Ordenha de Leite

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INFORMATIVO TÉCNICO PARA ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO BERÇÁRIO - Revisão 4

ALEITAMENTO MATERNO

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é um processo que envolve interação profunda entre
mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de
infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e em sua saúde a longo prazo,
além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
A Organização Mundial da Saúde, endossada pelo Ministério da Saúde do Brasil, recomenda
aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Não há vantagens em
se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da
criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a:

• Maior número de episódios de diarreia;


• Maior número de hospitalizações por doença respiratória;
• Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno, como,
por exemplo, quando os alimentos são muito diluídos;
• Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco;
• Menor duração do aleitamento materno.

No segundo ano de vida, o leite materno continua sendo importante fonte de nutrientes. Estima-se que
dois copos (500 mL) de leite materno no segundo ano de vida fornecem 95% das necessidades de vitamina C,
45% das de vitamina A, 38% das de proteína e 31% do total de energia. Além disso, o leite materno continua
protegendo contra doenças infecciosas.
O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó), o leite materno contém todas as
proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebê necessita para ser saudável. Além disso, contém
determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos.
Por esse motivo protege o bebê de certas doenças e infecções.

RETORNO DA MÃE AO TRABALHO


O trabalho materno fora do lar pode ser um importante obstáculo à amamentação, em especial a
exclusiva. A manutenção da amamentação nesse caso depende do tipo de ocupação da mãe, do número de
horas no trabalho, das leis e de relações trabalhistas, do suporte ao aleitamento materno na família, na
comunidade e no ambiente de trabalho e, em especial, das orientações dos profissionais de saúde para a
manutenção do aleitamento materno em situações que exigem a separação física entre mãe e bebê.
Para as mães manterem a lactação após retornarem ao trabalho, é importante que um profissional de
saúde estimule os familiares, em especial o companheiro, quando presente, a dividir as tarefas domésticas
com a nutriz e oriente a mãe trabalhadora quanto a algumas medidas que facilitam a manutenção do
aleitamento materno, listadas a seguir:

- Antes do retorno ao trabalho:

• Manter o aleitamento materno exclusivo;


• Conhecer as facilidades para a retirada e armazenamento do leite no local de trabalho (privacidade, freezer,
horários);
• Praticar a ordenha do leite (de preferência manualmente) e congelar o leite para usar no futuro. Iniciar o
estoque de leite 15 dias antes do retorno ao trabalho.

- Após o retorno ao trabalho:

• Amamentar com frequência quando estiver em casa, inclusive à noite;


• Evitar mamadeiras; oferecer a alimentação por meio de copo e colher;
• Durante as horas de trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o leite em congelador.
Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte ou congelar. Leite cru (não
pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias;
• Para alimentar o bebê com leite ordenhado congelado, esse deve ser descongelado, em banho-maria fora do
fogo. Uma vez descongelado, o leite deve ser aquecido em banho-maria fora do fogo. Antes de oferecê-lo à
criança, ele deve ser agitado suavemente em movimentos circulares para homogeneizar a gordura;
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Realizar ordenha, de preferência manual, da seguinte maneira:

Retirada do leite: os dedos da mão em forma de “C”, o polegar na aréola ACIMA


do mamilo e o dedo indicador ABAIXO do mamilo na transição aréola mama, em oposição ao
polegar, sustentando o seio com os outros dedos.

