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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BENVINDA CARDOSO e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 15/07/2020

às 23:38 , sob o número 06298432120208060000.


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ.

“ TEU DEVER É LUTAR PELO DIREITO, MAS NO DIA EM QUE ENCONTRARES O


DIREITO EM CONFLITO COM A JUSTIÇA, LUTA PELA JUSTIÇA. ” Eduardo Couture.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/esaj, informe o processo 0629843-21.2020.8.06.0000 e código 19B23C7.
EGRÉGIO TRIBUNAL

Ínclito Julgador.

BENVINDA CARDOSO, brasileira, divorciada, advogada, inscrita na OAB/CE sob o


nº 18 748, (doc. Anexo), portadora da cédula de identidade n. º 777.715 SPSP/CE, (doc. Anexo),
inscrita no CPF sob o n. º 119 950 173-53, com endereço profissional à Rua Alcântara Bilhar nº
267, Antônio Bezerra, CEP 60356530, telefone celular e (85) 987231161, endereços eletrônicos:
adv.benvindac@gmail.com e adv.benvindac@bol.com.br , advogando em causa própria, e com
base nos artigos 988 e seguintes do CPC, apresentar
RECLAMAÇÃO em face de acórdão proferido pela 6ª Turma Recursal Provisória,
do Fórum das Turmas Recursais Prefº. Dolor Barreira, sob a jurisdição do Tribunal de Justiça
do Ceará, nos autos do Processo n. º 0046327-73. 2015.8.06.0021, pelos motivos a seguir expostos.
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PRELIMINARMENTE

A Reclamante declara ser beneficiária de justiça gratuita deferida na Sentença de primeiro


grau, portanto, requer a continuidade do benefício nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição
da República e da Lei nº 1.060/50. Requer, ainda, que o benefício abranja a todos os atos deste
processo, com fulcro na Lei 13.105 de 16/03/2015 na forma do seu art. 98.

PRELIMINARMENTE

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PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO

A Reclamante requer seja deferida prioridade na tramitação deste processo, tendo em vista a
sua idade, comprovada com documentos pessoais acostados, nos moldes do art. 71,§1º da Lei
10.741/2003.
Conforme redação dada pela Lei Estatuto do Idoso (Lei 10.741 de 2003) o artigo 71 seguinte:

Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos
atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

§ 1o. O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade,
requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as
providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do
processo.

BREVE RESUMO PROCESSUAL

A Autora move AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C


REPARAÇÃO DE DANOS, em desfavor de SÃO NICOLAU COMÉRCIO DE COSMÉTICOS
E EXPORTAÇÃO LTDA.
Neste processo o RÉU é REVEL e a presente reclamação registrada sob a numeração no
Processo n. º 0046327-73. 2015.8.06.0021. Importante verificar que esta é a 2ª Ação, na qual a
Autora tenta ter o direito reconhecido, visto ter sido injustiçada de forma inadmissível. Informa
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ainda que moveu uma 3ª ação, contra o mesmo Réu, embora com farto conjunto probante, porém
não encontrou justiça alguma. Por derradeiro, em 2ª Instância, o Acórdão, continuou sem verificar
o fato concreto, julgando sem observar que os danos causados à Autora merecem ser reparados.
Imperioso mencionar que a Autora advoga em causa própria. Vale salientar que foram propostas
três (03) vezes a mesma Ação, contra a empresa Ré, em duas delas, ocorreram fatos absurdos,
como no processo em epígrafe, documentos acostados, serem retirados do sistema, com finalidade
de beneficiar a Empresa de Cosméticos em detrimento da Autora, prejudicando-a sobremaneira.

