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HISTÓRIA DA ARTE

E DO DESIGN

Jéssica Pinto de
Souza
Modernismo no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Definir modernismo.
„„ Reconhecer os ideais do movimento.
„„ Identificar obras modernistas.

Introdução
O modernismo brasileiro foi um movimento inspirado nas vanguardas
artísticas europeias do início do século XX, mas que buscou características
e uma identidade na cultura nacional. Ele teve um amplo desenvolvimento
no mundo das artes, atingindo a literatura, a música, as artes plásticas
e a arquitetura.
Neste capítulo, você vai estudar como o modernismo surgiu no Brasil
e quais são as suas principais características. Você também vai conhecer
os seus principais ideais e algumas obras importantes na pintura, na
escultura e na arquitetura.

Surgimento do modernismo no Brasil


O modernismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu no
Brasil na primeira metade do século XX, transformando a arte, a literatura
e a arquitetura produzidas no País. Ele surgiu a partir da influência das van-
guardas artísticas europeias do início do século, culminando na Semana de
Arte Moderna de 1922, realizada na cidade de São Paulo, que foi um marco
para o desenvolvimento do movimento no Brasil.
Ele surge como um movimento de rompimento com as tradições culturais,
propondo uma linguagem e uma estética novas. Em um primeiro momento, o
movimento atinge grande repercussão na pintura, com obras de artistas como
Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Na arquitetura, a expressão do movimento
2 Modernismo no Brasil

moderno demora mais tempo para se formatar, ganhar repercussão e se expandir


como a estética predominante do século XX.
O arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik foi o pioneiro da intro-
dução da linguagem modernista na arquitetura brasileira. Em 1927, projetou
e construiu a sua casa na cidade de São Paulo. Nela, utilizou uma linguagem
de volumes puros e sem ornamentação, como você pode ver na Figura 1.

Figura 1. Casa do arquiteto Gregori Warchavchik (1927–1928).


Fonte: Bruand (2008, p. 66).

Em 1930, Warchavchik passa a ser delegado para a América do Sul do


Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), uma das mais
importantes organizações da arquitetura moderna no mundo. O CIAM foi
idealizado e era organizado pelo arquiteto Le Corbusier, figura fundamental
do modernismo internacional.
A partir dessa projeção mundial, Warchavchik organizou uma grande
exposição, em 1930, na cidade de São Paulo. Muitas obras de arte e diversos
mobiliários modernistas foram dispostos em uma de suas residências, que
chamou de Casa Modernista (Figura 2). A exposição foi um grande sucesso.
Sua repercussão deu ao arquiteto fama nacional, o que resultou em um convite
para integrar o corpo docente da Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro,
sob a direção do arquiteto Lucio Costa (BRUAND, 2008).
Modernismo no Brasil 3

Figura 2. Casa Modernista (1929–1930), Gregori Warchavchik


Fonte: Bruand (2008, p. 69).

No link a seguir, você vai encontrar um raro registro em vídeo da abertura da Exposição
da Casa Modernista, do arquiteto Gregori Warchavchik, em 1930. O registro mostra
diversas personalidades e artistas importantes, como o escritor Mário de Andrade, um
dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.

https://goo.gl/5DNXtK

A edificação do Ministério da Educação (Figura 3) também materializou


um dos ideais da escola de arte e arquitetura alemã Bauhaus: unificação das
artes a partir da arquitetura. A edificação do Ministério foi complementada
por murais de Candido Portinari, paisagismos de Burle Marx e esculturas de
Bruno Giorgi, Jacques Lipchitz e Adriana Janacópulos.
4 Modernismo no Brasil

Figura 3. Ministério da Educação e Saúde (1936–1943), Affonso Reidy, Carlos Leão, Ernani
Vasconcellos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer.
Fonte: Wisnik (2001, p. 52).
Modernismo no Brasil 5

Características e ideais modernistas


Desde as primeiras manifestações do modernismo no Brasil, além das influ-
ências europeias, o movimento apresentou a intenção de buscar e valorizar
elementos da cultura nacional. Em 1924, Oswald de Andrade publica o Ma-
nifesto da Poesia Pau-Brasil, valorizando a realidade brasileira com um nova
estética literária. Em 1928, lança o Manifesto Antropofágico, que se tornou
um movimento que defendia a transformação das influências europeias em
uma expressão tipicamente nacional. Desse movimento fez parte a pintora
Tarsila do Amaral, com uma de suas mais importantes obras, Abaporu, que
você pode ver na Figura 4.

