Inicial Reclamação
Inicial Reclamação
Inicial Reclamação
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/esaj, informe o processo 0629843-21.2020.8.06.0000 e código 19B23C7.
EGRÉGIO TRIBUNAL
Ínclito Julgador.
PRELIMINARMENTE
PRELIMINARMENTE
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PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
A Reclamante requer seja deferida prioridade na tramitação deste processo, tendo em vista a
sua idade, comprovada com documentos pessoais acostados, nos moldes do art. 71,§1º da Lei
10.741/2003.
Conforme redação dada pela Lei Estatuto do Idoso (Lei 10.741 de 2003) o artigo 71 seguinte:
Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos
atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.
§ 1o. O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade,
requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as
providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do
processo.
ainda que moveu uma 3ª ação, contra o mesmo Réu, embora com farto conjunto probante, porém
não encontrou justiça alguma. Por derradeiro, em 2ª Instância, o Acórdão, continuou sem verificar
o fato concreto, julgando sem observar que os danos causados à Autora merecem ser reparados.
Imperioso mencionar que a Autora advoga em causa própria. Vale salientar que foram propostas
três (03) vezes a mesma Ação, contra a empresa Ré, em duas delas, ocorreram fatos absurdos,
como no processo em epígrafe, documentos acostados, serem retirados do sistema, com finalidade
de beneficiar a Empresa de Cosméticos em detrimento da Autora, prejudicando-a sobremaneira.
PRIMEIRO PROCESSO
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COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃO DE DANOS, devidamente instruído, (docs.,
anexos), assim como os seguintes, com farto conjunto probante, referente à mesma causa de pedir,
assim foram as três ações. Sendo o referido processo, o primeiro que foi proposto no dia
26/03/2015. Neste foi impressionante a rapidez com que foi julgado, em 06/04/2015 (Sentença
anexa), em exatos 12 dias encerrado sumariamente, conforme demostraremos em seguida.
Certidão de Trânsito em julgado com data do dia 07/05/2015 (doc. Anexo). Vale salientar, que a
Juíza declarou que a referida demanda, não seria abrangida pela competência territorial daquela
Unidade do Juizado Especial, no caso a 7ª UJEECC, em razão dos endereços das partes e o teor
da Portaria nº 535/96, do Fórum Clóvis Beviláqua; afirmou sua incompetência para julgar tal
demanda, indeferindo de pronto a inicial, extinguindo o processo sem julgamento do mérito.
Colacionou o juizo a Quo, o posicionamento do magistrado Dr. Wander Marotta, relativo
à celeridade.... Na contramão da lei e dos princípios norteadores do direito, nesse caso, a celeridade
foi para extinguir a ação, não para exercer o que prescreve as leis nacionais, as quais elencam
instrumentos legais, dentre eles os Juizados Especiais de Pequenas Causa e Varas Especializadas
para solução de litígios de consumo, certo que a defesa do consumidor é direito fundamental do
cidadão.
Do mesmo modo o Estado torna-se presente e intervencionista com o fim de garantir que
não haja exploração nas relações, sejam elas de trabalho ou de compra e venda, por meio de uma
reformulação na legislação. A Lei nº 8.078/90, denominada “Código de Defesa do Consumidor”,
que reconhece a vulnerabilidade do consumidor, garante a defesa dos seus direitos por meio de
ações judiciais individuais ou coletivas.
TERCEIRO PROCESSO
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presentearem seus familiares, no Natal, do mesmo ano.
A Autora, em observância ao CDC, contactou com a responsável pelo Setor nº 327302,
Sra. Francisca Oslene Santana Andrade, por telefone e por e-mail, informando os fatos, ou seja, o
atraso no envio dos produtos. Esta assegurou que esperasse. Para assegurar, enviamos-lhe a nota
fiscal por e-mail e insistia e repetia a Autora que os produtos seriam os presentes para os familiares
de amigos, para o Natal de 2014.
