Fundamentos Da Supervisão e Orientação Escolar
Fundamentos Da Supervisão e Orientação Escolar
Fundamentos Da Supervisão e Orientação Escolar
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – OS PILARES E OS FUNDAMENTOS ESTRUTURANTES DA
EDUCAÇÃO................................................................................................................ 4
1.1 Os quatro pilares de Jaques Delors e as implicações para a prática
pedagógica .................................................................................................................. 4
1.2 Os fundamentos da educação ....................................................................... 7
UNIDADE 2 – A INSTITUIÇÃO ESCOLAR .............................................................. 10
2.1 Organização da escola................................................................................. 10
2.2 Funções da escola ....................................................................................... 16
UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR.............................. 24
3.1 Evolução da Orientação Escolar .................................................................. 26
3.2 Princípios éticos, importância e necessidades do serviço............................ 29
UNIDADE 4 – FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR .............................. 34
4.1 Competências essenciais ao Supervisor Escolar ......................................... 35
UNIDADE 5 – FUNDAMENTOS DA INSPEÇÃO ESCOLAR ................................... 39
5.1 A inspeção face aos novos paradigmas ....................................................... 39
5.2 A comunicação escrita – melhor instrumento de trabalho ............................ 42
UNIDADE 6 – GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO X PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO.......................................................................................................... 45
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51
2
INTRODUÇÃO
1
Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório
para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por
Jacques Delors.
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2) Aprender a fazer.
3) Aprender a viver com os outros.
4) Aprender a ser.
Segundo Garcia (2005), pode-se perceber que são objetivos que vão muito
além da informação ou mesmo do mero desenvolvimento de um conhecimento
intelectual. Abarcam toda a formação humana e social da pessoa. É fácil perceber
que metas desse porte envolvem conhecimento, comportamento, conceitos,
procedimentos, valores, atitudes, saber, fazer e ser. Não podem ser atingidas com
um ensino livresco, fragmentado, conteudista, estereotipado, estagnado. Exigem
novas perspectivas, uma nova visão da Educação.
Vejamos cada um dos pilares da educação:
Aprender a conhecer significa dominar os instrumentos do conhecimento, o
desenvolvimento do desejo e das capacidades de aprender a aprender. O
desenvolvimento de habilidades cognitivas e a compreensão do mundo que o cerca.
É preciso que neste pilar sejam desenvolvidos conhecimentos necessários
como a linguagem matemática e a linguagem verbal para propiciar a construção de
novos conhecimentos.
O segundo pilar é aprender a fazer. Conhecer e fazer, segundo o relatório,
são indissociáveis. O segundo é consequência do primeiro. Aprender a fazer implica
no desenvolvimento de diversas competências que envolvem experiências sociais e
de trabalho às quais possibilitem às pessoas enfrentar, de forma mais autêntica, às
diversas situações e a um melhor desempenho no trabalho em grupo. Grosso modo,
poderíamos dizer que é colocar em prática a teoria apreendida.
O terceiro pilar é aprender a viver com os outros, juntos, desenvolvendo a
compreensão do outro e a percepção das interdependências, no sentido de realizar
projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos.
É um pilar que nos leva a refletir sobre o respeito às diversidades, sejam
elas culturais, étnicas ou outras e, por conseguinte, nos leva a desenvolver valores
necessários à convivência harmoniosa na sociedade. Cabe à escola, trabalhar
conteúdos que contemplem assuntos como a diversidade da espécie humana e
Isso implica, afirma o autor, definir para a educação sistematizada, objetivos claros e
precisos, quais sejam: educar para a sobrevivência, para a liberdade, para a
comunicação e para a transformação. Nesse sentido, Saviani defende a luta pela
difusão de oportunidades e pela extensão da escolaridade do ponto de vista
qualitativo. Para tanto, as escolas deveriam assumir a função que lhes cabe de dotar
a população dos instrumentos básicos de participação na sociedade.
