Apostila Refrigeração Comercial
Apostila Refrigeração Comercial
Apostila Refrigeração Comercial
Comercial
RFRIGERAÇÃO COMERCIAL
CTGÁS
Este trabalho foi elaborado por uma equipe cujos nomes estão
relacionados na folha de créditos.
FICHA CATALOGRÁFICA
Moacir Petch
Diretor de Negócios
Elaboração
I. REFRIGERAÇÃO COMERCIAL.....................................................................................10
3.1- Evaporador................................................................................................................................15
3.1.1- Evaporadores com ventiladores forçadores 15
3.1.2- Evaporadores Estáticos 16
3.2- Condensador.............................................................................................................................16
3.4- Compressor...............................................................................................................................22
3.4.1- Classificação 22
3.10- Reservatórios...........................................................................................................................34
3.10.2- Os benefícios da instalação de um reservatório são: 34
3.10.3- Os inconvenientes de um reservatório são: 35
6.8- Circuito de refrigeração (Unidade selada) com evaporador com degelo elétrico...............54
7.4- Entalpia......................................................................................................................................56
7.5- Entropia.....................................................................................................................................57
X. RESUMO – O CICLO.....................................................................................................59
10.1- Superaquecimento..................................................................................................................59
10.2- Subresfriamento......................................................................................................................59
16.1- Expositor vertical para produtos congelados a -20°C com timer mecânico e bi-metal
para controle fan-delay....................................................................................................................78
16.2-...................................................................................................................................................80
16.5- Diagrama elétrico com controlador digital com dois sensores de temperatura................82
XVIII. REFERÊCIAS............................................................................................................88
É o período de tempo que é usado para remover o gelo que se acumulou no evaporador
durante o ciclo de refrigeração. Os tipos de degelos comumente utilizados são:
Existe uma grande discussão sobre qual a melhor maneira de realizar degelos em
sistemas com baixas temperaturas de evaporação, ou seja, degelo elétrico versus degelo a gás
quente. Ambos funcionam se dimensionados e instalados corretamente. A seguir temos uma lista
das vantagens e desvantagens desses dois tipos de degelos.
Vantagens: Menor custo do equipamento e não causa choque térmico nas linhas de
sucção
Desvantagens: Maior carga de gás devido à inclusão de uma linha de gás quente;
Choque térmico nas linhas de sucção; Alta temperatura de sucção após degelo, exigindo um
esforço maior do motor compressor durante o degelo e Obrigatoriedade da inclusão de um
acumulador de sucção p/ eliminação de golpes de líquido no compressor.
Uma câmara frigorífica é qualquer espaço de armazenagem, que tenha as suas condições
internas controladas por um sistema de refrigeração. Existem basicamente dois tipos de câmaras:
Capacidade de armazenamento,
Instalações para receber e despachar os produtos,
Espaço interior bem dimensionado para a operação.
Na grande maioria dos casos, os materiais que tem sido utilizados para o isolamento
térmico nas câmaras frigoríficas são os chamados termopainéis que constituem-se de um núcleo
formado por poliestireno expandido (EPS) ou poliuretano (PUR), com acabamento em chapa de
aço pré-pintada. Estes materiais são do tipo macho e fêmea facilitando muito a instalação.
Muitos materiais têm sido utilizados para o isolamento de câmaras frigoríficas e entende-
se que quanto menor a densidade e maior o número de poros, maior o poder do isolamento, e por
tanto, um bom isolante térmico deve apresentar as seguintes qualidades:
O fluido refrigerante no estado líquido entra no evaporador sob baixa pressão e temperatura,
absorve calor do ar que circula através das serpentinas e aletas por convecção forçada e
vaporiza-se, este ar por sua vez retira calor dos alimentos e do meio a ser refrigerado.
Filtro
Da saída do condensador, onde se deseja que o fluido saia totalmente na fase líquida, o
fluido segue para o tanque de líquido, onde, condensado acumula-se na parte inferior e através
de um tubo chamado de pescador ele sai do tanque totalmente na fase líquida seguindo através
14 Laboratório de Ensino de Refrigeração Centro de Tecnologias do Gás - CTGÁS
da linha de líquido passando pelo filtro secador, visor de líquido ainda liberando calor para o
ambiente externo, diz-se que o fluido esta subresfriando, até chegar a válvula de expansão ou
tubo capilar (dispositivo de expansão) responsável pela descompressão do fluido refrigerante,
levando-o da pressão de condensação para pressão de evaporação.
