Edgar Feliciano A Terminar
Edgar Feliciano A Terminar
Edgar Feliciano A Terminar
HUAMBO
TEMA:
FORMAÇÃO DE PESSOAL
O DOCENTE
________________________
ÁLVARO L. VATUVA
HUAMBO, 2021
REPÚBLICA DE ANGOLA
HUAMBO
TEMA:
FORMAÇÃO DE PESSOAL
Nº 11
Turma: 12.GRH
Classe: 12ª
Período: Tarde
Disciplina: OGRH
O DOCENTE
________________________
ÁLVARO L. VATUVA
HUAMBO, 2021
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
CAPITULO I REFERENCIAL TEORICO ................................................................................ 5
1. Formação Profissional Contínua e Desenvolvimento de RH ............................................. 5
i
LISTA DAS TABELAS
ii
ABREVIATURAS E SIGLAS
D & O - Desenvolvimento Organizacional
iii
RESUMO
O presente trabalho visa analisar a formação do pessoal e desenvolvimento de pessoas,
importância da formação contínua e desenvolvimento, objectivos do treinamento e
desenvolvimento, importância do treinamento e desenvolvimento, bem como o
desenvolvimento organizacional, sendo que estas práticas são de extrema relevância nos dias
de hoje para as empresas que querem se diferenciar e ganhar mais clientes no mercado.
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INTRODUÇÃO
A Gestão dos Recursos Humanos (GRH), sendo aceite pela generalidade dos gestores como
fundamental para o sucesso de qualquer Organização, deverá ser alvo da mais profunda atenção
e análise, algo que se torna ainda mais importante ao defendermos a ideia que o recurso
principal de qualquer organização são as pessoas.
Nos últimos 30 anos foi possível ver mudanças nesta forma de pensar, devido à globalização,
competição organizacional crescente, às mudanças no mercado e às mudanças tecnológicas
(Beer, 2015).
Para Beer, (2015) as práticas de gestão de recursos humanos passaram de meros aspetos
jurídico-administrativos para constituírem um recurso estratégico das organizações, e os
recursos humanos (RH) passaram a ser considerados um ativo organizacional que deve ser
valorizado através da formação (Beer, 2015).
Vários modelos de gestão há muito que foram pensados e considerados de grande valia para as
empresas, porém, aplicar modelos que se revelam “boas práticas” de gestão num determinado
contexto, de forma cega e crítica, sem ter em conta a realidade empresarial em que são
implementados, é um erro (Dias, 2007). Na formação e desenvolvimento de colaboradores,
aplica-se esta mesma verdade. O sucesso da aplicação de uma proposta de formação depende
muito da sua adequação à empresa em que ela é aplicada, ou seja, é indispensável que esta
esteja relacionada à estratégia da empresa assim como também com o campo social em que se
insere.
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Delimitação do Tema de Estudo
A presente pesquisa tem como titulo formação de pessoal: estudo de caso na empresa Hercdruth
Service Lda sedeada na Cidadade Alta Municipio Do Huambo. É convicta que uma organização
para ser considerada de sucesso depende do nível de conhecimentos que ostentam os seus
colaboradores, obtidos através da formação continua.
Problema Científico:
No presente trabalho pretende-se demonstrar, como esta política pode contribuir para eliminar
erros no desempenho de funções, motivar, dinamizar, acompanhar a evolução tecnológica e,
por conseguinte, ajudar a empresa no alcance dos seus objetivos estratégicos.
Geral
Específicos
criação de valores no seu capital Humano e no alcance dos seus objetivos, assim como no
aumento da competitividade organizacional;
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Metodologia
Para o efeito sera, conduzido um estudo de caso de natureza qualitativa, acompanhado por
consultas bibliográficas de conceituados autores e complementados, de forma sistemática, por
pesquisas eletrónicas em diversos sites/links, o que permitira localizar alguns estudos
científicos relacionados com as questões do trabalho e da formação.
Guerra, (2006), afirma que é um tipo de investigação aplicado sobre uma situação específica,
em que nós investigadores, acreditamos ser única ou muito especial, o que, tendo em conta a
realidade em que o estudo será efetuado.
Hill, (2009), defende que a técnica da entrevista tem uma maior sensibilidade em deixar as
pessoas falarem abertamente das questões que lhes que são colocadas. Uma vez que procura-se
saber a opinião individual dos colaboradores sobre o tema.
