Apostila Ética Na Administração Pública
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Legislação e Ética na Administração Pública p/ CRN2-RS (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
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Herbert Almeida, Paulo Guimarães
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro! Seja bem-vindo ao nosso curso!
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à aprovação no seu
concurso. Vamos estudar em detalhes da Ética! Discutiremos as possibilidades de
cobrança em questões e comentaremos questões já aplicadas.
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de
concurseiro começou ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui
aprovado para uma vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens doutrinárias e também
a jurisprudência dos tribunais superiores. Tentarei deixar tudo muito claro, mas se ainda ficarem
dúvidas não deixe de me procurar no nosso fórum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.
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Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.
@profpauloguimaraes
Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Analise o material com carinho, faça seus esquemas de
memorização e prepare-se para a revisão final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente
para que você atinja um excelente resultado.
Agora vamos o que interessa. Mãos à obra!
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2 - ÉTICA E MORAL
Já estudei esses temas diversas vezes, e vou ser bem honesto com você. Os conceitos não são
complicados, mas às vezes as questões formuladas pelas bancas confundem o candidato. Acho que
isso acontece porque as bancas tentam ser “criativas” demais, e algumas vezes terminam criando
questões confusas e difíceis de compreender.
Minha proposta para vencer esse desafio é a seguinte: vou dar a explicação teórica de forma
completa, porém o mais simples possível, e então passaremos às questões comentadas. Se você ler
a teoria, resolver as questões e ler os comentários com bastante atenção, garanto que será muito
difícil se surpreender na hora da prova, ok!?
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Para Sócrates, a ética era o conhecimento capaz de conduzir o homem à felicidade. Platão, por sua
vez, considerava a ética como o saber que dirige a conduta humana à justiça. Para Aristóteles, a ética
deve ser compreendida como o conhecimento que propicia ao homem alcançar a virtude cardeal,
que nada mais seria do que a ação justa, prudente corajosa e temperada.
Podemos dizer que a ética é o conhecimento que oferta ao homem critérios para escolha da melhor
conduta, tendo em conta o interesse de toda a comunidade humana1. Se partirmos do pressuposto
de que o homem busca uma vida equilibrada, orientada pelo bem comum, podemos dizer que a
ética é a reflexão acerca de quais são as condutas virtuosas, boas e aceitáveis, e de quais não são, e
por isso devem ser evitadas.
Alguns autores também têm dito que, nos dias atuais, a ética se aproxima bastante dos Direitos
Humanos enquanto critério de justiça. Ao agir com respeito e reverência aos Direitos Humanos, o
homem estaria se comportando de forma ética2. O núcleo irradiador dos Direitos Humanos é a
dignidade da pessoa humana. O respeito recíproco à dignidade da pessoa humana garante a todos
uma vida digna, e a salvaguarda e promoção da dignidade constituem os Direitos Humanos.
O vocábulo moral, por sua vez, originou-se da tradução do ethos para o latim mos (ou mores, no
plural), que significa costume.
O termo “moral”, não entendo, não traduz a palavra grega originária por completo. O ethos grego
possuía dois sentidos diferentes, mas relacionados: o primeiro era a interioridade do ato humano,
ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir do sujeito moral, ou
seja, ethos remete ao agir, à intenção.
1
ALMEIDA, Guilherme de Assis; CHRISTMANN, Martha Ochsenhofer. Ética e direito: uma perspectiva integrada, 3ª ed., São Paulo:
Atlas, 2009, p. 4.
2
BORTOLETO, Leandro; MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público, 3ª ed., São Paulo: Juspodivm.
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Por outro lado, havia também o sentido relacionado à questão dos hábitos, costumes, usos e regras,
e que se materializa na assimilação social dos valores, sob uma ótica mais prática, voltada à
prescrição de conduta.
A tradução latina do termo ethos para mos não contemplou a dimensão pessoal do ato humano,
incorporando apenas o sentido comunitário da atitude valorativa. Por esse motivo confundimos
frequentemente os termos ética e moral.
Tanto ethos (caráter) como mos (costume) indicam um tipo de comportamento que normalmente
consideramos como não natural, adquirido por meio do exercício consciente e do hábito. Portanto,
ética e moral dizem respeito a uma realidade humana construída histórica e socialmente por meio
das relações coletivas dos seres humanos enquanto sociedade.
No nosso dia a dia dificilmente distinguimos os conceitos de ética e moral, mas vários estudiosos
fazem essa distinção. Para ser um pouco mais convincente, eu diria para você que, para as bancas
organizadoras, ética e moral não são a mesma coisa, e isso é o suficiente para que você entenda a
importância de dominar essas diferenças, certo?
Enquanto a ética está relacionada à reflexão, com caráter especulativo (científico), a moral traduz
essa reflexão em ação, tendo caráter normativo. A moral determina o nosso comportamento por
meio de um sistema de prescrição de conduta. Nós adotamos uma conduta ou outra com base num
sistema de valores enraizado em nossa consciência, notadamente envolvendo ideias pré-concebidas
de certo e errado, que vão, ao longo da vida, guiar nossa conduta. Essa é a ideia de moral.
Vou pegar emprestados alguns conceitos próprios da Teoria da Norma para esclarecer o que é a
prescrição de conduta. Quem cursou Direito na faculdade inevitavelmente estudou bastante essa
teoria!
A prescrição de conduta é um fenômeno social que se manifesta por meio da norma. Isso acontece
quando alguém diz como outra pessoa deve se comportar. Você provavelmente pensou nos seus
pais dizendo para você não falar de boca cheia, ou para tirar os cotovelos de cima da mesa, não é
mesmo!? Este é um exemplo válido de prescrição de conduta!
O fenômeno prescritivo também acontece quando você lê um manual que explica como montar um
móvel novo que você comprou. Este é um exemplo de norma técnica, enquanto a sua mãe lhe
mandando se comportar na mesa traduz uma norma de etiqueta, ou de trato social. Temos ainda a
norma jurídica, que se manifesta quando uma lei, decreto ou outra modalidade normativa
determina como você deve se comportar, dizendo, por exemplo, que você precisa usar o cinto de
segurança para dirigir, ou que você não pode agredir uma outra pessoa.
Estes são exemplos de norma, e agora acredito que você já tenha compreendido como se dá esse
fenômeno normativo. A norma está presente no nosso dia a dia, e orienta nossa conduta em
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praticamente tudo que fazemos. Pois bem, a moral é um fenômeno social de caráter normativo,
orientando a nossa conduta no dia a dia.
Os dicionários definem moral como "conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos
segundo a justiça e a equidade natural." (Michaelis), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas
comunidades humanas num determinado momento histórico.
A ética, por outro lado, é a parte da filosofia que se ocupa do comportamento moral do homem. Ela
engloba um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa, que estão ligados à prática do bem
e da justiça, aprovando ou desaprovando a ação do homem, de um grupo social ou de uma
sociedade.
A moral é normativa. Enquanto a ética é ciência, voltada para o comportamento moral, e busca
compreender e criticar a moral de uma sociedade. A ética é filosófica e científica.
Para Aurélio Buarque de Holanda, ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à
conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente
à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Enquanto a ética trata o comportamento humano como objeto de estudo, procurando tomá-lo da
forma mais abrangente possível, a moral se ocupa de atribuir um valor à ação. Esse valor tem como
referências o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o certo e o errado, baseados no bem comum.
A seguir está um pequeno resumo das diferentes visões acerca da moral, por alguns pensadores
importantes. Por favor não tente memorizar essas informações, até porque isso não vai ajudar muito
na sua prova. Apenas busque compreender as diferentes visões para ter uma visão mais ampla
acerca de como a moral é encarada por diferentes filósofos em diferentes momentos da História.
ADAM SMITH
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DAVID HUME
IMMANUEL KANT
• A razão deve ser encarada como base da moral. Partindo do princípio de
identidade, o comportamento humano está relacionado com a
identificação no outro, ou seja, a ação das pessoas influencia o
comportamento individual. Ética e moral são os mais importantes valores
do homem livre.
Você deve ter percebido que existem diferentes visões acerca do conteúdo da moral, não é mesmo!?
Pois bem, isso acontece porque as ideias de certo e errado, de justo e injusto, variam histórica e
geograficamente.
Para deixar isso mais claro, deixe-me dar alguns exemplos a você. A moral varia no tempo, a
depender da conjuntura social. Até o Século XIX, por exemplo, considerava-se perfeitamente normal
que crianças trabalhassem muitas horas por dia em fábricas. Naquela época isso era considerado
certo, mas hoje é inadmissível fazer crianças trabalharem.
Por outro lado, a moral também varia no espaço. Em alguns países não se admite, por exemplo, que
mulheres andem com a cabeça descoberta, enquanto no Brasil é perfeitamente normal e aceitável
que mulheres cubram ou não a cabeça.
Guarde bem essa característica de variação da moral, pois isso já foi cobrado em diversas questões
de prova!
A ética, por outro lado, tem caráter científico, e por isso em geral podemos dizer que ela não varia.
Tome muito cuidado aqui, pois isso não quer dizer que a ética, ou seja, a forma de estudar a moral,
não varia de forma alguma. Os próprios critérios científicos variam ao longo do tempo, mas não da
mesma forma que a moral.
Para encerrar o nosso estudo da ética e da moral, trago um quadro comparativo, que ajudará você
a consolidar melhor o entendimento acerca das principais características desses dois conceitos.