Na saída do dispositivo de expansão, entrada do evaporador, o fluido refrigerante sofre
queda de pressão e temperatura, expandindo-se passa então para a fase vapor novamente
retirando calor do ambiente interno e dando novamente inicio ao seu processo de refrigeração.
III.1- Evaporador
Sua função é absorver calor do meio a ser refrigerado. Onde o refrigerante passa do estado
líquido para o estado gasoso.
Resumo
Aletas com colarinhos totalmente repuxados e superfície com melhor escoamento da água
durante degelo. Aplicação: Balcões frigoríficos e geladeiras expositores comerciais.
III.2- Condensador
PB
PB
PB
DIAFRAGMA
DIAFRAGMA
DIAFRAGMA
PM PE
PM PE
PM
PE
PB < PM + PE PB > PM + PE PB < PM + PE
PB = Pressão no BULBO
PM = Pressão da MOLA
PE = Pressão de Evaporação
Tubo de
equalização externa
Resumo
Figura 1.1 - Posição do bulbo sensor remoto e proteção da válvula durante a brasagem
Linha de
sucção
À medida que a carga flutua, o ponto X move-se para frente e para trás de modo que haja
sempre uma porção do evaporador entre o ponto X e o bulbo remoto para aquecer o gás até a
regulagem de superaquecimento da válvula a qual, neste caso, é 6oC acima da temperatura de
evaporação. Se a regulagem de superaquecimento da válvula for alterada manualmente, o ponto
X mover-se-á de acordo com esta alteração. Note em especial que o ponto X é determinado pela
diferença em temperatura (superaquecimento) entre a temperatura do gás no bulbo e a
temperatura de evaporação, em vez de ser apenas pela temperatura de evaporação. Isto é
importante, pois independente das variações de temperatura de evaporação ou de sucção, a
Esta medição deve sempre ser efetuada o mais próximo possível da saída do evaporador.
III.4- Compressor
RESUMO
Chama-se compressor aberto por sua parte de compressão ser facilmente desmontável e
totalmente separada da parte de acionamento. Sua movimentação é feita através de correia
acionada por um motor elétrico ou à combustão interna.
Figura 1.1 -
Compressores abertos
III.4.1.3- Compressor
hermético
Este tipo de
motor apresenta-se de forma hermética, ou seja, totalmente
fechado, sua parte mecânica de compressão encontra-se diretamente acoplada a parte elétrica,
motor elétrico, envoltos por uma carcaça soldada na fábrica, o que não permite acesso á
manutenção interna. em caso de danos a parte elétrica ou mecânica os fabricantes recomendam
a substituição do mesmo.
O custo de fabricação;
O custo de manutenção;
O nível de ruído;
O tamanho;
O peso.
Além disso, melhorou sua aparência. Nas de instalação de unidades frigoríficas modernas,
dá-se preferência aos compressores herméticos. O motor elétrico é acoplado diretamente à
bomba compressora e o conjunto é montado no interior de uma carcaça cujo fechamento é feito
com solda não permitindo qualquer acesso às suas partes internas, no local da instalação.
pistão
Figura 4.4 - Válvula de alívio interna do compressor – aciona quando a pressão ultrapassa 30bar.
Figura 4.6 - Reaproveitamento da descarga do compressor para pré-aquecer o óleo lubrificante e cerâmicas imantadas.
Funcionamento
Neste tipo de compressor o gás refrigerante é acelerado ao passar pelas pás de um rotor
forçador (turbina) e sua velocidade é convertida em pressão por um difusor.
São usados em grandes instalações (50 a 300 TR) em sua maioria grandes sistemas de
condicionamento de ar. São compressores requeridos para grandes deslocamentos volumétricos
e compressão moderada.
O filtro secador conjuga as funções de um filtro de impurezas ou umidade que por ventura
venha a ter no fluido refrigerante. O filtro é projetado para proteger os dispositivos medidores
(capilar ou válvula de expansão) e o compressor contra corpos estranhos, tais como sujeira de
construção do circuito de refrigeração, incrustações nas linhas e resíduos de solda, ferrugem e
pedaços de metais. O secador retém a umidade do sistema não a deixando circular.
Os filtros devem ser instalados imediatamente antes de todos os dispositivos medidores.
Isto impede que partículas bloqueiem o orifício da válvula. Muitas válvulas contêm um filtro de
malha metálica fina para esse fim.
Muitos compressores vêem equipados com um filtro na entrada de sucção apropriado para
um sistema normal com tubos de cobre. A tubulação da linha de sucção do compressor é
projetada para permitir o acesso ao filtro.