 Dispor de vasilhame de vidro esterilizado para receber o leite, preferencialmente vidros de boca larga
com tampas plásticas que possam ser submetidos à fervura durante mais ou menos 20 minutos.
Procurar um local tranquilo para esgotar o leite;
 Prender os cabelos e usar touca ou um lenço limpo na cabeça;
 Usar máscara ou lenço na boca, e evitar falar, espirrar ou tossir enquanto estiver ordenhando o leite;
 Ter à mão pano úmido limpo e lenços de papel para limpeza das mãos;
 Lavar cuidadosamente as mãos e antebraços. Não há necessidade de lavar os seios frequentemente;
 Secar as mãos e antebraços com toalha limpa ou de papel;
 Posicionar o recipiente em que será coletado o leite materno (copo, xícara, caneca ou vidro de boca
larga) próximo ao seio;
 Massagear delicadamente a mama como um todo com movimentos circulares da base em direção à
aréola;
 Procurar estar relaxada, sentada ou em pé, em posição confortável. Pensar no bebê pode auxiliar na
ejeção do leite;
 Curvar o tórax sobre o abdômen, para facilitar a saída do leite e aumentar o fluxo;
 Com os dedos da mão em forma de “C”, colocar o polegar na aréola ACIMA do mamilo e o dedo
indicador ABAIXO do mamilo na transição aréola mama, em oposição ao polegar, sustentando o seio
com os outros dedos;
 Usar preferencialmente a mão esquerda para a mama esquerda e a mão direita para a mama direita,
ou usar as duas mãos simultaneamente (uma em cada mama ou as duas juntas na mesma mama –
técnica bimanual);
 Pressionar suavemente o polegar e o dedo indicador, um em direção ao outro, e levemente para
dentro em direção à parede torácica. Evitar pressionar demais, pois pode bloquear os ductos
lactíferos;
 Pressionar e soltar, pressionar e soltar. A manobra não deve doer se a técnica estiver correta. A
princípio o leite pode não fluir, mas depois de pressionar algumas vezes o leite começará a pingar.
Poderá fluir em jorros se o reflexo de ocitocina for ativo;
 Desprezar os primeiros jatos, assim, melhora a qualidade do leite pela redução dos contaminantes
microbianos;
 Mudar a posição dos dedos ao redor da aréola para esvaziar todas as áreas;
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 Alternar a mama quando o fluxo de leite diminuir, repetindo a massagem e o ciclo várias vezes.
Lembrar que ordenhar leite de peito adequadamente leva mais ou menos 20 a 30 minutos, em cada
mama, especialmente nos primeiros dias, quando apenas uma pequena quantidade de leite pode ser
produzida;
 Podem ser ordenhados os dois seios simultaneamente em um único vasilhame de boca larga ou em
dois vasilhames separados, colocados um embaixo de cada mama.
O leite ordenhado deve ser oferecido à criança de preferência utilizando-se copo, xícara ou colher.
Para isso, é necessário que um profissional de saúde demonstre como oferecer o leite à criança. A técnica
recomendada é a seguinte:
 Acomodar o bebê desperto e tranquilo no colo, na posição sentada ou semi-sentada, sendo que a
cabeça forme um ângulo de 90º com o pescoço;
 Encostar a borda do copo no lábio inferior do bebê e deixar o leite materno tocar o lábio. O bebê fará
movimentos de lambida do leite, seguidos de deglutição;
 Não despejar o leite na boca do bebê;

Caderno de Atenção Básica, SAÚDE DA CRIANÇA:

Aleitamento Materno e Alimentação Complementar, Ministério da Saúde.


INFORMATIVO TÉCNICO PARA ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO BERÇÁRIO - Revisão 4

1. FÓRMULA LÁCTEA INFANTIL

1.1 Conceito

É um alimento desenvolvido exclusivamente para bebês com até 1 ano de idade e que, por algum
motivo, estão impossibilitados de receber o aleitamento materno. As fórmulas são produzidas a partir do leite
de vaca, através de mudanças na sua composição para que este se torne o mais semelhante possível ao leite
materno.

1.2 Tipos

Existem dois tipos de FÓRMULA LÁCTEA INFANTIL:

1.2.1 FÓRMULA INFANTIL 1 – desenvolvida para bebês até 5 meses e 29 dias.


1.2.2 FÓRMULA INFANTIL 2 – destinada para bebês de 6 meses a 11 meses e 29 dias.

A partir de 1 ano de idade, a criança passa a tomar leite integral.

1.3 Cuidados no Preparo

1.3.1 Higienizar bicos e mamadeiras conforme orientado no item 1.6.


1.3.2 Higienizar os utensílios usados no preparo da fórmula (caneca, colher, prato, etc.).
1.3.3 Manter asseio pessoal e ambiental.
1.3.4 Preparar as fórmulas com água morna, previamente fervida.
1.3.5 Medir corretamente a água e o pó, usando somente a quantidade necessária.
1.3.6 Preparar as fórmulas momentos antes de servir.
1.3.7 Preparar as fórmulas 1 e 2 separadamente, com utensílios diferentes ou higienizá-los a cada
preparação.

