Conceito de Fisiologia Vegetal
Conceito de Fisiologia Vegetal
Conceito de Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
DONDO
2022
Avelina Daniel Moni Soromona
Aziza Alberto Simango
Fátima Omar
Isabel Damião Francisco
Raquel Gaspar Manuel
Rosa Chimoio
Docente:
Elvis Mawoze
DONDO
2022
Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
2.1.fisiologia vegetal...............................................................................................................5
2.1.1.Objecto de estudo...........................................................................................................5
2.1.2.Ramos............................................................................................................................5
2.3.Metabolismo.....................................................................................................................9
2.3.1.Tipos de metabolismo..................................................................................................10
2.3.2.Metabolismo primário..............................................................................................10
2.3.3.Metabolismo secundário..............................................................................................11
2.4.Pigmentos fotossintéticos................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas........................................................................................................16
1.Introdução
O presente trabalho visa debruçar um assunto inerente a fisiologia vegetal no que diz respeito
ao conceito, ramos, objecto de estudo. Ao mesmo tempo objectiva-se buscar compreender o
envolvimento dos grandes cientistas e o seu contributo para a disciplina e o que descobriram.
No entanto buscar-se-á explicitações que ilustrem o processo da energia emitida pelo sol,
descrevendo assim a quantidade de energia que as plantas absorvem e propriedades da luz
solar. No diz que respeito ao metabolismo, descrever-se-á os tipos e classificar-se-á os
organismos de acordo com o seu metabolismo. No mesmo contexto abordaremos ainda sobre
os pigmentos fotossintéticos e espectro da luz visível.
As plantas são organismos eucarióticos, multicelulares e não móveis. As paredes celulares da
planta são compostas por celulose e são autotróficas. As plantas apresentam alteração de
geração e têm uma fase diploide e haploide distinta.
A fisiologia vegetal é o estudo dos processos e da actividade funcional que ocorre nas plantas.
É o estudo dos processos vitais das plantas. A fisiologia vegetal é o estudo do modo de vida
da planta que inclui aspectos da vida das plantas, sua sobrevivência, actividades metabólicas,
relações hídricas, nutrição mineral, desenvolvimento, movimento, irritabilidade, organização,
crescimento e processos de transporte.
4
2.FISIOLOGIA DO METABOLISMO E ENERGIA
2.1.fisiologia vegetal
De maneira simplista, a fisiologia vegetal é o ramo da botânica que trata dos
fenómenos vitais que ocorrem nas plantas, ou seja, como funcionam os vegetais. Mais
especificamente, ela estuda os processos e funções do vegetal, bem como as respostas das
plantas às variações do meio ambiente (solo, clima e outras espécies vegetais e animais).
Entende-se por processo qualquer sequência natural e contínua de acontecimentos que possa
ser observada nas plantas.
2.1.1.Objecto de estudo
A Fisiologia vegetal estuda os Fenómenos vitais que ocorrem nas plantas, ou seja, como
funcionam os vegetais.
2.1.2.Ramos
Na fisiologia vegetal debruça-se sobre o estudo de vários processos e temas fundamentais tais
como:
Fotossíntese
Respiração celular
Nutrição vegetal
Hormônio vegetal
Tropismos
Nastismos
5
Fotoperiodismo
Fotomorfogénese
Ritmos circadianos
Fisiologia do stress
Germinação de sementes
Dormência
Função dos estomas e transpiração (relações hídricas)
Fonte: (MAESTRI, M. ET AL. (1995)
6
"Em 1804, Nicholas de Saussure chegou à conclusão de que a água também tinha
importante participação nesse processo de produção de substâncias pelas plantas e
demonstrou também que na presença de luz as plantas absorviam gás carbónico e liberavam
oxigénio, sendo que no escuro ocorria o inverso.
7
Figura 1 – Espectro solar. A curva acima representa a irradiância por unidade de comprimento de onda. FONTE:
Ciência Hoje.
2.2.1.Quantidade de energia absorvida
Apenas 5% da energia solar que alcança a Terra pode ser convertida em carboidratos
através da fotossíntese foliar. Isso é devido ao fato de que a maioria da fracção da luz
incidente ser de onda muito curta ou muito longa para ser absorvida pelos pigmentos
fotossintéticos. Além disso, a energia luminosa absorvida é perdida na forma de calor; usada
em processos bioquímicos para promover a fixação do CO2 ou ainda ser usada no
metabolismo geral da folha.