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dignidade humana como núcleo irradiador dos direitos humanos e, pois, do agir ético9
3
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética, 37ª ed., p. 17, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
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Esse fenômeno faz parte de um tipo de comportamento prático, tanto dos indivíduos quando de
grupos sociais. Ainda que os parâmetros adotados e, portanto, o próprio comportamento varie no
tempo de no espaço, o fenômeno social dos problemas morais remonta ao início da civilização
humana.
Num momento posterior ao surgimento desses dilemas (milênios depois, para ser mais exato) surge
a reflexão sobre eles. A racionalidade humana leva o homem a não apenas adotar determinados
comportamentos, tomando decisões diante desses conflitos, mas também a refletir acerca desse
comportamento prático, tomando como objeto da reflexão o seu próprio pensamento.
Neste momento passamos do plano da prática moral para o da teoria moral, ou, em outras
palavras, passamos da moral efetiva para a moral reflexa. Esta transição coincide com o início do
pensamento filosófico, e entramos na esfera dos problemas teórico-morais ou éticos.
A principal diferença é que, diferentemente dos problemas prático-morais, os éticos são
caracterizados pela sua generalidade. Na vida real e individual, a pessoa precisa adotar
determinados valores e tomar sua decisão, sendo inútil recorrer à ética buscando uma norma geral
que seja aplicável àquela situação concreta.
O problema do que fazer diante de uma situação concreta é um problema prático-moral, e não
teórico-ético. Por outro lado, definir o que é bom não é um problema moral a ser solucionado pelo
indivíduo em cada caso particular, mas um problema geral de caráter teórico, de competência do
estudioso da ética.
Lembre-se de que a teoria pode influenciar no comportamento moral-prático, mas isso apenas pode
ocorrer depois da reflexão e da construção de padrões, e, ainda assim, essa orientação é limitada.
Muitas teorias éticas se organizam em torno da definição do que é bom, mas mesmo essa orientação
varia de um grupo para outro: para uns, o bom é a felicidade ou o prazer; para outros, o útil, o poder,
etc.
Podemos concluir, portanto, que os problemas teóricos e os problemas práticos, no terreno moral,
se diferenciam, mas não estão separados por uma barreira intransponível. A teoria influencia (mas
não necessariamente define) a prática, e a prática influencia as reflexões teóricas.
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justiça (Platão), as virtudes cardeais (Aristóteles), o útil (David Hume), o prazer (Epicuro), tudo a
depender do valor filosófico em que se baseia.
Ao longo da história, foram diversas teorias adotadas para estabelecer os critérios para a escolha
das melhores ações. Nesse sentido foi possível uma classificação da ética, mas como recurso didático
para compreensão e análise, e não como uma divisão da ética em si.
Uma possível classificação está relacionada à distribuição das teorias éticas em dois grandes grupos:
as que defendiam uma ética do fim, e as que defendias uma ética do móvel.
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Para esta corrente, o comportamento humano é orientado pela busca de um bem. Este seria o bem
supremo, que é sempre fim, e não meio para qualquer outra finalidade. Sócrates, por exemplo, é
costumeiramente identificado com essa corrente, já que elege a felicidade como bem supremo que
guia a ação humana.
É interessante também mencionar que o Estado, ao menos no Brasil, elege o “bem comum” como
bem supremo a ser perseguido no esforço ético do cidadão e do servidor público.
c) Ética formal
Para a ética formal, o caráter ético da ação humana não está nos seus resultados externos
(consequências das ações) e nem na relação estabelecida entre a ação individual e um suposto fim
buscado.
A ação ética seria aquela na qual se pode identificar a pureza da vontade, a boa vontade que não
busca recompensas ou o medo de uma punição, mas o simples respeito pelo dever, com a conduta
autônoma e livre do agente. O principal expoente dessa corrente é Immanuel Kant.
d) Ética dos valores
A ética dos valores defende a possibilidade de identificação do caráter ético da ação na ideia de que
todo dever encontra fundamento em um valor, compreendido como a qualidade atribuída a um
bem. A consciência moral é capaz de descobrir os valores, e o papel da ética é possibilitar essa
descoberta.
Aqui podemos citar Max Weber, que estabeleceu dois grandes grupos de teorias éticas: a ética da
convicção e a ética da responsabilidade.
De acordo com a ética da convicção, o comportamento humano pode ser determinado pelos valores
eleitos pela pessoa. Esta é uma acepção mais simples, mediante a qual se crê em valores
incondicionados. Se mentir é errado, por exemplo, não se admite a mentira em nenhuma situação,
ainda que haja outros valores envolvidos.
A ética da responsabilidade, por outro lado, prega atenção ao escopo e aos resultados do
comportamento. O agente deve buscar o melhor e mais justo para o maior número de pessoas,
considerando que o resultado do seu comportamento permitirá concluir se ele é ético ou não. O
correto e o incorreto, portanto, somente poderiam ser apreciados diante da conduta concreta.
Importante salientar que Max Weber dizia que as duas vertentes podem se misturar, sendo uma e
outra levadas em consideração nas decisões tomadas pelos indivíduos.
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a conduta do ser
Ética do fim humano deve ser
orientada por um fim
Ética do fim e
ética do móvel o comportamento
humano é movido por
Ética do móvel uma causa, um motivo
ou uma força
baseia na constatação
da vida moral dos seres
humanos
Ética empírica
Classificações Ética utilitarista o que é bom é útil
da ética Abordagens
coloca o indivíduo
Ética subjetivista como ponto de partida
o comportamento da conduta moral
Ética dos bens humano é orientado
pela busca de um bem
2.2.1. Valores
Todo ato moral pressupõe a necessidade de escolher entre várias possibilidades de comportamento.
Essa escolha é feita com base no valor moral que o indivíduo confere a cada ação, de acordo com
suas preferências. Antes de examinar o valor moral que atribuímos a determinado ato humano, é
preciso determinar qual o significado que damos às palavras “valor” e “valioso”.
Quando falamos em valores, geralmente nos referimos à utilidade, à bondade, à beleza, à justiça,
etc. O ser humano dá valor às coisas, distinguindo aspectos que podem chamar sua atenção e
despertar necessidades. Ao longo do tempo, nós passamos inclusive a calcular o valor das coisas em
termos monetários. Hoje, quando perguntamos quanto vale um objeto, geralmente respondemos
utilizando dinheiro como parâmetro. É importante lembrar, porém, que o valor é conferido pelo ser
humano, de acordo com critérios próprios, que podem ser mais ou menos pessoais.
Deixe-me dar um exemplo para tentar esclarecer melhor. Quando você quer comprar um carro, já
tem uma boa noção do quanto ele vale, não é mesmo? Temos inclusive pesquisas específicas e
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acessíveis em que você informa o modelo e o ano de fabricação, e a pesquisa dá uma ideia do quanto
aquele carro vale.
Pois bem, tenho um primo que gosta muito de carros, e comprou uma BMW muito antiga, ficou com
ela por alguns anos e depois vendeu. Quando ele me disse por quanto vendeu aquele carro antigo
fiquei assustado com o valor, que foi muito maior do que eu poderia imaginar. Sabe por que isso
aconteceu? Porque ele vendeu o carro para um outro entusiasta, que dá muito valor a carros de luxo
antigos.
Percebeu aí como a atribuição de valor é subjetiva!?
Adólfo Sánchez Vázquez resume o processo de atribuição de valor nos seguintes termos4:
1) Não existem valores em si, como entidades ideais ou irreais, mas objetos reais (ou bens) que
possuem valor.
2) Dado que os valores não constituem um mundo de objetos que exista independentemente
do mundo dos objetos reais, somente existem na realidade natural e humana como
propriedades valiosas dos objetos da mesma realidade.
3) Por conseguinte, os valores exigem – como condição necessária – a existência de certas
propriedades reais – naturais ou físicas – que constituem o suporte necessário das
propriedades que consideramos valiosas.
4) As propriedades reais que sustentam o valor, e sem as quais este não existiria, são valiosas
somente em potência. Para passar a ato e transformar-se em propriedades valiosas efetivas,
é indispensável que o objeto esteja em relação com o homem social, com seus interesses e
com suas necessidades. Desta maneira, o que vale somente em potência adquire um valor
efetivo.
No campo ético, valores são objetos da escolha moral, surgindo como parte da noção humana de
perfeição. A solidariedade, a honestidade, a verdade, a lealdade, entre outros, são noções de
comportamento ideal, e são adotados pelo homem como parte de um sistema de orientação de
conduta. Isso não significa que as pessoas se considerem perfeitas, mas sim que elas sejam
orientadas em certo grau por um ideal de perfeição que será por perseguido ao longo da vida.
Apesar de os seres humanos serem incapazes de seguir perfeitamente seu próprio sistema de
valores, estes são fundamentais para determinar quais são as pessoas que agem com a finalidade
da realização do bem e quais agem de forma duvidosa do ponto de vista moral. Em geral, a sociedade
determina o caráter de uma pessoa pelas ações adotadas por ela.
Immanuel Kant afirmava que as ações consideradas moralmente boas deveriam ser universais, ou
seja, deveriam ser boas independentemente do local ou do momento histórico em que fossem
praticadas. Obviamente essa ideia já foi há muito refutada pelos filósofos, pois os aspectos culturais
e sociológicos conferem valores diferentes às ações, de acordo com a época e local. Em outras
palavras, a moral varia no tempo e no espaço, e por isso a valoração conferida às ações também.
