Historia Educação Neli

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História, Cultura e Educação

Neli Galarce
O que trabalhamos
1. Cultura, história e memória.
2. Concepções de História da Educação
3. A educ. nas sociedades orientais da Antiguidade. Uma visão sócio-antropológica.
4. A educação na Antiguidade clássica
5. A Educação Cristã Primitiva
6. O Pensamento Pedagógico Medieval
7. A Influência Islâmica e o Processo Educativo Medieval
8. Renascimento e as Reformas religiosas
9. A educação do outro. Indígenas e Jesuítas na América
10. A educação européia nos séculos XVII – XVIII
11. Tempos Modernos. A escola como instituição nacional da modernidade
12. A educação no século XX
13. A educação no século XXI
https://www.scielo.br/j/paideia/a/DDbsxvBrtzm66hjvnLDdfDb/

A história mostra que a educação escolar no Brasil nunca foi considerada como
prioridade nacional: ela serviu apenas a uma determinada camada social, em
detrimento das outras camadas da sociedade que permaneceram iletradas e sem
acesso à escola.
Mesmo com a evolução histórico-econômica do país (...); mesmo tendo, ao longo de
cinco séculos de história, passado de uma economia agrária-comercial-exportadora
para uma economia baseada na industrialização e no desenvolvimento tecnológico;
Mesmo com as oscilações políticas e revoluções por que passou, o Brasil não priorizou
a educação em seus investimentos político-sociais e a estrutura educacional
permaneceu substancialmente inalterada até nossos dias,
Continuando a agir como transmissora da ideologia das elites e atendendo de forma
mais ou menos satisfatória apenas a uma pequena parcela da sociedade."
https://www.scielo.br/j/ensaio/a/g96pfWK6JM8KrvMdN3TKHGQ/?lang=pt

A Educação e a escola. Para que servem as escolas?


Na época do Renascimento a escola passou a ser o lugar para formar homens livres, tendo em vista que o
Antigo Regime, com suas relações feudais, estava findando com o avanço dos novos tempos, derrubando
monarquias absolutas, no Velho Mundo.
Com a Revolução Francesa, em 1789, valores burgueses, contrários aos privilégios da nobreza, bradavam
por uma escola pública, laica, obrigatória e para todos, valores que ainda estão presentes hoje no nosso
modo de perceber a escola.
Reproduzimos a ideia burguesa de Educação como investimento social, necessária para a manutenção da
produção e da ordem social. A função primordial da escola no século XVIII seria formar novos cidadãos,
produtivos, livres da hierarquia das sociedades feudais de Antigo Regime ( HOBSBAWM, 2012 ).
https://antenalivre.pt/pic/850x460/_salazar_licao_571a4332919de.jpg
● Foucault (1987) faz sua crítica à escola, não do ponto de vista social, mas sim do ponto de vista normativo.
● Foucault coloca a escola lado a lado com hospitais, prisões e asilos, vendo a escola como um lugar de normas,
um lugar de vigilância e controle, local onde a disciplina é moldada a partir de uma distribuição de pessoas no
espaço, utilizando técnicas para tornar o indivíduo cada vez mais submisso.
● Foucault ignorou a história da luta política pela escolaridade para todos, pensamento que passou a ser
característico dos educadores, desde a Revolução Francesa, e chegou aos dias atuais.
● Refletir sobre o papel social da escola hoje é entender como esse papel foi mudando ao longo dos séculos.
● E hoje? Nossas políticas educacionais visam a promover qual escola?
● Utilizando a dialética como método, dois pensamentos se opõem como tese e antítese, o primeiro entende a
escola como o local de formação do indivíduo para o mercado de trabalho, o segundo entende a escola como o
local que deveria formar um cidadão consciente, crítico e pleno a viver em sociedade.
● Esta relação dialética sobre as duas principais formas de entender o papel social da escola na atualidade,
expõe a dualidade de pensamento e desenvolvimento das sociedades modernas do século passado para cá.
● A síntese destas correntes que por vezes se antagonizam, certamente nos ajudará a pensar sobre o papel social
da escola e da Educação para as próximas décadas.
● Se compreendermos a escola como espaço de proteção social que deve assimilar características que vão além
da simples socialização de conteúdos instrucionais, devendo abranger princípios como totalidade,
disponibilidade, acessibilidade, aceitabilidade e adaptabilidade.
● https://www.scielo.br/j/ensaio/a/g96pfWK6JM8KrvMdN3TKHGQ/?lang=pt

