O documento descreve os principais conceitos de estática fetal, incluindo a atitude, situação, apresentação e posição do feto no útero materno. Apresenta os diâmetros do crânio fetal e suas fontanelas e suturas. Detalha as possíveis situações longitudinais, transversas e oblíquas do feto, bem como as apresentações cefálica e pélvica e a posição do feto em relação ao abdome materno.
O documento descreve os principais conceitos de estática fetal, incluindo a atitude, situação, apresentação e posição do feto no útero materno. Apresenta os diâmetros do crânio fetal e suas fontanelas e suturas. Detalha as possíveis situações longitudinais, transversas e oblíquas do feto, bem como as apresentações cefálica e pélvica e a posição do feto em relação ao abdome materno.
O documento descreve os principais conceitos de estática fetal, incluindo a atitude, situação, apresentação e posição do feto no útero materno. Apresenta os diâmetros do crânio fetal e suas fontanelas e suturas. Detalha as possíveis situações longitudinais, transversas e oblíquas do feto, bem como as apresentações cefálica e pélvica e a posição do feto em relação ao abdome materno.
O documento descreve os principais conceitos de estática fetal, incluindo a atitude, situação, apresentação e posição do feto no útero materno. Apresenta os diâmetros do crânio fetal e suas fontanelas e suturas. Detalha as possíveis situações longitudinais, transversas e oblíquas do feto, bem como as apresentações cefálica e pélvica e a posição do feto em relação ao abdome materno.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Estática Fetal
INTRODUÇÃO Diâmetros do polo cefálico:
Diâmetro occipitofrontal: distancia entre os ossos occipital e frontal, média 11 cm; Definida pelas relações do feto com a bacia e Diâmetro Occipitomentoniano: do o útero, baseada em quadro parâmetros: occipito ao mento, maior diâmetro do 1. Atitude/postura fetal: relação das polo cefálico 13,5 cm; diversas partes fetais entre si. Geralmente Diâmetro suboccipitobregmático: região o feto está em flexão generalizada; inferior do occipido e termina na 2. Situação: relação do maior eixo fetal fontanela bregmática, menor diâmetro (cabeça-nádegas) com o maior eixo 9,5 cm. uterino (canal cervical e corpo);
3. Posição: relação do dorso fetal com
pontos de referência do abdome materno. Longitudinal pode ser direita ou esquerda, transversa pode ser anterior ou posterior à coluna vertebral. 4. Apresentação: relação do polo fetal e o Suturas: frontal (separa os dois frontais), estreito superior da pelve. Na posição sagital (separa os dois parietais), lambdoide longitudinal, as apresentações podem ser (separa os parietais do occipital), coronal cefálica ou pélvica. Na posição (frontais dos parietais), temporal (separa os transversa, a apresentação é córmica parietais dos temporais); (acrômio ponto de referência). Fontanelas: bregmática (forma de losango); lambdoide (forma de triângulo), 2 esfenoidal O FETO (limitada pelo temporal, parietal e frontal); 2 mastoidea (occipital, parietal, temporal). Cabeça fetal é representada pelo polo cefálico, dividido em crânio e face. SITUAÇÃO FETAL
Relação entre os eixos longitudinais do feto
em relação ao útero. Podendo ser: longitudinal, transverso e oblíquo. Situação mais comum é a longitudinal (99%), pois o feto procura o maior espaço entre o útero e sua estatura. Situação transversa é rara, acontece mais com fatores predispostos como: multiparidade, placenta prévia, anomalias uterinas e leiomiomas submucoso. Situação oblíqua é instável, o feto irá adotar uma das duas situações descritas anteriormente. APRESENTAÇÃO pode dificultar o parto, em relação ao diâmetro da bacia. Alterando a forma do Define a região do concepto que está feto, de um contorno convexo (flexão) insinuada para a região superior da bacia; para um côncavo (deflexão). A apresentação é de acordo com a situação Dessa forma, podemos classificar a fetal, se o feto está em uma situação deflexão de acordo com o tipo de atitude longitudinal, as apresentações podem ser fetal: cefálica ou pélvica. Logo, se o feto estiver Se atitude evidencia uma apresentação da na posição transversa a apresentação é fontanela anterior (Bregmática), temos córmica (ombro). um deflexão de 1° grau – VÉRTICE DA Outras partes fetais podem estar presentes no APRESENTAÇÃO. segmento posterior da bacia, como pé e mão, Evidencia-se a fronte, deflexão 2°grau; mas não denominamos de apresentação, Evidencia-se face, deflexão 3° grau. utilizamos o termo procidência. Occipital próximo ao dorso. Versão: fenômeno de troca de uma apresentação por outra. Normalmente até os 6 meses de idade a apresentação é pélvica, em virtude do fundo uterino ser mais amplo, ocorre a rotação do feto para acomodar suas partes. Dessa forma, inverte-se a apresentação para cefálica. Uma das explicações do porquê de ter mais apresentações cefálicas. B) EIXO LATERAL: Algumas alterações podem influenciar na Sinclitismo: encaixamento da apresentação do feto, entre