Educaçãoinclusiva
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Educaçãoinclusiva
1 INTRODUÇÃO
inclusão, até os tipos de deficiência e suas especificações, para poder então verificar
como está ocorrendo tal processo na realidade de uma escola.
Centrando-se nos aspectos ensino aprendizagem dos alunos portadores de
necessidades educativas especiais, cujo intuito é analisar tal processo em
comparação aos demais alunos, como também analisar a integração e a interação
destes, que implica em um processo de reciprocidade.
Acredita-se que o trabalho possa, mesmo que modestamente, contribuir para
a melhoria da proposta no trabalho pedagógico com o objetivo de atender as
necessidades educativas especiais, bem como reestruturar a política educacional e
conseqüentemente uma renovação nas instituições escolares. As informações a
serem trazidas ao longo da monografia foram obtidas através de pesquisas
bibliográficas, que abrangem os aspectos de inclusão dentro do processo ensino
aprendizagem, a fim de que a problemática se amenize qualitativa e
quantitativamente. É necessário viabilizar aos educandos portadores de
necessidades especiais, freqüentar e fazer parte do ensino regular.
Esta monografia destina-se a todos os profissionais de educação e também
aos demais interessados na problemática da inclusão, abrindo um leque de
inúmeras questões que podem ser refletidas, analisadas e aprofundadas, dentro dos
interesses e necessidades de outras realidades escolares.
Nesse sentido, foi elaborado o seguinte enunciado de problema:
Quais os pressupostos teóricos que justificam a inserção da criança portadora
de necessidades educativas especiais nas turmas “regulares”?
A partir deste questionamento, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a fim de
investigar desta forma, o processo ensino aprendizagem de alunos com
necessidades educativas especiais, inclusos na rede escolar de ensino.
Pois quando se trata de inclusão, é de extrema importância que o
envolvimento nesta causa, não seja somente dentro do processo de integração, mas
também no processo de aprendizagem abrangendo toda a sociedade, formando
parceria na construção de uma educação igualitária. Sendo assim, a educação
assume um papel mais amplo, que além de promover a socialização dos alunos será
a mediadora de conhecimentos, promovendo o acesso ao currículo daqueles que
apresentam necessidades educativas especiais.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) a expressão
“Necessidades Educativa Especial” pode ser utilizada para referir-se a crianças e
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pedagogo abrir espaços para que se disponibilizem recursos que façam frente aos
desafios, isto é, na direção da efetivação da aprendizagem.
Desta maneira, busca-se uma escola, para todos, que ofereça igualdade,
possibilidade do aluno portador de necessidades educativas especiais a aprender e
desenvolver suas potencialidades formando um cidadão que possa exercer seus
direitos como trabalhar, ter laser, estudar, enfim fazer parte do grupo social.
Muito se tem falado e escrito acerca da Inclusão. Vários fatores excluem do
grupo social as pessoas portadoras de necessidades especiais.
Ao se discutir o papel da Inclusão no ato educativo, necessita-se saber qual o
espaço que ele abrange dentro do processo ensino-aprendizagem, o quanto é
estimulado o trabalho pedagógico, como é diversificado e adaptado à maneira de
envolver o ato de aprender, respeitando suas limitações e valorizando o aluno
portador de necessidades educativas especiais, a fim de garantir a igualdade de
seus direitos e deveres.
A importância dos necessários esclarecimentos e conhecimentos e
conscientização em relação á inclusão evitará que as pessoas com necessidades
educativas especiais percam o espaço de terem acesso ás escolas comuns, e que
estas deverão integrá-las numa pedagogia centralizadas criança, capaz de atender a
essas necessidades educativas.
Algumas categorias de análise sobre o tema inclusão são de suma
importância para a elaboração desta monografia, das quais destacam-se:
2.1 CATEGORIAS
2.1.1 Deficiência Mental
[...] os graus de perda auditiva que uma criança poderá sofrer, é avaliada
pela intensidade em cada um dos ouvidos, em função das diversas
freqüências”. A intensidade do som é medida em decibéis (dB). A
freqüência refere-se à velocidade de violação de ondas sonoras, de graves
e agudos e é medida em Hertz (Hz). As freqüências mais importantes para
a compreensão da fala situam-se nas faixas médias de 500, 1000 e 2000
Hz
interação com o mundo. Para isso é preciso estabelecer códigos específicos, cujo
significado indique sim ou não, que é a base para um diálogo não verbal, até meios
mais sofisticados.
