Estudo Da Ortografia
Estudo Da Ortografia
Estudo Da Ortografia
Intervenções Pedagógicas
Mestranda Leda Marques Loth 1 (Profletras/ UFRRJ)
Resumo:
Nas relações estabelecidas entre fonemas e grafemas da Língua Portuguesa, há correspondências
fonográficas regulares ─ as relações biunívocas entre fonemas e grafemas, as regularidades contextuais e
também morfológico-gramaticais ─ e arbitrariedades entre fonemas e grafemas. Pressupõe-se que a
percepção das regularidades pelas crianças contribui para a compreensão do sistema alfabético do português
e pode ocasionar uma redução do número de equívocos na grafia de muitas palavras. Examina-se, então,
como equalizar o respeito à variante linguística do aluno e a necessidade de uma escrita adequada à norma
padrão, por meio de atividades que possam favorecer a compreensão do aluno quanto às regularidades e às
irregularidades da ortografia da Língua Portuguesa. Este trabalho apresenta sugestões de intervenções
pedagógicas em turmas do Ensino Fundamental 1, que possam possibilitar a reflexão, a partir de noções
fonológicas que subjazem o funcionamento da norma ortográfica do Português do Brasil. Defende-se,
portanto, que a norma ortográfica inclui tanto casos regulares quanto irregulares, pois, ao partir de um
sistema de escrita alfabética e apresentar uma memória etimológica, há propriedades e restrições que são
convencionais, ou seja, são de caráter normativo. Devido a essa característica convencional e prescritiva,
acredita-se que compete à escola ensinar as regularidades da norma ortográfica de forma sistematizada ainda
nos primeiros cinco anos do Ensino Fundamental e, inclusive, ensinar o aluno desse nível de escolaridade a
utilizar os recursos impressos e digitais disponíveis, a fim de reduzir as dúvidas quanto à grafia de palavras
que apresentam correspondências entre fonemas e grafemas de caráter irregular. Por fim, discutem-se fatores
pedagógicos relevantes para a sistematização da ortografia.
1. Introdução
Nas sociedades grafocêntricas modernas, a escrita é um produto cultural muito valorizado.
Consequentemente, desde tenra idade, as crianças são estimuladas a apreender a ler e a escrever às
vezes ainda no âmbito familiar e obrigatoriamente ao ingressar na escola ― instituição responsável
pelo ensino da leitura e escrita de forma sistematizada.
Conforme Kato (1995), na aprendizagem da escrita, a criança passa por um processo em que a
consciência das peculiaridades existentes tanto na fala quanto na escrita influenciam-se
mutuamente. A autora defende que antes do letramento, a criança apresenta uma fala natural e
espontânea que influencia os seus primeiros registros escritos, pois a criança ainda não tem
consciência de unidades psicologicamente significativas como fonema, palavra e oração.
À medida que o aprendiz avança nas fases pré-silábica, silábica, silábica-alfabética e
alfabética descritas por Ferreiro e Teberosky (1986), ele aprimora consciência fonológica e torna-
se capaz de fragmentar sequências sonoras como orações em palavras, sílabas e fonemas, chegando
à hipótese de que há correspondência entre fonemas e grafemas.
A consciência fonológica possibilita ao aprendiz escrever de forma mais autônoma em relação
à fala, reconhecendo que há convenções rígidas no texto escrito. Essa segunda etapa da
aprendizagem da escrita influenciaria a fala ― definida por Kato (1995) como fala², já que se trata
de uma fala obtida como resultado do letramento.
Portanto, parte-se do pressuposto de que fala e escrita não são totalmente isomórficas, pois
não há correspondências biunívocas entre todos os seus elementos. Entretanto, na aprendizagem da
escrita pela criança, percebe-se que as duas habilidades retroalimentam-se.
Sendo assim, problematizam-se algumas questões. Ao considerar a heterogeneidade
linguística dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental (doravante EF), como o professor
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pode contribuir para que todos conheçam a norma ortográfica da Língua Portuguesa? Quais
atividades pedagógicas levam à compreensão das regularidades entre fonemas e grafemas? Quais
estratégias favorecem a aprendizagem das irregularidades da ortografia de LP?
Essas e outras questões relacionadas à aprendizagem de ortografia necessitam ser amplamente
discutidas tanto no meio acadêmico quanto no interior das escolas, pois “... precisamos entender que
a ortografia é uma convenção social cuja finalidade é ajudar a comunicação escrita” (MORAIS,
2010, p. 26).
