Economia Digital
Economia Digital
Economia Digital
patrocínio realização
DIGITAL
ECONOMIA DIGITAL PASSADA A LIMPO
SÍNTESE E INSIGHTS
7
patrocínio realização
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Biblioteca Walther Moreira Salles
Fundação Dom Cabral
D574
Digital : Economia Digital passada a limpo. Síntese e Insights /Núcleo de
Inovação e Empreendedorismo. - Nova Lima : Fundação Dom Cabral,
2021. (Economia digital ; 7)
E-book : il. color.
CDD: 330
EDITORES-EXECUTIVOS
Carlos Arruda
Heloísa Menezes
FUNDAÇÃO DOM CABRAL
APOIO EDITORIAL
Camila Cavalini Pedroso
Daniel Galdino Netto
FUNDAÇÃO DOM CABRAL
PROJETO GRÁFICO E REVISÃO
CeD | Criação&Design FDC
Anderson Luizes | Designer Gráfico
Daniela Ank e Euler Rios | Coordenadores
Dayse Lucia Mendes | Revisora
FUNDAÇÃO DOM CABRAL
EBOOK
INTERATIVO
CONHEÇA OS ÍCONES DE
NAVEGAÇÃO PRESENTES
NESSE EBOOK E SUAS
A Fundação Dom Cabral é um centro de
FUNCIONALIDADES
desenvolvimento de executivos, empresários
e empresas. Há 40 anos pratica o diálogo e
a escuta comprometida com as empresas, TEXTO NA ÍNTEGRA
construindo com elas soluções educacionais
integradas, resultado da conexão entre teoria AVANÇAR ARTIGO
e prática. A vocação para a parceria orientou
sua articulação internacional, firmando RETROCEDER ARTIGO
acordos com grandes escolas de negócios. A
FDC está classificada entre as dez melhores RETORNO AO SUMÁRIO
escolas de negócios do mundo, no ranking
do jornal Financial Times, e é a primeira na
VÍDEO
América Latina.
carta
editordo
O mundo se tornou digital, e a crise causada pela pandemia trouxe mais
evidência a essa constatação. As relações entre pessoas e as trocas
de bens e de serviços privados e públicos são realizadas cada vez mais
sob plataformas globais possibilitadas pela Internet, habilitadas por
CARTA DO EDITOR
DIGITAL 5
Como a economia digital afeta os países, as organizações e as
pessoas?
Heloísa Menezes e
Carlos Arruda
DIGITAL 6
O PROJETO EM Convidamos os leitores a
NÚMEROS
acessarem o conteúdo integral
dos artigos e os vídeos em
economiadigital.fdc.org.br
6
E-BOOKS
+1 RELATÓRIO
EXECUTIVO
112
ARTIGOS
169
AUTORES
127 HOMENS E
42 MULHERES
23
E-BOOK I
A economia digital: como
AUTORES INTERNACIONAIS e por que move o mundo
*CHINA, COREIA DO SUL, ESTADOS UNIDOS, e as empresas, onde
NORUEGA, COLÔMBIA, FRANÇA, SUÍÇA, ITÁLIA.
estamos e aonde podemos
8
CASES
chegar?
E-BOOK II
Negócios e transformação
digital
12
ENTREVISTAS
E-BOOK III
Acesso e adoção de meios
digitais: estamos prontos?
49
C-LEVELS
SENDO
7 MULHERES E-BOOK IV
A adequação do
ecossistema regulatório e
de inovação para o digital
72
VÍDEOS
E-BOOK V
O desafio da confiança
e da segurança na
17
economia digital
E-BOOK VI
EVENTOS
Os pequenos negócios e
o mundo digital
DIGITAL 7
CLIQUE SOBRE
OS NÚMEROS E
TÍTULOS PARA
ACESSAR OS A economia digital é movida
CONTEÚDOS.
pela criação de valores em um
ecossistema global e local com
níveis diferenciados de
1 COMPETITIVIDADE
e de
2 PRONTIDÃO DIGITAL
considerando as condições de
infraestrutura, acesso e adoção de
meios digitais e preparação das
pessoas e dos negócios para o uso de
dados e de tecnologias habilitadoras.
3 NEGÓCIOS E
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
Novos negócios são gerados
e outros transformados com
muita agilidade, habilitados por
tecnologias disruptivas, cujo
avanço exige
4 CONFIANÇA E
REGULAÇÃO
SUMÁRIO
para a construção de
um
5 FUTURO.
Futuro digital confiável,
responsável e includente.
ARTIGO ESPECIAL
+
METAVERSO
6 OS IMPACTOS SOCIAIS
E HUMANOS DA
ECONOMIA DIGITAL E A
RESPONSABILIZAÇÃO
DE TODOS
DIGITAL 8
COMO LER
ESSE RELATÓRIO EXECUTIVO
A anatomia da economia digital pode ser compreendida
a partir da jornada de conhecimento que se propõe como
blocos estruturados por temas.
O relatório foi estruturado para ser lido na sequência
proposta ou por blocos e traz os principais destaques dos
e-books em termos de números, opiniões e insights.
A economia digital é
o conjunto de valores
criados por um
ecossistema global
composto por pessoas,
negócios e máquinas
hiperconectadas e
habilitadas por uma
série de tecnologias e
dados. Tudo isso sob
plataformas digitais
que facilitam as
conexões.
Heloisa Menezes
DIGITAL 9
1 COMPETITIVIDADE
DIGITAL 10
DIGITAL
COMO E POR QUE MOVE O
MUNDO E AS EMPRESAS?
DIGITAL 11
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS
AFETAM, PERMEIAM E TRANSFORMAM
TODAS AS CAMADAS HISTÓRICAS DA
GLOBALIZAÇÃO.
A GLOBALIZAÇÃO
5.0 É DIGITAL.
CAMADAS DA GLOBALIZAÇÃO
DIGITAL 12
A GLOBALIZAÇÃO 5.0 GERARÁ FRUTOS DESIGUALMENTE
ENTRE OS PAÍSES
Terão dificuldades os países com taxas de crescimento muito baixas, desigualdade
alta e crescente, baixo nível de servicificação da economia, baixos níveis e ritmos de
investimentos digitais e insatisfatórios níveis de respostas inovativas.
Nas economias avançadas a economia digital está muito mais madura e tem
investimentos em ritmo mais acelerado.
MELHOR PIOR
DIGITAL 13
CONTRIBUIÇÃO DOS
SERVIÇOS PARA O
PIB:
O nível de
desenvolvimento
da economia
de serviços
também importa.
A servicificação
e as tecnologias
digitais andam de EUA:
mãos dadas e se
autoimpulsionam.
Mas é importante
83%
DO PIB
qualificar os
serviços. ARGENTINA,
BRASIL E
MÉXICO:
65% BRASIL:
73%
Jorge DO PIB
Arbache
DO PIB
DIGITAL 14
COMPOSIÇÃO DOS SERVIÇOS Os gaps digitais se
70%
como logística fintechs, e à apropriação
e manutenção
de tecnologias digitais.
É o caso de países
como China e Índia,
que desenvolveram
inovações reversas em
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS ESTÃO MAIS modelos de negócios,
BARATAS, PODEROSAS E ONIPRESENTES E processo de produção,
TÊM GRANDE POTENCIAL DE CAPACITAR O relações de trabalho e
LEAPFROG DOS MERCADOS EMERGENTES fornecimento de bens
Em 2020, oito países emergentes do G20 (Coreia, China, e serviços inteligentes
Malásia, Polônia, Tailândia, Rússia, Índia e Filipinas) estavam adequados às suas
entre os 50 países mais inovadores no mundo pelo Global próprias necessidades e
Innovation Index, comparados com apenas cinco na
ambientes.
década passada.
DIGITAL 15
A NOVA
GEOPOLÍTICA
A DISPUTA PELA HEGEMONIA NA
Tatiana
Prazeres
EUA E CHINA NA
GLOBALIZAÇÃO DIGITAL
75% 75%
de todas as do mercado de
patentes computação na
relacionadas nuvem
a blockchain
50% 80%
dos gastos globais com Amazon, Microsoft
internet das coisas e Alibaba ocupam
no mercado
DIGITAL 16
A “ROTA DA SEDA DIGITAL”
DO SÉCULO 21
Conhecido como
cyber-soberania, cria
um ambiente digital
internacional com
diplomacia digital e
governança multilateral,
o que leva a China à
supremacia quântica
e à busca da maior
superpotência tecnológica
do século 21.
Gil
Giardelli
DIGITAL 17
2 PRONTIDÃO
DIGITAL 18
A PRONTIDÃO
DIGITAL DO BRASIL
DIGITAL 19
BRASIL NO NETWORK
READINESS INDEX
NRI score and GPD per capita PPP (log)
BRASIL – NRI 2021:
• #52 ranking geral -
entre 130 países
(#59 em 2020)
• #6 países de renda
média-alta -
entre 33 países
(#12 em 2020)
DESTAQUES:
• Serviços online do
governo
• Publicação e uso de
dados abertos
• SMS enviados por
pessoas de 15-69 anos
• Publicações científicas
de IA
• Utilização de rede
móvel pela população
• Investimentos anuais
em telecomunicação
• Cibersegurança
• Regulação de CT&I NRI score and GPD per capita PPP (log)
• Legislação de
e-commerce
• Participação digital
FONTE: https://networkreadinessindex.org/
country/brazil/
DIGITAL 20
COMPETITIVIDADE E
PRONTIDÃO DIGITAL
SÃO FACES DA MESMA
MOEDA, NAS PALAVRAS DE
ESPECIALISTAS
DIGITAL 21
A PRONTIDÃO
DE UM PAÍS PARA O
DIGITAL EXIGE UM
CONJUNTO DE
COMBINAÇÕES,
MAS OS FATORES MAIS
RELEVANTES SÃO A
EXISTÊNCIA DE UMA
INFRAESTRUTURA
ADEQUADA,
AS COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES,
OS NÍVEIS DE
ACESSO E
ADOÇÃO
DOS MEIOS
DIGITAIS.