elas o tipo apresentação cefálica, a sutura sagital uterino, gemelaridade, miomas, cordão curto. fica equidistante do promontório sacral e do púbis. Assinclitismo: Inclinação lateral da cabeça. Encaixamento da apresentação cefálica com desnivelamento da sutura fetal. Dividido em anterior - obliquidade de Nagle – (quando a sutura sagital está maios próximo do sacro, o parietal ocupa a maior parte do ATITUDE DO POLO CEFÁLICO NA espaço médio da pelve) e posterior – APRESENTAÇÃO CEFÁLICA obliquidade de Litzmann (a sutura sagital está mais próxima do púbis, o Geralmente o feto apresentação flexão que torna o parietal posterior mais generalizada (ovoide fetal), para diminuir seu proeminente na abertura pélvica). tamanho na cavidade uterina, normalmente o ATITUDE DO POLO PÉLVICO NA mento está sobre o tórax anterior, as coxas e APRESENTAÇÃO CEFÁLICA pernas flexionadas sobre do abdome e os braços flexionados no tórax anterior. Dessa Ocorre mais em partos pré-termos em virtude forma, o feto ocupa 30 cm, ao invés de 50 do inicio da rotação fetal ser a partir do 6 mês. cm. Ponto de referência são o sacro, e a linha de Logo, de acordo com atitude do polo orientação é o sulco interglúteo. cefálico, há a possibilidade de dois eixos: Apresentação pélvica completa: coxas e A) EIXO ANTEROPOSTERIOR: pernas fletidas e o pé junto as nádegas. dividido em flexão (mais comum 95 a Apresentação pélvica incompleta: coxas 96%) mento no tórax anterior ou fletidas junto a bacia, mas as pernas estão deflexão variação angular entre o mento estendidas pelo tronco. e o tórax (aumenta a distância) o que POSIÇÃO FETAL
Relação do dorso do feto com o abdome
materno. Direita: dorso do feto à direita do abdome materno. Esquerda: dorso do feto à esquerda do abdome materno. Anterior: dorso do feto voltado para a região anterior do abdome materno. Posterior: dorso do feto voltado para a região ALTURA DA APRESENTAÇÃO posterior do abdome materno. No final da gestação, a posição tende mais para a esquerda em virtude da rotação uterina Comparação do planto fetal mais baixo com para a direita e posicionamento anatômico de os planos da bacia. Diz que a altura é: reto e sigmoide. Alta e móvel: ainda não tem contato com VARIAÇÕES DA POSIÇÃO FETAL o estreito superior; Ajustada: ocupa área do estreito superior; Relação entre a apresentação fetal com o Fixa: não é possível mobilização a ponto de referência na pelve materna. palpação; Insinuada: maior diâmetro da apresentação ultrapassa a área do estreito superior. Plano de De Lee: plano de referencia é o diâmetro biespinha isquiática, sendo considerado 0. Acima dessa linha são centímetros negativos (-1 a -5), abaixo dessa linha são centímetros positivos (+1 a +5). Planos de Hodge: menos usado, primeiro Os pontos de referência da pelve materna plano do promontório a borda superior do são: púbis, segundo plano da borda inferior do 1 pube; púbis a 2 vertebra sacral, terceiro plano entre 2 eminências ileopectíneas, as espinhas, quarto plano entre a ponta do 3 extremidade do diâmetro cóccix com a tuberosidade isquiática. transverso, 4 articulação sacro-iliaca; 5 sacro NOMENCLATURA OBSTÉTRICA DIAGNÓSTICO DA APRESENTAÇÃO E DA POSIÇÃO DO FETO Utiliza-se letras para explicar as variações das posições fetais. Exames para identificar a posição do feto: A primeira letra, refere-se ao feto, ex: OEA. palpação abdominal, toque vaginal, ausculta, O significa que o feto apresenta-se de forma USG, TC e RNM. occipital, palpando-se o lambda. E significa Palpação abdominal: MANOBRA DE que a posição do dorso do feto, em relação ao LEOPOLD-ZWEIFEL. Dividida em quatro abdome materno encontra-se a esquerda. A tempos. significa que o feto está em anteriormente a Primeiro tempo: palpação com as coluna vertebral materna. duas mãos do fundo do útero, MDP, M: apresentação mento/face (queixo); consegue delimitar a situação e ter D: posição direita e P: posterior. uma noção da apresentação. Segundo tempo: deslizamento das mãos do fundo do útero para as extremidades, tentando sentir o dorso fetal, parte mais dura e contínua. Determina a posição. Terceiro tempo: palpação em região do estreito superior, para determinar o polo fetal, o que permite determinar a sua apresentação. Obs: Pube sempre anterior, quando se usa a Lembrando se a cabeça apresentar letra P, não precisa escrever anterior (A). A menor mobilidade, significa que a mesma coisa ocorre com o sacro (S), sempre mesma já está encaixada. posterior (P). Quarto tempo: examinar de frente Obs 2: mento posterior torna impossível a para os pés maternos, com as pontas flexão da cabeça e o trabalho de parto. dos dedos, avaliar a altura e apresentação. É mais bem avaliado pelo toque retal. Exame Vaginal: melhor na fase de dilatação do colo. Ausculta: estetoscópio de Pinnar ou Sonar Doppler, achar o dorso, a região de ausculta é contrária a essa região. BCF: 120-160 bpm. Linha de Ribermont, está entre uma linha da cicatriz umbilical a crista ilíaca e a linha da CU ao púbis. Obs 3: diâmetros