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Estrutura do Trabalho
O presente trabalho contem a introdução e um capítulo, sendo este faz uma revisão literária
teóricos sobre a formação profissional contínua e desenvolvimento de RH, importância da
formação contínua e desenvolvimento, treinamento e desenvolvimento, diferença entre
treinamento e desenvolvimento, desenvolvimento organizacional e seus objetivos, modelos de
desenvolvimento organizacional e outros conceitos perntinentes do tema e estudo.
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CAPITULO I REFERENCIAL TEORICO
1. Formação Profissional Contínua e Desenvolvimento de RH
A Gestão de Recursos Humanos é vista como fator estratégico, remete-nos para 1985, fase em
que se verificou uma viragem de uma gestão de recursos humanos desenvolvida através de
técnicas administrativas, onde o departamento de pessoas existia para simplesmente manter a
ordem estabelecida, para uma gestão assente na vantagem competitiva alcançada através do
fator humano nas empresas (Bilhim, 2013).
A gestão tradicional de pessoas, baseada num modelo de organização rígido e burocrático, foi
abandonado para uma gestão em que as pessoas passam a ser vistas como recursos competitivos
e estratégicos, aumentando assim a importância desta área. O grande desafio desde então tem
sido alinhar as pessoas à estratégia organizacional, ou seja, à missão, aos objetivos, metas e
todas as decisões dos gestores dentro das suas empresas. Colocando assim a gestão de recursos
humanos num plano central no estudo das organizações (Bilhim, 2009).
Bilhim (2009), sustenta que a pressão que as organizações vivem no sentido da redução de
custos e aumento do valor acrescentado por colaborador, dada a forte intensidade da
concorrência das forças de mercado e a constante procura da vantagem competitiva, exige da
gestão de recursos humanos uma postura estratégica que facilite a cooperação e empenho dos
colaboradores, requerendo que se implemente um conjunto de atividades estratégicas de
recursos humanos.
Neste Contexto, a aprendizagem organizacional é vista por autor, Bilhim, como uma ferramenta
de gestão fundamental para melhorar os resultados da empresa. A valorização e capacitação de
recursos humanos deve ser encarada na organização como um todo, assim sendo, Coiteiro,
(2017) argumenta que organizações que aprendem são a forma ideal de organização. Porém
esta realidade só se verifica quando as empresas conseguem se visualizar como um todo, um
conjunto.
5
e abordagem para questões ligadas ao desempenho nas organizações (Harrison, 2009, P.132-
145), na qual são criadas, processos permanentes de aprendizagem. Associado à Aprendizagem
Organizacional, a formação contínua e o desenvolvimento de pessoas implicam a
transformação de indivíduos nos seus valores, atitudes, comportamentos e habilidades ao
serviço da mudança organizacional e não apenas dar lhes informação para que aprendam novos
conhecimentos (Chievenato, 2015).
Deste modo, uma das vias para se ser uma organização que aprende e que gere conhecimento é
através da formação profissional contínua. A formação contínua é considerada uma ferramenta
de gestão de recursos humanos fundamental para uma melhoria substancial do desempenho e
compromisso dos trabalhadores.
A formação diz respeito ao esforço desenvolvido por uma empresa para possibilitar aos seus
colaboradores o desenvolvimento das suas competências no local de trabalho incluindo
conhecimentos, habilidades e comportamentos fundamentais ao sucesso da performance laboral
(Chievenato, 2015).
Vários autores que abordam a importância de desenvolver os ativos da empresa, acreditam que
as empresas devem possibilitar o alcance de novos conhecimentos de forma variável e contínua.
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diretamente relacionada com os recursos humanos da empresa, os seus efeitos serão
paralelamente sentidos em toda a organização (Coiteiro, 2017).
De acordo com Bilhim, (2013) a nível mundial, as empresas que utilizam práticas de formação
e desenvolvimento de RH mais inovadoras têm uma melhor performance relativamente às que
não o fazem. Assim sendo, o autor afirma que a formação e desenvolvimento de RH não deve
ser encarada como “moda” uma política que seja apenas “nice to do” e que pode ser passada
para segundo plano sempre que seja necessário fazer um corte no orçamento, mas pelo contrário
deve ser vista como uma prática indispensável para a empresa, ou parafraseando o autor, uma
politica “must to do”. A formação e desenvolvimento ajudam as empresas a enfrentar novos
desafios, tornando-as competitivas. Assim sendo as empresas precisam de continuar a procurar
mecanismos e práticas de formação aliadas à sua estratégia e realidade organizacional. As
vantagens da formação e desenvolvimento para os colaboradores de uma empresa são várias
como:
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Ou seja, o sucesso desta política depende da forma como ela é pensada e planeada tendo em
conta as necessidades dos RH da empresa.