DIGITAL 22
A CONECTIVIDADE, OU O ACESSO À
INTERNET, DEVE SER TRATADA COMO
DIREITO FUNDAMENTAL.
A população precisa ter acesso à internet com conexão de banda larga para usufruir de serviços
que vão desde o internet banking até educação e saúde a distância. E só o acesso não basta,
as pessoas precisam de dispositivos para acessar a internet, sejam computadores, celulares ou
tablets. A velocidade e a estabilidade de conexão também dependem da infraestrutura correta,
e tecnologias como o 5G e o Wi-Fi são a chave para conectar os brasileiros à internet.
Capacitar os usuários também é vital para a inclusão dos brasileiros no universo digital. Pessoas e
instituições devem estar preparadas para usar a internet com segurança, com recursos técnicos
e com o devido treinamento. Isso é vital para diminuirmos o digital divide, a desigualdade digital,
que ameaça a transformação que colocamos em prática durante a pandemia. Precisamos falar
sobre segurança – a privacidade de dados também deve ser encarada como direito fundamental.
Toda a população deve estar alfabetizada digitalmente para que todos possam usufruir em pé de
igualdade das vantagens dos serviços e da economia digital.
Laercio Albuquerque
GettyImages
DIGITAL 23
O QUE ESTÁ EM JOGO NA
INFRAESTRUTURA
DIGITAL É O PODER DE
PROCESSAMENTO DE DADOS E A
CAPACIDADE COMPUTACIONAL,
QUE VÃO GERAR MAIS VALOR.
MAS TAMBÉM A REDUÇÃO DO GAP
DIGITAL .
VELOCIDADE É
FUNDAMENTAL!
• BANDA LARGA DE ALTA
VELOCIDADE
• ANTENAS, DATA
CENTERS, CABEAMENTO,
BACKBONES DE FIBRA
ÓPTICA, CLOUD
DIGITAL 24
A velocidade com que Se a entrada de pessoas
aeroportos ou estradas na economia digital
se tornam obsoletos é requer formação, pede o
dramaticamente inferior acesso a infraestruturas
à rapidez com que o fio digitais desde o início da
de cobre foi superado trajetória escolar.
pela fibra ótica. Ou Ainda hoje, 2/3 das
esta pela progressiva crianças no mundo não
utilização de tecnologias têm acesso à internet
de satélites. em casa. Além disso,
persistem grandes
Marcos diferenças entre
Troyjo áreas urbanas e
rurais.
Roberto
Alvarez
DIGITAL 25
O Brasil é desigual não apenas
PARA ALÉM DA no que se refere ao acesso à
INFRAESTRUTURA, internet, mas também à qualidade
desse acesso e às habilidades
OS AVANÇOS necessárias para que seu uso seja
NO ACESSO E “empoderador”.
DIGITAL 26
HÁ UMA MAS TER ACESSO
CRESCENTE À INTERNET NÃO É
NECESSIDADE SUFICIENTE
DE UMA MELHOR Muito embora a conectividade e seu
99,5%
experiência do uso bastante limitada.
Nathalia
45,1%
Foditsch
têm computadores
DIGITAL 27
O IMPACTO O GAP DIGITAL EXISTE
ESPERADO EM TODO O MUNDO.
DIMINUÍ-LO É DECISIVO
DO 5G NO NA REDUÇÃO DA POBREZA
BRASIL
E NO AUMENTO DA
COMPETITIVIDADE
Mike H. Liu e
Cheng Peng
DIGITAL 28
A FORÇA QUE EMANA DO
DIGITAL ESTÁ FUNDADA NO
CONHECIMENTO
Desenvolvimento de
habilidades:
• Técnicas
• Informacionais
(uso das informações para gerar
conhecimento)
• Soft
(relacionais)
Eduardo Gil
Rezende Giardelli
DIGITAL 29
A IMPORTÂNCIA DA
FORMAÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS DIGITAIS
E O APAGÃO DE TALENTOS
2020
1,9% 2024
Déficit de 2030
da força de Déficit de
trabalho no 290 MIL 1 MILHÃO
setor STEM profissionais
OCDE de TI de profissionais de TI
BRASSCOM no mundo
MCKINSEY
DIGITAL 30
3 NEGÓCIOS E
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
DIGITAL 31
No momento em que o peso dos negócios digitais nas cadeias de valor se
acelera, em especial no cenário da “economia do baixo contato” resultante
da pandemia da COVID-19, a base empresarial brasileira ainda se prepara
para compreender o real alcance do digital nos seus negócios, havendo
um numeroso grupo de empresas defasadas tecnologicamente e
“desalentadas” polarizando com um grupo de empresas capacitadas que
investe para alcançar o padrão 4.0, como alerta Luciano Coutinho em seu
artigo para o Projeto Economia Digital Passada a Limpo. De acordo com
João Emílio Padovani, ainda haveria entre os empresários uma relativa
falta de urgência e a percepção de outras possibilidades para ganhar
eficiência, empregando ferramentas de gestão da produção já disponíveis.
“Perdemos o bonde da 3a Revolução Industrial e estamos tendo uma
segunda chance com a Indústria 4.0. É o bonde passando de novo. Quem
ficar parado vai perder”.
DIGITAL 32
A fluência digital das lideranças empresariais requer a compreensão
das funcionalidades e aplicações das tecnologias habilitadoras nas
corporações, a constante análise de mercado e a perspectiva do cliente
como condições para a organização tomar decisões com agilidade, olhar
atento sobre o futuro ainda não existente, seja relativo ao negócio core
e indo mais além deste. Modelos de negócios inovadores consideram
a inserção da empresa em ecossistemas e exigem novos processos e
cultura, bem como uma liderança transformadora. Esses são alguns dos
impulsionadores da transformação digital.
DIGITAL 33
PARA UMA NAÇÃO SER
COMPETITIVA DIGITALMENTE,
DEVE CRIAR CONDIÇÕES HUMANAS,
ESTRUTURAIS E REGULATÓRIAS PARA
ABSORVER, EXPLORAR E DESENVOLVER
NOVAS SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
• Discutir as condições
de realização da
transformação
digital significa
discutir os
determinantes da
competitividade no
país, as condições
dadas às empresas
para que elas
possam competir
globalmente.
• O Brasil ainda está
aquém de ser um
usuário pleno de
tecnologia.
E, certamente, mais
distante ainda de ser
um desenvolvedor.
Andrea
Macera e
Igor Calvet
DIGITAL 34
TRANSFORMAÇÃO
ESTRATÉGICA
COMBINADA COM
INOVAÇÃO
DIGITAL É IGUAL A
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL.
Sílvio Meira
• Plataforma
• 5G
• Aplicativos/
serviços habilita e vai envolver
digitais provoca
MUDANÇAS
ESTRUTURAIS NOS
O DIGITAL NOVOS NEGÓCIOS E MODELOS TRANSFORMAÇÃO
DE NEGÓCIOS
COMPORTAMENTOS
NO MERCADO ESTRATÉGICA
• Pessoas como implicam • arquitetura do processo de
consumidores em tomada de decisão
• Usuários de • execução da estratégia
negócios
digitais
DIGITAL 35
Transformação digital
é muito mais do que
o digital
Hugo
Tadeu
DIGITAL 36
QUAL É A NOSSA
MATURIDADE
DIGITAL?
Cultura e
A maturidade pessoas
digital das
empresas 59,14%
brasileiras Tecnologias
64,00%
Consumidores
cresceu no
Habilitadoras
59,14% 57,71%
64,00% 62,17%
primeiro ano da
pandemia, porém
elas ainda estão
52,94%
no estágio de 56,21%
56,97%
60,90%
desenvolvimento, Dados e
ambientes Concorrência
Transformação 53,72%
59,51%
Digital, mas ainda
desconectadas Modelos de
Inovação
da estratégia. Negócios
Processos
2019 2020
55,55% 60,02%
Vivemos em uma sociedade cada vez mais digital. Porém ainda temos
um caminho para percorrer quando o assunto é maturidade digital.
Entendo que nosso maior desafio passa por (1) dados e analythics, (2)
líderes preparados para gerir um modelo de negócio digital e (3) uma
estrutura organizacional e estratégica que conduza a empresa para o
digital, pois o que mais vemos são ações e práticas isoladas.
Karla Godoy
DIGITAL 37
IMPORTA NA
O QUE
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
Ter uma estratégia digital que objetive:
• novo modelo de negócios e/ou ambidestria;
• cultura de dados;
DIGITAL 38
NOVOS MODELOS
DE NEGÓCIOS
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
DIGITAL 39
A EXPERIÊNCIA
DO CLIENTE
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
DIGITAL 40
O segredo para o sucesso na estratégia omnichannel
não é exatamente a quantidade de canais que a
empresa oferece, que, por sua vez, aumentam a cada
dia devido à tendência da policanalidade, mas sim a
consistência da experiência do cliente oferecida nesses
vários canais.
