Circular Técnica Nº 57 - Timbó

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ISSN 1517-5278

Timbó

Taxonomia

De acordo com o Sistema de Classificação de


Cronquist, a taxonomia de Ateleia glazioveana
obedece à seguinte hierarquia:

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)

Ordem: Fabales

Famnia: Fabaceae (Papilionoideae, Leguminosae)

Espécie: Ateleia glazioveana Baillon; Buli. Soco


Linn. Paris 1:306, 1881.

Sinonímia botânica: Ateleia glaziowiana Moc. et


Sessé

Nomes vulgares no Brasil: cinamomo-bravo, no Rio Grande do Sul; maria-preta; timbé, em


Colombo. PR Santa Catarina e timbózinho, no Rio Grande do Sul.
Novembro, 2002

Nomes vulgares no exterior: timbó blanco, no Paraguai, e timbó raposa, na Argentina.

Autor Etimologia: Ateleia, imperfeita, referindo-se à escassez do material typus; o nome


específico, glazioveana, lembra o renomado jardineiro francês Auguste François Marie
Paulo Ernani Ramalho
Carvalho Glaziou (183€ a 1906), contratado por Dom Pedro 11e que realizou importantes obras na
Engenheiro Florestal, cidade do Rio de Janeiro (Marchiori, 1995).
Doutor,
ernani@cnpf.embrapa.br

Descrição

Forma: árvore caducifólia, com 5 a 15 m de altura e 20 a 30 cm de DAP, podendo atingir


até 25 m de altura e 70 cm de DAP, na idade adulta.

Tronco: muito variável, dependendo do ambiente, no meio da floresta é reto. Fuste com
até 8 m de comprimento.

Ramificação: dicotômica. Copa pequena e alongada, de folhagem verde-amarelada.

Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa, nas árvores mais jovens é cinza-
clara, lisa a quase lisa, escamosa e com presença de lenticelas. A casca interna é
amarelada; após incisão, oxida-se rapidamente.

Folhas: alternas, compostas, imparipinadas, com 20 a 40 cm de comprimento, contendo


de 21 a 30 folíolos alternos, lanceolados, membranáceos, de ápice longamente
acuminado e com 3 a 7 cm de comprimento, discolores, com nervura principal visível.

Flores: amareladas, reunidas em inflorescência terminal, com até 15 cm de


comprimento.
2 Timbó

Fruto: samaróide, indeiscente, unisseminado, • Santa Catarina (Reitz et al., 1978; Negrelle &
semiorbicular, medindo 2,2 a 2,7 cm de comprimento Silva, 1992);
por 0,8 cm de largura, de cor amarelo-clara, com uma
ala pequena ao largo da sutura superior e com a • Estado de São Paulo. Ateleia glazioveana não
semente visível no centro. ocorre naturalmente no Ceará, como assinalaram
Ducke (1959) e Parente & Queirós (1970), mas sim
Semente: de coloração avermelhada, lembrando um A. ovata (Fernandes & Bezerra, 1982).
feijão, com 4 a 4,5 mm de comprimento.

Aspectos Ecológicos
Biologia Reprodutiva e Fenologia
Grupo sucessional: espécie pioneira.
Sistema sexual: planta hermafrodita.
Características sociológicas: o timbó é uma espécie
Vetor de polinização: principalmente as abelhas e precursora e agressiva, invadindo os campos. Jamais se
diversos insetos pequenos. encontra no interior da floresta, embora muitas vezes
constitua a margem avançada dela. Apresenta
Floração: de outubro a janeiro, no Rio Grande do Sul e regeneração natural intensa fora da floresta primária.
de novembro a janeiro, no Paraná. Forma povoamentos densos, conhecidos por timbozais.
No noroeste do Rio Grande do Sul (Longhi, 1995) e
Frutificação: os frutos amadurecem de março a maio, oeste de Santa Catarina, é considerada uma planta
em Santa Catarina; de maio a junho, em São Paulo; de invasora, tal é seu vigor reprodutivo e vegetativo.
abril a julho, no Paraná e no Rio Grande do Sul. O
processo reprodutivo inicia por volta dos quatro anos Regiões fitoecológicas: Ateleia glazioveana é espécie
de idade, em plantios. característica da vegetação secundária da Floresta
Estacionai Decidual, principalmente nas bacias dos rios
Dispersão de frutos e sementes: os frutos do timbó Uruguai e Paraguai (Rambo, 1953; Reitz et al.,1978,
são dispersos pelo vento. 1983). No oeste de Santa Catarina Klein (1960)
encontrou um agrupamento bastante característico
formando associação pioneira com Araucaria angustifolia,
Ocorrência Natural dominado pela Ateleia glazioveana, que vem invadindo
em larga escala os campos naquela região, como
Latitude: 22°20' S (Rio de Janeiro) a 30°03' S (Rio também os campos do noroeste do Rio Grande do Sul.
Grande do Sul). Na Argentina, ocorre na Selva Misionera (Dirnitri, 1975).