4
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética, 37ª ed., p. 141, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
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Perceba, por exemplo, que as perseguições promovidas pela Santa Inquisição já foram consideradas
como manifestação da justiça divina, enquanto hoje a própria Igreja Católica já se pronunciou
oficialmente pedindo desculpas pelas atrocidades cometidas naquela época.
O valor não é propriedade dos objetos em si, mas propriedade adquirida graças à sua
relação com o homem como ser social. Mas, por sua vez, os objetos podem ter valor
somente quando realmente dotados de certas propriedades objetivas. No campo ético,
valores são objetos da escolha moral, surgindo como parte da noção humana de
perfeição.
2.2.2. Virtudes
A virtude é uma ideia que foi muito discutida pelos filósofos gregos da Antiguidade. Ela representa
o conjunto ideal de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Esse homem
de bem, portanto, seria o homem virtuoso.
Aristóteles valorizava bastante a vontade humana. Ele dizia que a virtude era uma “disposição
adquirida de fazer o bem”, e que ela se aperfeiçoa com o hábito, pois mesmo o homem virtuoso
poderia buscar a entronização de outros valores.
Uma noção que merece ser destacada em relação a Aristóteles é a chamada mediania aristotélica.
Basicamente Aristóteles considera que os impulsos humanos podem levar o indivíduo a extremos
em termos de comportamento, e esses extremos representam o vício (o contrário da virtude). Por
outro lado, a virtude estaria no equilíbrio, no controle sobre esses impulsos na busca pelo ideal de
equilíbrio.
“Ah professor, isso é muito complicado!”
Nem tanto! Veja um exemplo bem simples que nos ajuda a compreender a virtude do equilíbrio em
Aristóteles: imagine que um dos grandes desafios do ser humano é saber lidar com seus bens, não
é? Você deve conhecer pessoas que são muito avarentas, ou seja, que não conseguem dispor dos
seus bens para ajudar outras pessoas, e também outros que são pródigos, que gastam tudo que têm
com outras pessoas, não conseguindo ter a atenção necessárias às suas próprias necessidades.
A avareza e a prodigalidade, portanto, estão nos extremos, e por isso representam o vício. O
equilíbrio, neste caso, seria representado pela generosidade, que está entre uma coisa e outra.
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GENEROSIDADE
AVAREZA PRODIGALIDADE
Aristóteles também fez distinção entre dois tipos de virtude: as intelectuais e as morais. As virtudes
morais, baseadas na vontade, consistiriam no controle das paixões, características dos movimentos
espontâneos do caráter humano. Ao contrário do que muitos imaginam, a virtude não seria uma
atividade, mas sim uma maneira habitual de ser. Como exemplos das virtudes morais temos a
coragem, a honra e a justiça.
A virtude não pode ser adquirida da noite para o dia, porque depende de ser praticada. Com atos
repetitivos, o homem acaba por transformá-los numa segunda natureza, numa disposição para agir
sempre da mesma forma.
O processo é sempre o mesmo, sejam os atos bons ou maus. Quando bons, temos a virtude. Quando
maus, o vício. Como exemplos das virtudes morais temos a coragem, a generosidade, a
magnificência, a doçura, a amizade e a justiça.
As virtudes intelectuais, ou dianoéticas, fundamentadas na razão, seriam a sabedoria, a
temperança, a inteligência e a verdade. Aristóteles também acreditava que as virtudes intelectuais
seriam superiores às morais, pois mesmo alguém virtuoso por natureza teria que saber como
controlar essas virtudes por meio da razão.
Esse tema não é muito cobrado em concursos, como você verá pelas questões que resolveremos
daqui a pouco.
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Já estudei esses temas diversas vezes, e vou ser bem honesto com você. Os conceitos não são
complicados, mas às vezes as questões formuladas pelas bancas confundem o candidato. Nesse
sentido, você deve ficar atento, certificar-se de que entendeu tudo (não tem nada difícil) e prestar
MUITA atenção na hora de resolver as questões.
Minha proposta para vencer esse desafio é a seguinte: vou dar a explicação teórica de forma
completa, porém o mais simples possível, e então passaremos às questões comentadas. Se você ler
a teoria, resolver as questões e ler os comentários com bastante atenção, garanto que será muito
difícil se surpreender na prova.
A Ética é um ramo da Filosofia, uma ciência, que tem por objeto o estudo da Moral. Esta, por sua
vez, está relacionada às ideias de certo e errado, ou à forma como as pessoas adotam determinadas
condutas. Lembre-se de que a moral prescreve conduta, enquanto a ética estuda esse fenômeno.
Isso significa, basicamente, que, ao fazer escolhas cotidianas, você leva em consideração aspectos
relacionados à moral vigente, que varia um pouco a depender do lugar e da época.
Hoje, por exemplo, fumar cigarros em ambientes fechados é uma conduta reprovável, mas se você
assiste a obras audiovisuais que retratam os anos 1970 verá que fumar em ambientes fechados era
perfeitamente comum na época. Esse exemplo simples ilustra a evolução da moral de uma
determinada sociedade, e como determinada conduta que era considerada correta passa a ser vista
com rejeição.
A Ética é um ramo da Filosofia, uma ciência, que tem por objeto o estudo
da Moral. Esta, por sua vez, está relacionada às ideias de certo e errado,
ou à forma como as pessoas adotam determinadas condutas.
As noções de certo ou errado relacionam-se diretamente aos valores e princípios adotados e aceitos
em determinado momento e sob um determinado sistema cultural.
É mais fácil exemplificar valores do que defini-los. Eu diria que eles são manifestações de um ideal
voltado para a perfeição, a exemplo dos valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e do
altruísmo. Podemos dizer que as pessoas agem de acordo com seu sistema de valores, que lhes
permite “classificar” os atos e condutas em desejáveis ou não desejáveis, aceitáveis e não aceitáveis.
Os antigos filósofos buscavam o bem comum por meio da definição de valores. Na Grécia antiga
eram comuns os debates filosóficos a respeito da realidade da virtude humana, e como busca-la.
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A valoração nada mais é do que o ato de conferir um valor a uma determinada conduta ou ato. Dessa
forma, valoramos tudo como positivo ou negativo, com diversas possibilidades intermediárias.
Quando dizemos que algo é bom ou ruim, melhor ou pior, estamos fazendo o chamado juízo de
valor, comparando o que está diante dos nossos olhos com o sistema de valores que temos
incorporado em razão da moral.
Esse sistema de valores, por sua vez, nos instrui acerca do que é melhor e do que é pior, já que os
valores são sempre relativos, representando um ideal de perfeição.
Na realidade, essas operações mentais feitas pelas pessoas vão muito além de simplesmente adotar
ou deixar de adotar certos valores em determinados momentos. Diante da complexidade das
relações sociais, o mais comum é que os valores sejam adotados ou não em termos comparativos, a
depender da situação.
Deixe-me explicar melhor. O respeito à vida, por exemplo, é um dos grandes valores que norteia a
nossa sociedade, certo? A vida é inclusive protegida pela ordem jurídica como um direito
fundamental.
Entretanto, há certos momentos em que o direito à vida pode ser desrespeitado sem que isso seja
considerado indesejável ou condenável. É o caso do agente policial que, numa situação extrema,
precisa tirar a vida de alguém para impedir que um mal maior aconteça, ou quando, diante de
situação de guerra, alguém é condenado é morte por fuzilamento (sim, isso é permitido no Brasil!).
A força com que certos valores são defendidos também varia de acordo com o contexto sociocultural
em que as pessoas estão envolvidas. No Brasil atual, por exemplo, o respeito à vida é considerado
um valor tão importante que a lei pune severamente quem mata alguém, com privação de liberdade
de seis a vinte anos. Por outro lado, antigamente havia lugares considerados “terra sem lei”
A evolução dos valores de uma sociedade está muito relacionada ao estudo da norma, que, por usa
vez, é uma espécie de prescrição de conduta, ou um juízo de “dever ser”. Deixe-me explicar isso um
pouco melhor, ok?
Para isso é interessante explicar um pouco qual o objeto de estudo da ciência jurídica. O Direito,
enquanto ciência, estuda a chamada norma jurídica. Esta, por sua vez, pode ser definida como uma
prescrição de conduta. O Direito, portanto, não estuda algo que existe (como faz, por exemplo, a
Física ou a Biologia), mas estuda um mundo ideal: o mundo do “dever ser”.
Quando você compra uma máquina de lavar, por exemplo, ela vem com um manual, certo? E como
você definiria esse manual? Ele basicamente é um documento que explica a você o que fazer para
que o equipamento funcione adequadamente. Percebeu aí? O manual dita a sua conduta,
estabelece um juízo de “dever ser”.
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Podemos dizer, portanto, que o manual da máquina de lavar é uma espécie de norma, certo?
Exatamente! As normas podem ser divididas em diversas categorias, de acordo, por exemplo, com
as consequências de seu descumprimento.
A norma do manual da máquina de lavar é chamada de norma técnica, pois a consequência pelo seu
descumprimento é de caráter eminentemente técnico (no nosso caso, o mal funcionamento da
máquina). Por outro lado, temos as chamadas normas éticas, que estão relacionadas diretamente
ao sistema de valores adotado por uma sociedade.
As normas éticas, por sua vez, podem ser divididas em diversas categorias: normas jurídicas, normas
religiosas, normas de trato social ou etiqueta, etc.
Para fins de concurso, entretanto, é comum o uso da expressão “normas éticas” para diferenciá-las
das normas jurídicas. Podemos dizer que as normas jurídicas (Constituição, leis, decretos, portarias,
etc.) incorporam a moral em voga naquele momento ao ordenamento jurídico. É o exemplo que dei
do homicídio, que no Brasil é considerado um crime
0 grave.