Nas próximas seções, pretende-se sintetizar as principais relações existentes entre fonemas e
grafemas, apresentar sugestões de intervenções pedagógicas que promovam a reflexão sobre as
convenções ortográficas e também discutir aspectos favoráveis ao trabalho com a ortografia nos
cinco anos iniciais do EF.
Ensinar tais particularidades da escrita pode auxiliar o aluno a reconhecer que muitas das
relações múltiplas entre fonema e grafema podem estar restritas a um contexto fonológico interno
ao vocábulo ou mesmo entre vocábulos.
Contudo, tanto Zorzi (2003) quanto Morais (2010) alertam que esse ensino não deve estar
baseado exclusivamente em atividades de memorização como cópias de palavras com dificuldades
ortográficas ou meros exercícios de preenchimento de lacunas no interior dos vocábulos. Segundo
eles, essas atividades interferem apenas na memória de curto prazo e contribuem pouco para a
redução das dúvidas quanto à grafia de vocábulos quando o aluno precisa produzir autonomamente
um texto. Ambos defendem uma ação pedagógica voltada para a reflexão sobre as convenções
ortográficas.
Zorzi (2003, p.78) acredita que algumas noções ― dentre elas:“o que é som”; “o que é letra”;
“que letras escrevem sons”; “que vogais são diferentes de consoantes”; “quais letras reproduzem
quais sons” ― precisam ser trabalhadas em sala de aula para que o aluno aprimore sua atenção
quanto às especificidades do sistema de escrita.
Já Morais (2010, p. 69-84) enumera vários princípios que devem guiar o trabalho didático na
área de ensino de ortografia. Para o pesquisador, o aprendiz precisa estar sempre exposto a modelos
de escrita ortográfica (convivência com material impresso) e o professor deve permitir que os
alunos expressem verbalmente seus “conhecimentos infantis sobre ortografia”.
Sugere, ainda, que a expressão desses “conhecimentos infantis sobre ortografia” pode ser
tanto individual (somente para o professor) quanto coletiva (para o professor e colegas), pois ao
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verbalizar uma ideia sobre a ocorrência de determinada letra em uma palavra, o aprendiz está
observando atentamente o sistema de escrita e formulando hipóteses sobre sua organização interna.
Se essas hipóteses forem discutidas pelo grupo com a supervisão do professor, as oportunidades de
reflexão sobre as convenções ampliam-se. Há, portanto, maior probabilidade de compreensão das
relações existentes entre fonemas e letras e, consequentemente, uma vez compreendida uma
relação, esta não será facilmente esquecida, pois estará gravada na memória de longo prazo.
Entretanto, o pesquisador alerta os professores para que as formulações das hipóteses não
fiquem restritas à nomenclatura gramatical. É relevante que os alunos verbalizem o seu
entendimento das convenções com suas próprias palavras, ou seja, expressem oralmente e também
por escrito a sua produção de significado7. Não é necessário exigir que alunos do EF dominem
conceitos e terminologias especializadas expressos nas gramáticas normativas. As hipóteses dos
alunos que forem confirmadas, tornam-se “descobertas” sobre o funcionamento do sistema de
escrita e devem ser registradas pelo professor para reproduzi-las em exercícios, cartazes da sala e,
inclusive, avaliações.
Para Morais (2010), compete ao professor definir “metas ou expectativas para o rendimento
ortográfico de seus alunos ao longo da escolaridade”. Obviamente, essas “metas e expectativas”
serão formuladas a partir de uma avaliação diagnóstica da turma (com referenciais coletados
individualmente). Tal postura pedagógica pode influenciar o rendimento dos alunos de forma
favorável, pois a turma irá compreender a finalidade das atividades desenvolvidas, podendo
ocasionar um aumento do interesse por novas “descobertas” sobre as normas ortográficas.
Ao ler as produções textuais dos alunos, o professor buscará identificar os avanços na
aprendizagem das relações entre fonemas e grafemas já trabalhados em classe e não avaliar o
conhecimento ortográfico como um todo. Dessa forma, minimiza os efeitos negativos daquela
postura equivocada em que muitas vezes o professor é um “revisor” das produções textuais. Como
enfaticamente defende Antunes (2003),
Insisto em dizer que a avaliação centrada na “caça aos erros”, como prova do que
não se conseguiu fazer, inibe a expressão do aluno e condiciona, de certa forma, o
bloqueio com que, mais tarde, as pessoas encaram a prática social da escrita. Esta
prática da “caça aos erros”, repito, fez com que o professor de português, ao longo
do tempo, se especializasse apenas em procurar o “errado” e, sem muita reflexão,
discernir sobre os erros. [...] Na verdade, o professor não lê, não avalia o que os
alunos escreveram: o professor “corrige”, porque, como revisor, só tem olhos para
os erros. Nem vê as coisas interessantes que os alunos escreveram ou os progressos
que eles revelaram alcançar. (ANTUNES, 2003, p. 161-2).