Ainda é Saviani quem alerta que, sendo a escola um instrumento de
reprodução das relações na sociedade capitalista, necessariamente reproduz a
dominação e a exploração, porém, é preciso superar essa função colocando nas
mãos dos educadores uma arma de luta capaz de permitir-lhes o exercício de um
poder real, ainda que limitado.
Nesse caso, cabe aos cursos de formação garantir aos educadores sólida
fundamentação teórica e ampla reflexão filosófica; aos professores, cabe munir-se
de aprofundados conhecimentos que lhes permitam tomar a educação como
fundamento e compreender a realidade humana. É preciso, também, garantir aos
trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível nas condições históricas
atuais. Trata-se de promover o homem, ou seja, de dar à classe trabalhadora as
condições necessárias ao entendimento da sociedade. Tem que haver, então, um
empenho para que a escola funcione bem, para que haja métodos de ensino
eficazes.
Considerando que a escola é determinada socialmente, que a sociedade
está fundada na produção capitalista, dividida em classes com interesses
antagônicos e que, portanto, a escola sofre a determinação do conflito de interesses
que caracteriza a sociedade, pode-se afirmar que a escola é marcada pela
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Cruz e Freitas (2011) ainda refletem que apesar de produzir saber, o poder
disciplinar, com todos os seus artifícios de controle e submissão, cria indivíduos que
toleram toda prática exercida sobre eles. Assim, o conhecimento transmitido nessa
“escola disciplinar” serve para construir uma peça de engrenagem para a máquina
capitalista. Com isso, a escola não tem buscado formar indivíduos críticos, ela
sempre exerceu sua função de forma egoísta, sem se preocupar com o período
vivido, pois é normal que se mudem os professores ou as arquiteturas da escola,
mas o intuito de formar massas de manobra para o mundo capitalista permanece. O
aluno não é parte fundante da escola, ele tem sido apenas receptor de suas ideias,
mas nunca formulador.
Ela precisa ir além de formar indivíduos, transmitir “conhecimentos” aceitos,
prontos. Precisa caminhar no sentido de ser educativa, de formar indivíduos
pensantes e livres, produtores de novas e mais adequadas regras disciplinares.
Como pontuam as autoras: uma definição longa que merece ser analisada
em cada um dos seus componentes e partindo de um ideal para o qual é traçada
uma diretriz, uma meta e aí sim, chegando-se à prática.
1º) A Orientação Educacional é um processo complexo, mas que se
desenvolvida de forma adequada, planejada, consequente e responsável, não tem
como não auxiliar o educando no seu processo.
De todo modo, deixar de ser complexa é utopia, afinal de contas, a própria
educação, onde a OE atua é igualmente um processo complexo que não tende a
reversão da possibilidade para algo simples.
2º) A Orientação Educacional deve ser um processo contínuo, devendo este
especialista acompanhar o aluno durante toda a sua trajetória escolar.
No mínimo, ela deveria acompanhar os alunos durante sua permanência em
determinada escola. Na prática, entretanto, nem os legisladores ainda conseguiram
assegurar a obrigatoriedade legal da existência dela nas escolas, nem as
autoridades escolares se empenham ou conseguem substituir um OE que, por
qualquer motivo, venha a deixar seu posto de trabalho por outro, causando,
necessariamente, uma solução de continuidade no processo de OE.
A continuidade do processo que é essencial ao bom desempenho de um
serviço de OE não é nem reconhecida como tal e nem assegurada (GIACAGLIA;
PENTEADO, 2013).
3º) A Orientação Educacional deve ser exercida de forma sistemática.
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superior. Apesar de alguns retoques feitos na sua estrutura, em 1962, esse quadro
do curso de pedagogia perdurou até 1969, quando este foi reorganizado, sendo
então abolida a distinção entre bacharelado e licenciatura e criadas as “habilitações”,
cumprindo o que acabava de determinar a lei nº 5540/68 (SCHEIBE; AGUIAR,
1999).
