Atlas de Patologia
Atlas de Patologia
Atlas de Patologia
GRADUAÇÃO BIOMEDICINA
JULIA MARIA RODRIGUEZ DOS SANTOS
CRUZEIRO DO SUL-AC
2021
JULIA MARIA RODRIGUEZ DOS SANTOS
CRUZEIRO DO SUL-AC
2021
Atlas de patologia clinica
Nome da alteração: Abcesso pulmonar
Introdução: O abcesso pulmonar se trata de uma lesão pulmonar necrótica com mais de 2
centímetros de diâmetro e pus no seu interior, sendo causada por bactérias que na maioria das
vezes são bactérias anaeróbicas, como Peptostreptococcus, Prevotella e bacterioides.
Conceito: Normalmente, um abscesso pulmonar é uma coleção de pus localizada no pulmão,
onde leva à formação de uma cavidade, geralmente com uma parede espessa. Os abscessos
ocorrem mais comumente quando se tem uma infecção microbiana causando necrose do
parênquima pulmonar formando 1 ou mais cavidades. A comunicação dessas cavidades com a
árvore brônquica resulta em uma tosse produtiva com escarro purulento e presença de níveis
hidroaéreos à radiografia torácica.
Órgão: Pulmão.
Coloração: Hematoxila e eosina.
Morfologia: Infecção necrosante e uma cavidade repleta de pus.
Imagens (foto e desenho):
(Abcesso no pulmão)
(Pulmão saldável)
Fonte: FCM-UNICAMP.2016
Referências (formato ABNT): as referências utilizadas para a confecção do texto devem ser
adicionadas ao final da página.
Nome da alteração: arteriosclerose.
Texto introdutório: Arteriosclerose é um processo onde ocorre o endurecimento, perda de
elasticidade e espessamento progressivo das paredes das artérias, sendo ocasionado pela
hipertensão arterial, acompanhando o processo natural de envelhecimento.
Conceito: Aterosclerose é uma condição onde ocorre o acúmulo de placas de gordura,
colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, restringindo então o fluxo sanguíneo
podendo levar a graves complicações de saúde. Suas manifestações variam e dependem do
local que a doença irá comprometer primeiro. A arteriosclerose vem sendo uma das principais
causas de morte no mundo ocidental. Estudos epidemiológicos apresentam que a
arteriosclerose incide com maior frequência e intensidade em indivíduos que têm algumas
características denominadas fatores de risco.
Órgão: artérias do coração.
Coloração: Hematoxilina-eosina.
Morfologia: Lesões na intima conhecidas por ateroma.
Imagens (foto e desenho):
Fonte: FCM-UNICAMP.2016
Nome da alteração: Atrofia testicular.
Introdução: A atrofia testicular ocorre quando um ou ambos testículos têm o tamanho
visivelmente reduzido, podendo ser ocasionado devido à varicocele, onde acontece a dilatação
das veias do testículo, ou também ser consequência de uma orquite ou infecção sexualmente
transmissível (IST).
Conceito: Atrofia testicular é caracterizada pela diminuição do tamanho do testículo. As
células do órgão ficam menores e, consequentemente, todo o testículo fica menor. O seu
principal sintoma é a diferença de tamanho entre os testículos, onde o atrofiado normalmente
está menor ou mais amolecido que o outro, tendo causas variadas, podendo ocorrer devido à
compressão do órgão, falta de estímulos hormonais, distúrbios na circulação sanguínea local,
perda da inervação, inflamações, dentre outras. Se nada for diagnosticada a tempo, a torção
pode evoluir para a necrose, levando o testículo a falência total devido à falta de irrigação
sanguínea.
Órgão: Testículo.
Coloração: coloração de gram.
Morfologia: Acontece a vasodilatação, onde os vasos ficam maiores e visíveis e os testículos
podem ficar menores ou inchados. Segundo alguns estudos pode ser comum também ocorrer a
depleção ou degeneração das células germinativas e presença somente de células Sertoli,
em ratos após uma hora de torção testicular.
Imagens (foto e desenho):
Fonte: FCM-UNICAMP.2016
Nome da alteração: Bócio
Introdução: É o aumento do volume da glândula tireoide, de caráter crônico, ocorrendo
devido a problemas de absorção e fixação de iodo.