Quando isso acontece, a conduta passa a ser aplicável a todos, de maneira obrigatória, e a
desobediência pode ensejar a aplicação de uma multa, a perda de um direito ou até sanções mais
graves, como a privação de liberdade.
Por outro lado, outros valores advindos da moral em voga em determinado momento social não são
incorporados pelo ordenamento jurídico. Aí então temos o que as bancas de concursos costumam
chamar de normas éticas, certo?
As normas éticas (que geralmente compõem os códigos de ética) surgem por meio de um exercício
de valoração de condutas não jurídicas. Considera-se, dentro dos padrões morais estabelecidos, que
há condutas certas ou erradas, apesar de não serem proibidas por normas jurídicas.
Mas e os princípios, onde entram nessa história toda? Basicamente princípios são tipos de normas,
ao lado das regras. A diferença é bem simples: enquanto as regras são prescrições de conduta claras
e objetivas (é proibido matar alguém, é obrigatório pagar impostos), os princípios são juízos
abstratos de valor, que orientam a interpretação e a aplicação das regras.
Normas
Juízos abstratos de valor, que
Princípios orientam a interpretação e a
aplicação das regras.
Para ficar mais claro, posso dar a você um exemplo. Você já estudou os princípios da Administração
Pública? Eles estão no art. 37 da Constituição de 1988:
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
Perceba que, quando a Constituição fala no princípio da eficiência, por exemplo, ela não impõe uma
conduta determinada a ninguém. Ela apenas nos informa uma ideia geral que deve orientar a
Administração Pública, em especial na aplicação das regras e demais normas.
Podemos dizer que regras são comandos definitivos, de aplicação ou não aplicação clara, enquanto
princípios são requisitos de otimização. Se a regra é válida e aplicável, deve ser feito o que ela
determina. Já os princípios são normas que exigem que algo seja realizado em seu maior nível
possível, contendo assim uma ideia de gradação.
Nos últimos anos, a questão da moralidade tem sido bastante discutida no Brasil. Na realidade, essa
discussão é fruto da conclusão de que as normas jurídicas não são capazes de prever e regular todas
as situações em que as condutas podem ofender o sistema de valores, ou a moral adotada em nossa
sociedade.
Isso significa, basicamente, que a conduta das pessoas deve ser pautada por valores que vão além
do que é permitido ou proibido pela Constituição, leis e decretos. Você deve pensar no que é certo
e no que é errado, ainda que o errado não seja proibido por força das normas jurídicas.
Mais uma vez deixe-me dar um exemplo: imagine que um servidor público, empenhado em seu
dever de atender ao público, recebe um presente de um cidadão. Esse presente poderia ser
encarado como um oferecimento de propina, a depender do seu valor, não é mesmo? Só que não
temos nenhuma norma jurídica que proíba o servidor de receber presentes. Seria certo então que
esse servidor recebesse um presente de alto valor de alguém que muito provavelmente vai “cobrar
o favor” depois?
Você percebe que a norma jurídica nesse caso não resolve todos os problemas? É preciso uma dose
de bom senso na discussão do sentido moral de receber um presente num caso como esses. Para
resolver situações como essas hoje há diversos Códigos de Ética, dos quais falaremos mais adiante.
Mas qual o motivo dessa mudança de comportamento em nosso país? Deve-se principalmente à
reintrodução do regime democrático a partir da Constituição de 1988.
A partir da chamada “Constituição cidadã”, foram conferidas ao cidadão diversas ferramentas para
influenciar as decisões tomadas pela Administração Pública. Por meio do voto, o povo determina as
pessoas que vão ocupar os cargos de direção do Estado.
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A noção de ética no setor público é caracterizada por alguns elementos bastante específicos,
relacionadas principalmente aos princípios da Administração Pública trazidos pela Constituição de
1988, entre eles o princípio da moralidade.
O servidor público é remunerado com recursos advindos de toda a população, e, além disso, é
responsável pela prestação de serviços de interesse coletivo, e por isso podemos dizer que ele tem
um dever ético com a sociedade mais forte e sério do que outros profissionais.
Podemos dizer que há alguns princípios e valores que são próprios do serviço público, e as bancas
organizadoras gostam muito de citá-los. Estou falando da probidade, lealdade, retidão, justiça,
impessoalidade, equidade, entre outros.
Os limites éticos do serviço público vêm sendo há muito tempo estudados com bastante
profundidade. Em maio de 1994, o professor Romildo Canhim, que à época era Ministro Chefe da
Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, encaminhou ao Presidente a
exposição dos motivos que deram origem ao Código de Ética profissional no âmbito da
Administração Federal, que sem dúvida é o mais importante Código de Ética do serviço público.
A exposição de motivos não faz parte formalmente do Código de Ética, mas sugiro fortemente que
você leia todo o texto, pois ele traz uma explanação teórica bastante interessante sobre o tema, que
é muito utilizada pelos examinadores na hora de elaborar questões sobre o assunto.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
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constituir um grupo de trabalho com o fim específico de elaborar proposta de um Código de Ética
Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, tendo sido designado para sua
coordenação o Professor Modesto Carvalhosa, Membro da Comissão Especial e Presidente do
Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo.
Ato contínuo, contando com a inestimável colaboração do Jurista Robison Baroni, também Membro
do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, e do Doutor Brasilino
Pereira dos Santos, Assessor da Comissão Especial, seguiu-se a elaboração do anexo Código de Ética
Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal, aprovado, por unanimidade, em Sessão
Plenária de 6 de abril de 1994.
Na mesma Sessão, a Comissão Especial deliberou submeter à superior consideração de Vossa
Excelência a anexa minuta de Decreto que aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Civil do
Poder Executivo Federal. O referido Código de Ética Profissional contempla essencialmente duas
partes, sendo a primeira de ordem substancial, sobre os princípios morais e éticos a serem
observados pelo servidor e a segunda de ordem formal, dispondo sobre a criação e funcionamento
de Comissões de Ética.
A primeira parte, que constitui o Capítulo I, abrange as regras deontológicas (Seção I), os principais
deveres do servidor público (Seção II), bem como as vedações (Seção III), e a segunda, que constitui
o Capítulo II, trata da criação e do funcionamento das Comissões de Ética em todos os órgãos do
Poder Executivo Federal.
Entende a Comissão Especial que um Código de Ética Profissional desse jaez se faz imprescindível,
máxime num momento em que os atos de corrupção generalizada são estimulados sobretudo pelo
mau exemplo decorrente da impunidade, também resultante, quase sempre, da ausência de valores
éticos e morais.
Por isso, o referido Código de Ética, ainda no entendimento da Comissão Especial, deverá integrar o
compromisso de posse de todo e qualquer candidato a servidor público, sendo-lhe entregue, no
momento de sua posse, vinculando-se à sua observância durante todo o tempo do exercício
funcional.
A Escola Nacional de Administração Pública e a imprensa terão papel de especial relevância na
divulgação do assunto e na colheita de sugestões, junto à cidadania, no sentido de adaptar o Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil a todos os setores do Poder Executivo Federal.
Enfim, o objetivo mais nobre da elaboração do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal foi proporcionar uma ampla discussão sobre este assunto, fazendo com
que o maior número possível de pessoas adote-o para reflexão e, posteriormente, tome-o como guia
de conduta profissional e pessoal.
Para se aferir a conveniência e a oportunidade de um Código de Ética, bastaria lembrar a
recomendação, inscrita no Preâmbulo da Constituição, no sentido de que incumbe ao Estado
assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna,
pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional,
com a solução pacífica das controvérsias", bem assim em seu artigo 1o, assegurando que a República
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elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo
e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o
honesto e o desonesto". (MAURICE HAURIOU, "Précis Élémentares de Droit Administratif", Paris,
1926, pp. 197 e ss., "apud" MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 18a edição,
atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho, São
Paulo, Malheiros Editores, 1993, p. 84).
Toda a sociedade, conforme o evidenciam a Constituição, as leis emergentes e a tradicional doutrina
do Direito Administrativo, vem se convencendo de que somente se a conduta de seus agentes for
pautada por princípios rigorosamente conformes à moralidade administrativa e ética, a
Administração poderá estabelecer a solidariedade social, como forma de fortalecimento do Estado
de Direito.
Daí a necessidade de se proporcionar os meios necessários para que qualquer setor do poder, em
vez do exemplo da falta de solidariedade social e do descaso pelo ser humano, inspire confiança e
respeito.
Esta necessidade se torna ainda mais premente devido á constatação, a cada momento, da forma
humilhante com que, em geral, é tratado o ser humano, sobretudo aqueles mais necessitados de
assistência por parte do Estado, como é o caso dos injustiçados em geral, dos menores de idade, dos
idosos e, sobretudo, dos enfermos, estes nas longas filas dos hospitais públicos, sem as mínimas
condições materiais e humanas para a prestação de um serviço, se não adequado, ao menos
razoável.
Com efeito, os atos de desrespeito ao ser humano às vezes chegam a requintes de perversidade,
havendo casos em que o próprio servidor público assume a postura de inimigo ou de adversário
frente ao usuário, não lhe prestando sequer uma informação de que necessita, dando-lhe as costas
como resposta.
Isto, infelizmente, é verdade. Esta é a maneira como são, de regra, operados muitos dos serviços
públicos no Brasil, num retrato, sem paralelo nos Países industrializados, da opressão social, da
humilhação, da disfunção social, do dano moral.