4
Fonte: (SILVA, MORAIS e MELO, 2007, p.50)
Quanto à relevância da função diagnóstica da avaliação no Fundamental 1, reitera-se, no
presente artigo, a visão defendida pelo Ceale/FAE/UFMG.
Elemento gráfico
Palavras primitivas Palavras derivadas
a ser destacado
Portugal, França, Português (portuguesa), francês Sufixo –ês e –esa em adjetivos que
China, Japão... (francesa), chinês (chinesa), indicam origem.
japonês (japonesa)...
Belo, pobre, magro, Beleza, pobreza, magreza, certeza...Sufixo –eza em substantivos derivados
certo... de adjetivos.
Fama, carinho, poder... Famoso (famosa), carinhoso Sufixo –oso e –osa em adjetivos
(carinhosa), poderoso (poderosa)... derivados de substantivos.
Milho, cana, café... Milharal, canavial, cafezal... Sufixo –al em sustantivos coletivos.
Fazer, colar, cobrir... Desfazer, descolar, descobrir... Prefixo des- em verbos com ideia de
ação contrária...
Fonte: LEMLE, 2009, p. 41
É claro que é preciso ensinar a escrever de acordo com a ortografia oficial, mas não
se pode fazer isso tentando criar uma língua falada “artificial” e reprovando como
“erradas” as pronúncias que são resultado da história social e cultural das pessoas
que falam a língua em cada canto do Brasil. Seria mais justo e democrático explicar
7
ao aluno que ele pode dizer “bulacha” ou “bolacha”, mas que só pode escrever
BOLACHA, porque é necessária uma ortografia única para toda a língua, para que
todos possam ler e compreender o que está escrito ─ mas é preciso lembrar que ela
funciona como a partitura de uma música: cada instrumentista vai interpretá-la de
um modo todo seu, particular! (BAGNO, 2011, p. 69).
5. Considerações finais
O ensino da Língua ainda é considerado como responsabilidade única do professor de
português; bem como a alfabetização, do professor alfabetizador. Logo, as perspectivas pedagógicas
adotadas nas diversas salas de aula da rede pública brasileira acabam acentuando a distância entre o
aprendiz e as habilidades de leitura e escrita que precisam ser trabalhadas.
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Assim também se concebe a ortografia a partir dos desvios apresentados pelos alunos.
Considera-se escrita aceitável apenas aquela sem inadequação gramatical e desordem semântica,
mas, muitas vezes, ignora-se que para chegar a tal feito é necessário domínio e estudo sobre o
próprio código.
Aliar a reflexão à prática docente a fim de constituir um espaço em que o professor oriente
seu aluno, desde pequeno, na análise das diversas possibilidades de realização dos fones da língua
─ variação linguística ─ representa uma busca pela qualidade da aprendizagem de LP.
Atualmente, há convivência com a variedade linguística de forma natural no que tange a
língua oral, mas se lida muito “intuitiva” e superficialmente com estas mesmas manifestações na
língua escrita. O que se faz sem perceber, muitas vezes, é prestigiar a escrita e distanciá-la sempre
da fala e isto ocorre desde as mínimas explicações ortográficas até a elaboração das atividades.
Mecanizam-se os registros, atropelando a reflexão e minimizando as oportunidades de percepção
da presença de um determinado grafema para um determinado fonema em certos contextos
fonológicos (regularidades contextuais). Negligencia-se o uso do dicionário como ferramenta para
a verificação de dúvidas em relação às irregularidades ortográficas.
Propor uma prática pautada na execução de atividades que considere a língua como sistema
vivo e dinâmico e os alunos capazes de entender as regularidades fonográficas biunívocas,
contextuais e morfológicas, sem desprestigiar a variante linguística falada por eles, são alguns dos
desafios pedagógicos do professor de turmas dos cinco anos iniciais do EF no que concerne à
aprendizagem da norma ortográfica.
Referências Bibliográficas
1] ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003. (Série Aula; 1)
2] AZENHA, M. G. Imagens e letras: Ferreiro e Luria ─ duas teorias psicogenéticas. São
Paulo: Ática, 1995.
3] BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola,
1999.
4] BRUNER, J. A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
5] CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2010.
6] CEALE: Grupo de Avaliação da Alfabetização/Ceale/FAE/UFMG. Avaliação da alfabetização:
como usá-la em sua função diagnóstica. In: REVISTA EDUCAÇÃO: guia da alfabetização.