1.4 Orientações de Preparo

1.4.1 Verifique o número de bebês presentes no dia:


- até 5 meses e 29 dias;
- de 6 meses a 11meses e 29 dias.

1.4.2 Consulte o quadro para o preparo de mamadeiras de FÓRMULA 1 e FÓRMULA 2, para


saber quanto de água e pó deverão ser medidos, além da correta medição deste.

1.4.3 Medir a água. 1.4.4 Medir o pó. 1.4.5 Encher os frascos.

1.4.6 As mamadeiras deverão estar identificadas com o nome de cada aluno, cuidar para que
durante o preparo e distribuição nas mamadeiras as fórmulas não se misturem.
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QUADRO PARA PREPARO DE MAMADEIRAS DE FÓRMULA LÁCTEA INFANTIL 1

(Para bebês com idade até 5 meses e 29 dias)

Nº de bebês até 5 Quantidade Quantidade de FÓRMULA 1 Medida equivalente (MEDIDAS RASADAS)


meses e 29 dias de água (ml)
1 210 7 colheres dosadoras (30,8g) 7 colheres dosadoras
* 30 ml de água potável para 1 colher dosadora.

ATENÇÃO! As medidas devem ser sempre RASADAS conforme demonstrado abaixo:

1) Encha a colher dosadora e passe-a na borda da lata ou nivele para rasá-la.

2) Encha o copo americano com o pó (sem pressionar) e, nivele o conteúdo com auxílio de uma faca.
Importante: Para que a medida do copo americano seja semelhante a que estabelecemos, deixe o pó cair naturalmente no
copo, sem fazer pressão, sem bater o copo na mesa, para que o pó não fique compactado, com peso final maior.

Idade dos bebês Volume final de cada mamadeira


Até 1 mês 150 ml
De 1 mês a 2 meses e 29 dias 180 ml
De 3 meses a 5 meses e 29 dias 210 ml

QUADRO PARA PREPARO DE MAMADEIRAS DE FÓRMULA LÁCTEA INFANTIL 2

(Para bebês com 6 meses a 11 meses e 29 dias)

Nº de bebês de 6 Quantidade Quantidade de FÓRMULA 2 Medida equivalente (MEDIDAS RASADAS)


meses a 11 de água (ml)
meses e 29 dias
1 240 8 colheres dosadoras (37,6g) 8 colheres dosadoras
* 30 ml de água potável para 1 colher dosadora.

ATENÇÃO! As medidas devem ser sempre RASADAS conforme demonstrado abaixo:

1) Encha a colher dosadora e passe-a na borda da lata ou nivele para rasá-la.


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2) Encha o copo americano com o pó (sem pressionar) e nivele o conteúdo com auxílio de uma faca.

Importante: Para que a medida do copo americano seja semelhante a que estabelecemos, deixe o pó cair naturalmente no
copo, sem fazer pressão, sem bater o copo na mesa, para que o pó não fique compactado, com peso final maior.

Volume
Volume final
final de cadamamadeira
de cada mamadeirade de fórmula
fórmula 2 = 2: 240 ml
240ml.

1.5 Informações Adicionais das Fórmulas Lácteas

1.5.1 Embalagem Primária


Lata com tampa peel off de alumínio e sobretampa plástica com lacre de segurança. Peso
líquido = 400g.

1.5.2 Prazo de Validade


Lata fechada, 15 meses. Após aberto, deverá ser consumido em, no máximo, 1 mês.

1.5.3 Condições de Armazenamento


Conservar em local seco e fresco.

1.5.4 Prestação de Contas


Para melhor ajuste de envio, este produto é enviado em latas avulsas. A contagem de
estoque das fórmulas lácteas infantis deverá ser lançada em latas (unidades de 400g).

1.6 Procedimento de Higienização de Bicos e Mamadeiras

A Secretaria Estadual da Saúde, através da Portaria N.º 172, de 03 de maio de 2005, regulamentou
a seguinte rotina de higienização de bicos e mamadeiras.