Recomenda-se o uso de um filtro secador permanente para todos os sistemas e todos os
fluidos refrigerantes. Sistemas montados em fábrica de todos os tamanhos incluem o filtro
secador que o fabricante considera necessário.
É muito usado também, um filtro secador do tipo descartável que é instalado nos sistemas
comerciais e industriais de média e alta capacidade de refrigeração. Está localizado diretamente
na linha de líquido, em algum ponto entre a saída do condensador e a entrada do dispositivo
medidor.
Figura 1.1 - Filtro de sucção com tomada de pressão – Cuidados durante brasagem.
• Linha de líquido
• Linha de sucção
• Prever registros para manutenção.
O Separador de óleo tipo é utilizado em todas as instalações onde se faz necessário que o
lubrificante volte diretamente ao cárter do compressor, evitando a migração excessiva de óleo
para o sistema.
O uso do separador de óleo é principalmente utilizado nas máquinas que trabalham com o
R -22, pois é característica deste fluido refrigerante que em temperaturas abaixo de -20°C,
apresentar dificuldades de misturar-se com o óleo lubrificante que se acumula no interior do
evaporador, o que dificulta, assim, o seu retorno para o compressor.
2
3
4
5
1- Concentrador de óleo
2- Entrada da mistura
3- Bóia flutuante
4- Saída do refrigerante
5- Retorno do óleo
Características construtivas
Bóia
flutuante
Válvula
agulha
Assento da Válvula
Pistão
Mola de
fechamento
NRV – São indicadas para serem instaladas nas linhas de baixa pressão.
NRVH – São indicadas para serem instaladas nas linhas de alta pressão.
III.10- Reservatórios
Reservatório de
líquido de alta
pressão
Reservatórios não são obrigatórios para a operação de certos ciclos de refrigeração e não
devem ser instalados a não ser quando necessário. O reservatório está localizado na linha de
líquido, saída do condensador.
Todos os sistemas que utilizam uma válvula de expansão como dispositivo medidor
exigem algum meio de armazenamento do fluido refrigerante durante a operação. A carga
operacional de fluido refrigerante no evaporador varia expressivamente com a carga térmica.
Diminui à medida do aumento da carga de resfriamento, porque a evaporação é mais intensa. Da
mesma maneira, aumenta á medida da redução dessa mesma carga. O refrigerante rejeitado do
evaporador com cargas maiores de resfriamento deve ser armazenado em algum lugar. Os
sistemas de conforto residenciais e comerciais costumam armazenar esse excesso no
condensador. Nesses casos, o condensador é de uma certa maneira superdimensionado para
aceitar o volume extra de líquido subresfriado e proporcionar ao mesmo tempo uma capacidade
adequada em condições de carga máxima. Se assim for, nenhum reservatório será necessário.
Em outros sistemas, porém necessita-se a totalidade da área do condensador para a
condensação e um reservatório será utilizado para armazenar o fluido refrigerante excedente.
III.11- Registros
O visor é como uma “janela” que permite ao técnico olhar para dentro do sistema. Permite
que o instalador ou técnico observe a condição do fluido refrigerante no local do visor. Quando
está incluído um indicador de umidade, esse arranjo permite ao mecânico identificar a presença
de umidade existente no sistema. O composto químico no indicador entra em contato com o fluido
contaminado pela umidade e muda de cor. A intensidade da mudança indica a quantidade de
umidade presente.
Cada unidade deve dispor de um meio para verificar se a carga de fluido refrigerante é
suficiente. Um visor corretamente localizado atende essa necessidade, porém não dirá se o
sistema está sobrecarregado.
RESUMO
A válvula solenóide é composta por duas partes básicas: o corpo e a bobina solenóide. A
bobina consiste de um fio enrolado ao redor de uma superfície cilíndrica. Quando a corrente
elétrica circula através do fio, gera uma força eletromagnética no centro da bobina solenóide, que
aciona o êmbolo, abrindo ou fechando a válvula.
A válvula solenóide pode ser dividida em ação direta ou ação indireta (operada por piloto).
O tipo de aplicação determina a utilização de cada uma delas. A válvula de ação direta é utilizada
para baixas capacidades e pequenos tamanhos de orifício de passagem. O sistema operado por
piloto é utilizado em válvulas de grande porte, pois elimina a necessidade de bobinas e pinos
maiores.
Figura 1.1 - Princípio de funcionamento - Válvula operada por piloto (ação indireta).
Tem por finalidade distribuir o fluido refrigerante em proporções idênticas pelas várias
seções dos tubos do evaporador, permitindo assim, um rendimento imediato, logo após a partida
do compressor.