Figura 4. Abaporu (1928), Tarsila do Amaral.


Fonte: Proença (2007, p. 236).
6 Modernismo no Brasil

A intenção de promover a cultura nacional também norteou a arquitetura


modernista. Os arquitetos brasileiros conseguiram transformar as influências
europeias em uma estética original. Uma das grandes suas contribuições foi
a libertação das limitações impostas pelo funcionalismo do modernismo
europeu, valorizando as questões formais como aspectos tão importantes em
uma edificação quanto a sua função (BRUAND, 2008).
O arquiteto Oscar Niemeyer foi o grande nome da arquitetura modernista
brasileira. Ele se dedicou aos estudos e à inovação formal. Iniciando-se no
Conjunto da Pampulha (1942–1944), seus estudos formais chegam à maturi-
dade nas obras desenvolvidas para o projeto de Brasília, a capital brasileira
projetada por Lucio Costa. Veja, na Figura 5, a liberdade formal da arquitetura
de Niemeyer na Catedral de Brasília.

Figura 5. Catedral de Brasília (1958–1959), Oscar Niemeyer.


Fonte: Angelo Giampiccolo/Shutterstock.com

Além de inovar nas formas, caso das icônicas curvas da obra de Oscar
Niemeyer, a arquitetura modernista brasileira também se caracterizou por uma
forte influência das tradições locais, como elementos da arquitetura colonial
dos séculos XVI e XVII. Segundo Bruand (2008), quatro elementos essenciais
da arquitetura colonial foram utilizados e reinterpretados no modernismo
brasileiro: grandes beirais de telhados de telhas do tipo canal, venezianas e
Modernismo no Brasil 7

muxarabis (painéis treliçados de madeira), blocos vazados, grandes varandas


e revestimentos de azulejos.
O desenho do mobiliário também passou a ser uma preocupação constante
entre os arquitetos modernistas. Eles se destacaram ainda como designers,
projetando peças que complementavam a estética da arquitetura moderna e
que resgatavam a cultura nacional, como é o caso dos móveis de madeira e
palhinha, que remetem à época colonial. A cadeira de Joaquim Tenreiro, que
você pode ver na Figura 6, alia o desenho moderno, de linhas simples e limpas,
com os materiais tradicionais brasileiros (DENIS, 2000). Ainda se destacaram
no design nomes como Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Zanine Caldas,
Oscar Niemeyer e Lina Bo Bardi.

Figura 6. Cadeira de madeira e palha, Joaquim Tenreiro.


Fonte: Denis (2000, p. 164).
8 Modernismo no Brasil

A integração da arquitetura com as artes plásticas também foi uma impor-


tante característica das principais obras do modernismo brasileiro, presente
desde o projeto do Ministério da Educação e Saúde até o complexo conjunto de
Brasília. O pintor Portinari e o paisagista Burle Marx foram as figuras centrais
dessa interdependência entre a arte e a arquitetura modernas (ROSA, 2005).
Há duas correntes com características distintas que constituem o panorama
da arquitetura modernista no Brasil: a escola carioca e a escola paulista, como
você vai ver a seguir.

Escola carioca
Escola carioca é o nome dado à corrente de arquitetura modernista influen-
ciada pelos ideais dos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer, radicados
na cidade do Rio de Janeiro. Ela tem como características a integração dos
ideais modernistas do arquiteto Le Corbusier com uma arquitetura resultante
da cultura nacional e dos estudos formais de Costa e Niemeyer.
Após alcançar a fama internacional, ficando conhecida como brazilian
style, a estética carioca se disseminou pelo País entre os anos 1940 e 1950.
Sua obra icônica é o projeto para a cidade de Brasília. Além dos arquitetos
já mencionados, também se destacaram na escola carioca Affonso Eduardo
Reidy, Marcelo e Milton Roberto e Attilio Correia Lima.