Escrita e leitura: como tornar o ensino significativo. São Paulo: Segmento, CEALE, 2010. n.
2, 90 p. Edição especial.
7] FERREIRO, Emília. O ingresso na Escrita e nas Culturas do Escrito. São Paulo: Cortez,
2013.
8] KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 5. ed. São Paulo: Ática,
1995.
9] LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.
10] MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010.
11] SILVA, Alexsandro da., MORAIS, Arthur Gomes de., MELO, Kátia Leal Reis de (orgs.).
Ortografia na sala de aula. 1 ed. 1. Reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
12] SILVA, Thaís Cristófaro. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de
9
exercícios. 10 ed., 3ª impressão. São Paulo: Contexto, 2013.
13] TEIXEIRA, Marcelo Mendonça. A cibercultura na educação. Revista Pátio. Ed. 67. Agosto de
2013. Versão on line: https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9258/a-cibercultura-na-
educacao.aspx (acesso em 08/03/2014).
14] ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e
educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
1
Leda Marques LOTH, mestranda do Mestrado Profissional em Letras (Profletras)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
2
No âmbito geral, a escrita da Língua Portuguesa é considerada alfabética. Diferenças dialetais e variações
estilísticas impedem que a escrita seja estritamente fonética. Entretanto reconhece-se nela um caráter
fonêmico, visto que procura-se representar com grafemas os fonemas da língua, ou seja, representa-se o que
é significativo funcionalmente (KATO, 1995, p. 17).
3
Nas cartas enigmáticas, há um texto em que palavras e desenhos estão misturados e os alunos devem
escrever as palavras sugeridas pelos desenhos. Atualmente, há exemplos de cartas enigmáticas tanto em gibis
e revistas de atividades infantis quanto em livros didáticos.
4
Lemle (2009) afirma que as correspondências biunívocas na LP ocorrem apenas com as letras P, B, T, D,
F, V e A que representam respectivamente os fonemas /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/ e /a/. Morais (2003), porém,
não insere a vogal nesta lista, pois reconhece que ela pode ter realizações fonológicas diversas, dependendo
da sílaba em que se encontra, seja átona ou tônica, além de poder realizar-se de forma nasalizada.
5
Segundo Silva (2013), o arquifonema /S/ em português ocorre como [z] (ou [ʒ] dependendo do dialeto) em
limite de sílaba seguido por consoante sonora e como [s] (ou [ʃ] dependendo do dialeto) em limite de sílaba
seguido de consoante surda ou quando em posição de final de palavra.
6
Silva (2013) adverte para a questão das consoantes complexas presentes na LP como um resquício do latim.
Para a pesquisadora, são denominadas consoantes complexas os segmentos [kw, gw ] correspondentes a uma
oclusiva velar labializadas que ora se alteram com um pronúncia oclusiva velar em alguns vocábulos (por
exemplo: li[kwi]dificador e li[ki]dificador). Entretanto, há vocábulos que somente admitem a pronúncia da
consoante complexa como se[kwƐ]La (“sequela”).
7
Concorda-se, neste artigo, com a afirmação de Bruner (2001): “por mais que o indivíduo pareça operar por
conta própria ao realizar sua busca de significados, ninguém pode fazê-lo sem o auxílio dos sistemas
simbólicos da cultura” (p.16). Logo, a ação, a participação em atividades compartilhadas e a negociação
de significados inerente às interações sociais precisam ser valorizadas na escola, pois as últimas décadas têm
mostrado um “fracasso” do sistema de ensino assimétrico, baseado na mera “aquisição” de conhecimento de
forma pré-formatada.
8
O Ministério da Educação envia às escolas de ensino fundamental e médio da rede pública quatro acervos
de dicionários escolares. Cada acervo reúne obras destinadas a diferentes etapas de ensino: Tipo 1: 1º ano do
EF; Tipo 2: 2º ao 5º ano do EF; Tipo 3: 6º ao 9º ano do EF e Tipo 4: Ensino Médio. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16841&Itemid=113 (acesso em
08/03/2014).
9
Conforme Teixeira (2013), “o ciberespaço possibilita o autoaprendizado, facilita a interatividade e estimula
a troca de informações e saberes, mas não garante o sucesso do aprendizado, comumente desmotivado pela
falta de estímulo. Disso decorre a importância da escola e do professor como mediadores do conhecimento a
ser construído, aliados à estratégias pedagógicas, materiais didáticos e metodologias de ensino.” Disponível
em https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9258/a-cibercultura-na-educacao.aspx (acesso em
08/03/2014).
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