O distribuidor é instalado na saída da válvula de expansão. As tubulações que nele vão
soldadas devem ter o mesmo comprimento, para que não haja deficiência no fornecimento do
refrigerante no evaporador.
O objetivo é utilizar o efeito de refrigeração que seria perdido no ar ambiente através das
tubulações de sucção não isoladas, na ausência de um trocador de calor. Neste, o referido efeito
é utilizado para subresfriar o refrigerante líquido.
• Piso nivelado.
• Ambientes onde não exista acúmulo de sujeira.
• Local com ótima circulação de ar fresco e que não permita recirculação de ar quente.
• Prever espaço para manutenção.
A limpeza de uma instalação pode ser realizada por passagem de R141b ou refrigerantes
similares sob pressão, ou ainda mediante a utilização de filtros na linha de sucção ( tipo DAS ou
48-F), que deverão ser substituídos entre 48 e 72 horas a partir do funcionamento do
equipamento.
• Soldas feitas sem a passagem de nitrogênio dentro dos tubos, leva à formação de carepa,
a qual não é facilmente removida pelo R141b;
• Nitrogênio é bem mais barato que R141b. Não há porquê não usar.
• O R141b deve ser usado para fazer apenas a limpeza final.
• Tubos de cobre devem ter as rebarbas removidas e as pontas lixadas.
• Sempre que o sistema for aberto, deve-se trocar o filtro secador.
• Após queima de motor, trocar o óleo de todos compressores do circuito, filtro secador e
instalar filtro pós-queima na sucção se necessário. A acidez resultante da queima irá
queimar outros compressores que estejam interligados em paralelo se nada for feito no
sistema.
1 – Após todas as linhas estarem conectadas, o sistema de deve ser testado quanto a sua
estanqueidade. O sistema de ser pressurizado com não mais que 150psig (10 Kg/cm 2G) de
nitrogênio seco.
2- O uso de detergente comum ou espuma de sabão, é uma prática bastante comum e para
detecção de vazamento em sistemas frigoríficos.
UMIDAD
E
1- recomenda-se que o refrigerante seja pesado antes de ser carregado no sistema e, que a
quantidade calculada, seja introduzida e rigorosamente anotada.
2- Se a carga do sistema estiver sendo feita com base na observação do visor de liquido,
considerar o seguinte:
4- Ela deve estar acima de 40,6 °C, se não estiver, reduzir o fluxo de ar do(s) ventilador(es)
do(s) condensador(es). Reduzir a área de passagem do ar no condensador ate que a
pressão de descarga atinja o equivalente a 40,6°C.
5- A partir daí, proceder a carga de refrigerante, na forma de vapor, até que não apareçam
mais bolhas pelo visor de líquido, anotar a quantidade adicional.
7- A tabela a seguir é uma referência para a pressão de condensação esperada para uma
dada temperatura do ar na entrada do condensador:
2- Observar o nível de óleo do compressor antes da partida. O nível de óleo deve estar acima de
¼ do visor.
6- Para efetivação da garantia, o cliente deverá preencher a planilha de star-up (anexo), com as
informações cabíveis na mesma.
8- Continuar carregando o sistema até haver refrigerante suficiente para uma operação
adequada do sistema. Lembrar que borbulhas no visor de líquido tanto podem significar perda
de pressão quanto falta de refrigerante.
9- O sistema deve ser observado até as condições normais de operação serem alcançadas e a
carga de óleo ser observada de modo que o nível de do visor de óleo seja sempre adequado.
Atenção:
Extremo cuidado deve ser tomado na partida de compressores na primeira vez após a
carga de refrigerante. Nessa ocasião todo óleo e parte de refrigerante podem estar no
compressor, criando condições que podem causar danos no compressor devido a golpe de
líquido.
Ativar o aquecedor de cárter 24 horas antes de dar partida na instalação é recomendável.
Se não houver aquecedor de cárter, incidir na parte inferior do cárter do compressor, o calor de
uma lâmpada de 500 watts ou outra fonte segura de calor por aproximadamente 30 minutos. Isso
ajudará a eliminar essa condição que jamais deverá ocorrer.
