Este documento é um resumo de trechos do livro "Apologia da História ou o Ofício do Historiador" de Marc Bloch. Ele discute conceitos como a história ser a ciência do passado e do homem no tempo, não subordinada ao tempo. Também critica a ênfase apenas nas origens e a visão de que o passado não serve para explicar o presente.
Este documento é um resumo de trechos do livro "Apologia da História ou o Ofício do Historiador" de Marc Bloch. Ele discute conceitos como a história ser a ciência do passado e do homem no tempo, não subordinada ao tempo. Também critica a ênfase apenas nas origens e a visão de que o passado não serve para explicar o presente.
Este documento é um resumo de trechos do livro "Apologia da História ou o Ofício do Historiador" de Marc Bloch. Ele discute conceitos como a história ser a ciência do passado e do homem no tempo, não subordinada ao tempo. Também critica a ênfase apenas nas origens e a visão de que o passado não serve para explicar o presente.
Este documento é um resumo de trechos do livro "Apologia da História ou o Ofício do Historiador" de Marc Bloch. Ele discute conceitos como a história ser a ciência do passado e do homem no tempo, não subordinada ao tempo. Também critica a ênfase apenas nas origens e a visão de que o passado não serve para explicar o presente.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 1
Universidade Federal de Alagoas
Graduação em História Disciplina: Introdução aos Estudos Históricos Professor: Elias Ferreira Veras
Elaborado por Rafael da Silva Oliveira. Novembro/2021
FICHAMENTO
Pg. BLOCH, Marc. “A história, e o tempo”. In: Apologia da História ou o Ofício do
Historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 52 Há, na página 52, uma discussão bastante interessante sobre a história ser a ciência do passado. Bloch recusa a ideia, considerando-a “absurda”, perguntando-se “Como, sem uma decantação prévia , poderíamos fazer, de fenômenos que não têm outra característica comum não terem sido contemporâneos, matéria de um conhecimento racional?”. (p. 52) 54 Adiante, apresenta-se, no texto, o homem como o objeto da história, melhor dizendo: a humanidade. Assim, delimitando o objeto de pesquisa da história em relação a outras disciplinas, estabelecendo divergências teóricas e metodológicas e reestabelecendo uma importância, antes considerada perdida, à disciplina, mas apontando também a importância das outras áreas do conhecimento. 55 Apoiando-se no que anteriormente foi dito, o autor acrescenta que mais do que só ciência dos homens, a história é a ciência dos homens no tempo. Por isso, o tempo não é subordinado à história, mas sim, o contrário. Longe de ser uma medida qualquer, o tempo é uma figura fundamental da pesquisa. 58 “A questão, em suma, não é saber se Jesus foi crucificado, depois ressuscitado. O que agora se trata de compreender é como é possível que tantos homens ao nosso redor creiam na crucificação e na ressurreição.”(p. 58). O exemplo de Bloch, anteriormente citado, apresenta uma crítica ao “ídolo das oringens” (título do subcapítulo da página 58) e como historiadores, preocupados apenas com a origem, esquece de refletir sobre as consequências no agora. 62/63 Será que somente o passado pode explicar o presente? Influenciado por Leibniz e Michelet, Bloch atesta que não, mas que sem esse conhecimento é impossível. Segundo o autor, “o homem da era da eletricidade e do avião” (p. 62) tende a afastar-se do antigo, do velho e se impoê como independente do passado, tanto que o passado já não serve para explicar o presente. 65 Toda essa ideia torna-se bem clara qaundo Bloch escreve: “A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado.”, continua advertindo, ”Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe do presente.” (p. 65).
Fichamento Igor Amorim-BLOCH, Marc. "A Observação Histórica". in A Apologia Da História Ou o Ofício Do Historiador. Rio de Janeiro Zahar, 2001.cap. II PP 69-87