Ebook 100 TESTES ESPECIAIS DA FISIOTERAPIAPDF

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Fisio e Saúde Funcional

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CONCURSOS PÚBLICOS
RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA/MULTIPROFISSIONAL

REVISÕES EM GERAL

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Fisio e Saúde Funcional
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Olá pessoal, tudo bem? Sou o Isaldes Stefano,


Fisioterapeuta, criador do @fisioesaudefuncional. Venho
trazer para vocês esse meu 3º e-book 100 Testes Especiais da
Fisioterapia. O objetivo desses resumos é facilitar o
entendimento dos vários conteúdos que estudamos ao longo da
nossa graduação e vida profissional para os
estudantes/profissionais que estão se preparando para
processos seletivos, concursos, residências, etc...

Tenham bastante foco nessa fase de suas vidas e que


possam alcançar os seus objetivos. Qualquer dúvida que
tiverem quanto ao e-book podem entrar em contato comigo.

IMPORTANTE: Existem divergências de literatura sobre os temas estudados, muitos testes podem ser encontrados
com certas diferenças durante a sua execução, nosso foco é facilitar o aprendizado com base no objetivo do teste e
compreendermos como podemos realiza-lo.

É PROIBIDO O COMPARTILHAMENTO OU VENDAS PARA O PÚBLICO


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ÍNDICE

01. TESTE DE ADSON


02. TESTE DE ROOS
03. TESTE DE HAUTARD
04. TESTE DE MAIGNE
05. TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL)
06. TESTE DE JACKSON
07. TESTE DE DISTRAÇÃO CERVICAL
08. TESTE DE VALSALVA
09. TESTE DE BRUDZINSKI
10. TESTE DE KERNIG
11. SINAL DE BAKODY
12. SHARP-PURSER
13. TESTE DE LASEGUE
14. ÍNDICE DE SHOBER
15. SLUMP TEST
16. TESTE DE MILGRAN
17. TESTE DE ADAMS
18. TESTE DE SPEED
19. TESTE DE O`BRIEN
20. TESTE DE NEER
21. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY
22. TESTE DE YOCUM
23. TESTE DE APREENSÃO
24. TESTE DE ROCKWOOD
25. TESTE DE YERGASON
26. TESTE DE APLEY (COÇADURA)
27. TESTE DO ABRAÇO DE URSO

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28. TESTE DE FINKELSTEIN
29. TESTE DE PHALEN
30. TESTE DE TINEL
31. TESTE DE COZEN
32. SINAL DE TÍNEL
33. TESTE DO COTOVELO DO GOLFISTA
34. TESTE DE MIL
35. SINAL DE FROMET
36. TESTE DE ALLEN
37. TESTE DE BUNNEL-LITTLER
38. TESTE DE OBER
39. TESTE DE ELY
40. TESTE DE THOMAS
41. TESTE DE PATRICK OU FABERE
42. TESTE DE GAENSLEN
43. TESTE DE ORTOLANI
44. TESTE DE TELESCOPAGEM
45. TESTE DE GALEAZZI
46. TESTE DE TRENDELEMBURG
47. TESTE DE APLEY
48. TESTE DE MCMURRAY
49. TESTE DE LACHMAN
50. TESTE DE GAVETA ANTERIOR
51. TESTE DE APREENSÃO PATELAR
52. SINAL DE CLARKE
53. TESTE DE PERKIN
54. TESTE DE RASPAGEM PATELAR
55. TESTE DE WALDRON
56. PIVOT SHIFT TEST
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57. TESTE DE WILSON
58. SINAL DE LHERMITTE
59. SINAL DE ROMBERG
60. TESTE DE EGE
61. TESTE DE CHILDRESS
62. TESTE DE GAVETA POSTERIOR
63. TESTE DE GODFREY
64. TESTE DE THOMPSON
65. TESTE DE THOMAS
66. SINAL DE BEEVOR
67. POSIÇÃO DE WALENBERG
68. SINAL DA QUEDA
69. TESTE DA LATA VAZIA
70. SINAL DO IMPACTO POSTERIOR
71. SINAL DE BABINSKI
72. REFLEXO DE HOFFMANN
73. SINAL DE OPPENHEIM
74. SINAL DE HOMAN
75. TESTE DE NAFFIZIGER
76. TESTE DE KLEIGER
77. TE STE DE LUDINGTON
78. TESTE DE PATTE
79. TESTE DE WRIGHT
80. TESTE DE WATSON
81. SINAL DE MORLEY
82. TESTE DE CACIFO/GODET
83. TESTE DE CALCANHAR-JOELHO
84. TESTE DE BARRE
85. TESTE DE PHELP
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86. TESTE DE CRAIG
87. TESTE DE SLOCUM
88. TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO DO JOELHO
89. TESTE DE MCCARTHY
90. TESTE DE PAGE
91. TESTE DE RASPAGEM MEDIAL/LATERAL
92. TESTE ATIVO DO QUADRÍCEPS
93. TESTE DE WALDRON
94. ÂNGULO Q
95. TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TORNOZELO
96. TESTE DE MORTON
97. TESTE DE LIPPMAN
98. TESTE DE JANSEN
99. TESTE DE FULCRO
100. TESTE DE FADURI

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1. TESTE DE ADSON

OBJETIVO: Testar a presença de síndrome do desfiladeiro torácico,


especificamente a compressão entre os músculos escalenos anterior e
medial/ AVALIA A PERMEABILIDADE DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA.
Posição do teste: Em pé.

EXECUÇÃO: Palpar o pulso radial no lado a ser testado com o cotovelo


totalmente estendido. Em seguida rodar a cabeça para o lado a ser testado
e estender a cervical. A partir daí abduzir, estender, rodar lateralmente o
ombro e pedir para o paciente inspirar profundamente e realizar apneia.
Avaliar a constância e a intensidade do pulso radial durante todos esses
movimentos.
Resultado: O teste será positivo se durante qualquer um
desses movimentos o pulso diminuir em intensidade ou
vigor.

Referências:
Neumann, Donald. KinesiologyoftheMusculoskeletal System: Foundations for Rehabilitation. 2nd
edition. St. Louis, MO: MosbyElsevier, 2010. 336. Print.
MAGER, David J.: Orthopedicphysicalassessment. 6ed. Canada. Elsevier (2014)

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2. TESTE DE ROOS

Avaliar a presença de comprometimento neural ou vascular do desfiladeiro


torácico.

Posição do paciente: em pé, com os braços abduzidos a 90º e com o


cotovelo fletido a 90º.

Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar


rapidamente o movimento de abrir e fechar os dedos, por no mínimo por
30 segundos (até 3 min).

Sinais e sintomas: o paciente começa o movimento, mas não consegue


permanecer por muito tempo. O terapeuta irá observar a queda do
membro ou a instabilidade do paciente para continuar executando a ação.

Imagem :
https://www.traumatologiaeortopedia.com/uploads/pafiledb/9f415 d8b26591c7ca3cb555f473d895c.pdf

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3. TESTE DE HAUTARD

OBJETIVO: Avalia a insuficiência da artéria vertebral.