PRIMEIRO PROCESSO

O primeiro Processo nº 0046274.2015.8.06.0021, AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR

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COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃO DE DANOS, devidamente instruído, (docs.,
anexos), assim como os seguintes, com farto conjunto probante, referente à mesma causa de pedir,
assim foram as três ações. Sendo o referido processo, o primeiro que foi proposto no dia
26/03/2015. Neste foi impressionante a rapidez com que foi julgado, em 06/04/2015 (Sentença
anexa), em exatos 12 dias encerrado sumariamente, conforme demostraremos em seguida.
Certidão de Trânsito em julgado com data do dia 07/05/2015 (doc. Anexo). Vale salientar, que a
Juíza declarou que a referida demanda, não seria abrangida pela competência territorial daquela
Unidade do Juizado Especial, no caso a 7ª UJEECC, em razão dos endereços das partes e o teor
da Portaria nº 535/96, do Fórum Clóvis Beviláqua; afirmou sua incompetência para julgar tal
demanda, indeferindo de pronto a inicial, extinguindo o processo sem julgamento do mérito.
Colacionou o juizo a Quo, o posicionamento do magistrado Dr. Wander Marotta, relativo
à celeridade.... Na contramão da lei e dos princípios norteadores do direito, nesse caso, a celeridade
foi para extinguir a ação, não para exercer o que prescreve as leis nacionais, as quais elencam
instrumentos legais, dentre eles os Juizados Especiais de Pequenas Causa e Varas Especializadas
para solução de litígios de consumo, certo que a defesa do consumidor é direito fundamental do
cidadão.
Do mesmo modo o Estado torna-se presente e intervencionista com o fim de garantir que
não haja exploração nas relações, sejam elas de trabalho ou de compra e venda, por meio de uma
reformulação na legislação. A Lei nº 8.078/90, denominada “Código de Defesa do Consumidor”,
que reconhece a vulnerabilidade do consumidor, garante a defesa dos seus direitos por meio de
ações judiciais individuais ou coletivas.

TERCEIRO PROCESSO

O Terceiro Processo sob o nº 3000857.-31.2016.8.06.0021 (docs., anexos), AÇÃO DE


INDENIZAÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS, foi proposto no dia 24/11/2016. Mesmo réu, mesma causa de pedir. Devidamente
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instruído, como todos os outros. Em Despacho, de 27/11/2016, o juiz intimou a Autora a se


manifestar sobre a prevenção nos autos, sob pena de extinção, por esse motivo peticionou a Autora
pelo encerramento do mesmo. Dessa forma foi extinto por Sentença a requerimento da parte
Autora, em data de 01/12/2016, (doc. anexo), ao observar que a 2ª Ação, ainda tramitava naquela
7ª Unidade do Juizado Especial do Ceará.

SEGUNDO PROCESSO OBJETO DESTA RECLAMAÇÃO PROCESSUAL

O processo nº 0046327-73.2015.8.06.0021, com fim de assegurar o direito violado,


decorreu de envio de produtos (cosméticos, perfumes, maquiagens, etc), solicitados no mês de
novembro/2014, os quais deveriam chegar, em dezembro/2014, para os clientes (amigos),

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presentearem seus familiares, no Natal, do mesmo ano.
A Autora, em observância ao CDC, contactou com a responsável pelo Setor nº 327302,
Sra. Francisca Oslene Santana Andrade, por telefone e por e-mail, informando os fatos, ou seja, o
atraso no envio dos produtos. Esta assegurou que esperasse. Para assegurar, enviamos-lhe a nota
fiscal por e-mail e insistia e repetia a Autora que os produtos seriam os presentes para os familiares
de amigos, para o Natal de 2014.
Entretanto o pedido não chegou para o evento, conforme combinado só chegando três
meses após o Natal, seja, em 15/03/2015. A caixa com os produtos, foi entregue na portaria do
condomínio onde a Autora reside no dia 13/03/2015, com mais de 3 meses de atraso, antes disso,
melhor dizendo da entrega a Empresa Ré já havia negativado no Serasa e Protesto em Cartório no
nome da Autora, como constatação de afronta e total desrespeito à cliente, consumidora.

