do outro feto. Assim, o feto que tem o coração acelerado
pode ir a óbito por falência cardíaca, por sobrecarga. Se não for visto a
US, ambos os gêmeos podem ir a óbito.
STGO – Síndrome da transfusão feto-fetal: é mais aguda. Também pode
levar ao óbito de ambos os gêmeos.
Um gêmeo fica muito pequeno porque
tem restrição no crescimento. E o
outro gêmeotem tudo em excesso. Isso
pode acontecer em 10-20% dos
gêmeos homozigoticos
(monocoriônicos com vasos
compartilhados). É causa de 15% de
óbito de gêmeos. Por mecanismo
desconhecido, uma das placentas
recebe mais sangue que a outra e com isso um gêmeo recebe mais
sangue que o outro. Os vasos são compartilhados e um feto passa mais
sangue para o cordão do que o outro. Então há maior fluxo de sangue
para uma placenta e menor para a outra, e isso funciona como se fosse
uma transfusão. Assim, um feto se torna oligodramnio (tem emor volume
de liquido amniótico) e tem restrição de crescimento pois tem menor
oferta de sangue, oxigênio e nutrientes. O outro que está recebendo
mais sangue pelo cordão, possui polidramnio (aumento de liquido
amniótico na bolsa amniótica), pode ir a óbito por falência cardíaca,
devido a uma sobrecarga. Se um feto morrer, aumenta o risco do outro
feto também morrer. O feto que recebe mais fluxo é chamado de feto
receptor e o outro é o feto doador. Clinicamente é diagnosticada quando
existe uma diferença de hemoglobina > 5g/100 ml entre os gêmeos. Isso
sinaliza que o fluxo entre os gêmeos não está normal. Combinado a
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Gêmeos vão apresentar uma única cavidade coriônica, uma única bolsa
amniótica e uma única placenta. A separação ocorre quando tudo isso já se
formou, separa-se na fase do epiblasto. É uma gestação monocoriônica e
monoamniótica.
- Os gêmeos compartilham tudo, então tem que ser uma gestação muito bem
monitorada. É bem raro.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
MORTALIDADE PERINATAL
Placenta
- É um órgão importante para a manutenção da gestação, é um órgão
endócrino.
Funções da placenta
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- IgM é uma molécula grande, de grande peso molecular por isso ele não
consegue atravessar a membrana placentária.
Decídua
Conforme o feto vai crescendo, até 20 semanas (quando o feto ganha mais peso
e cresce em comprimento) a decídua capsular vai sendo comprimida e ela se
desintegra. A partir de 20 semanas pode-se caracterizar apenas 2 decíduas, a
basal e a parietal.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Estrutura da placenta
Desenvolvimento da placenta
3) Fase Vilosa: 13º dia até o final do 4º mês. Onde se formam as vilosidades
primárias que se transformam em secundárias e terciárias.
permanecer na região da decídua basal. Então a partir disso vai ter o cório liso e
o cório viloso ou frondoso.
Maturação da placenta
- A placenta cresce, aumenta assim como o feto cresce. Ela tem que amadurecer
e crescer acompanhando o crescimento do feto.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Nessas vilosidades são onde ocorrem a troca de nutrientes e gases entre mãe
e feto.
Durante o 4º e 5º mês
- A região da decídua desce por entre essas vilosidades e formam uma parede.
Essa parede são septos deciduais.
- Cada região da placenta que contém uma ou mais vilosidades, são chamadas
de cotilédones. Então, uma placenta madura, a partir o 5º mês de gestação,
possui vários cotilédones.
Sinciciotrofoblasto
Citotrofoblasto
Tecido conjuntivo
Endotélio (porque ela tem vasos)
O sangue materno sofre troca 4 vezes por minuto, para que ela seja
banhada com sangue rico em oxigênio.
Circulação da placenta
- As trocas gasosas e a nutrição só ocorrem nas vilosidades que possuem cordão
de acesso às artérias do cordão umbilical. Depois de oxigenar o feto, a pressão
diminui e o sangue não oxigenado retorna para a circulação materna através
das veias endometriais.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- O sangue materno banha todas as áreas dos cotilédones e vem através das
artérias endometriais sob alto fluxo. Esse sangue percorre as vilosidades, mas
não tem contato com a placa coriônica porque o sincício impede. Vai ter
contato com os vasos das vilosidades de ancoragem, mas não há mistura entre
sangue. Então a placenta é banhada por sangue materno.