ESTE CONSISTE EM DUAS PARTES. O PACIENTE PERMANECE SENTADO.
AMBOS OS BRAÇOS ESTÃO ATIVAMENTE FLEXIONADOS A 90º NOS
OMBROS. OS OLHOS SÃO MANTIDOS FECHADOS POR POUCOS
SEGUNDOS, ENQUANTO QUE O FISIOTERAPEUTA OBSERVA QUALQUER
PERDA DE POSIÇÃO DE UM OU DE AMBOS OS BRAÇOS.
SE OS BRAÇOS SE MOVEREM A CAUSA DA PERDA PROPRIOCEPTIVA NÃO
É VASCULAR. SE A PRIMEIRA PARTE DO TESTE FOR NEGATIVA, O
PACIENTE DEVE ESTENDER E GIRAR O PESCOCO PARA A DIREITA E PARA
A ESQUERDA.
COMO A SEGUNDA PARTE É EXECUTADA EM BUSCA DE UMA CAUSA
VASCULAR PARA A TONTURA, OS OLHOS PODEM FICAR ABERTOS OU
FECHADOS. COM OS OLHOS ABERTOS O FISIOTERAPEUTA PODE
OBSERVAR O NISTAGMO E AS MUDANÇAS NO TAMANHO DA PUPILA.
CADA POSIÇÃO DEVE SER MANTIDA POR 10 A 30 SEGUNDOS. SE A
FLUTUAÇÃO DOS BRAÇOS OCORRER COM A SEGUNDA PARTE DO TESTE,
HÁ SUSPEITA DE CAUSA VASCULAR PARA OS SINTOMAS.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=Z0V_c6kCGnI

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4. TESTE DE MAIGNE

Com o paciente na posição sentada, instruí-lo para estender e rotar


a cabeça e manter essa posição durante 15 a 40 segundos. Repetir
o teste com a cabeça do paciente rotada para o lado oposto.

Fundamento:
A rotação e extensão da cabeça impõem uma compressão, induzida
pelo movimento à artéria vertebral no lado oposto à rotação.
Vertigem, tontura, turvação visual, náusea, sensação de desmaio e
nistagmo são todos sinais de teste positivo. Este teste é indicador de
estenose ou compressão de artéria vertebral, basilar ou carótida em
um dos sete locais já citados.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=d2qK6Qwu0Fg
Fonte: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/vertebrobasilar.htm

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5. TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL)

O teste de Spurling é realizado com o paciente sentado, inclinando-se sua


cabeça para o lado que se quer avaliar. Em seguida o examinador exerce
uma compressão vertical sobre a cabeça para testar se os sintomas são
provocados.
A presença de dor irradiando pelo membro superior do lado testado sugere
compressão da raiz do nervo.

O teste de SPURLING compõe a regra de predição


clínica para o diagnóstico de uma radiculopatia
cervical.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=TYXyCKL4WVY

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6. TESTE DE JACKSON
AVALIAR RADICULOPATIA CERVICAL

7. TESTE DE DISTRAÇÃO CERVICAL

Paciente sentado. Fisioterapeuta coloca uma mão sob o queixo do


paciente e a outra sob o occipital, elevando a cabeça lentamente,
realizando uma tração cervical. O teste é considerado positivo quando
diminui ou alivia a dor.
Teste avalia compressão das raízes nervosas cervicais.

http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8922

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8. TESTE/MANOBRA DE VALSALVA

Teste utilizado para verificar alteração por compressão de espaço


(aumento da pressão intratecal).

Aumenta a pressão intratecal.


Peça ao paciente para prender a respiração e fazer força como se
quisesse evacuar. Pergunte se há agravamento da dor. Ocasiona um
aumento da pressão intratecal.
Auxilia no diagnóstico das lesões expansivas. É considerado positivo
quando causar dor (Hoppenfeld, 1987).

Imagem: https://pt.slideshare.net/danielcpimentel5/procedimentos-espinhais-guiados-por-
neuroimagem

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9. TESTE DE BRUDZINSK

AVALIA IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Posição do paciente: Decúbito dorsal com as mãos atrás da nuca.


O terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e instruir ao
paciente para realizar uma flexão da cervical. O terapeuta apoia
com a sua mão a nuca do paciente, auxiliando o mesmo.

Sinais e sintomas: O paciente, no momento do teste, deverá


realizar uma flexão dos joelhos e do quadril a fim de aliviar a dor ou
desconforto da tensão neural, que fora proporcionada pela flexão
da cervical. O terapeuta deverá anotar essa reação como sinal
positivo para o teste.

Imagem:
https://ssl.adam.com/content.aspx?productid=125&pid=70&gid=19069&site=bestdoctor
s.adam.com&login=BEST4545
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10. TESTE DE KERNIG

AVALIA IRRITAÇÃO MENINGEA.

Primeira forma: Procedimento destinado a tensionar a medula


espinal e reproduzir dor. Peça ao paciente para deitar em decúbito
dorsal, com as mãos atrás da cabeça forçando-a a fletir de encontro
ao peito. Ele poderá se queixar de desconforto na região cervical, e
eventualmente, na porção inferior da coluna lombar ou pernas, o que
é indicativo de irritação meníngea, lesão de raiz nervosa ou de
irritação dural, que recobre as raízes nervosas. Peça para localizar o
ponto de origem da dor com precisão, para poder precisar a etiologia.

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11. TESTE DE ABDUÇÃO DO OMBRO (SINAL DE
BAKODY)

Com o paciente sentado, peça-lhe para abduzir e colocar a mão no topo


da cabeça.

FUNDAMENTO: Colocar a mão acima da cabeça eleva o nervo


supraescapular, reduzindo a tração sobre o tronco inferior do plexo
braquial. Esse procedimento reduz a tração sobre um nervo comprimido. A
redução ou alívio dos sintomas do paciente indica problema de
compressão extradural cervical, como hérnia discal, compressão da veia
epidural ou compressão da raiz nervosa em geral em área de C5-C6.

Imagem: Guia Prático de Testes Especiais de Funcionais do Aparelho Locomotor

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12. SHARP-PURSER

O objetivo deste teste é avaliar a integridade do ligamento


transverso/instabilidade da coluna cervical superior.

Sentado, o paciente deve realizar ligeira flexão cervical. O examinador


coloca uma mão na testa, enquanto a outra mão é colocada sobre o
processo espinhoso de C2 (ambos os braços devem ficar paralelos ao
chão). A força é aplicada posteriormente pela mão na testa, enquanto a
mão sobre o processo espinhoso de C2 apenas se estabiliza. Um teste
considera-se positivo se houver um movimento de deslizamento da cabeça
ou uma diminuição nos sintomas (frequentemente sintomas neurais).

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=fZ5YCF9G18M

Aspinall W. "Clinical Testing for the Craniovertebral Hypermobility Syndrome." J Orthop


Sports Phys Ther. 1990.
Uitvlugt G, Indenbaum S. "Clinical assessment of atlantoaxial instability using the Sharp-
Purser test." Arthritis Rheum. 1988 Jul.