1.6.1 Remover excessos de resíduos individualmente com água corrente;


1.6.2 Imergir e deixar de molho em solução detergente, conforme recomendações do fabricante;
1.6.3 Lavá-los um a um usando escova apropriada e de uso exclusivo;
1.6.4 Os bicos devem ser lavados cuidadosamente por dentro e por fora, e virados pelo avesso
para a retirada de qualquer resíduo aderente, certificando-se de que estão desentupidos;
1.6.5 Enxaguar com água morna corrente até que estejam limpos e livres de resíduos;
1.6.6 Ferver por 10 a 15 minutos e após escorrê-los em local apropriado;
1.6.7 Armazenar em local apropriado;
1.6.8 Adotar rotina de preparo de fórmulas infantis e (lácteas, sopas e papas) de crianças de 0 a 2
anos diferenciada daquele do preparo da alimentação das demais crianças, sendo que o prazo
para consumo dos produtos do lactário após manipulados, deverá ser de 12 horas sob
refrigeração a 4°C, sendo recomendado diminuir ao máximo o tempo entre preparação e
distribuição, evitando as etapas de resfriamento e reaquecimento.
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2. ALIMENTAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 Alimentação da criança recém-nascida até 5 meses e 29 dias

Nesta faixa etária, a criança deve receber somente leite puro, preferencialmente materno e em livre
demanda. Na impossibilidade deste, a fórmula láctea torna-se a melhor alternativa. Como a criança ainda não
está com a rotina de horários bem definida, deverá ser oferecida de acordo com sua tolerância e solicitação,
direcionando gradativamente a oferta aos horários em que os demais alunos irão se alimentar.
É importante que a mãe prossiga amamentando o bebê nos horários em que estiver junto com a
criança. Se a mãe tiver disponibilidade para ir na Escola ao longo do dia, não é indicado introduzir a fórmula.

2.2 Alimentação da criança com idade de 6 meses (1° e 2° semana)

A partir do sexto mês de vida, deve-se introduzir a alimentação complementar, mantendo-se o


aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais. Para as crianças que usam fórmulas infantis, a
introdução de alimentos não lácteos deverá seguir o mesmo padrão preconizado para aquelas que estão em
aleitamento materno exclusivo (a partir dos 6 meses).
Para as crianças não amamentadas, a primeira mudança na sua rotina alimentar é a troca da fórmula
láctea 1 para a 2.
A segunda mudança é a introdução de uma fruta no lanche da tarde, iniciando a adaptação, esse
processo durará em torno de 2 semanas. Recomenda-se optar pelas frutas mais macias e doces, as quais
terão maior receptividade pela criança. A papa não deverá ser acrescida de açúcar ou qualquer outro
ingrediente. A mistura de duas ou mais variedades de frutas na papa não é interessante por dificultar o
reconhecimento e a identificação do sabor de cada uma delas pela criança desde os primeiros contatos. A
fruta deverá ser amassada (banana, mamão) ou maçã raspada.

2.3 Alimentação da criança com idade de 6 meses (3° e 4° semana)

Em seguida, será realizada a introdução da papa salgada, que deverá ser oferecida no almoço. Estas
preparações precisam ser bem cozidas e amassadas e consistirá basicamente em purês/papas preparada
com legumes e verduras, cereal ou tubérculo, alimento de origem animal (carne, frango) e feijões, nessas duas
semanas, deverá ser oferecido o caldo das carnes e das leguminosas, as papas podem ser preparadas com
uma pequena quantidade de sal.
Primeiramente, os legumes escolhidos devem ser os mais adocicados, pois serão melhor
reconhecidos pelo paladar da criança. São opções adequadas: batata, aipim, cenoura, chuchu, moranga e
beterraba. Assim como as frutas, as primeiras ofertas não devem associar mais de duas variedades de
legumes.
Quanto à consistência, é importante respeitar as particularidades do desenvolvimento de cada criança.
A melhor maneira de preparo é cozinhar todos os alimentos, para deixá-los macios; amassar com garfo, não
liquidificar e não passar na peneira. A papa deve ficar consistente, em forma de purê grosso.

