Caderno de Exatas 2 Ano Iii Ciclo Versão Final
Caderno de Exatas 2 Ano Iii Ciclo Versão Final
Caderno de Exatas 2 Ano Iii Ciclo Versão Final
ÁREAS DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA E MATEMÁTICA E
SUAS TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA BIOLOGIA
FÍSICA QUÍMICA
2º
ANO
III CICLO
1. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Nossa jornada perpassará por situações que podem surgir no nosso dia a dia e nós não
percebemos a presença da matemática. Mas antes vamos relembrar alguns conceitos
importantes. Você lembra do triângulo retângulo e os seus elementos? Veja a figura abaixo.
Tenho certeza de que você lembrará também do conceito de Seno, Cosseno e Tangente. Então
vamos seguindo nosso conhecimento.
Só para destacar, quando estivermos falando sobre cosseno utilizaremos cos, quando falarmos
sobre seno utilizaremos sen e quando falarmos em tangente utilizaremos tg.
3. EXPLORANDO A TRILHA
Acho que você percebeu que a nossa trilha tem elementos conhecidos antes por você, então
vamos para as situações do nosso dia a dia, as quais eu falei, que a matemática se faz presente?
SITUAÇÃO 1
(UFPI/Adaptada) Ao decolar um avião percorre uma trajetória retilínea, formando um ângulo de
30° com o solo. Após percorrer 1000 metros, qual é a altura atingida pelo avião, em metros?
Para compreendermos melhor o problema, podemos tentar construir um esquema e assim
podemos visualizar todas as informações fornecidas no problema.
Podemos observar que o esquema construído forma um triângulo retângulo, e eu sei que você
lembra das relações envolvendo os catetos e a hipotenusa que revisamos logo no início da trilha.
Então, vamos usar uma dessas relações e o quadro com os valores trigonométricos dos ângulos
notáveis.
No problema proposto, foi dado o tamanho da hipotenusa e precisamos determinar qual o
tamanho do cateto oposto ao ângulo de 30°. Com base nas relações apresentadas, utilizamos o
seno 30°. Veja como calcular.
SITUAÇÃO 2
Para resgatar um gato de cima de uma árvore, a população local chamou os bombeiros. Ao
chegar no local um bombeiro precisou apoiar uma escada de 4 metros no tronco da árvore,
formando um ângulo de 60° com o solo. Qual a distância que a parte inferior da escada ficou em
relação à árvore?
Para resolver esse problema precisa identificar quais elementos do triângulo retângulo estão
sendo considerados. No problema foi informado o tamanho da escada 4 m, o ângulo que ela
forma com o solo e no problema temos que descobrir qual a distância entre a parte inferior da
escada e a árvore. Então temos o tamanho da hipotenusa, um ângulo e precisamos saber quem
é o cateto adjacente. Visualizando às três relações que discutimos lá no início, podemos utilizar a
relação do cosseno.
4. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
ATIVIDADE
1) Pedro gosta de nadar no rio que fica próximo a sua casa. Em um dos dias em que Pedro
nadou neste rio, ele seguiu um ângulo de 30° com uma das margens. O rio mede 25 metros de
largura (de uma margem a outra). Qual é a distância percorrida por Pedro ao atravessar este rio?
a)15 m b) 25 m c) 40 m d) 50 m
2) Os raios solares ao incidirem em um objeto faz com que a sombra do objeto seja projetada ao
solo e o tamanho da sombra depende do ângulo em que o sol se encontra. Quando o sol se
encontra a 45° acima do horizonte, uma árvore projeta sua sombra no chão com o comprimento
de 10. Determine a altura da árvore. (Dica: faça um esquema da situação proposta)
a)18 m b) 15 m c) 12 m d) 10 m
6. AUTOAVALIAÇÃO
Chegamos a um momento que sempre é feito pelos viajantes após realizar suas viagens. Vamos
fazer uma reflexão e para isso peço que você responda os questionamentos no seu caderno.
BIOLOGIA
Olá! Seja bem vindo a esta trilha que percorrerá por um caminho microscópico. Aqui serão
apresentados os dois tipos de Divisão Celular: a Mitose e a Meiose. Com certeza, faremos muitas
descobertas durante esta nossa “viagem”.
O assunto que iremos discutir no nosso percurso de estudo parece estar distante do nosso
cotidiano e limitado aos laboratórios de Citogenética, mas a compreensão da Divisão Celular
permite explicar várias situações, tais como:
Comece a sua trajetória dando a sua resposta para estas questões para que,
posteriormente, você possa comparar o que aprendeu ao “trilhar” por este caminho em busca da
construção de conhecimento sobre a Divisão Celular.