E as pessoas - de tanto sofrerem danos morais, de tanto contemplarem a esperteza alheia, de tanto
serem maltratadas no aguardo da solução de seus problemas, uma doença, um processo à espera
do atendimento de um direito seu pela Administração Pública, às vezes aguardando apenas um
carimbo ou uma rubrica de um servidor público, o que, muitas vezes, somente acontece depois da
morte - por tudo isso, vão perdendo sua fé nas instituições; as pessoas, mesmo aquelas mais cultas,
quase sempre não têm consciência de seus direitos e até supõem serem normais os maus tratos
recebidos da parte de certos setores do serviço, pensando que os servidores lotados ali estejam no
exercício regular de um direito de não serem incomodados pelos problemas que supõem alheios, o
que, de resto, conduz a um verdadeiro estado que poderíamos denominar de alienação social ou de
inconsciência coletiva.
Por isso, a Comissão Especial, constatada a triste realidade indicativa de que o arcabouço jurídico
vem se mostrando cada vez mais ineficiente para corrigir certas anomalias de condutas de que
padecem diversos setores do serviço público, decidiu elaborar um Código de Ética Profissional do
Servidor Civil do Poder Executivo Federal, tendo por fundamentos básicos a probidade, decoro no
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exercício da função pública e os direitos da cidadania de não sofrer dano moral enquanto usuária
desses mesmos serviços. Com este Código pretende-se, numa primeira fase de sua implementação,
instalar, na Administração Pública, a consciência ética na conduta do servidor público, com o
restaurar da sua dignidade e da sua honorabilidade, criando assim incentivos à prática da
solidariedade social.
Isso significa, igualmente, a adesão do Estado ao entendimento doutrinário de que sua conduta
conforme à Ética consolida efetivamente o Poder, criando em torno da autoridade a colaboração
espontânea da cidadania, em decorrência da consequente obtenção de serviços públicos mais
satisfatórios.
A consciência ética do servidor público, nesse particular, além de restaurar a cidadania corrige a
disfunção pública no Brasil, que decorre não só da falta de recursos materiais, mas, principalmente,
da conduta muitas vezes perversa no atendimento aos usuários dos serviços públicos, atentatória
aos direitos humanos universalmente declarados.
Um Código de Ética como o ora submetido a Vossa Excelência, Senhor Presidente, reflete a
constatação de que há muito, na sociedade brasileira, existe uma demanda difusa não atendida,
pelo resgate da ética no serviço público.
Infelizmente, os serviços públicos continuam cada vez mais tão distantes, tão indiferentes, tão
isolados em relação à população, como se o Estado não tivesse nada a ver com os problemas das
pessoas, apenando-as com a cruel prática que já se tornou costume, da protelação e do maltrato
nas relações entre os servidores e os destinatários dos serviços.
Enfim, Senhor Presidente, a Comissão Especial, no cumprimento de uma das missões com as quais
entende haver sido criada, busca com o Código de Ética ora submetido à superior apreciação de
Vossa Excelência, a criação de meios que estimulem em cada servidor público o sentimento ético no
exercício da vida pública.
O que pretende, enfim, a Comissão Especial é, de qualquer forma contribuir para impedir a
continuidade da repetida prática do desprezo e da humilhação com que são, em muitos setores da
Administração, tratados os usuários dos serviços públicos, principalmente aqueles mais
desprotegidos e que por isso mesmo deles mais necessitam.
Se este Código de Ética tiver o condão de contribuir para o esclarecimento às pessoas sobre seus
direitos de serem tratadas com dignidade e respeito por todos os agentes do serviço público já terá
alcançado em grande parte seu objetivo.
Por outro lado, deve ser esclarecido que a efetividade do cumprimento do Código de Ética ora
apresentado a Vossa Excelência não se baseia no arcabouço das leis administrativas e nem com estas
se confunde, mas se apoia no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor
público.
Reprisa-se que, absolutamente, não se trata de mais uma lei, como se poderia pensar à primeira
vista, mas de um Código de Ética, que deverá ser cumprido não tanto por sua condição de ato estatal,
aprovado por um Decreto do Senhor Presidente da República, na qualidade de titular da "direção
superior da administração federal" (Constituição, artigo 84, inciso II), mas principalmente em virtude
da adesão de cada servidor, em seu foro íntimo, levando, com isso, o Estado a assumir o papel que
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sempre lhe foi incumbido pela Sociedade, notadamente nas áreas mais carentes, como é o caso da
prestação dos serviços de saúde, segurança, transporte e educação.
Portanto, conforme o entendimento da Comissão Especial, expresso neste Código de Ética, o
princípio da obrigatoriedade do procedimento ético e moral no exercício da função pública não tem
por fundamento a coercibilidade jurídica. Aliás, até mesmo a coercibilidade jurídica deve buscar seu
fundamento na Ética, pois esta, a rigor, não se impõe por lei. Ao contrário, está acima da lei, a ditar
as diretrizes desta, fazendo-se aceitar mais pelo senso social, pela educação, pela vontade íntima do
próprio agente moral, acolhida com liberdade, em decorrência de sua conscientização e de sua
convicção interior.
Enfim, o Código de Ética ora apresentado a Vossa Excelência não se confunde com o regime
disciplinar do servidor público previsto nas leis administrativas. Antes de tudo, fornece o suporte
moral para a sua correta aplicação e cumprimento por todos os servidores.
Para melhor se compreender a total separação entre o Código de Ética e a lei que institui o regime
disciplinar dos servidores públicos, basta a evidência de que o servidor adere à lei por uma simples
conformidade exterior, impessoal, coercitiva, imposta pelo Estado, pois a lei se impõe por si só, sem
qualquer consulta prévia a cada destinatário, enquanto que, no atinente ao Código de Ética, a
obrigatoriedade moral inclui a liberdade de escolha e de ação do próprio sujeito, até para discordar
das normas que porventura entenda injustas e lutar por sua adequação aos princípios da Justiça. Sua
finalidade maior é produzir na pessoa do servidor público a consciência de sua adesão às normas
preexistentes através de um espírito crítico, o que certamente facilitará a prática do cumprimento
dos deveres legais por parte de cada um e, em conseqüência, o resgate do respeito aos serviços
públicos e à dignidade social de cada servidor.
Por último, o Código de Ética prevê que o julgamento do servidor em falta será feito por uma
Comissão de Ética, formada por três servidores indicados conforme seus antecedentes funcionais,
passado sem máculas, integral dedicação ao serviço público, boa formação ética e moral.
As Comissões de Ética pretendem ser um elo de ligação entre o usuário e o serviço público,
encarregadas de orientar e aconselhar sobre a ética na Administração Pública, sobretudo no
tratamento das pessoas e na proteção do patrimônio moral e material do serviço público.
Caberá às Comissões de Ética instaurar processo sobre ato, fato ou conduta passível de infringência
a princípio ou norma ética, de ofício ou mediante consulta, denúncia ou representação, formulada
por qualquer pessoa que se identifique ou entidade associativa de classe regularmente constituída,
contra servidor público ou contra o setor ou a repartição pública em que haja ocorrido a falta. A
pena será a censura, devendo a decisão ser registrada nos assentamentos funcionais do servidor.
Com base no exposto, Senhor Presidente, valho-me da presente para submeter, em nome da
Comissão Especial, à elevada consideração de Vossa Excelência a anexa proposta de Decreto que
aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Respeitosamente,
ROMILDO CANHIM
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4 - RESUMO DA AULA
Ética e moral dizem respeito a uma realidade humana construída histórica e socialmente
por meio das relações coletivas dos seres humanos enquanto sociedade.
dignidade humana como núcleo irradiador dos direitos humanos e, pois, do agir ético9
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a conduta do ser
Ética do fim humano deve ser
orientada por um fim
Ética do fim e
ética do móvel o comportamento
humano é movido por
Ética do móvel uma causa, um motivo
ou uma força
baseia na constatação
da vida moral dos seres
humanos
Ética empírica
Classificações Ética utilitarista o que é bom é útil
da ética Abordagens
coloca o indivíduo
Ética subjetivista como ponto de partida
o comportamento da conduta moral
Ética dos bens humano é orientado
pela busca de um bem
Os valores são manifestações de um ideal voltado para a perfeição, a exemplo dos valores
da honestidade, da virtude, da solidariedade e do altruísmo.
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Normas
Juízos abstratos de valor, que
Princípios orientam a interpretação e a
aplicação das regras.
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5 - QUESTÕES
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Comentários
Mais uma definição correta. A moral está diretamente relacionada com a cultura e a tradição,
num determinado grupo, num dado momento histórico.
GABARITO: CERTO
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ética se ocupa de questões de interesse particular do indivíduo, não relacionadas aos valores e
condutas, não é mesmo?
GABARITO: ERRADO
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A alternativa E diz que quando existe moral deve existir necessariamente ética, mas isso não é
verdade, pois é perfeitamente possível haver moral e não existir a reflexão sobre a conduta e o
sistema de valores adotados.
GABARITO: A
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GABARITO: ERRADO
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Comentários
Errado! Em verdade, é o relativismo cultural o lado oposto do etnocentrismo.
Vamos entender isso melhor.
O etnocentrismo é um conceito retirado da antropologia e a grosso modo pode ser definido na
conduta de analisar como “certo” ou “errado”, “normal” ou “anormal”, “aceitável” ou “inaceitável”
a cultura e costumes de outro grupo social utilizando como parâmetro os valores do seu próprio
grupo. Reflete a ideia de que uma cultura é superior a outra e que por isso mesmo pode ser utilizada
como legítimo padrão de julgamento.