Importante:
Após o sistema estar com carga e operando, por no mínimo duas horas, e sem nenhuma
indicação de mau funcionamento, o mesmo devera ser posto em operação durante a noite, com
os controles automáticos em operação. A partir disso, uma verificação do sistema deve ser feita
conforme segue:
5- Verificar a corrente e a tensão nos terminais do compressor, a tensão deve ter variação
máxima de 10% em relação ao que está especificado na plaqueta de identificação. Se
houver diferença maior que 10%, não operar o sistema e notificar a companhia de energia
elétrica.
entre L1 e L2 = 215 v;
entre L2 e L3 = 221 v;
e entre L3 e Li = 224 v; a média é de 215 + 221 + 224 dividido por 3, ou 220 v.
Após calcule o desequilíbrio para cada fase tomando a diferença entre a leitura de tensão
(Volts) e a média.
Entre Li e L2 = 220-215 = 5v
Entre L2 e L3 = 221-220 = 1 v
Entre L3 e Li = 224-220 = 4v.
Este desequilíbrio de tensão é maior do que 2% e portanto, não é aceitável. O cliente deve ser
avisado.
Os balcões de temperaturas mais altas, como as para carnes, laticínios, etc., não
apresentam qualquer problema quanto à serpentina. Usam-se serpentinas com ventilador e há
dutos que conduzem o ar frio através de grades à retaguarda do balcão no mesmo nível dos
alimentos, retornando o ar quente pela frente e por baixo.
Uma montagem correta inclui não somente a observância das normas técnicas concernentes
à montagem frigorífica, como as correspondentes à estética, apresentação e limpeza na entrega
de todo esse conjunto.
A parte elétrica interna do balcão é montada e testada em fábrica, devendo o técnico, realizar
externamente, somente a alimentação elétrica e em equipamentos de linha comercial maior
(Supermercados – sistema paralelo) as conexões de tubulações frigoríficas, drenagem e elétrica.
O “aterramento” poderá ser feito com uma haste galvanizado, com o comprimento de 2m,
enterrando totalmente ou até pelo menos 1,80m em chão firme (o terreno firme e úmido dá melhor
terra). Feita a “terra”, ligar o parafuso “terra” da base do compressor (unidade condensadora) a
haste “terra” por meio de um fio que pode ser 2,5mm 2 de seção transversal. A extremidade desse
fio na base do compressor deve ser apertada firmemente. Para testar se a conexão à “terra”
funciona, pode-se ligar uma lâmpada da mesma voltagem da linha (110 V ou 220 V), a fase, da
fase para a lâmpada e a lâmpada a haste terra. Se a lâmpada acender com boa luminosidade, a
“terra” está em boas condições. Se a luminosidade for pouca ou nenhuma, a terra deve ser
condenada e deve-se executar outra ou ver onde está a falha ou o mau contato.
TEMP. DO PRODUTO
PRODUTOS VIDA NO BALCÃO ºC
LATICÍCIOS:
Manteiga 12 a 25 dias 6a8
Queijo 07 dias a 2 meses 6a8
Leite: Ideal 14 dias 3a4
Aceitável 2 a 8 dias 4a7
FRIOS 2 A 7 dias 4a6
OVOS 5 a 10 dias 4a7
PEIXE: Fresco 2 dias 0a2
Defumado 6 a 8 meses 4 a 10
ALIMENTO CONGELADO 6 a 12 meses -18
SORVETE 2 meses -20 a – 29
CARNES: c/ exceção moída
Fresca – n/embalada 2 dias 2a3
Fresca - embalada 2 a 4 dias -2 a 2
AVES FRESCAS 5 dias 0a1
FRUTAS E VERDURAS:
Maçã 3 dias 2 a 10
Alface 1 dia 2 a 10
Laranja 4 dias 2 a 10
Tomate 3 dias 2 a 10
DIVERSOS:
Refrigeradores p/banco de sangue - 3a5
Flores - 4a7
REFRIGERADORES /HOSPITAIS:
(Soro e vacinas) - 1a3
Geladeiras p/necrotérios - 1a3
Refrigeradores (p/al. Perecíveis) - 1a6
Conservadores p/alim. Congelados - -18
Conservadores para sorvetes - -20 a - 25
Nos expositores com sistema de frio por ventilação forçada, as bandejas e o painel traseiro
formam um canal por onde circula o ar forçado. No interior deste canal estão localizados o
sistema de circulação de ar (pequenos micromotores elétricos + hélices+ chapa metálica
formando um plenum entre os micromotores e o evaporador) e o evaporador composto de
serpentina em tubos de cobre e aletado em chapas finas de alumínio.
