Psicologia Jurídica

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Estrutura do Trabalho

1. Vinculação Institucional
Instituto de Ensino Superior de Brasília - IESB
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professor: Dr. Aldry Sandro Monteiro Ribeiro
Aluno: Vanessa Freitas Matricula nº: 17111120020
Camila de Sousa Nascimento 2111120083

2. Reflexão Teórica

Elaborar um mapeamento acerca da atuação profissional no contexto das subáreas da Psicologia


jurídica, buscando identificar sua origem, desenvolvimento, atuação e desafios atuais da profissão.
Neste sentido, o texto deve contemplar:
1. Como, quando e onde se originou esta subárea de atuação?
2. Como se deu seu desenvolvimento desde a sua inauguração até o presente momento?
3. Quais as tarefas do psicólogo no contexto da subárea escolhida (o que faz o psicólogo)?
4. Quais são os desafios encontrados pelo psicólogo para consolidação da sua atuação nesta
subárea?

d. Atuação do Psicólogo no Contexto das Vulnerabilidades e risco Social (Psicólogo no Contexto


da Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescentes - Psicologia Jurídica e a Adolescência em
Situação de Conflito com a Lei - Psicologia Jurídica e a Violência Doméstica contra a Mulher)
Outras temáticas podem ser adicionadas pelos alunos e que não foram contempladas pela lista
acima. O texto deve ser estruturado de forma a auxiliar cada grupo do GT nas suas futuras
apresentações.

O trabalho poderá ser elaborado por, no máximo, seis alunos. O objetivo do trabalho é produzir a
reflexão compartilhada dos alunos, bem como a produção conjunta de um texto. Será observada a
coerência, objetividade e clareza da produção do texto.

Utilizar como critérios para formatação do trabalho as normas da APA


1. Como, quando e onde se originou esta subárea de atuação?
A Psicologia Jurídica no Brasil não teve um marco específico histórico, a atuação do
psicólogo jurídico se deu em meados de 1960, de forma mais lenta do que as outras áreas da
psicologia, e também por meio de trabalhos voluntários.
Os primeiros trabalhos feitos por psicólogos foram por cerca da área criminal, estudando
acerca de adultos e adolescentes infratores, a partir da lei criada em (Lei Federal nº7.210/84) Brasil
1984, foi onde o psicólogo passou a ser visto legalmente pela instituição penitenciária.
Após o período onde teve esse reconhecimento aos psicólogos, os mesmos tiveram que
começar a trabalhar junto com os psiquiatras, na elaboração dos exames psicológicos legais, e em
sistemas juvenis. a abordagem mais usada nesses exames psicológicos era a psicanálise, no
tratamento da doença mental onde o sujeito passou a ser visto de forma mais compreensiva.
Esse histórico aproximou-se a Psicologia e o Direito através da área criminal, e a
importância da avaliação psicológica.

2. Como se deu seu desenvolvimento desde a sua inauguração até o presente momento?

A atuação dos profissionais de Psicologia na assistência social tem aumentado


gradativamente na última década, refletindo o esforço da categoria na articulação de questões
referentes à realidade social brasileira. E na área jurídica no que se tange aos jovens a profissão se
faz muito necessária.
A psicologia jurídica surge como uma ciência auxiliar do direito, e não uma ciência para julgar
ou culpar e tentar explicar alguns fenômenos como o da infração juvenil.
O tratamento do jovem era em cima do seu ato infracional, e agora o psicólogo trabalha com o jovem
e o adolescnete infrator em conjunto, com todas as suas questões além do ato infracional.
Até o presente momento a psicologia jurídica continua atuando nas medidas
socioeducativas e traz um papel muito importante, avalia, trata e desenvolve atividades terapêuticas,
estuda e analisa as intervenções possíveis para serem aplicadas nos sistemas prisionais em geral.
O psicólogo atua no intuito de produzir intervenções através de compromissos ético-políticas para
garantir assim o direito aos adolescentes, recorrendo ao ECA e as normas internacionais.