DIGITAL 41
O ENGAJAMENTO
DO ECOSSISTEMA
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
É muito provável que, nesse universo figital para onde Os desafios do novo
a gente está indo, vá ter um conjunto competitivo contexto de mercado
de ecossistemas criados ao redor de empresas que demandam das empresas
mobilizam redes usando suas plataformas digitais. uma “mentalidade
Plataformas digitais, infraestruturas e serviços fazem biológica” que reconhece
com que um universo e um mercado de aplicações o poder dos ecossistemas
existam ao seu redor. E esse mercado e universo de em produzir interações e
aplicações mobilizam ecossistemas que cooperam, resultados de alto valor
mas também competem uns com os outros. a um amplo conjunto de
partes, que removam o
O papel do líder é articular esse ecossistema
atrito dos mercados e
(baseado e habilitado por plataformas digitais), que
criem experiências de
vai transformar o seu negócio num atrator de outros
vida e de sociedade cada
negócios, um compositor de cenários, um construtor
vez mais convenientes,
de mundos, aos quais nós queremos de alguma forma
personalizadas e
nos aliar por causa de um conjunto muito grande de
socialmente conscientes.
fatores. Uma das principais preocupações, aliás, dos
líderes figitais é com o entendimento e o uso na prática
Ideias e insights vêm
de efeitos de rede para fazer com que suas redes
de todos os lugares,
sejam populadas, às vezes, a partir do zero; que tribos
e multidões, nuvens,
diferentes sejam atraídas para as suas redes para que
colaboradores,
grupos desenvolvam conhecimento e façam uso dele
competições e
por lá (efeitos de utilidade para pessoas, de identidade,
cocriadores podem
“faz sentido para mim, fazer parte de uma certa rede”).
fundamentalmente
Existe um grande número de efeitos de rede que os
ajudar a definir nosso
líderes têm que entender e usar. E isso é parte da teoria
futuro compartilhado.
do negócio figital, que, aliás, ainda está sendo escrita
agora. Não existe esse livro no mercado: Introdução à Mary
Teoria dos Negócios Figitais Ballesta
Sílvio Meira
DIGITAL 42
O GRANDE PODER DOS
ECOSSISTEMAS
ESTÁ NA SUA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO:
COMUNIDADES
DIVERSAS, DINÂMICAS
E COEVOLUTIVAS: Os
ecossistemas, normalmente, QUE CRIAM E CAPTURAM
reúnem múltiplos atores de NOVOS VALORES: Capacitados
diferentes tipos e tamanhos a pela conectividade muito melhorada
fim de criar, escalar e atender a através de capacidades e recursos
mercados de formas que estão especializados e pela dramática
além da capacidade de qualquer escalada da tecnologia, os
organização – ou mesmo de ecossistemas desenvolvem soluções
qualquer indústria tradicional. novas e cocriadas que atendem às
necessidades e aos desejos humanos
fundamentais e aos crescentes
desafios sociais. Os ecossistemas
PROMOVENDO também aumentam a importância
CONHECIMENTO, de descobrir novos modelos de
INTELIGÊNCIA negócios para capturar esse valor
E A INOVAÇÃO, em um mundo de comoditização e
PARA SERVIR À “desmonetização”.
COMUNIDADE:
As pessoas querem
pertencer, compreender
e ser compreendidas, EM UMA ATUAÇÃO QUE COMBINA
alcançar competência COLABORAÇÃO E CONCORRÊNCIA:
reconhecida em sua A competição, embora ainda essencial,
arena escolhida e fazer certamente não é o único motor do sucesso
uma diferença positiva no mercado. O pensamento dos ecossistemas
em seu mundo. proporciona uma nova mentalidade que capta
uma profunda mudança na economia e no
cenário empresarial, principalmente orientada
a formar um conjunto de capacidades que
conseguem resolver não apenas ofertas, se
não grandes problemas sociais que nenhuma
organização individual é capaz ou incitada a
resolver.
Mary Ballesta
DIGITAL 43
CULTURA
DE DADOS
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
DIGITAL 44
Os diferentes produtos digitais da Globo se traduzem em
um alcance de mais de 100 milhões de usuários por mês,
equivalente a 81% da internet brasileira
(Fonte: ComScore, fevereiro de 2021).
DIGITAL 45
O AVANÇO NO USO DE DADOS
REQUER ATENÇÃO ESPECIAL,
PRINCIPALMENTE EM
PRIVACIDADE E
CIBERSEGURANÇA.
• Comprometimento da integridade.
• Risco de inconformidade.
• Diferencial de mercado.
DIGITAL 46
OS PRINCÍPIOS PARA AS ORGANIZAÇÕES
COMPREENDEREM E COMBATEREM
OS RISCOS CIBERNÉTICOS
Reconhecer que a
Entender o impacto econômico cibersegurança é um
do risco cibernético: para que as capacitor estratégico de
organizações tomem decisões negócios: a cibersegurança
empresariais eficazes, as organizacional contribui
determinações de risco devem diretamente tanto para a
se concentrar no impacto preservação do valor quanto
financeiro que terão, incluindo os para novas oportunidades
trade-offs entre transformação de criação de valor para a
digital e risco cibernético. empresa e para a sociedade
em geral.
DIGITAL 47
DICAS SOBRE
CIBERSEGURANÇA
E CIBERRESILIÊNCIA
O RISCO CIBERNÉTICO DE TODO UM SISTEMA É
IGUAL AO DA SUA PARTE MAIS VULNERÁVEL
• Liderança deve conhecê-lo profundamente, tratar como tema estratégico,
incluí-lo na análise de riscos e na definição de planos de ação acompanhados
pelo Conselho de Administração.
• Cultura da segurança – compartilhar com todos os colaboradores e parceiros
os conceitos e estratégias.
• Resiliência cibernética e treinamento.
Não existe prontidão sem treinamento. Ter um plano de contingência não é
suficiente, os procedimentos ali descritos devem ser treinados e, principalmente,
avaliados. As pessoas têm que saber, exatamente, o que fazer. Quem é o
comandante na cena? Quem fala com a mídia? Qual a mensagem que deve ser
transmitida aos acionistas? Em caso de crise, não pode existir esse tipo de dúvida.
Usar “jogos de guerra” para identificar e mitigar vulnerabilidades operacionais.
São ferramentas de baixo custo que, de acordo com o cenário elaborado, podem
trabalhar questões políticas, estratégicas e táticas.
• Treinamento deve envolver também os prestadores de serviços.
A partir de 2020, a fim de elevar o grau de segurança de sua cadeia de suprimento,
o U.S. Department of Defense (DoD) tem exigido de seus fornecedores de bens e
serviços a conformidade em relação ao Cybersecurity Maturity Model Certification
(CMMC).
DIGITAL 48
PESSOAS
HABILITADAS
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
Sílvio Meira
Sílvio Meira
DIGITAL 49
Ao considerar a área de tecnologia como uma
combinação entre funções técnicas e de negócio,
muitas médias empresas brasileiras sugerem
adotar um modelo organizacional similar ao
contexto de empresas multinacionais, sendo
uma surpresa interessante dessa pesquisa.
Isto é, há uma equipe de tecnologia focada nas
funcionalidades e no desenvolvimento de sistemas
internos, como o tradicional sistema integrado de
gestão e sistema para o relacionamento com os
clientes, enquanto há uma equipe digital focada
no desenvolvimento de aplicativos, novos canais
digitais de atendimento e no treinamento de
equipes.
Hugo Tadeu
Eduardo Peixoto
DIGITAL 50
LIDERANÇA
TRANSFORMADORA
A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS
Sílvio Meira
DIGITAL 51
AS MELHORES PRÁTICAS DE
GESTÃO PARA PERSEGUIR A
ESTRATÉGIA DE
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
• Desenvolver uma estratégia digital centrada em dados e clientes.
• Estabelecer equipes multifuncionais, combinando a experiência em
revisão de processos internos, atendimento ao cliente e adoção das novas
tecnologias digitais, atuando de forma descentralizada e reduzindo o prazo de
entrega de projetos.
DIGITAL 52
A GESTÃO DA INOVAÇÃO
NA ERA DIGITAL
O principal objetivo da
gestão da inovação é
permitir que uma empresa
consiga realizar as
transformações de que
necessita para alcançar as
suas ambições de longo
prazo. Essa essência não
muda em nada na era
digital. O que muda são
as transformações que
uma empresa precisa
buscar para sobreviver e
crescer em um mundo de
abundância de recursos
tecnológicos.
Jaime
Frenkel
DIGITAL 53
A JORNADA DA
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
É MAIS IMPORTANTE
QUE O DESTINO
PASSO 4
Engaje a
organização
PASSO 3
Compartilhar a
Defina visão de futuro com
prioridades os colaboradores,
para os 3 deixando claras as
horizontes prioridades nos três
horizontes; empoderar
Avaliar o grau de as pessoas para
PASSO 2 ameaça do seu core gerar oportunidades;
Construa business e decidir selecionar as
oportunidades de
a visão de sobre a estratégia e
alocação de recursos maior potencial e
futuro alocar recursos para o
entre os 3 horizontes.
seu desenvolvimento;
Avaliar a evolução do comunicar os
comportamento do resultados obtidos
cliente e do papel das e reconhecer os
tecnologias digitais contribuidores.
no atendimento às
PASSO 1 necessidades do
Entenda o cliente. Identificar
contexto como usar as
tecnologias em H1, H2
Compreender e H3 para criar novas
continuamente como oportunidades de
as tecnologias digitais gerar valor.
e o mercado evoluem
e transformam o
contexto competitivo
da empresa.
