Deuses Gregos
Deuses Gregos
Deuses Gregos
Apolo foi sua grande admiração por Jacinto. Apolo tinha muito apego
por Jacinto. Certo dia foram jogar discos, Apolo foi o primeiro a
lançar; lançou muito forte e com precisão e Jacinto com muita vontade
de jogar também foi correndo atrás do disco para pega-lo, mas Zéfiro
(um dos deuses do vento) sentia muita inveja, pois Jacinto preferia
Apolo. Então soprou o disco que bateu na testa de Jacinto.
Apolo correu para ajuda-lo e enquanto tentava reviver o amigo, nasceu
uma linda flor do sangue que escorreu de sua testa, que após sua morte
recebeu o nome de Jacinto.
Apolo deus justo e puro que ajudava doentes e também curava várias
doenças através do sono.
Dionísio Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e
contraditórias dos eventos mitológicos. A história do nascimento de
Dioniso não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento
de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu.
Nascimento, segundo a religião órfica
Como não conseguiu matá-lo, Juno fez com que Hércules ficasse sob as ordens de
Euristeus e obrigado a obedecê-lo em tudo. Euristeus fez com que ele executasse
façanhas perigosas e que ficaram conhecidas como “Os Doze Trabalhos de
Hércules”. Tais trabalhos não poderiam ser executados por pessoas comuns, meros
mortais. Eles eram os seguintes:
cujo marido era o rei etíope Mérops. Um dia a mãe de Phaethon contou a ele que
Mérops não era seu pai e que seu verdadeiro pai era o deus Apollo, também
conhecido como o deus do Sol (algumas crenças apontam ser Hélio - o Sol - o
pai de Phaethon).
O deus do Sol ficou encantado quando viu seu filho e prometeu a Phaethon
que lhe daria alguma coisa para que pudesse utilizar como prova de sua
ascendência divina.
Phaethon pensou por um instante e finalmente disse ao deus que ele queria sua
permissão para dirigir a carruagem do Sol para cruzar o céu durante um dia
inteiro. Apollo ficou chocado com o pedido de seu filho e imediatamente tentou
convencê-lo que aquilo era uma coisa muito perigosa de se fazer e que iria
reconsiderar seu pedido. Mas, Phaethon não voltou atrás e mesmo sem o
consentimento de seu pai, colocou seu plano em ação. Phaethon começou a
pilotar a carruagem pelo céu, mas como era muito inexperiente em dirigir
carruagens não conseguiu guiar os cavalos corretamente.
De repente, os cavalos se assustaram com os signos do zodíaco e saíram em
disparada para o alto no céu, voaram para bem alto e muito longe, na ansiedade
de ressurgirem no alto do horizonte oriental e alcançar o topo da enorme
cúpula do céu.
Zeus, deus de todos os deuses, desorientado com o que estava presenciando,
decidiu que era tempo de parar aquele moço imprudente e evitar que houvesse
mais destruição. E, assim o poderoso deus fulminou Phaethon com um raio,
matando o garoto instantaneamente, e conduziu o seu corpo em combustão
rolando para baixo até cair no rio Erídano. Depois, o deus conduziu em
segurança os cavalos até os seus estábulos.
Entretanto, Phaethon tinha um amigo muito devotado chamado Cycnus, o rei
músico dos Ligurians. E, ao ficar sabendo do destino de seu amigo, Cycnus
mergulhou no rio Erídanus e nadou para todas as direções, mergulhando
repetidas vezes para tentar encontrar o corpo de Phaethon. Seus movimentos
por meio da água o induziram a experimentar como era o movimento na água de
quando um cisne procura por alimento.
Apollo, vendo o esforço de Cycnus, teve piedade dele e imediatamente o retirou
do rio e o colocou na constelação Cygnus, o cisne, pelo resto da eternidade.
Édipo (em GREGO: Οἰδίπους) é um personagem da mitologia grega,
famoso por matar o pai e casar-se com a própria mãe. Filho de Laio e de Jocasta,
pai de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinice.
Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia sido alertado pelo Oráculo de
Delfos que uma maldição iria se concretizar: seu próprio filho o mataria e que
este filho se casaria com a própria mãe.
Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citerão pregando
um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por
um pastor e batizado como "Edipodos", o de "pés-furados", que foi adotado depois
pelo rei de Corinto e voltou a Delfos.
Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria
seu pai e desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, foge de
Corinto. No caminho, Édipo encontrou um homem e sem saber que era seu pai o
matou, pois Laio o mandou sair de sua frente.
Depois de derrotar um homem casa-se com a sua mãe, não sabendo que era também
a sua mãe biológica.
Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é
o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?". Em
outra versão da lenda o desafio que a Esfinge lançara é: "Qual é o animal que tem
quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu
desvendar, dizendo que era ele mesmo. "O amanhecer é a criança engatinhando,
entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice
que usa a bengala"(Édipo respondeu a segunda versão da pergunta dizendo que era
ele mesmo. "O amanhecer é o Édipo adulto andando em duas pernas, entardecer é
quando Édipo mata o pai e dorme com a sua mãe, descendo ao nível bestial assim
andando em quatro patas, e o anoitecer é ele quando fura seus olhos assim
precisando usar a bengala como uma terceira perna.) Conseguindo derrotar o
monstro, ele seguiu a sua cidade natal e casou-se, "por acaso", (já que ele pensava
que aqueles que o haviam criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem
teve quatro filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste,
Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os
próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe.
Esfinge grega Havia uma única esfinge na
de Laerte e Anticleia. Seu pai era filho único de Arcésio e sua mãe era filha de Autólico,
um famoso ladrão. Quando Tíndaro viu que havia vários pretendentes para sua
filha Helena, Odisseu sugeriu que todos os pretendentes jurassem defender o escolhido
de qualquer mal que fosse feito contra ele; só então Tíndaro escolheu Menelau para
casar com Helena, e fez Icário, seu irmão, casar Penélope, filha de Icário, com Odisseu. Daí
a amizade existente entre Menelau, seu irmãoAgamemnon e Odisseu.
Da união com Penélope nasceu Telêmaco, seu querido filho, do qual teve de se afastar
muito cedo para lutar ao lado de outros nobres gregos em Troia. Foi um dos elementos
mais atuantes no cerco de Troia, no qual se destacou principalmente por sua prudência e
astúcia.
Durante a citada guerra, muitas batalhas os gregos venceram a conselho de Odisseu,
sendo este mesmo um grande guerreiro, apesar de sua baixa estatura (algumas lendas
diziam mesmo que era anão). Tentou convencerAquiles a cessar sua ira contra Agamemnon,
ao lado de Ájax, filho de Telamon e de Fênix, filho de Amintor, todavia, sem obter
sucesso.
Um de seus mais famosos ardis foi ajudar na construção de um cavalo de madeira, que
permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade. Aliás, a estratégia foi sua.
Após a derrota dos troianos, ele iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca onde
a sua mulher o espera com uma fidelidade obstinada, apesar da demora. Essa viagem
mereceu a criação por Homero do poema épico Odisseia, na qual são narradas as
aventuras e desventuras de Odisseu e sua tripulação desde que deixam Troia, algumas
causadas por eles e outras devido à intervenção dos deuses.
Quando cegaram o ciclope Polifemo, despertaram a ira de Posídon, que os atormentou
por anos. Depois, ainda tentado voltar para Ítaca, acabou indo para a ilha de Calipso,
uma mulher que o aprisionou em sua ilha durante anos e não o soltaria de lá até que ela
se casasse com ele. Porém, ele não aceitou, e ficou vários anos na ilha, até que Hermes,
Deus mensageiro, apareceu para a deusa Calipso e deu ordens de Zeus a ela, ordenando
que Odisseu fosse libertado, assim a deusa o ajudou a construir uma jangada, para que
continuasse o seu caminho rumo a terra pátria.
Com a ajuda de Zeus e de outros deuses, Odisseu chegou a casa sozinho para encontrar
sua esposa Penélope, importunada por pretendentes. Disfarçado como mendigo, primeiro
verificou se Penélope lhe era fiel e, em seguida, matou os pretendentes à sua sucessão
que a perseguiam, limpando o palácio. Com isso, iniciou-se uma batalha final contra as
famílias dos homens mortos, mas a paz foi restaurada por Atena.