O que temos
“Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam
no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida
pessoal, como também da experiência coletiva.
A mudança e a transformação estão presentes ao longo da História.
Não será diferente quando tratamos da escola, do aluno e do
professor.
A ideia de crise de cultura e de valores, segundo Clermont Gauthier e
Maurice Tardif (2013), está no centro de todo o empreendimento
educativo, tanto no passado como nos dias atuais.
O nascimento da tradição educativa ocidental, observando as
questões culturais que produziram os elementos para o seu
surgimento.
As bases históricas que fundamentam a educação ocidental.
Dia 4/4 - O século XVII foi a época da gênese da
ciência moderna
1. A Reforma Protestante (escolas para - grandes avanços no campo das
interpretação das Escrituras – ensino
para todos); matemáticas
2. A Contrarreforma Católica (leitura - o emprego vitorioso do método
como meio de evangelização; escolas
Jesuítas e Lassalistas); experimental que deu impulso às ciências
3. O novo sentimento em relação à da natureza, e à física de maneira especial.
- a floração das idéias pedagógicas e a
infância (preocupação moral para o
adulto; policiar e corrigir os
costumes); e germinação de certas instituições
4. O problema urbano causado pelos
jovens (juventude turbulenta e educacionais numa época de profunda
indesejável; “abrir uma escola é perturbação política e de crise da
fechar uma prisão” [démia] = utilidade
social da escola). consciência européia.
- influenciaram os países latinos
Período de mudanças culturais
A cultura renascentista defendia a ideia do homem no
centro de todas as coisas como forma de quebrar a grande
influência religiosa.
O conhecimento científico avançado
A invenção da imprensa.
Ler http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/149
● O século XVII foi um período marcado por
grandes tensões e conflitos - um século trágico,
contraditório …
● A reviravolta na história ocidental.
● O Renascimento tem como característica a de
apresentar a criação de uma nova forma de vida
intelectual na Europa.
● O Iluminismo - época marcada por grandes
transformações na Europa.
● início da Revolução Industrial em 1750
(introdução da máquina a vapor, o que gerou
uma mudança de panorama sócio-econômico),
● Em 1789 acontecia a Revolução Francesa
● influência das idéias liberais de Locke e a luta
da burguesia que reivindicava para si o poder
político – luta contra o absolutismo.
● Na economia, foram preconizadas as leis
naturais de distribuição de riquezas que
refletiam no desejo da burguesia para gerenciar
os próprios negócios.
● As idéias liberais foram de encontro as idéias
absolutistas e mudaram conceitos acerca da
política e, a religião passou sofrer influência
dos filósofos e obviamente a ciência
(conhecimento), sofreu grandes influências dos
pensadores pertencentes a este período.
O que queremos
Qual é o significado das palavras educação, tradição e cultura? Quais as relações possíveis
que podemos estabelecer entre elas?

A história da educação, e que sentidos ela assume para o desempenho da sua função como
futuro docente.

• analisar os processos evolutivos que resultaram no surgimento da espécie humana;


• entender os processos cognitivos humanos;
• categorizar as diferentes concepções de história da educação.

https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/18285/Curso_Lic-Peg_Historia-educa
cao.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Duas instituições

- sofreram uma profunda redefinição e reorganização na Modernidade: a


família e a escola,
- que se tornaram cada vez mais centrais na experiência formativa dos
indivíduos e na própria reprodução (cultural, ideológica e profissional) da
sociedade.
História e memória da educação no Brasil
A educação brasileira em períodos muito diversificados
A análise de experiências educativas vivenciadas na escola ou em outros espaços.
A análise de várias épocas e espaços, a partir de múltiplas metodologias e fontes, a coletânea chama a
atenção também por se constituir num lugar de diálogo entre os textos reunidos.
Entender como os modos de educar têm sido construídos em diferentes tempos e lugares.
O século XVI até o século XX.
Qué es la educación intercultural?
Uma saída
La educación intercultural tiene que ver con un enfoque
pedagógico que busca promover el diálogo, el respeto y la
comprensión entre culturas diferentes. Se basa en el
reconocimiento de la diversidad cultural como un valor y
en la promoción de una ciudadanía activa e inclusiva.