DIGITAL 54
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL E PEQUENOS
NEGÓCIOS
PRINCIPAIS DESAFIOS:
Independentemente do porte, o
varejista precisa se dedicar ao
• Acesso e acessibilidade aprendizado digital junto com
à infraestrutura digital. sua equipe, não ter receio de
criar seu próprio conteúdo e se
• Visão estratégica e permitir errar.
aprendizado sobre nova
E para quem quer apoiar a
forma de fazer negócio. cadeia em que está inserido, as
dicas são: seja autêntico, leve
• Letramento digital.
isso a sério e busque entender
o que o ecossistema precisa
• Capacidade de avaliar
ganhar de fato.
a melhor tecnologia
e o retorno sobre o Illan Sztejnman
investimento em
tecnologias digitais.
• Cibersegurança.
DIGITAL 55
O ECOSSISTEMA QUE
As oportunidades POTENCIALIZA O DIGITAL PODE
da transformação
digital dos
COMPENSAR AS FRAGILIDADES
pequenos INTERNAS E OS CUSTOS DE
negócios são AQUISIÇÃO
potencializadas
pelas conexões • Um parceiro tecnológico, que ofereça soluções tecnológicas
customizáveis (sistemas, suportes e consultorias externas)
com o
para dar o primeiro passo.
ecossistema
e com maior • Uma empresa da cadeia produtiva, que possa oferecer
plataformas de relacionamento com os clientes,
maturidade capacitação de fornecedores e revendedores/lojistas.
tecnológica.
• Um “conector” , como uma plataforma de marketplace ou
de streaming de conteúdo, evitando os custos de criação
do próprio e-commerce e permitindo maior visibilidade e
alcance de mercado.
A grande
tendência e a • Um “capacitador” , como uma entidade de apoio, startups
e comunidades de criativos e inovadores, que prestam
porta de entrada consultoria, treinamento e capacitação das MPEs no uso de
ao mundo digital ferramentas digitais.
para os pequenos
negócios é a
utilização de
ferramentas de
marketing digital,
principalmente
via redes sociais,
e a aproximação
com os clientes
via marketplaces.
DIGITAL 56
INDEPENDENTEMENTE DO
SEU SETOR, O PEQUENO
NEGÓCIO DEVE INVESTIR NO
E-COMMERCE.
NA PANDEMIA O
E-COMMERCE CRESCEU
EXPONENCIALMENTE EM
TODOS OS SEGMENTOS.
MÍDIAS SOCIAIS SÃO OS
CANAIS PREFERIDOS PELOS
PEQUENOS NEGÓCIOS.
Fonte: https://datareportal.com/reports/digital-2021-brazil
DIGITAL 57
PRINCIPAIS INDICADORES DO E-COMMERCE
DIGITAL 58
A JORNADA DA
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
DO PEQUENO NEGÓCIO E AS
FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS
• Dar atenção à gestão. Exemplo: implementação de um sistema de gestão (ERP)
para dar mais agilidade e produtividade aos processos
e facilitar a gestão integral do negócio.
• Adotar estratégias de
marketing digital para
ampliar a presença on-
line nos canais certos e
reforçar a marca.
DIGITAL 59
AS TECNOLOGIAS MAIS
CONTRATADAS PARA O
PRIMEIRO PASSO SÃO AS
DOS MARKETPLACES DE
E-COMMERCE E REDES
SOCIAIS, SERVIÇOS
DE DATA ANALYTICS,
DE GESTÃO DE RISCOS
E CIBERSEGURANÇA,
SOLUÇÕES DE
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL, SERVIÇOS
DE NUVEM.
OBJETIVOS:
• Melhor conhecimento sobre o
cliente e a personalização do
atendimento.
• A melhoria de gestão.
• Segurança da armazenagem de
dados.
• Aumentar a eficiência e a
produtividade empresarial.
DIGITAL 60
COMPREENDENDO AS
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DE COMERCIALIZAR POR MEIO DE
PLATAFORMAS
É preciso entender as regras de negócio de cada
uma das plataformas, escolher aquelas que
melhor se adaptam à estratégia de atuação do
seu negócio e fazer uma boa escolha sobre onde
posicionar sua marca.
Janaína Vendramini
VANTAGENS
• atuam na atração de consumidores;
• emprestam reputação;
• em geral só cobram quando algo foi vendido;
• oferecem tecnologia de ponta, antifraude, meio de pagamento e suporte ao
consumidor inclusos;
• possuem logística própria ou condições diferenciadas com transportadoras.
DESVANTAGENS
• a concorrência estará em evidência;
• a não permissão para customizações da loja;
• a necessidade de fazer precificação de forma diferenciada para garantir
margens;
• algumas plataformas não entregam o contato do cliente, entendendo que o
dado é seu e não do vendedor;
• o repasse financeiro pode demorar um pouco.
Fonte: Flávio Petry
DIGITAL 61
O QUE É PRECISO CONHECER AS DIFICULDADES
SOBRE O NEGÓCIO DA DE SUCESSO EM
PLATAFORMA NA QUAL FOR MARKETPLACES, SEGUNDO O
OPERAR COREANO CHONG PARK KIM :
• Perfil e quantidade de visitantes • Perda de controle da identidade
• Percentual sobre vendas: da marca, do marketing próprio ou
audiência, exclusividade, força da atendimento ao cliente
marca e suporte ao seller e ao • Perda de acesso ao banco de
cliente. dados dos clientes
• Divulgação. • Não permissão de links para o site
• Prazo de recebimento. externo e anúncios externos
DIGITAL 62
INOVAÇÃO E DIGITAL
CAMINHAM JUNTOS O NECESSÁRIO
ESFORÇO DE CONSENSO E UNIÃO DA
TRIPLA HÉLICE PARA A
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Glauco Arbix
DIGITAL 63
4 CONFIANÇA
E REGULAÇÃO
O DESAFIO DA CONFIANÇA NA
ECONOMIA DIGITAL E O
PAPEL DA REGULAÇÃO
DIGITAL 65
Estão em jogo princípios fundamentais do ser humano, como liberdade,
democracia, privacidade e igualdade. Os avanços da economia digital e
a sua sustentabilidade requerem confiança entre os atores, em que tais
princípios serão respeitados e os negócios digitais servirão a propósitos
responsáveis.
DIGITAL 66
OS LÍDERES DA ECONOMIA DIGITAL
DEVEM ADOTAR UMA
ABORDAGEM
CENTRADA NO
SER HUMANO
PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Isso significa que novas regras e normas devem ser colocadas em prática para
governar as tecnologias e orientar a inovação responsável. No mínimo, isso inclui
avaliações de como essas tecnologias aderem às responsabilidades éticas
geralmente reconhecidas.
DIGITAL 67
PRINCIPAIS
TEMAS REGULATÓRIOS
QUE AFETAM A
ECONOMIA DIGITAL
A VELOCIDADE EXPONENCIAL DAS TECNOLOGIAS E DAS SUAS
POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO EXCEDE O RITMO DAS LEGISLAÇÕES E
JURISPRUDÊNCIAS E TRAZ NOVOS DESAFIOS. A REGULAÇÃO ENVOLVE
VÁRIOS NÍVEIS, PARTINDO DAS PRÁTICAS DE INFORMAÇÃO E DA
AUTORREGULAÇÃO.
Foco competitividade
• Tributação de serviços digitais
• Cibersegurança
• Defesa da concorrência
• Padrões internacionais para serviços interoperáveis
• Documentação eletrônica
Foco inovação
• Lei Geral de Proteção de Dados
• Mineração de dados e de textos a partir de bancos de dados
• Propriedade intelectual
• Inteligência artificial
• Regulação bancária
• Marco Legal de Startups
• Aquisição de soluções inovadoras
• Sandbox regulatório
DIGITAL 68
O DESAFIO DE
REGULAR
SEM FERIR A LIBERDADE E O
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
A VOZ DE ESPECIALISTAS
Vinicius Poit
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Não é pequeno o desafio do legislador. É preciso elaborar normas não
restritivas, que abarquem uma visão processual em vez da produção
de regras que busquem abordar resultados substantivos ou tecnologias
específicas no tempo presente, e, ao mesmo tempo, que criem um
ambiente de segurança jurídica na utilização da IA, de modo a não gerar
desincentivos para sua implementação.
DIGITAL 69
A INTELIGÊNCIA A REGULAÇÃO DO SEU DESENVOLVIMENTO E
ARTIFICIAL É UMA
USO PODE SER DAR NA FORMA DE
C² = Comando e Controle
TECNOLOGIA DE (DETERMINA TECNOLOGIA, PROCESSO OU
PROPÓSITO GERAL DESEMPENHO) OU POR AUTORREGULAÇÃO
REGULAR EX POST
1 2
Tecnologia surge, se
desenvolve, interage e
impacta a sociedade.
Nesse momento, não há
regulação.
DIGITAL 70
A INOVAÇÃO PRECISA DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL?
Os direitos de propriedade propriedade intelectual continuam a
funcionar como um estímulo à inovação (seja ela tecnológica
ou cultural) ou como uma camisa de força? O fato é que, hoje, a
propriedade industrial, e falando especificamente do sistema de
patentes da forma como ela foi concebida, precisa de alguns ajustes
para continuar a ter ou para passar a ter um incentivo à inovação
(historicamente, a gente pode até questionar se isso de fato ocorreu!).
