Man Tec ST6000 Port Rev00 08 08
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C ap
a
Bomba de Infusão de Seringa ST6000
Manual Técnico
Introdução
A bomba de infusão Samtronic é um produto desenvolvido dentro da mais avançada
tecnologia médico-hospitalar*. Este equipamento se destina à infusão de agentes
terapêuticos líquidos e funciona impulsionando o êmbolo de uma seringa descartável
de maneira controlada e programável.
Desenvolvida dentro das mais rígidas normas vigentes, a bomba de seringa
SAMTRONIC cumpre os requisitos normativos exigidos pela EN 60601-1, EN 60601-
24 e todas as correlatas da IEC**.
Possui menus interativos que permitem uma melhor interação entre o usuário e o
equipamento, o que proporciona um melhor aproveitamento de suas funções,
adaptando-se a todas as necessidades, graças a sua funcionabilidade e a seu
elaborado sistema de segurança.
A bomba de infusão Samtronic é fornecida com um cabo de ligação para rede
elétrica, um dispositivo de fixação à haste de soro e um manual do usuário. Caso seu
equipamento não disponha de um destes itens, entre em contato imediatamente com
a Samtronic Ind. e Com. Ltda no fone 55 (11) 2244-7750.
! ATENÇÃO:
1. Este equipamento somente deve ser utilizado por profissional da saúde devidamente
treinado pela fábrica ou por seu representante autorizado;
2. Recomendamos ler atenciosamente este manual antes de colocar o equipamento em
funcionamento pela primeira vez.
Índice
Capa........................................................................................................................ 1
Introdução ............................................................................................................... 2
Índice....................................................................................................................... 3
Procedimentos Iniciais ............................................................................................ 4
Conhecendo Melhor a Bomba de Seringa .............................................................. 6
Diagrama de Blocos.............................................................................................. 6
Características Técnicas ......................................................................................... 7
Processador: .................................................................................................... 7
Leds: ................................................................................................................ 7
Conjunto Mecânico: ......................................................................................... 8
Êmbolo:............................................................................................................ 8
Sujeitador:........................................................................................................ 8
Engate:............................................................................................................. 8
Carregador de Bateria:..................................................................................... 8
Detecção de rede elétrica e bateria: ................................................................ 9
Filtro e Fonte: ................................................................................................... 9
Setup – (Configuração) ........................................................................................... 9
Calibração das Seringas *CUSTOM*.................................................................. 13
Ensaios de Segurança Elétrica ............................................................................. 19
Calibração da Vazão ............................................................................................. 25
Valores Não-Conformes................................................................................. 29
Emissão dos Laudos de Calibração............................................................... 30
Rastreabilidade .............................................................................................. 31
Procedimentos Iniciais
da
Diagrama de Blocos
Características Técnicas
Processador:
Displays:
Localizado na parte inferior do equipamento encontra-se 4 displays de 7 segmentos, que
fornecem uma visualização da vazão da infusão em andamento a longa distância, esses
displays são acionados pelo driver. Para que a programação e operação sejam amigáveis,
um display de LCD com 4 linhas e 16 colunas é utilizado, os dados para visualização são
recebidos diretamente do processador.
Leds:
3 leds SMD bicolor e 3 leds SMD simples integrados no teclado de membrana evidenciam
infusão em andamento, alarmes, rede elétrica conectada, operação em bateria e bateria
baixa.
Conjunto Mecânico:
O conjunto mecânico é formado por um motor de passo bipolar de 7,5 graus, engrenagem e
uma placa para detecção de movimento das engrenagens. O motor de passo é acionado por
um CI. Os resistores e capacitores fornecem as temporizações necessárias para
desligamento das bobinas após atingirem os níveis de corrente esperados, de modo que não
ocorra desperdício de energia por aquecimento. O sistema com uma placa com CI do tipo
efeito Hall detectando o campo magnético de um imã que gira na engrenagem. O sinal
gerado é monitorado pelo processador, que aguarda a geração de pulso de acordo com a
velocidade de infusão, caso este não ocorra, é gerado um alarme.
Êmbolo:
Além de empurrar a seringa para gerar a infusão, engloba um sistema eletrônico de detecção
de pressão de oclusão e detecção de seringa instalada, ambas as detecções são feitas por
um semicondutor “Strain Gage”.