Conceito: O bócio, também conhecido como papo, é o aumento de volume na tireoide, onde
muitas das vezes está associado ao Hipotireoidismo ou ao Hipertireoidismo, não sendo uma
ação necessária e nem obrigatória. Com isso, temos dois tipos de bócio, sendo eles o bócio
difuso, que pode ocorrer nas disfunções tireoidianas ou quando há deficiência de iodo e o
bócio nodular, que pode ser uninodular ou multinodular. O bócio nodular costuma ser
diagnosticado após os 50 anos de idade, onde o paciente pode já ter o bócio há vários anos e
somente diagnosticar quando surgem sintomas compressivos tais como dificuldade para
engolir ou rouquidão; ou ainda somente diagnosticá-los porque ele se tornou
hiperfuncionante, causando Hipertireoidismo.
Órgão: Tireóide.
Coloração: Hematoxilina e eosina.
Morfologia: Na morfologia o bócio pode ser classificado pelo seu padrão de crescimento ou
pelo tamanho, onde poderá ser uninodular, ou seja, quando são nódulos isolados ou únicos;
multinodular, quando há vários nódulos; ou difuso, quando toda a tireoide parece estar
inchada.
Imagens:
Fonte: FCM-UNCAMP.2016
Nome da alteração: cicatrização
Introdução: O processo cicatricial é dinâmico e sistêmico estando diretamente relacionado às
condições gerais do doente e da resposta do organismo
Conceito: Independentemente do tipo de ferida e da extensão da perda de tecido, qualquer
cicatrização de ferida é decorrente em fases que se sobrepõem ao longo do tempo e
indissociáveis umas das outras, sua subdivisão é feita de acordo com as modificações
morfológicas básicas que se produzem durante o processo de reparação, sem que reflita a
complexidade dos procedimentos, tendo como regra, a fase inflamatória e exsudativa:
hemóstase e limpeza da ferida; fase de proliferação: reconstrução dos tecidos de granulação;
fase de diferenciação: maturação, cicatrização e epitelização.
Órgão: Pele.
Coloração: Hematoxilina e eosina.
Morfologia: ausência de organização tecidual em comparação com a arquitetura do tecido
normal circundante.
Imagens (desenho e fotos):
(processo de cicatrização)
Fonte: FCM-UNICAMP.2016
Nome da alteração: Condroma
Imtrodução: Condroma é uma neoplasia benigna que se origina da cartilagem.
Conceito: No condroma, as células tumorais parecem condrócitos normais e produzem matriz
cartilaginosa alargando e debilitando o osso afetado, aumentando então o risco de fraturas.
Ao avaliamos um paciente portador de doença reumática, temos que destacar entre os
diagnósticos diferenciais os tumores ósseos primários, secundários e os sarcomas dos tecidos
moles. Sendo assim, como as doenças reumatológicas, os tumores que acometem os tecidos
músculos esqueléticos têm uma predileção por indivíduos nas faixas etárias mais avançadas.
Seu conhecimento é importante para o correto diagnóstico e tratamento.
Órgão: todo o sistema ósseo.
Coloração: coloração azul de toluidina.
Morfologia: alteração em todo o sistema ósseo, formando nódulos que causam muita dor,
sendo considerados tumores cartilaginosos.
Imagens (desenho e foto):
Fonte: FCM-UNICAMP.2016
Nome da alteração: Endema pulmonar
Introdução: Edema pulmonar é o nome que se dá ao acúmulo de líquido nos alvéolos e
interstícios pulmonares, condição que afeta diretamente o processo de oxigenação do sangue
indispensável à vida, podendo levar a morte.
Conceito: O edema pulmonar, é uma situação de emergência onde se caracteriza pelo
acúmulo de líquido dentro dos pulmões, diminuindo então a troca de gases respiratórios,
causando dificuldade para respirar e sensação de afogamento. normalmente, o edema
pulmonar é mais comum em pessoas com problemas cardiovasculares e que não fazem o
tratamento adequado e que, por isso, sofrem um aumento da pressão nos vasos dos pulmões,
fazendo com que o líquido do sangue entre nos alvéolos pulmonares, porém, também pode
acontecer por infecções no pulmão, por exemplo. Embora seja grave, o edema pulmonar tem
cura, porém é importante chamar imediatamente uma ambulância ou levar a pessoa o mais
rápido possível para o hospital, de forma a iniciar o tratamento e eliminar o excesso de
líquidos do pulmão.
Órgão: Pulmão
Coloração: Hematoxilina e eosina.
Morfologia: acumulo de água nos pulmões, causando em seguida a inflamação.
Imagens:
Conceito: Ele pode ser visto como uma tentativa do organismo de trocar um tipo celular
submetido a um estresse, por um tipo celular com maior capacidade de suportá-lo. Pode-se
também ter origem genética, sendo que esta alteração resulta da inativação de alguns genes
cuja expressão condiciona a diferenciação do tecido que sofre metaplasia e desrepressão de
outros que irão condicionar o novo tipo celular.