Nessa etapa deverá ser iniciada a oferta de água pura em pequenas quantidades e sempre nos
intervalos entre as mamadas, se necessário poderá ser oferecido chás suaves, lembrando que o chá também
não deverá ser adoçado.
É importante lembrar que a criança desta idade não tolera grandes volumes e por este motivo, é
aconselhado oferecer as papas e os líquidos em porções pequenas, a fim de evitar desordens como refluxo
esofágico, distensão gástrica, diarreia, vômitos e cólicas frequentes nos bebês e, principalmente, quando
iniciamos a oferta da alimentação complementar.
O volume e a variação do alimento servido poderá ser aumentado sensível e progressivamente,
conforme tolerância individual.
Nos demais horários do dia em que a criança não estiver na Escola, é aconselhado à mãe ofertar
preferencialmente o leite materno.
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2.4 Alimentação da criança com idade de 7 meses a 11 meses e 29 dias

Nessa fase ocorrerá a introdução de uma fruta no café da manhã. Com isso, o café da manhã passará
a ser constituído de fórmula láctea + fruta. Se necessário poderá ser adicionado aveia na fruta, aumentando
assim, a saciedade. Outra mudança será a introdução da papa salgada na pré-janta, em substituição ao leite.
As carnes e as leguminosas (amassadas) podem ser introduzidas nessa etapa. A oferta desta estará
relacionada a evolução na capacidade de deglutição, onde então poderão ser oferecidas desde que bem
cozidas, desfiadas, moídas e bem esmagadas.

É conveniente que o esmagamento das papas seja mais grosseiro com o passar do tempo e extinto ao
final do primeiro ano de vida, a fim de estimular o movimento rotatório e início da mastigação. O liquidificador
não deve ser utilizado.

A alimentação seguirá evoluindo gradativamente a consistência e a variedade alimentar para a rotina


habitual da escola, conforme tolerância individual.

O quadro abaixo resume a rotina alimentar ideal nos horários em que a criança amamentada está na Escola.

Período Café da manhã Almoço Lanche Pré-janta


RN - 5 meses e 29 dias LM LM LM LM
6 meses - (1º e 2° semana) LM LM FR LM
6 meses - (3º e 4° semana) LM PS FR LM
7 meses - 11 meses e 29 dias LM PS** FR PS**
* Caso a criança receba café da manhã antes de chegar na escola, oferecer no meio da manhã uma fruta.
** Para a papa salgada pode-se adaptar (consistência) ao cardápio servido na refeição.

O quadro abaixo resume a rotina alimentar ideal nos horários em que a criança não amamentada está na Escola.

Período Café da manhã Almoço Lanche Pré-janta


RN - 5 meses e 29 dias AL 1
AL 1
AL 1
AL1
6 meses - (1º e 2° semana) AL2 AL² FR AL2
6 meses - (3º e 4° semana) AL2 PS FR AL2
7 meses – 11 meses e 29 dias CL2 + FR PS** FR PS**
* Caso a criança receba café da manhã antes de chegar na escola, oferecer no meio da manhã uma fruta.
** Para a papa salgada pode-se adaptar (consistência) ao cardápio servido na refeição.

Legenda:

LM – Leite Materno em livre demanda.


AL1 - Alimentação Láctea (Fórmula láctea 1 diluída conforme instruções), servida na mamadeira.
AL2 - Alimentação Láctea (Fórmula láctea 2 diluída conforme instruções), servida na mamadeira.
FR - Fruta (Fruta amassada).
PS - Papa Salgada (legumes amassados acrescidos de caldo de carne e temperos naturais), servida com colher.
CL – Copo de leite (Fórmula láctea 2 diluída conforme instruções), servida na mamadeira ou no copo de transição.