Das radiações que chegam à Terra, 44% se situam na região das radiações visíveis que
são utilizadas na fotossíntese. A radiação solar atinge seu máximo no verão (dezembro-
janeiro) e seu mínimo no inverno (junho-julho). Durante o dia, a intensidade máxima de
radiação solar ocorre na proximidade do meio-dia.
Figura 2
Fonte: TAIZ; ZEIGER (2009).
2.3.Metabolismo
O conjunto de reacções químicas que ocorrem constantemente nas células designa-se
por metabolismo. O metabolismo fisiológico é indispensável para a degradação e síntese de
compostos químicos fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do organismo
(animal e vegetal).
A presença de enzimas específicas é indispensável para o decurso das reacções
químicas, de forma a garantir o processo catalítico das mesmas e as vias metabólicas,
constituídas por uma série de reacções químicas, em que o produto final de uma reacção serve
de reagente à seguinte (Moyna e Menéndez, 2001). Os produtos intermediários formados
nessas reacções são reencaminhados para outras vias metabólicas, estabelecendo-se uma rede
de reacções químicas que ativam e inibem a actividade ou expressão de genes que, por sua
vez, codificam as enzimas responsáveis pela manutenção dessas vias, no sentido de obter a
síntese de metabolitos primários (Figura 4) (De Sousa, 2010).
Figura: 3
9
Vias metabólicas com possibilidade de competição pelo intermediário e regulação via feedback ou pelo controlo
da expressão genética (Adaptado de Moyna e Menéndez, 2001).
2.3.1.Tipos de metabolismo
2.3.2.Metabolismo primário
Todos os seres vivos, animais e vegetais, possuem um metabolismo geral comum
designado metabolismo primário. O metabolismo primário tem como objectivo a síntese de
compostos essenciais para a sobrevivência das espécies (De Sousa, 2010; Santos, 2001).
Ao metabolismo primário das plantas estão associados todos os processos
fotossintéticos que originam a formação de ácidos carboxílicos do ciclo de Krebs, -
aminoácidos, hidratos de carbono, ácido gordos, proteínas e ácidos nucléicos, todos
envolvidos nos processos vitais da planta (Figura 5) (Schaaf et al., 1995).
11
Figura:5
2.3.4.Classificação dos organismos de acordo com o seu metabolismo
No metabolismo primário encontramos o envolvimento dos compostos
imprescindíveis ao desenvolvimento do vegetal, como as proteínas, os ácidos graxos, os
polissacarídeos e a clorofila. Os metabólitos secundários podem ou não estar presentes ou nos
vegetais dependendo das variáveis ecológicas.
No metabolismo secundários os compostos orgânicos que não estão diretamente
envolvidos nos processos de crescimento, desenvolvimento e reprodução dos organismos.
12
Figura: 6
2.4.Pigmentos fotossintéticos
A presença de diferentes tipos de pigmentos nas células fotossintetizantes permite que
eles aproveitem a energia luminosa ao longo, praticamente, de toda a região da luz visível (do
azul ao vermelho). Além disso, as clorofilas são capazes de absorver eficientemente dois
comprimentos de onda distintos: um mais energético – a luz azul – e outro menos energético –
a luz vermelha.
Os pigmentos envolvidos na fotossíntese são as clorofilas a e b, os carotenóides e as
ficobilinas. A clorofila b, os carotenóides e as ficobilinas constituem os chamados pigmentos
acessórios. Conforme se verá mais adiante, a energia absorvida pelos pigmentos é transferida
para os sítios bem definidos, localizados sobre as membranas tilacóide, os chamados centros
de reação.Há dois centros de reação, um absorvendo em 680nm, e outro em 700nm, os quais
interagem entre si através de transportadores de elétrons. É a partir da molécula de clorofila
que absorve em 680nm, que os elétrons oriundos da água são transferidos para a cadeia
transportadora de elétrons da fotossíntese.