Le Corbusier foi um dos arquitetos mais importantes do século XX e um dos principais


representantes do movimento modernista. Ele influenciou profundamente a arquitetura
moderna brasileira, especialmente com sua metodologia de projeto baseada nos cinco
pontos da arquitetura moderna, que são:
1. uso de pilotis que retiram a edificação do solo e permitem a utilização do espaço
liberado;
2. uso de terraço-jardim, transformando as coberturas das edificações em espaços
utilizáveis;
3. planta livre, resultado do uso das estruturas independentes dos fechamentos,
permitindo flexibilidade nas divisórias internas;
4. fachada livre, resultado também do uso das estruturas independentes, possibilitando
a utilização de grandes aberturas para iluminação e ventilação;
5. janelas em fita, que possibilitam espaços melhor iluminados e melhores visuais
da paisagem externa.
Modernismo no Brasil 9

Escola paulista
A escola paulista é a corrente arquitetônica modernista constituída a partir dos
ideais do arquiteto Vilanova Artigas. Também chamada por alguns autores
de brutalismo paulista, se caracteriza pelo uso do concreto aparente, com
destaque para as questões técnicas e para a solução estrutural.
O projeto de Artigas para a Faculdade de Arquitetura da Universidade
de São Paulo (USP), em 1961, se tornou o grande símbolo da escola paulista.
Nele, a forma é definida pela grande estrutura de concreto aparente. O grande
vazio central, iluminado por meio de aberturas zenitais (na cobertura), é a
tradução de um espaço democrático para um novo curso e novas metodologias
de ensino, que influenciaram a arquitetura brasileira a partir da década de
1960 (Figura 7).

Figura 7. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo (1961–1969),


Vilanova Artigas.
Fonte: Bruand (2008, p. 302).
10 Modernismo no Brasil

Obras do modernismo
O modernismo brasileiro produziu grande número de obras de destaque em
todos os campos das artes. A seguir, você vai conhecer algumas dessas obras
que se destacaram nos campos da pintura, da escultura e da arquitetura.

Pintura
O pintor Candido Portinari foi um dos principais artistas modernistas
que trabalhou em conjunto com os arquitetos da época. Ele desenvolveu
painéis para o Conjunto da Pampulha, para o Ministério da Educação e
Saúde, para o Memorial da América Latina e para a sede da Organização
das Nações Unidas em Nova Iorque. Com a obra Café, que você pode ver
na Figura 8, Portinari ganhou um prêmio internacional de pintura nos
Estados Unidos. Como era usual em suas pinturas, essa apresenta uma
distorção nas figuras humanas, destacando os volumes de pés e braços e
enfatizando a ligação dos personagens retratados com a terra e com a força
braçal no trabalho do campo.

Figura 8. Café (1935), Candido Portinari.


Fonte: Proença (2007, p. 239).
Modernismo no Brasil 11

Escultura
O escultor Bruno Giorgi tem uma grande produção associada à arquitetura
moderna, com obras no Ministério da Educação e Cultura e outros locais de
Brasília. A obra Os guerreiros (também conhecida como Os candangos), que
você pode ver na Figura 9, foi desenvolvida para a Praça dos Três Poderes, em
Brasília, e mostra duas figuras de guerreiros fluidas e alongadas. Além disso,
essa obra faz homenagem aos homens que trabalharam na construção da cidade.

Figura 9. Os guerreiros (1959), Bruno Giorgi.