Existem alguns alimentos que devem ser restritos pontualmente na dieta dos bebês no primeiro ano de vida,
devido à sua composição química ou nutricional, os quais, para serem digeridos e absorvidos, exigirão uma complexidade
gástrica e enzimática que o bebê apresentará em pleno desenvolvimento somente após 12 meses do seu nascimento.
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Sugestão de cronograma de evolução para introdução alimentar:

Alimento Período
Frutas 6 meses - (1º e 2° semana)
Caldo de carne de gado, frango e vísceras (fígado) 6 meses - (3º e 4° semana)
Caldo de leguminosas (ervilha; feijão, grão-de-bico, lentilha) 6 meses - (3º e 4° semana)
Carne de gado, frango, carne suína, filé de peixe (sem espinhos), vísceras 7 meses – 11 meses e 29 dias
(fígado) e ovo
Leguminosas esmagadas 7 meses – 11 meses e 29 dias
Conservas envasadas e/ou enlatadas, Creme de leite, Leite de vaca, 1 ano
Requeijão, queijo
Açúcar simples e/ou adicionado, Chocolate, Embutidos (presunto, 2 anos
salsicha)

Obs:. Mel, amendoim, camarão, mariscos e ostras são alimentos proibidos para crianças menores de 1 ano.

3. REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM BEBÊS

3.1 Conceito

Refluxo gastroesofágico (DRGE) consiste no retorno do conteúdo gástrico ao esôfago, decorrente de


uma diminuição da função de uma válvula (esfíncter) que se localiza entre o esôfago e o estômago, podendo
se exteriorizar clinicamente através do vômito e/ou regurgitação (golfadas), ou por outros sintomas, tais como,
anemia, falta de apetite, dificuldade de ganho de peso, irritabilidade, azia, enjoo, dor ou queimação no peito
que são consequentes da inflamação do esôfago. Halitose, aftas e soluço também podem ocorrer, bem como
sintomas respiratórios: chiado no peito, bronquite, asma, broncopneumonia, tosse crônica, laringite, amigdalite,
faringite, rinite, otite, sinusite, nódulos de corda vocal, rouquidão, apneia ou parada da respiração, engasgos,
pigarro.

3.2 Tratamento

Os medicamentos para tratamento da DRGE podem atenuar os sintomas, mas não curam a doença e
só devem ser usados com prescrição médica. O tratamento é baseado em medidas comportamentais:
- manter aleitamento materno exclusivo;
- elevar a cabeceira da cama em um ângulo de 30 a 45º e, na medida do possível, colocar bebê
deitado do lado esquerdo;
- se o bebê receber leite em pó, fracionar as mamadeiras e, em alguns casos, engrossar o leite
seguindo orientação médica;
- as mamadeiras devem ser tomadas com o bebê em posição semi-elevada e, após as mesmas,
esperar pelo menos quarenta minutos para deitar;
- não oferecer mamadeira para dormir (ela não é calmante) e durante a madrugada;
- segurar o bebê durante a amamentação ou administração da mamadeira, apoiando toda a coluna
da criança nos braços do adulto, evitando-se assim a flexão do abdômen;
- tão logo a criança consiga se alimentar pelo copo, retirar a mamadeira, pois esta promove a
congestão das vias aéreas superiores e a maior ingestão de ar, levando à distensão do estômago e
consequente refluxo;
- evitar refeições volumosas e em intervalos muito longos;
- não oferecer líquidos junto com a alimentação.

IMPORTANTE!!!!
Após mamar, a criança deve permanecer pelo menos 30 a 40 minutos no colo, sentada ou brincando, antes de deitar.
A oferta de mamadeira à criança deitada no berço ou cama está associada a um risco aumentado de quadros respiratórios
recorrentes no primeiro ano de vida.
Bebê que toma mamadeira enquanto anda pelos ambientes não realiza de modo correto e completo oprocesso de deglutição.
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4. INTOLERÂNCIA A LACTOSE E ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE (APLV)

4.1 INTOLERÂNCIA À LACTOSE

4.1.1 Conceito:
Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado
da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Esta enzima possibilita decompor o
açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.

4.1.2 Tratamento:
Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas os sintomas podem ser
controlados por meio de dieta.
Alimentos proibidos:
- leite de vaca, queijos, manteiga, requeijão e demais derivados de leite;
- preparações à base de leite (bolos, pudins, cremes, entre outros);
- bolachas e biscoitos que possuem leite em sua composição.