En una época de creciente movilidad humana y


globalización, el valor de la educación intercultural es
innegable. Los entornos educativos están cada vez más
diversificados y los alumnos deben estar preparados para
vivir y trabajar en una sociedad globalizada y multicultural.

La educación intercultural ayuda a los más jóvenes a


comprender y valorar las diferencias culturales, a
promover la tolerancia y el respeto, y a luchar contra el
racismo y la xenofobia.
https://www.tekmaneducation.com/educacion-intercultural-aula/
Os grandes desafios
Algunas de estas discordancias son la expansión industrial en desmedro del medioambiente, el
crecimiento económico desigual (en especial en Latinoamérica) y la inequidad laboral y previsional que
afecta a la mujer.
De acuerdo a la OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico [1] y la ONU [2],
algunos de los principales desafíos que enfrentamos son:
Cambio climático y calentamiento global.
● Problemas de salud mundial (por ejemplo, epidemias).
● Crecimiento de la población.
● Migraciones.
● Impactos en el desarrollo de la economía global.
● Contaminación del aire.
● Conflictos internacionales.
● Hambre y malnutrición en distintas partes del mundo.
● Causas de la pobreza.
● El acelerado tiempo de cambio tecnológico en el mundo.
● El impacto del envejecimiento de la población.
● Igualdad entre hombres y mujeres.
● Consecuencias de la tala indiscriminada para otros usos del suelo.
https://youtu.be/Uvdc2YlcZkE?t=75

Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), 38% dos universitários do Brasil são considerados
analfabetos funcionais. Isso significa que os estudantes são capazes de ler e escrever, mas não sabem
interpretar nem agregar informações.

Segundo o mesmo Instituto, 29% da população brasileira que consegue ler é analfabeta funcional e 10
milhões de brasileiros são analfabetos.

https://www.uoc.edu/es/news/2021/111-diez-retos-educacion
1- Educar personas, no solo profesionales. ¿Educamos únicamente para ser fuerza de trabajo al salir de la
escuela, del instituto o de la universidad? ¿O deberíamos educar personas para la vida en sociedad?
Precisamente uno de los retos de la educación es lograr un equilibrio entre ambas tareas. "A veces se
olvida que la educación tiene un componente de carácter social que también estamos obligados a
desarrollar. Se trata de equilibrar las propias finalidades de la educación entre la capacitación laboral y la
educación como formación de ciudadanos en nuestra sociedad", señala Albert Sangrà, director de la
Cátedra UNESCO.

2- Identificar y diseñar el tipo de educación que vamos a necesitar en el futuro. Definir qué es lo que
queremos que aprendan las nuevas generaciones es el primer paso para saber qué herramientas utilizar
para lograrlo. Por eso, la pregunta clave es qué será necesario que aprendamos en el futuro. "La educación
tiene que dar respuesta a esa pregunta para poder definir no solo el contenido de los programas sino
también los procedimientos con los que se va a enseñar y las actitudes que las personas van a aprender a
desarrollar durante todo ese proceso", dice Sangrà, miembro del grupo de investigación en Educación y TIC
Edul@b de la UOC.
3- Desarrollar modelos y escenarios educativos verdaderamente equitativos e inclusivos. Aunque una buena parte de la
responsabilidad para la equidad y la inclusividad real de los modelos y escenarios educativos la tienen gobiernos y
administraciones, todos los agentes educadores deben tener este objetivo en sus hojas de ruta. "Crear sistemas educativos
donde la equidad y la inclusión sean pilares fundamentales no es una opción, es una obligación", afirma el profesor Sangrà.