Anormalidades placentárias
- Quando as vilosidades coriônicas penetram muito na parede uterina, é
chamada de:
Placenta percreta: penetra em quase todas as paredes uterinas, ou seja, ela
penetra no miométrio e pode chegar até o perimétrio. O útero possui 3
camadas o endométrio (decídua), perimétrio e miométrio.
Placenta acreta: penetra até o miométrio.
Ambos os casos poderão acarretar nenhum problema na gestação. O que
pode haver é quando as vilosidades estão mais penetrantes, pode dar uma
dificuldade dessa placenta se descolar durante o parto.
Placenta previa: quando a placenta se instala abaixo do corpo uterino. Ela não
está região acima do útero, ela tem uma inserção baixa, ela se implanta próximo
ao orifício externo do colo do útero. Ela pode obstruir completamente o orifício
do colo do útero e, assim, não tem como fazer o parto vaginal. Pode ser total
(obstrui totalmente), parcial (cobre parcialmente) ou marginal (não cobre
totalmente). O problema nessa gestação é maior entre o segundo e terceiro
trimestre porque, pelo fato da placenta ser de inserção baixa, conforme o feto
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
cresce ele comprime essa placenta e isso pode levar a sangramentos. Pois a
placenta é irrigada por sangue materno. Nesse período é maior o problema pois
Placenta circunvalada: o âmnio cobriu quase toda placa coriônica, ele é bem
espesso. Os vasos são normais, o cordão também é normal, então, geralmente,
isso não causa problema.
Células Tronco
- São células valiosas porque elas têm duas propriedades fundamentais:
Possuem uma potência total. Só existe uma fase da nossa vida em que
essas células são encontradas. Somente as células do zigoto são células
totipotentes. Ou seja, origina todos os anexos e os blastômeros.
Pluripotentes: são células capazes de dar origem a todos os tecidos
embrionários, ao embrião. Porém, não são capazes de dar origem aos
anexos. Sua potencialidade é mais limitada. Ela origina todos os tecidos
do embrião, mas não desenvolve placenta, corio, âmnio. Essas células
Pluripotentes são as células da massa celular interna do blastocisto
(embrioblasto).
Multipotentes: são células com a potencialidade mais limitada ainda.
Essas células são capazes de originar múltiplos tecidos. Diferentes tipos
de tecidos. Mas não todas as células do embrião derivam dela. Alguns
exemplos dessas células são as células tronco hematopoiéticas, que são
células que se diferenciam em todas as células sanguíneas. Tanto as
células da série vermelha, branca e plaquetas. Elas originam múltiplas
células, mas não todas. Outro exemplo são as células tronco
mesenquimais, elas estão presentes ricamente na medula óssea
vermelha e são capazes de originar diferentes tipos de tecidos, como o
tecido ósseo. Uma das formas de trabalhar com terapia celular é usando
as células tronco mesenquimais, elas são presentes em quantidade
substancial na nossa medula vermelha, são usadas para transplante e
tratamento de várias lesões teciduais, como do tecido ósseo.
- Até alguns anos acreditava-se que após o nascimento não se
desenvolvia neurônios mais. Hoje é sabido que existe uma neurogênese
que ocorre no encéfalo adulto, após o nascimento. Essa neurogênese é
especifica em algumas regiões do encéfalo, existem nessas regiões
células tronco neurais. Essas regiões específicas são a zona
subventricular dos ventrículos laterais. Essas células tronco são capazes
de originar neurônios do bulbo olfatório. Outra região é na região
subventricular do hipocampo. Essas células são alvo de pesquisa para
tratar doenças neurológicas como Alzheimer, Parkinson.
Oligopotentes: são capazes de originar alguns tipos de tecido. Exemplo:
UFC-GM (unidade formadora de colônia de granulócito e monócito) a
célula se diferencia em duas células, a UFC-G e a UFC-M.
Unipotentes: tem potência única. Tem especificação para se diferenciar
em apenas um tecido. Exemplo: UFC-G é unipotente pois se diferencia
apenas em granulócito.
Oligopotentes e unipotentes são chamadas de células progenitoras. São
células com capacidade de diferenciação mais limitada.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
importante é que elas são ricas em células ronco CD34+, além de células
tronco mesenquimais. Até 3 anos de idade, os ossos são preenchidos
somente com MOV que é bem reativa na produção de sangue. A partir
de 3 anos a nossa MO vai sendo infiltrada por tecido adiposo, no centro
dos ossos. Isso acontece de forma fisiológica. A partir dos 3 anos nos
temos no centro dos ossos a MOA (amarela), constituída basicamente
por tecido adiposo e possui apenas vestígios de células tronco
hematopoiéticas. A MOV é presente na extremidade de ossos longos:
ossos da bacia, fêmur, costelas, extremidade de ossos esponjosos. A
MOA aparece no centro dos nossos ossos, sua função é reserva
enérgica, pois tecido adiposo gera energia, ATP.