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13. TESTE DE LASEGUE


(ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA)

Paciente em Decúbito Dorsal, MMII estendidos, TERAPEUTA eleva um


dos MMII segurando com uma das mãos no calcanhar e a outra na região
anterior do joelho.
A elevação do membro inferior sem dor deverá alcançar aproximadamente
80º. No ponto que o paciente relatar desconforto/dor baixar a perna
lentamente e realizar dorsiflexão no pé visando estirar o ciático e reproduzir
a lombociatalgia.
Este teste serve para reproduzir a dor ciática e será positivo quando o
paciente referir dor no dermátomo correspondente (dor irradiada),
enquanto que nos casos de encurtamento dos isquiotibiais a dor será
localizada na região posterior da coxa.

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14. ÍNDICE DE SHOBER

Uma técnica utilizada para medir a ADM da coluna lombar é o teste


de Schober, que consiste em estender uma fita métrica sobre a coluna
espinhal, entre a articulação lombossacra e até 10 cm acima desta, com o
indivíduo em posição neutra

Após pede-se para o paciente flexionar a coluna sem dobrar as pernas,


medindo-se novamente à distância.
Normalmente aumenta de 4 a 5 cm, ou seja, a distância vai para 14 a 15cm.
Índices baixos devem levantar suspeitas de doenças que comprometam a
flexibilidade principalmente espondilose anquilosante.

Fonte: Imagem: http://www.concursoefisioterapia.com/2016/12/indice-


de-schober.html

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15. TESTE DE HOOVER

SERVE PARA VERIFICAR SIMULAÇÃO POR PARTE DO


PACIENTE. ENQUANTO O PACIENTE TENTA ELEVAR UM DOS
MEMBROS INFERIORES, SEGUE O CALCANHAR DO PÉ
OPOSTO. SE ELE REALMENTE ESTIVER TENTANDO ELEVAR A
PERNA, EXERCERÁ PRESSÃO NO CALCANHAR DA PERNA
OPOSTA DE ENCONTRO À MÃO, CASO CONTRÁRIO ELE NÃO
ESTARÁ EFETIVAMENTE TENTANDO.

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16. TESTE DE MILGRAM

O PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL, ELEVA AMBOS OS


MEMBROS INFERIORES (APROXIMADAMENTE 7 CM DA MACA)
E MANTEM A POSIÇÃO. SE APRESENTAR DOR OU NÃO
CONSEGUIR MANTER A POSIÇÃO É INDICATIVO DE
PATOLOGIAS COMPRESSIVAS.

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17. TESTE DE ADAMS

O teste de Adams é indicado para melhor obter a mensuração da


gibosidade. Neste teste o paciente faz uma flexão anterior do tronco,
em caso de escoliose aparece uma gibosidade no lado da
convexidade. Terapeuta fica de frente apara o paciente, com os olhos
fixados na vértebra que está inclinada para frente (SOUZA, 2004).
A curva é medida, determinando a quantidade de desvio lateral
presente nas radiografias, sendo rotulada de “direita” ou “esquerda”
pela porção convexa da curva (GUNTA, 2004)

O ângulo de Cobb é um método de referência para medição da


angulação frontal da escoliose, em graus. Valores entre 0° a 10° não
há necessidade de tratamento fisioterapêutico; 10° a 20° há
necessidade de tratamento fisioterapêutico; de 20° a 30° tratamento
fisioterapêutico e uso do colete de Milwakee; acima de 50° somente
tratamento cirúrgico (TOSATO e CARIA, 2009).

SOUZA, D. E. Tratamento fisioterapêutico em escoliose através das técnicas de iso-stretching e


manipulações osteopáticas. Cascavel p. 1-68, fev. 2004.

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18. TESTE DE SPEED

O teste de Speed é usado para testar o labrum glenoideu e o tendão


bicipital, perante suspeita de lesões como ruturas no bordo superior do
labrum glenoideu ou tendinite bicipital.
Para executar o teste de Speed, o examinador coloca o braço do
paciente em flexão de ombro, rotação externa, extensão completa do
cotovelo e supinação do antebraço. Resistência manual é então aplicada
pelo examinador no sentido descendente. O teste é considerado positivo
se for reproduzida a dor no tendão bicipital ou sulco bicipital.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=HnXHCnQHpHE

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19. TESTE DE O´BRIEN

Destina-se a detectar a lesão do tipo slap do lábio superior ou lesões


labiais superiores.
Com o paciente em pé ou sentado, a extremidade superior a ser
testada é colocada em uma posição de 90° de flexão do ombro e 10°
de adução horizontal. O paciente faz então rotação interna do ombro
e pronação do antebraço.
O examinador aplica força de estabilização distal indicando ao
paciente para resistir a essa força. O procedimento é então repetido
com o ombro e antebraço em posição neutra. Um teste positivo
ocorre com a reprodução da dor ou crepitação no ombro na primeira
posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. A
profundidade dos sintomas também deve ser avaliada, pois
dor superficial provavelmente indica sintomas
articulares acromioclaviculares e dor profunda é mais provável
indicar sintomas do labrum.

Imagem: Fonte: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/03/teste -de-obrien-para-o-ombro.html

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20. TESTE DE NEER

Paciente em pé, ao lado do examinador com o membro superior em


posição de extensão máxima, pronação e rotação interna. É
importante o Fisioterapeuta estabilizar a região escapular/clavicular.

O terapeuta deverá realizar o movimento de flexão do membro


superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo em extensão.

Durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do


tendão do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência
funcional de todo o membro superior quando da presença de
processo inflamatório.

Teste usado para identificar alteração no arco


coracoacromial e/ou síndrome do impacto.

Fonte:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-
para-o-membro-superior/29728

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0

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21. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY

Com o avaliado em pé, deve-se flexionar o ombro para frente a 90°,


e depois realizar uma rotação interna sem resistência. Esse
movimento empurra o tendão do músculo supraespinhal contra a
face anterior do ligamento coracoacromial. Dor localizada sugere
tendinite do supra-espinhal (CIPRIANO, 2005).

Teste utilizado para identificar uma lesão no supraespinhal, ou em


região anterointerna do acrômio ou do arco coracoacromial.

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22. TESTE DE YOCUM

Posição do paciente: De pé com o braço acometido em flexão e adução,


cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto.

Descrição do teste: O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o


mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O
terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso
irá exacerbar os sintomas de uma tendinite do supraespinhoso ou alguma
lesão na articulação acromioclavicular.

Sinais e sintomas: Tanto para o quadro de tendinite do supraespinhoso


(devido ao impacto subacromial) como no caso de uma artrite
acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro.

Imagem: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos -noticias/testes-ortopedicos-de-ombro

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23. TESTE DE APREENSÃO

Testes para instabilidade na articulação glenoumeral


1) Sinal de apreensão anterior: colocar o membro superior em abdução de
90 graus e rotação externa, Fisioterapeuta realiza força em rot externa; o
paciente dará sinais de medo e, além do fáscies apreensivo), reagirá
movimentando o corpo para evitar o deslocamento (1,13) (fig. 2C e D).
2) Sinal de apreensão posterior: colocar o membro em flexão anterior de
90 graus, adução e rotação interna, com a escápula estabilizada, aplicar
pressão posterior no cotovelo; o paciente reagirá como no teste anterior
(fig. 2E).