Em um mercado tão competitivo, ter colaboradores qualificados é uma vantagem decisiva sobre
a concorrência, pode ser visto, inclusive, com uma questão de sobrevivência. No entanto,
somente o ensino acadêmico não é o suficiente para preparar as pessoas para os desafios do
mercado de trabalho, que está em constante transformação. Por isso, é tão importante entender
o que é treinamento e desenvolvimento (T&D) (Fernandes, 2018).
A aprendizagem não pode ser considerada um processo com início, meio e fim. Ela deve ocorrer
durante todo o tempo em que o colaborador estiver na empresa, pois como já dissemos
anteriormente, as empresas estão em constante transformação, seja uma nova tecnologia,
mudanças em processos ou uma nova visão estratégica da empresa. E essa necessidade
constante de novos conhecimentos e habilidade denominamos aprendizagem contínua: a prática
de desenvolver e agregar competências de forma continuada (Fernandes, 2018).
A aprendizagem contínua também é importante para quem quer crescer dentro da organização,
pois ela permite que os colaboradores se aperfeiçoem, busquem por novos conhecimentos,
abrindo possibilidades para promoções e novos destaques na equipe.
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Apesar de andarem sempre juntos, os conceitos de treinamento e desenvolvimento possuem
algumas diferenças:
Treinamento é uma prática de curta duração que tem o objetivo de preparar o colaborador para
executar suas atividades com excelência dentro da empresa. Já o desenvolvimento é um
conjunto de práticas educacionais de longo prazo para melhorar o desempenho pessoal dos
colaboradores (Fernandes, 2018). Enquanto o treinamento está ligado a ações pontuais para
resolver determinadas necessidades imediatas, o desenvolvimento está mais ligado à
aprendizagem contínua e holística, que não possui começo, meio e fim, mas acontece durante
todo o período que o colaborador se dedica ao aprimoramento profissional e pessoal,
explorando todo o seu potencial de aprendizagem. É possível dizer, inclusive, que o
desenvolvimento é obtido a partir da repetição e da continuidade dos treinamentos.
O T&D tem diversas aplicações nas empresas. Separamos os cinco objetivos do treinamento e
desenvolvimento que consideramos mais pertinentes (Fernandes, 2018), sendo:
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treinamentos para potencializar as competências necessárias para realizar determinado
trabalho.
4. Capacitar a equipe para o uso de novas ferramentas, também faz parte dos objetivos do
treinamento e desenvolvimento garantir que uma equipe saiba como operar novas
tecnologias. Afinal, todos os dias surgem soluções inovadoras, que demandam algum
grau de capacitação quando adotadas pelas empresas.
5. Melhorar o clima organizacional o treinamento e desenvolvimento pode ser uma ótima
ferramenta para melhorar o clima organizacional. Os treinamentos de liderança, por
exemplo, podem ajudar gestores e diretores a conduzirem uma equipe com mais
efetividade. Já os treinamentos de organização pessoal podem ajudar os colaboradores
a gerenciarem melhor o seu tempo. Uma vez que líderes e colaboradores foquem nesse
tipo de aprendizado, voltado para comunicação, a longo prazo isso refletirá numa
melhora do clima organizacional. Sem esquecer a questão do retrabalho, que já
abordamos anteriormente, ser um grande influenciador no clima organizacional.
De acordo Fernandes, (2018). A capacitação das pessoas é importante por diversos motivos, de
forma geral, também é possível defender que a importância do treinamento e desenvolvimento
nas organizações está ligada:
Alinhamento estratégico;
Facilidade na integração de novos colaboradores;
Padronização de procedimentos;
Aumento da motivação dos colaboradores;
Maior participação na tomada de decisão;
Diminuição da rotatividade;
Mais entrosamento entre as pessoas;
Aumento da qualidade dos produtos e/ou serviços;
Criação de uma cultura de melhoria contínua.
Dessa lista cabe destacar dois fatores: a maior participação na tomada de decisão e a diminuição
da rotatividade. Quando um profissional adquire maior conhecimento na sua área de atuação,
ele provavelmente terá mais segurança em tomar uma posição sobre determinadas questões na
empresa. Além disso, passará a ser visto como uma autoridade no tema, sendo convidado para
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Participar de reuniões decisivas da empresa, e certamente se sentirá envolvido com as soluções
e isso promoverá um maior engajamento das pessoas, pois percebem que as definições não são
feitas de forma vertical, e sim de forma horizontal, envolvendo que está no dia a dia e é visto
como referência por seus pares, que se sentirão mais à vontade para propor melhorias de
processos, ferramentas e etc.