- A célula tronco passa por várias fases de maturação até se diferenciar em uma
célula efetora, madura. A célula tronco é indiferenciada e a madura é
diferenciada. Essas células vão sofrendo modificações, inclusive metabólicas.
Quando ela madurece, alguns antígenos vão ser expressos e são chamados de
antígenos de diferenciação, porque vão sendo expressos na célula, conforme ela
amadurece. Esses antígenos são chamados de CD. Uma célula tronco não possui
os mesmos CD de uma célula madura. Uma das formas de identificar essas
células é pesquisar esses antígenos.
Tem que usar um meio de cultura que impeça que essas células se
diferenciem. Porque se essas células se diferenciarem no seu meio de
cultura você perde as células tronco. Elas só podem se diferenciar pós
transplantada, no indivíduo. Para mantê-las em cultivos para serem
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Aplicações Clínicas
- Quando algum sinal que mostra que o feto tem risco maior for expresso,
existem os testes que são feitos para investigar esses sinais. Não são exames de
rotina, são usados para avaliar a saúde fetal quando há a possibilidade, suspeita
de malformações fetais, dar diagnóstico de doenças genéticas, avaliar o
crescimento e desenvolvimento do feto dentro do útero e avaliar a presença de
complicações como anomalias de placenta, uterinas. São usados para fazer um
acompanhamento mais minucioso do feto e acompanhar a gestante.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- As terapias “in útero” tratam o feto como um paciente. O feto vai ser avaliado
minunciosamente, principalmente, quando há suspeita que o feto esteja
correndo algum risco.
ULTRASSOM OBSTÉTRICO:
- Utiliza ondas sonoras de alta frequências que são emitidas nos tecidos e como
eles possuem densidades diferentes, as imagens produzidas são diferentes de
acordo com o tecido. Por utilizar ondas sonoras também é chamado de
sonograma.
- Frequência de 3 a 10 MHz
- Também pode ser usado para guiar agulhas ou cateteres para fazer
amniocentese. O US também funciona como guia.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Modelos de exibição
- Tridimensional
- Tetradimensional
- Ultrassonografia Doppler
- Endossonografia
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Tem que ser feita entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação, após isso, não tem
o mesmo valor. Esse é o período ideal.
Medidas:
- Indicativa, mas não é diagnóstico de. Isso acontece porque tem altas taxas de
falso-positivo.
AMNIOCENTESE
- O médico, especializado na
medicina fetal, faz uma punção com
agulha, retira- se da bolsa amniótica
de 20 a 30 ml de líquido amniótico.
Essa agulha é guiada por um
ultrassom.
AFP
Células fetais podem ser cultivadas e cariotipadas: avalia o sexo e
anomalias cromossomais.
Técnicas moleculares. O teste molecular positivo é o diagnóstico de,
patognomônico de.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
- Pseudoglandular: de 6 a 16 semanas
- Canalicular: 16 a 28 semanas
- Sacular: 28 a 36 semanas
- Essas estruturas tem uma comunicação aberta, inicialmente. Mas isso não
pode continuar assim. Dessa forma, forma-se um septo para separar a traqueia
do esôfago, é chamado de septo traqueoesofagico. Esse septo se forma a partir
da proliferação das porções do próprio divertículo, vão começar a se fusionar no
centro e a fusão completa de ambas as pregas traqueoesofágicas vai dar origem
ao septo.
5ª a 8ª semana
- Na sexta semana, um novo ciclo de ramificações vai dar origem a novos brotos,
dando origem a 10 brônquios terciários de cada lado. Esses brotos brônquicos
terciários formam segmentos bronco pulmonares.
16ª semana
No final do 6º mês
- Surfactante pulmonar: é um
detergente que tem uma constituição complexa, basicamente de fosfolipídeos e
proteínas. Então o surfactante é um detergente aniônico que é sintetizado pelas
células alveolares do tipo II. Ele forma uma película monomolecular na parede
interna dos sacos alveolares e, com isso, ele neutraliza as forças de tensão
superficial nos alvéolos, na interface ar-alvéolo, impedindo o colapso dos
alvéolos, que são essenciais para a respiração. Mas, nesse momento, a
produção de surfactante é pequena. Então crianças nascidas nesse período
correm o risco de sofrerem um colapso dos alvéolos e assim, ela apresenta
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Os pulmões do feto estão todos preenchidos por líquido que contém: uma
pequena quantidade de muco, uma pequena concentração proteica, uma
pequena concentração de sais. O que predomina nesse líquido é o surfactante.
