Com Jesus No Barco

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Com Jesus no barco

Esta seria uma história engraçada e cômica, não fosse trágica a situação vivida pelos
discípulos de Jesus. Esta mesma história retrata com muita fidelidade e perfeição, a
maneira como nós encaramos as situações adversas que nos sobrevêm. Vamos juntos
considerar:
 
1. A situação vivida pelos discípulos

Eles estavam num barco com Jesus, em pleno mar, quando de repente, lhes
sobrevém uma terrível tempestade, da qual era impossível fugir.
Humanamente falando, estavam perdidos e iriam morrer afogados ou servir de
alimento para os peixes. Eles então entraram em pânico, ficaram desesperados
e amedrontados, pois não havia saída e certamente iriam perecer. Mas...
Esperem, Jesus estava lá!

Bastava pensar e lembrar quem estava com eles no barco, para não mais
temer. Se tivessem lembrado que com eles estava Jesus, o Filho de Deus, o
Messias prometido, o Salvador do mundo, aquele que foi enviado pelos pecados
da humanidade, que iria morrer... Mas, não afogado. Se os discípulos tivessem
lembrado de tudo quanto Ele havia falado e prometido. Se tivessem pensado
que jamais a missão de Jesus seria frustrada ou impedida por causa de uma
tragédia, descansariam seguros. Poderia o Salvador do mundo morrer afogado
ou ser comido por peixes? Isto só não era razão suficiente para não mais
temer?

Pensar que enquanto Jesus estiver no barco acabaria tudo bem, que enquanto
estivessem com Ele estariam seguros, mesmo não sabendo o que iria
acontecer, ou o que Jesus iria fazer, uma coisa seria certa, afogados não iriam
morrer. Bastava se agarrar a Ele e deixar a tempestade vir... Mas, ao invés
desta atitude de fé e confiança nas palavras e na pessoa de Jesus, eles só
viram a circunstância e, assim, temeram, temeram muito. Mas em todo caso,
depois de passarem aperto por sua pouca fé e falta de confiança, ainda foram
capazes de tomar uma decisão acertada: recorreram a Jesus.

Em tom de desespero e crítica disseram: “Como pode o Senhor dormir


tranqüilo?” Acorda Senhor, perecemos! E o Senhor Jesus demonstra a Sua
autoridade. Sob uma ordem Sua, fez-se grande bonança. Ele então, aproveita a
ocasião para deixar-lhes uma lição. Jesus deixou os discípulos aprender que Ele
está no controle de todas as coisas.

O medo e o pavor dos discípulos se transformou em temor a Deus. Que forma


difícil de aprender a confiar em Jesus, não é mesmo? Em seu espanto eles
exclamaram: “Que homem é este?”

Não é de rir e de se admirar com a pergunta? Será que eles não sabiam? Ora...
Este é Jesus. Mas se você riu deles e os criticou, reflita:

2. A Nossa situação

Devemos aplicar a nós esta história. O pequeno barco representa a nossa frágil
vida. O mar representa tudo aquilo que nos rodeia, o mundo que nos cerca do
qual não temos como escapar, pois estamos nele. A tempestade representa os
problemas da vida, as circunstâncias adversas que nos sobrevêm em nosso dia
a dia. E o discípulo: sou eu.

Obviamente, a primeira coisa a ser feita é certificar-se de que Jesus está no


barco, em minha vida. Se não estiver, a situação é realmente desesperadora,
não haverá saída, não haverá a quem recorrer, e certamente você vai perecer.
Então este primeiro passo é absolutamente essencial. Não viva sem ter a
certeza de que Jesus está com você, e em você.

Se Ele estiver, o que eu preciso fazer é me lembrar de Sua Palavra, de Suas


promessas e de Sua pessoa sempre presente. Ele diz: “Eis que estou convosco
todos os dias”, “não andeis ansiosos”, “Deus cuida de vós”.

É preciso fé, muita fé. Esta foi a lição que Jesus deixou e que precisamos
aprender, se não queremos afundar, nem sermos derrotados pela tempestade.
Lembre-se, no mar, sempre haverá tempestades. Em nossa vida, não faltarão
os problemas, as dificuldade e tribulações, mas o barco não precisa afundar.

3. Nós podemos estar em uma destas situações

a. Não ter Jesus no barco, e por isso não exercer nenhuma fé,
conseqüentemente é estar condenado ao fracasso.

b. Ter Jesus no barco, mas viver sofrendo atormentado, ansioso e com medo
em meio aos temporais, por falta de fé.

c. Ter Jesus no barco, confiar plenamente na Sua Pessoa e na Sua palavra,


descansando na certeza de que Ele jamais falhará, jamais abandonará, e assim
viver a vida que Ele tem para mim, vida intensa e segura, verdadeira e
vitoriosa.

É vital certificar-me em qual destas situações estou, qual delas é a ideal para
eu estar, e procurar transferir-me para ela. Precisamos nos certificar, não
podemos nos arriscar a viver sem a absoluta certeza de que Jesus está no meu
barco, na minha vida.

Então, se pouca fé é uma atitude irracional e condenável por demonstrar


desconfiança na pessoa e palavra de Jesus, que atribuição dar aos que não têm
nenhuma fé? Em último caso, é melhor uma pequena fé do que a ausência
completa dela. Mas o ideal ao discípulo de Jesus, é viver cheio de fé, porém,
repito, em último caso, ainda é preferível ter Jesus no barco e no momento do
desespero poder recorrer a Ele mesmo tendo uma pequena fé, e assim
experimentar os seus milagres, do que não ter nenhuma fé, não ter a quem
recorrer, e assim perecer.

Não deixe para conhecer Seu Senhor na tempestade, conheça-O antes e,


assim, estarás capacitado a enfrentar a tempestade por saber quem está com
você. Conhecê-Lo em meio à tempestade é bastante doloroso.

É importante sempre lembrar que, se Cristo está no barco, não há por que
temer a tempestade. Agarre-se a Ele, clame a Ele: “Senhor, estou perecendo”,
certamente, seremos repreendidos, mas certamente seremos também
atendidos.

Que privilégio amado, poder servir a um Deus poderoso, que desconhece o


impossível, que até as ondas e o mar lhe obedecem, que cuida de nós, que nos
anima e conforta. Portanto não temas. Crê somente, pois se creres, verás a
glória de Deus. Aleluia!!!!!

Pr. Jair Souza Leal, colaborador do Portal Lagoinha.com


jairsouzaleal@ig.com.br

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