3: Quais as tarefas do psicólogo no contexto da subárea escolhida (o que faz o psicólogo)

O psicólogo Jurídico tem sua atuação bem extensa pois ele colabora no planejamento e
execução de políticas de cidadania, prevenção de violência e fornecendo subsídios ao processo
judicial. Eles podem atuar nas áreas de: separação e divorcio, guarda, alienação parental,
vulnerabilidade social, violência, execução penal, medidas socioeducativas, entre outras.
Ele atua em diversas áreas como:
Auxílio Jurídico- orientação de dados psicológicos para auxiliar juristas e indivíduos que
precisam desse tipo de informação.
Avaliação Psicológica- avalia as condições intelectuais e emocionais da criança,
adolescentes e adultos que estão em processo jurídico, ele realiza avaliação de características de
personalidade através da triagem psicológica e outros exames psicológicos isso para quando o
indivíduo pede benefícios tais como transferência de semiaberto, condicional e entre outros.
A atuação dos profissionais que executam as medidas socioeducativas devem ser pautadas
na responsabilização dos adolescentes por seus atos infracionais sem menosprezar a condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, no processo de exclusão social vivido pela juventude.

Outra possibilidade de atuação dos psicólogos jurídicos são os especializados no Direito da


criança e adolescente, que atuam nas Varas da Infância e Juventude, onde há o acolhimento destes
indivíduos em instituições de abrigamento, participação nas discussões das medidas de proteção e
nas medidas sócio-educativas, nos casos de adoção; na apresentação de pareceres técnicos nos
processos, e na estimulação de um atendimento eficaz. O psicólogo também realiza a verificação e o
incentivo ao cumprimento do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e dos estudos de casos
realizados a fim de buscar alternativas mais viáveis para defender os direitos fundamentais de
crianças e de adolescentes. Também realiza um incentivo à promoção de ações que visem a prevenir
o abandono, a negligência e a marginalização, visando preservar o bem-estar psicológico das
crianças e adolescentes.

4. Quais são os desafios encontrados pelo psicólogo para consolidação da sua atuação nesta
subárea?
Um dos grandes desafios é a falta de estruturas físicas e recursos humanos para
desenvolver o trabalho com os jovens que infringem a lei. O poder público pouco investe na execução
das medidas socioeducativas e o que contribui para a queda da qualidade do serviço prestado e a
falta de garantia dos adolescentes privados de liberdade. As medidas adotadas seguem uma linha
punitiva, com uma lógica de “pagamento” de uma dívida com a sociedade, centrada apenas no
encarceramento, ao invés de fornecer condições para que possam se reestruturar e retornar à
sociedade abandonando a prática criminosa. Nota-se a falta de medidas que visem um projeto de
vida para o adolescente infrator.

d. Atuação do Psicólogo no Contexto das Vulnerabilidades e risco Social (Psicólogo no Contexto


da Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescentes - Psicologia Jurídica e a Adolescência em
Situação de Conflito com a Lei - Psicologia Jurídica e a Violência Doméstica contra a Mulher)

Nos casos de vulnerabilidades e risco social, uma das principais atuações do psicólogo se dá na
avaliação psicológica, que se constitui como uma das principais provas, e muitas vezes é a única
forma encontrada de prover o caso com algum conteúdo mais técnico e científico. Porém, as
dificuldades se encontram na validação destas avaliações. Os erros são frequentes, e podem
influenciar na vida das famílias e trazer sofrimento desnecessário. É uma responsabilidade social e
científica dos psicólogos se qualificarem para este tipo de avaliação de alta complexidade.