Ao nascimento, esse líquido é absorvido formando uma camada de surfactante
nos alvéolos.
36ª semana
Ao nascimento
muco e sais e formam-se nesse líquido, membrana hialina. Acredita-se que essa
membrana hialina é resultante da ausência do surfactante.
- O problema envolvido nisso é que 90% das crianças com esse defeito tem
também um defeito no esôfago
chamado de atresia esofágica
(esôfago de fundo cego).
acontece desde o período fetal, nesse caso, o líquido amniótico volta, não é
absorvido e com isso aumenta o volume de líquido amniótico (polidrâmnio). Um
dos sinais que podem ser observado no ultrassom, é o volume de líquido
amniótico aumentado. Quando há alteração no volume de líquido amniótico,
pode ser indicativo de anomalias que envolvem o trato gastrointestinal e o trato
respiratório. Não é diagnóstico de, mas é indicativo, é uma sinalização de uma
anomalia.
- Atresia do esôfago são casos de correções cirúrgicas que devem ser feitas após
o nascimento, imediatamente.
Ossificação endocondral
Condrócitos
Osteoblastos
Osteoclastos
Ossificação intramembranosa
CRÂNIO OU NEUROCRÂNIO:
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- O início da formação dos ossos da calota craniana tem como ponto de partida
o depósito de camadas de mesênquima na região do neurocrânio. O
mesênquima de diferencia em
osteoblastos. Essas células mesenquimais
que recobre o cérebro por ossificação
intramembranosa (diferenciação direta
do mesênquima em osteoblastos), vai dar
origem às espículas ósseas. Essas
espículas ósseas irradiam no sentido da
periferia, ou seja, elas crescem, se
fusionam, dando origem aos ossos chatos
e membranosos do crânio. Então em uma
fase inicial, o mesênquima cobre essa
região da cabeça do embrião porque é
ele que se diferencia em osteoblasto. Com a continuação do desenvolvimento,
tanto durante a vida fetal, quanto pós-natal esses ossos membranosos
continuam crescendo, ou seja, novas camadas de mesênquima se depositam na
região e elas vão aumentar esse osso.
Crânio de um recém-nascido:
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Condrocrânio pré-cordal:
derivado das células da
crista neural. Ele vai à
frente do limite rostral
da notocorda e termina
ao nível da hipófise, no
centro da sela turca.
Condrocrânio cordal: é
derivado dos
esclerótomos occipitais,
mesoderma paraxial não
segmentado da cabeça.
VISCEROCRÂNIO:
Processo mandibular:
Articulações sinoviais.
COSTELAS E ESTERNO
- Costelas surgem depois da 5ª semana, a partir do crescimento do processo
costal. O processo costal entra em crescimento e dá origem as costelas. Na 6ª
semana já temos todas as costelas formadas.
- Existem costelas acessórias (costelas a mais) que podem ser uni ou bilaterais, a
mais comum é a lombar. Mas a cervical aparece de 0,5 a 1%.
Anomalias do esterno
DEFEITOS CRANIAIS
- Sobrevida normal.
Características
- Fenda palatina.
Acrania
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Craniossinostoses
- Isso faz com que o crânio tenha uma estrutura diferente do normal, com
deformidades cranianas.
Primária:
Secundária
SINOSTOSE SAGITAL
- É menos comum
SINOSTOSE METÓPICA
Trigonocefalia
DISPLASIAS ESQUELÉTICAS
Acondroplasia
- Em 90% dos casos aparece esporadicamente: novas mutações. Podem não tem
casos na família.
Displasia tanatofórica
Hipocondroplasia
Disostose cleidocraniana
Agromegalia
- Gigantismo
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Microcefalia
Síndrome de Marfan
Características
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Aracnodactilias: crescimento excessivo dos dedos, tanto das mãos quanto dos
pés. Todos os ossos longos têm um crecimento acelerado. Essas pessoas são
muito altas e magras.
- Pectus excavatum
- Mesoderma paraxial vai dar origem aos somitos e somitômeros que são blocos
de mesoderma paraxial. Esse mesoderma paraxial forma os músculos
esqueléticos, que compõe os ossos do esqueleto axial, da parede corporal, dos
membros e os músculos da cabeça.
SIRENOMELIA
- Anomalias vertebrais.
- Ânus imperfurado.