Variação altitudinal: de 50 rn, no Rio Grande do Sul a


1.400 m de altitude, em Santa Catarina (Klein, 1960). Clima

Distribuição geográfica: Ateleia glazioveana ocorre de Precipitação pluvial média anual: desde 1,200 mm (Rio
forma natural no extremo nordeste da Argentina, na de Janeiro) a 2.300 mm (Santa Catarina).
Província de Misiones (Martinez-Crovetto, 1963), na
Serra de Maracaju, no Paraguai (Michalowski, 1953; Regime de precipitações: chuvas uniformemente distribuídas,
Mohlenbrock, 1962). na Região Sul, e periódicas, na Região Sudeste.

No Brasil esta espécie ocorre nos seguintes estados Deficiência hídrica: nula, sem estação seca definida, na
(Mapa 1): Região Sul, a moderada, com até três meses secos, na
Região Sudeste.
• Paraná (Angely, 1965);
Temperatura média anual: 15,5°C (Caçador, SC) a
• Estado do Rio de Janeiro (Mohlenbrock, 1962); 19,8°C (São Luís Gonzaga, RS).

'. Rio Grande do Sul (Mohlenbrock, 1962; Reitz et Temperatura média do mês mais frio: 10, 7°C (Caçador,
al.. 1983; Brack et al., 1985; Siverston & SC) a 14,3°C (São Luís Gonzaga, RS).
Longhi, 1988; Amaral, 1990; Marona, 1992;
Balbueno & Alencastro, 1996; Longhi, 1997); Temperatura média do mês mais quente: 20°C (Caçador,
SC) a 25,3°C (São Luís Gonzaga, RS).
Timbó 3

Temperatura mínima absoluta: - 10,4°C (Caçador, SC). Germinação: epígea, com início entre dez a 70 dias
após a semeadura. O poder germinativo é alto (até
Número de geadas por ano (amplitude): médio de zero 100%), em média 80%. As mudas atingem porte
a 30; máximo absoluto de 57 geadas, na Região Sul. adequado para plantio, cerca de seis meses após a
semeadura.
Tipos climáticos (Koeppen): subtropical úmido (Cfa);
temperado úmido (Ctb) e subtropical de altitude Cuidados especiais: Ataides et aI. (1996) recomendam o
(Cwb), no Rio de Janeiro. uso de 70% de solo de campo + 30% esterco bovino,
como substrato em nível de campo para o timbó.

Solos Associação simbiótica: as raízes do timbó associam-se


com Rhizobium, apresentando nódulos do tipo
astragalóide (Faria et al.. 1984a). Porém, mudas com
o timbó ocorre em vários tipos de solos, sendo
cinco meses de idade não apresentaram nodulação
comum em solos muito pedregosos e de pouca
(Gaiad & Carpanezzi, 1984). Já mudas com doze meses
profundidade. Devem ser evitados os solos
de idade apresentaram intensa nodulação espontânea no
excessivamente úmidos e mal drenados. Em plantios
viveiro da Embrapa Florestas, em solo contendo
experimentais, tem crescido melhor em solo com
Rhizobium de bracatinga (Mimosa scabrella).
propriedades físicas adequadas como, profundo, bem
drenado e com textura que varia de franca a argilosa, Propagação vegetativa: pode também ser multiplicado
e de fertilidade química alta. por estacas de ramos e de brotações de raízes (Maixner
& Ferreira, 1976).

Sementes
Características Silviculturais
Colheita e beneficiamento: as sementes são extraídas
manualmente, do fruto. É possível o beneficiamento O timbó é uma espécie heliófila e medianamente
mecânico, com boa eficiência, utilizando-se uma tolerante a baixas temperaturas, na fase juvenil.
máquina trituradora de grãos, adaptada para sementes
florestais (Ragagnin & Dias, 1985). As sementes do Hábito: sem dominância apical definida e com
timbó representam 57,4% do peso dos frutos. bifurcações e ramificação pesada. Necessita de desrama
artificial, poda de condução e dos galhos.