4- Aprender a utilizar mejor la tecnología. Como explica el catedrático de la UOC, la pandemia ha demostrado que continúa
habiendo desigualdades en lo referente al acceso a las tecnologías que urge resolver. Pero además nos ha enseñado que
podemos utilizar mejor la tecnología. "Lo que pensábamos que sabíamos con respecto al uso de la tecnología en la educación
no es suficiente, porque en realidad la hemos utilizado solamente como mero instrumento para continuar haciendo lo que
hacíamos", afirma añadiendo que lo que exige la situación actual es un replanteamiento de los procesos educativos y cómo
tienen que llevarse a cabo. "Los profesores deben alcanzar el grado máximo en su competencia digital docente", asegura
Albert Sangrà.

5- Tener en cuenta la dimensión digital de los estudiantes. Durante los próximos años será fundamental la formación del
profesorado en TIC. Pero, además, esa formación debería permitir entender al profesorado que las dimensiones vitales de las
personas se han multiplicado durante los últimos años. Por eso ahora no basta con pensar solamente en el aula y en su
entorno cercano, ya que "las tecnologías han facilitado la creación de una dimensión digital de la vida de las personas en la
que se comunican, se relacionan, utilizan las redes sociales y tienen a su alcance el acceso a información que antes no
tenían", señala Sangrà.
6- Abordar la hibridación entre la clase presencial y la potencialidad de entornos online. Precisamente por esa nueva
dimensión digital, el profesorado debería tener un carácter mucho más activo y actualizado, pensando no en la
sociedad que hemos vivido sino en la sociedad que nos tocará vivir. "Necesitamos una formación en TIC que sea
conceptual, que permita al profesor o profesora diseñar escenarios nuevos de formación y que estos sean híbridos",
explica el profesor de la UOC. Sin embargo, eso no significa que la escuela tenga que convertirse en una escuela a
distancia. El objetivo es que, aunque la educación sea presencial, se puedan aprovechar al 100 % las opciones que da la
actividad docente en entornos no presenciales y en línea para cubrir mejor todas las dimensiones de los estudiantes.

7- Educar para la incertidumbre. Aunque las vidas de dos generaciones anteriores estaban sujetas únicamente a dos o
tres cambios importantes a lo largo de toda su existencia, las de la siguiente ya sufrieron algunos cambios más y las
generaciones actuales están viviendo cambios constantemente y con mucha rapidez. Esa circunstancia supone un reto
desde el punto de vista educativo. "Los actuales alumnos y los del futuro van a tener que asumir estos cambios aún con
más rapidez. Por eso uno de los retos de la escuela es ser capaz de educar para la incertidumbre, es decir, no tanto para
acumular conocimiento como para saber cómo resolver las situaciones nuevas e inciertas en las que se van a
encontrar", afirma el director académico de la Cátedra UNESCO.
8- Fomentar el liderazgo del profesorado. Según Albert Sangrà, para acompañar a los estudiantes hacia esa futura
sociedad sostenible, justa y equitativa harán falta líderes. Y por esa razón se necesita profesorado que tome la
iniciativa, que tenga capacidad de respuesta y no se limite a transmitir un conocimiento sin más, sino que sea capaz de
acompañar a los estudiantes en su propio crecimiento.

9- Incluir la educación no formal en la educación integral. Otro reto es reflexionar sobre cómo intervendrá la
educación no formal o incluso informal en los procesos de aprendizaje y de qué forma podrá integrarse en la educación
integral de las personas. "Es una falacia pensar que lo que aprendes lo aprendes solo en la escuela. Aprendemos fuera
de la escuela, fuera del instituto y fuera de la universidad, y ese aprendizaje habrá que integrarlo en una educación
integral", explica Albert Sangrà.

10- Que prevalezca el aprendizaje sobre la evaluación. En opinión del profesor de la UOC, no es tan importante la
forma de evaluar como cerciorarse de si se ha aprendido o no. Por eso es fundamental estructurar sistemas que
permitan que las personas aprendan, "y después, en todo caso, ya nos preocuparemos del aspecto administrativo de la
evaluación. Si nos centramos únicamente en la evaluación generaremos modelos administrativos para resolver
problemas sociales, lo que es un error", afirma.

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