OS JULGAMENTOS NÃO OBSERVAM O CASO CONCRETO

Excelência, imperioso informar que a presente ação não trata de cobrança, para que a
Autora comprove que pagou pelos produtos, porque não foram entregues na época combinada,
Natal de 2014. Embora não tenham sido entregues à Autora os produtos, como agendado, a
Empresa levianamente negativou, sem prévia comunicação, o nome e CPF da mesma, com
restrições indevidas, também protesto de título no Cartório Martins dessa capital.
A quebra de confiança ocorreu com a má fé da Empresa que descumpriu o compromisso
de entregar os produtos na data pré-estabelecida, com 3 meses de atraso. Antes disso, todavia já
estava caracterizado o Dano Moral, ferindo a honra dignidade da Reclamante diante das pessoas
que contavam com os presentes para o Natal, deixando-a, consequentemente, malvista pelas
pessoas que tiveram a confiança abalada, por conta da falta de compromisso da Ré com a
consumidora e seus amigos.
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Imprescindível ressaltar, que a caixa de produtos fora levada para a 7ª UJECC no dia da
audiência de conciliação, essa informação consta no termo de audiência (doc. Anexo), para ser
entregue ao preposto da Empresa Ré, mas não compareceu, sequer o Dr. Ricardo Facundo Ferreira,
o qual acostou o recebimento do AR aos autos.

SOBRE OS PRODUTOS EM ATRASO

Informa a Reclamante que a referida caixa se encontra intacta, para ser entregue quando e
onde a Empresa SÃO NICOLAU COMÉRCIO DE COSMÉTICOS E EXPORTAÇÃO LTDA
desejar. Informa ainda, que nada deve, ou deveu à referida empresa, aliás, muito pelo contrário...

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RÉU REVEL, SENTENÇA CONTRÁRIA AO CASO CONCRETO,
DESAPARECIMENTO DE DOCUMENTOS ACOSTADOS PELA AUTORA EM
PRIMEIRO GRAU

A relação jurídica de modo geral cria direitos e obrigações para as partes, da mesma forma
ocorre na relação jurídica processual: Autor, Réu e Juiz, com essa vinculação poderes, deveres,
faculdades, ônus, eventuais obrigações e faculdades prescritas em lei, vincula o Estado Juiz a dar
uma resposta justa, com base nos fatos apresentados e o direito que lhe deve ser assegurado.
Ensina a Doutrina que:
“Com a ação de provocar a Jurisdição, o Autor deverá observar seus deveres, conforme art.
77, seus incisos I ao VI, § 1º ao 8º da Lei 13.105?2015, com a provocação surge para o Autor o
direito a um pronunciamento jurisdicional, em contrapartida a obrigação do Estado-juiz de se
pronunciar sobre “o caso concreto”, o descumprimento do dever ou o irregular exercício do poder
por parte do magistrado implica responsabilidades. Vejamos o que preceitua in verbis o Art. 321
do CPC. Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319
e 320, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. ”
A Juíza julgou totalmente improcedente a ação, atribuindo falta de documentos para
comprovar seu julgamento. Entretanto, caso fosse esse mesmo o fato, deveria a julgadora ter
verificado se a inicial preenchia os requisitos processuais dos art. 319 e 320 do CPC, caso
apresentasse defeitos que dificultasse seu julgamento de mérito, deveria aquela determinar que a
Autora completasse ou emendasse indicando o que deveria ser completado ou corrigido. Ademais,
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em momento algum antes do julgamento, foram determinados que a Autora emendasse ou


completasse, caso faltasse algum documento imprescindível à comprovação dos fatos reais. O que
se conclui, estar na mais perfeita ordem jurídica exigida.
DA SENTENÇA
Em 1ª Instância, o juízo a “Quo”, embora o Réu, sendo Revel no processo nos termos do
art. 20, da Lei 9.099/95, afirma “não poder” imputar como absolutamente verdadeiros os fatos
alegados pela promovente, tendo em vista que a mesma deixou de acostar prova mínima das suas
alegações em juízo”.
Tendo acolhido o pedido de Justiça Gratuita.
Com relação “ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela, entendeu o julgador que o pleito não
merece prosperar, uma vez que não restou comprovado nos autos que o nome da Requerente fora

