O Estudo Do Pecado
O Estudo Do Pecado
O Estudo Do Pecado
ESTUDO
DO PECADO
O estudo do pecado é algo que não é naturalmente agradável ao ser humano e nem
mesmo os crentes gostam de falar sobre o pecado, porque assim como falar sobre
a morte, falar sobre o pecado nos deprime. Não gostamos de pensar em nós
mesmos como pessoas ruins, más, pecadoras. Hoje, temos na sociedade vários
ensinamentos que tiram do homem a responsabilidade sobre o pecado e colocam
essa responsabilidade sobre fatores externos (sociedade, família, diabo, etc...).
2 - A natureza do Pecado.
2.5 – Pecado é desalojar Deus : Quando colocamos alguma coisa, qualquer coisa
no lugar supremo que pertence a Deus é pecado. Preferir qualquer objeto finito
acima de Deus é errado. O capitulo 1 de Romanos destacada que a origem de todos
os pecados decorre de que o homem conhecendo a Deus não o reconheceu como
Deus e preferiu mais a criatura do que o criador e por causa desta troca do
homem, que se chama impiedade, Deus entregou o homem a sentimentos perversos
que produzem os mais diversos tipos de males.
2.5 – Todo pecado é iniqüidade : Iniqüidade é um ato que por si só é errado, que o
seu fim trás conseqüências amargas, algo que vem naturalmente. Assim o homem
comete pecado ao adulterar, e mesmo sem ser religioso esse pecado trará
conseqüências ruins para aquela família, independente de uma ação sobrenatural de
Deus. E isso acontece para todos os pecados.
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3 - A origem do pecado.
3.2 – A origem do pecado não está no homem - O homem foi criado em seu
estado original santo, sem pecado algum. (Rm 5:12).
4 - A fonte do pecado
Além desses desejos, os homens são capazes de escolher entre alternativas, essas
alternativas podem incluir opções que não estejam imediatamente presentes. Só os
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homens entre todas as criaturas, são capazes de transcender o lugar em que ocupa
no tempo e no espaço. Por meio da memória são capazes de reviver o passado,
aceitando-o ou repudiando-o. Por meio da imaginação são capazes de construir
cenários futuros e escolher um deles. Podem se ver ocupando uma posição
diferente na sociedade, ou casados com outro parceiro. Assim podem desejar não
apenas o que está ao seu dispor, mas também o que não é próprio ou legítimo para
eles. Essa capacidade expande em muito as possibilidades de ações ou pensamentos
pecaminosos.
Todo homem tem uma série de desejos naturais que embora bons em si, são áreas
potencias para o pecado
Quando pela primeira vez Satanás tentou a humanidade (Gn 3:1-6) ele usou os três
meios de atração do mundo (I Jo 3:16). Vendo a árvore proibida, Eva percebeu que
era “boa para comer” (concupiscência da carne), “agradável aos olhos”
(concupiscência dos olhos), e “desejável para dar entendimento” (soberba da vida).
Eva foi enganada, cedeu a tentação e escolheu de vontade própria desobedecer a
Deus. (Gn 3:6).
5 – O Mundo e Satanás
A bíblia nos revela que há três inimigos ferozes ao homem : a carne (o seu próprio
EU, a sua concupciência conforme estudados no item 4) , o mundo (sistema como a
nossa sociedade atual é organizada sob o controle de Satanás) e Satanás.
Quando a bíblia fala do mundo, como nosso inimigo, ela se refere ao sistema em que
vivemos : organizações políticas, a mídia, as empresas, aos intelectuais que
escrevem livros e também todos aqueles que formam opinião do povo. Tudo o que
está no mundo, seja em qualquer área se encontra nas mãos de Satanás (Lc 4:6, I
Jo 5:19) e ele usa o mundo para tentar os cristãos. (I Jo 2:16).
Satanás é o maestro do mundo para seduzir e tentar a nossa carne. Ele conhece
muito bem a nossa estrutura e as nossas fraquezas e utiliza-se do mundo e
pessoalmente também ele tenta aos cristão. (I Pe 5:8, Ef 6:12).
Embora possuímos além da nossa carne, o mundo ao nosso redor e o diabo para nos
tentar, quando pecamos, o responsável e autor do pecado é o próprio indivíduo. (Tg
1:14). A bíblia garante que não seremos tentados acima da nossa capacidade de
resistir ao pecado (I Co 10:13). Por mais grave e estúpido que seja um pecado
praticado por uma pessoa (homossexualismo, assassinato, etc), este tem a plena
participação e responsabilidade da pessoa que praticou, o diabo usa os seus meios
para incutir nas pessoas esses comportamentos através de filmes, novelas, porém
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em tempos bíblicos, chegando ao extremo de Caim e Abel que só existiam os dois e
não havia exemplos e fatores externos que induzisse a pratica daquele crime, Caim
o fez de maneira bárbara e nas listas que a bíblia coloca sobre pecados praticados
pelo homem, sempre a responsabilidade cai sobre o homem : (Rm 1:24-32, Gl 5:19-
21).
Quando vemos evangélicos tentando colocar a explicação de algum pecado sobre
Satanás, isto mostra como o ser humano mesmo sendo cristão, tem a tendência de
afastar de si a culpa pelo pecado colocando sempre em fatores externos. (Gn 3:12-
13).
A provação é uma oportunidade para que você se torne mais semelhante a Cristo,
obedecendo à palavra de Deus e honrando a Jesus Cristo. (Rm 5:3-5, Tg 1:2-4).