Fonte: https://www.rbo.org.br/detalhes/954/pt-BR/investigacao-do-ombro--

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24. TESTE DE ROCKWOOD

Teste para identificar instabilidade anterior do ombro.

O Fisioterapeuta deve posicionar-se em pé atrás do paciente


sentado. Paciente sentado, terapeuta realiza rotação
externa do ombro com braço em posição neutra e realizar
abdução do ombro em a 45º, 90º, 120º. O teste será positivo
em caso de apreensão do ombro a 90º com relator de dor,
podendo indicar lesão em ligamento glenoumeral anterior,
labrum glenoidal, cápsula anterior, tendões do manguito
rotador.

Imagem: http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8938

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25. TESTE DE YERGASSON

Teste provocativo para avaliação do tendão do


mm bíceps braquial.

Técnica
O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição
neutra e o cotovelo em 90º de flexão. O paciente é solicitado a fazer
rotação externa e supinação do seu braço contra a resistência
manual do terapeuta. O Teste de Yergason é considerado positivo
se for reproduzida a dor no sulco bicipital durante o teste.

Imagem: https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/yergason/

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26. TESTE DE APLEY (COÇADURA)

Solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da


cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se
ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo
inferior da escápula oposta. Dor no ombro será referida caso haja tendinite,
usualmente do SE.
Este teste é realizado para a avaliação funcional rápida e inespecífica
da mobilidade da cintura escapular. E quando o paciente faz os
movimentos realizados no teste, coloca em tensão os tendões dos
músculos do manguito rotador.

Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-
50042009000400005

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27. TESTE DO ABRAÇO DE URSO
AVALIA A INTEGRIDADE DO MÚSCULO SUBESCAPULAR

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28. TESTE DE FINKELSTEIN

É utilizado para avaliar a presença da tenossinovite de De


Quervain.
O paciente ativamente (ou com apoio) flexiona o polegar ao
máximo, envolvendo-o com os outros dedos. Depois desvia a
mão fechada no sentido cubital de forma a alongar os músculos
do compartimento extensor do punho.
O teste é positivo se o paciente se queixa de dor ao longo do
compartimento extensor do punho.

✔Tenossinovite ou síndrome de De Quervain é a constrição


dolorosa da bainha comum dos tendões do abdutor longo e
extensor curto do polegar no punho (1º túnel dorsal do carpo).

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29. TESTE DE PHALEN

O teste de PHALEN consiste na flexão completa, não forçada, do


punho por 60 segundos. A posição fletida do punho comprime ainda
mais o nervo mediano já comprimido na posição neutra, no caso da
STC, e transmite sensação parestésica também na região do nervo
mediano

Fonte:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
36162014000500446&script=sci_arttext&tlng=pt

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30. TESTE DE TINEL

31. TESTE DE COZEN

O teste de COZEN é eficaz ao diagnóstico de EPICONDILITE


LATERAL. O paciente mantém cotovelo em flexão de noventa graus e
antebraço em pronação, enquanto o examinador palpa o epicôndilo lateral
com uma das mãos e exerce resistência contra a extensão ativa do punho.
O teste é positivo com o surgimento de dor no epicôndilo lateral, podendo
haver irradiação pelo antebraço.

Fonte: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-cozen/
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32. SINAL DE TÍNEL

33. TESTE DO COTOVELO DO GOLFISTA

O teste é realizado com o paciente com cotovelo fletido, o antebraço


mantido em supinação e punho em extensão. Em seguida, o cotovelo
será estendido vagarosamente e se o paciente apresentar dor em
epicôndilo medial, será sugestivo de epicondilite medial.

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34. TESTE DE MILL

O objetivo deste teste é determinar a presença de um epicondilalgia


lateral do cotovelo.
O Fisioterapeuta deve palpar o epicôndilo lateral, enquanto
passivamente faz pronação do antebraço, flexão do punho e
extensão do cotovelo. O teste é considerado positivo se
reproduzir a dor na face lateral do cotovelo.

Fonte: Neumann, Donald. "Kinesiology of the Musculoskeletal System: Foundations for


Rehabilitation. 2nd edition." St. Louis, MO: Mosby Elsevier, 2010. 232.

Imagem: http://www.rbo.org.br/detalhes/16/pt-B R/epicondilite-lateral-do-cotovelo-

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35. SINAL DE FROMET

Verificar a força em adução do polegar ou paralisia do nervo ulnar.

Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um


papel entre a borda radial do indicador e o polegar.

Descrição do teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao


paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha
entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter
a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o
paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel.

Sinais e sintomas: o terapeuta traciona a folha e observa a reação


do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá
realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois
o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto
que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo
mediano.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=ZHnS-Zs7vZM

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36. TESTE DE ALLEN

É um teste para a verificação da circulação arterial da mão, por meio da


análise de perfusão das artérias radial e ulnar.
Comprime-se as artérias radial e ulnar no nível do punho com as 2
mãos e solicita-se ao paciente abrir e fechar a mão. Solta-se uma das
artérias e avalia-se a coloração. Repete-se a manobra liberando a outra
artéria.

O teste é positivo quando enchimento é lento em alguma das artérias.

Fonte : http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+Teste+de+Allen+final.pdf/3eea0c40 -217b-44b9-


82ad-7f5a33ab6e45

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37. TESTE DE BUNNEL-LITTLER
Teste avalia o tônus dos músculos intrínsecos da mão (músculos
lumbricais e interósseos).

Para testar o tônus dos músculos intrínsecos, firme a articulação


metacarpofalangeana em leve extensão, e tente fletir a articulação a
articulação interfalangeana proximal. Se nesta posição, a articulação
interfalangeana puder ser fletida, os músculos intrínsecos da mão
não estarão hipertônicos, portanto, não limitarão a flexão. No
entanto, se a articulação interfalangeana proximal não puder ser
fletida ou haverá hipertonia muscular ou contratura da cápsula
articular.
A determinação de que a limitação ocorre por conta de hipertonia
muscular ou por contraturas da cápsula articular, poderá ser feita
mantendo o dedo comprometido fletido levemente a nível da
articulação metacarpofalangeana ( o que faz com que os músculos
relaxem) e fletindo a articulação interfalangeana proximal. Se a
articulação for capax de fletir-se por completo, os mm intrínsecos
provavelmente estarão hipertônicos. Caso a articulação não flexione
totalmente, a limitação deverá ser causada por contraturas da
cápsula articular.

Imagem: https://www.physio-pedia.com/Bunnell-Littler_Test

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38. TESTE DE OBER

Destina-se a detectar a presença de contratura em abdução do quadril.