O relativismo cultural, ao contrário, defende que não existem verdades ou valores absolutos, de
modo que a cultura é sempre o resultado do tempo, do contexto social e do lugar em que inserida,
sendo determinados a partir dela os valores e comportamento de um grupo social. Em suma, é
método de pesquisa que irá avaliar determinada cultura tendo como parâmetro os valores e
construções sociais da mesma, negando qualquer possibilidade de existir um modelo cultural melhor
ou superior.
Por exemplo, quando os colonizadores portugueses chegaram as terras brasileiras consideraram
“inaceitável” e “anormal” os índios cobrirem seus corpos apenas com pintura. A partir disto, levando
em consideração somente o padrão cultural do ocidente e compreendendo ser a cultura ocidental
a melhor e a mais civilizada, impôs aos nativos o uso de roupas. Isso seria um exemplo de
etnocentrismo. Por outro lado, caso compreendessem que entre as diversas formas de cobrir o
corpo humano, o uso de roupas ou de pinturas eram apenas algumas delas, examinando o
comportamento dos índios não com base em um modelo de vida ocidental, mas a partir da história
e cultura indígena, teríamos em aplicação aquilo que é proposto pelo relativismo cultural.
Por fim, o relativismo moral compreende que a moralidade não é baseada em qualquer padrão
absoluto. Assim, os valores morais variam a depender de uma série de fatores como a classe social,
a sociedade, o contexto histórico e a religião. Em resumo, nega a existência de valores morais
absolutos ou universais. O relativismo moral se contrapõe ao universalismo moral.
Então, perceba que o relativismo cultural se opõe ao etnocentrismo, ao passo que o relativismo
moral se opõe ao universalismo moral.
GABARITO: ERRADO
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e) legalidade.
Comentários
Está correto a letra A. No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto
e o desonesto, vincula sua decisão à ética.
Acredito que esta tenha sido um questão tranquila para o aluno e para entende-la corretamente
bastava ter em mente que o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (decreto n° 1.171/1994), em sua exposição de motivos, adotou tradicional
doutrina segundo a qual "o agente administrativo, como ser humano dotado da capacidade de
atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o honesto do desonesto, não podendo
desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal
e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
também entre o honesto e o desonesto". (MAURICE HAURIOU, "Précis Élémentares de Droit
Administratif", Paris, 1926, pp. 197 e ss., "apud" MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo
Brasileiro, 18a edição, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José
Emmanuel Burle Filho, São Paulo, Malheiros Editores, 1993, p. 84)
Tal entendimento foi reproduzido com precisão no inciso II do Código e a sua leitura é muito
importante, pois comumente é cobrada em provas de concurso.
GABARITO: A
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norma jurídica. A alternativa D está incorreta porque a moral não é a culpada pela flexibilidade ética
que muitas vezes observamos no serviço público. A alternativa E está incorreta porque ética e moral
não se confundem.
GABARITO: C
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Comentários
A alterativa A fala que a conduta ética apenas pode ser vivida quando as pessoas não mantêm
relações sociais. Isso é meio bizarro, não é mesmo? Um dos principais fundamentos tanto da ética
quanto da moral é o convívio social.
Na alterativa B podemos ver o erro claramente, pois mos é um termo latino, resultante da tradução
do grego ethos, que significa caráter.
A alternativa D diz que não há diferenças morais entre um grupo e outro. É importante que você
entenda que o conteúdo na moral não é o mesmo em todas as épocas e em todas as sociedades.
A alternativa E tenta confundir você trocando a moral pela ética. Apenas ética tem caráter científico
e busca investigar o comportamento moral do homem.
A alternativa C está correta. Como vimos anteriormente, a virtude congrega todos os aspectos do
“homem de bem”.
GABARITO: C
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e) o honesto e o desonesto.
Comentários
Mais uma vez surge o mesmo trecho da exposição de motivos.
GABARITO: E
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Comentários
O enunciado mencionado, que é parte da exposição de motivos do Código de Ética, traz um valor
ético, e não outros aspectos relacionados à legalidade ou discricionariedade dos atos
administrativos.
GABARITO: D
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43. PROVA: QUADRIX - 2019 - CREF - 20ª REGIÃO (SE) - AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Quem merece o quê
Callie Smartt, aluna do primeiro ano do ensino médio, era popular na escola e participava da
torcida organizada da Andrews High School, no oeste do Texas. O fato de ter paralisia
cerebral e usar uma cadeira de rodas não diminuía o entusiasmo que inspirava nos jogadores
e fãs de futebol americano, com sua presença sempre animada à beira do campo nos
jogos do time de juniores da escola. No final da temporada, no entanto, Callie foi expulsa
da torcida organizada.
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Pressionada por outras meninas da torcida e pelos pais dessas jovens, a diretoria da escola
disse a Callie que se ela quisesse participar no ano seguinte teria de treinar como todas
as demais e se submeter à rigorosa rotina de exercícios físicos, incluindo splits e acrobacias. O
pai da líder da torcida comandou o movimento contra a permanência de Callie, alegando
preocupação com a segurança dela. Mas a mãe de Callie achou que tudo era fruto da inveja
dos aplausos que Callie sempre recebia.
A história de Callie levanta a questão de equidade. Ela deveria ter de fazer ginástica para
participar da torcida organizada ou esse requisito seria injusto considerando sua deficiência?
Uma forma de se responder a essa pergunta seria invocar o princípio da não discriminação:
desde que desempenhasse bem seu papel, Callie não deveria ser excluída da torcida
apenas por não ter, embora não fosse culpa sua, capacidade física para desenvolver os
movimentos acrobáticos. Michael J. Sandel (tradução de Heloisa Matias e Maria Alice
Máximo). Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item respeito de ética, princípios, valores
e moral.
Não há diferenciação entre moral e ética, a ética filosófica está contida na ação, é normativa,
traduz os costumes e a repetição de atos ao longo do tempo.
Certo
Errado
Comentário:
A afimação está errada. Há diferença entre moral e ética. Moral é normativa e traduz os
costumes e repetição dos atos ao longo do tempo.
ÉTICA ≠ MORAL
Ética vem do grego ethos, que significa caráter, modo de ser. A ética é a parte da filosofia e ciência
que se ocupa do comportamento moral do homem, e busca compreender, explicar, justificar e
criticar a moral de uma sociedade. Ela engloba um conjunto de regras e preceitos de ordem
valorativa, que estão ligados à prática do bem e da justiça, aprovando ou desaprovando a ação do
homem, de um grupo social e de uma sociedade. Os conceitos de ética e política estão diretamente
associados.
Moral se originou da tradução do ethos para o latim mos (ou mores, no plural), que significa
costume. Moral é normativa. Ela determina o nosso comportamento por meio de um sistema de
prescrição de conduta. Moral é um Conjuntos de normas, princípios, costumes e valores que
norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. A moral se ocupa de atribuir um valor
à ação. Portanto, tem caráter subjetivo.
Principais diferenças:
ÉTICA MORAL
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Vem do grego Ethos (Modo de ser) Vem do grego Morales (Relativo aos costumes)
Tem caráter científico e busca investigar o É formada pela cultura e tradição do grupo ao
comportamento moral do homem qual o indivíduo está inserido
É teórica. É prática.
GABARITO: ERRADO.
44. PROVA: QUADRIX - 2019 - CREF - 20ª REGIÃO (SE) - AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Existem legislações de conteúdo ético que procuram reproduzir a moral e os princípios
coletivamente desejados, impondo-os àqueles que não escolherem, voluntariamente, agir
eticamente.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmação está CORRETA.
O Código de Ética dos servidores federais, por exemplo, IMPÕE que os servidores se pautem sob o
aspecto da Ética expressa neste de forma imperiosa, não há que se falar em vontade do servidor em
cumprir o que diz o Decreto, ou seja, este servidor DEVERÁ cumprir as determinações ali escritas.
Digamos que é o poder Hierárquico agindo perante o administrador da coisa pública.
GABARITO: CERTO
45. PROVA: QUADRIX - 2019 - CREF - 20ª REGIÃO (SE) - AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Não caberia a um profissional de educação física questionar ou buscar solução para a
participação de Callie na torcida organizada, uma vez que, na análise ética, não há ponderação
da ação, da intenção e das circunstâncias.
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Certo
Errado
Comentário:
A questão está errada pois a razoabilidade, o bom-senso e a proporcionalidade são conceitos
inafastáveis na análise ética.
GABARITO: ERRADO.
46. PROVA: QUADRIX - 2019 - CREF - 20ª REGIÃO (SE) - AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Não é possível utilizar a ética e a moral na situação descrita no texto, pois elas devem ser
observadas e perseguidas em situações de igualdade, e não de desigualdade.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmação está errada. As proposições éticas e as normas morais podem e devem ser aplicadas
em todas as situações.
GABARITO: ERRADO.
47. PROVA: QUADRIX - 2019 - CREF - 20ª REGIÃO (SE) - AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
A ética possibilita ao homem critérios para a escolha da melhor conduta. Assim, ela seria
essencial para a decisão a ser tomada no caso descrito no texto acima.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmação está correta. De um modo geral, a ética é o conhecimento que oferta ao homem
critérios para a eleição da melhor conduta, tendo em conta o interesse de toda a comunidade
humana! Se o objetivo do homem é a vida feliz e harmônica, a realização do bem comum, o alcance
de tal objetivo depende do modo como o homem escolhe e determina quais ações podem ser
consideradas como as melhores: a ética, desta forma, é a reflexão sobre quais ações são virtuosas
(boas) e quais não o são. Fonte: Noções de Ética no Serviço Público, Leandro Bortoletto e Perla
Müller
GABARITO: CERTO.