De acordo com o comprometimento da deficiência e a dificuldade encontrada
em realizar as tarefas que podem interferir no desempenho escolar, os materiais
escolares devem ser próprios e específicos para cada tipo de comportamento, de
modo que possibilitem criar condições para a aprendizagem.
Estes materiais adaptados relacionados com papéis, lápis, giz e pincel, tinta,
borracha, régua, apontador, compasso, tesoura além de um suporte próprio para
colocar a merenda escolar. Tudo isso para facilitar e incentivar o indivíduo,
proporcionando conforto e melhores condições de vida e de acervo ao currículo
escolar.
Muito cuidado deve-se ter em relação a este material utilizado por cada tipo
de deficiência, como a resistência, quantidade, forma, modalidade, tamanho e peso,
isso tudo deve ser adaptado para facilitar o uso e não complicá-lo ainda mais.
Neste contexto, os aspectos físicos da escola (sala de aula, banheiro...), os
equipamentos e mobiliários devem estar de acordo com o aluno para que se possam
atender as necessidades físicas do portador de deficiência. Entre eles, o aspecto
físico, a sala de aula e os banheiros, tudo adequado para a sua necessidade.
2.1.5 Autismo
A síndrome com o nome Down surgiu em 1866, quando o médico inglês Dr.
John Longdon Down , identificou e descreveu uma criança com deficiência mental.
Assim como John, alguns cientistas como o francês Seguin (1846) e o inglês
Duncan (1866) haviam notado características da mesma natureza em alguns de
seus pacientes.
O indivíduo portador da Síndrome de Down tem um pequeno cromossomo
extra, ao invés dos 46 esperados, observou-se que existia 47 cromossomos em
cada célula.
Este cromossomo extra no par 21 (trissomia 21) é o resultado de um acidente
genético que pode ocorrer independente de idade, raça ou classe social.
A Síndrome de Down pode ser por trissomia simples e outro por translocação
(pode ocorrer durante a formação das células reprodutivas que deram origem à
criança).
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2.1.8 Hiperatividade
O ser humano é aquilo que ele vive, a sua forma de vida depende de como os
outros seres em conjunto se organizam, este conjunto é chamado de sociedade.
Toda pessoa com necessidades especiais encontra barreiras na sociedade,
não são tratados igualmente como os demais, apesar de terem as necessidades
comuns de todos os seres humanos. De tudo que o portador de deficiência tem
direito na sociedade, como: lazer, esporte, vestuário, educação, moradia, transporte,
alimentação, deve ser acessível a este, para que possa alcançar uma qualidade de
vida igual ao de outras pessoas ditas normais.
Segundo Sassaki (1997, p.22), “[...] por volta dos anos 80, não se conhecia a
inclusão e sim a integração, ambas caminham para a mesma idéia, mas são
realmente diferentes na sua forma de organização.
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A ordem para se chegar a essa sociedade inclusiva não se deu por acaso, é
resultado de fatores e tendências irreversíveis. A trajetória, dentro das deficiências,
teve início com a exclusão social total, passando para o atendimento especializado
segregado e depois para a integração social.
Portanto, Sassaki (1997, p.41)conceitua a inclusão social:
Como processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus
sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e,
simultaneamente, estas preparam para assumir seus papéis na sociedade,
A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas,
ainda excluídas, e a sociedades buscam, em parceria, equacionar
problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidade
para todos.
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A ordem para se chegar a essa sociedade inclusiva não se deu por acaso, é
resultado de fatores e tendências irreversíveis. A trajetória, dentro das deficiências,
teve início com a exclusão social total, passando para o atendimento especializado
segregado e depois para a integração social.
Portanto, Sassaki conceitua a inclusão social:
Como processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus
sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e,
simultaneamente, estas preparam para assumir seus papéis na sociedade,
A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas,
ainda excluídas, e a sociedades buscam, em parceria, equacionar
problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidade
para todos. (1997, p.41).
Saber seu significado, pois, se todos falarem a mesma língua, o dizer correto,
não magoará e não prejudicará ninguém, do que utilizar palavras comuns e até
talvez, vulgares. Assim, todos terão os mesmos privilégios e entendimentos, não
importando que seja, normal ou deficiente, respeitando a todos.