Fonte: Proença (2007, p. 241).
12 Modernismo no Brasil

Design
O arquiteto e designer Sérgio Rodrigues foi um dos responsáveis pela re-
novação estética do design de mobiliário no Brasil no século XX. Sua obra
alia a estética modernista a materiais e características da cultura brasileira.
Ele utilizava madeira, couro, palha e metal em seus projetos. Na cadeira
Oscar (originalmente Poltrona Leve Jockey), que você pode ver na Figura 10,
projetada para os interiores do Jockey Clube, do Rio de Janeiro, há a união
do desenho moderno com madeira e palha. Além disso, há uma referência ao
desenho das colunas do Palácio da Alvorada, do arquiteto Oscar Niemeyer
(COSTA JUNIOR, 2014).

Figura 10. Cadeira Oscar (1956), Sérgio Rodrigues.


Fonte: Costa Junior (2014, p. 85).

José Zanine Caldas também foi um designer com um importante papel na


estética do design brasileiro. Ele é considerado um dos pioneiros no ensino do
design industrial no País devido à sua atuação como instrutor no laboratório de
maquetes da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Buscando
Modernismo no Brasil 13

um produto mais acessível à população, Zanini passou a utilizar a madeira


compensada, como você pode ver na Figura 11, que mostra uma poltrona em
que essa madeira é combinada com o couro (COSTA JUNIOR, 2014).

Figura 11. Poltrona (1949), Zanine Caldas.


Fonte: Costa Junior (2014, p. 83).

Arquitetura
O projeto para o Ministério da Educação e Saúde (que você viu na Figura 3)
foi uma das obras que se tornou ícone da estética modernista brasileira. Pro-
jetado por uma equipe liderada pelo arquiteto Lucio Costa, a edificação foi
uma das primeiras a ser construída com cortina de vidro e com a utilização
em grande escada de brise-soleil, um elemento arquitetônico inventado por
Le Corbusier para proteção contra a incidêcnia excessiva de sol. Também
apresenta a estrutura de pilares independentes, que resulta em pavimentos
livres organizados com divisórias leves. O térreo é elevado sobre pilotis,
liberando o espaço para uma grande praça pública complementada pelos
murais de Portinari e jardins de Burle Marx.
14 Modernismo no Brasil

A edificação do Congresso Nacional, projetada pelo arquiteto Oscar Nie-


meyer para a cidade de Brasília, representa um importante período na história
da arquitetura brasileira. Além disso, juntamente ao conjunto de edificações
projetadas para a nova capital, representa o grande ápice da carreira do ar-
quiteto. Essa edificação se constitui por duas torres verticais iguais com duas
cúpulas de posições contrárias sobre um grande platô horizontal. Uma simpli-
ficação formal que resulta em uma obra monumental e com uma plasticidade
que marca a paisagem do eixo monumental e da praça dos três poderes.
A edificação da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo
(que você viu na Figura 7 e vê novamente na Figura 12) é uma das mais impor-
tantes obras do arquiteto Vilanova Artigas, um dos principais representantes
da escola paulista. Ela é uma grande caixa de concreto aparente apoiada em
finos pilares que aparentam sustentar todo o peso do volume. As paredes
cegas da caixa envolvem o espaço interno das salas de aula dispostas em
torno de um grande átrio central, fluido e iluminado por meio da cobertura
com transparência. Essa edificação materializa o ideal do arquiteto de uma
vida comunitária e democrática, com espaços que facilitam as trocas e
contatos entre as pessoas.