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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal - CAPÍTULO I -
Seção I - Das Regras Deontológicas
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
B- Errado. A moralidade não se limita a escolher entre o bem e o mal.
C- Errado. Há sim funções públicas remuneradas.
D- Errado. Apesar de o fim sempre ser o interesse público, este deve estar em consonância com o
princípio da legalidade.
E- Errado. Autonomia de vontade não é um princípio fundamental da administração pública.
GABARITO: A
51. PROVA: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019 - CRP - 11ª REGIÃO (CE) - PSICÓLOGO
Acerca da Ética e a moral no Serviço Público, marque a opção correta:
(A) O Servidor Público não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta, tendo que
decidir somente entre o legal e o ilegal;
(B) Para a moralidade da Administração Pública, o fim é sempre o bem comum;
(C) O Servidor Público que deixa qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, causa um ato de
desconforto, mas não é considerado pela lei grave dano moral aos usuários dos serviços
públicos;
(D) O Servidor Público tem que observar as regras quanto as vestimentas no local de trabalho,
contudo é um direito do Servidor se apresentar de forma adequada ao exercício de sua função.
Comentário:
A- ERRADO. Das Regras Deontológicas: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo
e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre
o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art 37, caput, e § 4°, da Constituição
Federal.
B- CORRETO. Das Regras Deontológicas: III - A moralidade da Administração Pública não se limita à
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.
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C- ERRADO. Das Regras Deontológicas: X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de
solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas,
ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços
públicos.
D- ERRADO. Das Regras Deontológicas: XIV - São deveres fundamentais do servidor público: p)
apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.
GABARITO:B
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princípios e valores morais até então estabelecidos. E, de fato, exemplos não nos falta: se antes a
escravidão era moralmente aceitável, hoje, com louvor, já não mais o é; se antes o homossexualismo
era moralmente condenado, hoje, com acerto, não mais o é. Isto vem a demonstrar como a crítica e
reflexão éticas auxilia o desenvolvimento moral da sociedade
Fonte: Noções de Ética no Serviço Público, Leandro Bortoleto e Paula Müller
GABARITO: CERTO
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"A ética parte do fato da existência da história da moral, isto é, toma como ponto de partida a
diversidade de morais no tempo, com seus respectivos valores, princípios e normas".
C – Errado. "o verdadeiro comportamento moral coloca sempre em ação os indivíduos como tais,
pois o ato moral exige a sua decisão livre e consciente, assumida por uma convicção interior e
não por uma atitude exterior e impessoal".
D – Errado. "o verdadeiro comportamento moral coloca sempre em ação os indivíduos como tais,
pois o ato moral exige a sua decisão livre e consciente, assumida por uma convicção interior e não
por uma atitude exterior e impessoal".
E- Certo. "o verdadeiro comportamento moral coloca sempre em ação os indivíduos como tais,
pois o ato moral exige a sua decisão livre e consciente, assumida por uma convicção interior e não
por uma atitude exterior e impessoal".
Fonte: Livro "Ética", de Adolfo Sánchez Vázquez
(http://www.record.com.br/images/livros/capitulo_Caz9ae.pdf)
GABARITO: E
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Comentário
Essa foi fácil, não é mesmo!? O próprio texto trazido pela questão nos diz que a prodigalidade e a
mesquinhez são vícios, cada um num extremo, e que a generosidade é o equilíbrio entre os dois, e
por isso uma virtude.
GABARITO: ERRADO
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Com o objetivo de promover os valores éticos para o bem da sociedade, a fórmula aristotélica
da mediania propõe a rigorosa punição dos vícios pelos agentes públicos, simbolizados no texto
pela profissão de juiz.
Comentário
A mediania aristotélica não tem nada a ver com rigorosas punições. Ela encara a virtude no mediano,
como se o bom estivesse entre os vícios, que na realidade significam excessos capazes de nos
prejudicar. O muito ou o pouco, portanto, são vícios, e o meio termo (ou mediano) é a virtude.
GABARITO: ERRADO
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d) desvio de finalidade.
e) ato atentatório à dignidade.
Comentários
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo
imprudência no desempenho da função pública.
GABARITO: A
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a) sanções disciplinares e atrair a sua responsabilidade civil, sendo afastada a seara penal.
b) responsabilidade administrativa, sendo afastadas as searas penal e civil, posto que
solidariedade não se confunde com coautoria.
c) a demissão, se houver condenação judicial transitada em julgado do terceiro que praticou o
ato ilícito.
d) sanções disciplinares, bem como a apuração de sua responsabilidade civil, penal e
administrativa.
e) sanções disciplinares, bem como a apuração de sua responsabilidade penal desde que haja
a condenação do terceiro que praticou o ato ilícito.
Comentários
Ser solidário com prática realizada por outro servidor público ou por terceiro, que caracterize ilícito,
==0==
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ÉTICA é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus
fundamentos e suas características.
- “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”.
- Parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam
ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores,
prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
- É o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social
ou de uma sociedade.
- É TEORIA, INVESTIGAÇÃO OU EXPLICAÇÃO DE UM TIPO DE EXPERIÊNCIA HUMANA OU FORMA DE
COMPORTAMENTO DOS HOMENS, CONSIDERADO EM SUA TOTALIDADE, DIVERSIDADE E
VARIEDADE. SEU VALOR COMO TEORIA ESTÁ NAQUILO QUE EXPLICA, E NÃO NO FATO DE
PRESCREVER OU RECOMENDAR, COM VISTAS À AÇÃO EM SITUAÇÃO CONCRETA.
- Observe que Ética é o julgamento de uma conduta, ação, humana, com base em princípios morais
de um determinado grupo ou sociedade.
MORAL pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos
sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.
- Moral tem haver com sociedade, são conceitos coletivos, definições comuns para se viver em
sociedade. O que vale para um vale para todos os pertencentes àquele grupo.
GABARITO: CERTO
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Comentários
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso.
Não encontre de onde tiraram esse "Censura ÉTICA".
GABARITO: ERRADO
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elemento ético:
1º - avalia se é honesto ou desonesto; (mais importante)
2º - conveniente ou inconveniente; oportuno ou inoportuno; legal ou ilegal; justo ou injusto;
Quem estuda pensa logo que ta errado, pois o principal é honesto ou desonesto. Porém a questão
diz: "entre outros aspectos"
GABARITO: CERTO
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m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
GABARITO: CERTO
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Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade
de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração
ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.
GABARITO: D
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Comentários
XVI. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, DEVERÁ SER CRIADA UMA COMISSÃO DE ÉTICA,...
GABARITO: ERRADO
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Acerca da ética e da moral e das disposições do Código de Ética dos Servidores da Justiça Militar
da União, julgue o seguinte item.
O relativismo moral opõe-se ao etnocentrismo, na medida em que reconhece que a pluralidade
e a heterogeneidade das culturas influenciam as regras morais de cada grupo social.
Comentários
Etnocentrismo: Individuos ou grupos apresentam sua cultura como ponto de comparação, para
esses sua cultura tem valores absolutos;
Relativismo Moral: Indivíduos ou grupos apresentam uma visão dualista. Por exemplo: Visão entre
o bem e o mal, o que pode ser bem para determinado indivíduo pode ser mal para outro. (abater
determinado animal pode ser visto pelos protetores dos animais como mal, ao passo que a
necessidade nutricional ou vontade de cada um acaba por caracterizar sua prática, que do mesmo
modo é visto por esse individuos consumidores como bem.);
Relativismo Cultural: Diversas culturas.
GABARITO: ERRADO
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d) eficiência.
e) legalidade.
29. PGDF – Técnico Judiciário – 2011 – IADES.
Assinale a alternativa que estabelece corretamente as características de moral.
a) A moral resulta do conjunto de leis, costumes e tradições de uma sociedade e é subordinada
a ética comportamental definida em regras constitucionais.
b) Entende-se por moral, um conjunto de regras consideradas válidas para uma maioria
absoluta, que valem-se dela para impor conduta ética aos demais cidadãos.
c) A moral é mutável e varia de acordo com o desenvolvimento de cada sociedade. Ela norteia
os valores éticos na Administração Pública.
d) A moral é mais flexível do que a lei, por variar de indivíduo para indivíduo, e afeta
diretamente a prestação dos serviços públicos por criar condições para uma ética flexível no
atendimento às necessidades básicas da população.
e) A ética confunde-se com a moral como um dos parâmetros para a avaliação do grau de
desenvolvimento de determinada sociedade e, consequente, padronização da prestação dos
serviços públicos comunitários.
30. Correios – Atendente Comercial – 2008 – Consulplan.
Em seu sentido mais amplo, a ética tem sido entendida como a ciência da conduta humana
perante o ser e seus semelhantes. Portanto, neste sentido, a ética envolve:
a) Estudos de aprovação ou desaprovação da ação dos homens.
b) A consideração de valor como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso no
campo das ações virtuosas.
c) Obrigação de ser humano como único mal em seu agir.
d) Realização fundamental em situação específica.
e) As alternativas A e B estão corretas.
