Psicologia Jurídica
Psicologia Jurídica
Psicologia Jurídica
1. Vinculação Institucional
Instituto de Ensino Superior de Brasília - IESB
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professor: Dr. Aldry Sandro Monteiro Ribeiro
Aluno: Vanessa Freitas Matricula nº: 17111120020
Camila de Sousa Nascimento 2111120083
2. Reflexão Teórica
O trabalho poderá ser elaborado por, no máximo, seis alunos. O objetivo do trabalho é produzir a
reflexão compartilhada dos alunos, bem como a produção conjunta de um texto. Será observada a
coerência, objetividade e clareza da produção do texto.
2. Como se deu seu desenvolvimento desde a sua inauguração até o presente momento?
O psicólogo Jurídico tem sua atuação bem extensa pois ele colabora no planejamento e
execução de políticas de cidadania, prevenção de violência e fornecendo subsídios ao processo
judicial. Eles podem atuar nas áreas de: separação e divorcio, guarda, alienação parental,
vulnerabilidade social, violência, execução penal, medidas socioeducativas, entre outras.
Ele atua em diversas áreas como:
Auxílio Jurídico- orientação de dados psicológicos para auxiliar juristas e indivíduos que
precisam desse tipo de informação.
Avaliação Psicológica- avalia as condições intelectuais e emocionais da criança,
adolescentes e adultos que estão em processo jurídico, ele realiza avaliação de características de
personalidade através da triagem psicológica e outros exames psicológicos isso para quando o
indivíduo pede benefícios tais como transferência de semiaberto, condicional e entre outros.
A atuação dos profissionais que executam as medidas socioeducativas devem ser pautadas
na responsabilização dos adolescentes por seus atos infracionais sem menosprezar a condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, no processo de exclusão social vivido pela juventude.
4. Quais são os desafios encontrados pelo psicólogo para consolidação da sua atuação nesta
subárea?
Um dos grandes desafios é a falta de estruturas físicas e recursos humanos para
desenvolver o trabalho com os jovens que infringem a lei. O poder público pouco investe na execução
das medidas socioeducativas e o que contribui para a queda da qualidade do serviço prestado e a
falta de garantia dos adolescentes privados de liberdade. As medidas adotadas seguem uma linha
punitiva, com uma lógica de “pagamento” de uma dívida com a sociedade, centrada apenas no
encarceramento, ao invés de fornecer condições para que possam se reestruturar e retornar à
sociedade abandonando a prática criminosa. Nota-se a falta de medidas que visem um projeto de
vida para o adolescente infrator.
Nos casos de vulnerabilidades e risco social, uma das principais atuações do psicólogo se dá na
avaliação psicológica, que se constitui como uma das principais provas, e muitas vezes é a única
forma encontrada de prover o caso com algum conteúdo mais técnico e científico. Porém, as
dificuldades se encontram na validação destas avaliações. Os erros são frequentes, e podem
influenciar na vida das famílias e trazer sofrimento desnecessário. É uma responsabilidade social e
científica dos psicólogos se qualificarem para este tipo de avaliação de alta complexidade.
A Psicologia Jurídica no Brasil não teve um marco específico histórico, sua atuação se
deu em meados de 1960, de forma mais lenta do que as outras áreas da psicologia, e também
por meio de trabalhos voluntários. Os primeiros trabalhos feitos por psicólogos foram através
da área criminal, estudando acerca de adultos e adolescentes infratores, a partir da lei criada
em (Lei Federal nº7.210/84) Brasil 1984, que foi onde o psicólogo passou a ser visto
legalmente pela instituição penitenciária.
Após o período onde houve este reconhecimento aos psicólogos, os mesmos tiveram
que começar a trabalhar junto com os psiquiatras, na elaboração dos exames psicológicos
legais, e em sistemas juvenis. A abordagem mais usada nesses exames psicológicos era a
psicanálise, no tratamento da doença mental onde o sujeito passou a ser visto de forma mais
compreensiva. Esse histórico aproximou a Psicologia e o Direito através da área criminal, e a
importância da avaliação psicológica.