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inscrito nos cadastros de restrição ao crédito (SPC/SERASA) ou congêneres”.
NO MÉRITO...
Prossegue a juíza:
”compulsando os autos, verificou que a autora não anexou prova mínima, que
comprovassem as suas alegações...
” tendo em vista que na inicial a autora faz menção a nota fiscal da compra dos referidos
produtos e que o mesmo fora enviado por e-mail pela empresa promovida, contudo, não fez juntada
da referida nota fiscal aos autos, referente a compra dos produtos, atestando assim o seu
pagamento”... “não comprovando que a cobrança era indevida”... ....
Prossegue: “Entendo que a parte autora não faz a repetição do indébito... “Decido ...pela
total improcedência do pleito em questão, haja vista não haver nos autos prova mínima que
caracterize a cobrança indevida”. ...” indefiro o pleito em questão, uma vez que não foi
comprovado nos autos a suposta fraude arguida na exordial” ...julgando TOTALMENTE
IMPROCEDENTE, ... com fulcro no art. 269, I, do CPC/1973 e art. 333, I, CPC/1973. ”

DA VERDADE DOS FATOS E SENTENÇA EM DESACORDO COM ESTES

Em primeiro grau o 7º Juizado Especial Cível da Comarca de Fortaleza julgou totalmente


improcedente a ação (sentença anexa), ao entender que a ação se tratava de cobrança, com
repetição de indébito.
Imperioso observar que a presente ação, não trata de cobrança, e sim de danos morais
perpetrados pela Empresa de cosméticos, a qual causou danos ao falhar na prestação do serviço,
serviço defeituoso que em decorrência do fato, além de potencializar os efeitos danosos nas
relações de amizade entre a Autora e seus amigos e parentes (clientes consumidores).
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Perpetrando fraude invertendo os fatos, como se a promovente, estivesse em débito com a


Empresa de Cosméticos, embora possa, pela simples constatação dos fatos, observando as datas
que deveriam chegar os produtos, e quando chegaram com atraso de mais de 3 meses.
A prepotente Empresa, abusou do seu poderio econômico, quando ignorou os fatos, apenas
por capricho, negativando o nome da promovente no SERASA e Protesto tanto em Joinvile como
em Fortaleza, indevidamente, caracterizado, não um dano moral, mais, sucessão de danos morais
em detrimento da consumidora, parte frágil da relação de consumo, o Poder Judiciário
negligenciou o que prescreve as leis brasileiras a respeito dos jurisdicionados.
De acordo com o art. 39, XII da Lei nº 8.078/1990, CDC, que considera prática abusiva, o
fornecedor de produtos ou serviços, deixar de estipular prazo para o cumprimento da obrigação ou
deixar, seu termo inicial ao exclusivo critério do fornecedor, assegurando que é responsabilidade
do fornecedor a entrega com pontualidade.

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Embora a Autora tenha acostado a nota fiscal dos produtos, e todos os outros documentos
necessários à propositura da lide, visto não ter sido indeferida a Inicial, seguindo o trâmite legal,
até o momento da audiência de conciliação, comprovando por AR, acostado aos autos, pelo Sr.
Ricardo Facundo Ferreira, que a Empresa foi intimada, mesmo assim não compareceu à audiência.
Verifica-se que todos os documentos assinados pela Empresa São Nicolau, no nome do Sr.
Ricardo F. F, acima mencionado, não estão disponíveis sua visualização, pelo menos para a
reclamante (no momento).
Acredita esta, que foram retirados também do processo, corroborando com o alegado
colaciona-se aqui a epígrafe total dos autos, os quais constam, trinta e um (31) resultados,
referentes aos documentos acostado pela Autora, na presente lide. Desaparecendo
misteriosamente!