CELOMA INTRA-EMBRIONÁRIO
Pregas pleuropericárdicas
Septo transverso
- Essas duas aberturas são uma parte do diafragma. Se elas não se fecharem, o
diafragma fica aberto e os órgãos abdominais vão herniar (subir) na parede
torácica. Então, esses canais têm que se fechar.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- O canal esquerdo é maior que o direito, portanto, ele demora mias para se
fechar.
Desenvolvimento do diafragma
Mesentérios
Mesentério dorsal: camadas visceral e parietal são contínuas uma com a outra e
suspende o tubo intestinal a partir da parede corporal posterior na região
peritoneal. Se estende continuamente do limite caudal do intestino anterior até
o final do intestino posterior.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Ectopia cordis
Ectopia cordis
Defeitos da região anterior do diafragma
Defeitos no esterno (pectus excavatum)
Onfalocele
Gastrosquise
Gastrosquise
Mecanismo
Tratamento
Complicações
- Perfuração intestinal: é a mais grave. Por isso que se cobre as vísceras. Essa
perfuração pode se dar no ambiente intrauterino, é raro mas pode ocorrer.
Extrofia da bexiga
Extrofia cloacal
Onfalocele
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Qualquer fator que interfira nas células da crista neural e na via de lateralidade
esquerda, pode resultar em defeitos cardiogênicos.
- Qualquer fator que afete a atuação desse gene NKX-2.5 leva a defeitos
cardíacos.
ANOMALIAS CARDIACAS
- Qualquer fator que influencie na ativação desses genes e nas células da crista
neural, resulta em defeitos cardíacos.
Sindrome de down
Características clínicas
- Face arredondada
- Microcefalia - Epicanto
Alterações associadas
- Crianças com Síndrome de Down podem ser cardiopatas. Elas têm defeitos na
formação do canal átrio ventricular e defeitos no septo ventricular e essas
anomalias são causas de óbito para essas crianças.
- Hipotireoidismo
FORMAÇÃO DO CORAÇÃO
- Se continuarem os dois tubos isolados, eu tenho dois corações, e isso não pode
acontecer.
Dobramento cardíaco
Septação do coração
DIVISÃO DO ÁTRIO
Septo primário
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Esse forame primário, presente no septo primário, não pode persistir. Ele tem
que se fechar, obliterar (desaparecer). Conforme o septo secundário se forma,
esse forame primário, se fecha. Então, até que o septo secundário se forme,
esse forame primário é preenchido, esse óstio primário é provisório, depois ele
se fecha, ele oblitera (é preenchido).
Septo secundário
- Até esse momento tinha o septo primário formado com o óstio primário
obliterado. Agora tem o septo secundário e o óstio oval. Ao mesmo tempo, no
septo primário começa a acontecer apoptose, morte celular. Isso vai gerando
orifícios que, inicialmente, são isolados. Depois eles se anastomosam formando
o óstio ou forame secundário.
- Tem crianças que o forame oval (presente no septo secundário), ele fica
patente, não é preenchido e permanece a comunicação entre os átrios após o
nascimento.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Septo atrioventricular
DIVISÃO DO VENTRÍCULO
- A valva
atrioventricular esquerda (valva bicúspide ou mitral), tem as válvulas anterior e
posterior.
Septação do ventrículo
- O septo interventricular
tem duas porções: uma
membranosa e outra
muscular:
Membranosa
Muscular
Porção membranosa
Porção muscular
- Muito comum
- A fusão dos coxins não se completa e o foram permanece com isso vai haver
um desvio do sangue da esquerda para a direita e isso resulta em cianose e
insuficiência cardíaca.
SEPTAÇÃO DO TRONCO
ARTERIAL E DO CONE
ARTERIOSO
Tronco arterial
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Cone
arterioso
VALVAS
SEMILUNARES
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
DUCTO VENOSO
- É um canal que conecta a veia umbilical esquerda e a veia cava inferior do feto.
Inicialmente, o feto tem veia umbilical direita e esquerda e na 7ª semana a
direita oblitera, ficando só a esquerda.
- O ducto venoso desvia a maior parte do sangue que vem da placenta, da veia
umbilical, para o coração através da veia cava inferior. Uma menor quantidade
desse sangue passa para o fígado pelos sinusoides hepáticos.
VEIAS UMBILICAIS
- Após o nascimento, a
veia umbilical
esquerda também
oblitera e dá origem
ao ligamento redondo
do fígado.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
VEIAS CARDINAIS
SISTEMA VENOSO
ARTERIAS VITELÍNICAS
CIRCULAÇÃO FETAL
- A placenta está ligada à mãe através da decídua que possui pelo menos 80-100
artérias responsáveis por irrigar a placenta. A placenta é irrigada por sangue
materno que percorre entre os cotilédones. Esse sangue materno não se
mistura ao sangue fetal, porque o sangue fetal vem através das artérias e traz o
sangue pobre em oxigênio e nutrientes, porque o sangue rico em nutrientes flui
através da veia umbilical.