Sujeitador:
Fixa a seringa e detecta seu volume verificando a altura por meio um imã preso no eixo do
sujeitador.
Engate:
O conjunto da mecânica é monitorado por uma chave do tipo com contato momentâneo, que
impede que a infusão seja iniciada sem que o sistema esteja engatado.
Carregador de Bateria:
Localizado na placa base, o circuito de carga entra em ação sempre que a rede elétrica é
conectada ao equipamento, e é desligado ao fim da carga por uma variação negativa da
tensão da bateria (característica das baterias quando chegam ao fim da carga).
O desligamento se efetua também por ausência da bateria ou com bateria em curto. A
manutenção da carga em ambos os casos é feita com uma corrente de manutenção
chamada corrente de “trickle”.
O monitoramento das tensões que indicam rede elétrica conectada, bateria ok, baixa e crítica
são feitos diretamente através de um A/D interno do processador.
Filtro e Fonte:
Setup – (Configuração)
Acessando o Setup
A ST6000 é dotada de um setup para verificação e/ou calibração dos seguintes
parâmetros:
- Calibração do sensor de pressão;
- Calibração da seringa CUSTOM (5ml, 10ml, 20ml e 50/60ml);
- Nível de carga da bateria;
- Manutenção do sensor de travamento (rotação);
- Seleção de idioma.
-
- Para realizar alterações no menu “Calibrações” é necessário digitar a senha de
acesso: 0162. Esta senha não pode ser modificada;
Material necessário:
- Seringa de calibração (figura 06);
- Limitador do acionador do êmbolo (figura 07).
Procedimento:
6. Girar a base do sensor de pressão, no sentido horário, até acrescentar 200 a 250 sobre o
valor atual (figuras 12 e 13);
Obs: O valor atual estará com uma variação de +/- 0020 (Ex: o valor de 0537 estava variando
entre 0537 e 0557). O ideal é pressionar a tecla “ENTER” no valor mínimo.
Este é um dos itens a que o técnico deve dar maior atenção e possuir o maior
domínio. A calibração da vazão da bomba de seringa para a utilização de uma seringa
customizada pode ser realizada por meio da medição do volume bombeado ou da massa em
um intervalo de tempo conhecido, ou ainda, usando-se um analisador de bomba de infusão.
Para calibração dos pulsos da seringa customizada o usuário deve entrar nos
respectivos endereços do setup:
Este sensor não permite calibração: ou está em perfeitas condições de operação, ou não. Se o
mesmo não estiver em perfeitas condições de uso, será necessária a troca de todo o sistema
de identificador de seringa (placa eletrônica + sujeitador mecânico). Para verificação do correto
funcionamento deste sensor seguir os procedimentos:
Material Necessário
- Cálibre para seringas 05 ml, 10 ml, 20 ml e 50 ml (figura 16);
Procedimento
4. Retira-se então o cálibre do sujeitador (sem desligar a bomba) e instala-se o lado de maior
diâmetro do cálibre no sujeitador (ver figuras 21 e 22);
3. Após isso, realize o ajuste do nível de carga através do potenciômetro TRM2 (figura 23),
ajuste o potenciômetro até que o valor “Bateria” fique na faixa de 3455 mV (figura 24);
Potenciômetro de ajuste
Figura 23 – Potenciômetro de ajuste (placa principal) Figura 24 – Endereço com ajuste em +/- 3455 mV
6. Inicie a infusão e com um cronômetro verifique se a bomba está gerando um beep sonoro
a cada segundo. Se durante 4 segundos a bomba gerou 4 beep’s, o sensor de travamento
está funcionando de acordo com o esperado. Se com esta programação a bomba não
gerar um beep a cada segundo, o sensor de travamento está com algum tipo de problema.