DO RECURSO

No Recurso a Autora, após constatar irregularidades no processo, desde a comprovação da


intimação da Ré, com AR acostado, essa juntou alguns documentos novamente à ação, face não
haver terminado a fase instrutória, mencionando no RI o fato das retiradas de documentos
essenciais para comprovação do alegado.
Despacho datado de 24/02/2016, determinando que a Ré apresentasse, no prazo de dez
(10) dias, Contrarrazões (doc. Anexo). Documento de comprovação, acostado pela São Nicolau
Comércio de Cosméticos e Exportação LTDA, datado de 11/03/2016, por Ricardo Facundo
Ferreira, ausente dos Autos (doc. Anexo).
Em Despacho datado de 30/08/2016, o juízo de primeiro grau, determina que: “em razão
de não ter sido apresentado Contrarrazões ao RI, e recebido o ‘Recurso no Efeito Devolutivo e
Suspensivo’, determinando que subissem às Turmas Recursais (doc. anexo). ”
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Não os ter recebido (produtos) no momento certo: Natal/2014 e após, mais de três meses,
serem entregues na residência da Autora levou a Reclamante a propor esta segunda
Nesta lide, da mesma forma que nas anteriores, foram acostados farto conjunto probante,
constatando prova de seu nome negativado no SERASA, além de Protesto em Cartório, sem nada
dever à Ré.
O certo que, até o natal/2014, não havia recebido os produtos.
Entende a Autora, que o trabalho do julgador deverá ser voltado para amparar os
injustiçados, fazendo verdadeira justiça, não engrossar as fileiras da impunidade, assegurando o
caos onde grandes Empresas, principalmente do Sul do país, menosprezam o Judiciário
Nordestino, ou quando o litígio se dar contra Instituições Financeiras, Companhias de
Eletrificação, telefonias, ou outras Entidades com alto poderio econômico, etc...na maioria das

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vezes, não são condenadas como deveriam ser, e sim em quantias irrisória que as incentivam
permanecer com repetidas práticas abusivas e prepotentes em detrimento de quem deveria ser,
obrigatoriamente protegido pelo Poder Público, o consumidor.
A injustiça ou pseuda Justiça são garantidas por julgadores que não têm interesse de
trabalhar junto ao advogado, dando-lhe oportunidade de correção de seus equívocos nas
petições – e quem não erra? – e que simpatizantes pelas atrocidades morais que cometem contra
os menos favorecidos.
Por fim, no caso concreto, a Empresa Ré saiu fortalecida, até mesmo incentivada a
perpetrar o mesmo comportamento, tornando-se nociva à sociedade de modo geral, respaldada
pelo Poder Público.
Ademais, estar sendo cobrada por débito indevido, apreciado pelo juízo, apenas esse
tocante ao âmbito material, menosprezando o tempo de trabalho dedicado do advogado para
reverter esse absurdo, que tem se arrastado por anos, e ”alguns juízos” vêm reiteradamente,
desprezando completamente os danos morais sofridos pela Autora, com relação a pressão exercida
sobre si pelas pessoas que contavam com os presentes para o Natal/2014, como etapa efetivada,
gerando conflitos, dissabores, atritos, inclusive desfazendo amizades antigas, entre a Autora e seus
ex-amigos e parentes envolvidos no engodo da Empresa Ré.
Na mesma linha, inobservaram os julgadores as negativações no nome e CPF da
Reclamante nos órgãos de proteção ao crédito e protesto em Cartório, e suas consequências na
vida da Autora, tudo fruto da injustiça.
A Autora irresignada com a sucessão de injustiças perpetradas até então, aguerrida na
busca da Justiça, pretende com a presente Reclamação ter seu direito reconhecido, assegurado,
consequentemente efetivada verdadeira Justiça, para que seja feita a adequada e eficaz prestação
dos serviços públicos, aqui pleiteados.