Figura 12. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo (1961–1969),


Vilanova Artigas.
Fonte: Bruand (2008, p. 301).
Modernismo no Brasil 15

1. A arquitetura modernista brasileira, e) União entre a arquitetura e as


influenciada pelo movimento das artes plásticas para a composição
artes plásticas, busca a valorização estética da edificação.
da cultura nacional, incorporada à 3. A arquitetura moderna brasileira
nova estética proposta. Assinale a se afasta da influência inicial
alternativa que contém os elementos da arquitetura internacional
utilizados para materializar essa especialmente com a obra
intenção nos projetos modernistas. do arquiteto Oscar Niemeyer.
a) Blocos vazados, pilotis Inicialmente, isso acontece em sua
e janelas em fita. obra no Conjunto da Pampulha.
b) Grandes beirais, venezianas Posteriormente, no conjunto
e blocos vazados. de edificações para a cidade de
c) Telhados planos, concreto Brasília. Assinale a alternativa
aparente e venezianas. que contém o grande diferencial
d) Terraços-jardins, revestimentos da obra desse arquiteto.
de azulejos e planta livre. a) A obra de Niemeyer se afasta
e) Janelas em fita, pilotis da rigidez formal da arquitetura
e terraço-jardim. europeia, propondo formas
2. A edificação projetada para o mais livres que se destacam
Ministério da Educação e Saúde pelo uso das curvas.
(1936) se tornou um ícone b) A obra de Niemeyer não utiliza os
da estética e da arquitetura materiais comuns na arquitetura
modernista brasileira. Assinale europeia, propondo o uso dos
a alternativa que contém uma volumes puros e brancos.
das características dessa obra c) A obra de Niemeyer se afasta
que se tornou referência para a da arquitetura europeia,
produção arquitetônica moderna. propondo a utilização de
a) Utilização do concreto estruturas em madeira.
aparente típico do brutalismo d) A obra de Niemeyer se afasta da
de Le Corbusier. arquitetura europeia por evitar
b) Valorização da cultural o uso de pequenas aberturas e
nacional por meio da utilização propor grandes janelas em fita.
dos sistemas construtivos e) A obra de Niemeyer se afasta da
tradicionais, como a estrutura arquitetura europeia por utilizar
de tijolo de barro. os cinco pontos da arquitetura de
c) Influência da arquitetura Le Corbusier em seus projetos.
internacional por meio dos 4. O arquiteto Gregori Warchavchik
cinco pontos da arquitetura pode ser considerado um dos
de Lucio Costa. primeiros arquitetos brasileiros a
d) Utilização de elementos clássicos destacar a importância do design
na ornamentação das fachadas, de interiores aliado à arquitetura
como cornijas e frisos. moderna. Assinale a alternativa
16 Modernismo no Brasil

que contém a justificativa criou um novo repertório de


correta para essa afirmação. mobiliário que busca a valorização
a) Gregori Warchavchik da cultura nacional. Assinale a
formatou os cinco pontos da alternativa que mostra como
arquitetura modernista. o design moderno brasileiro
b) Gregori Warchavchik projetou alcançou esse objetivo.
todo o mobiliário para a sua a) Unindo o desenho moderno
exposição da Casa Modernista, a materiais tradicionais,
na cidade de São Paulo. como a madeira e a palha.
c) Gregori Warchavchik se destacou b) Unindo um desenho tradicional,
como professor da Faculdade de com ornamentação em
Arquitetura da USP, influenciando estilo colonial, e materiais
a formação do design brasileiro. modernos como o metal.
d) Gregori Warchavchik foi o c) Utilizando somente reproduções
idealizador do plano para a de mobiliários tipicamente
cidade de Brasília, em parceria brasileiros do período colonial.
com o arquiteto Oscar Niemeyer. d) Utilizando apenas a
e) Gregori Warchavchik utilizou o produção artesanal em
mobiliário colonial para valorizar peças únicas, baseadas na
a cultura nacional em sua ornamentação e na criatividade
exposição da Casa Modernista. individual do artesão.
5. A união entre o design e a e) Aproveitando tendências
arquitetura modernista brasileira internacionais em voga.

BRUAND, Y. Arquitetura contemporânea no Brasil. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.


COSTA JÚNIOR, J. A. Arquitetos-designers: o mobiliário moderno da Universidade de
Brasília. 2014. 215 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade
de Brasília, Brasília, 2014.
DENIS, R. C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
PROENÇA, G. História da arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
ROSA, R. B. Arquitetura, a síntese das artes: um olhar sobre os pontos de contato entre
arte e arquitetura na modernidade brasileira. 2005. 100 f. Dissertação (Mestrado) – Curso
de Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/
handle/10183/5114>. Acesso em: 27 set. 2018.
WISNIK, G. Lucio Costa. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
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