Ortro ou Ortros era um cão bicéfalo da
mitologia grega. Considerado o cão de guarda mais feroz
da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe,
Equidna, era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuía
cabeça de cavalo. Ortro era irmão do cão Cérbero, que
guardava o Hades. Ortro era mascote de Gerião, gigante de
três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos
maiores e melhores rebanhos de toda a África. Ortro
vigiava seu gado, na ilha de Erítia, onde Héracles o matou,
para cumprir o seu décimo trabalho. Há quem diga que o
dono original de Ortro foi Atlas, o titã que carregava o
Céu nos ombros. Conta-se que depois de ter sido morto
por Héracles, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se
na estrela Sirius (Estrela do Cão), que é a estrela mais
brilhante do céu noturno.
híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo
portanto, uma fera ou besta mitológica.
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C., sempre
exerceu atração sobre o imaginário popular. De acordo com a versão mais
difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna -
metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tifão.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, que foram
mortos por Hércules. Criada pelo rei da Cária, mais tarde assolaria este reino e
o de Lícia bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado
no cavalo aladoPégaso, conseguiu matá-la.
Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a
todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Em Alquimia, é um ser artificial (assim como o homúnculo), criado a partir da
fusão de um ser humano e animal.
Figurativamente ou em linguagem popular mais ampla, o termo quimera alude a
qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de
elementos disparatados ou incongruentes, significando também utopia. A
palavra quimera, por derivação de sentido, significa também o produto da
imaginação, um sonho ou fantasia (por exemplo: A Quimera de Ouro).
venerado na Lídia e em Corinto, filho de Posídon, adotado por Glauco, filho de Sísifo,
da casa governante de Corinto, dono do cavalo alado Pégaso, que encontrou junto à
fonte de Pirene, a qual teria nascido de um coice seu e da qual se dizia que, quem dela
bebesse, tornar-se-ia poeta, como é referido nos Lusíadas, de Camões.
A Ilíada refere-se aos laços de hospitalidade que teria tido com Eneu, rei de Cálidon.
A sua mãe, filha de Niso, rei de Mégara, é por vezes chamada de Eurimedeia ou Burínome.
Era irmão de Belero (também chamado de Alcímenes, Piren ou Delíades), tirano da sua
cidade natal, que matou involuntariamente – o seu nome, Belerofonte, pode ser
interpretado, aliás, como "aquele que matou Belero".
Considerado impuro devido a esta morte, teve de abandonar a cidade e procurar refúgio
na corte do rei Preto, que o acolheu e o "purificou". A mulher do
rei, Estenebeia ou Antheia, como a designa Homero, tentou seduzi-lo, mas, sendo
repudiada, queixou-se a Preto que, agravado pela suposta afronta, o enviou para a
corte de Ióbates, rei da Lícia, seu sogro, com o pedido de que o matasse.
Lóbates, contudo, só leu o pedido do genro depois de o ter recebido como hóspede e
ter partilhado com ele uma refeição – logo, segundo a lei sagrada da hospitalidade,
não o poderia matar. Movido, contudo, pelo desejo de Preto, Lóbates encarrega-o de
uma empresa da qual Belerofonte muito dificilmente sairia vivo: matar o
monstro Quimera, que devastava a região, atacando rebanhos. Belerofonte, contudo,
com o seu cavalo, voou sobre o monstro e matou Quimera facilmente, com um só
golpe.
Lóbates encarregou-o, então, de várias empresas arriscadas, tentando em vão que este
fosse morto: envia-o em luta contra o povo guerreiro dos Sólimos, que derrota;
depois, contra as amazonas, que também chacina em grande número. Desesperado,
Ióbates organiza uma emboscada com alguns dos mais corajosos dos lídios, que
perecem, contudo, perante a bravura de Belerofonte. Preto fica convencido, então, de
que Belerofonte só pode ter origem divina e, justificando-se com a carta do seu genro,
dá-lhe a mão da sua filha, Filonoé ou Anticleia, de quem teria os filhos Isendro e
Hipóloco, bem como Laodamia, mãe de Sarpedão.