DANOS MORAIS, COBRANÇAS INDEVIDAS, TÍTULO PROTESTADO EM


CARTÓRIO, NOME NEGATIVADO NO SERASA, ETC.
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Na data de 12/02/2015 a Reclamante foi surpreendida com uma cobrança indevida, do


Cartório Martins, 2º Ofício de Notas e Protesto de Títulos (doc. Anexo), o qual intimava a Autora
a pagar em três (03), dias o referido título, no valor de R$339,00(trezentos e trinta e nove reais),
mais emolumentos de R$ 68,04(sessenta e oito reais e quatro centavos), incluindo adicional de
distribuição de R$ 12,27(doze reais e vinte e sete centavos), em total de R$ 419,79 (quatrocentos
e dezenove reais e setenta e nove centavos). Os produtos não foram entregues à Autora em
dezembro de 2014, entretanto a cobrança foi efetivada no nome da Autora, de forma irresponsável
e prepotente. Referido protesto indevido rendeu à Reclamante seu nome negativado no SERASA
EXPERIAN, com início de negativação no dia 04/03/2015, no valor da nota fiscal dos produtos,
R$ 339,48(trezentos e trinta e nove reais, quarenta e oito centavos), não entregues para o Natal de
2014, mas, chegando três meses depois.

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Vale salientar que a caixa com os produtos continua lacrada, aguardando que a empresa a
receba, como foi feito na audiência de conciliação, na qual a Empresa devidamente intimada, NÃO
COMPARECEU, sendo revel neste processo. Vejamos o que prescreve o CDC - Lei nº 8.078 de
11 de setembro de 1990, IN VERBIS:
“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994).
XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação
de seu termo inicial a seu exclusivo critério. (Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) ”.
Configurando-se ato ilícito indenizável, nos termos da referida súmula, com essa
sustentação legal, a autora ingressou judicialmente para ter indenizado o dano suportado.
Conforme demonstrado exaustivamente na Inicial do processo em epígrafe (docs. Anexos),
como também na presente Reclamação, que se trata de ação de reparação por danos morais,
especialmente pelo atraso na entrega dos produtos de beleza, que deveriam ser entregues para os
presentes de Natal dos amigos e parentes, em dezembro de 2014. Devidamente demonstrado acima
com base no art. 39, XII do CDC.
No mesmo sentido, além do dano moral demonstrado ocorreram outros danos morais
no momento em que a Empresa de Cosméticos, não havia entregado os produtos, mas sim,
incluído o nome da Autora nos cadastros de negativação SERASA e Protesto de Título no
nome da mesma.
Vejamos as seguintes Súmulas do STJ: Súmula 37 SÃO CUMULAVEIS AS
INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO
FATO. Súmula 43 INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE DIVIDA POR ATO ILICITO
A PARTIR DA DATA DO EFETIVO PREJUIZO.
A Empresa demandada cometeu prática abusiva, afrontando especialmente o art. 39, XII
do CDC e as Súmulas 37 e 43 do STJ, assim estar configurado ato ilícito indenizável, nos termos
das referidas súmulas, a autora ingressou judicialmente para ter indenizado o dano suportado.
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Constatados os ilícitos e práticas abusivas, danos morais referente ao abalo que afetou o direito de
personalidade da Reclamante, ofendendo a moral e sua dignidade pessoal, tornando-a pelo
contexto do caso como negligente diante das várias pessoas que contavam com os presentes, os
quais dedicaram tempo escolhendo, provando as fragrâncias, etc, todo o enredo causou e causa, à
Autora, pela força dos próprios fatos in re ipsa, trazendo consequências desagradáveis e sensação
de impunidade até o momento.