A tentação é uma solicitação para fazê-lo desobedecer à palavra de Deus e
satisfazer os desejos da carne. Ela nunca tem origem em Deus. Quando você cede a
tentação você experimenta conseqüências inevitáveis. (I Ts 3:5, I Tm 6:9, Tg 1:13-
15)
Em qualquer circunstâncias, as solicitações dos seus sentimentos egocêntricos e
dos desejos da carne são usados por Satanás como tentação para incitá-lo a pecar.
Em contraste total a mesma circunstância é usada por Deus como um teste para
fortalecê-lo à medida que você obedece à palavra de Deus. Diante de cada
circunstância você é responsável em permanecer firme na fé e agradar a Deus e
não ceder a tentação e agradar a si mesmo. (Hb 4:15, Tg 4:7-10, I Co 10:13).
7 – As conseqüências do pecado.
O pecado trás consigo várias conseqüências para o pecador que afeta tanto o
relacionamento do homem para com Deus, como também do homem com os outros
homens. Algumas das conseqüências do pecado podem ser chamadas
“conseqüências naturais”, ou seja, sucedem-se ao pecador numa seqüência
praticamente automática de causa e efeito (Ex.: AIDS como efeito do pecado da
prostituição, filhos abandonados como efeito das separações e etc.). Outras
conseqüências são especificamente ordenadas ou dirigidas por Deus, como
penalidade pelo pecado. (II Sm 12:5-15).
7.3 – Morte : Uma das conseqüências mais óbvias do pecado é a morte. Essa
verdade é destacada na declaração em que Deus proíbe Adão e Eva de comer o
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 1:27). É também encontrada
em forma didática em Rm 6:23 “O salário do pecado é a morte”. O argumento de
Paulo é que, como os salários, a morte é um pagamento adequado, uma justa
recompensa por aquilo que fizemos. A morte que merecemos possui vários aspectos
: (1) morte física, (2) morte espiritual e (3) morte eterna.
7.3.3 – Morte eterna : A morte eterna é num sentido muito real a continuação da
morte espiritual. Se alguém chega à morte física estando espiritualmente morto,
separado de Deus, esta condição torna-se permanente. (II Ts 1:9).
7.5 – Fuga da realidade : O pecado faz com que o pecador não encare as
realidades da vida. Uma dessas realidades que ele procura fugir é a morte física
(Hb 9:27). As pessoas evitam falar sobre ela e tentam ao máximo aliviar seus
efeitos através de tranqüilizantes, calmantes e flores. Nós cristãos também
sentimos o efeito da morte, pois fomos criados para não morrer, e por mais que
participemos de velórios nunca nos acostumaremos com ela. No entanto, a bíblia
nos orienta que é mais sábio encarar a realidade da morte e pensar sobre ela do
que esquecê-la através de artifícios. (Ec 7:2). A mesma fuga acontece com relação
à morte espiritual e eterna. Isso pode ser visto da seguinte maneira : a fuga da
morte espiritual pode ser vista quando perguntamos para uma pessoa quem são os
filhos de Deus, a resposta mais comum, ou quase que unânime é que todos são filhos
de Deus, uma demonstração clara de que as pessoas não querem aceitar o fato de
que o pecado separa o homem de Deus. Já a fuga da morte eterna é vista quando
olhamos para a doutrina do destino do homem que é ensinada por todas as seitas :
para os católicos existe o purgatório, para as testemunhas de Jeová e os
adventistas a aniquilação da alma, para os espíritas a evolução a cada reencarnação,
enfim, nenhuma reconhece o fato de que aqueles que rejeitaram a Cristo estarão
separados eternamente de Deus.
Após a conversão o crente ganha uma nova natureza : a espiritual. Essa natureza
produzirá no crente o desejo de agradar a Deus (Rm 8:5-6) que resultará nos
frutos do Espírito (Gl 5:22-23, I Co 13:4-7).
Essas duas naturezas são contrárias uma a outra, enquanto a carnal quer agradar
ao ego da pessoa, a espiritual quer agradar a Deus, enquanto a carnal produz a
morte, a espiritual produz vida. (Gl 5:17, Rm 8:5-8).
Todo crente tem o dever perante Cristo de mortificar a natureza pecaminosa que
está dentro de si (Mt 16:24-25, Rm 8:13, Gl 5:24, Cl 3:5-6). Essa mortificação
ocorrerá durante toda a vida do crente e é uma obra do Espírito Santo que o
capacita a refrear seus desejos pecaminosos e substituí-los por desejos legítimos.
Um exemplo de mortificação de pecado é o da avareza, o crente que possui esse
pecado deve orar a Deus, meditar em sua palavra para que o Espírito Santo
substitua o desejo da avareza pelo desejo de desfrutar das riquezas do céu. (Mt
6:19-21).
Deus nos deu o seu Espírito Santo e uma nova natureza, para que disponhamos de
meios com os quais possamos nos opor ao pecado e aos maus desejos. A negligência
desse dever conduz ao florescimento da natureza pecaminosa. Outros deveres da
fé cristã (o uso dos dons, por exemplo) não podem ser executados sem a realização
deste dever.
10 – O pecado e a santidade
At 17:30: Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora
que todos os homens em todo lugar se arrependam;
At 3: 16-19: E pela fé em seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que
vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós,
esta perfeita saúde. Agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também
as vossas autoridades. Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os
seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer. Arrependei-vos, pois,
e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os
tempos de refrigério, da presença do Senhor.
Sl 19:13 “Também de pecados de presunção guarda o teu servo, para que não se
assenhoreiem de mim; então serei perfeito, e ficarei limpo de grande transgressão.”