Entretanto o pedido não chegou para o evento, conforme combinado só chegando três
meses após o Natal, seja, em 15/03/2015. A caixa com os produtos, foi entregue na portaria do
condomínio onde a Autora reside no dia 13/03/2015, com mais de 3 meses de atraso, antes disso,
melhor dizendo da entrega a Empresa Ré já havia negativado no Serasa e Protesto em Cartório no
nome da Autora, como constatação de afronta e total desrespeito à cliente, consumidora.
Excelência, imperioso informar que a presente ação não trata de cobrança, para que a
Autora comprove que pagou pelos produtos, porque não foram entregues na época combinada,
Natal de 2014. Embora não tenham sido entregues à Autora os produtos, como agendado, a
Empresa levianamente negativou, sem prévia comunicação, o nome e CPF da mesma, com
restrições indevidas, também protesto de título no Cartório Martins dessa capital.
A quebra de confiança ocorreu com a má fé da Empresa que descumpriu o compromisso
de entregar os produtos na data pré-estabelecida, com 3 meses de atraso. Antes disso, todavia já
estava caracterizado o Dano Moral, ferindo a honra dignidade da Reclamante diante das pessoas
que contavam com os presentes para o Natal, deixando-a, consequentemente, malvista pelas
pessoas que tiveram a confiança abalada, por conta da falta de compromisso da Ré com a
consumidora e seus amigos.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BENVINDA CARDOSO e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 15/07/2020 às 23:38 , sob o número 06298432120208060000.
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Imprescindível ressaltar, que a caixa de produtos fora levada para a 7ª UJECC no dia da
audiência de conciliação, essa informação consta no termo de audiência (doc. Anexo), para ser
entregue ao preposto da Empresa Ré, mas não compareceu, sequer o Dr. Ricardo Facundo Ferreira,
o qual acostou o recebimento do AR aos autos.
Informa a Reclamante que a referida caixa se encontra intacta, para ser entregue quando e
onde a Empresa SÃO NICOLAU COMÉRCIO DE COSMÉTICOS E EXPORTAÇÃO LTDA
desejar. Informa ainda, que nada deve, ou deveu à referida empresa, aliás, muito pelo contrário...
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RÉU REVEL, SENTENÇA CONTRÁRIA AO CASO CONCRETO,
DESAPARECIMENTO DE DOCUMENTOS ACOSTADOS PELA AUTORA EM
PRIMEIRO GRAU
A relação jurídica de modo geral cria direitos e obrigações para as partes, da mesma forma
ocorre na relação jurídica processual: Autor, Réu e Juiz, com essa vinculação poderes, deveres,
faculdades, ônus, eventuais obrigações e faculdades prescritas em lei, vincula o Estado Juiz a dar
uma resposta justa, com base nos fatos apresentados e o direito que lhe deve ser assegurado.
Ensina a Doutrina que:
“Com a ação de provocar a Jurisdição, o Autor deverá observar seus deveres, conforme art.
77, seus incisos I ao VI, § 1º ao 8º da Lei 13.105?2015, com a provocação surge para o Autor o
direito a um pronunciamento jurisdicional, em contrapartida a obrigação do Estado-juiz de se
pronunciar sobre “o caso concreto”, o descumprimento do dever ou o irregular exercício do poder
por parte do magistrado implica responsabilidades. Vejamos o que preceitua in verbis o Art. 321
do CPC. Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319
e 320, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. ”
A Juíza julgou totalmente improcedente a ação, atribuindo falta de documentos para
comprovar seu julgamento. Entretanto, caso fosse esse mesmo o fato, deveria a julgadora ter
verificado se a inicial preenchia os requisitos processuais dos art. 319 e 320 do CPC, caso
apresentasse defeitos que dificultasse seu julgamento de mérito, deveria aquela determinar que a
Autora completasse ou emendasse indicando o que deveria ser completado ou corrigido. Ademais,
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inscrito nos cadastros de restrição ao crédito (SPC/SERASA) ou congêneres”.
NO MÉRITO...
Prossegue a juíza:
”compulsando os autos, verificou que a autora não anexou prova mínima, que
comprovassem as suas alegações...
” tendo em vista que na inicial a autora faz menção a nota fiscal da compra dos referidos
produtos e que o mesmo fora enviado por e-mail pela empresa promovida, contudo, não fez juntada
da referida nota fiscal aos autos, referente a compra dos produtos, atestando assim o seu
pagamento”... “não comprovando que a cobrança era indevida”... ....
