Didática - Resumo
Didática - Resumo
Didática - Resumo
Segundo Hoauiss (2001, p. 22), didática pode ser definida como “parte da Pedagogia
que trata dos princípios científicos que direcionam a atividade educativa, com o objetivo
de torná-la mais eficiente”. Deste modo, a Pedagogia é vista como a ciência e a arte da
educação, enquanto que a Didática pode ser definida como a arte e a ciência do ensino.
A perspectiva do ensino
A perspectiva da aprendizagem
Por outro lado, existem professores que enxergam os alunos como sendo os principais
protagonistas no processo de educar. Estes docentes preocupam-se em identificar as
aptidões de seus alunos, suas necessidades e seus interesses, com o objetivo de auxiliá-
los, seja no desenvolvimento de habilidades novas, na modificação de comportamentos
e atitudes ou na busca de novos significados nas pessoas, coisas ou fatos (GIL, 2007a).
Abordagem Comportamentalista
Abordagem Humanista
Abordagem Cognitivista
O conhecimento se dá pelas interações entre sujeito e objeto, sem enfatizar nenhum polo
desta relação. O ensino compatível com esta abordagem deve fundamentar-se na
“tentativa e erro”, na pesquisa científica e na solução de problemas pelo aluno e não na
memorização de fórmulas, conceitos e nomenclaturas.
Abordagem Sociocultural
1. Conceito de Aprendente
2. Necessidade do Conhecimento
3. Motivação para aprender
4. O papel da Experiência
5. Prontidão para o Aprendizado
Podemos concluir, dado os cinco princípios básicos da andragogia, que uma educação
no contexto andragógico necessita:
Entende-se na função docente que o domínio sobre o conteúdo que será ministrado tem
relação direta com o aprendizado dos alunos. De fato, o professor que é conhecedor dos
conteúdos previstos para a disciplina demonstra maior segurança ao ensinar, expõe suas
ideias com maior propriedade e é capaz de responder as dúvidas dos alunos, sem
maiores problemas. Pois bem, prender a atenção do aluno, explanar conceitos
complexos e criar um ambiente agradável em sala de aula está diretamente relacionado
a três habilidades fundamentais: o nível de conhecimento específico frente à disciplina
ministrada, suas habilidades pedagógicas e sua motivação. Como forma de
complementar as variáveis relacionadas ao professor, entende-se que o professor
moderno deve ter dez competências fundamentais: comprometido, preparado,
organizado, tolerante, aberto a perguntas, contador de histórias, inovador, entusiasta de
novas tecnologias, social e conectado. Leia o artigo sobre essas questões, para conhecer
mais sobre cada uma destas características.
Em um resumo geral dos dados presentes no censo da educação básica no Brasil, que
contempla os anos de 2009 a 2017, no que diz respeito às características demográficas,
do contexto de trabalho e da formação podemos concluir que:
No que diz respeito aos atributos do vínculo docente, temos os seguintes dados:
Tanto na rede privada quanto na rede pública os docentes mais frequentes são
homens
36 anos é a idade mais frequente dos docentes tanto em instituições públicas
quanto em instituições privadas
Os professores com titulação de doutor são os mais frequentes na rede pública
de ensino, enquanto na rede privada a maior parte do corpo docente é formada
por mestres
Com relação ao regime de trabalho, docentes da rede pública em sua maioria
possuem tempo integral, enquanto na rede privada a maior parte possui tempo
parcial (BRASIL, 2017).
Para atuar como professor frente a este nível de ensino (educação infantil ou básica),
faz-se necessário a estes professores a formação superior no curso de Pedagogia. Com
esta formação, é possível trabalhar com alunos até o 5º ano do ensino fundamental.
Ensino Superior
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 66, a preparação para o exercício
docente do magistério superior deverá ser realizada em nível de pós-graduação, com
prioridade para os programas de mestrado e doutorado. Cabe ressaltar que, para atuar
como professor junto ao ensino superior, é necessário o título de especialista (adquirido
junto a cursos Lato Sensu, geralmente voltados ao mercado de trabalho), mestre ou
doutor (estes dois últimos classificados como pós-graduação Stricto Sensu, geralmente
para aqueles que pretendem seguir carreira na área acadêmica). Ainda, segundo o
Ministério da Educação, para que uma instituição de ensino superior possa ser
reconhecida como “universidade” ou “centro universitário”, faz-se necessário que, no
mínimo, um terço de seu corpo docente seja formado por mestres ou doutores.
Planejamento de Ensino
Psicologia da Aprendizagem
Métodos de Ensino
Técnicas de Avaliação
Segundo Gil,
Professores associados a esta abordagem veem sua função como a de tutores que
procuram modelar o comportamento dos alunos mediante exposições e demonstrações.
A preocupação básica da escola, segundo esta perspectiva é a adaptar os alunos à tarefa
de aprendizagem. Por consequência a abordagem clássica valoriza a elaboração de
currículos claros, com objetivos bem definidos e estratégias que possibilitam a avaliação
do aproveitamento dos alunos (GIL, 2007b, p. 24).
A perspectiva educacional humanista pode ser considerada como uma reação frente à
forma rígida estabelecida na escola clássica. Esta perspectiva acredita que nas formas de
educação tradicionais o potencial dos alunos é desenvolvido e aproveitado apenas em
partes. A perspectiva humanista centra-se no aluno, valorizando suas atitudes e
objetivos que são trazidas para a escola, sendo sua maior preocupação adaptar o
currículo ao aluno.
Perspectiva educacional moderna
As duas perspectivas anteriores manifestam-se nos dias atuais tanto na forma extremada
como mais branda. Observa-se, desta forma, a manifestação de uma tendência de
conciliação, que visa juntar a ideia libertadora da perspectiva humanista com a ênfase
do conteúdo sistemático da perspectiva clássica.
Como pensador desta perspectiva, podemos citar John Dewey. Ele fazia duras críticas
quanto à rigidez curricular da escola clássica e questionava o conflito de interesses entre
o conteúdo ministrado pelo professor e a expectativa real do aluno. Em sua visão
educacional, a escola deveria considerar as necessidades individuais dos estudantes com
as prioridades e valores coletivos da sociedade.
Contudo, vale a reflexão de que a perspectiva educacional moderna sofreu duras críticas
nos Estados Unidos, a partir da década de 50, dentre elas “o pouco rigor intelectual do
novo modelo e a facilidade dada aos alunos”.