- O sangue fetal que chega até a região da placa coriônica, não mistura com o
sangue materno. Quem separa esses dois sangues é o sincício. O sangue fetal
não toca no sangue materno graças ao sincício.
- Na veia cava inferior, esse sangue vai chegar até o átrio direito. No átrio
direito, a maior parte desse sangue é mandado diretamente para o átrio
esquerdo, sem passar pelos ventrículos. Isso acontece através do forame oval e
do forame secundário. Os septos primário e secundário trabalham de forma
balanceada, permitindo que o sangue passe diretamente do átrio direito para o
átrio esquerdo e não há o retorno porque eles trabalham de forma balanceada,
não permitindo esse retorno de sangue.
- Nós temos dois esfíncters que estão presentes entre o ducto venoso e a veia
umbilical e outro presente no ducto arterioso.
Ducto venoso
- Esfíncter é uma abertura entre o ducto venoso e veia umbilical. Ele tem
um mecanismo de abrir e fechar, e ocorre para impedir que o sangue que
vem da veia umbilical passe muito rapidamente pelo coração, evitando
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
10% desse sangue (uma menor quantidade) passa pelo tronco pulmonar
e vai para os pulmões, ou seja, o fluxo de sangue pulmonar durante o
período intrauterino é baixo. A resistência pulmonar é alta e o fluxo de
sangue é baixo para os pulmões.
90% desse sangue (a maior parte desse sangue) flui através do ducto
arterioso e é desviado para a aorta descendente, até chegar nas artérias
umbilicais.
- Das artérias umbilicais, esse sangue chega de volta na placenta e esse ciclo se
repete.
A maior parte desse sangue (65% dele) passa para as artérias umbilicais e
retorna à placenta.
35% banha o restante do corpo: vísceras (órgãos abdominais) e a parte
inferior do corpo.
- O sangue bem oxigenado, passando pelo coração, vai para o cérebro (SN). E o
dessaturado vai oxigenar o restante do corpo do embrião: pulmões (recebe
pouco), vísceras e parte inferior do corpo.
ALTERAÇÕES AO NASCIMENTO
DUCTO ARTERIOSO
- É um defeito congênito, muito comum que está associado a mães que foram
infectadas com a rubéola. Provavelmente, o vírus da rubéola, impede a
obliteração desse ducto.
- Bebes que vivem em altitudes mais elevadas, a hipóxia pode estar relacionada
a isso.
- Base embriológica:
DUCTO VENOSO
VEIA UMBLICAL
TETRALOGIA DE FALLOT
- A criança tem uma cianose extrema, que é uma coloração azulada do tecido
por falta de oxigênio.
Anomalias associadas
Sintomas
- Cianose.
- Déficit de crescimento.
Diagnóstico
PRONEFRO
MESONEFRO
diferenciam nos ductos eferentes dos testículos. Então, os ductos eferentes dos
testículos são derivados dos túbulos mesonefricos.
METANEFRO
BROTO URETÉRICO
- Começa a crescer, conforme ele cresce ele forma uma ramificação na sua
superfície. Essa ramificação única na sua porção cefálica, conforme cresce, vai
penetrando no blastema metanefrogênico. Com 16 semanas esse broto
uretérico se diferencia em ureter.
- Na região da pelve renal, cada ramificação que forma essa pelve, vai sofrendo
novas ramificações e se estendendo. Cada ramificação vai formar um túbulo
coletor arqueado e o túbulo coletor reto. Forma-se os túbulos coletores.
BLASTEMA METANEFROGÊNICO
- Então, do blastema
metanefrogênico tem o néfron
formado e do broto uretérico
se formam os túbulos
coletores e as outras
estruturas.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Os rins fetais são divididos em lobos que desaparecem ao final do primeiro ano
acompanhando o crescimento da criança.
não atrapalha o funcionamento do rim, a não ser que ele tenha um problema
funcional. Outras crianças conforme o rim ascendente, eles se fusionam e
formam o rim ferradura que também não tem defeito funcional, é somente
morfológico porque todas as estruturas formadas são funcionais. No ultrassom
dá para ver se os rins são lombares ou se há rim pélvico ou ferradura. As vezes
isso é descoberto somente na vida adulta porque eles funcionam normalmente.
BEXIGA E URETRA
SEIO UROGENITAL
Bexiga
GLANDULA SUPRARRENAL
- Aparece na 5ª semana.