A Psicologia Jurídica no Brasil não teve um marco específico histórico, sua atuação se
deu em meados de 1960, de forma mais lenta do que as outras áreas da psicologia, e também
por meio de trabalhos voluntários. Os primeiros trabalhos feitos por psicólogos foram através
da área criminal, estudando acerca de adultos e adolescentes infratores, a partir da lei criada
em (Lei Federal nº7.210/84) Brasil 1984, que foi onde o psicólogo passou a ser visto
legalmente pela instituição penitenciária.
Após o período onde houve este reconhecimento aos psicólogos, os mesmos tiveram
que começar a trabalhar junto com os psiquiatras, na elaboração dos exames psicológicos
legais, e em sistemas juvenis. A abordagem mais usada nesses exames psicológicos era a
psicanálise, no tratamento da doença mental onde o sujeito passou a ser visto de forma mais
compreensiva. Esse histórico aproximou a Psicologia e o Direito através da área criminal, e a
importância da avaliação psicológica.
A atuação dos profissionais de Psicologia na assistência social tem aumentado
gradativamente na última década, refletindo o esforço da categoria na articulação de questões
referentes à realidade social brasileira. E na área jurídica no que se tange aos jovens a
profissão se faz muito necessária. A psicologia jurídica surge como uma ciência auxiliar do
direito, e não uma ciência para julgar ou culpar e tentar explicar alguns fenômenos como o da
infração juvenil. O tratamento do jovem era em cima do seu ato infracional, e agora o
psicólogo trabalha com o jovem e o adolescente infrator em conjunto, com todas as suas
questões além do ato infracional.
Até o presente momento a psicologia jurídica continua atuando nas medidas
socioeducativas e traz um papel muito importante, avalia, trata e desenvolve atividades
terapêuticas, estuda e analisa as intervenções possíveis para serem aplicadas nos sistemas
prisionais em geral. O psicólogo atua no intuito de produzir intervenções através de
compromissos ético-políticos para garantir assim o direito aos adolescentes, recorrendo ao
ECA e às normas internacionais.
O psicólogo Jurídico tem sua atuação bem extensa pois ele colabora no planejamento
e execução de políticas de cidadania, prevenção de violência e fornecendo subsídios ao
processo judicial. Eles podem atuar nas áreas de: separação e divórcio, guarda, alienação
parental, vulnerabilidade social, violência, execução penal, medidas socioeducativas, entre
outras. Ele atua em diversas áreas como:
Auxílio Jurídico- orientação de dados psicológicos para auxiliar juristas e indivíduos
que precisam desse tipo de informação.
Avaliação Psicológica- avalia as condições intelectuais e emocionais da criança, adolescentes
e adultos que estão em processo jurídico, ele realiza avaliação de características de
personalidade através da triagem psicológica e outros exames psicológicos, que são utilizados
em casos de solicitação de benefícios tais como transferência de semiaberto, condicional e
entre outros.
A atuação dos profissionais que executam as medidas socioeducativas devem ser pautadas na
responsabilização dos adolescentes por seus atos infracionais sem menosprezar a condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, no processo de exclusão social vivido pela
juventude. Outra possibilidade de atuação dos psicólogos jurídicos são os especializados no
Direito da criança e adolescente, que atuam nas Varas da Infância e Juventude, onde há
acolhimento destes indivíduos em instituições de abrigamento, participação nas discussões
das medidas de proteção e nas medidas sócio-educativas, nos casos de adoção; na
apresentação de pareceres técnicos nos processos, e na estimulação de um atendimento
eficaz. O psicólogo também realiza a verificação e o incentivo ao cumprimento do ECA
(Estatuto da Criança e Adolescente) e dos estudos de casos realizados a fim de buscar
alternativas mais viáveis para defender os direitos fundamentais de crianças e de
adolescentes. Também realiza um incentivo à promoção de ações que visem a prevenir o
abandono, a negligência e a marginalização, visando preservar o bem-estar psicológico das
crianças e adolescentes.
Segundo uma entrevista com Leandro Muller, que atuou por mais de 10 anos com
adolescentes que cometeram atos infracionais, um dos grandes desafios para o profissional
desta área é a falta de estruturas físicas e recursos humanos para desenvolver o trabalho com
os jovens que infringem a lei. O poder público pouco investe na execução das medidas
socioeducativas e o que contribui para a queda da qualidade do serviço prestado e a falta de
garantia dos adolescentes privados de liberdade. As medidas adotadas seguem uma linha
punitiva, com uma lógica de “pagamento” de uma dívida com a sociedade, centrada apenas
no encarceramento, ao invés de fornecer condições para que possam se reestruturar e retornar
à sociedade abandonando a prática criminosa. Nota-se a falta de medidas que visem um
projeto de vida para o adolescente infrator. Nos casos de vulnerabilidades e risco social, uma
das principais atuações do psicólogo se dá na avaliação psicológica, que se constitui como
uma das principais provas, e muitas vezes é a única forma encontrada de prover o caso com
algum conteúdo mais técnico e científico. Porém, as dificuldades se encontram na validação
destas avaliações. Os erros são frequentes, e podem influenciar na vida das famílias e trazer
sofrimento desnecessário. É uma responsabilidade social e científica dos psicólogos se
qualificarem para este tipo de avaliação de alta complexidade.

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