Guia de Introdução À Filosofia
Guia de Introdução À Filosofia
Guia de Introdução À Filosofia
INTRODUÇÃO
Este ebook tem como objetivo
ajudá-lo a absorver o conteúdo ensina-
do por meio das aulas gravadas, servindo
como um meio de revisão e também como
uma maneira mais rápida de ver os concei-
tos ensinados em aula.
Ele está dividido, assim como o módu-
lo a que ele corresponde, em duas partes:
1ª — Origem, conceito e métodos;
2ª — As disciplinas filosóficas e as antifilo-
sofias.
1º — O método analítico;
2º — O método hermenêutico.
Bons estudos.
1. A ORIGEM DA FILOSOFIA:
A ADMIRAÇÃO FILOSÓFICA
Conforme dito na introdução deste
e-book, essa parte, que inicia a 1ª Unidade,
irá tratar, antes de mais nada, da origem da
filosofia antes de propriamente falar do seu
conceito como “amor à sabedoria” e busca
da verdade do mundo de maneira geral.
1. PLATÃO E ARISTÓTELES
Todo mundo conhece os filósofos Platão e Aristóteles, e de-
les se fala, aqui, para tratar-se, justamente, da origem da filosofia.
A contemplação é a filosofia.
A filosofia é a atividade contem-
plativa, teórica, de olhar as coisas
em seu âmago, de olhar com o
olhar da alma, levando para a
mente àquilo que os sentidos nos
trazem.
“O meu olhar”
5. AS TRÊS ADMIRAÇÕES:
UMA INTRODUÇÃO
1º — Admiração emocional
Sócrates, além dessa famosa afirmação “Só sei que nada sei”,
também disse, n’O Banquete, que de uma coisa só sabia: a arte
do amor.
Por 2 motivos:
Uma vida não refletida não é digna de ser vivida, esse é o ideal
filosófico — e é uma terceira noção fundamental do conceito de
filosofia.
4. INTRODUÇÃO ÀS VIRTUDES
Importante!
É muito importante não perder de vista esse horizonte com-
pleto, para não recair em reducionismos e dizer que a filosofia é
só ciência, é apenas o pólo objetivo, é só o conhecimento, e não
reduzir ao pólo subjetivo, dizer que a filosofia é só a vida individu-
al, apenas as emoções, e que é apenas um estado subjetivo.
Método é caminho
Tratou-se da origem da
filosofia como admiração e
do conceito de filosofia como
amor à sabedoria. Agora, con-
tudo, nesta parte, serão apre-
sentados os dois métodos fun-
damentais da filosofia.
E o que é método?
SÃO COMPLEMENTARES
E CONVERGENTES
Esses métodos, portanto, são complementares e convergen-
tes, e devem um complementar ao outro. Deve-se alternar con-
ceituações lógicas com considerações históricas.
Na próxima unidade, se
falará sobre as disciplinas filo-
sóficas e as anti filosofias.
2ª unidade
E as ciências teóricas?
São ciências contempla-
tivas, relativas àquilo que não
se pode mudar ou transfor-
mar. Todas as ciências cha-
madas naturais estariam
dentro das ciências teóricas.
Quer-se contemplar a
botânica, os animais, um
leão, por exemplo. Quer-se
contemplar o corpo humano,
e não intervir nele pela medi-
cina.
A prática de um trabalho
dedicado para que se possa
concluir a mesa nos seus múl-
tiplos componentes internos.
É preciso ter dividido, cortado
e grudado a madeira, etc., até
chegar ao resultado final da
mesa.
As virtudes morais de um
agente, então, são refletidas e
estudadas pelas ciências práti-
cas da Ética, que é a ciência do
ethos, a ciência da ação huma-
na, de tudo o que se faz. O im-
pacto que as ações têm na vida
do agente e, claro, dos seus
contemporâneos, familiares,
concidadãos, vizinhos, porque
tudo o que se faz tem um im-
pacto na vida dos outros, tudo
isso é objeto de estudo da Éti-
ca.
A Ética tem, pois, uma
dimensão individual e social.
A dimensão social da
Ética também pode ser cha-
mada de Política, que são as
regras gerais do comporta-
mento e do convívio huma-
no.
Na antropologia clás-
sica, o homem é um ani-
mal social e racional. Ele é
social porque é racional. “O
homem é um ser gregário,
diferente das abelhas e das
formigas”, diz Aristóteles,
porque as formigas e as abe-
lhas se agrupam, se juntam,
vivem em comunidades,
têm uma divisão do traba-
lho, mas não têm razão.
E o que é a felicidade?
2.1 Introdução e
retomada do que foi dito
O âmbito da produção
com base na utilidade, ou na
beleza, é das ciências produ-
tivas, também chamadas de
poéticas — evitou-se o uso
desse termo para evitar mal-
-entendido.
2.3 CIÊNCIAS
TEÓRICAS
É chegada a ocasião de
falar, então, das ciências teóri-
cas ou teoréticas.
A metafísica é ciência.
2.3.2 METAFÍSICA
A metafísica estuda as substâncias supra sensíveis, imóveis e
eternas, Deus e as inteligências motrizes.
Deus é abstrato, mas isso não quer dizer que Ele não exista.
Não quer dizer que não tenha uma forma de ser muito mais real
do que os sensíveis, do que o concreto e material. Ele é muito
mais subsistente, mais resistente que uma lapiseira, por exemplo.
Ela é concreta, porque está submetida ao tempo e ao espaço e
tem uma substância material.
Deus é o Ser em ato puro. Ele é o ser que não conhece potência:
será o Deus perfeito, atual, atualíssimo, perfeitíssimo.
A diferença específica
da filosofia, então, em re-
lação ao gênero comum
das atividades intelectuais,
é que ela busca a verdade
metafísica, a verdade total.
As ciências particulares, no
entanto, têm o seu objeto
reduzido a um escopo espe-
cífico.
Ele percebe que a filosofia tem a ver com a retórica, que a filo-
sofia está ligada à retórica e que ela é, de algum modo, retórica: a
compreende e a abrange.
O filósofo pode ser poeta, pode ser jornalista, pode ser cientis-
ta, mas o contrário não é verdadeiro: o cientista pode não ser filó-
sofo, o poeta pode não ser filósofo, o sofista pode não ser filósofo,
o intelectual pode não ser filósofo.
Como assim?