Orgulhoso dos seus feitos, decidiu voar até o Olimpo montando Pégaso, mas Zeus,
ofendido, enviou uma vespa para picar Pégaso e ele caiu no chão, que por mando
de Atenatornou-se macio, portanto Belerofonte não morreu com a queda, mas sim
como um mendigo aleijado procurando Pégaso.
Ícaro na mitologia grega, era o filho de Dédalo e é
Hélio é filho dos titãs Hiperião eTeia, tendo como irmãs Eos, o
amanhecer, e Selene, a Lua.
É casado com Perseis, filha de Oceano e Tétis. Com ela, Hélio teve
vários filhos, entre os quais Eetes, Circe, Perses ePasífae, que se
casou com o rei Minos de Creta. Hélio com Clímene teve sete
filhas, as helíades, e um filho, Faetonte. Higino também dá uma
versão alternativa na qual Faetonte é tataraneto de Hélio.
A sua cabeça é coroada por uma auréola solar. Circula a terra
com a carruagem do sol atravessando o céu para chegar, à noite,
aooceano onde os seus cavalos se banham. Nada do que se passa
no universo escapa ao seu olhar, sendo frequentemente
convocado por outros deuses para servir como testemunha. De
acordo com o autor romano Ovídio, Hélio conduz uma carruagem
puxada por quatro cavalos luminosos cujos nomes variam.
Na concepção de Eumelo de Corinto Eous e Aethiops são os nomes
dos machos. As fêmeas, unidas por um jugo, são chamadas Bronte,
a quem chamamos trovão; e Sterope, que seria o relâmpago.
Segundo Ovídio os cavalos são Pyrois, Eous, Aethon e Phlegon.
Com o passar do tempo, Hélio é cada vez mais identificado com o
deus Apolo. No entanto, apesar de seu sincretismo, eles foram
muitas vezes vistos como dois deuses distintos (Hélios era um titã,
enquanto Apolo é deus olímpico). O equivalente de Hélio na
mitologia romana é Sol, especificamente Sol Invicto.
ciclopes Eram, na mitologia
grega, gigantes imortais com um só olho no meio
da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam
com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados
.
por Zeus
Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo
com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira
geração) e os ciclopes jovens (nova geração).
Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma
origem bastante controversa. De acordo com sua origem,
esses seres são organizados em três diferentes espécies: os
urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do
deus dos mares Posídon, e os construtores, que provêm do
território da Lícia.
centauro é uma criatura com cabeça, braços e
corpo de leão. Fazia seu ninho em bolcacas (nome usado para o ninho do
grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos
também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo
de ágata.
A figura do grifo surgiu no Oriente
Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em
pinturas e esculturas.Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da
Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a
princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto
dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu,
na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram
guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu
sobre os Arimaspos que se tentavam apoderar do ouro dos grifos. Também
foi referido na poesia persa de Rumi. Na Idade Média Sir John Mandville
escreveu sobre estes animais fabulosos no capítulo XXI do seu célebre
livro de viagens no qual grande parte dele foi escrito pelo mesmo autor
do Kama Sutra. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar
em brasões pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.
Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.
Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix,
entre outros, o grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de
justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de
dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Os grifos podem raramente cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento
recebe o nome de hipogrifo.
Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre
outros desenhos, o de um grifo.
Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops,
dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.
Empusa é um dos espectros de Hécate, deusa dos
feminino, uma das três Górgonas. Filha de Fórcis e Ceto (embora o autor
antigo Higino interpole uma geração e cite outro casal ctônico como os pais da
Medusa), quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em pedra.
Ao contrário de suas irmãs górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi
decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como
arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade
Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar
o mal conhecido como Gorgoneion.
As três irmãs Górgonas - Medusa, Esteno e Euríale, filhas das antigas - eram
divindades marinhas, Fórcis (Phorkys) e sua irmã, Ceto(Keto), monstros ctônicos
de um mundo arcaico. Sua genealogia é partilhada com outro grupo de irmãs,
as Greias, como é explicado na obra Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, que situa
ambos os trios de irmãs num lugar longínquo, "a terrível planície de Cistene":
Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo poeta romano Ovídio, a
Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos
pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às
investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitado-se com ele no próprio
templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da
donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a
mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra. Na versão de
Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e
"merecida".
Graeae também chamado as irmãs cinzentas, e