4.2 ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)


4.2.1 Conceito:
A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação do sistema de defesa do organismo às
proteínas do leite (caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina). Manifestações clínicas: Um ou mais dos
seguintes sintomas: digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de
sangue nas fezes, refluxo, etc.), na pele (urticária, dermatite atópica de moderada a grave), respiratórios
(asma, chiado no peito e rinite), reação anafilática, baixo ganho de peso e crescimento. Podem ocorrer em
minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva.
4.2.2 Tratamento:
O único tratamento comprovadamente eficaz é a dieta isenta das proteínas do leite, pois ao deixar de
consumir o alimento que causa a alergia o sistema de defesa da criança não produzirá as células e anticorpos
responsáveis pela reação alérgica, possibilitando a remissão dos sintomas e o desenvolvimento futuro da
tolerância ao leite.
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Histórico das Revisões:


Revisão Data Alteração Responsável
Edição 06/01/14 Criação do Informativo. Patrícia Saccaro Turella.
Revisão 01 21/01/15 Atualização e correção do informativo; Gabriela Perozzo Camassola
inclusão dos dez passos para Sheila Benchimol Marques Reis
alimentação saudável.
Revisão 02 26/01/16 Atualização. Andreia Biondo
Sheila Benchimol Marques Reis
Revisão 03 21/07/2017 Atualização. Informativo sobre
Intolerância a lactose e Alergia a
proteína de leite de vaca.
Revisão 04 01/2018 Atualização. Adriele Lunelli
Ana Paula Michelon
Andreia Biondo
Jéssica Ackermann
Nátalia Guerra
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DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL – GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MENORES
DE DOIS ANOS

PASSO 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chá ou qualquer outro
alimento.
O leite materno contém tudo o que o bebê necessita até o 6º mês de vida, inclusive água. Assim, a
oferta de chás, suco e água é desnecessária e pode prejudicar a sucção do bebê, além de representar um
meio de contaminação que pode aumentar o risco de doenças.

PASSO 2 – Ao complementar 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo
o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
A partir dos 6 meses, as necessidades nutricionais da criança já não são mais atendidas só com o leite
materno. Com a introdução dos alimentos complementares é importante que a criança receba água nos
intervalos. A partir dos 6 meses o reflexo de protrusão da língua diminui progressivamente, o que facilita a
ingestão de alimentos semissólidos; as enzimas digestivas são produzidas em quantidades suficientes para
essa nova fase; e a criança desenvolve habilidade para sentar-se, facilitando a alimentação oferecida por
colher. A criança tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimentos(s), pois tudo é novo: a colher, a
consistência e o sabor, mas é necessário insistir.

PASSO 3 – Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes,


leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.
Ao completar 6 meses de idade os alimentos complementares devem ser oferecidos três vezes ao dia
(papa de fruta, papa salgada e papa de fruta), pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e
micronutrientes, além de preparar a criança para a formação dos hábitos alimentares saudáveis no futuro.
Ao completar 7 meses deve ser acrescentado ao esquema alimentar a segunda papa salgada.
A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do ferro do
leite materno reduz significativamente, por esse motivo a introdução de carnes, vísceras e miúdos, mesmo que
seja em pequena quantidade, é muito importante.
A papa salgada deve conter um alimento do grupo dos cereais ou tubérculos, um dos legumes e
verduras, um do grupo dos alimentos de origem animal (frango, boi, peixe, miúdos, ovo) e um das leguminosas
(feijão, soja, lentilha, grão de bico).
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PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da
família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
A criança que inicia a alimentação complementar está aprendendo a testar novos sabores e texturas
de alimentos e sua capacidade gástrica é pequena.
São vários os fatores que podem fazer com que os pais/educadores interfiram no autocontrole da
criança pela demanda por alimentos. Entre eles, destacam-se:
- O desconhecimento do comportamento normal da criança, ainda enquanto bebês, por parte de mães/pais ou
cuidadores.
- A dificuldade para distinguir o desconforto sentido pela criança em decorrência da sensação de fome ou
outros fatores, como sede, incômodo causado por fraldas sujas e molhadas, calor ou frio, necessidade de
carinho e presença da mãe/pai.
Geralmente há uma expectativa maior sobre a quantidade de alimentos que as crianças necessitam
comer. Assim, a oferta de um volume maior de alimentos que a capacidade gástrica da criança pequena,
resulta na recusa de parte da alimentação, podendo causar ansiedade dos pais ou cuidadores. Por outro lado,
no caso da criança maior, este comportamento pode ser um fator de risco para ingestão alimentar excessiva e
sobrepeso da criança.
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PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; iniciar
com a consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à
alimentação da família.