Prossegue: “Entendo que a parte autora não faz a repetição do indébito... “Decido ...pela
total improcedência do pleito em questão, haja vista não haver nos autos prova mínima que
caracterize a cobrança indevida”. ...” indefiro o pleito em questão, uma vez que não foi
comprovado nos autos a suposta fraude arguida na exordial” ...julgando TOTALMENTE
IMPROCEDENTE, ... com fulcro no art. 269, I, do CPC/1973 e art. 333, I, CPC/1973. ”
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Embora a Autora tenha acostado a nota fiscal dos produtos, e todos os outros documentos
necessários à propositura da lide, visto não ter sido indeferida a Inicial, seguindo o trâmite legal,
até o momento da audiência de conciliação, comprovando por AR, acostado aos autos, pelo Sr.
Ricardo Facundo Ferreira, que a Empresa foi intimada, mesmo assim não compareceu à audiência.
Verifica-se que todos os documentos assinados pela Empresa São Nicolau, no nome do Sr.
Ricardo F. F, acima mencionado, não estão disponíveis sua visualização, pelo menos para a
reclamante (no momento).
Acredita esta, que foram retirados também do processo, corroborando com o alegado
colaciona-se aqui a epígrafe total dos autos, os quais constam, trinta e um (31) resultados,
referentes aos documentos acostado pela Autora, na presente lide. Desaparecendo
misteriosamente!
DO RECURSO
Não os ter recebido (produtos) no momento certo: Natal/2014 e após, mais de três meses,
serem entregues na residência da Autora levou a Reclamante a propor esta segunda
Nesta lide, da mesma forma que nas anteriores, foram acostados farto conjunto probante,
constatando prova de seu nome negativado no SERASA, além de Protesto em Cartório, sem nada
dever à Ré.
O certo que, até o natal/2014, não havia recebido os produtos.
Entende a Autora, que o trabalho do julgador deverá ser voltado para amparar os
injustiçados, fazendo verdadeira justiça, não engrossar as fileiras da impunidade, assegurando o
caos onde grandes Empresas, principalmente do Sul do país, menosprezam o Judiciário
Nordestino, ou quando o litígio se dar contra Instituições Financeiras, Companhias de
Eletrificação, telefonias, ou outras Entidades com alto poderio econômico, etc...na maioria das
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vezes, não são condenadas como deveriam ser, e sim em quantias irrisória que as incentivam
permanecer com repetidas práticas abusivas e prepotentes em detrimento de quem deveria ser,
obrigatoriamente protegido pelo Poder Público, o consumidor.
A injustiça ou pseuda Justiça são garantidas por julgadores que não têm interesse de
trabalhar junto ao advogado, dando-lhe oportunidade de correção de seus equívocos nas
petições – e quem não erra? – e que simpatizantes pelas atrocidades morais que cometem contra
os menos favorecidos.
Por fim, no caso concreto, a Empresa Ré saiu fortalecida, até mesmo incentivada a
perpetrar o mesmo comportamento, tornando-se nociva à sociedade de modo geral, respaldada
pelo Poder Público.
Ademais, estar sendo cobrada por débito indevido, apreciado pelo juízo, apenas esse
tocante ao âmbito material, menosprezando o tempo de trabalho dedicado do advogado para
reverter esse absurdo, que tem se arrastado por anos, e ”alguns juízos” vêm reiteradamente,
desprezando completamente os danos morais sofridos pela Autora, com relação a pressão exercida
sobre si pelas pessoas que contavam com os presentes para o Natal/2014, como etapa efetivada,
gerando conflitos, dissabores, atritos, inclusive desfazendo amizades antigas, entre a Autora e seus
ex-amigos e parentes envolvidos no engodo da Empresa Ré.
Na mesma linha, inobservaram os julgadores as negativações no nome e CPF da
Reclamante nos órgãos de proteção ao crédito e protesto em Cartório, e suas consequências na
vida da Autora, tudo fruto da injustiça.