O paciente deverá estar em decúbito lateral, com o membro a ser
testado no lado de cima. É realizada a flexão do joelho a 90 graus e
abdução do quadril; o examinador então solta o membro.
Em condições normais o membro entra em adução, isto é, vai de
encontro ao outro que está sobre a mesa; em presença de contratura
em abdução do quadril, o membro permanecerá abduzido mesmo
após ter sido solto.

Fonte: http://questaodefisio.blogspot.com/2012/09/provinha-de-ortopedia-amanha-ult ima-


do.html

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39. TESTE DE ELY

Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima.

Descrição do teste: o terapeuta irá passivamente conduzir o movimento


de flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do
paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do
quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando
uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a
tração sobre o músculo reto femoral.

Sinais e sintomas: o paciente sentirá desconforto e alteração na face


decorrente do estiramento da musculatura anterior.

Fonte: http://jeffersonleal.com.br/effe/userfiles/file/Aulas%20 16-08-


10/EXAME%20DO%20QUADRIL%20E%20DA%20PE LVE.pdf

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-da-regiao-dos-
membros-inferiores/29716

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40. TESTE DE THOMAS

Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima


de ambos os joelhos trazendo-os até o peito.

Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna


em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito.
O terapeuta deverá verificar a contratura em flexão apresentada pelo
paciente utilizando-se de um goniômetro. O terapeuta posiciona o fulcro
do goniômetro no trocanter maior do fêmur e uma das hastes ficará fixa
em paralelo com a maca e a outra haste do goniômetro apontada para a
face mediana da coxa.

Sinais e sintomas: O paciente que possuir um encurtamento da


musculatura flexora do quadril (reto femoral e íliopsoas), não conseguirá
estender completamente a coxa sobre a maca, permanecendo em leve
grau de flexão do joelho.

Fonte: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-de-t homas/


https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-da-regiao-dos-
membros-inferiores/29716

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41. TESTE DE PATRICK OU FABERE

Destina-se a detectar tanto as patologias do quadri l, como as da


articulação sacroilíaca. Com o paciente em decúbito dorsal, colocamos o
calcanhar do membro inferior em questão sobre o joelho do lado oposto;
o examinador aplica então uma força sobre o joelho fletido e outra sobre
a espinha ilíaca ântero-superior oposta, como se estivesse abrindo um
livro.Se a dor for referida na região inguinal,pode haver patologia na
articulação do quadril; caso a dor seja referida na região posterior, pode
haver patologia na articulação sacro-ilíaca. Este teste também é c hamado
de Fabere, em virtude da posição que o membro assume durante sua
realização.

Fonte: https://interfisio.com.br/exame-fisico-do-quadril/

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42. TESTE DE GAENSLEN

Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca


(meia nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em
flexão.

Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da


maca e solicitar ao paciente que deixe o membro inferior pendendo
para fora da maca. Nessa posição final do teste, a articulação
sacroilíaca tenderá a rodar e uma hemipelve estará sendo testada.
Caso o paciente apresente dor na região posterior da articulação
sacroilíaca durante o movimento, o teste é considerado positivo.

Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será


muito forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão
manifestar dor durante o teste, como a região do joelho ou quadril. O
terapeuta também deverá notar que esse teste faz com que o
músculo quadríceps seja alongado o que, para alguns pacientes,
seja a verdadeira fonte causadora de desconforto o que será
indicativo de alongamento.

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43. TESTE/MANOBRA DE ORTOLANI

INVESTIGAR POSSÍVEL DISPLASIA COXOFEMORAL/LUXAÇÃO


CONGÊNITA DO QUADRIL.

A coxa do quadril em exame é abduzida (o joelho é movido longe da


linha média na posição de perna de rã) e delicadamente puxada
anteriormente. A instabilidade é indicada pela palpação, às vezes um
clique audível da cabeça do fêmur movendo-se sobre o arco posterior
do acetábulo e recolocação na cavidade.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=I_0iCL0Je8Q

44. TESTE DE TELESCOPAGEM

A telescopagem do fêmur auxilia no diagnóstico de luxação


congênita do quadril.
A Luxação congênita do quadril pode ser diagnosticada através da
tração e a impulsão do fêmur em relação a pelve. Com uma das
mãos, tracione o fêmur a nível de joelho. Com a outra mão, fixe a
pelve e coloque seu polegar sobre o trocanter maior.

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Dessa forma, será capaz perceber a movimentação distal do
trocanter maior ao tracionar o fêmur e ao deixa-lo retornar a posição
prévia, após liberar a tração.

45. TESTE DE GALEAZZI

Detecta deslocamento unilateral congênito de quadril em crianças. A


criança é posicionada em DD com os quadris fletidos a 90º e os joelhos
completamente fletidos. O teste é positivo se um joelho estiver mais alto
que o outro.

Imagem: https://pt.slideshare.net/otaviobh/semiologia-ortopedica-tjmg

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46. TESTE DE TRENDELENBURG

Este procedimento se destina a avaliar a força do musculo GLÚTEO


MÉDIO. Fique de pé às costas do paciente e observe as pequenas
depressões que se superpõem às cristas ilíacas súpero-posteriores.
Normalmente quando o peso do paciente é apoiado sobre ambas as
pernas, estas depressões se acham niveladas.
Peça ao paciente para se sustentar em uma das pernas. Se ele mantiver
ereto, o glúteo médio do lado que está sustentando peso se contrairá assim
que o paciente retirar o pé do chão, elevando a pelve o lado que não está
sustentando peso.
Esta elevação indica que o GLÚTEO MÉDIO, do lado que sustenta o
peso, está funcionando adequadamente (teste de TRENDELENBURG
AUSENTE).
No entanto, se a pelve do lado que não está sustentando peso permanece
em sua posição ou se abaixa, o glúteo médio do lado oposto estará
hipotônico ou não funcionante (SINAL DE TRENDELENBURG
PRESENTE).

Fonte: https://opt.net.au/optimum-life/trendelenburg-gait/

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47. TESTE DE WILSON

Identifica osteocondrite dissecante.


O teste de Wilson seria o teste provocativo, sendo realizado com o
paciente sentado com o membro pendente sobre a mesa. Com o joelho
fletido 90º roda-se internamente a tíbia enquanto o paciente extende
ativamente o membro. O teste é positivo quando há queixa de dor a partir
de 30º até a extensão máxima e alívio da dor realizando-se o mesmo teste
em rotação externa.

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48. TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY

Este teste objetiva auxiliar no diagnóstico de ruptura do menisco.


Peça ao paciente para se deitar em decúbito ventral com uma das
pernas fletidas a 90º. Apoie o seu joelho sobre a face posterior da
coxa do paciente, suavemente, para fixa-la, enquanto imobiliza o
calcanhar com firmeza visando comprimir os meniscos lateral e
medial.
Em seguida rode interna e externamente e continue mantendo uma
firme compressão. Se a manobra provocar dor, provavelmente
haverá lesão meniscal. Peça ao paciente para localizar a dor com o
máximo de precisão. A dor na face medial indica lesão de menisco
medial, na face lateral sugere ruptura do menisco lateral.
As lesões são caracterizadas pela presença de dor ou estalidos junto
às interlinhas articulares durante a fase de compressão de teste, para
o menisco medial em RE da perna e para o lateral em RI.
(HOPPENFELD, 2004).
HOPPENFELD, Stanley . Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades . São Paulo:
Atheneu Editora, 2004.