Número de sementes por quilograma: 13..170 (Alcalay


Métodos de regeneração: o timbó pode ser plantado: a
et al., 1988) a 24.000 (Lorenzi, 1992).
pleno sol, em plantio puro, em função de suas
características ecológicas, ou em plantio misto,
Tratamento para superação da dormência: não
associado com espécies secundárias a clímax ou que
apresenta dormência. Contudo, recomenda-se imersão
necessitam de sombra na fase jovem. Apresenta
em água fria por 24 a 48 horas para embebição, para
brotação vigorosa após corte.
acelerar a germinação (Longhi et al., 1984).

Sistemas agroflorestais: plantas de timbó provenientes


Longevidade e armazenamento: as sementes do timbó de regeneração natural são usadas para sombreamento
são de comportamento ortodoxo. Sementes com de animais no oeste de Santa Catarina, após raleamento.
faculdade germinativa inicial de 90%, armazenadas em O timbó proporciona sombra rala à pastagem,
tamboretes em câmara fria (3 a 5°C e 92% de UR), constituindo-se em espécie importante para sistemas
mantiveram a germinação, dois anos após o silvipastoris, especialmente em áreas carentes de abrigos
armazenamento. para os animais (Ferreira & Trevisan, 1984). A espécie é
caduca no inverno.

Produção de Mudas
Crescimento e Produção
Semeadura: recomenda-se semear em sementeira e
O crescimento do timbó é lento a moderado (Tabela
depois repicar as plântulas para sacos de polietileno
13). A produtividade volumétrica máxima obtida em
com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de
plantios foi 9,80 m3jha.ano-1. O baixo crescimento
diâmetro, ou em tubetes de polipropileno de tamanho
observado em Concórdia - SC, deveu-se às geadas
médio. A repicagem deverá ser efetuada duas a cinco
fortes verificadas em todos os quatro anos do
semanas após a germinação.
experimento.
4 Timbó

Características da Madeira Outros Produtos

Massa específlca aparente: a madeira do timbó é A planta possui propriedades inseticidas (Michalowski,
moderadamente densa (0,50 a 0,76 g/cm3), a 12% de 1953) e contêm isoflavonas que tem ação ictiotóxica
umidade (Silva, 1967), e (0,72 a 0,81 q/crn'') a 15% de (Méndez & Riet-Correa, 2000).
umidade (Stillner, 1980).

Constituintes qufrnicos: Marona (1992) constatou a


Cor: alburno e cerne não diferenciados, amarelados. presença de três aminoácidos não proteícos em folhas,
pericarpo alado e nas sementes desta espécie.
Caracterrsticas gerais: casca e alburno desprendem odor
forte e desagradável.

Outros Usos
Durabilidade natural: madeira de baixa durabilidade natural,
facilmente atacada por carunchos (Boiteaux, 1947). Alimentação animal: a forragem do timbó apresenta
21 % de proteína bruta e 5% de tanino (Leme et al..
Preservação: necessário tratamento preservante para
1994). É a planta tóxica mais importante para o
obras externas. A madeira apresenta fácil absorção.
noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa
Catarina (Méndez & Riet-Correa, 2000). A ingestão de
suas folhas causa aborto em bovinos, ovinos, e
Produtos e Utilizações
eqüinos, e provavelmente caprinos. Em bovinos os
abortos ocorrem em qualquer período gestacional,
Madeira serrada e roliça: a madeira do timbó é pouco
geralmente entre os meses de novembro e maio,
apreciada, geralmente com uso local em construção civil,
obras internas, forro, sarrafos, ripas, caixotaria, carpinta- porque no inverno, de junho a setembro, a planta fica

ria, confecções de objetos leves. Eventualmente é usada sem folhas. A freqüência de abortos é variável, tem

em dormentes e mourões de baixa duração (Stillner, 1960). sido de 10% até 40% das vacas prenhes (Méndez &
Segundo Marchiori (1997), merece estudo a viabilidade do Riet-Correa, 2000). No Paraguai, é considerada
timbó para a produção de lâminas faqueadas. venenosa para o gado (Michalowski, 1953).