DO ACÓRDÃO

A Reclamante é advogada experiente, dedicada, responsável, acima de tudo ética, não


cometeria erros nos envios de documentos, indispensáveis à comprovação do alegado nos

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processos aqui demonstrados. Lamentável não serem meros enganos, mas desrespeito pela
jurisdicionada, ademais não bastasse negar-lhe o direito líquido e certo, que lhe é conferido
em todo o contexto fático, ainda tentar impingir-lhe mácula de profissional negligente com
seu trabalho, impossível não permanecer na busca da Justiça, certo que a Autora acredita que
será efetivada, do contrário, em via de consequência atingiria o Poder Judiciário como um todo.
O desmembrar das Ações aqui mencionadas, enxovalham a independência das decisões,
pleiteadas pela jurisdicionada, subjuga e desvirtua a justiça, trazendo angústia e sensação de
impunidade à Autora. Em duas das ações, aqui demonstradas, tornou-se imperioso estudá-las, e
observá-las cuidadosamente, para que sejam identificados e apurados, qualquer conduta atentatória
ao direito de personalidade, negligenciado ou contrário à Justiça.

6ª TURMA RECURSAL PROVISÓRIA

Em grau recursal, à 6ª Turma Recursal Provisória do Tribunal de Justiça do Estado do


Ceará, julgou conhecido e não-provido o Recurso Inominado autoral, mantendo a sentença de
primeiro grau em seus fundamentos.
Todavia, as decisões afrontam a autoridade das decisões do Superior Tribunal de Justiça,
de modo que não podem permanecer de tal forma, mediante o zelo pela uniformização
jurisprudencial pregado pelos artigos 926 e 927, incisos III e IV, do CPC.
A Reclamante irresignada, pleiteia reverter a injustiça que vem se perpetrando, em decisões
proferidas inobservado o caso concreto, algumas varas e Unidades Judiciárias, não só com relação
aos processos em que a Autora é parte, como em outros, nos quais é constituída, necessário que
sejam tomadas providências com relação a esses eventos, que atrapalham o deslinde da função
precípua da justiça, principalmente nos Juizados Especiais do Ceará. Não estão sendo praticados
os princípios norteadores da celeridade e economia processual, visto no caso concreto contar com
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esta lide, com seis (06) anos, de tramitação para após transcurso de tempo considerável, não
acrescentar o que se espera, o reconhecimento do direito com a verdadeira Justiça.
Para que o direito seja aplicado, se faz necessário conhecer a Lei e os fatos, sendo
insuficiente a apreciação genérica dos fatos, pois a correção da decisão é dependente da
aplicação adequada das normas jurídicas, cabíveis a cada caso concreto, sendo esta, a razão
de existir do Poder Judiciário, composto por juízes de várias instâncias, que lhes dão,
propriedades físicas, semelhantes às dos fluídos, de subirem e descerem em tubos extremamente
finos, essa capacidade de ação, pode fazer com que os líquidos fluam, desafiando a força de
gravidade ou ao magnetismo na indução eletroestática, dizemos do processo de eletrização
referente a um corpo neutro mediante um outro corpo eletrizado nas imediações, que se mantem
aguerrido na verdade dos fatos, sem sair do propósito maior para que seja efetivada a Justiça.
Contudo, as decisões afrontam a autoridade das decisões do Superior Tribunal de Justiça,

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de modo que não podem permanecer de tal forma, mediante o zelo pela uniformização
jurisprudencial pregado pelos artigos 926 e 927, incisos III e IV, do CPC.

DO DIREITO

Tendo em vista a existência das Súmula n. º 37 e 43, ambas do STJ e de seus precedentes
(sentença), verifica-se que o acórdão prolatado nos autos nº 0046327- 73.2015.8.06.0021,
contrariam seu conteúdo.
O acórdão foi ementado nos seguintes termos:
Conhecido e não provido. Súmula de Julgamento art. 46 da Lei 9.099. Consumidor. AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATRASO NA ENTREGA DO
PRODUTO. AUSÊNCIA DE PROVA. SENTENÇA PELA IMPROCEDÊNCIA. RECURSO
INOMINADO. MERA INSURGÊNCIA. COLAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO
EXTEMPORÂNEA. LASTRO PROBATÓRIO INSULFICIENTE. ART. 373, I DO CPC/2015.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNTAMENTOS.
Importante acrescentar que a presente lide tem a denominação de: AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS, diferentemente da que foi julgada em 1º grau, como também em 2º grau,
merecendo anulação e novo julgado no qual acrescente ao direito da Reclamante a efetiva
justiça.
Já as Súmulas, tem as seguintes redações: Súmula 37 SÃO CUMULAVEIS AS
INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO
FATO. Súmula 43 INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE DIVIDA POR ATO ILICITO
A PARTIR DA DATA DO EFETIVO PREJUIZO.
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A Empresa demandada cometeu prática abusiva, afrontando especialmente o art. 39,