DIGITAL 71
PRIVACIDADE DE DADOS
O CUIDADO COM O GRANDE ATIVO
DA ECONOMIA DO SÉCULO XXI,
OS DADOS
DEVE SE SOMAR AO ESG COMO AS
,
DIGITAL 72
O EXCESSO DE
INFORMAÇÃO,
CONTEÚDOS DE
BAIXA QUALIDADE
E A PANDEMIA DA
DESINFORMAÇÃO
SÃO
CONSEQUÊNCIA
DA PROFUSÃO
DE DADOS E DE
ESTRATÉGIAS
TECNOLÓGICAS
DAS PLATAFORMAS
COM BAIXO NÍVEL
DE REGULAÇÃO. A
CIRCULAÇÃO DE
DADOS E ÉTICA
ALGORÍTMICA SÃO
PREOCUPAÇÕES
CRESCENTES,
E A PRÓPRIA
TECNOLOGIA
PODE AJUDAR NO
CONTROLE.
DIGITAL 73
DESINFORMAÇÃO
LIBERDADE NA INTERNET
DA ORIGEM DE TUDO A UM
FUTURO AMEAÇADO PELA QUEBRA DE PRIVACIDADE,
DESINFORMAÇÃO E PRÁTICAS ANTIÉTICAS
Sascha Meinrath,
Steven Mansour,
Humza Jilani
DIGITAL 74
ÉTICA E TRANSPARÊNCIA INVISIBILIZAÇÃO
ANDAM JUNTAS COMO ESTRATÉGIA: A
DESINFORMAÇÃO PODE SE
Precisamos falar mais de mais ética e ESCONDER NOS CAMINHOS
menos de técnica.
TECNOLÓGICOS
As pessoas não sabem da importância
Ao publicar um conteúdo on-line e
dos dados, sobre seus respectivos dados,
divulgá-lo nas redes, ele ganha uma
sobre como aquilo está sendo usado
vida própria que, em certa medida,
e como aquilo pode estar está sendo
independe da referência original.
usado contra ela. As pessoas precisam
realmente de uma educação, precisam
Conteúdos de baixa
saber que aquele dado está sendo usado
para influenciar diversas tomadas de
qualidade tendem
decisões na vida dela. a ser publicados e
compartilhados rápida
A questão ética e a e longamente, o que faz
transparência estão muito com que a existência do
juntas para você poder conteúdo original seja muito
auditar uma resposta. Se menos relevante.
entro com um dado, sai uma
Nina Santos
resposta, é preciso entender
aquele processo. Como
funciona isso? As melhores
técnicas não estão prontas
para isso. Elas não fazem
isso. Tem muita coisa que
precisa ser feita.
Sandra
Ávila
DIGITAL 75
A PRÓPRIA TECNOLOGIA PODE
IDENTIFICAR VIESES E SE
AUTORREGULAR
A concepção das Há caminhos da regulação não
tecnologias utilizadas nos pelo caminho da lei, mas pelo
negócios digitais considera da tecnologia. São as assim
aspectos fundamentais, chamadas Privacy Enhancing
iniciando pela construção Technologies (PETs), de cujo
de sistemas éticos desde espectro deriva o conceito do
as etapas iniciais de privacy by design. Em outras palavras,
projeto (ethics by design). conceitos do direito à privacidade e proteção
Isso permite considerar de dados pessoais são incorporados, desde
a concepção da arquitetura dos sistemas (by
os diversos desafios que
design), e por padrões de configuração padrão
incluem o projeto de (by default), de modo a garantir condições
algoritmos e sistemas para que o usuário tenha possibilidade de
éticos, a (não) inclusão controlar sua privacidade e o tratamento de
de vieses humanos e seus dados pessoais
preconceitos nos dados
Vê-se portanto, que diversamente do antigo
e sistemas, a interação
paradigma de proteção de dados, com
e mediação ética das fulcro na autodeterminação informativa, que
tecnologias digitais com o tem mudado cada vez mais para colocar
ser humano e o uso dual da obrigações de responsabilização sobre os
tecnologia nos negócios. controladores de dados, como guardiões
confiáveis de dados pessoais, e obrigá-los
Luis Lamb a gerenciar riscos, o paradigma PET parte de
uma outra percepção, diante da concepção
de delegar à própria tecnologia a contribuição
mais significativa na proteção dos dados
pessoais.
Juliana Abrusio
DIGITAL 76
CIBERSEGURANÇA
É ELEMENTO DA SOBERANIA NACIONAL E DA
ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS
CIBERSEGURANÇA
EM NÚMEROS
As notificações referentes a
ataques cibernéticos contra
empresas brasileiras cresceram
220% no primeiro semestre de
2021 em comparação com o
mesmo período de 2020 (CVM).
45%
das empresas brasileiras
não estão preparadas para
Um vazamento de dados
combater crimes cibernéticos
demora, em média,
207
(MARSH/JLT, 2019).
73
para ser identificado e
Gastos previstos com
U$S 3
cibersegurança em 2021:
DIAS
para ser contido
TRILHÕES (IBM).
A capacidade de manter a
Aumento de 220% no número de
continuidade da operação nesse
ataques cibernéticos a empresas
ambiente de ameaça persistente
brasileiras Q1 2021/Q1 2020.
é vital para a sobrevivência do
negócio.
DIGITAL 77
O SER HUMANO É O FATOR MAIS OS ATAQUES NÃO POUPAM
IMPREVISÍVEL E VULNERÁVEL. NINGUÉM:
O phishing é o início dos ataques e deve
43%
90%
ser alvo de treinamento das equipes:
56,9%
dos ataques cibernéticos têm o seu
início com a aplicação da técnica de
phishing
(Microsoft Digital Defense Report)
das micro e pequenas empresas
O resultado da aplicação de um pesquisadas no início de 2021 não
treinamento anti-phishing publicado no implementaram ferramentas
Phishing by Industry 2020 Benchmarking de segurança cibernética em
Report: melhoria de 87% no desempenho. seus negócios. Dessas, apenas
21,4% possuem alguma solução
Inicialmente, sem qualquer tipo de implementada.
treinamento específico, 37,9 % do (Fonte: pesquisa ABDI/FGV, 2021).
universo pesquisado clicou em um link ou
respondeu a uma solicitação maliciosa.
Após um treinamento de 90 dias, aquele
número percentual reduziu para 14,1%. Ao
término de um ciclo de capacitação de
12 meses, apenas 4,7% .
DIGITAL 78
POR QUE A SEGURANÇA DEVE ESTAR NA SUA
LISTA DE PRIORIDADES:
• Ameaça à confidencialidade dos dados.
• Comprometimento da integridade.
• Risco de inconformidade.
• Diferencial de mercado.
Daniel Dobrygowski
Wilson
Lauria
DIGITAL 79
A DEFESA DA CONCORRÊNCIA NA ERA DIGITAL
COMO SOBREVIVER
NA ERA DO PODER
DE MERCADO DAS
PLATAFORMAS
DIGITAIS GIGANTES?
Paulo Affonso de Souza
DIGITAL 80
AS GRANDES
PLATAFORMAS A ascensão das plataformas digitais e a
relevância que elas têm na estrutura do
DIGITAIS ESTÃO mercado trouxeram um significado inovador
DIGITAL 81
TRIBUTAÇÃO
SE AS
PROPOSTAS
DE REFORMA
OS PROBLEMAS TRIBUTÁRIOS TRIBUTÁRIA
DO MUNDO ANALÓGICO SÃO NÃO OLHAM
POTENCIALIZADOS NO MUNDO PARA A
DIGITAL
ECONOMIA
A tributação tem que estar em perfeita sintonia com: DIGITAL E A
• a tecnologia a ser implementada (a inteligência REALIDADE
artificial; o e-business e o e-commerce; os drones; as DAS EMPRESAS
bitcoins e as fintechs);
EXPONENCIAIS
• a internet;
E SEUS
• os dispositivos digitais nos processos de produção e
distribuição de produtos e serviços.
PRODUTOS
E SERVIÇOS
Exemplo de problema é o conflito de competências diante FLUIDOS, OS
do fracionamento dos serviços que compõem uma
solução digital e da delocalização da atividade digital e da
PROBLEMAS
sua distribuição. QUE JÁ
• Como se tributar tais serviços, uma vez que as fases do EXISTEM HOJE
valor agregado são distribuídas geograficamente pelo CRESCERÃO DE
mundo afora praticamente em tempo real?
MODO TAMBÉM
• O ISS, se devido, será cobrado por qual ente da
federação?
EXPONENCIAL.
• Será o Imposto sobre Serviços fracionado entre dois ou
mais entes tributantes?
Argos Gregório
DIGITAL 82
5 FUTURO
E o futuro?
E O FUTURO?
Quais são as tecnologias que moldarão o nosso futuro digital? Qual o caminho
que tomarão os negócios habilitados pelas tecnologias digitais? Como as
transformações propiciarão as condições para a melhoria das vidas e de
desenvolvimento das nações? E como o nosso país abordará tal futuro? Em
ambientes de profundas mudanças e incertezas, realizar exercícios sobre
futuros possíveis – ou desejáveis – é fundamental. A coletânea Economia
Digital Passada a Limpo traz algumas reflexões dos autores sobre o que está
por vir e sobre a atenção necessária que todos temos que ter com as pessoas,
com as relações sociais e com o meio ambiente. Até mesmo a geopolítica e
as relações entre os países são objeto de atenção sobre o futuro digital.
DIGITAL 84
O mundo será cada vez mais open (open banking, open platforms, open
data, open APIs, open gov,….). Dados e APIs abertos adquirem importância
estratégica para a geração de novos negócios e para a maior inclusão de
pequenos negócios e startups. A demanda por open data deve crescer para
acelerar transformações nos serviços públicos.
