ECOLOGIA
ECOLOGIA
ECOLOGIA
Índice
Introdução.................................................................................................................................3
Espécies raras...........................................................................................................................7
Conclusão...............................................................................................................................12
Referências bibliográficas......................................................................................................13
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Introdução
Nesta parte introdutória importa salientar que constitui objecto de estudo deste trabalho os
problemas ambientais e a acção antropogenica. Trata-se de um trabalho da cadeira de Ecologia
Geral, cadeira do curso de Biologia na Universidade Católica de Moçambique.
A Ecologia é a especialidade da Biologia que estuda o meio ambiente e os seres vivos que vivem
nele, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções
que determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio
ambiente.
É importante também fazer a menção da metodologia científica que norteou a elaboração deste
trabalho. Nesses termos, a pesquisa bibliográfica é que tornou possível a efectivação do trabalho.
Portanto a pesquisa caracterizou-se por leituras e consultas de obras científicas que vão
mencionadas na página das referências bibliográficas do trabalho. A estrutura do trabalho é
composta pelos seguintes elementos: (i) As alterações que o homem faz no ecossistema; (ii)
Causas que concorrem para alteração de ecossistema; (iii) Medidas de ecossistema (iv) Espécies
raras espécies em extinção.
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“Os organismos vivos e o seu ambiente não vivo estão inseparavelmente inter-relacionados e
interagem entre si. Denomina-se ecossistema ou sistema ecológico qualquer unidade que abranja
todos os organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área,
interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas
bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas”
(Odum,1988).
A partir da Revolução industrial, nos séculos XVIII e XIX, os padrões de produção e consumo
basearam-se na exploração dos recursos naturais e do trabalho de forma ilimitada e, além disso,
instigou-se o consumismo, o individualismo e a competitividade. Nesta perspectiva, entende-se
que o homem desde os tempos antigos tem se responsabilizado por causar problemas a o
ecossistema por causa das suas necessidades diárias, tais como: consumo de carne, produção
agrícola, aproveitamento de madeira de árvores para construção, etc. (Garcia, 2011)
a. Poluição atmosférica
São considerados poluentes atmosféricos quaisquer substâncias presentes no ar que por sua
concentração podem torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar
público, danoso aos materiais, à biota ou prejudicial à segurança, ao uso da propriedade e às
actividades normais da comunidade. As principais fontes de poluentes atmosféricos
compreendem: queima de combustíveis fósseis (produção de energia, sistemas de transportes),
práticas agrícolas e processos industriais Os poluentes atmosféricos podem ser classificados em
primários e secundários:
• poluentes secundários: são aqueles formados na atmosfera por interacções químicas entre os
poluentes primários e constituintes normais da atmosfera. Ex: ozônio e peroxi-acil-nitratos.
c. A destruição de habitat
Como seus habitat são destruídos, várias espécies muitas vezes são obrigadas a migrar para
outras áreas, enfrentando perigos e a incerteza da sobrevivência. Já aquelas espécies que são
incapazes de procurar outro local para estabelecerem-se, como as plantas, acabam tendo sua
população reduzida ou até, muitas vezes, extinta.
Segundo (Freitas & Lima), As comunidades são formadas por um conjunto de espécies que
ocorrem num lugar, cujas populações encontram-se adaptadas a seu ambiente e estão
interconectadas por suas relações de alimentação e outras interacções. As inter-relações dentro
da comunidade governam o fluxo de energia e a reciclagem dos materiais dentro do ecossistema.
Influenciam também os processos populacionais, determinando as abundâncias relativas das
espécies numa comunidade.
(Freitas & Lima ) apontam dez espécies animais mais raras do mundo:
a. Hirola - São antílopes encontrados na Quénia e Somália. Seus exemplares hoje, giram em
torno de 500 a 1000 exemplares.
b. Tartaruga Angonoka - Essa tartaruga tem uma população de 400 indivíduos no noroeste
de Madagascar. Está em extinção pelo destino de suas carnes e ovos para alimentação de
luxo.
c. Tartaruga de casco mole - De origem chinesa, existem pouquíssimos exemplares que vivem
em cativeiros. Tem um focinho parecido com de porcos e é considerada uma das maiores
tartarugas de água doce.
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e. Rã sevosa –Vivem principalmente em lagos e lagoas, possuem a pele lisa e patas traseiras
bem desenvolvidas. Hoje, encontrada apenas no estado do Mississipi, Estados Unidos.
f. Polvo Roxo – O Polvo roxo é um molusco marinho que possui 8 braços e 3 corações que
bombeiam o sangue para as brânquias e o resto do corpo. Descoberto em 2010 numa
expedição para investigar as profundezas atlânticas da costa canadense.
g. Cegonha-Bico-De-Sapato - Ave que habita o continente africano e está numa grande zona
de vulnerabilidade graças a crenças populares que as fazem ser caçadas. Elas têm o bico
grande, grosso, largo e comprido.
da água doce, em Moçambique, e muitas delas únicas e que não existem em outros cantos do
mundo, estão em vias de extinção em todo o país, devido à acção dos furtivos. Dentre varias
espécies destacam-se:
A espécie habitou em tempos todas as regiões tropicais dos Oceanos Índico e Pacífico, mas hoje
em dia a sua distribuição é mais limitada, e a UICN classifica a espécie como vulnerável à
extinção, devido à caça por carne e óleo.
b.Manta - A Manta (Manta birostris) também conhecida como Raia-Manta, Jamanta, Maroma,
entre outros nomes vernáculos, é um peixe cartilagíneo pertencente à ordem dos Rajiformes. São
os maiores peixes dentro do grupo das raias. Tem o corpo achatado e largo, com um formato de
losango, como se tivesse duas grandes asas. A face dorsal é castanha escura e exibe um colar
branco com um padrão distinto em cada indivíduo. A face ventral é branca. Tem uma longa
cauda em forma de chicote e duas barbatanas na região cefálica com formato de chifre. Estas
barbatanas projectam-se logo abaixo dos olhos posicionados lateralmente na cabeça. A manta
tem cerca de 270 dentes localizados apenas na mandíbula inferior.
d.Leão - A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única
população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi
extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno
Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos
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humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental
à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns
machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois
do tigre.
“Tule e pau preto são espécies vegetais raras e encontram-se na lista de espécies protegidas
devido a sua raridade”. In o manual da turma ambiente.
d. Irisette branco - Também chamada de Sisyrinchium dichotomum, está é uma espécie rara de
planta com flor da família de íris. Nativa da Carolina do Norte e Carolina do Sul, nos Estados
Unidos, é distribuída nas montanhas e sua altura chega a 40 centímetros. As principais causas de
sua extinção incluem o desmatamento, construção de estrada e fragmentação do habitat.
Sua extinção pode acontecer devido uma combinação de factores como incêndios florestais,
aquecimento climático, desflorestamento e a necessidade de terras agrícolas. Considerada a
árvore mais antiga da Terra, o baobá também pode ser encontrado no Brasil, principalmente em
Recife.
Conclusão
A pesquisa ora efectivada para a elaboração deste trabalho permitiu a compreensão dos
problemas ambientais e acção antropológica. Entre eles, as alterações que o homem faz no
ecossistema, causas que concorrem para alteração de ecossistema, espécies raras e em via de
extinção.
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Os poluentes atmosféricos conhecidos como quaisquer substâncias presentes no ar que por sua
concentração constituem elemento impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao
bem-estar público, danoso aos materiais, à biota ou prejudicial à segurança, ao uso da
propriedade e às actividades normais da comunidade.
Referências bibliográficas
Carta de Moçambique