A concepção presente no modelo anterior permaneceu na nova estrutura,
assumindo apenas uma feição diversa: o curso foi dividido em dois blocos distintos e
autônomos, desta feita, colocando de um lado as disciplinas dos chamados
fundamentos da educação e, de outro, as disciplinas das habilitações específicas.
Deste modo, o curso de pedagogia passou então a ser predominantemente
formador dos denominados “especialistas” em educação, ou seja, o supervisor
escolar, o orientador educacional, o administrador escolar e o inspetor escolar.
O Parecer CFE nº 252/69, incorporado à Resolução CFE nº 2/69, que fixou
os mínimos de conteúdo e duração a serem observados na organização do curso de
pedagogia, baseou-se na concepção de que as diferentes habilitações deveriam ter
uma base comum de estudos, constituída por matérias consideradas básicas à
formação de qualquer profissional na área, e uma parte diversificada, para atender
às habilitações específicas.
Nessa trajetória, Medina (2005) ressalta que a Orientação Escolar vem da
ação exercida à ação repensada, passando por 5 momentos:
1) Ação voltada para o ensino primário – no primeiro momento de sua história a
Orientação Escolar ocupava-se unicamente do ensino primário.
2) Ação Supervisora – referências da primeira fase da Revolução Industrial, o
segundo momento emerge com o crescimento da população, indicando a
necessidade de mais professores. A escola passa a ser uma instituição
complexa e hierarquizada, assemelhando-se pouco a pouco, às empresas.
3) Ação como forma de treinamento e orientação – neste momento a Orientação
é influenciada pelas teorias administrativas e organizacionais que assinalam
uma etapa importante da sua história no Brasil.
4) Ação de questionamentos das últimas décadas – este momento coincide com
o final da década de 70 e início da década de 80. A sociedade brasileira
começa a ser questionada e, como consequência, a escola é influenciada
manter-se equidistante, neutro e procurar não acirrar os ânimos, mas, sempre que
possível, acalmar as partes, buscando o entendimento entre elas, negociando
soluções que, ao contentar a todos, restabeleçam o necessário equilíbrio.
O mesmo comportamento ético deve ser observado quando alguns motivos,
como busca de status, de “poder” ou de “prestígio”, acabam se manifestando e
envolvendo os profissionais em disputas ou tramas pessoais.
Nessas ocasiões, informações – verdadeiras ou não – podem ser usadas
indevidamente para desprestigiar ou prejudicar uns e promover ou favorecer outros.
Quanto à importância da OE para as escolas, Giacaglia e Penteado (2013)
refletem que sendo a educação da criança e do adolescente importante, a escola
constitui um dos meios, e às vezes o principal, senão o único, para educá-los,
portanto, é necessário não só que a escola funcione a contento na instrução dos
alunos, seu tradicional e principal papel, como também utilize melhor a oportunidade
de se desincumbir bem da educação integral dos jovens a ela confiados, não se
conformando com o razoável, o regular, o medíocre e não aceitando o desperdício
de tempo, de verbas e de energia de todo o pessoal envolvido no processo.
Sabe-se, entretanto, que há escolas, principalmente as públicas, que mal
conseguem instruir os alunos, quanto mais atingir o ideal de também educá-los.
Para melhor aprender, o aluno precisa “estar bem” dos pontos de vista físico,
psicológico e social. Entraves de quaisquer dessas naturezas impedem ou dificultam
a tarefa principal da escola que é a de instruir.
Com o progressivo aumento do número de alunos, de professores e demais
profissionais que atuam nas escolas, muitas vezes em mais de um turno, na maior
parte dessas escolas, que contam com uma direção assoberbada com trabalhos
administrativos e burocráticos e com a alta rotatividade de professores, faz falta um
elo de ligação que acompanhe o aluno durante sua trajetória escolar, elo esse que
deve existir entre ele, a escola, o pessoal que nela trabalha e, muitas vezes, até com
os próprios colegas.