13
intervalo é chamado de região do espectro fotossinteticamente ativa (PAR-photosynthetically
active region), sendo a região que contem maior quantidade de energia. A luz de comprimento
de onda mais curto que 400 nm compõem a parte ultravioleta do espectro e luz com
comprimento de onda mais longo que 700nm é chamado infravermelha que normalmente é
percebida como calor.Do total de radiação chega até as plantas, 50% consiste de radiação
fotossinteticamente ativa (PAR). A atmosfera terrestre, por meio do ozônio, impede que parte
da radiação ultravioleta que é deletéria para grande parte dos seres vivos atinja a superfície
terrestre. A radiação longa (infravermelha) é absorvida pelo vapor d’água e CO2 à medida
que ela atravessa a atmosfera servindo para a manutenção das propriedades térmicas da Terra.
Figura 5. Espectro de absorção dos pigmentos fotossintéticos (Fonte: Buchanan, 2000 com modificações).
14
Conclusão
Em gesto de fecho, é importante realçar que a Fisiologia vegetal é área da biologia botânica que
estuda as funções internas das plantas. Nela, analisamos os processos de manutenção da vida
dos vegetais, como a Fotossíntese Respiração, Transpiração, Nutrição, Tropismo, Hormônios,
Germinação, Ritmo Circadiano Nastismos, Fotoperiodismo e Fotomorfogênese.
Cada área citada da Fisiologia Vegetal é importante para um setor da sociedade. A
Fitoquímica por exemplo ajuda nos estudos e desenvolvimentos de medicamentos, a
15
Fitopatologia busca o controle das doenças para garantir a produção de alimentos, e assim por
diante.
Portanto, esses estudos nos fazem saber lidar com os vegetais, que são a principal fonte de
alimento de toda a cadeia alimentar, e que tem outras aplicações importantes na
economia como fibras e também ornamentos.
Apenas 5% da energia solar que alcança a Terra pode ser convertida em carboidratos
através da fotossíntese foliar. Isso é devido ao fato de que a maioria da fracção da luz
incidente ser de onda muito curta ou muito longa para ser absorvida pelos pigmentos
fotossintéticos. Além disso, a energia luminosa absorvida é perdida na forma de calor; usada
em processos bioquímicos para promover a fixação do CO2 ou ainda ser usada no
metabolismo geral da folha.
Das radiações que chegam à Terra, 44% se situam na região das radiações visíveis que
são utilizadas na fotossíntese. A radiação solar atinge seu máximo no verão (dezembro-
janeiro) e seu mínimo no inverno (junho-julho). Durante o dia, a intensidade máxima de
radiação solar ocorre na proximidade do meio-dia.
Referências Bibliográficas
1. CASTRO, P. R. et al. (2005). Manual de fisiologia vegetal: teoria e prática. Piracicaba:
Agronômica Ceres.
2. DE SOUZA, M. A. A. (2010). Essencial e avaliação do metabolismo de Mentha arvensis
L. sob diferentes condições de cultivo. Tese submetida como requisito parcial para
obtenção do grau de Doutor em Química, no Programa de Pós Graduação em Química,
Área de Concentração em Química Agrária. Seropédica, R J.: Instituto de Ciências Exatas.
16
3. MAESTRI, M. ET AL. (1995) Fisiologia Vegetal - Exercícios Práticos. Caderno
Didático n. 20. Editora UFV.
4. MAFFEI, M. E. et. al. (2011). Plant Volatiles: Production, Function and Pharmacology.
Natural Product Reports, 28 (8), pp. 1359-1380.
5. OKADA, T. et. al. (2010). Metabolomics of Medicinal Plants: the Importance of
Multivariate Analysis of Analytical Chemistry Data. Current Computer-Aided Drug
Design, 6 (3), pp. 179-196.
6. RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. Biology of Plants. 5th ed., Worth
Publishers, Inc., New York, USA, 791p. AUTORES DIVERSOS: Annual Review of
Plant Physiology. Publicação anual que teve seu primeiro volume publicado em 1950
e em 1988 (vol. 39) passou a denominar-se de Annual Review of Plant Physiology and
Plant Molecular Biology. Ann. Ver., Inc. (ed.), Palo Alto, California, USA.
7. SCHAAF, J. et. al. (1995). Primary metabolism in plant defense. Plant Physiol., 108, pp.
949-960.
17