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específicas sejam executadas com mais qualidade e eficiência. Competências técnicas,
por sua vez, são todos os conhecimentos e habilidades adquiridos por uma pessoa
através da educação formal e não formal, como treinamentos, cursos profissionalizantes,
experiências, oficinas, palestras etc.
Os indicadores devem possibilitar a análise dos resultados das capacitações por duas
perspectivas (Fernandes, 2018).
Indicadores específicos:
1. Taxa de adesão
A taxa de adesão é o indicador que mostra a percentagem de colaboradores convidados que
compareceram ao treinamento. Isso ajuda a identificar a efetividade da divulgação do programa
e o nível de interesse dos colaboradores.
É importante que os treinamentos comecem a ser divulgados com antecedência para que os
colaboradores entendam sua importância e se engajem no programa.
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2. Taxa de abandono
A taxa de abandono é um indicador que mostra o número de colaboradores que desistiram do
treinamento no meio do caminho. Uma taxa de abandono muito alta pode significar falta de
engajamento ou falta de qualidade no treinamento. Dependendo do caso, podem ser necessárias
mudanças no plano de treinamento e desenvolvimento.
A taxa de reações favoráveis e desfavoráveis é um indicador muito útil e pode ajudar a entender
melhor a forma como os colaboradores se relacionam com os treinamentos.
6. Aproveitamento individual
A análise de aproveitamento individual é feita com cada colaborador que participou do
treinamento para descobrir se ele se tornou um profissional melhor. Isso ocorre por meio de
uma comparação do desempenho atual do colaborador com o desempenho anterior ao
treinamento na execução de suas atividades.
Indicadores gerenciais
7. Colaboradores alcançados
Esse indicador diz respeito ao número de colaboradores que foram capacitados durante o
treinamento, incluindo o tempo de duração do programa. Esse indicador ajuda a avaliar a
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capacidade da equipe de treinamento de lidar com grandes quantidades de colaboradores e em
determinados espaços de tempo.
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A maioria dos autores concorda que DO é a mudança organizacional planejada, isto é, um
esforço educacional complexo destinado a mudar os comportamentos e a estrutura da
organização para que ela possa se adaptar melhor às exigências de novos mercados, tecnologias
e toda ordem de desafios impostos pelo seu funcionamento interno e pelo ambiente. Essa
mudança planejada passa normalmente por quatro etapas (Cardim, 2012) sendo:
O esforço de mudança começa sempre com uma solicitação de alguém que ocupe posição no
nível estratégico da organização, preferentemente o Presidente, e tem como objeto o aspecto
estrutural ou comportamental da organização. Normalmente o esforço de
desenvolvimentoenvolve ambos, pois eles estão naturalmente inter-relacionados. Dessa forma
as técnicas destinadas à condução de mudanças estruturais são quase sempre combinadas com
técnicas voltadas para os aspectos comportamentais, conforme o grau de mudança desejado
(Harrison, 2009).
Os teóricos do DO, quase todos vindos de uma tradição comportamentalista, tendem a valorizar
uma coleção de valores modernos, contrários aos defendidos pela administração tradicional,
como mostra o quadro a seguir:
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Fonte: Chavenato, 2016)
O desenvolvimento organizacional é uma estratégia que visa, a partir da análise desses fatores
internos e externos, aperfeiçoar crenças, valores e as estruturas organizacionais, para que a
empresa consiga acompanhar as mudanças e tendências do mercado para garantir seu
funcionamento.
Além de partir do pressuposto de que toda empresa está sujeita a sofrer mudanças geradas por
fatores internos e externos, ela também defende que não basta ter somente um bom grupo de
funcionários sem que a organização esteja dentro das tendências do mercado de trabalho.
Existem dois motivos principais que levam as organizações a buscarem essa prática: ou elas
estão passando por alguma dificuldade que afeta a empresa em geral, ou estão querendo se
desenvolver e se destacar no mercado de trabalho.
Isso porque toda empresa possui os chamados objetivos organizacionais, que para Chiavenato,
são as metas que as organizações desejam conquistar, e que orientam o seu comportamento em
relação ao futuro e ao ambiente interno e externo.
Quando a empresa conseguir definir esses objetivos, o autor afirma que isso contribui e muito
para a motivação dos colaboradores, uma vez que eles saberão exatamente a importância de seu
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trabalho para a organização e, consequentemente, se sentirão reconhecidos pelo desempenho
de suas atividades.
Estilo 1.1: tendência ao mínimo esforço; estilo 9.1: preocupação pela produção e quase
nenhuma preocupação pessoal; estilo 1.9: ênfase pessoal, quase nenhuma preocupação com a
produção; estilo 5.5: tendência à mediocridade; estilo 9.9: tendência à excelência.