No final do canal de ar estão os direcionadores de ar, que tem como função dar um
tratamento no fluxo de ar, tornando-o laminar e formando a “cortina de ar”, que consiste num
fluxo de ar laminar que forma uma barreira entre o ar externo e o ar interno (área de exposição do
produto). Esta cortina de ar funciona como uma porta nos expositores abertos, e é utilizada nos
expositores verticais e horizontais. Quanto melhor o funcionamento da cortina de ar melhor o
desempenho do expositor, seja em termos de refrigeração seja em termos de consumo de
energia. Um expositor com boa cortina de ar praticamente não apresenta formação de
condensação em sua cortina de ar (a famosa “fumaça” que nos conceitos antigos era parâmetro
para se dizer que o expositor estava “gelando”). Após passar por toda extensão da abertura
frontal do expositor o ar retorna ao interior do expositor, succionado pelos ventiladores, passando
novamente pelo evaporador para resfriar-se.
VI.8- Circuito de refrigeração (Unidade selada) com evaporador com degelo elétrico
VII.4- Entalpia
Chamamos de entalpia de uma substância. Todo o calor existente na mesma, quer recebido sob
forma de calor sensível (calor de aquecimento), quer como calor latente (calor de mudança de
estado). Ou seja, Entalpia de uma substância, em uma dada temperatura, é a quantidade de calor
Definida vagamente como “calor contido”. A entalpia de uma dada massa de material a
qualquer condição termodinâmica dada é a soma de toda energia que lhe é fornecida para levá-la
aquela condição de alguma condição arbitrariamente tomada como ponto zero da entalpia.
VII.5- Entropia
Entropia é mais difícil. Ela é a relação do calor contido do gás por grau de temperatura
absoluta. A entropia é uma propriedade calculada de matéria de uma dada massa de material sob
qualquer condição dada é uma expressão da energia contida cedida ao material por grau de
temperatura absoluta para levar o material àquela condição de algum ponto zero de referência
selecionada arbitrariamente. Para qualquer um dos fluídos, o ponto de referência para cálculo de
entropia é o mesmo para os cálculos o de entalpia. A entropia é utilizada no nosso caso para
cálculo do calor de compressão.
T.ev=T.câm- Δtev
T.câm
T.câm > T.ev
T.ev
É muito importante que o técnico saiba qual o Δt do evaporador que será considerado
para o dimensionamento de uma câmara, podemos sugerir os seguintes valores.
T.cond=T.ext+ Δtcd
Indica propriedades
Indica comportamento
Permite visualizar processos térmicos
Cada refrigerante possui um diagrama próprio
È utilizado para dimensionar componentes.
CONDENSADOR
COMPRESSOR
DISPOSITIVO
DE EXPANSÃ
EXPANSÃO
EVAPORADOR
X. RESUMO – O CICLO
X.1- Superaquecimento
Aquecimento adicional do gás saturado, para garantir que não exista líquido indo para o
compressor, uma vez que líquido não é compressível.
X.2- Subresfriamento
Resfriamento adicional do líquido saturado, para garantir que não exista vapor indo para a
válvula de expansão.
CONDENSADOR
Subresfriamento
COMPRESSOR
DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO
Superaquecimento
EVAPORADOR
T. saída Evaporador
-
T. saturação na Pev.
Exemplo:
Para R22:
10 psig -29°C
Sup.Aq= (-20)-(-29)
Sup.Aq=9 K
-30 -29 -28 -27 -26 -25 -24 -23 -22 -21 -20 -19
°C
9
K
Dados :
414 446
Figura 1.1 -
Os sistemas reguladores KVR e NRD são utilizados para manter uma pressão constante e
suficientemente alta no condensador e no recipiente de líquido em instalações de refrigeração e
ar condicionado com condensadores resfriados a ar e equipado com tanque de líquido.
As válvulas para água controladas por pressão tipos WVFM, WVFX e WVS são utilizadas para
regular o fluxo de água em instalações de refrigeração com condensadores refrigerados por água.
Utilizando-se válvulas para água, consegue-se uma regulagem modulada da pressão de
condensação praticamente constante durante o funcionamento. Quando a instalação de
refrigeração é desligada, a circulação de água de refrigeração é automaticamente interrompida.
Quando os giclês são fornecidos com os evaporadores, os mesmos são selecionados para
números refrigerantes nas condições de catálogo e temperatura de linha de líquido 32 ~ 38oC. Se
o subresfriamento mecânico ou outro método de subresfriamento é utilizado, a seleção do giclê e
da válvula de expansão devem ser verificadas. Para condições fora de catálogo, utilize as cartas
de seleção para selecionar o giclê adequado. A capacidade do giclê deve estar entre 100% a
180% da condição de operação para um desempenho ótimo. Um pequeno furo pode ser alargado
utilizando-se os diâmetros indicados na tabela a seguir.