As refeições, quanto mais espessas e consistentes, apresentam maior densidade energética


(caloria/grama de alimento), comparadas com as dietas diluídas, do tipo sucos e sopas ralas
A introdução da alimentação complementar espessa vai estimular a criança nas funções de
lateralização da língua, jogando os alimentos para os dentes trituradores e no reflexo de mastigação. Com 8
meses, a criança que for estimulada a receber papas com consistência espessa, vai desenvolver melhor a
musculatura facial e a capacidade de mastigação. Assim, ela aceitará, gradativamente, com mais facilidade a
comida da família/escola a partir dessa idade.

PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação
colorida.

Oferecer duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da estação.


A papa salgada deve conter um alimento de cada grupo: cereais ou tubérculos, leguminosas, legumes
e verduras e carne ou ovo. A cada dia escolher um novo alimento de cada grupo para compor a papa.
Sempre que possível, oferecer carne nas refeições e, no mínimo uma vez na semana, oferecer
vísceras ou miúdos que são boas fontes de ferro.

PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.


A criança que desde cedo come frutas, verduras e legumes variados, recebe maiores quantidades de
vitamina, ferro e fibras, além de adquirir hábitos alimentares saudáveis.
Técnicas inadequadas usadas na introdução dos alimentos complementares podem também
prejudicar a aceitação desses alimentos como:
• A desistência de oferecer os alimentos que a criança não aceitou bem, nas primeiras vezes, por achar que
ela não os aprecia;
• O uso de misturas de vários alimentos, comumente liquidificados ou peneirados, dificultando à criança testar
os diferentes sabores e texturas dos novos alimentos que estão sendo oferecidos;
• A substituição da refeição por bebidas lácteas quando ocorre a primeira recusa do novo alimento pela
criança, substituição que quando frequente pode causar anemia e excesso de peso.

PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinho e outras guloseimas,
nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Até completar um ano de vida, a criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, as substâncias
presentes no café, chás, mate, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a
absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutricional.
O uso de sal deve ser moderado e restrito àquele adicionado às papas salgadas.
A criança não deve comer alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, pois estes
alimentos contêm sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais.
As frituras são desnecessárias nos primeiros anos de vida. O mel é totalmente contraindicado no
primeiro ano de vida pelo risco de contaminação com Clostridium botulinum, que causa botulismo.

PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e
conservação adequados.
Quando a criança passa a receber a alimentação complementar aumenta a possibilidade de doenças
diarreicas. Os maiores problemas dessa ordem são a contaminação da água e dos alimentos, durante sua
manipulação e preparo, inadequada higiene pessoal e dos utensílios, alimentos mal cozidos e conservação
dos alimentos em temperatura inadequada.
Os alimentos consumidos pela criança ou utilizados para preparar as suas refeições devem ser
guardados em recipientes limpos e secos, em local fresco, tampados e longe do contato de moscas ou outros
insetos, animais e poeira.
Nos alimentos preparados, a proliferação de microrganismos pode ocorrer se os mesmos
permanecerem à temperatura ambiente ou se o refrigerador não for mantido em temperatura adequada
(abaixo de 5ºC). Orienta-se que os alimentos sejam preparados em quantidade suficiente apenas para o
momento do consumo.
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PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferendo sua alimentação


habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
A prioridade dietética para a criança doente é a manutenção da ingestão adequada de calorias,
utilizando alimentos complementares pastosos ou em forma de papas com alta densidade energética.
Logo que a criança recupere o apetite pode-se oferecer mais uma refeição extra ao dia, pois no
período de convalescença o apetite da criança aumenta para compensar a inapetência da fase aguda da
doença.

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