31. Nossa Caixa Desenvolvimento – Contador – 2011 – FCC.
A respeito dos conceitos de ética, moral e virtude, é correto afirmar:
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indivíduos que não mantêm relações
interpessoais.
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa comportamento, modo
de ser, caráter.
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade própria da natureza humana;
significa, de modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade
constantemente.
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d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e históricos; todavia, não há diferença
entre os conceitos morais de um grupo para outro.
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações científicas, à explicação de
determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações
para ser verdadeiramente feliz.
32. SEGEP-MA - Agente Penitenciário – 2016 – FUNCAB.
A Moral:
a) no sentido prático, tem finalidade divergente da ética, mas ambas são responsáveis por
construir as bases que vão guiar a conduta do homem.
b) determina o caráter da sociedade e valores como altruísmo e virtudes, ensina a melhor
forma de agir e de se comportar em sociedade, e capacita o ser humano a competir com os
antiéticos, utilizando os mesmos meios destes.
c) diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada
indivíduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social.
d) é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas eventualmente por cada cidadão, que
orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral
ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
e) é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao
tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica.
33. SEGEP-MA - Agente Penitenciário – 2016 – FUNCAB.
Em relação à ética, é correto afirmar, EXCETO que:
a) é construída por uma sociedade com base nos valores econômicos, financeiros e históricos.
b) serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém
saia prejudicado.
c) embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça
social.
d) é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
e) do ponto de vista da Filosofia, é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de
uma sociedade e seus grupos.
34. Prefeitura de Belo Horizonte-MG – Assistente Administrativo – 2015 – FUMARC.
Acerca da ética na Administração Pública, é correto afirmar, EXCETO:
a) A falta de ética e a corrupção existem em grande escala e os meios convencionais de
repressão legal na maior parte do mundo têm apresentado resultados insatisfatórios.
b) A falta de ética não compromete a capacidade de governança, pois não representa risco à
sobrevivência das organizações públicas e privadas.
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c) A gestão da ética transita em uma trilha bem definida na qual se encontram valores éticos,
regras de conduta e administração.
d) As ações de promoção da ética tendem a ser vistas, em boa parte, como ações direcionadas
a organizações corruptas e indivíduos sem ética.
35. SEAP-DF – Agente de Atividades Penitenciárias – 2015 – Universa.
A Constituição brasileira define com clareza os princípios éticos que devem balizar a
administração pública em todos os níveis: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência.
36. SAPeJUS-GO – Agente de Segurança Prisional – 2015 – Universa.
Com relação às obrigações éticas do servidor público, assinale a alternativa incorreta.
a) Os servidores públicos deverão tratar seus concidadãos com urbanidade, cordialidade e
educação.
b) Os servidores públicos deverão satisfazer suas obrigações perante os cidadãos de boa-fé.
c) Os servidores públicos não podem incidir em conflitos de interesse que afetem o
desempenho de sua função
d) Os mandamentos da ética e do direito não se confundem. A única diferença entre eles
consiste na coercibilidade. Logo, os servidores públicos vinculam-se às leis, não podendo ser
responsabilizados por condutas imorais que não lhes sejam expressamente vedadas.
e) Os servidores públicos estão eticamente obrigados a guardar sigilo de informações obtidas
por meio da função, não lhes sendo permitido utilizar dessas informações para seu próprio
interesse.
37. MDIC – Analista Técnico Administrativo – 2009 – Funrio.
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim terá
que decidir principalmente entre
a) o oportuno e o inoportuno.
b) o conveniente e o inconveniente.
c) o justo e o injusto.
d) o ilegal e o legal.
e) o honesto e o desonesto.
38. MTur – Agente Administrativo – 2010 – Universa (adaptada).
Se um servidor houver de avaliar a prática de ato inerente à sua função e verificar que se trata
de ato legal e oportuno, saberá que, automaticamente, terá sido atendido o elemento ético do
ato.
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IV. Mostrar-se indiferente à conversa com seus colegas de trabalho para que possa estabelecer
um ambiente agradável e de confiança.
Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
(A) I – III – IV.
(B) II – III.
(C) I – IV.
(D) II – III – IV.
(E) I – II.
50. PROVA: INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - ADMINISTRADOR
Para ingressar como servidor público, o candidato precisa passar por uma série de testes. Ao
ingressar na carreira, o servidor também se submete a um conjunto de regras que visa analisar
a sua aptidão ao exercício da função. Referente aos valores fundamentais ao exercício dessa
carreira, assinale a alternativa correta.
(A) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público.
(B) A moralidade da Administração Pública limita-se à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem do servidor público.
(C) A função pública deve ser tida como exercício voluntário e, portanto, não deveria se integrar
à vida financeira particular de cada servidor público.
(D) O servidor poderá omitir ou falsear os fatos, desde que beneficie os interesses da
Administração Pública ou empresas equiparadas.
(E) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens, respeitando a autonomia da vontade,
princípio fundamental da Administração Pública.
51. PROVA: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019 - CRP - 11ª REGIÃO (CE) - PSICÓLOGO
Acerca da Ética e a moral no Serviço Público, marque a opção correta:
(A) O Servidor Público não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta, tendo que
decidir somente entre o legal e o ilegal;
(B) Para a moralidade da Administração Pública, o fim é sempre o bem comum;
(C) O Servidor Público que deixa qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, causa um ato de
desconforto, mas não é considerado pela lei grave dano moral aos usuários dos serviços
públicos;
(D) O Servidor Público tem que observar as regras quanto as vestimentas no local de trabalho,
contudo é um direito do Servidor se apresentar de forma adequada ao exercício de sua função.
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Conforme a ética aristotélica, o meio-termo deve ser buscado por todas as pessoas como
principal caminho para uma vida virtuosa, tanto nas ações como nas paixões humanas, a fim
de se equilibrarem os vícios, tanto os decorrentes do excesso como aqueles que resultam da
falta.
66. MPU – Analista – 2018 – CESPE.
Aristóteles vincula a justiça à natureza do trabalho de juiz, cuja atuação deve ser ética e
corresponder ao exercício da própria noção de justiça.
67. SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário - 2018 - CESPE.
Determinado servidor público, apesar de devidamente capacitado por sua chefia imediata, tem
cometido repetidos erros na execução de suas tarefas, demonstrando uma conduta de difícil
correção.
Sob o ponto de vista da ética no serviço público, é correto associar o desempenho insatisfatório
desse servidor a
a) imprudência.
b) imperícia.
c) esonestidade.
d) desvio de finalidade.
e) ato atentatório à dignidade.
68. SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário - 2018 - CESPE.
Servidor público que, no exercício do cargo, tratar mal um contribuinte, sob o ponto de vista
das regras atinentes à ética no serviço público, praticará
a) ato ilegal.
b) ato injusto.
c) ato gerador de dano moral.
d) conduta de má-fé.
e) conduta atentatória à cidadania.
69. SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário - 2018 - CESPE.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Estadual, ser solidário com prática realizada por outro servidor público ou por terceiro que
caracterize ilícito, ou simplesmente que venha a causar prejuízo à administração e à eficiência
do serviço público, poderá acarretar ao servidor
a) sanções disciplinares e atrair a sua responsabilidade civil, sendo afastada a seara penal.
b) responsabilidade administrativa, sendo afastadas as searas penal e civil, posto que
solidariedade não se confunde com coautoria.
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Conforme o Decreto n.º 1.171/1994, é vedado ao servidor público civil do Poder Executivo
federal atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa.
81. IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio - 2018 - CESPE.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
O servidor deve respeitar a hierarquia e não contrariar ordens de seu superior, ainda que estas
estejam em desconformidade com os princípios norteadores da administração pública.
82. IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio - 2018 - CESPE.
Julgue o item seguinte, a respeito da organização do Estado e da administração pública.
No serviço público, o princípio da moralidade refere-se ao elemento ético de conduta, o que
exige do servidor, entre outros aspectos, decidir entre o conveniente e o inconveniente,
enquanto o princípio da eficiência exige o direcionamento da atividade e dos serviços públicos
à efetividade do bem comum.
83. IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio - 2018 - CESPE.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
A criação de comissão de ética com a finalidade de orientar o servidor é facultativa às entidades
que exerçam atribuições delegadas pelo poder público.
84. IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio - 2018 - CESPE.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
É vedado ao servidor público exercer atividade incompatível com o interesse público, ainda
que tal atividade seja lícita.
85. IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio - 2018 - CESPE.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão do exercício de suas funções
em proveito próprio ou de terceiros.
86. IFF - Conhecimentos Gerais - 2018 - CESPE.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, pode caracterizar imprudência no desempenho da função pública o(a)
a) repetição de erros.
b) dano causado a qualquer bem pertencente ao patrimônio público.
c) omissão da verdade.
d) permissão de atraso na prestação do serviço.
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III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-
se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função
pública, mas não imprudência.
IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização
do serviço público.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
99. PC-MA - Investigador de Polícia Civil - 2018 - CESPE.
No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto e o desonesto,
vincula sua decisão à
a) ética.
b) impessoalidade.
c) conveniência.
d) eficiência.
e) legalidade.
100. PC-MA - Investigador de Polícia Civil - 2018 - CESPE.
Do ponto de vista atitudinal, o servidor público, no desempenho das suas atribuições,
a) deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados
comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.
b) poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam
atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.
c) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua
atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.
d) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse
público e exigir as providências cabíveis.
e) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para a administração pública.
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5.3 - GABARITO
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6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
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(61) 99607-4477
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