Gabarito
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AUTOATIVIDADES
SOCIOLINGUÍSTICA
Prof.a Luana Ewald
Prof.a Danielle Vanessa Costa Sousa
2ª Edição
2019
SOCIOLINGUÍSTICA
UNIDADE 1
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SOCIOLINGUÍSTICA
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SOCIOLINGUÍSTICA
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SOCIOLINGUÍSTICA
5 Neste tópico, você viu que Meillet foi um dos primeiros linguistas
a se contrapor à corrente estruturalista, embora tenham sido
os estudiosos estadunidenses, apenas na década de 1960, que
receberam maior destaque para formulação da nova escola de
pensamento denominada sociolinguística. Sobre os principais
pressupostos da sociolinguística, analise as proposições a seguir:
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SOCIOLINGUÍSTICA
TÓPICO 2
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Contextos linguísticos
[ey] + flap [ey] e [ay] + fricativa palato-
Localidades
(dinheiro) alveolar (beijo, caixa)
Percentual PR Percentual PR
Florianópolis/SC 96% 0,32 48% 0,62
Porto Alegre/RS 99% 0,35 98% 0,46
Curitiba/PR 97% 0,79 94% 0,22
Região Sul 98% 66%
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3 (ENADE, 2017)
Eu mandei ver!
E foram?
Demorô!
É que a condução atrasou
ORALIDADE E ESCRITA
Oralidade Escrita
O momento de produção e o de Há defasagem entre o momento de
recepção do texto são simultâneos. produção e o de recepção.
O autor deve antecipar possíveis
É possível negociar o sentido com o
dúvidas do leitor e tratar de esclarecê-
interlocutor e, também, corrigir-se.
las ainda no momento de produção.
O texto é coconstruído: para comunicar-
O autor produz o texto solidariamente
se melhor, os interlocutores interagem o
e, depois, o leitor deve reconstruir seus
tempo todo, usando tanto a linguagem
significados também sozinho.
verbal quanto a não verbal.
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PORQUE
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Resposta:
TÓPICO 3
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Só de sacanagem
Elisa Lucinda - interpretado por Ana Carolina
[...]
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,
então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba" e eu
vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra
vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que
veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dá para
mudar o final!
(Link para ouvir a leitura acesse: https://www.youtube.com/watch?v=
cE1VuxpOshI)
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SOCIOLINGUÍSTICA
FONTE: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/
edicoes/v/cacau-menezes-entrevista-ney-matogrosso/7368434/?mais_vistos=1.
Acesso em: 27 ago. 2019.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
a) ( ) Sociologia da linguagem.
b) ( ) Alternância de código.
c) (X) Sociolinguística variacionista.
d) ( ) Política linguística.
e) ( ) Multilinguismo.
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Restos
Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve
ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu
vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão
por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra
comer… Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto.
Quase desmaiei, até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo,
imagina: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura.Acho que também por
causa do fedor… Uma carniça que só o senhor cheirando pra saber. Mas
eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa
lixeira! Nessa aqui! Coitadinho… Deve ter se esgoelado de tanto chorar.
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha
aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina,
porque eu fiquei morrendo de pena… E de medo, também… Os olho…
É do que mais me alembro… Esbugalhado, mas com a bola preta virada
pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.”
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) III, apenas.
c) ( ) I e II, apenas.
d) ( ) II e III, apenas.
e) (X) I, II e III.
8 (ENADE, 2011)
'Praca cronada'
Ladrão de carros derrapa no Português
e é preso pela polícia por causa de uma
placa clonada
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9 (ENADE, 2008)
Canção
Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca
e depois no teu ouvido
FONTE: MEIRELES, C. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1993, p. 118.
a) ( ) “eu” e “bateu-me”.
b) ( ) “guardado” e “viu”.
c) (X) “louca” e “beijo”.
d) ( ) “depois” e “sei”.
e) ( ) “ninguém” e “bem”.
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10 (ENADE, 2008)
Com relação aos estigmas linguísticos, vários estudiosos contemporâneos
julgam que a forma como olhamos o "erro" traz implicações para o
ensino de língua. A esse respeito, leia a seguinte passagem, adaptada
da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada
no texto Lé com Lé, Cré com Cré, da obra O Professor Escreve sua
História, de Maria Cristina de Campos. "Apresentei-lhes a família do ti.
Ta, te, ti, to, tu. De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem
palavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas
ou objetos com significação conhecida. Lá vieram Totó, Tito, tatu e,
claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo,
uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me
e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler para todos. Sem nenhum
constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: “teto é
aquela doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não
cuida direito”.
TÓPICO 2
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TÓPICO 3
Resposta pessoal.
Ideologias linguísticas podem ser definidas como “crenças, ou sentimentos
sobre as línguas como são usadas em seus mundos sociais” (KROSKRITY,
2004 apud LOPES, 2013), bem como “quaisquer conjuntos de crenças sobre
a língua articulados pelos usuários como uma racionalização ou justificação
de estrutura e uso linguístico percebidos” (SILVERSTEIN, 1979, p. 193).
Resposta pessoal.
A ideologia monolíngue não se sustenta porque a visão desta ideologia é
pautada numa ideia homogênea, fixa e imutável de língua, enquanto que
a concepção de língua como prática local considera a língua heterogênea,
social e diversa.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
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I- A mesa é branca.
II- A gente comprou uma mesa branca.
Resposta esperada:
Sentença I: A posição do artigo definido “a” antes do substantivo “mesa”
é um componente fixo, uma vez que na língua portuguesa o artigo jamais
assumirá posição posterior ao substantivo dentro do sintagma. Em outras
palavras, dizemos sempre “a mesa”, mas nunca “mesa a”.
Sentença II: O termo “a gente” é variável, uma vez que, em seu lugar, o
falante pode utilizar “nós” com o mesmo valor de verdade. Nesse sentido,
entendemos haver um componente flexível onde pode ocorrer variação.
4 Você viu que o estudo das regras gramaticais faz parte do estudo
da língua. Por isso, não pode ser ignorado na escola. No entanto,
também deve-se ter cuidado para não se confundir estudo das regras
gramaticais e estudo das nomenclaturas gramaticais. Explique a
diferença entre regras e nomenclaturas gramaticais.
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Patativa do Assaré
TÓPICO 2
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6 (ENADE, 2017)
Texto 1
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— Mas o Gaúcho fala "tu"! — disse o gordo Jorge, que era quem mais
implicava com o novato.
— E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer "tu" e pode-se
dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o
que acontecera.
— O pai atravessou a sinaleira e pechou.
— O que?
— O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal,
o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar,
naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com
pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
— O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge.
— Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
— E o que é isso?
— Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que
aconteceu.
— Nós vinha...
— Nós vínhamos.
— Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no
vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que
acontecera?
Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho.
Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo
daquele jeito.
FONTE: VERÍSSIMO, L. Pechada. Revista Nova Escola, maio 2014. Disponível em:
https://novaescola.org.br. Acesso em: 9 jul. 2017.
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