- Ela é formada pelo epitélio celômico que esta adjacente a crista gonadal que
se prolifera e forma um grupo de células que sofre uma delaminação. Esse
mesoderma intermediário induz o epitélio celômico (que é uma cavidade)
adjacente à crista gonadal proliferar e formar um grupo de células que sofre
delaminação (um grupo de célula se diferencia em dois tecidos). Com isso,
forma-se duas lâminas de tecidos que vão penetrar no mesoderma adjacente.
Um dos tecidos correspondem a um grupo de células grandes que são
acidófilas. Essas células acidófilas dão origem às células corticais da glândula
suprarrenal. Forma o córtex fetal da glândula suprarrenal. O outro grupo de
células prolifera e forma um outro córtex mais fino, chamado de córtex
definitivo da glândula suprarrenal. Ele envolve quase o todo o outro córtex que
se desenvolveu (córtex fetal).
- As células da crista neural migram, penetram por entre esses córtex fetal em
desenvolvimento. Essas células se diferenciam em células cromafins. Essas
células são neurônios simpáticos pós-ganglionares inervados por fibras
simpáticas pré-ganglionares e estimula a produção de adrenalina e
noradrenalina. Então, penetrando pela medula do córtex estão as células da
crista neural que se diferenciam em células cromafins que penetram na medula
(interior, centro) da glândula suprarrenal.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
Zona glomerulosa
Zona fasciculada
Zona reticulada
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- 45% de todos os casos, as crianças podem ter insuficiência renal que acontece
devido ao desenvolvimento anormal do broto uretérico ou do mesênquima
metanéfrico.
- O que pode acontecer é essas artérias entrarem diretamente nos rins e tem
casos em que essa artéria renal supra numérica se une ao ureter, eles se
fusionam e isso pode causar obstrução do ureter. Com isso, a pelve renal fica
dilatada porque a urina persiste por mais tempo na bexiga.
- Artéria renal polar (inferior ao rim): pode se fusionar ao ureter e isso leva a
uma dificuldade de passagem da urina nos ureteres. A urina fica mais tempo na
bexiga e urina é um meio de cultura. Além de levar a uma distensão da bexiga e
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
pelve renal, isso pode levar a infecções. Isso é chamado de hidronefrose (urina
permanece por mais tempo na pelve renal, bexiga e nos cálices, isso pode levar
a infecções além da distensão da bexiga).
- Pode ser uni ou bilateral. A bilateral e mais grave e cursa com natimortos ou
morte neonatal.
- Rim com numerosos cistos que são múltiplos. Esses cistos são responsáveis
pela displasia renal. Os numerosos ductos estão cercados por células
indiferenciadas que não conseguem de desenvolver, com isso, os nefrons não se
desenvolvem, o broto uretral não se ramifica e os ductos coletores nunca se
formam. Dessa forma, os rins não se formam e isso gera uma agenesia renal.
- 1/10.000 nascimentos
- Anomalias cardíacas
- Anomalias cerebrais
- Vários cistos se formam nos rins, e esses cistos vão prejudicar a formação das
estruturas renais. Quanto mais cistos, maior é o prejuízo.
- Até o 1º ano de idade essas crianças entram com insuficiência renal e precisam
de hemodiálise, de transplante renal
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- É menos grave porque não há insuficiência renal até a vida adulta, o prejuízo
da função renal é menor.
5) Ciliopatias:
6) Ureter duplo:
- Quando o broto uretérico cresce e forma uma ramificação que penetra pelo
blastema e se diferencia na pelve renal, quando ele se projeta ele se ramifica.
Quando ele se duplica, forma dois ureteres bífidos.
Ureter ectópico:
7) Anomalias no úraco
Cistos no úraco:
Seios do úraco
Fístula do úraco
- Permanece uma abertura que é chamada de fístula, com isso vai ter
gotejamento de urina. Também é feita uma correção cirúrgica para fechar a
passagem.
25/05/2020 – Sistema
Genital
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
- Nos embriões meninos que carregam o SRY, essa proteína vai agir no gene
SOX9. Esses dois genes vão agir no gene SF1 que em sinergismo com os outros
dois vai levar a ativação de inúmeros genes até culminar com a formação de
testículos. O ponto chave está no gene
SRY que ativa uma cascata de genes,
levando a produção da genitália
masculina.
- A primeira coisa que se forma nessas cristas são os cordões sexuais primitivos,
tanto no masculino quanto no feminino. Se desenvolve próximo ao mesonefro
que está em formação.