São muitas as informações sobre a importância da busca pelo bem-estar e saúde. Porém,
não basta apenas uma mudança individual de hábitos. Temos que desenvolver uma consciência
coletiva a esse respeito. Com a proposta de ampliar essa consciência, nesta trilha vamos discutir
um pouco sobre o Câncer. Para isso, observe a imagem abaixo e responda às questões
propostas.
Para que possamos compreender um pouco melhor este tema, vamos explorar os textos a
seguir.
Texto 1 – Mitose
A Mitose é uma Divisão Celular que tem por objetivo formar 2 células idênticas
geneticamente. Vamos entender melhor através de um exemplo: ao iniciar uma mitose, uma
célula somática humana, que possui 46 cromossomos, formará duas células também com 46
cromossomos. Sei que você pode estar se perguntando: como uma célula pode se dividir, dando
origem a duas células com o mesmo número de cromossomos?
A Biologia não é uma ciência exata como a Matemática. Aqui, estamos falando de material
biológico, material genético, que é composto por DNA e tem a capacidade de se duplicar. Na
intérfase, fase que antecede a Divisão Celular, o DNA se duplica. Então, quando uma célula inicia
a mitose, ela possui cromossomos compostos por duas cromátides-irmãs e material genético
duplicado. Porém, ao final da divisão, as células formadas passam a apresentar apenas um
desses filamentos. O material genético todo está ali, mas sendo representado apenas uma vez.
Essa célula, posteriormente, pode entrar na interfase e, novamente, duplicar o seu material
genético para entrar em outra Divisão Celular. Por isso, em Biologia, uma célula pode se dividir
dando origem a duas outras com material genético idêntico à célula parental.
Para que serve a Mitose? Nos seres unicelulares, aqueles formados por uma célula
apenas, a mitose é responsável pela reprodução. Quando um indivíduo se divide, são formados
dois organismos geneticamente idênticos. Nos seres pluricelulares, essas divisões vão servir para
o crescimento daquele organismo. Por exemplo: nós, que somos seres pluricelulares oriundos de
reprodução sexuada, inicialmente fomos formados pela união de dois gametas, um feminino e
outro masculino, dando origem a uma célula, o zigoto. Ou seja, todos nós fomos uma célula! Essa
sofreu sucessivas Mitoses, proporcionando o nosso crescimento. Hoje, somos formados por
trilhões de células! Quantas mitoses até chegarmos aqui, hein?! Além do crescimento, a mitose
serve para reposição de células que finalizaram o seu ciclo de vida e também para regeneração.
Texto 2 – Meiose
A meiose é um tipo de Divisão Celular que tem por objetivo a formação de células com
metade do número de cromossomos da célula parental. Este tipo de divisão ocorre em duas
etapas: a Meiose I e a Meiose II.
A Meiose I é a primeira divisão, chamada de reducional, onde uma célula vai dar origem a
duas células com metade do número de cromossomos (haplóides) da célula inicial. Estas duas
células entrarão em outra divisão, a Meiose II, chamada de equacional. Nessa segunda divisão,
cada célula haplóide formará duas células também haplóides, totalizando, ao final da Meiose II, 4
(quatro) células com a metade do número de cromossomos. A Meiose II é muito semelhante à
Mitose. Porém, as células formadas não são idênticas geneticamente. Elas serão diferentes
porque, no início da Meiose I, ocorre a Permuta Gênica, uma troca de material genético entre os
cromossomos homólogos. Esse mecanismo é responsável pela variabilidade genética dessas
células, ou seja, pela formação de células com material genético diferente.
Para que serve a Meiose? A meiose será utilizada pelos seres que se reproduzem
sexuadamente. A principal característica deste tipo de reprodução é a formação de gametas, que
são células que possuem metade do número de cromossomos das células somáticas da espécie.
Essa redução à metade dos cromossomos é importante porque quando houver a união entre os
gametas para formar um novo ser, o número total de cromossomos será restabelecido, mantendo
o número de cromossomos da espécie. Além disso, a meiose é responsável pela variabilidade
genética da espécie que se reproduz sexuadamente, graças a recombinação genética que ocorre
entre os cromossomos homólogos na Meiose I.
7. Observe a imagem abaixo e explique as etapas do processo de divisão celular.
Na sala virtual, a professora irá explicar cada etapa desse processo.
8. Elaboração de um Mapa Mental para cada tipo de divisão celular, Mitose e a Meiose,
registrando o conceito, a utilidade e as suas características.
9. Construção de uma tabela comparativa entre a produção de gametas masculinos e femininos.
10. Elaboração de um relatório sobre investigação de hábitos que possam promover o câncer.
Tópicos: os resultados encontrados (os maus hábitos) e as suas sugestões de modificação de
hábitos. A investigação será realizada no cotidiano do aluno e pessoas próximas.