1. Refrigerante
2. Temperatura de sucção
3. Capacidade de resfriamento
4. A máxima temperatura de líquido
Exemplo1: selecione um giclê para R-22, temperatura de sucção de -7 oC, 16750 kcal/h e 38 oC
de temperatura de líquido.
16750
5,58 TR
3000
5,58
116 % da capacidade nominal – OK
4,80
Exemplo 2: selecione um giclê para R-404ª com -29 oC de sucção, 2350 kcal/h e temperatura de
líquido de 16 oC.
2350
0,78 TR (fator 1,98 para temperatura de líquido de 16 oC)
3000
0,78
0,39 TR corrigidas
1,98
0,39
111 % da capacidade nominal – OK
0,35
Valores informados
Refrigerante..........................................
Temperatura de evaporação.................oC
Capacidade........................................kcal/h
Temperatura de líquido.................. oC
XVI.1- Expositor vertical para produtos congelados a -20°C com timer mecânico e bi-metal
para controle fan-delay.
ENUNCIADO DO PROBLEMA
A cada dia o mercado está requisitando na área de refrigeração e ar condicionado,
profissionais que também possuam o domínio da área elétrica, que tenham competências de
elaborar e montar circuitos elétricos que comandem equipamentos de refrigeração.
E você foi solicitado para realizar um planejamento para confecção de um quadro elétrico
que irá comandar o sistema de refrigeração de uma pequena câmara frigorífica. Elabore um
diagrama elétrico de força e comando com régua de bornes para uma câmara frigorífica com
temperatura interna de 0°C e que deve atender as seguintes condições:
DADOS
Circuito de força
No início da rede de alimentação, deverá ficar representado os três bornes de chegada, ou
seja, a representação na entrada do circuito, fase, neutro e terra;
Os componentes do circuito de força deverão estar devidamente protegidos contra curtos-
circuitos;
80 Laboratório de Ensino de Refrigeração Centro de Tecnologias do Gás - CTGÁS
Apenas a unidade condensadora, deverá ter proteção contra sobrecarga;
A unidade condensadora deverá ser comandada pelo contator de força denominado de C1;
O motor forçador do evaporador deverá ser comando pelo contator de força denomina de C2;
No diagrama de força deverá ficar representado o aterramento para a unidade condensadora
e unidade evaporadora;
Obs. No diagrama de força você deverá utilizar apenas 9 bornes, nem mais nem menos: 3
bornes para a alimentação de entrada do quadro elétrico, 3 bornes para a unidade
condensadora e 3 bornes para a unidade evaporadora;
Circuito de comando
O diagrama de comando deverá ser elaborado para alimentação monofásica com 1F + N pois
o disjuntor de proteção do comando é monopolar;
Você deverá denominar as chaves fornecidas de CH1, CH2 e CH3.
A chave CH1, ao ser acionada, deverá permitir o funcionamento do sistema de refrigeração;
A chave CH2, ao ser acionada, deverá comandar o funcionamento da válvula solenóide;
A chave CH3, ao ser acionada, deverá comandar o funcionamento da iluminação interna da
câmara;
Quando este equipamento atingir a temperatura desejada, “setada”, o controlado de
temperatura deverá desligar a válvula solenóide, o que ocorrerá o recolhimento do fluido
refrigerante na unidade condensadora, ou seja irá parar por “pump down system”, com o
abaixamento da pressão da linha de sucção a unidade condensadora será automaticamente
desligada pelo pressostato de baixa;
A unidade evaporadora deverá ser acionada diretamente pelo controlador eletrônico;
Existindo fluido no sistema, a pressão na linha de baixa tiver atingido a pressão de liga, e o
contato de alta pressão estiver ligado, conforme seja o ajuste do pressostato, ao acionar CH1
o contator C1 deverá funcionar;
Quando o contato do relé térmico denominado de “95-96” atuar desligando, deverá desabilitar
C1;
Quando o contato do relé térmico denominado de “97-98” atuar ligando, deverá acionar uma
lâmpada sinalizadora indicando sobrecarga no compressor da unidade condensadora;
Quando o contato do pressotato denominado de “B” atuar, pois o compressor parou por
baixa pressão, deverá acionar uma lâmpada sinalizadora indicando “parada por baixa
pressão”;
Quando o contato do pressotato denominado de “D” atuar , pois o compressor parou por alta
pressão, deverá acionar uma lâmpada sinalizadora indicando “parada por alta pressão”;
Você deverá prever dois bornes na régua de bornes onde será conectado o circuito de
iluminação interna da câmara;
Você terá que usar (distribuir) obrigatoriamente 20 bornes, nem mais nem menos;
Obs1. NO diagrama de comando deverá ser utilizado apenas 9 bornes, nem mais nem
menos: 3 bornes para o sensor de temperatura (veja foto e esquema elétrico do controlador
anexo a prova); 2 bornes para o solenóide; 2 bornes para o pressostato de baixa e alta
pressão; 1 borne para a lâmpada indicadora de baixa pressão; 1 borne para a lâmpada
indicadora de alta pressão e 2 bornes para iluminação interna da câmara.