O modelo de Deficiência Médica segundo a Cooperativa de vida,
Independente de Estocolmo (STIL) da Suécia, citada por Sassaki (1997, p.28),
afirma que: Uma das razões pelas quais a pessoa deficiente está exposta á
discriminação é que os diferentes são freqüentemente declarados doentes. Este
modelo médico da deficiência nos designa o papel desamparado e passivo de
pacientes, no qual são considerados dependentes do cuidado de outras pessoas,
incapazes de trabalhar, isento de deveres normais, levando vidas inúteis, como está
evidenciado na palavra ainda comum “inválido” (sem valor) em latim (STIL, 1990,
p.30).
Este pensamento era comum antigamente, nos dias atuais, em novos tempos
à realidade é diferente, quase que ao contrário, se toda sociedade acreditar no
potencial, valorizar e reconhecer a pessoa portadora de algum tipo de deficiência,
será efetivada seu conhecimento enquanto pessoa.
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Sendo que todo indivíduo, diferente ou não, possui direitos iguais a todos,
deveres, as obrigações também são iguais.
Os indivíduos portadores de deficiência devem fazer parte, sempre que
possível dos serviços gerais dentro do próprio país ou de outros países, desde que
seja acessível a sua deficiência. Não é necessário ser exclusivamente do governo,
mas em entidades públicas de diversos níveis, as organizações não governamentais
ou as empresas. Recebendo assim, oportunidades de trabalho e de formação
profissional com remuneração e não pensões de aposentadorias, pagas pelo
governo, isso só em último caso.
Para Sassaki (1997 p.41) “[...] é fundamental a equiparação de
oportunidades para todas as pessoas, incluindo as portadoras de deficiência, para
que possam ter acesso a todos os serviços, ambientes naturais, em busca de
realização de seus sonhos e objetivos “.
Portanto o ensino deve ser fornecido no sistema normal. O trabalho deve ser
proporcionado mediante o emprego aberto e a moradia facilitada, da mesma forma
que a população geral.
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4 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
A inclusão não se refere apenas aos alunos com deficiência, mas a todos, e
este é o desafio enfrentado por alunos, por educadores e pela escola, em
desenvolver e praticar um trabalho coletivo, sem fragmentação, para melhor atender
as diferentes necessidades dos alunos.
Para atingir o sucesso da inclusão as escolas devem transformar-se em
comunidades conscientes. Sergiovanini (1994) citado por Costa (2005, p. 3) ,
descreveu a importância da comunidade para o ensino.
5 ESCOLA INCLUSIVA
para tal. Não basta colocar o aluno com necessidades educativas especiais na rede
regular de ensino, quando esta não lhe oferece as condições básicas para a sua
permanência e acessibilidade, como rampas bom calçamento, dimensões das
portas, banheiros, sinalizações, etc, estes e vários outros aspectos físicos dificultam
bastante o êxito destas propostas, bem como a presença de um profissional como
facilitador do incluso para dar suporte ao processo.
Quanto à dimensão atitudinal, esta é responsável pela condução de
processos decisórios relativos à educação escolar de todos os alunos. Ainda hoje
muitos gestores e docentes, olham o aluno portador de necessidade educativas
especiais, com uma visão reducionista e mecanista e que por decisões superiores,
eles devem estar fisicamente incluídos na escola comum, por isso acham que
somente colocando-os no mesmo espaço, estarão atendendo as suas propostas de
inclusão, um erro, eles precisam estar também no espaço atitudinal.
Os próprios professores que atuam na educação especial, sentem-se
excluídos do processo pedagógico, não são solicitados para reuniões que
acontecem nas escolas e na Secretaria de Educação, persistentes ainda em separar
os professores da rede regular de ensino e os da Educação Especial, pois os do
ensino regular também não são solicitados a participar, passando por cima de uma
situação real que envolve não só o espaço escolar especial, e sim toda a sociedade.
Ambos precisam caminhar juntos, formando parcerias.
fracasso escolar. Se a sua inserção na classe regular não lhe garantir algum nível de
sucesso, mesmo que o que lhe seja cobrado seja diferente dos demais, ele se
tornará mais frustrado ainda e a sua situação escolar poderá ser a aversiva.