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Fonte: (Chavenato, 2016)
Reddin diferencia o gerente eficiente e o gerente eficaz, alegando que “a única tarefa do
administrador é a de ser eficaz”.
O Desenvolvimento Organizacional é uma abordagem rica e ampla, mas não se pode deixar de
destacar algumas críticas.
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comprovação científica de que as técnicas de DO realmente melhoram o alcance de objetivos
das organizações.
Não basta somente se preocupar com as questões econômicas e deixar de lado a preocupação
com as pessoas que são responsáveis por garantir o funcionamento da empresa e sua
produtividade.
É um ciclo, que visa o envolvimento dos colaboradores com a empresa para a criação dos
valores que sustentam o alcance dos objetivos da organização.
Normalmente, o departamento de recursos humanos é o grande responsável por essa tarefa, que
deve buscar as melhores técnicas e métodos para administrar e potencializar a eficiência do
capital humano dentro das empresas (Chiavenato, 2016).
Esse tipo de gestão é extremamente importante, uma vez que irá ajudar a empresa em questões
atrair os melhores talentos; saber como retê-los; fortalecer a imagem da empresa e aumentar
sua produtividade.
Para Chiavenato (2016), esse processo pode ser definido como um conjunto de experiências
não necessariamente relacionadas com o cargo atual, mas que proporcionam oportunidades para
desenvolvimento e crescimento profissional, e ele está mais focalizado no crescimento pessoal
do empregado e visa à carreira futura e não apenas ao cargo atual. E assim como o
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desenvolvimento humano, podemos dizer que os principais pilares da gestão de pessoas são:
motivação; comunicação; trabalho em equipa; aprendizado; participação; envolvimento; e
capacitação.
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CONCLUSÃO
Após a pesquisa feita, concluíu-se que a forma como as empresas gerem os seus recursos
humanos vai influenciar o sucesso das mesmas, as organizações que olham para os seus
recursos humanos como o activo mais importante poderão conseguir vantagens competitivas
através deles. Dando maior relevância a formação e desenvolvimento dos colaboradores.
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RECOMENDAÇÕES
Acreditamos na possibilidade deste trabalho contribuir para o melhor conhecimento deste tema
junto da sociedade e despertar o interesse a outros investigadores, motivando-os a elaborar mais
pesquisas e estudos sobre o mesmo com vista a contribuir para o aumento das práticas de
formação continua e desenvolvimento organizacional empresas do Município do Huambo. Por
isso, sugere-se às organizações:
Aos futuros investigadores sugere-se continuar a realizar pesquisas voltadas para esta temática
com vista a difusão dos conceitos de formação continua e desenvolvimento organizacional,
como uma extensão do papel da empresa, que deixa de ser apenas gerar lucro, pagar impostos,
gerar empregos, mais também prover politicas de formação e desenvolvimentodos dos seus
colaboradores.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Beer, M.; Boseile, P.; Brewster, C. (2015) Back to The Future: Implications for the field of
HRM of the Multistakeholder perspective proposed 30 years ago. Human Resource
Management, Wiley Periodicals, Inc. Vol.24 nº3
2. Bilhim, J. (2009). Gestão Estratégica de Recursos Humanos. Lisboa: ISCSP.
3. Bilhim, J. (2012). Questões actuais de Gestão de Recursos Humanos. Lisboa: ISCSP
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5. Cardim, J. (2012). Gestão da Formação nas Organizações. Lisboa: Editora Lidel.
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Campus.
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8. Coiteiro, C. (2017). O Papel da formação Profissional no desenvolvimento do capital
humano das Organizações. RH 21 – Gestão de Activos Humanos no século 21. Editora
RH.
9. Coiteiro, C. (2019). O Papel da formação Profissional no desenvolvimento do capital
humano das Organizações. RH 21 – Gestão de Activos Humanos no século 21. Editora
RH.
10. Dias, J. (2007). Criar Valor Através das Pessoas. Lisboa: Edições Sílabo, Lda.
11. Fernandes, R (2018). Treinamento e Desenvolvimento. Disponível
https://www.twygoead.com/site/blog/o-que-e-treinamento-e-desenvolvimento | Data de
publicação: 09/08/2018: Acessado 13/05/2021
12. Guerra, I. (2006). Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo: Sentidos e formas de uso.
Estoril: Editora Princípia, Lda.
13. Harrison, R. (2009). Learning and devolpment, 5th ed. London: Chartered Institute of
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14. Hill, M. (2009). Investigação por Questionário. LISBOA: Edições Sílabo,
Lda.
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