Mód 2 Sem 3
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Mód 2 Sem 3
Módulo2 (Semana 3)
Artefatos para Ensino de
Matemática Básica e Sorobã
Professores Responsáveis:
Rio de Janeiro
Agosto de 2021
Presidente da República Instituto Tércio Pacitti
Jair Messias Bolsonaro de Aplicações e Pesquisas
Ministro da Educação Computacionais (NCE/UFRJ)
Milton Ribeiro Direção
Diretoria de Educação Especial Henrique Serdeira
Nídia Regina Limeira de Sá Vice-Direção
Secretaria de Mobilidades Jade Soares do Nascimento
Especializadas (SEMESP)
Equipe NCE/UFRJ
Ilda Ribeiro Peliz
Responsáveis pelo projeto
José Antonio Borges
Universidade Federal do Rio de
Angélica Fonseca da Silva Dias
Janeiro | UFRJ
Equipe Técnica
Reitora
Júlio Tadeu Carvalho da Silveira
Denise Pires de Carvalho
Silvia Martins Mendonça
Vice-Reitor
Programação Visual e
Carlos Frederico Leão Rocha
Diagramação
Rodrigo dos Santos Oliveira
CCMN - Centro de Ciências
Consultoria em Acessibilidade
Matemáticas e da Natureza
Isadora Machado
Decana
Tradução em Libras
Cássia Curan Turci
Raphael Lopes da Costa
Vice-Decano
Produção de Vídeo
Cabral Lima
Leonardo Teixeira Santos
Superintendente
Revisão de Texto
Mônica Pereira de Almeida Oliveira
Ana Lucia Rodrigues
Sumário
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Prefácio
O conhecimento de matemática é fundamental para a vida de todas
as pessoas. Contar elementos, medi-los e estabelecer relações
entre eles são coisas presentes em todos os nossos diálogos e em
todos os problemas associados a eles.
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● Sonora: apitos de intensidade diferente, ou sequências
de vários apitos, em proporção à idade;
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são olhados e percebidos com a visão. No mínimo, os objetos têm
que ser mudados e o ensino tem que ser trazido para o que é
tangível, independentemente da falta de visão. Parece uma
bobagenzinha de escolher exemplos corretos, mas eu garanto: isso
muda tudo.
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1. Incrementando o Ensino Básico da
Matemática para Crianças com DV
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● cores (amarelo, azul e vermelho);
● formas (faces circulares, quadradas, triangulares e
retangulares);
● tamanhos (grande e pequeno);
● espessuras (fino e grosso).
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Os comprimentos variam de 1 em 1 centímetro, de 1 a 10. Serve
para explorar sequência numérica; frações (o aluno identifica as
relações entre a parte e o todo); coordenação motora; memória;
análise; constância de percepção de forma, tamanho e cores (Vide
Figura 3).
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1.3. Material Dourado
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Um cubinho representa uma unidade, uma barra é uma dezena,
uma placa é uma centena e um cubão um milhar (Vide Figura 6).
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O material dourado é uma das alternativas mais atrativas para
introdução à Matemática, que pode ser aplicado de maneira
totalmente acessível.
https://www.youtube.com/watch?v=u96AVLdmOjk
https://www.youtube.com/watch?v=4X99Iy-Q1aI
1.4. Cubaritmo
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Ex.: Numa soma, por exemplo, colocam-se as parcelas uma
por linha. Na linha inferior será colocado o resultado. Então,
como na conta realizada em papel, calcula-se mentalmente o
resultado de cada coluna, da direita para a esquerda,
escrevendo-se o resultado na linha seguinte, sem tirar nem
pôr, como quem enxerga faria com lápis e papel. O vai-um é
processado de forma idêntica.
Braile do cubaritmo
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matemática para as crianças que enxergam. São programas
criados com computação gráfica e multimídia, de grande efetividade
pedagógica, mas geralmente com acessibilidade ZERO. Então é
praticamente impossível utilizá-los com alunos com deficiência
visual.
2.1. O Ábaco
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O ábaco era uma estrutura com hastes em paralelo, cada qual
contendo 10 peças móveis (pedras), que representariam os
algarismos. Repare que seriam necessárias apenas 9 contas, em
vez de 10, para representar os algarismos de 0 a 9, mas naquela
época o conceito de zero ainda não estava bem resolvido
filosoficamente, muito menos na cabeça dos comerciantes.
https://ebrael.wordpress.com/2011/02/15/o-zero-e-deus/
https://super.abril.com.br/ciencia/a-importancia-do-numero-
zero/
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Um exemplo: vamos somar 548 com 837:
2.2. O Sorobã
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Sorobã por quê?
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Figura 11: Sorobã
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cima de cada coluna há apenas uma peça móvel, que indica 5
unidades numéricas. Estas peças de cima se
chamam godama (em japonês, go significa cinco e dama, peça).
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MEC AEE 2017 - Como fazer contas no Soroban
https://youtu.be/X6mhKjKVfF8
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Figura 12: Sorobã virtual
http://intervox.nce.ufrj.br/~antonio2/mec_aee/soroban.exe
http://www.alcula.com/soroban.php
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3. Ferramentas Táteis para Introduzir as
Relações Geométricas e o Desenho
À medida que observamos crianças cegas que vão sendo
introduzidas com mais segurança nas atividades de matemática
com o uso de ferramentas táteis, como vimos anteriormente,
percebemos que seu desenvolvimento posterior se torna muito
mais suave. Também se prepara o aluno para que ele tenha
segurança, como veremos mais adiante neste curso, ao aprender
outras técnicas, especialmente envolvendo computação, que vão
possibilitar a escrita e leitura matemática com maior segurança.
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4.1. O Tangram
● 2 triângulos grandes;
● 1 triângulo médio;
● 2 triângulos pequenos;
● 1 quadrado e
● 1 paralelogramo.
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O Tangram é vendido como um produto industrial, feito de
madeira, mas é muito fácil criar um Tangram “feito em casa”,
usando papelão, EVA, isopor, madeira etc.
https://www.youtube.com/watch?v=isiJ3veDzhA
https://rachacuca.com.br/raciocinio/tangram/
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3.2. Tangram para Estudantes com DV
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deve propor desafios e descrever as montagens que vai criando
por experimentação.
3.3. O Geoplano
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O objeto é formado por uma placa de madeira onde são cravados
preguinhos, formando uma malha composta por linhas e colunas,
como mostrado na figura a seguir. Usando elásticos, podem ser
criadas figuras geométricas, usando os preguinhos como vértices.
● Fracionamento;
● e muitas outras...
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O Multiplano foi desenvolvido pelo professor paranaense Rubens
Ferronato no início dos anos 2000, a partir das dificuldades
enfrentadas por ele ao ensinar conteúdos matemáticos a um aluno
cego. Hoje, o multiplano está sendo muito utilizado por pessoas
com deficiência visual em todos os níveis, inclusive universitário.
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Figura 16: Aplicações do multiplano:
figuras geométricas, frações e subtração.
Assista ao filme
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5. MULTIPLANO INTRODUÇÃO
https://youtu.be/Sfw66ibS8T4
http://www.multiplano.com.br
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regras alternativas, a fim de permitir a inclusão dos colegas com
deficiência.
https://youtu.be/0fAHpyJ3OuM
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Retornaremos a este assunto quando falarmos de adaptação de
material didático em um próximo módulo.
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Resumo do Que foi Apresentado Neste Módulo
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Referências Bibliográficas
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https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82939
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Curso de Tecnologia Assistiva para Educandos
com Deficiência Visual
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