Na escola inclusiva, os professores precisam de todo o apoio para que
alcancem sucesso em suas atividades; todos os alunos são aceitos; e todos ajudam
e são ajudados. Consideram-se relevantes os três aspectos apontados acima
porque se tem a concepção de que para a criação de uma escola de qualidade para
todos – independente de o aluno ser ou não portador de necessidades educacionais
especiais – exige: que se dêem apoio e preparação ao professor, que todos
compreendam, aceitem e valorizem a diversidade e que todos contribuam de acordo
com as suas possibilidades.
As colocações anteriormente apresentadas sobre inclusão, educação
inclusiva e escola inclusiva explicitam que a inclusão escolar significa muito mais do
que a matrícula de portadores de necessidades educacionais especiais em escolas
regulares.
É uma possibilidade que se abre para o desenvolvimento e para o beneficio
de todos os alunos com e sem deficiência nas escolas regulares de ensino, trazendo
consigo um conjunto de fatores para que todos possam ser inseridos totalmente na
sociedade em todos os seus segmentos: trabalho, lazer, saúde, etc.
Para que haja a transformação das instituições de ensino em espaço de
inclusão, cada membro da comunidade escolar deve dar a sua contribuição. Assim,
se à escola cabe a responsabilidade de se adaptar às necessidades de cada aluno,
à comunidade, em especial à família, cabe participar ativamente desse processo.
Os alunos portadores ou não de necessidades educacionais especiais, por
sua vez, igualmente precisam contribuir, cada qual de acordo com suas
possibilidades.
A inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino
especializado ao aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão
revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior: o que recai sobre o fator
humano. Os recursos físicos e os meios materiais para efetivação de um processo
inclusivo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas
atitudes e formas de interação na escola, exigindo uma nova postura diante da
aceitação das diferenças individuais, da valorização de cada pessoa, da convivência
dentro da diversidade humana e da aprendizagem por meio da cooperação.
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[...] cabe à educação do futuro cuidar para que a espécie humana não
apague a idéia de diversidade e que a da diversidade não apague a da
unidade. Há uma unidade humana. Há uma diversidade humana. A unidade
não está apenas nos traços biológicos da espécie Homo sapiens. A
diversidade não está apenas nos traços psicológicos, culturais, sociais do
ser humano.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
tomar com esses alunos em todos os sentidos. Para isto necessita-se que a escola
seja inclusiva, onde haja um espaço para todos exigindo um sistema educacional
que reconheça e se preocupe para atender as diferenças individuais respeitando as
necessidades de todos os alunos, tanto físicas, psíquicas,emocional,econômica e
social. A escola deve portanto, incluir o aluno não somente na s classes regulares,
fisicamente isso seria integração, mas incluí-lo e integrá-lo junto aos demais no
processo das relações sociais e no processo de aprendizagem, promovendo uma
interação nas relações do indivíduo com o grupo social que esta inserido, bem como
uma interação adequada com o objeto de aprendizagem.
Logo uma necessidade constatada através desta pesquisa, quanto a inclusão
escolar em nível de integração, seria promover meios pedagógicos educacionais
para aproximar os alunos e melhorar a qualidade da relação interpessoal dentro e
fora da sala de aula. Trabalho este muito bem explorado no livro Inclusão Um Guia
Para Educadores.
Para que a inclusão escolar seja real o professor da classe regular deve
estar sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para “
mudar sal forma de ensinar e adaptar o que vai ensina ” para atender ás
necessidades de todos os alunos ,inclusive de alguns que tem maiores dificuldades.
Embora o tema não tenha sido, propriamente a formação de professores,
passamos muito tempo falando sobre isso, porque não se pode discutir sobre o
aluno especial sem discutir a formação do professor. Sob esse aspecto, considerou-
se que “estamos na situação de resolver reformar o avião em pleno vôo”,pois não se
pode fechar as escolas para reciclar os professores, mas “os alunos com deficiência
estão chegando hoje na sala regular,e a maioria esmagadora dos professores não
sabe o que fazer com eles”.
Os cursos ou programas de formação e capacitação docente ao mesmo
tempo em que precisam dar condições efetivas para que o professor trabalhe de
imediato com seus alunos, “não podem ser uma capacitação voltada apenas para
questões pontuais (tipo receita-de-bolo) e sim proporcionar aprofundamento teórico-
metodológicao” (que a maioria dos professores tanto do ensino regular quanto
especial, não tem)” que lhe permita se transformar em um professor que posso
refletir e re-significar sua pratica pedagógica pata atender á diversidade do seu
alunado”.