Obrigada pelas respostas! Socialize-as comigo e com seus colegas quando estivermos
juntos em nosso Tempo Escola.
QUÍMICA
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, caríssimo(a) estudante! Tudo bem contigo? Espero que sim. Sabia que fico muito feliz
quando te vejo naquela base, com a mente aberta, olhando junto e largando igual, nas aventuras
pelo multiverso da Química? Claro que sim, né mesmo? Então, é nessa pegada que te convido
para trilhar mais uma aventura química. Dessa vez, explorando um pouco mais as Funções
Inorgânicas. E avexe, não, viu! Ninguém vai largar a mão de ninguém! Bote fé.
2. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Agora, concentre-se mais um pouquinho nas imagens da figura 01 e, se a curiosidade bater no 7,
não fique neutro(a), trilheiro(a)! Acesse ao audiovisual pelo link!
Hortência azuis ou rosas ?você quem escolhe a cor
https://www.youtube.com/watch?v=bnK0wBcNX04
Observando detalhes das flores das hortênsias, tais como, cores, contrastes, formas e contornos
das pétalas. Conseguiu? Certo. Mas, antes de seguir para a próxima parada da trilha, lápis e
papel na mão, oquei? Então, responda:
1. Você sabe qual é a relação entre o pH e a acidez ou basicidade de um meio?
2. Há alguma relação entre a cor adquirida pela hortênsia e o pH do solo onde ela se
encontra?
3. Mudando o pH do solo, a hortênsia muda de cor?
3. EXPLORANDO A TRILHA
Atenção, prezado(a) trilheiro(a) para a próxima parada! Respire, inspire e confie na força
condutora do conhecimento que, apesar de às vezes parecer ácida, provoca uma viragem em
nossa vida. E, isso, é um indicador de que o básico para a construção do saber é a vontade e o
querer ser. Então, leia os textos abaixo porque, depois, a trilha trará desafios a serem superados.
Boa leitura e até logo!
Texto 1 – Acidez do solo não é só conversa de químico!
Você deve saber que alguns extratos de flores e frutos podem ser usados como indicadores de
variação de pH, porque mudam de cor de acordo com a acidez ou a basicidade do meio onde se
encontram, podendo ser usados, por isso, para avaliar o pH de uma solução eletrolítica.
É interessante notar, porém, que em alguns casos as próprias plantas fornecem informações
sobre a variação de pH do solo. Um exemplo emblemático é o das hortênsias (cujo nome
científico é Hydrangeamacrophylla, que significa “bebedora de água”). Diferentemente do que
muitos imaginam, elas não têm cor fixa: a cor que suas flores adquirem depende da acidez ou da
basicidade da terra onde o arbusto é plantado. Quando o solo apresenta valores de pH abaixo de
5,5, as flores são mais azuladas. Já em valores acima de 6, são mais rosadas, chegando até a
ser brancas.
O pH do solo varia de acordo com a composição rochosa do seu entorno (concentração de sais,
metais, óxidos etc.). Regiões ricas em calcário apresentam solo de caráter alcalino, enquanto o
solo argiloso, como o de regiões pantanosas e beiras de rio, tem caráter ácido.
A acidez do solo, em geral, compromete a produtividade das lavouras. Dessa forma, o pH é uma
das indicações para se afirmar se um solo é fértil ou não – em geral, o solo ideal para cultivo
apresenta pH entre 5,5 e 5,8.
Fonte: NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. Vivá: química. Volume 2. Curitiba: Positivo, 2016.
Para que uma substância desse tipo possa ser utilizada como indicador, é preciso que tenha
como característica mudar de cor de modo rápido e visível: por acréscimo de ácido (os íons H+
deslocam o equilíbrio para a forma molecular) assume a cor X; por acréscimo de base (os íons
OH- retiram íons H+ do meio, por neutralização, para formar água e, com isso, favorecem a
formação dos íons Ind-) assume a cor Y. Essas mudanças de cor devem ser visíveis, ocorrendo
diante de pequenas alterações de pH.
Como os indicadores sofrem viragem (mudança brusca de cor) em intervalos de pH bem
específicos, conforme o meio em que se vá trabalhar, haverá indicadores mais adequados que
outros. Assim, para verificar o pH da água de uma piscina, usa-se um indicador, e para
determinar o pH da água de um aquário, usa-se outro.
Os papéis indicadores universais de pH permitem medidas mais precisas de pH do que as que se
pode conseguir com um único indicador (fenolftaleína ou alaranjado de metila, por exemplo).