Imagem: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-apley/

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49. TESTE DE MCMURRAY

Durante a flexão e extensão do joelho, a ruptura do menisco pode produzir


um estalido audível ou palpável na região da linha articular. O excesso de
sensibilidade pode sugerir a possibilidade de ruptura meniscal. As rupturas
do menisco posterior são difíceis de ser identificadas. Para auxiliar no
diagnóstico foi desenvolvido o teste de MCMURRAY.
Peça ao paciente para deitar em decúbito dorsal com as pernas em
posição neutra. Com uma das mãos segure-lhe o calcanhar e flexione a
perna completamente. Em seguida coloque a mão livre na linha articular
do joelho, inicialmente na medial, posteriormente, lateral. Rode a perna
interna e externamente soltando a articulação do joelho.
Empurre a face lateral aplicando à face medial da articulação uma força
em valgo, enquanto que concomitantemente a perna é rodada
externamente. Mantenha o esforço valgo, a rotação externa e estenda a
perna lentamente enquanto palpa a linha articular medial. Se esta manobra
produzir um estalido audível ou palpável na linha articular medial,
provavelmente haverá ruptura do MENISCO MEDIAL que
preferencialmente se dá na porção POSTERIOR.

HOPPENFELD, Stanley . Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades . São Paulo:


Atheneu Editora, 2004.

Imagem: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-mcmurray/

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50. TESTE DE LACHMAN

Avalia a instabilidade anterior do joelho (LCA) onde o paciente


posiciona-se em DD, com membro a ser examinado ao lado do
examinador, joelho em flexão de aproximadam ente 30º. Com
uma das mãos o examinador estabiliza o fêmur do paciente, e
com a outra mão traciona a região proximal da tíbia
anteriormente.

Imagem: https://www.drlucasmelo.com.br/ligamento-cruzado-anterior/

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51. TESTE DA GAVETA ANTERIOR

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52. TESTE DE APREENSÃO PATELAR

Identifica deslocamento da patela.


O paciente deita-se na posição em Decúbito dorsal, joelho em 30º
de flexão. O examinador cuidadosa e lentamente força a patela
lateralmente. Se o paciente parece apreensivo e tenta contrair o
quadríceps para trazer a patela de volta à posição neutra, o teste é
positivo.

Imagem: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-da-apreensao-patelar/

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53. SINAL DE CLARKE
Identifica a presença de condromalácia patelar.
O paciente deita-se relaxado com os joelhos estendidos enquanto
que o examinador pressiona proximalmente a base da patela com a mão.
O paciente então é solicitado a contrair o quadríceps enquanto o
examinador aplica mais força. O teste é positivo se o paciente não
consegue completar a contração sem dor.

Imagem:http://jeffersonleal.com.br/effe/userfiles/file/Aulas%2016 -08-10/EXAME%20DO%20JOELHO.pdf

54. TESTE DE PERKIN

Este teste objetiva detectar sensibilidade patelar. Com o joelho estendido


completamente, as bordas das facetas medial e lateral são palpadas
enquanto a patela é deslocada medial e lateralmente. No caso de
condromalácia esta manobra revela graus variáveis de sensibilidade.

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55. TESTE DE RASPAGEM PATELAR

Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta move a patela


medial e lateralmente enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor
embaixo da patela é sugestivo de condromalacea patelar ou de doença
degenerativa.

56. TESTE DE WALDRON


Teste de Waldron: Identifica condromalácia patelar.

Para executar o teste posiciona-se o paciente em decúbito dorsal com o


joelho totalmente estendido e aplica-se uma força compressiva sobre a
patela. Passivamente flete-se o joelho, mantendo a força de compressão.
O teste é positivo quando ocorre dor ou crepitação durante a flexão
passiva. Em seguida, o paciente é solicitado a ficar de pé e de novo uma
força de compressão é aplicada à patela. O paciente é solicitado a dobrar
lentamente no joelho, mantendo a força de compressão. Mais uma vez, dor
ou crepitação são sinais de positividade durante a flexão ativa do joelho.

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57. SINAL DE LHERMITTE

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58. SINAL DE ROMBERG

58
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59. PIVOT SHIFT TEST


AVALIA INTEGRIDADE DO MENISCO MEDIAL

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60. TESTE DE EGE
AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS MENISCOS MEDIAL/LATERAL

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61. TESTE DO AGACHAMENTO/MARCHA DE PATO
TESTE DE CHILDRESS

TESTE INDICATIVO PARA LESÃO MENISCAL

Paciente fica em pé e então agacha; Se não for relatado desconforto/dor,


solicita-se ao paciente que “ande como um pato”, na posição de cócoras;
O teste é positivo para ruptura meniscal, indicado por um bloqueio que
impede a flexão completa ou pela presença de dor à flexão máxima.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=C2D9OG1EpbA

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62. TESTE DA GAVETA POSTERIOR

Avalia a integridade do Ligamento Cruzado Posterior (LCP).


Paciente em DD, com flexão de joelho a 90º, o quadril flexionado a
45º e o pé em posição neutra. O Fisioterapeuta se senta sobre o pé
do paciente para realizar estabilização do membro.
Fisioterapeuta posiciona as duas mãos na região anterior da tíbia
proximal com os polegares nas interlinhas articulares medial e lateral.
A tibia proximal é comprimida no sentido posterior e quantifica-se o
movimento.
Teste positivo para laceração de LCP:
Grau 1+. (0 a 5 mm)
Grau 2+. (6 a 10 cm)
Grau 3+ (+11 cm).

Imagem: https://adrianoleonardi.com.br/artigos/lesao -ligamento-cruzado-posterior/

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63. TESTE DE GODFREY

Avalia a integridade do Ligamento Cruzado Posterior (LCP).

Paciente em DD, MMII extendidos, Fisioterapeuta realiza flexão de


quadril e de joelho a 90º, segura o hálux e/ou calcanhar, com o
relaxamento do quadríceps caso exista lesão em LCP, a tíbia
realizará posteriorização em relação ao fêmur, surgindo o sinal do do
sulco na linha articular do joelho.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=FR3_aQRlcSM

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64. TESTE DE THOMPSON

O teste de Thompson é realizado ao fazer o diagnóstico de um tendão de


calcâneo rompido.
Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decúbito
ventral sobre a mesa de exame. Os pés devem ficar extendidos para fora
da mesa. O examinador então aperta o músculo da panturrilha.

Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize


uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de calcâneo
rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson
positivo.

Imagem: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-de-thompson/

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65. TESTE DE THOMAS

Destina-se a avaliar a presença de contratura em flexão do


quadril. Neste momento é importante diferenciarmos contração
muscular de contratura muscular. O termo contração refere-se ao
fenômeno fisiológico básico do tecido muscular, seja para promover
movimento, seja para aumentar seus tônus; já o termo contratura
refere-se sempre a um fenômeno patológico onde este músculo está
em estado de encurtamento, invadido por tecido fibroso.