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Tendo sido que o professor tenha “tempo para planejar, analisar e pesquisar
sobre sua prática”. Porem, essa transformação do papel e atividade do professor só
pode ser alcançada com o envolvimento dos gestores ou lideranças tanto da própria
escola quanto do sistema escolar. E apoio das Secretarias de Educação tanto a
nível municipal ou estadual: “inclusão só acontece quando há suporte de recursos
materiais e humanos das Secretarias, seja municipal ou estadual” ainda relacionado
a este aspecto foi visto que para o sucesso de uma proposta de educação inclusiva
do aluno D.A é fator determinante um sistema de apoio para lidar com “ as
necessidades especiais não só do aluno, mas também do professor da classe
regular”. Este sistema de suporte deve estar disponível na própria escola com
profissionais capacitados em educação inclusiva. Considera-se este ponto de maior
relevância, pois para que haja aproveitamento de alunos com deficiência incluídos
em classes regulares precisamos formar novo tipo de educador. Como lembra
Bueno (1999), de um lado os professores do ensino regular não possuem preparo
mínimo para trabalhar com as crianças que apresentam deficiência evidentes, por
outro, grande parte dos professores do ensino especial tem pouco a contribuir com o
trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular, na medida em que tem calcado
e construído sua competência nas dificuldades especificas do alunado que atende.
Não é uma simples questão do professor de Educação Especial ditar ao
professor da classe regular como trabalha com esse aluno. Se não for desenvolvida
uma dinâmica de trabalho integrado, “(estaremos criando um sistema especial
dentro da escola regular, isto não é educação inclusiva). Por exemplo, o apoio
pedagógico individual aos alunos com deficiência auditiva em horários alternativos,
como mostrado em alguns relatos, não podem se tornar uma nova” sala de
recursos” que substitui a aprendizagem na sala regular, pois é justamente isso que
faliu o modelo de integração. Da mesma forma, o professor de apoio na sala de aula
não pode ser um professor particular para aquele aluno que explica a matéria para
ele, enquanto a professora regente dá aula para o resto da turma.
O trabalho integrado deve colaborar na formação de novos conceitos e
valores, onde o centro do interesse é o aluno.
A interação professor/aluno/turma, deve acontecer naturalmente com o
professor sempre voltado as necessidades individuais de cada ser, pois cada um é
único, sendo ou não PNE.
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7 BIBLIOGRAFIA
MONTOAN, Maria Tereza. Ensino a turma toda. As diferenças na escola. In: III
Congresso brasileiro sobre síndrome de Down. Inclusão, como cumprir este
dever. Curitiba: UFPR, 2000.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 1
2 PORTADOR DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS.........................................................7
2.1 CATEGORIAS.................................................................................................................................. 7
2.1.1 Deficiência Mental......................................................................................................................... 7
2.1.2. Deficiência Auditiva.................................................................................................................... 10
2.1.3 Deficiência visual......................................................................................................................... 12
2.1.4 Deficiência Física........................................................................................................................ 13
2.1.5 Autismo........................................................................................................................................ 14
2.1.6. Síndrome de Down..................................................................................................................... 15
2.1.7 Superdotação ou Portadores de Altas Habilidades.....................................................................16
2.1.8 Hiperatividade.............................................................................................................................. 17
3 CONCEITUANDO INTEGRAÇÃO E INTERAÇÃO...........................................................................20
3.1 INCLUSÃO SOCIAL...................................................................................................................... 21
3.2 DEFININDO OS CONCEITOS INCLUSIVOS.................................................................................25
3.2.1Autonomia, Independência, Empowerment (Emponderamento)..................................................27
3.2.2 Equiparação de Oportunidade..................................................................................................... 28
4 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO............................................................................................................ 30
4.1 LDB E CONSTITUIÇÃO FEDERAL............................................................................................... 30
4.2 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA................................................................................................ 31
4.3 RENOVAÇÃO DA ESCOLA......................................................................................................... 34
5 ESCOLA INCLUSIVA...................................................................................................................... 35
5.1 ESPAÇO ESCOLAR (FÍSICO E ATITUDINAL).............................................................................35
5.2 QUEM SÃO OS ATORES E AUTORES DESSE ESPAÇO ESCOLAR?......................................36
5.2.1 Fundamentos do Ensino Inclusivo............................................................................................... 37
5.3 O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA..........................................................37
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 42
7 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................. 46