XII do CDC e as Súmulas 37 e 43 do STJ, assim estar configurado ato ilícito indenizável, nos
termos das referidas súmulas, a autora ingressou judicialmente para ter indenizado o dano
suportado.
Determina o artigo 988, inciso II, do CPC que é cabível reclamação da parte
interessada para garantir a autoridade das decisões do tribunal. Cominado com o artigo 927,
inciso IV, do CPC, conclui-se que os juízes e tribunais deverão observar os enunciados do
STJ em matéria infraconstitucional, garantindo-lhe autoridade por consequência.
A Resolução STJ/GP n. º 3/2016, por sua vez, direciona para o respectivo Tribunal de
Justiça a competência para dirimir “divergência entre acórdão prolatado por Turma Recursal
Estadual e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça”.

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Deste modo, uma vez desrespeitada a autoridade do STJ através dos enunciados das
Súmula n. º 37 e 43, cabe a Reclamação para que seja garantida a eficácia de suas decisões.

DOS PEDIDOS

PRELIMINARMENTE

A reclamante requer a Vossa EXCELÊNCIA.


A continuidade do benefício da Justiça Gratuita, nos moldes deferidos na Sentença.
E nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, e da Lei nº 1.060/50.
Requer, ainda, que o benefício abranja a todos os atos deste processo, com fulcro na Lei 13.105 de
16/03/2015 na forma do seu art. 98.

PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO

A Reclamante requer seja deferida prioridade na tramitação deste processo, tendo em vista a
sua idade, comprovada com documentos pessoais acostados, nos moldes do art. 71, §1º da Lei
10.741/2003.

Pelo exposto, requer também:


a) O provimento da presente Reclamação para cassar, reformar, nos moldes do artigo
992 do CPC e sustar, de imediato, nos termos do artigo 993 do CPC, os efeitos do acórdão, que
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contraria frontalmente súmulas do STJ, para que se alinhe aos preceitos estabelecidos; a requisição
de informações da autoridade cujo ato foi impugnado, que deverão ser prestadas no prazo de 10
(dez) dias, conforme determina o artigo 989, inciso I, do CPC.
b) A suspensão do processo, de modo a evitar dano irreparável ocasionado pelo
trânsito em julgado do acórdão, nos termos do artigo 989, inciso II, do CPC.
c) A citação do beneficiário da decisão impugnada para apresentar contestação em 15
(quinze) dias nos termos do artigo 989, inciso III, do CPC.
d) A reclamante deixa de realizar o preparo da presente reclamação, uma vez que lhe
fora concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, deferida em Sentença (doc. Anexo)
dos autos principais.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial,
pelo envio do processo IN TOTUM.

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Por fim, requer a reclamante que todas as notificações e intimações sejam expedidas em
nome da Dra. BENVINDA CARDOSO, inscrito na OAB/CE, sob o nº. 18.748, sob pena de
nulidade, nos termos dos §§ 1º, 2º e 5º do artigo 272 do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ 11.062,28 (onze mil, sessenta e dois reais, vinte e oito
centavos), par fins de alçada.

Termos em que
Pede e confia no deferimento.

Fortaleza, 14 de julho de 2020.

Dra. BENVINDA CARDOSO

Advogada, OAB/CE nº 18.748.

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