O paciente é colocado em decúbito dorsal e realiza -se a flexão


máxima dos quadris; com isto, desfaz-se a inclinação pélvica e a
lordose lombar que normalmente acabam por mascarar estas
contraturas em flexão. Em seguida, mantemos um quadril fletido e
estendemos aquele que desejamos testar: quando há contratura em
flexão, o quadril não estende completamente e o ângulo formado
entre a face posterior da coxa e a mesa de exame corresponde à
contratura em flexão existente. São exemplos de patologias que
podem levar à contratura em flexão do quadril a psoíte, a artrose e
a artrite séptica.

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66. SINAL DE BEEVOR


Indica fraqueza seletiva dos músculos abdominais inferiores.

67. POSIÇÃO DE WALENBERG

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68. SINAL DA QUEDA

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69. TESTE DA LATA VAZIA

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70. SINAL DO IMPACTO POSTERIOR

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71. SINAL DE BABINSKI

Coloca-se o paciente em decúbito dorsal. O pé é mantido em posição neutra


pelo Fisioterapeuta.

Aplica-se um estimulo com a extremidade de um martelo de reflexos no


aspecto plantar do pé (geralmente de lateral para medial, do calcanhar à
região metatarsal).
Um achado negativo será uma leve flexão dos dedos do pé, maior nos
dedos menores que no hálux.
Achado positivo geralmente está associado a lesão piramidal quando há a
extensão do hálux (1º dedo do pé). A presença do reflexo (extensão do
hálux) é uma reação normal em crianças até 1 ano de idade. Em adultos
indica lesão neurológica.

Imagem: https://www.sanarmed.com/sinal-de-babinski-o-que-e-colunistas

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72. REFLEXO DE HOFFMANN

Coloca-se o paciente na posição sentada ou em pé. O Fisioterapeuta estabiliza o


dedo médio próximo à articulação interfalângica distal e apoia a mão do paciente.
Aplica-se um estímulo no dedo médio beslicando a unha do paciente com o seu
polegar e dedo indicador, ou sacudindo o dedo médio do paciente segurando com
a ponta dos seus dedos.
O teste positivo consiste na adução e oposição do polegar e uma leve flexão dos
dedos.
O Sinal de Hoffmann se caracteriza por um teste clínico que indica a presença ou
a ausência de lesões no trato córticoespinhal (motoneurônio superior lesado).

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=mBwOCcpZ6og

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73. SINAL DE OPPENHEIM

Coloca-se o paciente em DD ou sentado. O Fisioterapeuta realiza


uma pressão ao longo da parte anterior da tíbia, deslizando para
baixo em direção aos pés.
A resposta positiva consiste em um sinal extensor do ddedo do pé.
É um sinal equivalente ao sinal de Babinski, indicativo de
envolvimento do primeiro neurónio motor.

Imagem: https://docplayer.com.br/14868517-Odirlei-j-titon-e-andre-luis-david.html

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74. SINAL DE HOMAN

A presença do sinal de homans é sugestivo de trombose da veias da


perna. O teste consiste em realizar a flexão dorsal do pé do paciente
de forma passiva, com o joelho estendido, e depois com o joelho
flexionado e a mão do Fisioterapeuta na panturrilha.
Positivo quando o paciente referir dor/desconforto na dorsiflexão.

Imagem: https://br.pinterest.com/pin/566538828098118737/

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75. TESTE DE NAFFZIGER

Teste compressivo que se destina a elevar a pressão intratecal,


aumentando a pressão do líquido radiano. Consiste em comprimir as
veias jugulares por 10 segundos, e logo após pedir para o paciente
tossir. Se a tosse acarretar dor, provavelmente há uma lesão
comprimindo a teca (HOPPENFELD, 2008).

Imagem: https://slideplayer.com.br/slide/17506938/

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76. TESTE DE KLEIGER

AVALIA A INTEGRIDADE DO LIGAMENTO DELTOIDE, LESÃO DA


SINDESMOSE.

PACIENTE SENTADO NA MACA, PÉS PENDENTES E JOELHOS


A 90º , EXAMINADOR ESTABILIZA A PERNA COM A MÃO
ESQUERDA E COM A DIREITA POSICIONA O PÉ DE FORMA
NEUTRA, APLICANDO ESTRESSE EM VALGO. TESTE POSITIVO
QUANDO O PACIENTE REFERIR DESCONFORTO EM REGIÃO
MEDIAL DO TORNOZELO, SENSAÇÃO DE DESLOCAMENTO DO
TÁLUS, REGIÃO DO LIGAMENTO DELTOIDE.

Imagem: http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8915

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77. TESTE DE LUDINGTON

Teste ativo que constata a estabilidade da cabeça longa do bíceps


na goteira bicipital. Entrelaçar os dedos das mãos atrás da cabeça e
contrair o bíceps. Teste positivo quando o paciente sente que o
tendão deslocou ou “sente que vai deslocar”.

Imagem: http://fisiofabrini.blogspot.com/2011/04/avaliacao -fisioterapeutica-do-ombro.html

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78. TESTE DE PATTE

AVALIA A INTEGRIDADE DO MÚSCULO INFRAESPINHOSO

Posição do paciente: De pé e de costas para o examinador.

Descrição do teste: O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço


a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a
resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Esse
teste será mais direcionado para o tendão do músculo infraespinhoso.
Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e
após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do
terapeuta.

Sinais e sintomas: Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo


infraespinhoso) o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá
descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência
funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador.

79. TESTE DE WRIGHT

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80. TESTE DE WATSON


AVALIA A INSTABILIDADE DO ESCAFOIDE

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81. SINAL DE MORLEY

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82. TESTE DE CACIFO/GODET

Sinal físico representado pela depressão causada por compressão da pele


em casos de edema acentuado, caracterizado por acúmulo de líquido,
localizado ou generalizado, no espaço instersticial ou em cavidades pré-
formadas.
Caracteriza-se por compressão digital por uma média de até 10 segundos,
seguida de depressão de retorno lento, realizado pelo examinador através
da projeção de um dedo na área edematosa durante um espaço de tempo.
Geralmente usado para analisar edema residual em pés, tornozelos, áreas
sobre a tíbia e cobertura do sacro.

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83. TESTE DE CALCANHAR-JOELHO

Com o paciente em DD, solicita-se que o paciente coloque o pé sobre o


joelho oposto. A seguir, peça para ele deslizar o pé pela tíbia. Resposta:
Se o paciente for incapaz de realizar estes movimentos ou se executa de
forma descoordenada, suspeita-se de LESÃO CEREBELAR.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=H22h7ZKSPQY

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84. TESTE DE BARRE

Paciente em Decúbito Ventral, com as pernas flexionadas em ângulo reto.