DIGITAL 85
AS TECNOLOGIAS
HABILITADORAS DA
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
DIGITAL 86
TENDÊNCIAS EM
DADOS
OFERTA DE MAIS VALOR DATA CAP
PARA O USUÁRIO Valuation da empresa com base nos
DISPONIBILIZAR SEUS DADOS dados que ela possui como ativos
A empresa terá que demonstrar valiosos.
mais valor agregado com o dado
e a finalidade do seu uso. Há maior
dificuldade de captura de dados com
a entrada em vigor da LGPD.
USO DOS DADOS PARA
CIBERSEGURANÇA
Prevenção e combate de ataques
cibernéticos.
MINERAÇÃO DE DADOS A
PARTIR DO INFORMATION
LIFE CYCLE
Saber minerar os dados que a
empresa já tem, começando pelo O PARADOXO AMBIENTAL
entendimento do ciclo de vida da
ENVOLVENDO OS DADOS
informação, seguido da curadoria,
A quantidade e velocidade de
construção de um processo
produção de informação são muito
semântico, tratar os dados para deles
maiores que o ganho de eficiência de
tirar o melhor proveito.
4G para 5G e para 6G.
DIGITAL 87
NUVEM HÍBRIDA E
EDGE COMPUTING (OU
COMPUTAÇÃO DE BORDA)
Escolha de que dados armazenar na nuvem, em data centers
ou na borda das redes (em rede de microcentros de dados
que permite processá-los de forma local).
DIGITAL 88
COMPREENDENDO O
METAVERSO
“O Metaverso é uma Ao invés de uma realidade digital
paralela, o Metaverso é a própria
rede em grande escala e
realidade. Uma revolução tecnológica
interoperável de mundos na qual não há mais distinção entre o
virtuais 3D renderizados físico e o digital.
em tempo real que podem
ser experimentados É como atravessar o espelho de
de forma síncrona e Foucault, permitindo a navegação
por entre heterotopias distintas em
persistente por um número
um passe de mágica.
efetivamente ilimitado de (FOUCAULT, 1984)
usuários com um senso
de presença individual O metaverso transforma salas
e com continuidade de de aula em naves espaciais para
estudar o sistema solar, salas de
dados, como identidade,
jantar em salões de conferências
história, direitos, ou a sua cadeira do ônibus em uma
objetos, comunicações e mesa de pôquer com amigos.
pagamentos”.
(BALL, Jun 29, 2021) É uma promessa muito sedutora,
com grande potencial de
enriquecimento da experiência
humana, mas também com riscos
que devem ser discutidos hoje, antes
de consolidarmos o metaverso.
ARTIGO
ESPECIAL
COMPLETO
pág. 105
DIGITAL 89
METAVERSO
AINDA NÃO TEMOS A VISÃO
COMPLETA SOBRE A TECNOLOGIA
E SUAS POSSIBILIDADES DE USOS E
NEGÓCIOS
Espaços phygitais que são “donos O Metaverso é composto por um
de si” e meta-humanos navegando conjunto de categorias que abrem
junto com humanos para cocriar inúmeras possibilidades:
parece algo saído de filmes de 1. Hardware
ficção científica, mas pode ser uma 2. Rede
realidade mais próxima do que 3. Poder computacional
você imagina. 4. Plataformas virtuais para os
mundos digitais imersivos
Mas, se levarmos em conta o
tridimensionais
estágio tecnológico atual, diria que
5. Ferramentas e padrões para
estamos bem distantes.
pagamentos com moedas
Marcello Caldas Bressan digitais
6. Conteúdo, serviços e ativos do
metaverso
7. Comportamentos do Usuário
DIGITAL 90
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
Aprofundamento do seu uso como
propósito geral, aplicada a todos os
setores e portes, a partir do 5G.
IA – inteligência artificial, CX –
Customer Experience, multicanalidade
e personalização são as principais
tendências para transformar a jornada
de atendimento. Há poucos anos, a
inteligência artificial (IA) era um campo
da ciência computacional segregado
aos filmes de ficção científica, mas
avanços importantes na tecnologia
nos últimos cinco anos a fizeram parte
integrante de quase tudo o que move
a nova economia: de algoritmos de
busca a indicação de produtos, da
otimização logística ao atendimento.
Nos dias atuais, não existem modelos
de atendimento que não contem com Alex Winetzki
e Guilherme
inteligência artificial em seu projeto. Stefanini
DIGITAL 91
SE DADO É O NOVO PETRÓLEO, ASSIM COMO A
ECONOMIA DO CARBONO ESTÁ SOB QUESTÃO,
O FUTURO DA IA REQUER ATENÇÃO
AOS VIESES DISCRIMINATÓRIOS.
DIGITAL 92
QUAL O
FUTURO DA
SOCIEDADE
NA ERA DIGITAL?
DIGITAL 93
E COMO OS PAÍSES PODEM
SE POSICIONAR NAS
ONDAS DE MUDANÇA
TECNOLÓGICA?
Primeira onda: revolução digital das
tecnologias Web 2.0, e essa onda está no seu
auge na fase de implantação.
Já afetou a maioria dos setores dos países
desenvolvidos e fez bons avanços nos países
em desenvolvimento de maior renda.
A outra onda tecnológica que agora estamos
vendo é baseada em tecnologias como
inteligência artificial, robótica, Internet das
Coisas (IoT), blockchain e outras associadas
à indústria 4.0. Essa onda está em seu
estágio inicial de instalação no paradigma da
revolução tecnológica.
No entanto, essas revoluções tecnológicas
ainda não são a realidade para a maioria das
pessoas em países em desenvolvimento de
baixa renda.
Essas grandes ondas de mudança tecnológica
realmente se comportam como ondas que
começam em um ou dois dos países mais
tecnologicamente avançados e depois se
espalham pelo mundo – primeiro para outras
economias avançadas, depois para setores
mais complexos de economias emergentes, e
ao longo do tempo elas se movem em direção
às economias mais periféricas.
Clóvis Freire
DIGITAL 94
PAÍSES E CIDADES
• Aceleração da disputa pela A competição por empresas líderes,
hegemonia econômica entre EUA tecnologias, padrões técnicos, dados,
e China por empresas líderes, mercados, comércio e investimentos
tecnologias, padrões técnicos, dados, traz o alerta para possível
mercados, comércio e investimentos fragmentação da economia digital.
trazem o alerta para uma possível Nesse contexto, várias perguntas se
fragmentação da economia digital. impõem, por exemplo: as tensões
Padrões, plataformas, APPs, Internet ou podem levar a estruturas tecno-
splinternet? econômicas distintas? Farão surgir
diferentes padrões técnicos, gerando
• Semicondutores, inteligência
dificuldades de compatibilização?
artificial, data sciences e segurança
Aprofundarão a separação entre a
cibernética no centro das estratégias
internet na China e nos EUA, com um
e dos investimentos de P&D público e
número cada vez maior de aplicativos
privado .
e plataformas que funcionam apenas
• Aceleração de debates sobre em uma ou outra jurisdição? A internet
regulação e governança global em passará a se aproximar de uma
temas como padrões, dados, uso de splinternet?
IA, segurança e resiliência cibernética.
• Aprofundamento do gap digital entre Governança de dados em
países. nível global, segurança
• 5G acelerando cidades inteligentes. nacional e defesa e
• Pressão logística por centros resiliência cibernética
urbanos de distribuição menores e passam a ser foco de
pulverizados. atenção na formulação de
• Governos abertos e governo como políticas nacionais para
plataforma criando ambientes de tecnologia, comércio e
negócios mais favoráveis e soluções investimentos.
para os problemas do cidadão.
Tatiana Prazeres
DIGITAL 95
O FUTURO DOS
NEGÓCIOS
NA ERA DIGITAL
A CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA E A DISSEMINAÇÃO DAS
APLICAÇÕES DIGITAIS CRIANDO NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS E
NOVOS NEGÓCIOS
• A crescente plataformização dos negócios promove a horizontalização das empresas e
entrada em novos mercados fora do seu core business.
• A economia do tudo “open” facilitará a criação de novos negócios e o avanço de
parcerias de negócios e tecnológicas (open banking, open data, open platform, open
gov, open APIs...).
• A crescente disponibilização de APIs (Application Programming Interface) ao mercado
deve acelerar a implantação de novos negócios digitais e a diferenciação das ofertas
(o uso de APIs cresceu no Brasil 159% em 2020 e há mais de 1 milhão de APIs ativos)- o
dado pode ser usado para ilustrar a tendência.
• As conexões crescentes entre as várias tecnologias e negócios contribuirão
decisivamente para a criação de novos negócios.
• O crescimento exponencial do e-commerce forçando a reinvenção da logística (os
grandes centros de distribuição localizados fora dos grandes centros urbanos estarão
combinados com centros de distribuição menores nos centros urbanos).
• A integração digital abrangente e on-line nas cadeias de valor começa a ganhar
tração e, em consequência, os modelos de negócio das empresas e suas respectivas
cadeias evoluem em direção a modelos integrados, conectados, inteligentes e
servicizados (4.0).