Neste caso a causa do problema pode ser a placa do sensor de travamento ou o conjunto
mecânico;
Escolha do Idioma
A bomba ST6000 inicialmente está com o idioma Inglês, este endereço é utilizado para alterar
o idioma da mesma. Para escolha do idioma siga o procedimento abaixo:
2. No endereço 0008 selecione o idioma desejado através das teclas “cima” e “baixo”;
A bomba de seringa ST 6000 está classificada segundo a norma NBR IEC 60601-1 e NBR IEC
60601-2-24 como sendo:
- Tipo de proteção contra choque elétrico: Equipamento de Classe I ( ) – é o equipamento
cuja proteção contra choque elétrico é o aterramento;
- Grau de proteção contra choque elétrico: Parte Aplicada de Tipo CF ( ) – é o
equipamento que fornece a maior proteção ao paciente. Este grau de proteção é obtido
aumentando-se a isolação entre o terra e as partes aterradas, limitando a corrente que flui,
ou pode fluir para o paciente.
! IMPORTANTE! Estes testes devem ser realizados após qualquer abertura do gabinete.
Realizando os Ensaios:
1) Rigidez Dielétrica
Materiais Necessários
Para a realização dos Ensaios de Segurança elétrica são necessários 2 equipamentos:
- Aplicador de Tensão Hi-Pot: destinado à realização do ensaio de rigidez dielétrica;
- Analisador de Segurança Elétrica: destinado a realização dos ensaios de resistência do
aterramento e corrente de fuga.
! Nota: A NBR IEC 60601-1 fornece esquemas para a criação de gigas de testes, no entanto
a criação e funcionabilidade destas gigas são bastante complexas, sendo praticamente
inviável usar tais recursos em escala. Estão disponíveis no mercado analisadores de
segurança elétrica de diversos fabricantes, que conforme a disponibilidade local de venda e
assistência pós venda, devem ser adquiridos para uso não só na bomba de seringa, mas para
uso em TODOS os equipamentos eletromédicos.
Procedimento:
Valores Não-Conformes
Se a bomba de infusão não passar no teste, isto é houver uma fuga de corrente pela aplicação
da alta tensão, verificar onde está a falha na isolação do equipamento e providenciar a
contenção da fuga de corrente. Na grande maioria dos casos, isto ocorre em soldas e junções
onde o termo-contrátil não está isolando adequadamente. Pode ocorrer também em
componentes e no transformador. A análise visual é a melhor forma de verificação de onde
ocorre o problema. Uma “sala escura” pode auxiliar na visualização da fuga da corrente.
Materiais Necessários:
Procedimento:
Valores Não-Conformes
Caso alguma das medidas de corrente de fuga evidenciar um valor não-conforme, será
necessário avaliar tecnicamente a causa do aumento da corrente de fuga.
Calibração da Vazão
Este é um dos itens a que o técnico deve dar maior atenção e possuir o maior domínio. A
verificação da vazão da bomba de seringa pode ser realizada por meio da medição do volume
bombeado ou da massa em um intervalo de tempo conhecido ou, ainda, usando-se um analisador de
bomba de infusão.
Para verificar a calibração do equipamento, realize UM dos ensaios descritos a seguir:
Material Necessário:
- Um extensor: Utilize sempre um extensor novo;
- Uma proveta graduada calibrada com capacidade volumétrica de 25 a 100 ml;
- Água para injeção;
- Um cronômetro calibrado;
- Condições ambientais recomendadas: Temperatura entre 20oC a 25oC, Umidade
Relativa mínima de 50%.
Procedimento:
1. Montar o extensor no equipamento conforme instruções contidas no “Manual do
Usuário”, e preenche-lo com a água para injeção;
2. Programar a bomba de seringa para uma vazão de 5 ml/h e um volume de 20 ml
(por exemplo). A norma EN 60601-2-24 recomenda que os testes sejam realizados
nesta vazão. A saída do extensor deve ser colocada na proveta, de modo que todo
o líquido infundido pela bomba seja coletado pela proveta. Ver figura 02.
Proveta
Bomba de
infusão
! IMPORTANTE! :
Material Necessário:
Procedimento:
Montagem na balança
Bomba de infusão
3. Zerar a balança;
4. Iniciar a infusão para o Becker e disparar o cronômetro para a contagem do
tempo;
5. Ao final da infusão, parar a contagem do cronômetro e cessar completamente a
infusão (pois ao final desta, o equipamento entra em KVO). Anotar os valores de
tempo e a massa entregue pela bomba na balança;
6. Calcular a vazão usando a seguinte fórmula:
! IMPORTANTE! :
Material Necessário:
Procedimento
Valores Não-Conformes
Rastreabilidade