TESTÍCULOS
primitivos vão dar origem aos cordões medulares que são os próprios testículos
que são os próprios túbulos que formam a rede testicular. Então, os cordões
sexuais primitivos que contém as CGPs no embrião masculino vão se diferenciar
em toda a rede testicular, sobre ação dos hormônios masculinizantes
(testosterona e diidrotestosterona).
- O hormônio antimulleriano
(HAM) é sintetizado pelas
células de sertolli. As células
de Sertolli são células de
sustentação da
gametogênese e ficam
dentro dos tubos
seminíferos. Elas iniciam a
produção do HAM a partir
da 7ª semana. Por ação
desses hormônios esses cordões sexuais primitivos se diferenciam em toda a
rede testicular.
- O HAM vai agir nos ductos paramesonéfricos. Esses tubos regridem, involuem
e desaparecem. Esses ductos originam útero. Se ele não involuir o embrião
masculino vai ter útero.
Ducto mesonefricos
- Esses túbulos até a puberdade são sólidos, não tem uma luz, não tem uma
cavitação. Eles são constituídos pelas CGPs e pelas células de Sertolli (formam
um anel dentro desses túbulos e são responsáveis por sustentar a
espermatogênese). Ao redor, no lado externo aparecem as células intersticiais
que produzem a testosterona.
- Quando chega na puberdade, a partir dos 10 anos, esses cordões genitais, que
eram sólidos, ganham uma cavitação, uma luz e passam a ser chamados de
túbulos seminíferos. Dentro dele tem as CGPs e Células de Sertolli.
- Resumindo:
Ducto paramesonefrico
Células intersticiais
Células de Sertolli
OVÁRIOS
- As CGPs tem a genética XX. Aqueles cordões sexuais que vão se diferenciar em
cordões medulares das gônadas, eles regridem e dão origem a uma secunda
origem de cordões que são os cordões
corticais. Nos meninos isso não acontece,
eles se diferenciam diretamente na rede
testicular.
Ductos genitais
- Vagina (canal vaginal) tem origem dupla: a superior é derivada dos ductos
paramesonéfricos (derivada do canal uterino) e a porção mais inferior é um
derivado do seio urogenital, que dá origem aos bulbos genitais, que se fusionam
e dão origem a placa vaginal ou vagina.
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020
GENITÁLIA EXTERNA
- Esse tubérculo genital tem na sua porção cefálica (o próprio tubérculo genital),
tem uma prega cloacal, pregas uretrais, e a prega anal, em volta temos um
conglomerado de mesênquima que forma a protuberância genital.
- Se o embrião for menino, o tubérculo genital vai crescer originando o falo que
se diferencia no pênis. As pregas uretrais vão diferenciar nas uretras e a prega
anal é o próprio anus. A protuberância genital cresce e se fusiona no centro
formando a bolsa escrotal, que possui um septo escrotal.
HOMEM
- O tubérculo
genital cresce e
da origem ao
pênis
- O tubérculo
genital na porção
cefálica
diferencia em
falo que cresce e
se funde
culminando com
a formação do
pênis.
MULHER
- Sob ação do
estrógeno,
tubérculo genital
não cresce, não se
diferencia e forma
o clitóris na porção
superior.
- As protuberâncias
genitais são os
próprios grandes
lábios e as pregas
uretrais não vão se
fechar e vão deixar
o sulco urogenital
que vai se
diferenciar na
uretra e vai formar o canal vaginal ou vagina. A não fusão das pregas uretrais
origina os pequenos lábios.
- Eles se formam no abdome e no dentro da bolsa escrotal e assim ele tem que
descer. Essa descida e influenciada pela testosterona.
- Essa descida dos testículos pelos canais inguinais até o escroto, acontece no
final da gestação. Durante a 26ª semana, leva por volta de 3 dias, e em torno de
32 semanas eles já se instalaram na bolsa escrotal.
- Útero didelfo: possui uma linha grande central como se fossem dois úteros e
tem vagina duplicada. Duplica tudo.
- Atresia cervical: é fechado, houve uma estenose. Não passa nada no canal
vaginal e tem que fazer a desobstrução cirúrgica.
- Atresia vaginal: possui uma abertura grande, mas a placa vaginal não abriu. A
vagina não forma um canal, é uma placa interina.
DEFEITOS MASCULINOS
- Hipospádia: é a falha de fusão das pregas uretrais. A fusão das pregas uretrais
é incompleta, gerando aberturas anormais da uretra ao longo da região inferior
do pênis, próximo à glande, longo do corpo, próximo a base do pênis. Por esses
DEISY GONÇALVES MENDES - TURMA XLI - 2020