DIGITAL 96
O FUTURO DOS
NEGÓCIOS
NA ERA DIGITAL
AS MUDANÇAS DO CONSUMIDOR
VIERAM PARA FICAR
• Consolidação da nova matriz de consumo, Há pouco tempo as
baseada no figital (multicanalidade), no mudanças eram mais
compartilhamento de bens e serviços, no “faça de tecnologia, mas
você mesmo”, no consumo consciente.
agora combinam
• As organizações exploram cada vez mais o
relacionamento com o cliente baseado em IA,
novas tecnologias,
na hiperpersonalização baseada em dados, novos modelos
a UX (User Experience) para garantir compras de negócios e
sem fricção, o marketing de conteúdo. abundância de
dinheiro para
O ECOSSISTEMA MANTÉM FORÇA investir e patrocinar
• Ganha força a gestão de parcerias para a aplicação dessas
combinar os ativos com os dos parceiros,
tecnologias. O
adquirir proficiência de velocidade de decisão
e de execução.
empresário tem
• Reforço da inovação aberta envolvendo que ser neurótico,
médias-grandes empresas, startups e estar sempre alerta,
universidades-centros tecnológicos. pois as ameaças e
concorrências vêm de
ESG PLUS diversas áeas. Temos
• Aumento do papel das tecnologias mais players e mais
e das empresas tecnológicas para o
oportunidades.
desenvolvimento de green techs e de
negócios e práicas sustentáveis Marco Stefanini
• A relevância crescente da Confiança dos
cidadãos, consumidores e empresários na
economia digital traz a necessidade de
estratégias e práticas empresariais do tipo ESG
Plus ou TESG (inclusão de Trust, que considera
o respeito à privacidade de dados e à ética
nos negócios, para além dos compromissos
sociais, ambientais e de governança).
DIGITAL 97
O FUTURO
PRÓXIMO
NÃO SERÁ
LINEAR
O futuro próximo não será linear, mas sim
repleto de mudanças, que não irão se completar
totalmente, o que requer organizações mais
resistentes, robustas e resilientes.
DIGITAL 98
A integração digital abrangente e on-line nas cadeias
de valor começa a ganhar tração na maioria das
economias desenvolvidas e, em consequência, os
modelos de negócio das empresas e suas respectivas
cadeias vêm evoluindo em direção a modelos
integrados, conectados, inteligentes e servicizados
(4.0). Os diferentes elos das cadeias de valor e das
atividades intraempresa ficarão tão integrados
(independentemente das respectivas localizações
físicas) que suas fronteiras tendem a se desfazer. Serão
cadeias inteligentes porque informações econômicas
e técnicas serão captadas e processadas on-line,
de modo que, através de algoritmos de inteligência
artificial, decisões de ações e reações a fenômenos
produtivos e mercadológicos poderão ser delegadas
a equipamentos e sistemas digitais. Modelos dessa
natureza permitem que as empresas forneçam bens e
serviços intrinsecamente complementares, ou que, ao
invés de apenas vender, comercializem o uso de bens
sob a forma de serviços.
Luciano Coutinho
DIGITAL 99
OS MERCADOS
DO AMANHÃ
Eixos tecnológicos que mais têm recebido investimentos, induzidos
pela corrida militar, sinalizando as tecnologias e negócios do futuro:
1. Tecnologia espacial
2. Fontes de energia renovável
3. Automação (Indústria 4.0)
4. Agricultura de precisão
5. Infraestrutura e logística
6. Transformação digital
7. Melhoria humana (Human Enhancement Technologies – HET)
OS MERCADOS DO AMANHÃ
DIGITAL 100
Os Mercados do Amanhã
podem transformar nossa
economia. Um novo mercado
se constrói e substitui os
anteriores e pode se tornar
uma parte de um novo
paradigma, impulsionando
a transformação econômica.
Esta, por sua vez, requer a
transição de um conjunto
de tecnologias e instituições
para outro. Apesar de o Brasil
apresentar sólidos sistemas
tecnológicos (destaque
para tecnologias agrícolas
e alimentares, internet das
coisas e computação em
nuvem e tecnologias de
processamento de informação
como IA , big data, VR e AR ),
não tem um tecido social e
institucional igualmente sólido
e dinâmico para construir os
mercados do futuro.
Attilio di Battista
DIGITAL 101
OPEN DATA
A ECONOMIA DE Dados abertos são aqueles
DIGITAL 102
GOVERNO ABERTO E COMO A ÚNICA
E GOVERNO COMO CERTEZA SÃO AS
PLATAFORMA MUDANÇAS,
SEMPRE
A ideia de open by
default se caracteriza
pela possibilidade de
cidadãos e empresas HAVERÁ
acessarem dados
governamentais QUESTÕES
e participarem
dos processos de EM ABERTO
elaboração de
políticas públicas.
Essa colaboração gera
A bolha das techs virá?
valor, conhecimento
e inteligência, que Qual o alcance e impacto de
podem ser utilizados tecnologias como 5G, 6G e metaverso?
Jackline Conca e
Maycon Stahelin
DIGITAL 103
Entre as modernas técnicas de gestão estratégica e
de gestão da inovação, é estimulado o uso de ficção
científica como ferramenta de antecipação do futuro.
Em um cenário de ficção científica retratado nos
alarmantes episódios da série do Netflix, Black Mirror,
poderíamos pensar em futuros com riscos evitáveis?
Assim como há um grupo de riscos mais afeito a todo
tipo de negócios, como os ciberataques, outro grupo
adquire uma perspectiva mais ampliada, ao envolver
não somente as empresas, sejam elas as empresas
em geral ou as grandes plataformas digitais (que,
ao mesmo tempo que são impactadas, são atores
relevantes na geração dos riscos), mas também
os cidadãos, as relações de trabalho, a relevância
das pessoas, a liberdade e a democracia. Estamos
falando da privacidade de dados pessoais, de ética
algorítmica, da desinformação como estratégia,
de gaps digitais causados por falta de capacidade
formativa, de renda, de acesso à infraestrutura
digital, mas também de trabalho digno no mundo
digital. As grandes plataformas digitais são o
principal alvo dos questionamentos. O livro traz uma
série de artigos que descrevem e avaliam tais riscos à
confiança na economia digital e, por que não dizer, ao
futuro da humanidade, como alerta Yuval Harari.
Heloisa Menezes e
Carlos Arruda
DIGITAL 104
ARTIGO ESPECIAL
COMO O
METAVERSO
PODE IMPACTAR A
SOCIEDADE E
AS EMPRESAS? Marcello Caldas Bressan
INTRODUÇÃO
O autor de ficção científica William Gibson deu origem a um termo que traduziu
a essência das transformações que a computação trouxe para a humanidade,
abrindo as portas paraa Era da Informação.
DIGITAL 105
Foi então que o termo “Metaverso” foi utilizado pela primeira vez em 1992, no
livro de Neal Stephenson intitulado “SNOWCRASH”. Stephenson descreve uma
camada digital da realidade que se sobrepõe ao mundo físico, percebida graças
a periféricos como capacetes de realidade virtual, mas suas interações dialogam
com o mundo físico.
Olhemos, por exemplo, o mundo descrito por Ernest Cline em seu livro de ficção
científica de 2011, “Ready Player One”.
A trama se desenrola com tons distópicos, e tudo gira em tornode uma única
corporação que controla o metaverso e gamifica a desigualdade social.
DIGITAL 106
O que parece ser uma revolução pode, talvez, ser apenas o próximo passo da
Internet, sujeito a incidentes históricos parecidos,como foi a bolha das empresas
Dotcom, de 1995 a 2000.
DEFININDO O METAVERSO
Muitos conceitos que emergem na ficção científica acabam ficando no domínio
do imaginário, como as máquinas de teletransporte de “Star Trek” ou o Delorean de
“De Volta Para o Futuro”.
DIGITAL 107
Essas definições frequentemente se sobrepõem. Portanto, é comum as
expectativas parecerem exacerbadas.
Existem, pois, alguns elementos que nos ajudam a identificarse estamos de fato
falando de Metaverso:
1. Seja persistente.
5. Seja uma experiência que abrange o mundo físico e o digital, redes privadas
e públicas, plataformas abertas e fechadas.
Para deixar mais claro, dentro do que já está sendo trabalhadopor todo um
ecossistema de empresas de mídia e tecnologia atualmente, temos uma
descrição mais técnica:
DIGITAL 108
Essa definição é interessante, pois ela ajuda
a dimensionar o desafio numa perspectiva
tecnológica, ao mesmo tempo que dá uma noção
de seu potencial para os negócios.
A euforia provocada por uma nova arena, ainda em estágio embrionário, despertou
uma legião de artistas digitais e colecionadores para o potencial de aquisição e
venda de ativos digitais graças aos NFTs, tokens digitais não fungíveis.
Isso passa a fazer mais sentido quando entendemos queexistem artefatos digitais
de grande valor circulando de forma consistente dentro de diversas plataformas
digitais e jogos on-line.
É o caso dos jogos no modelo Play to Earn (P2E), como o Axie Infinity, em que o
jogador recebe moedas digitais do jogo que podem ser vendidas para outros
usuários por bitcoins ou moedas convencionais.
REALITY PRIVILEGE
Uma ínfima parte da população mundial tem acesso a ambientes e experiências
extremamente gratificantes ao longo desuas vidas.
não tem acesso a tal estilo de vida por questões financeiras, contentando-se com o
que o mundo virtual tem a lhes oferecer.
DIGITAL 109
No Metaverso é possível viajar, se divertir,
encontrar o amor e muito mais de forma mais
frequente e acessível.
“O metaverso é o momento em que nossa vida digital vale mais para nós do
que nossa vida física.” (PURI, 29/10/2021)
Nós já vivemos com nossas pegadas digitais, o que nos permite entender o quanto
nossas vidas digitais valem para grandes corporações.
REGRAS DO METAVERSO
DIGITAL 110
Em um movimento para o
bem-estar comum, Tony
Parisi propõe 7 regras
para o Metaverso:
“Regra #1.
Só há UM Metaverso.
Regra #2:
O Metaverso é para todos.