Neles, são empregadas misturas de diversos indicadores.
A determinação precisa do pH de uma solução pode ser feita verificando-se a condutibilidade
elétrica da solução em um pHmetro (peagâmetro).
Fonte: NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. Vivá: química. Volume 2. Curitiba: Positivo, 2016.
Depois desse aperitivo, caríssimo(a) companheiro(a) de viagem, não se deixe tomar por
satisfeito(a); a fome do saber não pode ser um processo corrosivo, como o excesso de acidez
estomacal! Não precisa de antiácido, mesmo que ache isso básico. Alimente-se bem. Descanse
um pouco e, depois, beba mais. Beba bastante do conhecimento sobre ácidos, bases e sais,
segundo o conceito de Arrhenius, bem como sobre os de óxidos. Para tanto, explore esses temas
no seu livro didático. E, tendo acesso à web, leia o texto “Funções Inorgânicas: Vamos digerir ?”
disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/206986/2/Vamos%20Digerir.pdf
Questão 02: (ENEM 98) O pH informa a acidez ou a basicidade de uma solução. A escala abaixo
apresenta a natureza e o pH de algumas soluções e da água pura, a 25°C.
Uma solução desconhecida estava sendo testada no laboratório por um grupo de alunos. Esses
alunos decidiram que deveriam medir o pH dessa solução como um dos parâmetros escolhidos
na identificação da solução. Os resultados obtidos estão na tabela ao seguinte.
Da solução testada pelos alunos, o professor retirou 100ml e adicionou água até completar 200ml
de solução diluída. O próximo grupo de alunos a medir o pH deverá encontrar para o mesmo:
(A) valores inferiores a 1,0.
(B) os mesmos valores.
(C) valores entre 5 e 7.
(D) valores entre 5 e 3.
(E) sempre o valor 7
Viu que ninguém largou a mão de ninguém? A gente pegou junto e largou igual, não foi? Então,
muitíssimo obrigado pela companhia, pelas respostas, pelas tarefas... Tudo será avaliado e o seu
esforço, muito bem recompensado. Valeu? Forte abraço.
FÍSICA
TEMA: REVISÃO Escalas Termométricas
Questão 1
Na tabela a seguir, temos os valores das temperaturas dos pontos de fusão e de ebulição do oxigênio, do
fenol e do pentano. Quais seriam esses valores na escala kelvin?
Para transformar uma temperatura que está na escala de graus Celsius para a escala kelvin, basta
somar o valor em graus Celsius com 273 ou com 273,15 (que é o mais exato), visto que 0ºC
corresponde a 273,15 k:
TK = TºC + 273,15
Assim, temos:
Questão 2
Maria usou um livro de receitas para fazer um bolo de fubá. Mas, ao fazer a tradução do livro do inglês para
o português, a temperatura permaneceu em Fahrenheit (ºF). A receita disse que o bolo deve ser levado ao
forno a 392 ºF e permanecer nessa temperatura por 30 minutos. Qual é a temperatura em graus Celsius que
Maria deve deixar o forno para não errar a receita?
ºC = (ºF – 32)
1,8
Assim, temos:
Questão 3
A preocupação com o efeito estufa tem sido cada vez mais notada. Em alguns dias do verão de 2009, a
temperatura na cidade de São Paulo chegou a atingir 34 ºC. O valor dessa temperatura em escala Kelvin é:
a) 239,15
b) 307,15
c) 273,15
d) 1,91
e) – 307,15
Alternativa“b”
TK = TºC + 273,15
TK = 34 ºC + 273,15
TK = 307,15 k
Questão 4
Lorde Kelvin verificou experimentalmente que, quando um gás é resfriado de 0 ºC para -1 ºC, por exemplo,
ele perde uma fração de sua pressão igual a 1/273,15. Raciocinou então que na temperatura de -273,15 ºC a
pressão do gás se tornaria nula, ou seja, a energia cinética das partículas do gás seria igual a zero. Kelvin
denominou a temperatura de -273,15 ºC de zero absoluto.
Identifique a alternativa em que a conversão de unidades é incorreta:
a) 0 ºC é igual a 273,15 K.
Alternativa“c”
TK = TºC + 273,15
26,85 = TºC+ 273,15
TºC= 26,85 – 273,15
TºC=- 246,30
Questão 5
Existe uma temperatura que tem o mesmo valor na escala Celsius e na escala Fahrenheit.
Qual é essa temperatura?
C = F - 32
5 9
Se F = C, podemos reescrever a equação
C = C - 32
5 9
9C = 5(C-32)
9C = 5C - 160
9C - 5C = -160
4C = -160
C = -160
4
C = - 40º