A Autora irresignada com a sucessão de injustiças perpetradas até então, aguerrida na
busca da Justiça, pretende com a presente Reclamação ter seu direito reconhecido, assegurado,
consequentemente efetivada verdadeira Justiça, para que seja feita a adequada e eficaz prestação
dos serviços públicos, aqui pleiteados.
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Vale salientar que a caixa com os produtos continua lacrada, aguardando que a empresa a
receba, como foi feito na audiência de conciliação, na qual a Empresa devidamente intimada, NÃO
COMPARECEU, sendo revel neste processo. Vejamos o que prescreve o CDC - Lei nº 8.078 de
11 de setembro de 1990, IN VERBIS:
“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994).
XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação
de seu termo inicial a seu exclusivo critério. (Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) ”.
Configurando-se ato ilícito indenizável, nos termos da referida súmula, com essa
sustentação legal, a autora ingressou judicialmente para ter indenizado o dano suportado.
Conforme demonstrado exaustivamente na Inicial do processo em epígrafe (docs. Anexos),
como também na presente Reclamação, que se trata de ação de reparação por danos morais,
especialmente pelo atraso na entrega dos produtos de beleza, que deveriam ser entregues para os
presentes de Natal dos amigos e parentes, em dezembro de 2014. Devidamente demonstrado acima
com base no art. 39, XII do CDC.
No mesmo sentido, além do dano moral demonstrado ocorreram outros danos morais
no momento em que a Empresa de Cosméticos, não havia entregado os produtos, mas sim,
incluído o nome da Autora nos cadastros de negativação SERASA e Protesto de Título no
nome da mesma.
Vejamos as seguintes Súmulas do STJ: Súmula 37 SÃO CUMULAVEIS AS
INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO
FATO. Súmula 43 INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE DIVIDA POR ATO ILICITO
A PARTIR DA DATA DO EFETIVO PREJUIZO.
A Empresa demandada cometeu prática abusiva, afrontando especialmente o art. 39, XII
do CDC e as Súmulas 37 e 43 do STJ, assim estar configurado ato ilícito indenizável, nos termos
das referidas súmulas, a autora ingressou judicialmente para ter indenizado o dano suportado.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BENVINDA CARDOSO e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 15/07/2020 às 23:38 , sob o número 06298432120208060000.
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Constatados os ilícitos e práticas abusivas, danos morais referente ao abalo que afetou o direito de
personalidade da Reclamante, ofendendo a moral e sua dignidade pessoal, tornando-a pelo
contexto do caso como negligente diante das várias pessoas que contavam com os presentes, os
quais dedicaram tempo escolhendo, provando as fragrâncias, etc, todo o enredo causou e causa, à
Autora, pela força dos próprios fatos in re ipsa, trazendo consequências desagradáveis e sensação
de impunidade até o momento.
DO ACÓRDÃO
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processos aqui demonstrados. Lamentável não serem meros enganos, mas desrespeito pela
jurisdicionada, ademais não bastasse negar-lhe o direito líquido e certo, que lhe é conferido
em todo o contexto fático, ainda tentar impingir-lhe mácula de profissional negligente com
seu trabalho, impossível não permanecer na busca da Justiça, certo que a Autora acredita que
será efetivada, do contrário, em via de consequência atingiria o Poder Judiciário como um todo.
O desmembrar das Ações aqui mencionadas, enxovalham a independência das decisões,
pleiteadas pela jurisdicionada, subjuga e desvirtua a justiça, trazendo angústia e sensação de
impunidade à Autora. Em duas das ações, aqui demonstradas, tornou-se imperioso estudá-las, e
observá-las cuidadosamente, para que sejam identificados e apurados, qualquer conduta atentatória
ao direito de personalidade, negligenciado ou contrário à Justiça.
esta lide, com seis (06) anos, de tramitação para após transcurso de tempo considerável, não
acrescentar o que se espera, o reconhecimento do direito com a verdadeira Justiça.