DIGITAL 111
CYBRID
Em sua obra “Os Meios de Comunicação como Extensão do Homem”, McLuhan
defende que utilizamos as mídias como extensões de nosso sistema nervoso.
Ele preconizava que fazemos isso para alcançar lugares e pessoas em todo mundo
simultaneamente, formando uma grande rede.
Figura 1
https://www.uoc.edu/caiia-star-2001/eng/articles/anders0302/anders0302.html
DIGITAL 112
A nossa relação com o mundo passa pelos nossos sentidos. O queé sensível é
“capturado” por nosso sistema sensorial e convertido em memória pelo nosso
cérebro.
O que ocorre com realidades mediadas por computadores é que geramos uma
camada de informação e a projetamos para nossosórgãos sensoriais.
DIGITAL 113
A Internet, também conhecida como “rede mundial decomputadores”, foi
desenvolvida para download e upload de arquivos.
O Metaverso, por sua vez, opera com uma lógica de ações. Você vai até o local
onde o artefato está e literalmente o pega (virtualmente).
DIGITAL 114
O trabalho híbrido está ganhando ares de gamificação em plataformas
interativas com avatares customizáveis e interações mensuradas por algoritmos.
CONCLUSÃO
O Metaverso em seu potencial pleno ainda está distante, porémjá sentimos sua
influência hoje em 4 dimensões.
Sociocultural
Na dimensão sociocultural, podemos observar os efeitos da homogeneização
da cultura provocada pela globalização e os efeitos da colonialidade sendo
acelerados pela Internet.
Político-ideológica
Na dimensão político-ideológica é onde temos os maiores riscos. As redes
sociais hoje já não conseguem controlar movimentos extremistas e, muitas
vezes, contribuem com a fragilização dademocracia devido a algoritmos de
desinformação.
Ambiental
Já na dimensão ambiental, devemos lembrar que todo o processamento
massivo de dados vai requerer uma quantidade imensa de energia, e a
manufatura de dispositivos eletrônicos temum supply chain já bastante
complexo.
Econômica
Por fim, na dimensão econômica, vemos claramente como o anseio por algo
mais está constantemente nos atraindo para umaversão mais digital da vida.
DIGITAL 115
Para muitos, será o principal canal de expressão e experiência por restrições
financeiras. Se o Metaverso só puder ser acessado por uma minoria, será sua
ruína, pois o seu valor está, em grande parte, em quem está lá. O Metaverso
está, como todas as tecnologias humanas, sendo feito por e para pessoas.
DIGITAL 116
NOTAS E REFERÊNCIAS
AU, B. ‘He’s always there’: Chinese AI chatbot eases heartbreak, offers companionship
for lonely millions. 2021. Disponível em: https://www:scmp:com/video/
technology/3146282/hes-always- there-chinese-ai-chatbot-eases-heartbreak-
offers-companionship. Acesso em: 1º dez. 2021.
BALL, M. The Metaverse: What It Is, Where to Find it, and Who Will Build It. 2021.
Disponível em: https: //www:matthewball:vc/all/themetaverse. Acesso em: 1º dez.
2021.
BALL, M. Framework for the Metaverse. Jun 29, 2021. Disponível em: https://
www:matthewball:vc/all/forwardtothemetaverseprimer. Acesso em: 1º dez. 2021.
CLINE, E. Ready Player One. [S.l.]: Random House, 2011. FOUCAULT, M. De outros espaços
(1967), Heterotopias.Architecture, Mouvemente, Continuité, n. 5, 1984. p. 46 – 49.
GIBSON, W. NEUROMANCER. 4. ed. São Paulo: Editora Aleph, 2013. 237 p. ISBN 978-85-
7657-140-7. Disponível em: https://edisciplinas:usp:br/pluginfile:php/4118319/mod_
resource/ content/1/Neuromancer%20-%20William%20Gibson:pdf. Acesso em: 30
abr. 2020.
LOURES, A.; CASTRO, F. Ousado, tênis virtual da Gucci testa limites da virtualização
das marcas. 30/03/2021. Disponível em: https://exame:com/bussola/ousado-
tenis-virtual-da-gucci-testa- limites-da-virtualizacao-das-marcas/. Acesso em:
1º dez. 2021.
PARISI, T. The Seven Rules of the Metaverse. 2021. Disponível em: https://medium:com/
meta-verses/the-seven-rules-of-the- metaverse-7d4e06fa864c. Acesso em: 1º
dez. 2021.
PURI, S. Hot take: Everyone is wrong about the Metaverse. 29/10/2021. Twitter Thread.
Disponível em: https://twitter:com/ShaanVP/status/1454151237650112512. Acesso
em: 1º dez. 2021.
DIGITAL 117
SEIDLER, P.; KOLLING, P.; HAMPSHIRE, M. Terra0: Can
an augmented forest own and utilise itself? 2016. White paper. Disponível em: https://
www:terra0:org/assets/pdf/ terra0_white_paper_2016:pdf. Acesso em: 1º dez. 2016.
DIGITAL 118
6 OS IMPACTOS
SOCIAIS E HUMANOS
DA ECONOMIA DIGITAL E
A RESPONSABILIZAÇÃO
DE TODOS
DIGITAL 119
OS IMPACTOS SOCIAIS
E HUMANOS DA
ECONOMIA DIGITAL E A
RESPONSABILIZAÇÃO
DE TODOS
DIGITAL 120
OS BENEFÍCIOS DA GRANDE ACELERAÇÃO
DIGITAL NÃO SÃO ACESSÍVEIS PARA TODOS
400
para uma série de problemas que
colocam em risco a sustentabilidade
do planeta, tais como o aquecimento
global e a escassez de recursos naturais,
como a água. Porém, nada disso irá MAIORES
adiantar se no processo não tivermos
um trabalho consciente e intencional BILIONÁRIOS
de ampliar a inclusão e permitir que DETÊM UMA RIQUEZA
MAIOR QUE O
mais e mais pessoas tenham acesso
às oportunidades criadas por essa
PIB ANUAL
transformação.
Essa segregação digital já começa
DO BRASIL,
a ser apontada como uma ameaça
à estabilidade da nossa sociedade.
O Global Risks Report do E, SÓ
World Economic Forum
traz as questões de
desigualdade digital e
EM 2020,
CRESCERAM SUAS
concentração de poder FORTUNAS EM
60%.
digital nas posições 6 e 7,
respectivamente, entre os
10 maiores riscos globais
mais prováveis.
Ana Paula Assis
DIGITAL 121
MAS A RESPONSABILIDADE
PELA INCLUSÃO NO NOVO
MERCADO DE TRABALHO
DIGITAL É DE TODOS!
DIGITAL 122
RECOMENDAÇÕES Para os governos,
apresentam-se enormes
ÀS EMPRESAS E tarefas. Primeiro, empreender
políticas industriais
GOVERNOS PARA O contemporâneas, de forma a
ENFRENTAMENTO simultaneamente destravar
o potencial empreendedor
DOS IMPACTOS da sociedade, acelerar a
SOCIAIS E adoção de tecnologias e
modelos de negócios digitais
HUMANOS DA e construir liderança em
ECONOMIA DIGITAL áreas tecnológicas e setores
da economia do futuro.
Segundo, investir em formação
• Compartilhar a responsabilidade pelo profissional e educação em
desemprego estrutural. todos os níveis, tendo como
• Investimento relevante e compartilhado
pano de fundo soluções que
em capacitação e recapacitação e em permitam o acesso de todos
inovação e difusão de tecnologia. a infraestruturas digitais.
• Práticas responsáveis e éticas com dados.
Terceiro, oferecer proteção
social e oportunidades para
• Empoderar o ecossistema para inovação e
spillovers (startups e pequenas empresas,
aqueles indivíduos mais
inovação aberta, plataformas e dados afetados pela mudança
abertos). tecnológica.
• Compromisso com novos modelos de
investimento para inovação (corporate
venture, crowdsourcing, crowdfunding,
competições), com o compartilhamento de
dados e de infraestrutura. Roberto
• Negócios social e ambientalmente Alvarez
sustentáveis.
• Políticas compensatórias envolvendo as
empresas de tecnologia.
DIGITAL 123
DESIGUALDADES DIGITAIS
E SOCIOECONÔMICAS SE
TORNARAM INTERLIGADAS
Gerson Gomes
DIGITAL 124
A gig economy As plataformas digitais
de serviços reduzem
desempenha importante dramaticamente as
função social ao criar barreiras de entrada ao
emprego.
oportunidade de Diego Barreto
renda e flexibilidade
no trabalho, mas são
questionáveis o
nível de proteção
social do trabalho e a As tecnologias digitais
têm implicações
responsabilização profundas, mas não
atenção dos
empregadores e dos
governos.
Nessa “Nova
ASSIM COMO NOVOS MODELOS DE Economia“, os ditos
NEGÓCIOS OU UMA TECNOLOGIA “empregadores“
DISRUPTIVA, A ECONOMIA DE trabalham com
PLATAFORMA TAMBÉM GERA um baixo nível de
RECEIOS. QUEM CAPTURA O VALOR responsabilidade pelos
GERADO POR ESSAS PLATAFORMAS? seus colaboradores.
O trabalho é prestado
Se, por um lado, as plataformas estruturam e formalizam em um ambiente
a conexão entre fornecedor e consumidor, por outro totalmente não
lado, também ameaçam mercados já regulados. Ao regulado.
mesmo tempo que criam inúmeras novas profissões
Wilson Engelmann
e oportunidades de trabalho com horários flexíveis,
também tornam mais tênue a relação com o
empregador.
DIGITAL 125
patrocínio
realização