Revolução Cientifica
Revolução Cientifica
Revolução Cientifica
"ciência" vem do latim "scientia", que significa "conhecimento". Por isso é correto
dizer que você "tomou ciência" quando tomou conhecimento de alguma coisa
que aconteceu, de um fato.
No sentido mais específico da palavra, a ciência é aquele tipo de
conhecimento que busca compreender verdades ou leis naturais para explicar
o funcionamento das coisas e do universo em geral. É por isso que cientistas
fazem observações, verificações, medições, análises e classificações,
procurando entender os fatos e traduzi-los para uma linguagem estatística. E é
aí que entra o método científico.
Para falar de revolução, temos que falar sobre a relação da ciência e
da religião e a relação da ciência e filosofia. O humanismo surgiu com o
renascimento e foi um grande percursor da ciência, pois ele começou a ganhar
espaço, já que pregava o uso do senso crítico como prioridade e tinha como
foco a analise as necessidades humanas, assim, sendo totalmente contrário ao
teocentrismo que tinha como prioridade os assuntos divinos. O humanismo
também fez com que os fenômenos naturais fossem desligados a interpretação
da igreja católica.
A Revolução Cientifica teve início século XVI e prolongou-se até o
século XVIII. Começou na era renascentista, na sequência deste espírito
crítico. Os conhecimentos só eram considerados corretos depois de
confirmados pela experiência e razão, surgindo assim o método experimental
ou científico. A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à
Teologia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e
prático. O que mais teve influência para que a revolução cientifica ocorresse,
foram Renascimento cultural e científico, a imprensa, a Reforma Protestante e
o hermetismo.
No período do Renascimento houveram mudanças em todos os
aspectos, como, cultura, sociedade, economia, política e religião,
caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma
evolução em relação às estruturas medievais, o termo é mais comumente
empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Recebeu esse nome pois suas maiores referencias eram da antiguidade
clássica e foi nele onde a valorização da racionalidade, da ciência e da
natureza. Neste processo o ser humano foi revestido de uma nova dignidade e
colocado no centro da Criação, e por isso deu-se à principal corrente de
pensamento deste período o nome de humanismo.
A técnica da imprensa foi incrível importante para a revolução cientifica,
visto que, a partir dessa técnica, muitas obras importantes foram publicadas e
ganharam visibilidade tudo devido a criação dessa técnica. A máquina de
impressão tipográfica inventada pelo alemão Johann Gutenberg no século XV.
Antes da invenção facilitou a réplica de obras. Algo que era muito difícil e era
uma técnica restrita a poucas pessoas. Essa criação facilitou a réplica e seu
primeiro livro impresso foi a Bíblia, em idioma vernáculo (em alemão). Esse fato
foi de fundamental importância à Reforma Protestante, que se desenrolou no
século XVI, haja vista que até então a Bíblia era lida em latim e sua circulação
não era tão grande tal como passaria a ser a partir da invenção da imprensa.
A reforma protestante foi a grande transformação religiosa da época
moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente. No dia 31 de
outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95
teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica. No entanto, alguns
estudantes resolveram imprimi-las e lê-las para a população, espalhando
assim, as censuras à Igreja Católica. Uma obra muito importante que tomou
tamanha proporção devido a impressão dos alunos, que sem a técnica da
imprensa, poderia não ter tido o mesmo impacto que teve.
O Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia
associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, um filosofo e legislador
egípcio que escreveu várias obras. Porem Os escritos mais importantes
atribuídos a Hermes são a Tábua de Esmeralda e os textos do Corpus
Hermeticum. Estas crenças tiveram influência na sabedoria oculta europeia,
desde a Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano
Bruno e Marsilio Ficino. Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras
Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as
quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto.
Esses eventos mostram algumas obras e sua influencias sobre a
Revolução, mas também não são os únicos e nem os mais importantes, pois
cada um teve o seu papel para que esse evento acontecesse. Outras obras e
nomes importantes para a Revolução Cientifica são: Galileu Galilei (achava
que fazer ciência era comprovar através da experiência e foi de ser inimigo da
fé), Isaac Newton (Por trás de fenômenos aparentemente banais construiu a
base de teorias revolucionárias e em 1687, publica Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural, o famoso Principia, em que descreve as leis da gravidade e
dos movimentos), René descartes (Demonstrou como a matemática poderia
ser utilizada para descrever as formas e as medidas dos corpos; Inventou a
geometria analítica; Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o
método” (1636). Nela, Descartes procura nos convencer que o raciocínio
matemático deveria servir de modelo para o pensamento filosófico e para todas
as ciências). Tivemos também Nicolau Copérnico que mostrou o sol no centro
do sistema, Louis Pasteur que foi o primeiro cientista a provar que seres
invisíveis a olho nu, os micro-organismos, eram os responsáveis por diversas
doenças.