A atuação dos profissionais de Psicologia na assistência social tem aumentado
gradativamente na última década, refletindo o esforço da categoria na articulação de questões
referentes à realidade social brasileira. E na área jurídica no que se tange aos jovens a
profissão se faz muito necessária. A psicologia jurídica surge como uma ciência auxiliar do
direito, e não uma ciência para julgar ou culpar e tentar explicar alguns fenômenos como o da
infração juvenil. O tratamento do jovem era em cima do seu ato infracional, e agora o
psicólogo trabalha com o jovem e o adolescente infrator em conjunto, com todas as suas
questões além do ato infracional.
Até o presente momento a psicologia jurídica continua atuando nas medidas
socioeducativas e traz um papel muito importante, avalia, trata e desenvolve atividades
terapêuticas, estuda e analisa as intervenções possíveis para serem aplicadas nos sistemas
prisionais em geral. O psicólogo atua no intuito de produzir intervenções através de
compromissos ético-políticos para garantir assim o direito aos adolescentes, recorrendo ao
ECA e às normas internacionais.
O psicólogo Jurídico tem sua atuação bem extensa pois ele colabora no planejamento
e execução de políticas de cidadania, prevenção de violência e fornecendo subsídios ao
processo judicial. Eles podem atuar nas áreas de: separação e divórcio, guarda, alienação
parental, vulnerabilidade social, violência, execução penal, medidas socioeducativas, entre
outras. Ele atua em diversas áreas como:
Auxílio Jurídico- orientação de dados psicológicos para auxiliar juristas e indivíduos
que precisam desse tipo de informação.
Avaliação Psicológica- avalia as condições intelectuais e emocionais da criança, adolescentes
e adultos que estão em processo jurídico, ele realiza avaliação de características de
personalidade através da triagem psicológica e outros exames psicológicos, que são utilizados
em casos de solicitação de benefícios tais como transferência de semiaberto, condicional e
entre outros.
A atuação dos profissionais que executam as medidas socioeducativas devem ser pautadas na
responsabilização dos adolescentes por seus atos infracionais sem menosprezar a condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, no processo de exclusão social vivido pela
juventude. Outra possibilidade de atuação dos psicólogos jurídicos são os especializados no
Direito da criança e adolescente, que atuam nas Varas da Infância e Juventude, onde há
acolhimento destes indivíduos em instituições de abrigamento, participação nas discussões
das medidas de proteção e nas medidas sócio-educativas, nos casos de adoção; na
apresentação de pareceres técnicos nos processos, e na estimulação de um atendimento
eficaz. O psicólogo também realiza a verificação e o incentivo ao cumprimento do ECA
(Estatuto da Criança e Adolescente) e dos estudos de casos realizados a fim de buscar
alternativas mais viáveis para defender os direitos fundamentais de crianças e de
adolescentes. Também realiza um incentivo à promoção de ações que visem a prevenir o
abandono, a negligência e a marginalização, visando preservar o bem-estar psicológico das
crianças e adolescentes.
Segundo uma entrevista com Leandro Muller, que atuou por mais de 10 anos com
adolescentes que cometeram atos infracionais, um dos grandes desafios para o profissional
desta área é a falta de estruturas físicas e recursos humanos para desenvolver o trabalho com
os jovens que infringem a lei. O poder público pouco investe na execução das medidas
socioeducativas e o que contribui para a queda da qualidade do serviço prestado e a falta de
garantia dos adolescentes privados de liberdade. As medidas adotadas seguem uma linha
punitiva, com uma lógica de “pagamento” de uma dívida com a sociedade, centrada apenas
no encarceramento, ao invés de fornecer condições para que possam se reestruturar e retornar
à sociedade abandonando a prática criminosa. Nota-se a falta de medidas que visem um
projeto de vida para o adolescente infrator. Nos casos de vulnerabilidades e risco social, uma
das principais atuações do psicólogo se dá na avaliação psicológica, que se constitui como
uma das principais provas, e muitas vezes é a única forma encontrada de prover o caso com
algum conteúdo mais técnico e científico. Porém, as dificuldades se encontram na validação
destas avaliações. Os erros são frequentes, e podem influenciar na vida das famílias e trazer
sofrimento desnecessário. É uma responsabilidade social e científica dos psicólogos se
qualificarem para este tipo de avaliação de alta complexidade.