Para que o direito seja aplicado, se faz necessário conhecer a Lei e os fatos, sendo
insuficiente a apreciação genérica dos fatos, pois a correção da decisão é dependente da
aplicação adequada das normas jurídicas, cabíveis a cada caso concreto, sendo esta, a razão
de existir do Poder Judiciário, composto por juízes de várias instâncias, que lhes dão,
propriedades físicas, semelhantes às dos fluídos, de subirem e descerem em tubos extremamente
finos, essa capacidade de ação, pode fazer com que os líquidos fluam, desafiando a força de
gravidade ou ao magnetismo na indução eletroestática, dizemos do processo de eletrização
referente a um corpo neutro mediante um outro corpo eletrizado nas imediações, que se mantem
aguerrido na verdade dos fatos, sem sair do propósito maior para que seja efetivada a Justiça.
Contudo, as decisões afrontam a autoridade das decisões do Superior Tribunal de Justiça,
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de modo que não podem permanecer de tal forma, mediante o zelo pela uniformização
jurisprudencial pregado pelos artigos 926 e 927, incisos III e IV, do CPC.
DO DIREITO
Tendo em vista a existência das Súmula n. º 37 e 43, ambas do STJ e de seus precedentes
(sentença), verifica-se que o acórdão prolatado nos autos nº 0046327- 73.2015.8.06.0021,
contrariam seu conteúdo.
O acórdão foi ementado nos seguintes termos:
Conhecido e não provido. Súmula de Julgamento art. 46 da Lei 9.099. Consumidor. AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATRASO NA ENTREGA DO
PRODUTO. AUSÊNCIA DE PROVA. SENTENÇA PELA IMPROCEDÊNCIA. RECURSO
INOMINADO. MERA INSURGÊNCIA. COLAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO
EXTEMPORÂNEA. LASTRO PROBATÓRIO INSULFICIENTE. ART. 373, I DO CPC/2015.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNTAMENTOS.
Importante acrescentar que a presente lide tem a denominação de: AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS, diferentemente da que foi julgada em 1º grau, como também em 2º grau,
merecendo anulação e novo julgado no qual acrescente ao direito da Reclamante a efetiva
justiça.
Já as Súmulas, tem as seguintes redações: Súmula 37 SÃO CUMULAVEIS AS
INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO
FATO. Súmula 43 INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE DIVIDA POR ATO ILICITO
A PARTIR DA DATA DO EFETIVO PREJUIZO.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BENVINDA CARDOSO e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 15/07/2020 às 23:38 , sob o número 06298432120208060000.
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Deste modo, uma vez desrespeitada a autoridade do STJ através dos enunciados das
Súmula n. º 37 e 43, cabe a Reclamação para que seja garantida a eficácia de suas decisões.
DOS PEDIDOS
PRELIMINARMENTE
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
A Reclamante requer seja deferida prioridade na tramitação deste processo, tendo em vista a
sua idade, comprovada com documentos pessoais acostados, nos moldes do art. 71, §1º da Lei
10.741/2003.
contraria frontalmente súmulas do STJ, para que se alinhe aos preceitos estabelecidos; a requisição
de informações da autoridade cujo ato foi impugnado, que deverão ser prestadas no prazo de 10
(dez) dias, conforme determina o artigo 989, inciso I, do CPC.
b) A suspensão do processo, de modo a evitar dano irreparável ocasionado pelo
trânsito em julgado do acórdão, nos termos do artigo 989, inciso II, do CPC.
c) A citação do beneficiário da decisão impugnada para apresentar contestação em 15
(quinze) dias nos termos do artigo 989, inciso III, do CPC.
d) A reclamante deixa de realizar o preparo da presente reclamação, uma vez que lhe
fora concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, deferida em Sentença (doc. Anexo)
dos autos principais.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial,
pelo envio do processo IN TOTUM.
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Por fim, requer a reclamante que todas as notificações e intimações sejam expedidas em
nome da Dra. BENVINDA CARDOSO, inscrito na OAB/CE, sob o nº. 18.748, sob pena de
nulidade, nos termos dos §§ 1º, 2º e 5º do artigo 272 do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$ 11.062,28 (onze mil, sessenta e dois reais, vinte e oito
centavos), par fins de alçada.
Termos em que
Pede e confia no deferimento.