Cabe então ao OE estar disponível e fazer esse papel de elo, de mediador,
de ouvinte, enfim, de orientador não só de alunos como também de professores e
demais funcionários quando demandam soluções para alguma pendência
envolvendo alunos.
pode ser o caminho ideal para legitimar sua função e ajudar a escola a conquistar a
desejada autonomia para consecução desse trabalho coletivo.
Sobre a referência à formação continuada, vários autores, dentre eles,
Ferreira (2000) e Alonso (2003), acreditam que realizar ações necessárias a um
processo de formação de professores significa um desafio para o profissional da
supervisão e um ganho qualitativo para o trabalho pedagógico como um todo.
Segunda as mesmas autoras, conceber a supervisão centrada na formação
de professores, não implica no abandono das tarefas rotineiras, mas indica um
redirecionamento do trabalho dos agentes, cuja atenção deverá voltar-se para os
problemas que ocorrem na sala de aula e no seu exterior, tomando consciência das
mudanças que estão acontecendo na sociedade e das novas demandas que se
colocam para a supervisão.
Alonso (2003, p.179) ainda afirma que “o papel do supervisor ganha novas
dimensões, passando de controlador e direcionador para estimulador e sustentador
do trabalho docente”.
Na mesma direção, Ferreira (2000) infere que a mediação do coordenador
pedagógico é fundamental para ajudar o professor a perceber seu momento de
sincronicidade, ou seja, “a ocorrência crítica de componentes políticos, humano-
interacionais e técnicos”, na sua ação. A consciência dessas dimensões ajuda o
professor a prover de intencionalidade suas ações.
Enfim, para Maldonado (2003, p. 4), a atuação do Supervisor deve ser no
sentido de oportunizar ao professor o tempo e o espaço necessários à reflexão,
individual e coletiva, de sua própria prática para que ele, relacionando-a a teoria,
possa criar uma nova teoria, que fundamentará uma nova prática.
repassar para o professor aquilo que ele, dentro de sala de aula, não esteja
conseguindo fazer ou em que precise de ajuda, e fazer uma rede entre os
colegas professores, vinculando as atividades e projetos, e garantindo, assim,
que todos os alunos tenham o mesmo conhecimento ou uma vivência
próxima daquilo que é básico;
ser uma pessoa que tenha habilidade de liderança, fazendo o grupo construir
o projeto político-pedagógico e levando-o em frente;
saber definir os objetivos educacionais e conduzir as reuniões pedagógicas
com os professores. Para tanto, considera que o supervisor precisa ter uma
formação, que ajuda na organização dos processos escolares;
conhecimento técnico, que lhe dê embasamento para atuar e que envolve –
as concepções de educação; as práticas educativas mais produtivas; os
grandes pensadores e a evolução da história da educação, isto é, de que
forma foi desenvolvendo-se e por que as mudanças foram acontecendo;
como se dá a relação ensino-aprendizagem e por que algumas crianças
aprendem mais do que outras; as posturas dos professores; as estratégias de
ensino; os tipos de avaliação;
habilidades relacionais – sensibilidade, afetividade, escuta (ouvir para
discutir), relação de confiança e habilidade em lidar com as situações com
tranquilidade. Uma vez que o supervisor não tendo essa questão relacional
muito bem estruturada, nada irá funcionar em seu trabalho;
gostar do que faz, porque não vai trabalhar só com o aluno, mas com o
professor também. Há colegas que aceitam o novo com facilidade, mas há
outros que têm um pouco mais de dificuldade em aceitar as mudanças;
ter muita habilidade, respeito, saber ouvir, saber calar, saber conduzir o
trabalho de uma maneira muito ética para que não haja desunião do grupo;
precisa saber receber o desafio e aprender a reagir, a ter atitude, a
flexibilidade que é necessária nas relações humanas;
ter uma formação e esta com base em disciplinas que tratem de
desenvolvimento humano e psicologia, pois a teoria faz falta;
muita habilidade para lidar com o professor, que é um profissional
extremamente difícil; lidar com trabalho em grupo, pois é difícil trabalhar com
o coletivo; ter uma visão da escola como um todo, porque lidar com o corpo
docente, com o discente e com a dinâmica escolar é muito complicado;
uma atitude democrática, uma vez que é difícil ser democrático, exigindo
direitos e deveres, mas, para lidar bem com o coletivo, o supervisor tem que
saber administrar isso;
ter conhecimento – ler livros atuais dentro da área de educação, participar de
congressos, entre outros, e, aliado a isso, saber fazer a avaliação dos
aspectos em que a escola precisa investir, para mudar, acrescentar, evoluir;
gostar daquilo que faz e saber o que quer. Precisa ter o prazer de estar dentro
da área de educação, porque, se não for assim, o trabalho não flui;
dominar os conteúdos curriculares; ter conhecimento desses conteúdos e
buscar enriquecê-los e atualizá-los cada vez mais.