Energia: apresenta baixo poder calorífico, sendo Medicinal: o carvão do timbó (chá) costumava-se usar
recomendada para a geração de gás pobre. para apendicite e passar nas juntas e pernas das
crianças para fortalecê-Ias na fase de começar a
Celulose e papel: espécie inadequada para este uso. caminhar (Franco & Fontana, 1997).
Timbó 5

Reflorestamento para recuperação ambiental: espécie Ateleia glazioveana ocorrem A. ovata Mohlenbrock, na
recomendada para conservação, recuperação de solos e Serra da Ibiapaba, Serra do Araripe e Serra de Baturité, no
de ecossistemas degradados, podendo constituir Ceará (Fernandes, 1990), e em Goiás, e A. herbert-smithii
alternativa para o controle de voçorocas, devido ao seu Pittier, com ocorrência principalmente na América Central,
sistema radicial, que é pivotante, vigoroso e de grande chegando até a Amazônia brasileira.
agressividade, estabelecendo-se por plantio direto das
sementes (Ferreira & Trevizan, 1984). Pode, também, ser Ateleia glazioveana ocupa uma área geográfica isolada em
plantada em matas ciliares em locais sem inundação relação às demais especies do gênero, sendo de
(Ferreira, 1983). ocorrência mais austral que as outras. Adicionalmente, no
gênero, esta espécie difere das demais devido à forma e
número dos folíolos, formato do fruto, e por suas
Principais Pragas pequenas sementes de cor preta (Mohlenbrock, 1962).

Em viagem, março de 2001, a Erechim - RS e


municípios próximos, no noroeste gaúcho, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
pesquisadores da Embrapa Florestas, detectaram, na
ALCALAY, N.; AMARAL, D.M.1. Armazenamento de
região, uma praga que, grosseiramente, atacou ao
sementes de guajuvira (Patagonula americana L.). In:
menos uns 50% das árvores nativas de idades
CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 6., 1988, Nova
mediana e adulta. A praga é uma lagarta pequena (uns
Prata. Anais. Nova Prata: Prefeitura Municipal de Nova
2 cm de comprimento) que desfolha as copas e
Prata / Meridional, 1988. v.1, p.362-372.
refugia-se no interior de uma teia esbranquiçada que
tece, onde também defeca. O empupamento dá-se
AMARAL, D.M.I., coord. Estudo básico da microbacia
fora dessa teia, pois não foram encontradas pupas ali.
do Arroio Umbú - Victor Graeff, RS. Porto Alegre:
As árvores atacadas têm, de modo estimado, 70% a
Instituto de Pesquisas de Recursos Naturais Renováveis
100% da folhagem destruída e substituída pelas teias
"AP", 1990. 80p. (Publicação IPRNR, 23).
brancas. Como o timbó é uma árvore abundante na
região, as copas brancas nas matas são muito
ANGELY, J. Flora analftica do Paraná. Curitiba: Phyton,
evidentes na paisagem. Segundo informações de
1965. 728p.
moradores locais antigos, a ocorrência de árvores com
o mesmo sintoma é cíclica, ocorrendo em espaços
longos (por exemplo dez anos) ou às vezes, em dois ATAIDES, P.R.V.de.; KURTZ, F.C.; CHECHIN, E.;
PINHEIRO, C.V.; MORAIS, S.M. de J.; WATZLAWICK,
anos seguidos. Há necessidade de observações
L.F.; OLIVEIRA, O. dos S. Efeito do substrato na
melhores sobre o assunto.
produção de mudas de timbó (Ateleia glazioveana
Baillon) e seu desenvolvimento no campo. In: SIMPÓSIO
Os mesmos pesquisadores, detectaram a praga
também na região contígua de Santa Catarina SOBRE ECOSSISTEMAS NATURAIS DO MERCOSUL, 1.,

(Concórdia e proximidades), onde o timbó e menos 1996, Santa Maria. Anais. Santa Maria: Universidade

freqüente e o ataque pareceu menos intenso por Federal de Santa Maria / CEPEF, 1996. p.133-140.

percento de árvores e por árvore. Finalmente, na


Embrapa Florestas, em Colombo - PR (onde a espécie BALBUENO, R.A.; ALENCASTRO, G. de. Caracterização

não é nativa, nem há exemplares próximos em um raio do estrato arbóreo da mata nativa em dois hortos da

de ao menos 300 km). foi detectado ataque leve, com Riocell. In: SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMAS

o mesmo sintoma. O timbó é uma espécie não atacada NATURAIS DO MERCOSUL, 1., 1996, Santa Maria.

pelas formigas cortadeiras. Anais. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria
/ CEPEF, 1996. p.163-167.

Espécies Afins BOITEAUX, H. Madeiras de construção de Santa


Catarina. Florianópolis: IBGE, 1947. 108p. (IBGE.
A posição taxonômica do gênero Aleteia é considerada Publicação, 27).
como papilionácea com afinidades com as caesalpiniaceas
(Polhill & Raven, 1981). Ateleia (Sessé & Moc. ex DC.) D. BRACK, P.; BUENO, R.M.; FALKENBERG, D.B.; PAIVA,
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6 Timbó

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Mapa 1 - Locais identificados de ocorrência natural de A tele ia glazioveana

CGPE 1508

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