Como resposta, o paciente que apresenta déficit motor, não suporta a
posição, podendo ocorrer oscilações ou queda de uma ou ambas as pernas.
Se isso acontecer provavelmente há acometimento dos mm isquiotibiais.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=PBMrS1I040c

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85. TESTE DE PHELP

Avalia contratura/encurtamento do músculo grácil.


Paciente em Decúbito Ventral com os joelhos estendidos. As coxas são
abduzidas maximamente a tanto quanto o paciente for capaz de tolerar. Os
joelhos são flexionados ativa ou passivamente a 90º. Se a flexão dos joelhos
permitir mais abdução do quadril, o teste é positivo e indica encurtamento do
músculo grácil.
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não poderá ficar tenso e nem
contrair os músculos do membro inferior, pois o teste deverá ser realizado de
forma passiva pelo examinador para não causar dúvidas.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=NDsPj1qATiU

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86. TESTE DE CRAIG

Determinar se existe anteversão/retroversão excessiva do fémur.


Técnica
O paciente encontra-se deitado de barriga para baixo. O joelho do membro inferior a ser testado é
colocado a 90º de flexão. O examinador roda o quadril medial e lateralmente, enquanto palpa a área
do grande trocanter, até encontrar o ponto em que esta proeminência óssea é mais saliente. O
examinador mede então o ângulo do quadril com um goniómetro para determinar a quantidade de
anteversão, utilizando o eixo ao longo da tíbia e uma linha perpendicular à marquesa como
referências. Os valores normais encontram-se entre 8-15º de rotação medial.
Indivíduos com ângulos de anteversão (ou retroversão) anormal do quadril são mais susceptíveis
a sofrer de conflito acetabular femoral, e, assim, de danos no labrum acetabular. A posição da cabeça
do fémur, também afecta a marcha do indivíduo. Indivíduos com displasia da anca têm
uma anteversão anormalmente elevada da anca, o que deve originar um ângulo de rotação medial
dos quadris elevado e, como resultado, num padrão de marcha com os dedos virados para dentro.

Neumann, Donald. Kinesiology of the Musculoskeletal System: Foundations for


Rehabilitation. 2nd edition. St. Louis, MO: Mosby Elsevier, 2010. 470-471.

Imagem: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/04/teste-de-craig.html

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87. TESTE DE SLOCUM

Teste de Slocum

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com o joelho do


membro a ser testado colocado a 90º de flexão e rodado ora em rotação
interna de 15º, ora em rotação externa de 30º.

Descrição do teste: o terapeuta estabiliza com suas mãos a tíbia do


paciente do mesmo jeito que fez com o teste da gaveta anterior e posterior,
ou seja, sentado em cima do pé do paciente ele roda a tíbia internamente a
15º para avaliar a integridade do LCA e lesões periféricas que envolvem
principalmente a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. Em
rotação lateral, o terapeuta também traciona anteriormente à tíbia
observando se o lado externo do platô tibial torna-se mais anteriorizado, isso
significa lesão do LCA e lesão periférica associada envolvendo
principalmente a cápsula ântero-medial.

Sinais e sintomas: igualmente no teste de gaveta anterior, no teste de


slocum o paciente sentirá apenas leve desconforto e sensação de
deslocamento.

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88. TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO DO JOELHO

Teste de estresse em varo ou bocejo

Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.

Descrição do teste: o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho


e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no
sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá
ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão
ligamentar.

Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a


interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O
paciente não sentirá dor ao teste.

Teste de estresse em valgo ou bocejo

Posição do paciente: idem ao teste anterior

Descrição do teste: o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da


articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo
exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular
demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial.

Sinais e sintomas: abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto


das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral
medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais.

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89. TESTE DE MCCARTHY

AVALIA IMPACTO

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90. TESTE DE PACE
Utilizada para o diagnóstico de síndrome do piriforme. Com o paciente
sentado na maca com as pernas pendentes, o examinador solicita que seja
realizada abdução dos quadris contra resistência. A presença de dor glútea
está presente nos pacientes com síndrome do piriforme.

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91. TESTE DE RASPAGEM MEDIAL-LATERAL

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92. TESTE ATIVO DO QUADRÍCEPS

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93. TESTE DE WALDRON

94. ÂNGULO Q

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95. TESTE DA GAVETA ANTERIOR / TORNOZELO

96. TESTE DE MORTON

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97. TESTE DE LIPPMAN

O examinador palpa o sulco intertubercular aproximadamente 3 cm distal ao


ombro, com o cotovelo do paciente fletido em ângulo reto. Se o tendão do
bíceps tender à subluxação ou à luxação, você pode provocá-las pela
palpação da musculatura relaxada. Isso é geralmente doloroso para o
paciente.

Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=KZIWW2ff2OI

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98. TESTE DE JANSEN

Avaliar a presença de osteoartrite da articulação do quadril.


Procedimentos:
1. Paciente deitado em DD, fisioterapeuta flexiona e roda externamente o
quadril afetado, cruzando o tornozelo do paciente sobre o joelho
contralateral.

POSIÇÃO INICIAL:

POSIÇÃO FINAL:

Imagem: https://www.passeidireto.com/arquivo/2418586/testes-articulares-musculares-e-neurais-de-quadril

O teste é considerado positivo na presença de dor, dificuldade para completar o


movimento.
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99. TESTE DE FULCRO

Usado para testar a presença de fratura por estresse na diáfise femoral.


Procedimento:

1. Paciente sentado com seus joelhos dobrados sobre a borda da mesa


de exame com os pés livres;
2. Uma toalha enrolada firme é colocada sob a coxa envolvida;
3. O examinador aplica pressão suave ao dorso do joelho.
Positivo: Quando o paciente relatar ou demonstrar
apreensão/desconforto/dor em região diafisária do fêmur.

Ima gem: https ://www.pa s s ei di reto.com/a rqui vo/2418586/tes tes -a rti cul a res -mus cul a res -e-neura i s -de-qua dri l

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100. TESTE DE FADURI

Representa o movimento combinado de flexão, adução e rotação interna do


quadril avaliado.
Procedimento:
Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador realiza flexão do quadril até
90°, adução e rotação interna máxima. Na presença de doença intrarticular do
quadril (ex: impacto femoroacetabular, osteoartrose, lesão do ligamento redondo,
fraturas por stress da cabeça/colo femoral) nota-se a diminuição na amplitude de
rotação interna do quadril em relação ao lado assintomático e a presença de dor,
tipicamente inguinal. Em pacientes com síndrome do músculo piriforme, esse
teste pode desencadear dor glútea, pois ocorre tensionamento do músculo
piriforme.

Imagem: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/99171/000930660.pdf?sequence=1

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOPPENFELD,

SANTOS, Cleber Luz. 500 questões comentadas de provas e concursos em


Fisioterapia. Editora Sanar, 2015.

HEGEDUS, Eric J; COOK, Chad E.Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª ed.


Barueri, SP: Manole, 2015.

https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/testes-ortopedicos-
de-ombro. Acesso em 27 de Dezembro de 2020.

MAGEE, David J; SUEKI, Derrick. Manual para avaliação musculoesquelética.


Elsevier, 2012.

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