Guarde...
Supervisão é um processo que deve se adaptar às várias circunstâncias do
trabalho escolar. Este processo pode assumir diferentes modalidades de atuação,
no enfoque corretivo, preventivo, construtivo ou criativo. Em qualquer destes
enfoques, torna-se necessário estabelecer um processo de comunicação sistêmica,
orientado pelas etapas didáticas da atuação em Supervisão: Planejamento,
Organização, Orientação, Controle e Avaliação.
Por outro lado, a aprendizagem de conhecimentos, mudança de atitudes,
desenvolvimento de habilidade e a formação de hábitos serão orientados pelos
princípios de sistematização (flexibilidade), democratização (objetividade, incentivo e
respeito às diferenças individuais), participação e liderança, reconhecimento de
méritos e defeitos, continuidade (progressiva, de forma individual e coletiva).
4) Respeito à liberdade.
5) Instituições públicas e privadas coexistência.
6) Gratuidade do ensino público.
7) Valorização do profissional.
8) Gestão democrática do ensino público.
9) Padrão de qualidade nas escolas.
10) Experiências extraescolares.
11) Vinculação educação escolar, trabalho, práticas sociais.
• acompanhar a frequência dos alunos, principalmente no referente à educação
obrigatória (art.5º);
• verificar acesso ao ensino obrigatório (art.5º);
• articular-se com os estabelecimentos de ensino, no sentido de monitorar o
cumprimento das incumbências das escolas, referentes, principalmente a:
a) Proposta pedagógica, que a escola tem autonomia para elaborar.
b) Cumprimento do calendário e das cargas horárias curriculares.
c) Cumprimento dos planos de trabalho docente.
d) Recursos e estratégias de recuperação dos alunos com menor
rendimento.
e) Gestão de pessoal material e financeira da escola.
f) Articulação da escola com famílias e comunidade, inclusive para
informar os responsáveis sobre frequência e avaliação dos alunos.
g) Articular-se com os responsáveis pela gestão administrativo-
pedagógica objetivando acompanhar o trabalho dos docentes em
relação à participação na elaboração e também na execução da
proposta pedagógica conforme algumas indicações previstas no
(art.12).
2
OBS.: nenhum funcionário poderá assinar pelo Diretor ou Secretário sem a devida autorização como
alto legal.
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Guarde...
A gestão democrática do sistema e da escola necessita desenvolver
mecanismos para propiciar a participação de todos os segmentos escolares e
comunitários nas decisões que cada um desses níveis precisa tomar.
O fim último da escola é a construção da cidadania que, nesse espaço social
específico, tem na construção de conhecimentos um instrumento importante para
atingir sua finalidade maior. Assim, a construção de conhecimentos, valores e
posturas perante a vida e a sociedade são as contribuições mais importantes que o
sistema educacional, de forma mais ampla, e a escola, de maneira específica,
podem oferecer ao indivíduo e à sociedade.
REFERÊNCIAS