Obs2. É importante ficar atento a simbologia que foi fornecida (veja anexo)
Quant. de
Bornes Circuito de Força
03 Para alimentação de entrada do quadro elétrico - fase, neutro e terra.
03 Para a unidade condensadora - fase, neutro e terra.
03 Para a unidade evaporadora - fase, neutro e terra.
Circuito de Comando
03 Para os sensores do controlador de temperatura (veja manual fornecido).
02 Para a alimentação do solenóide.
02 Para conexão do pressostato de baixa e alta pressão (terminais A e C).
01 Para conexão da lâmpada sinalizadora de baixa pressão.
01 Para conexão da lâmpada sinalizadora de alta pressão.
Problema:
DADOS DA CÂMARA
CARACTERÍSTICAS DISCRIMINAÇÕES
Dimensões internas 3,00m (comp.) x 2,30m (larg.) x 2,50m (alt.)
Dimensões externas 3,40m (comp.) x 2,70m (larg.) x 2,70m (alt.)
Espessura das paredes 200 mm (8 polegadas) – Poliuretano expandido
Piso Não considerar no cálculo
Produto Cerveja
Movimento diário 100 caixas (24 garrafas de 630ml por caixa)
Tempo de processo 24 horas
Período de trabalho diário do compressor 20 horas
Temperatura de entrada 30 ºC
Temperatura interna -2 ºC
Ponto de Congelamento -2,2°C
Calor específico (cerveja) antes do
0,92 Kcal/Kg°C
congelamento
Iluminação 60 Watts durante 3 horas/dia
Quantidade de pessoas 1 (uma) durante 3 horas/dia
Carga térmica calculada Não fornecida pelo cliente nem pelo instalador
Gás refrigerante utilizado R 22
Unidade condensadora utilizada pelo
MH *005H2 MCQUAY
instalador
Unidade evaporadora utilizada pelo
FBA 145 MCQUAY
instalador
Temperatura de evaporação utilizada para
-10°C
a seleção no catálogo
Temperatura externa de condensação
considerada para seleção do + 35°C
equipamento no catálogo
Umidade Interna da câmara a – 2°C 60% U.R.
Umidade Externa considerada no cálculo
90% U.R.
a + 30°C
Controle de temperatura Controlador de temperatura e ciclos de degelos
digital com sensor de temperatura interna e de
evaporação (Evaporador).
O calor do produto a ser considerado no cálculo será apenas calor sensível, pois o ponto
de congelamento da cerveja é aproximadamente -2,2°C.
OBSERVAÇÕES:
Considere para cálculo que a densidade da cerveja seja 1Kg/L. Portanto, a massa a ser
utilizada para o cálculo do produto é 1512Kg.
Caso seja necessário fazer algum cálculo para conferir a carga térmica de projeto é
importante que se faça divisão da carga térmica em:
Onde:
Q2 = m. C. (t1 – t2)
Onde:
a) PESSOAS
São valores tabelados em função da temperatura, que dão o valor médio cedido por
pessoa que se encontra no ambiente refrigerado.
Qe = n. Cp. t /24h
Onde:
b) ILUMINAÇÃO
QIL= W. 0,86. t / 24
Onde:
QIL= Carga térmica de iluminação interna em Kcal/h;
W = potência de iluminação em Watt;
t = Tempo de permanência de iluminação interna em horas;
QF = ∑Q . 24
T
Onde:
QF=Potência frigorífica real para seleção do equipamento em kcal/h
T= Período de trabalho diário do motor compressor.
∑Q= Carga térmica (Somatória de Q1+Q2+Q3+Qe+Q IL)
Uma das exigências do cliente foi que a unidade condensadora fosse hermética.
PLANTA BAIXA
VAZÃO
1 CFM = 1,7 m3/h = 28,33 L/min
1CFH = 0,0283 m3/h
1 m3/s = 2119 CFM